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SEGURANÇA NOS TRABALHOS Á QUENTE

INTRODUÇÃO

 Todo profissional envolvido nos trabalhos á quente deve


estar consciente das atividades que precisa desempenhar
como um todo e, também, conhecer os riscos decorrentes
da utilização dos equipamentos manuseados para a
execução dessas atividades.
 É indispensável, ainda, que esse profissional se preocupe
em adotar medidas de saúde e segurança capazes de
minimizar acidentes, e que vão permitir o desempenho de
seu trabalho de forma segura e eficaz.
ACIDENTE DE TRABALHO

CONCEITO:

“Acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício da


função, a serviço da empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional, causando perda ou redução
permanente ou temporária da capacidade de trabalho ou
ate mesmo a morte”.
ACIDENTE DE TRABALHO

CONCEITO PREVENCIONISTA:

“ São todas as ocorrências indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam,


ou tem potencial para causar ferimentos em alguém ou algum tipo de perda à
empresa ou ambos ao mesmo tempo “.
CLASSIFICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO

PELA CAUSA DO ACIDENTE:

Falha humana (Ato Inseguro / Fator pessoal de insegurança)


Falha ambiental (Condição insegura)
Condições da natureza
Doenças Ocupacionais (Doenças profissionais e doenças do
Trabalho)
CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

 ATOS INSEGUROS
relacionados com FALHAS HUMANAS

 CONDIÇÕES INSEGURAS

relacionadas COM AS CONDIÇÕES DE TRABALHO


CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

 Para o empregado
 Para o empregador
 Para o governo
 Para o meio ambiente
RESPONSABILIDADES NO ACIDENTE DE TRABALHO

RESPONSABILIDADES
RESPONSABILIDADES

CÓDIGO CIVIL
Art.159 – Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligencia ou imprudência,
violar os direitos ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil:


III. O patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.
RESPONSABILIDADES:

CÓDIGO PENAL
Art.121 – MATAR ALGUEM: pena de 6(seis) a 20(vinte) anos de reclusão.
§ 4o - No homicídio culposo, a pena e aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de
regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, não
procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante.
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a pena e de 3 (três) meses a 1(um) ano
de detenção, se de fato não constituir crime mais grave. Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT)
RESPONSABILIDADES

PENALIDADES TRABALHISTAS

 Para o empregador – a falta do EPI (artigo 166 da CLT), resulta em multa, embargo e/ou interdição da
empresa.

 Para o empregado: O Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o empregado
infrator, que na reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme artigo 482, da CLT – Falta
grave. (Art.158 da CLT, alínea “b” do item 1.8 da NR-01 da Portaria 3214 de 08.06.78, no item 1.8.1:
constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado quanto ao uso do EPI fornecido pelo empregador.)
O QUE É TRABALHO A QUENTE?

É qualquer operação que envolva


o uso de chama aberta ou produza
calor, faísca ou fagulha, capaz de
causar a ignição de combustíveis,
podendo resultar em incêndio e/ou
explosão.
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE RISCO
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE
RISCOS

Principais riscos de trabalho á quente


• Incêndio
• Explosão
• Lesões: queimaduras, ferimentos, envenenamentos
 
Riscos Adicionais:
• Altura
• Espaço Confinado
ANALISE PRELIMINAR DE RISCO
APR - ANALISE PRELIMINAR DE RISCO
PT – PERMISSÃO DE TRABALHO
LIMITE INFERIOR E SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE
LIMITE INFERIOR E SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO,


REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL

34.5 Trabalho a Quente


34.5.1 Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades
de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar
fontes de ignição tais como aquecimento, centelha ou chama.

 34.5.1.1 As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as


específicas, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao
trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a
esse fim.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
Medidas de Ordem Geral
 
34.5.2 Inspeção Preliminar
34.5.2.1 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a
assegurar que:
a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis,
inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho
a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado, conforme item 4 do Anexo I. (alterada
pela Portaria MTE n.º 1.897, de 09 de dezembro de 2013)
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.3 Proteção contra Incêndio


34.5.3.1 Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas de proteção contra incêndio nos locais onde
se realizam trabalhos a quente:
a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios;
b) instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o
contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na
circulação de pessoas;
c) manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado conforme
tipo e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes;
d) inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de incêndio.
 
