Você está na página 1de 17

A Cura do Coxo

à Porta Formosa

3: 1 – 4: 4
INTRODUÇÃO

“O principal objetivo de atos capítulos 3 a 5 é mostrar


como o testemunho dos primeiros cristãos os colocou em
conflito com os líderes judaicos, que tentaram em vão
impedir à sua pregação.” (MARSHALL, 1982, p. 86).
A DIVISÃO DO TEXTO:

1º A história de um milagre – a cura do coxo

2º O discurso explicativo – a pregação de Pedro

3º A prisão dos apóstolos – Pedro e João presos


“Os acontecimentos deste capítulo ilustram a oposição
que a igreja logo passou a enfrentar diante das
autoridades judaicas; o homem sobre quem as luzes se
projetam é Pedro.” (WILLIAMS, 1990, p. 80).
I. A CONTINUIDADE DA OBRA DE JESUS NA CURA DO COXO
– v. 1 - 10

1) O objetivo pelo qual Lucas escreveu seu primeiro livro (O


Evangelho de Lucas) foi para “relatar todas as coisas que Jesus
começou a fazer e a ensinar” (Atos 1:1)
2) Pedro conseguiu realizar o mesmo milagre que Jesus. Isso
significava que:
a) Jesus continuava atuante, agora por meio dos seus discípulos
– Is. 35:5 – 6 cf. Mt. 11: 4 - 6

“Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os


ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos
mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros,
no ermo”.
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o
que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos
andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os
mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo
pregado o evangelho.”

Mt. 11: 4 - 6
“Pedro conseguiu fazer o mesmo tipo de coisa que Jesus
fazia, por meio de agir em nome de Jesus: expressa-se
assim a continuidade entre o ministério de Jesus e o
testemunho da igreja”. (MARSHALL, 1982, p. 86).
“O ponto principal dessa história, porém, é que o nome
de Jesus continua com poder para operar os mesmos
graciosos milagres de cura que, nos Evangelhos, eram
sinais da chegada do reino ou domínio de Deus”
(MARSHALL, 1982, p. 86).
b) Significava que Jesus continuava vivo, como afirmavam os
discípulos
• Por isso, o Sinédrio tratou logo de opor-se a eles

“As curas pelo poder do nome de Jesus eram evidências claras, para
os saduceus, de que eles não estavam livres de Jesus, embora o
tivessem condenado à morte” (BROADMAN, 1994, v. 10. p. 46).
• Pedro afirma a ressurreição de Jesus em seu sermão – v. 15

“Dessarte, mataste o autor da vida, a quem Deus ressuscitou


dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. Pela fé em o
nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este
homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por
meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos
vós”.
II. A CONTINUIDADE DA OBRA DE JESUS ATRAVÉS
PREGAÇÃO DOS APÓSTOLOS – v. 11 – 26

“Da mesma forma que o incidente do Pentecostes serviu


de tema para o seu sermão, a cura do coxo tornou-se o
pretexto para o segundo sermão”. (STOTT, 1994, p. 101)
1) Pedro atribui a Jesus todo o crédito da cura – v. 12
“À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que
vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo
nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?”
2) Pedro acusa as autoridades judaicas de tê-lo matado – v. 14 – 15

“Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos


concedessem um homicida. Dessarte, matastes o Autor da vida, a
quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos
testemunhas.”
3) Pedro os chama ao arrependimento – v. 19

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os


vossos pecados,”
III. O INÍCIO DA PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA – 4: 1 – 3

“Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes,


o capitão do templo e os saduceus, ressentidos por ensinarem
eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os
mortos; e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia
seguinte, pois já era tarde.”
1) Também era a continuidade à perseguição a Jesus – At. 9: 5 – 5
“e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por
que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a
resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues...”

2) Fruto do crescimento da igreja – v. 2

“...ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus,


a ressurreição dentre os mortos...”
CONCLUSÃO

1) A igreja continua ativa, porque Jesus Cristo vive.

2) A igreja continua a obra que Cristo começou.


3) A igreja sofre as mesmas perseguições que Cristo
sofreu.

Você também pode gostar