Você está na página 1de 34

Projeto de Instalações

Hidrossanitárias
Profa. Lídia P. Silva

ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1 2023.2


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

http://assets.production.amanco.com.br.s3.ama
zonaws.com/uploads/gallery_asset/file/119/Man
ual-_CAIXA-D_AGUA-FINAL-WEB-2016.pdf
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

https://tigresite.s3.amazonaws.com/2021/10/ct-agua-fria.pdf
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

Tabela com base para os cálculos (utilizada na disciplina de Instalações Hidrossanitárias)

Pressão Pressão
inicial residual

interno
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1
Tabela a ser entregue:
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

Esquema
isométrico 1º Passo - Preparar o esquema isométrico da rede e
numerar sequencialmente cada nó ou ponto de utilização
desde o reservatório ou desde a entrada do cavalete.
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

1
Trecho
2º Passo - Introduzir a identificação de cada trecho
da rede na planilha.
Trecho CX
CX-A
A-B
B-PIA
B-C
C-MQL
C-TQ
A-D
D-CH
D-E
E-VS
E-LV
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

2
Soma dos pesos 3º Passo - Determinar a soma dos pesos relativos de cada trecho,
usando a tabela A.1.
Trecho Soma dos
pesos
CX-A 3,1
A-B 2,4 CX

B-PIA 0,7
B-C 1,7
C-MQL 1,0
C-TQ 0,7
A-D 0,7
D-CH 0,1
D-E 0,6
E-VS 0,3
E-LV 0,3

ΣP é a soma dos pesos relativos de todas as peças de Fonte: NBR 5626/1998, p. 28.
utilização alimentadas pela tubulação considerada.
* ou tabela 1.3 (Creder, 2006, p.10).
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

3 4º Passo - Calcular para cada trecho a vazão estimada, em litros por


Vazão estimada segundo, com base na equação apresentada em A.1.2.

Fonte: NBR 5626/1998, p. 28.


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

3 4º Passo - Calcular para cada trecho a vazão estimada, em litros por


Vazão estimada segundo, com base na equação apresentada em A.1.2.

Trecho Soma dos Vazão


pesos estimada
L/s
=0,3*RAIZ(ΣP)
CX-A 3,1 0,53
A-B 2,4 0,46
B-PIA 0,7 0,25
B-C 1,7 0,39
C-MQL 1,0 0,30
C-TQ 0,7 0,25
A-D 0,7 0,25
D-CH 0,1 0,09
D-E 0,6 0,23
E-VS 0,3 0,16
E-LV 0,3 0,16

Fonte: NBR 5626/1998, p. 28.

* ou tabela 1.3 (Creder, 2006, p.10).


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

4 5 6
Diâmetro Velocidade Perda de carga unitária

5º Passo - Partindo da origem de montante da rede, selecionar o diâmetro interno da tubulação de


cada trecho, considerando que a velocidade da água não deva ser superior a 3 m/s. Registrar o
valor da velocidade e o valor da perda de carga unitária (calculada pelas equações indicadas em
A.2.1) de cada trecho.
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

4
Diâmetro

Trecho Vazão Diâmetro Diâmetro


estimada (Creder) (Tigre)
L/s
CX-A 0,53 20 25

DN?
DE?
Fonte: Creder, 2006, p. 12.
Fonte: Orientações para instalações
de Água Fria da Tigre, p. 33.
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

NBR 5648/2018 – Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável para


sistemas prediais de água fria - Requisito

DN > DIÂMETRO INTERNO

Fonte: NBR 5648/2018, p. 7.


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

https://eu-assets.contentstack.com/v3/assets/blt573fdbfcb1106c2a/blt195ce7dcdf68052b/645aac8c254efd56ea455d6a/FTC000001_-
_FT_Sold%C3%A1vel_Agua_Fria_compressed.pdf
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

https://tigresite.s3.amazonaws.com/2021/10/ct-agua-fria.pdf
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

4
Diâmetro

Trecho Vazão Diâmetro Diâmetro DN


estimada mínimo interno
L/s mm mm
CX-A 0,53 25,9 32 40
A-B 0,46 24,3 25 32
B-PIA 0,25 17,9 20 25
Fonte: Botelho e Ribeiro Jr, 2010, p.35.
B-C 0,39 22,3 25 32
C-MQL 0,30 19,5 20 25
C-TQ 0,25 17,9 20 25 Diâmetro mínimo: utilizou-se como
A-D 0,25 17,9 20 25 referência a V = 1m/s
D-CH 0,09 11,0 15 20
D-E 0,23 17,2 20 25 Diâmetro mínimo
E-VS 0,16 14,5 15 20 =RAIZ((4*Q*0,001)/(1*PI()))
E-LV 0,16 14,5 15 20 *1000
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

4
Diâmetro

Trecho Vazão Diâmetro Diâmetro DN


estimada mínimo interno
L/s mm mm
CX-A 0,53 25,9 32 40
A-B 0,46 24,3 25 32
B-PIA 0,25 17,9 20 25
B-C 0,39 22,3 25 32
C-MQL 0,30 19,5 20 25
C-TQ 0,25 17,9 20 25
A-D 0,25 17,9 20 25
D-CH 0,09 11,0 15 20
D-E 0,23 17,2 20 25
E-VS 0,16 14,5 15 20 Fonte: Botelho e Ribeiro Jr, 2010, p. 48.
E-LV 0,16 14,5 15 20
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