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.4 Controle de fumos e contaminantes


34.5.4.1 Para o controle de fumos e contaminantes
decorrentes dos trabalhos a quente devem ser
implementadas as seguintes medidas:
a) limpar adequadamente a superfície e remover os
produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer
operação;
b) providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases,
vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os
trabalhos a quente.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.4.2 Sempre que ocorrer mudança nas condições


ambientais estabelecidas as atividades devem ser
interrompidas, avaliando-se as condições ambientais e
adotando-se as medidas necessárias para adequar a
renovação de ar.

34.5.4.3 Quando a composição do revestimento da peça


ou dos gases liberados no processo de solda/aquecimento
não for conhecida, deve ser utilizado equipamento
autônomo de proteção respiratória ou proteção
respiratória de adução por linha de ar comprimido, de
acordo com o previsto no Programa de Proteção
Respiratória - PPR.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.5 Utilização de gases


34.5.5.1 Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas as seguintes medidas:
a) utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante;
b) seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos -
FISPQ;
c) usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado. 34.5.5.2 É proibida
a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão. 34.5.5.3 No caso de equipamento
de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações da
mangueira e do maçarico.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.5.4 Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas:


a) a inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar a ausência de vazamentos e o seu
perfeito estado de funcionamento;
b) manutenção com a periodicidade estabelecida no procedimento da empresa, conforme
especificações técnicas do fabricante/fornecedor.

34.5.5.5 Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector, em conformidade
com as especificações técnicas do fornecedor/fabricante.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.5.6 Os cilindros de gás devem ser:


a) mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de
produtos inflamáveis;
b) instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente;
c) transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados,
devidamente fixados, evitando-se colisões;
d) quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de
válvulas (capacete rosqueado).
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.5.7 É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes confinados.


34.5.5.8 Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos
maçaricos e dos distribuidores de gases.
34.5.5.9 Ao término do serviço, as mangueiras de alimentação devem ser desconectadas.
34.5.5.10 Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem ser mantidos fora dos
espaços confinados.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.6 Equipamentos elétricos


34.5.6.1 Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser aterrados a um ponto seguro de
aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante.
34.5.6.2 Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a
isolação em perfeito estado.
34.5.6.3 Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação
trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada.
34.5.6.4 Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas.
 
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
Medidas Específicas
34.5.7 Devem ser empregadas técnicas de APR
para:
a) determinar as medidas de controle;
b) definir o raio de abrangência;
c) sinalizar e isolar a área;
d) avaliar a necessidade de vigilância especial
contra incêndios (observador) e de sistema de
alarme;
e) outras providências, sempre que necessário.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

34.5.8 Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve ser inspecionado, e o resultado da inspeção ser
registrado na Permissão de Trabalho.
34.5.9 As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar projeção de fagulhas,
combustão ou interferência em outras atividades.
34.5.10 Quando definido na APR, o observador deve permanecer no local, em contato permanente com as
frentes de trabalho, até a conclusão do serviço.
34.5.10.1 O observador deve receber treinamento ministrado por trabalhador capacitado em prevenção e
combate a incêndio, com conteúdo programático e carga horária mínima conforme o item 1 do Anexo I desta
Norma.
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO.

18.11. Operações de soldagem e corte a quente.

18.11.1. As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores
qualificados. (118.199-8 / I2).

18.11.2. Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou
materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos fumos
originados no processo de solda e corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos. (118.200-5 / I4)
ESTUDO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

18.11.3. O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada,
a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador. (118.201-3 / I4)

18.11.4. Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz
para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo
incombustível. (118.202-1 / I2). Ex. Mantas térmicas.
 
