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PORTUGUÊS 8.

° ANO

A
PAR
E

PASSO
Carla Marques
Ana Paula Neves

www.aparepasso8.asa.pt
Índice geral
Projeto A Par e Passo e documentos orientadores ............ 3
Apresentação do projeto A Par e Passo ......................... 4
Cumprimento dos documentos legais de 8.o ano ............ 10
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos) ... 11
Aprendizagens Essenciais de 8.o ano no manual
A Par e Passo ............................................................. 21

Ensino Digit@l ..................................................................... 23


Guia de recursos multimédia ......................................... 25
Aula Digital – Guia do utilizador ..................................... 43

Planificações e planos de aula ............................................ 59


Planificação anual (semestral e trimestral) .................... 60
Planificações de Unidade ............................................... 78

Fichas de trabalho ............................................................... 83


Fichas de Educação Literária .......................................... 85
Fichas de Gramática ....................................................... 93
Soluções ........................................................................ 110

Questões de aula ................................................................ 113


Compreensão do Oral .................................................... 115
Leitura ............................................................................ 121
Educação Literária .......................................................... 137
Escrita ............................................................................ 147
Gramática....................................................................... 153
Soluções ......................................................................... 170

Testes de avaliação e prova-modelo de aferição ................ 175


Teste de avaliação 1
Unidade 1 – Texto jornalístico/utilitário .................... 177
Teste de avaliação 2
Unidade 2 – Texto narrativo: Saga ............................. 185
Teste de avaliação 3
Unidade 2 – Texto narrativo: “Assobiando à vontade” .. 193
Teste de avaliação 4
Unidade 3 – Texto dramático: Vanessa vai à luta ...... 201
Teste de avaliação 5
Unidade 4 – Texto poético ......................................... 209
Prova-Modelo de Aferição ............................................ 217
Soluções ......................................................................... 227
Avaliação diferenciada ........................................................ 231
Fichas de trabalho ......................................................... 233
Fichas de Educação Literária ...................................... 235
Fichas de Gramática................................................... 243
Soluções .................................................................... 260
Questões de aula ........................................................... 263
Leitura ....................................................................... 265
Educação Literária ..................................................... 281
Escrita ........................................................................ 291
Gramática .................................................................. 297
Soluções .................................................................... 314
Testes de avaliação ........................................................ 317
Teste de avaliação 1
Unidade 1 – Texto jornalístico/utilitário ............... 319
Teste de avaliação 2
Unidade 2 – Texto narrativo: Saga ........................ 327
Teste de avaliação 3
Unidade 2 – Texto narrativo:
“Assobiando à vontade” .................................... 335
Teste de avaliação 4
Unidade 3 – Texto dramático: Vanessa vai à luta ... 343
Teste de avaliação 5
Unidade 4 – Texto poético .................................... 351
Soluções ......................................................................... 359

Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação...... 363


Projeto de Leitura .......................................................... 365
Projeto de Leitura – sugestões de desenvolvimento ... 367
Planificação do Projeto de Leitura
(documento-modelo) ........................................... 369
Propostas de planificação para o Projeto de Leitura.. 370
Projetos de Articulação Curricular (DAC) ...................... 379
Testes de verificação de leitura ..................................... 389
Saga ........................................................................... 391
Vanessa vai à luta ...................................................... 393
Soluções .................................................................... 395
Grelhas de apoio à avaliação ........................................ 397
Transcrições de documentos de apoio .......................... 399

Disponível em formato editável em


Projeto A Par e Passo
e documentos orientadores
Apresentação do Projeto A Par e Passo .............................. 4
Cumprimento dos documentos legais ................................. 10
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos) ......... 11
Aprendizagens Essenciais de 8.o ano no manual
A Par e Passo ................................................................. 21
Projeto A Par e Passo
A
PAR
E

PASSO
Documentos orientadores T t de
Testes d avaliação
li ã e
• Cumprimento dos documentos legais Prova-Modelo de Aferição
• Tabelas comparativas por domínios • 5 testes de avaliação
(por anos/ciclos)
• Prova-Modelo de Aferição
• Aprendizagens Essenciais de 8.o ano • Soluções
no manual A Par e Passo