Fonte: Orientações para instalações


de Água Fria da Tigre, p. 34.
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

5
Velocidade

Trecho Vazão Diâmetro Velocidade


estimada interno
L/s mm m/s
CX-A 0,53 32 0,66 =(4*Q)/((di^2)*PI())*1000
A-B 0,46 25 0,95
B-PIA 0,25 20 0,80
B-C 0,39 25 0,80
C-MQL 0,30 20 0,95
C-TQ 0,25 20 0,80
A-D 0,25 20 0,80
D-CH 0,09 15 0,54
D-E Fonte: Botelho e Ribeiro Jr, 2010, p.35.
0,23 20 0,74
E-VS 0,16 15 0,93
E-LV 0,16 15 0,93
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

6
Perda de carga unitária

Trecho Vazão Diâmetro Perda de


estimada Interno carga
unitária
L/s mm kPa/m
CX-A 0,53 32 0,20
A-B 0,46 25 0,52
B-PIA 0,25 20 0,51
B-C 0,39 25 0,38
C-MQL 0,30 20 0,70
C-TQ 0,25 20 0,51
A-D 0,25 20 0,51
D-CH 0,09 15 0,37
D-E 0,23 20 0,45
E-VS 0,16 15 0,96 Fonte: NBR 5648/2018, p. 29.
E-LV 0,16 15 0,96

*ou figura 1.36 Ábaco de Flamant/Botelho e Ribeiro Jr, 2010, p. 46.


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

7 6º Passo - Determinar a diferença de cotas entre a entrada e a saída


Diferença de cota de cada trecho, considerando positiva quando a entrada tem cota.
superior à da saída e negativa em caso contrário.
Trecho Diferença
de cota
m
CX
CX-A 1,50
A-B 0
B-PIA 1,95
B-C 1,9
C-MQL 0,2
C-TQ 0
A-D 2,4
D-CH -1,6
D-E 0
E-VS 0,4
E-LV 0
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

8 7º Passo - Determinar a pressão disponível na saída de


Pressão disponível cada trecho, somando ou subtraindo à pressão residual na
sua entrada o valor do produto da diferença de cota pelo
Trecho Diferença Pressão Pressão peso específico da água (10 kN/m3)superior à da saída e
de cota disponível disponível negativa em caso contrário.
residual
m kPa kPa
CX-A 1,5 0 15 =(ΔCota*10)+Residual
A-B
B-PIA
B-C
C-MQL
C-TQ
A-D
D-CH
D-E
E-VS
E-LV
9 8º Passo - Medir o comprimento real do tubo que compõe
Comprimento real da tubulação cada trecho considerado.

Trecho Real

m
CX
CX-A 4
A-B 2
B-PIA 6,95
B-C 6,9
C-MQL 0,9
C-TQ 0,5
A-D 5,4
D-CH 2,8
D-E 3,4
E-VS 0,4
E-LV 1,5
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

10 9º Passo - Determinar o comprimento equivalente de cada


Comprimento equivalente da tubulação trecho somando ao comprimento real os comprimentos
equivalentes das conexões.
Trecho Conexões
Trecho Equival. Trecho Equival. Trecho Equival.
m CX-A DN 40 B-PIA DN 25 C-MQL DN 25
CX-A 10,5 Entrada 0 Tê passag 0,9 Tê saída de 3,1
A-B 1,5 Borda direta lado
B-PIA 6,9 Tê saída 7,3 Joelho 90° x 4 6 Joelho 90° x 2 3
lado
B-C 8,6 Reg. Gaveta 0 Total 6,1
Registro de 0
C-MQL 6,1 esfera Total 6,9
C-TQ 4,6 (gav. aber)
Trecho Equival.
A-D 4,6 Joelho 90° 3,2 C-TQ DN 25
D-CH 6,4 Trecho Equival.
Total 10,5 Tê saída de 3,1
B-C DN 32
D-E 0,9 lado
Trecho Equival. Tê saída lado 4,6
E-VS 3,6 Joelho 90° 1,5
A-B DN 32 Joelho 90° x 2 4
E-LV 0,8 Total 4,6
Tê passag 1,5
direta Reg. Gaveta 0

Total 1,5 Total 8,6 Fonte: NBR 5626/1998, p. 30.


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

Fonte: Orientações para instalações


de Água Fria da Tigre, p. 34.
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

10 9º Passo - Determinar o comprimento equivalente de cada


Comprimento equivalente da tubulação trecho somando ao comprimento real os comprimentos
equivalentes das conexões.
Trecho Conexões
Trecho Equival. Trecho Equival. Trecho Equival.
m A-D DN 25 D-CH DN 20 D-E DN 25
CX-A 10,5 Tê saída 3,1 Tê saída de 2,4 Tê passag 0,9
A-B 1,5 lado lado direta
B-PIA 6,9 Joelho 90° 1,5 Joelho 90° x 2 2,4 Total 0,9
B-C 8,6 Reg. 0 Reg. pressão
C-MQL 6,1 Gaveta
Total 4,8
C-TQ 4,6 Total 4,6
A-D 4,6
Trecho Equival. Trecho Equival.
D-CH 4,8 E-VS DN 20 E-LV DN 20
D-E 0,9 Tê saída 2,4 Tê passag 0,8
E-VS 3,6 lado direta
E-LV 0,8 Joelho 90° 1,2 Total 0,8

Total 3,6

Fonte: NBR 5626/1998, p. 30.