OXICORTE
DEFINIÇÃO E APLICAÇÃO DO  PROCESSO

O OFC (Oxyfuel Gas Cutting) é um processo de corte térmico que utiliza um jato de oxigênio puro para oxidar o metal
de base e remover a mistura de óxidos, no estado líquido, e do material de base da região de corte. O processo é usado
basicamente para ligas de ferro, principalmente para o corte de aços carbono e de baixa liga, podendo ser usado,
também, para ligas de titânio
OXICORTE
Características do gás
- Como combustível geralmente é utilizado o gás Acetileno (C2H2), por fornecer alta temperatura em
região bem definida.
- Devido a utilização desse gás, este processo também é conhecido como soldagem oxiacetilênica.

O acetileno não existe livre na atmosfera, pois tem que ser


fabricado.
É gerado através de um composto químico conhecido como
carbureto de cálcio.
Ele reage com a água para produzir o acetileno.
OXICORTE
O acetileno não existe livre na atmosfera, pois tem que ser fabricado.
É gerado através de um composto químico conhecido como carbureto de cálcio.
Ele reage com a água para produzir o acetileno.
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
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OXICORTE
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OXICORTE
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OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
OXICORTE
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
TODAS AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS QUE POSSAM IMPRIMIR ALGUM
TIPO DE RISCO FÍSICO PARA O TRABALHADOR DEVEM SER CUMPRIDAS
COM O AUXÍLIO DE EPIS – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
O USO DO EPI CORRETO LEVA EM CONTA O AMBIENTE DE TRABALHO,
POIS CADA UM OBEDECE A DETERMINADAS FINALIDADES DE PROTEÇÃO.
EPI – o que é?

Segundo a NR 06:

6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1 - Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele


composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
A IMPORTÂNCIA DO EPI
O EPI É IMPORTANTE PARA PROTEGER OS PROFISSIONAIS INDIVIDUALMENTE,
REDUZINDO QUALQUER TIPO DE AMEAÇA OU RISCO PARA O TRABALHADOR.
A IMPORTÂNCIA DO EPI 

 O uso adequado e responsável do EPI evita


grandes transtornos para o trabalhador e, também,
para a empresa, além de garantir que as atividades
sejam desempenhadas com mais segurança e
eficiência.
LESGILAÇÃO SOBRE EPIS
O USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO É DETERMINADO POR UMA NORMA REGULAMENTADO NR06, QUE
ESTABELECE QUE OS EPIS SEJAM FORNECIDOS DE FORMA GRATUITA AO TRABALHADOR PARA O DESEMPENHO DE
SUAS FUNÇÕES DENTRO DA EMPRESA.
É OBRIGAÇÃO DOS SUPERVISORES E DA EMPRESA GARANTIR QUE OS PROFISSIONAIS FAÇAM O USO ADEQUADO
DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. OS EPIS DEVEM SER UTILIZADOS DURANTE TODO O
EXPEDIENTE DE TRABALHO, SEGUINDO TODAS AS DETERMINAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO
TIPOS DE EPIS

 Proteção da Cabeça: Capacete de Segurança, Capuz e Balaclava;


 Proteção dos Olhos e Face: Óculos de Segurança, Protetor Facial e Máscara de Solda;
 Proteção Auditiva: Protetor Auditivo (ou Auricular); 
 Proteção Respiratória: Respiradores, motorizados ou não motorizados, Máscaras Respiratórias;
 Proteção do Tronco: Vestimentas, Coletes;
 Proteção dos Membros Superiores: Luvas de Segurança, Mangas, Braçadeiras, Dedeiras;
 Proteção dos Membros Inferiores: Calçado de Segurança, Meia, Perneira, Calça;
 Proteção do Corpo Inteiro: Macacão, Vestimenta de Corpo Inteiro;
 Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível: Cinturão de Segurança com Dispositivo Trava-quedas,
Cinturão de Segurança com Talabarte. 
Equipamento de Proteção Individual - EPI

