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Amor de Perdição,

Camilo Castelo Branco


Amor de Perdição
Sugestão biográfica da obra
Amor de Perdição – Memórias duma Família

Título Subtítulo

Ficção Realidade

Narrativa dos amores Inspiração na história real de um


contrariados de Simão e Teresa. familiar (tio) e num documento fidedigno
(registo da Cadeia da Relação do Porto).
Amor de Perdição
Sugestão biográfica da obra
Corresponde à ligação, instituída desde o início da obra («Introdução»),
entre o autor-narrador e o protagonista, Simão Botelho, através da
identificação da filiação da personagem.

No final da obra, confirma-se o que os apelidos da mãe do herói (Castelo


Branco) sugerem, pois é o próprio narrador a assumir o seu grau de
parentesco com Simão Botelho, seu tio.
Amor de Perdição
Sugestão biográfica da obra
Através da história desse familiar e do seu percurso, sintetizado na frase
«Amou, perdeu-se, e morreu amando.», Camilo parece querer
promover a empatia relativamente à sua própria situação, uma vez que,
tal como Simão, se encontrava preso na Cadeia da Relação do Porto,
condenado por se ter envolvido com uma mulher casada.

A sugestão biográfica liga-se também, assim, ao título da obra, já que


autor-narrador e protagonista são vítimas da «perdição» por amor.
Amor de Perdição
O herói romântico

Protagonista movido pela força dos seus


sentimentos e cuja intensidade emocional o leva,
frequentemente, a confrontar-se com os valores
sociais e a sofrer as consequências desse conflito.
Surge personificado em Simão, Teresa e
Mariana, figuras marcadas pela nobreza de
carácter, que lhes confere uma dimensão de
excecionalidade na defesa do amor, da honra, da
dignidade e da liberdade pessoal.
Amor de Perdição
O herói romântico
Marcado por:
. Excecionalidade
. Nobreza de alma
. Força de sentimentos
. Individualismo/Egocentrismo
. Esperança e idealismo
. Defesa da liberdade pessoal
. Faceta antissocial (confronto com a sociedade)
. Desilusão/Frustração
Amor de Perdição
A obra como crónica da mudança social
Luta dos protagonistas em defesa dos
sentimentos individuais e do direito de amar

Revolta e desencanto face à sociedade


limitadora das liberdades individuais

Antagonismo entre a honra dos protagonistas e


a moral social decadente e anacrónica

Conflito entre as leis do coração e as leis dos


homens
Amor de Perdição
A obra como crónica da mudança social
Crítica à sociedade do século XIX

Denúncia do contraste entre o mundo antigo


(falsa virtude, honra, dever social) e o mundo
novo (domínio do amor e da liberdade,
primazia do direito individual)

O conflito de Simão e Teresa com os pais e a repressão exercida através da


autoridade parental, das instituições religiosas, como os conventos, e dos
mecanismos jurídicos contribuem para a crítica à sociedade da época, assente
em valores antigos, num tempo em que um mundo novo se procurava afirmar.
Amor de Perdição
Relações entre personagens
Amor de Perdição
O amor-paixão
Amor vivido de forma intensa e relacionado com a idealização da pessoa
amada e com o desejo de alcançar incondicionalmente a felicidade.

Entrega total que conduz ao confronto com os que se opõem à


concretização do amor, a atos irrefletidos e ao desenlace trágico.

Vivência amorosa que conduz a uma existência marcada pelos três


momentos sintetizados na Introdução a propósito da vida de Simão:
«Amou, perdeu-se, e morreu amando.»
Amor de Perdição
O amor-paixão

Amor experimentado em dedicação plena, por


Simão e Teresa e também por Mariana, ainda que,
no caso desta, exista de modo unidirecional.
Os três evidenciam a força do seu amor e a
determinação na proteção da pessoa amada.

«Amou, perdeu-se,
e morreu amando.»
Amor de Perdição
O amor-paixão
Intensidade do sentimento

Entrega espiritual

Impossibilidade de concretização física

Oposição à razão

Motivador de conflito com a sociedade

Catalisador da tragédia (associação à morte)


Amor de Perdição
Os diálogos
Permitem o desenrolar da ação por meio das conversas entre as
personagens.

Expressam o envolvimento emocional das personagens nos acontecimentos.

Evidenciam/confirmam o carácter de quem fala.

Ilustram o grupo social do falante, com uma linguagem adequada à


classe social da personagem: registo popular nas falas do povo
(vivacidade, espontaneidade, expressividade) e registo cuidado nas
intervenções das classes nobres.
Amor de Perdição
O narrador
Interventivo na narrativa através de:
- comentários subjetivos;
- interpelações ao narratário ou a
personagens;
- transcrição e citação de testemunhos e
documentos (verosimilhança).

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