América Latina:

Aspectos Humanos
Prof. Stéfanie Sorrá

Amanhecer na Guatemal
 América Latina: Aspectos Socioeconômicos
Destaques: Argentina,
México e Brasil
Características
76 Economia de base primária
Porto Rico

Guiana
Suriname
Guiana Francesa INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA – SÉC. XX
Equador Brasil
POPULAÇÃO – AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA
México O Brasil é o maior produtor mundial de
cana-de-açúcar, soja, café, laranja,
guaraná, açaí e castanha do Pará;
Melhores IDHs Chile INTENSO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
Chile 0,851 SOFRE PROBLEMAS EM RELAÇÃO À INTEGRAÇÃO POIS:
Argentina 0,845 Miscigenada
Uruguai 0,817 ( A GRANDE DIFERENÇA ECONÔMICA ATRAPALHA)
Peru 0,777 Argentina
Colômbia 0,767 *Agricultura
Brasil 0,765
*Mineração
*Pecuária Mercosul
População

México Peru Argentina

• Grande diversidade em vários aspectos culturais, étnicos e
econômicos.
• Formada por 48 unidades políticas, entre países independentes e
países que detêm territórios sob seus domínios. Na América do Sul,
por exemplo, há possessões europeias, são elas: a Guiana Francesa,
território localizado no nordeste da América do Sul e as Ilhas
Malvinas, situadas no extremo sul do subcontinente, próxima ao
território da Argentina.
• População, em 2018, era de mais de 635 milhões de habitantes,
concentrados basicamente em dois países:
 América Latina: população absoluta de países selecionados (2018)

Posição País / Continente População absoluta

5º Brasil ( América do Sul) 210. 867. 954

10º México (América do Norte) 130. 759 .074

29º Colômbia (América do Sul) 49 .464. 683

31º Argentina (América do Sul) 44 .688 .864

131º Panamá (América Central) 4 162 618

• América Central:
É bem povoada, com 115
hab./km² e El Salvador, com
309 hab./km² na extensão
territorial (Barbados, com 666
hab./km² 283 hab./km² em
média.
• América do Sul:
Tem apenas 28 hab./km²,
sendo, portanto, a parte menos
povoada da América Latina.
Essa população está distribuída
de forma muito irregular,
formando manchas de alta
concentração, cercadas por
grandes áreas menos povoadas.
CRESCIMENTO VEGETATIVO
• O crescimento vegetativo na América Latina é elevado em
apenas três países, que apresentam taxas superiores a
2% ao ano. Nos demais, as taxas são baixas, com taxas de
fertilidade abaixo da reposição populacional, o que indica
que a população está entrando na terceira fase de
transição demográfica, quando o número de jovens
começa a diminuir e a parcela de idosos, a aumentar.
Crescimento vegetativo da América Latina
( 2018)
Grupo País Taxa
Acima de 2% Ilhas Virgens Britânicas 2,25
ao ano Ilhas Turks e Caicos 2,16
Ilhas Cayman 2,01

Abaixo de 0% Trinidad e Tobago -0,20

ao ano Cuba -0,29
Porto Rico -1,74
Localização de
alguns deles
Motivos pela baixa no Crescimento
Vegetativo desses países:
• México – A rápida urbanização do país foi acompanhada por uma razoável
melhoria das condições de vida, o que determinou a queda das taxas de
natalidade e mortalidade, reduzindo o crescimento vegetativo.
• América Central - Rápida urbanização; ampliação e melhoria dos meios de
informação e uso de contraceptivos; generalização da educação escolar básica;
turismo crescente, com alterações dos modos de vida tradicionais; e integração
das mulheres no mercado de trabalho.
• América do Sul – Também houve uma queda do crescimento vegetativo por
causa da urbanização e da elevação da renda na região, embora não ocorra em
todos os países da mesma forma ou na mesma velocidade. Vale acrescentar,
porém, que em nenhum país o crescimento é elevado, sendo o maior o da
Bolívia.
AS ESTRUTURAS DE POPULAÇÃO
• A rápida queda das taxas de natalidade e de
mortalidade, em quase todos os países da América
Latina, tem provocado grandes mudanças na estrutura
de suas populações, reduzindo o contingente de jovens e
elevando a parcela de idosos. México: Pirâmide etária (2000 – 2050)
 • O que ocorre no México, se repete em todo o território da América
latina.

População do Brasil 2021 - PopulationPyramid.net

 Disparidades
• Observando as duas
pirâmides, percebemos
claramente a diferença
entre esses países.
• A Bolívia ainda apresenta
sua base da pirâmide
bastante larga, indicando
uma grande parcela de
população jovem, ao
contrário do Uruguai.

Capital: La Paz Capital: Montevidéu

• Outra importante estrutura social a ser analisada é a da População
Economicamente Ativa (PEA). No México, a força de trabalho saltou
de cerca de 42 milhões de trabalhadores, em 2005, para 54 milhões,
em 2017 (43% da população absoluta).
• Sua atual distribuição setorial indica a crescente urbanização e
industrialização pela qual o país passa.

México: distribuição da PEA por setor (2017)

Primário 13,4%
Secundário 24,1%
Terciário 61,9%
• Graças à aceleração econômica criada com a entrada do país no Nafta
(North Free Trade Agreement – Acordo de Livre-Comércio do Norte),
a taxa de desemprego é uma das menores da sua história.

• Na América Central, existem as mais variadas formas de distribuição

da mão de obra. Observando apenas os casos mais extremos,
encontramos países que têm muitos trabalhadores no campo e outros
com elevadas parcelas da PEA no setor terciário.
• Alguns países e possessões da América Central são classificados
como paraísos fiscais, a exemplo das Ilhas Cayman, com grande
infraestrutura no setor financeiro e na prestação de serviços.
• Esses espaços são muitas vezes criticados por facilitar a formação de
empresas-fantasmas e a lavagem internacional de dinheiro, em
parte proveniente de atividades como tráfico de drogas e de armas,
crimes financeiros e corrupção estatal.
A FORMAÇÃO ÉTNICA
• A América Latina apresenta uma grande diversidade étnica originada
pela miscigenação entre os povos indígenas, que aqui viviam, os
colonizadores e imigrantes europeus e os africanos escravizados.
• Tanto o México como a América central, tem em sua composição
étnica, uma grande porcentagem de mestiços, fruto da grande vinda
de colonizadores europeus e em seguida de escravos trazidos da
África para trabalhar nas plantations na américa Central
principalmente como ( Haiti (95% de negros), Jamaica (92 % de
negros) e Cuba (27% de miscigenados e 9% de negros).