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UNIVERSIDADE DE INTEGRAÇÃO LATINO AMERICANA – UNILA

ARQUITETURA E URBANISMO

2º PERÍODO

CLAUDIA OCHOA

MARIZETE FABIANA DOS SANTOS

DESIGUALDADE SOCIAL E ÉTNICO-RACIAL NA AMÉRICA LATINA

FOZ DO IGUAÇU

2024
DESIGUALDADE SOCIAL E ÉTNICO-RACIAL NA AMÉRICA LATINA

Apesar dos avanços econômicos e sociais registrados nos primeiros anos deste século, a
América Latina continua a ser caracterizada como "a região mais desigual do mundo",
conforme destacado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe
(CEPAL) em várias ocasiões.

O relatório da CEPAL, intitulado "Panorama Social", ressalta que a desigualdade na


região vai além da distribuição de renda, abrangendo também a estrutura da propriedade
de ativos físicos e financeiros, considerada um fator crucial para a perpetuação dessa
disparidade.

Joseph Stiglitz, laureado com o Prêmio Nobel de Economia, atribui as raízes dessa
desigualdade ao passado colonial, destacando a exploração pelos colonizadores e a
distribuição desigual de terras como elementos que contribuíram para a desigualdade
entre famílias extremamente ricas e pobres. Essas disparidades persistem e dificultam o
desenvolvimento equitativo na região.

Stiglitz também aponta que economias baseadas em recursos naturais, como as da


América Latina, tendem a ser marcadas pela desigualdade, devido à disputa pela renda
desses recursos. No entanto, países como Noruega e Austrália, também ricos em
recursos naturais, conseguiram evitar os problemas de desigualdade enfrentados pela
América Latina.

O relatório da CEPAL destaca a condição étnico-racial como outro fator significativo de


desigualdade na região, com 130 milhões de afrodescendentes vivendo na América
Latina, concentrados principalmente no Brasil e Cuba. A falta de acesso adequado aos
cuidados de saúde para afrodescendentes contribui para taxas elevadas de mortalidade
materna e doenças prevalentes.

Apesar de esforços para combater o racismo, os afrodescendentes enfrentam


desigualdades em todas as áreas de desenvolvimento, incluindo altas taxas de
mortalidade infantil e materna, desemprego e rendimentos mais baixos no trabalho.
Mulheres latino-americanas dedicam mais tempo ao trabalho do que homens e
enfrentam desigualdades de gênero.

A pobreza entre povos indígenas é significativamente maior do que na população não


indígena ou negra, com taxas de pobreza e extrema pobreza bem acima da média.

No México, a maioria da população indígena vive em situação de pobreza, com altas


taxas de abandono escolar e baixa inserção no mercado de trabalho formal.

Os especialistas enfatizam a necessidade de instituições mais eficientes para gerenciar


receitas e impulsionar o desenvolvimento, uma lacuna evidente na América Latina.

Falta isso, Claus:


Após a conclusão, excluir essa caixa de texto
Na segunda parte, os discentes deverão apresentar que alternativas
entende como melhores opções para tentar superar essas
problemáticas. Ou seja, na primeira parte, o texto deve ser
embasado em pesquisas e leituras, na segunda parte cada discente
deve apresentar suas ideias e proposições pessoais para a questão.
O texto deve ser enviado em .pdf por esta aba de tarefas, não deve
ser enviado por e-mail ou whats app.
Referencias Bibliográficas

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51406474

https://www.paho.org/pt/noticias/3-12-2021-pessoas-afrodescendentes-nos-paises-
latino-americanos-vivem-em-condicoes

https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-05/desigualdade-na-
america-latina-segue-em-ritmo-muito-alto-diz-cepal

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