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

Fonte: NBR 10071/1994, p. 6.

Fonte: NBR 5626/1998, p. 30.


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

10 9º Passo - Determinar o comprimento equivalente de cada


Comprimento equivalente da tubulação trecho somando ao comprimento real os comprimentos
equivalentes das conexões.
Trecho Real Conexões Equivalente

m m m
CX-A 4 10,5 14,50
A-B 2 1,5 3,50
B-PIA 6,95 6,9 13,85
B-C 6,9 8,6 15,50
C-MQL 0,9 6,1 7,00
C-TQ 0,5 4,6 5,10
A-D 5,4 4,6 10,00
D-CH 2,8 4,8 7,60
D-E 3,4 0,9 4,30
E-VS 0,4 3,6 4,00
E-LV 1,5 0,8 2,30
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

11 10º Passo - Determinar a perda de carga de cada


Perda de carga tubulação trecho, multiplicando os valores das colunas 6 e
10 da planilha.
Trecho Equivalente Perda de Tubulação
carga
m unitária kPa
kPa/m
CX-A 14,50 0,20 2,92
A-B 3,50 0,52 1,82
B-PIA 13,85 0,51 7,08
B-C 15,50 0,38 5,97
C-MQL 7,00 0,70 4,89
C-TQ 5,10 0,51 2,61
A-D 10,00 0,51 5,11
D-CH 7,60 0,37 2,78
D-E 4,30 0,45 1,92
E-VS 4,00 0,96 3,82
E-LV 2,30 0,96 2,20
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

12 11º Passo - Determinar a perda de carga


Perda de carga registros e outros provocada por registros e outras singularidades
dos trechos.
Trecho Registros e
outros
kPa
CX-A
A-B
B-PIA
B-C
C-MQL
C-TQ
A-D
D-CH 5,76
D-E
E-VS
E-LV

Fonte: NBR 5648/2018, p. 30.


ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

13 12º Passo - Obter a perda de carga total de cada


Perda de carga total trecho, somando os valores das colunas 11 e
12 da planilha.
Trecho Tubulação Registros e Total
outros
kPa kPa kPa
CX-A 2,92 2,92
A-B 1,82 1,82
B-PIA 7,08 7,08
B-C 5,97 5,97
C-MQL 4,89 4,89
C-TQ 2,61 2,61
A-D 5,11 5,11
D-CH 2,78 5,76 8,54
D-E 1,92 1,92
E-VS 3,82 3,82
E-LV 2,20 2,20
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

14 13º Passo - Determinar a pressão disponível


Pressão disponível residual residual na saída de cada trecho, subtraindo a
perda de carga total (coluna 13) da pressão
Trecho Pressão Perda de Pressão disponível (coluna 8).
disponível carga total disponível
residual
kPa kPa
kPa
CX-A 15 2,92 12,08
A-B 12,08 1,82 10,26
B-PIA 29,76 7,08 22,68
B-C 29,26 5,97 23,29
C-MQL 24,68 4,89 19,79
C-TQ 23,29 2,61 20,68
A-D 36,08 5,11 30,97
D-CH 14,97 8,54 6,43
D-E 30,97 1,92 29,04
E-VS 10,43 3,82 6,61
E-LV 29,04 2,20 26,85
ORIENTAÇÕES - EXERCÍCIO 1

15 14º Passo - Se a pressão residual for menor que a


Pressão no ponto de utilização pressão requerida no ponto de utilização, 14º ou se a
pressão for negativa, repetir os passos 5º ao 13º,
Trecho Pressão Pressão no selecionando um diâmetro interno maior para a
disponível ponto de tubulação de cada trecho.
residual alimentação

kPa kPa
CX-A 12,08 10
A-B 10,26 10
B-PIA 22,68 10
B-C 23,29 10
C-MQL 19,79 10
C-TQ 20,68 10
A-D 30,97 10
D-CH 6,43 10
D-E 29,04 10
E-VS 6,61 10 Fonte: NBR 5648/2018, p. 12.
E-LV 26,85 10
Referências
• NBR 10071/1994 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para
instalações hidráulicas prediais.

• NBR 5626/1998 - Instalação predial de água fria.

• Orientações para instalações de Água Fria da Tigre.


https://tigresite.s3.amazonaws.com/2021/10/ct-agua-fria.pdf

• Creder, Helio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2006.

• BOTELHO, Manoel Henrique Campos; JUNIOR, Geraldo de Andrade Ribeiro. Instalações


hidráulicas prediais: utilizando tubos plásticos. Editora Blucher, 2010.

Você também pode gostar