  Os equipamentos de proteção individual devem ser mantidos em boas condições de uso e precisam ter
um Certificado de Aprovação do órgão competente para garantir que estão em conformidade com as
determinações do Ministério do Trabalho.
 Empregados e empregadores devem compreender a importância do uso de equipamentos de proteção
no dia a dia da empresa.
Obriga-se o empregador, quanto ao EPI:

 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


 Fornecer ao empregado somente o EPI aprovado pelo MTA e de empresas
cadastradas no DNSST/MTA;
 Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
 Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.
Obriga-se o empregado, quanto ao EPI:
 
 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para o uso.
EPIS´S PARA TRABALHO COM OXICORTE
EPIS´S PARA TRABALHO COM OXICORTE
RISCOS NOS TRABALHOS A QUENTE
 Inalação de fumos e gases perigosos

 Ruídos

 Exposição a vibrações

 Exposição a ruídos

 Choque elétrico

 Incêndio ou explosão

 Exposição a campos eletromagnéticos de cabos


de alimentação e equipamento de solda 

 Lesões: queimaduras, ferimentos


RADIAÇÕES
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
GASES E FUMOS METÁLICOS

Fumos são partículas sólidas que tem


origem nos consumíveis de soldagem, no
metal base e qualquer camada protetora
presente no metal base.
 
Gases podem ser usados para proteger o
metal de solda líquido ou serem produzidos
durante a soldagem pelo efeito da radiação do
arco elétrico sobre o meio ambiente.
 
GASES E FUMOS METÁLICOS
Quais são os riscos para a saúde?

Existem riscos para a saúde associados aos diferentes processos de solda e aos materiais
soldados. Doenças sérias relacionadas com a exposição a vários tipos de fumos de solda incluem as
seguintes:
 Câncer de pulmão
 Asma
 Ulcerações nas narinas
 Ulcerações na pele (denominadas "ulcerações crômicas”)
 Alergias e dermatite alérgica por contato
 Problemas de fertilidade e reprodução
GASES E FUMOS METÁLICOS

Como Evitar a super exposição


 
 Sempre utilizar os EPI´s
 Trabalhar em locais com boa ventilação sem
prejudicar a soldagem;
 Ventilar forçadamente ambientes confinados;
 Usar máscaras de proteção para fumos;
 Posicionar-se de maneira a não inalar os fumos;
 Utilizar exaustores.
GASES E FUMOS METÁLICOS
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Precauções – Antes do trabalho

 1. Este trabalho pode ser feito de modo mais seguro?


Todas as alternativas ao trabalho a quente devem ser consideradas. Se não puder ser evitado, deve-se
optar por tipos de trabalho a quente menos perigosos (por exemplo, sopradores térmicos ao invés de
maçaricos, Métodos de remoção mecânica, como alicates hidráulicos; Junções mecânicas, tais como
encaixes, flanges parafusados ou junções adesivas; Corte com serra tico-tico ao invés de serra
circular).
2. O trabalho pode ser movido e realizado em uma área de manutenção ou outra área
designada?
3. O trabalho a quente é permitido nesta área?
4. Os Operadores são devidamente treinados para o trabalho a quente?
5. Os sistemas de proteção contra incêndio estarão em funcionamento durante e depois do
trabalho?
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

  • Certificar-se de que os sprinklers, hidrantes e extintores disponíveis na área estão em pleno


funcionamento;

• Detectores de fumaça/calor e sistemas automáticos de proteção que forem desativados para evitar
acionamento acidental durante o trabalho devem seguir um procedimento formal de desativação para
garantir sua reativação imediata após o término dos trabalhos;

• O equipamento a ser usado no trabalho deve estar em boas condições e providos de todos os
dispositivos de segurança necessários (fixação de cilindros, válvulas anti retrocesso de chama, cabos
e fontes em boas condições, etc.);
MEDIDAS DE CONTROLE NO LOCAL DE TRABALHO

 
• Inspeção Preliminar
• Controle de materiais combustíveis e
inflamáveis
• Proteção Física
• Atividades no entorno
• Sinalização e Isolamento do Local de Trabalho;
• Inspeção Posterior para controle de fontes de
ignição
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• Num raio de 11 metros (em caso de trabalho em altura, o


