ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ITAQUERA II – SÃO PAULO

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

Disciplina: Projeto de Instalações Prediais.

Professor: Eng. Civil Paulo Santos

AULA 3
ÁGUA FRIA -
DIMENSIONAMENTO
O QUE FAREMOS
DIMENSIONAMENTO
Procedimento para dimensionamento da tubulação da
rede predial de distribuição

2
Seguir a tabela da NBR5626

3
1 IDENTIFICAÇÃO DO TRECHO

4
EXEMPLO
1m

7m CH

2,0m

0,5m
1
3
2

0,5m 3m
5
D-E
E-F
F-1
1-DCH
1-2
2-LAV
2-3
3-CH

6
 PRESSÃO REQUERIDA NOS PONTOS
15
DE UTILIZAÇÃO

7
EXEMPLO
1m
A pressão requerida será o valor da
pressão em m.c.a. para cada ponto de
utilização de acordo com sua altura
na instalação. 7m CH

1 kPa = 0,1 m.c.a. 2,0m

* Lembrando que nenhum ponto de 0,5m

utilização deve ter pressão dinâmica
1 3
mínima inferior a 0,5mca. 2
0,5m 3m
8
D-E
E-F
F-1
1-DCH 5,0
1-2
2-LAV 5,0
2-3
3-CH 20,0

9
2 SOMA DOS PESOS

10
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

7m CH

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
11
EXEMPLO

12
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

7m CH

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
13
D-E
E-F
F-1
1-DCH 0,5
1-2
2-LAV 0,5
2-3
3-CH 0,10 2

14
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

7m CH

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
15
D-E
E-F
F-1
1-DCH 0,5
1-2
2-LAV 0,5
2-3 0,10
3-CH 0,10 2

16
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

7m CH

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
17
EXEMPLO

18
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

Lavatório torneira 0,30

7m CH

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
19
D-E
E-F
F-1
1-DCH 0,5
1-2
2-LAV 0,30 0,5
2-3 0,10
3-CH 0,10 2

20
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

Lavatório torneira 0,30

7m CH

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
21
D-E
E-F
F-1
1-DCH 0,5
1-2 0,40
2-LAV 0,30 0,5
2-3 0,10
3-CH 0,10 2

22
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

Lavatório torneira 0,30

7m CH
Ducha

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
23
EXEMPLO

24
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

Lavatório torneira 0,30

7m CH
Ducha BS – caixa descarga 0,30

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
25
D-E
E-F
F-1
1-DCH 0,30 0,5
1-2 0,40
2-LAV 0,30 0,5
2-3 0,10
3-CH 0,10 2

26
EXEMPLO
1m
APARELHO PEÇA DE
PESO RELATIVO
SANITÁRIO UTILIZAÇÃO

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10

Lavatório torneira 0,30

7m CH
Ducha BS – caixa descarga 0,30

2,0m

0,5m
1
3
2
0,5m 3m
27
D-E 0,70
E-F 0,70
F-1 0,70
1-DCH 0,30 0,5
1-2 0,40
2-LAV 0,30 0,5
2-3 0,10
3-CH 0,10 2

28
3 ESTIMATIVA DAS VAZÕES

29
3.1 ESTIMATIVA DAS VAZÕES
Por uma questão de economia é comum estabelecer uma vazão provável menor que a máxima possível.

1° Forma 2° Forma
Aplicação de teorias de probabilidade. Experiência acumulada na observação de instalações
similares.
O método dos pesos relativos, e que será usado para
fins de dimensionamento, se enquadra nesse segundo
caso.

30
3.2 UNIDADE DE CARGA – PESOS RELATIVOS
Por uma questão de economia é comum estabelecer uma vazão provável menor que a máxima possível.

1° Forma 2° Forma
Aplicação de teorias de probabilidade. Experiência acumulada na observação de instalações
similares.
O método dos pesos relativos, e que será usado para
fins de dimensionamento, se enquadra nesse segundo
caso.

31
Q=
Onde:
Q é a vazão estimada na seção em litros por
segundo;
∑P é soma dos pesos relativos de todas as
peças de utilização alimentada pela trecho de
tubulação considrado.
32
D-E 0,70 0,25
E-F 0,70 0,25
F-1 0,70 0,25
1-DCH 0,30 0,16 0,5
1-2 0,40 0,19
2-LAV 0,30 0,16 0,5
2-3 0,10 0,09
3-CH 0,10 0,09 2

33
4 DIÂMETRO

34
ÁBACO LUNETA

A soma dos pesos ficou entre 0,10 e 0,70

35
Diâmetros internos

36
D-E 0,70 0,25 21,6
E-F 0,70 0,25 21,6
F-1 0,70 0,25 21,6
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6
3-CH 0,10 0,09 21,6 2

37
5 VELOCIDADE

38
DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE

NBR 5626:

Lembrete:
Onde: A velocidade máxima
v=velocidade (m/s) não pode ser maior
que 3m/s
Q=vazão estimada (l/s)
d=diâmetro interno do tubo (mm)

39
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 2

40
6 PERDA DE CARGA UNITÁRIA

41
 Perda de carga é o quanto se perde de
energia no percurso e no caso de
instalações de água fria isso se traduz em
“ perda de pressão.

42
DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA

TUBOS RUGOSOS

TUBOS LISOS

Onde:
J=perda de carga unitária (kPa/m)
Q=vazão estimada (l/s)
d=diâmetro interno do tubo (mm)
43
DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA

44
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51 0,21
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 2

45
 COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO
9
REAL

46
EXEMPLO
1m

7m CH

2,0m

0,5m
1 3
2
0,5m 3m
47
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 1,0
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 7,0
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 1,0
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 0,5 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51 0,21 1,0
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 0,5 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 1,0
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 2,0 2

48
7 DIFERENÇA DE COTA

49
EXEMPLO
1m

Descendo é a fator da
gravidade, portanto ficará
7m CH
com sinal positivo (+)

2,0m

Subindo é contra a
gravidade, portanto ficará 0,5m
com sinal negativo (-) 1 3
2
0,5m 3m
50
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 +7,0 7,0
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 +0,50 0,5 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51 0,21 0,0 1,0
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 -0,50 0,5 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 0,0 1,0
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 -2,0 2,0 2

51
10 COMPRIMENTO EQUIVALENTE

52
Le (m)

É um valor estipulado para cada conexão que corresponderia a um

comprimento linear de tubulação de mesmo diâmetro. Utilizado para
fins de determinação de perdas de carga localizada. É por isso que é
chamado de comprimento equivalente.

53
EXEMPLO
Trecho 3-CH Quantidade
Comp. Comp. Equiv. 1m
equivalente total

Joelho 90° 2

Registro 1

∑
7m CH
Comp.
Trecho 2-3 Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente

Tê saída lateral 1
2,0m
∑

Trecho 2-LAV. Quantidade

Comp.
Comp. Equiv. total
0,5m
equivalente
1 3
Joelho 90° 1
2
∑
0,5m 3m
54
EXEMPLO
Trecho 1-2 Quantidade
Comp. Comp. Equiv. 1m
equivalente total

Tê saída lateral 1

7m CH
Comp.
Trecho 1-DCH Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente

Joelho 90° 1
2,0m
∑

Comp.
Trecho F-1 Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente
0,5m
Joelho 90° 1
1 3
∑ 2
0,5m 3m
55
EXEMPLO
Trecho E-F Quantidade
Comp. Comp. Equiv. 1m
equivalente total

Joelho 90° 1

7m CH
Comp.
Trecho D-E Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente

Saída de reservatório 1
2,0m
∑

0,5m
1 3
2
0,5m 3m
56
Le (m)

57
EXEMPLO
Trecho 3-CH Quantidade
Comp. Comp. Equiv. 1m
equivalente total

Joelho 90° 2 1,1 2,2

Registro 1 0,1 0,1

∑ 2,3
7m CH
Comp.
Trecho 2-3 Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente

Tê saída lateral 1 2,3 2,3

2,0m
∑ 2,3

Trecho 2-LAV. Quantidade

Comp.
Comp. Equiv. total
0,5m
equivalente
1 3
Joelho 90° 1 1,1 1,1
2
∑ 1,1
0,5m 3m
58
EXEMPLO
Trecho 1-2 Quantidade
Comp. Comp. Equiv. 1m
equivalente total

Tê saída lateral 1 2,3 2,3

∑ 2,3

7m CH
Comp.
Trecho 1-DCH Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente

Joelho 90° 1 1,1 1,1

2,0m
∑ 1,1

Comp.
Trecho F-1 Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente
0,5m
Joelho 90° 1 1,1 1,1
1 3
∑ 1,1 2
0,5m 3m
59
EXEMPLO
Trecho E-F Quantidade
Comp. Comp. Equiv. 1m
equivalente total

Joelho 90° 1 1,1 1,1

∑ 1,1

7m CH
Comp.
Trecho D-E Quantidade Comp. Equiv. total
equivalente

Joelho 90° 1 0,8 0,8

2,0m
∑ 0,8

0,5m
1 3
2
0,5m 3m
60
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0 0,8
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 +7,0 7,0 1,1
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0 1,1
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 +0,50 0,5 1,1 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51 0,21 0,0 1,0 2,3
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 -0,50 0,5 1,1 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 0,0 1,0 2,3
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 -2,0 2,0 2,3 2

61
11

12 PERDA DE CARGA
11
13

62
TIPOS DE PERDA DE CARGA
DISTRIBUÍDA
É a perda de carga que
acontece ao longo da
tubulação, em seu
comprimento linear devido a
distância entre o ponto o
reservatório e o ponto de
utilização.
LOCALIZADA
É a perda de carga que
acontece nas várias conexões
que compõem a rede de
abastecimento.
Cada conexão tem um valor
específico que contribui na
perda de carga total. É dado
em valor de comprimento
equivalente.
63
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0 0,8
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 +7,0 7,0 1,1
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0 1,1
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 +0,50 0,5 1,1 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51 0,21 0,0 1,0 2,3
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 -0,50 0,5 1,1 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 0,0 1,0 2,3
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 -2,0 2,0 2,3 2

64
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0 0,8 0,35 0,28 0,63
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 +7,0 7,0 1,1 2,45 0,385 2,84
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 1,0 1,1 0,35 0,385 0,74
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 +0,50 0,5 1,1 0,08 0,176 0,26 0,5
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51 0,21 0,0 1,0 2,3 0,21 0,483 0,69
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 -0,50 0,5 1,1 0,08 0,176 0,26 0,5
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 0,0 1,0 2,3 0,06 0,138 0,2
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 -2,0 2,0 2,3 0,12 0,138 0,26 2

65
8

14 PRESSÕES
11

66
 0,00

Pressão disponível residual = pressão disponível + diferença de cota – perda de carga total.

67
D-E 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 0,00 1,0 0,8 0,35 0,28 0,63 -0,63
E-F 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 +7,0 -0,63 7,0 1,1 2,45 0,385 2,84 3,53
F-1 0,70 0,25 21,6 0,68 0,35 0,0 3,53 1,0 1,1 0,35 0,385 0,74 2,79
1-DCH 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 +0,50 2,79 0,5 1,1 0,08 0,176 0,26 3,03 5,0
1-2 0,40 0,19 21,6 0,51 0,21 0,0 3,03 1,0 2,3 0,21 0,483 0,69 2,34
2-LAV 0,30 0,16 21,6 0,44 0,16 -0,50 2,34 0,5 1,1 0,08 0,176 0,26 1,58 5,0
2-3 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 0,0 1,58 1,0 2,3 0,06 0,138 0,2 1,38
3-CH 0,10 0,09 21,6 0,25 0,06 -2,0 1,38 2,0 2,3 0,12 0,138 0,26 -0,62 20,0

Não atende. Deve seguir com correção.

Maneiras:
1. Aumentar o diâmetro da instalação
2. Aumentar a altura do reservatório
68
IMPORTANTE!
Em projetos de instações, a experiência do
projetista, é um fator determinante na
qualidade do projeto e na tomada de decisão,
tanto no tocante ao desenho como no
dimensionamento.

69
PARA REFLETIR UM POUCO…

Quais são as ferramentas

(softwares) do “futuro” para
projetos, inclusive hidráulicos?

70
“

Fonte: google photos

71
TRABALHO DE CASA
PROJETO:
Data da entrega: 07/04/2021.
Requisitos:
1. Detalhes isométricos com cotas e registros bem
indicadas.
2. Memorial de cálculo do Dimensionamento.
3. Planilha de verificação de pressão.

72