Autorizador pode aumentar esta distância para até 15 m) do trabalho
a quente:
 Pisos limpos e livres de graxa, óleo, pós e demais detritos
combustíveis. Pisos combustíveis umedecidos ou cobertos por
mantas incombustíveis;
 Retirar estocagem, equipamento e outros materiais combustíveis
deste raio. Se não puderem ser removidos, cobrir com mantas
protetoras incombustíveis ou painéis metálicos;
 Fechar aberturas nos pisos e paredes com mantas protetoras
incombustíveis ou painéis metálicos, para evitar a dispersão de
fagulhas;
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• Eliminar atmosferas explosivas ou não autorizar o


trabalho a quente;
• Desativar equipamentos transportadores com potencial
para carregar fagulhas para outros locais;
• Se possível, realizar o trabalho em períodos de
inatividade da empresa;
• Limpar ou drenar vasos de pressão, tubulação ou
equipamento antes do trabalho;
• Em tubos, estruturas ou outras partes de metal em
contato com materiais combustíveis, garantir que não haja
ignição devido ao calor transmitido por condução;
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• No trabalho em paredes, partições,


coberturas ou telhados, certificar-se de que:
 A construção não é combustível e não
tem revestimento ou recheio
combustível;
 Materiais combustíveis que estejam do
outro lado da superfície de trabalho
foram afastados;
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Em espaços confinados ou dentro de


equipamentos: o Seguir procedimentos de
entrada em espaços confinados e/ou
lockout-tagout para evitar acionamento
acidental de equipamentos;
 Remover materiais combustíveis; purgar
líquidos e gases inflamáveis;
 Checar a atmosfera com detector de
gases
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Observação – Durante o trabalho
O Observador deverá acompanhar o trabalho a
quente, incluindo pausas e intervalos para almoço. Deverá
estar munido de um extintor de incêndio, estar ciente de
como acionar o alarme e ficar atento quanto a fagulhas
que se projetem em direção a áreas de risco. Se as
condições de trabalho se tornarem inseguras, o
Observador pode interromper o trabalho e cassar a
permissão. Se julgar necessário, o Autorizador pode
designar mais de um Observador, para cobrir áreas
expostas acima ou abaixo do nível onde ocorre o trabalho
a quente.

 
RENOVAÇÃO DO AR (VENTILAÇÃO E EXAUTÃO)
Durante o processos de trabalho a quente, podem ser liberados fumos contaminantes.
Essas partículas são aspiradas pelo trabalhador durante a respiração e pode, entre outros danos,  se alojar no pulmão
trazendo diversos riscos à saúde.

Para evitar esse dano, além do uso da máscara, outro item importante são os equipamentos que renovam o ar para
eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente. 
RENOVAÇÃO DO AR (VENTILAÇÃO E EXAUTÃO)
Os exaustores são responsáveis por sugar  essas partículas, evitando assim que ela entre em contato com meio
ambiente.

Já os ventiladores garantem um ambiente mais agradável, são responsáveis por controlar os níveis de temperatura
e umidade do ar em ambientes fechados.
EPC’S - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Para proteger as pessoas ao redor e o ambiente de radiações e respingos, é utilizado biombos de


material não inflamável, ou cortinas próprias para essa ultilização
PREVENÇÃO DE INCENDIOS E EXPLOSÕES

Os Incêndios ou explosões podem ser provocados por:

 Efeito direto das chamas ou dos arcos elétricos


 Por condução térmica
 Fagulhas
PREVENÇÃO DE INCENDIOS E EXPLOSÕES

Medidas preventivas para prevenção de incêndio:

Antes do trabalho
• Avaliar se existem materiais combustíveis na área.
• Verificar se o trabalho pode ser realizado em um lugar mais seguro.
• Livrar área de materiais combustíveis
• Proteger os materiais combustíveis que não puderem ser retirados:
• Cobrir com materiais incombustíveis e maus condutores de calor todas as aberturas, frestas e buracos existentes no
chão, paredes ou teto, num raio de 12 m.
• Evitar a condução do calor através de tubulações e outros elementos metálicos onde será executado o trabalho
• Evitar que possíveis chamas secundárias provoque a ignição de materiais combustíveis e propaguem o fogo através de
passagens estreitas.
• Antes de utilizar o equipamento de trabalho, comprovar suas condições de manutenção e funcionamento.
Vedar todas as aberturas nos pisos, paredes, frestas e espaços existentes nas máquinas e equipamentos, para evitar o
acumulo de fagulhas ou o deslocamentos delas para outros ambientes com riscos de incêndio
• Manter no local meios adequados para extinção de incêndios (mínimo um extintor de pó ABC e uma linha de
mangueiras com água até o esguicho).
TEORIA DO FOGO

DEFINIÇÃO DE FOGO

Fogo é um processo químico de transformação, também chamado de combustão. Podemos


defini-lo, ainda como, o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido
à combustão de matérias diversos.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos essenciais:

Combustível: material consumido pelo fogo;


Comburente (oxigênio): elemento que combina com o combustível para que o fogo ocorra;
Calor: energia necessária para iniciar o fogo;
Reação em cadeia: é o processo químico que permite a continuidade da combustão.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

CLASSIFICAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS

 SÓLIDOS

Possuem forma definida e, para ocorrer a queima desse material, é necessário que suas
moléculas passem da forma sólida para gasosa em um processo conhecido como pirólise.
Queimam em superfície e profundidade.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

CLASSIFICAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS

 LÍQUIDOS

Assumem a forma do recipiente em que estão contidos. Classificados em inflamáveis (PF


<70ºC) e combustíveis (PF>70ºC). Queimam em superfície.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

CLASSIFICAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS

 GASOSOS

Não possuem forma nenhuma e tem a propriedade de se expandir indefinidamente.


A queima pode ocorrer na forma de explosão em concentrações ideais.
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE FULGOR é a temperatura mínima na qual o combustível


desprende vapores que se inflamam em contato com uma chama, porém
sem continuidade.
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE COMBUSTÃO é a temperatura mínima na qual o


combustível desprende vapores que se inflamam em contato com uma
chama, mantendo-se a combustão.
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE IGNIÇÃO é a temperatura mínima para o combustível


inflamar-se sem chama direta, bastando o calor e a presença de
oxigênio.
FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO
CONDUÇÃO

Transmissão de calor através de um corpo para outro em contato direto.


FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO

IRRADIAÇÃO

Ondas caloríficas que atingem os objetos próximos, aquecendo-os.


FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO
CONVECÇÃO

Movimentação de massas gasosas aquecidas, para cima e horizontalmente nos andares.


CLASSES DE INCÊNDIOS

Incêndio Classe “A”


Incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, como papel,
madeira, pano, borracha.
É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por
queimar razão do seu volume, isto é, a queima se dá na superfície
e profundidade.
CLASSES DE INCÊNDIOS

Incêndio Classe “B”

Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis.


É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície
exposta e não em profundidade. Tais como: álcool, gasolina, diesel,
dentre outros.
CLASSES DE INCÊNDIOS

Incêndio Classe “C”

Incêndio envolvendo equipamentos energizados, tais como: televisores,


rádios, microcomputadores, dentre outros. É caracterizado pelo risco de
vida que oferece.
CLASSES DE INCÊNDIOS

Incêndio Classe “D”


Incêndio envolvendo queima de materiais pirofóricos, como: Magnésio,
Titânio, etc.
RESUMINDO:

CLASSES DE INCENDIO
PREVENÇÃO DE INCENDIO

A prevenção de incêndios consiste em um conjunto de medidas com o objetivo de limitar a


probabilidade de que um incêndio se inicie.
PREVENÇÃO DE INCENDIO

Os objetivos da prevenção de incêndios são:

 A garantia da segurança à vida das pessoas que se encontrarem no interior de um edifício,


quando da ocorrência de um incêndio;

 A prevenção da conflagração e propagação do incêndio, envolvendo todo o edifício;

 A proteção do conteúdo e a estrutura do edifício;

 Minimizar os danos materiais de um incêndio.


PREVENÇÃO DE INCENDIO

Esses objetivos são alcançados através das seguintes ações:

Controle da natureza e da quantidade de materiais combustíveis constituintes e contidos no edifício;

Dimensionamento da compartimentação interna, do distanciamento entre edifícios e da resistência ao


fogo dos elementos de compartimentação;

Dimensionamento da proteção e de resistência ao fogo da estrutura do edifício;

Dimensionamento de sistemas de detecção e alarme de incêndio e/ou de sistemas de chuveiros


automáticos de extinção de incêndio e/ou equipamentos manuais para combate;
PREVENÇÃO DE INCENDIO

Dimensionamento das rotas de escape e dos dispositivos para controle do movimento da fumaça.

Controle das fontes de ignição e riscos de incêndio;

Acesso para os equipamentos de combate a incêndio;

Treinamento de pessoal habilitado a combater um princípio de incêndio e coordenar o abandono seguro da


população de um edifício;

Gerenciamento e manutenção dos sistemas de proteção contra incêndio instalado;

Controle dos danos ao meio ambiente decorrente de um incêndio.


MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

 RESFRIAMENTO
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

 ABAFAMENTO
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

 RETIRADA DE MATERIAL
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

 QUEBRA DA REAÇÃO
COMBATE Á INCENDIO COM EXTINTORES
Portáteis e Carretas

São aparelhos destinados a combater princípios


de incêndios, bastando uma única pessoa para
sua operação.
EXTINTORES PORTÁTEIS
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA:

Combate princípios de incêndios de classe A. Extingue o fogo


por resfriamento, não dever ser usado em aparelhos elétricos
energizados.
EXTINTORES PORTÁTEIS

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO:

Pode ser usado em incêndios de classe A, B e C, é mais


indicado para equipamentos elétricos energizados.
EXTINTORES PORTÁTEIS
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO:

Pó Químico Pressurizado: pode haver perda de carga


devido a petrificação do pó.
Pó Químico Especial: usado para incêndios em classe D.
EXTINTORES PORTÁTEIS
EXTINTORES DE AGENTE ÚMIDO CLASSE K:

Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de


Acetato de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é descarregada
com um jato tipo neblina (pulverização) como em um sistema fixo. O fogo é
extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). É
dotado de um aplicador, que permite ao operador estar á uma distância
segura da superfície em chamas, e não espalha o óleo quente ou gordura.
EXTINTORES PORTÁTEIS
Agente extintor Agente extintor Agente extintor
10 litros de água Bicarbonato de sódio/potássio Gás Carbônico
Estearatos (anti-higroscópio)
Tempo de descarga Tempo de descarga
60 a 70 segundos Tempo de descarga 10 a 22 segundos
8 a 22 segundos
Alcance do jato Temperatura
9 a 11 metros Alcance do jato -70º C
4 a 8 metros
Alcance do jato
1,5 metros

Agente extintor Agente extintor


Espuma Mecânica Pó ABC
Tempo de descarga Tempo de descarga
58 a 60 segundos 8 a 15 segundos
Alcance do jato
5 a 7 metros

127
COMBATE A INCÊNDIO
Combate á incêndio com extintores
EXTINTORES – MANUSEIO E OPERAÇÃO

1. Identifique a Classe de Incêndio


2. Verifique o Extintor

3. Rompa a Trava 4. Aponte para a Base do


Fogo

5. Aperte o Gatilho 6. Varredura

129
FISPQ
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

A Ficha fornece informação sobre diversos aspectos dos produtos químicos, quanto à segurança,
saúde, proteção e meio ambiente.

Para cada produto há uma ficha de informação bastante detalhada, com as seguintes informações:
•Identificação do produto;
•Medidas de segurança;
•Riscos ao fogo;
•Propriedades fisico-químicas;
•Informações ecotoxicológicas;
•Dados gerais.

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