Avaliação diferenciada
Ensino Digit@l • Fichas de trabalho
• – Guia do utilizador – Fichas de Educação Literária
• Guia de Recursos Multimédia – Fichas de Gramática
– Soluções
Planificações • Questões de aula
• Planificação anual (semestral e trimestral) – Leitura
• Planificações de Unidade – Educação Literária
• Planos de aula – Escrita
– Gramática
Fichas de trabalho – Soluções
• Fichas de Educação Literária • Testes de avaliação
• Fichas de Gramática – 5 testes de avaliação
• Soluções – Soluções

Questões de aula Projetos e outros instrumentos


• Compreensão do Oral de trabalho/avaliação
• Leitura • Projeto de Leitura
• Educação Literária • Projetos de Articulação
• Escrita Curricular (DAC)
• Gramática • Testes de verificação de leitura
• Soluções • Grelhas de apoio à avaliação
• Transcrição de documentos de apoio
Apresentação do Projeto A Par e Passo

O PROJETO A PAR E PASSO

O Manual A Par e Passo cumpre o documento Aprendizagens Essenciais (AE) – Ensino Básico.
Apresenta:
• 4 narrativas de autores de língua portuguesa* + excertos de 5 narrativas de autor estrangeiro
+ 2 excertos de narrativas de autor de língua oficial portuguesa + outros textos do PNL.
• 3 textos dramáticos*
• 9 poemas* de 7 autores diferentes.
*AE Educação Literária: Ler integralmente obras literárias narrativas, líricas e dramáticas
(no mínimo, nove poemas de sete autores diferentes, duas narrativas de autores de língua
portuguesa e um texto dramático).
MANUAL
• Atividades de Oralidade, Leitura e Escrita, orientadas para desenvolver competências.
• Fichas formativas, para autoavaliação.
• Apêndice de Géneros Textuais, para consolidação dos géneros tratados nos domínios da
Leitura e da Escrita.
• Apêndice Gramatical, que consolida todos os conteúdos introduzidos no 8.o ano e revê todos
os conteúdos dos ciclos anteriores (com exercícios de aplicação).
• Escrita passo a passo / Expressão oral passo a passo.
• 11 propostas de livros para o Projeto de Leitura.
• 14 Tira-dúvidas e 16 Expressões Enigmáticas da língua portuguesa.

• 27 fichas de Gramática, organizadas por conteúdos.


CADERNO • 5 fichas de Gramática, organizadas por unidades.
DE • 7 fichas de Leitura.
ATIVIDADES • 21 fichas de Escrita (de acordo com os géneros textuais).
• 9 fichas com perguntas-modelo de prova (Segue os passos).

Conjunto de materiais destinados a auxiliar o Professor na sua prática didática, que contem-
plam as seguintes áreas:
• Apresentação de documentos legais e seu cruzamento com o projeto A Par e Passo.
• Preparação das atividades letivas e planificações (unidade, trimestral, semestral, planos de
aula – versão amostral).
DOSSIÊ DO • Materiais para revisão, consolidação e avaliação de conhecimentos e capacidades (fichas
PROFESSOR de trabalho, questões de aula, testes, prova-modelo de aferição).
• Materiais adaptados a alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem e Inclusão (fichas
de trabalho, questões de aula e testes).
• Materiais/documentos para preparação e desenvolvimento do Projeto de Leitura e do
Projeto: “A poesia sai à rua”.
• Propostas de Projetos de Articulação Curricular, contemplando o Perfil dos Alunos.

A é uma plataforma digital que possibilita a fácil exploração do projeto A Par e


Passo. Permite o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia:
AULA
വ Manual Interativo വ Animações വ Testes interativos
DIGITAL
വ Vídeos വ Apresentações em PowerPoint® വ Links
വ Áudios വ Gramáticas interativas വ Quiz

4 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Apresentação do Projeto A Par e Passo

O MANUAL E AS SUAS UNIDADES


O Manual inicia com a Unidade 0 – Primeiros Passos. Aí apresenta-se um conjunto de propostas
para o Projeto de Leitura, que será desenvolvido ao longo do ano letivo, em articulação com os textos
das diferentes unidades do Manual. Esta unidade apresenta ainda atividades de verificação das apren-
dizagens adquiridas em anos anteriores.
As várias unidades do Manual estruturam-se de acordo com os diferentes domínios – Educação
Literária, Leitura, Oralidade, Escrita e Gramática.
A Unidade 1 desenvolve-se em torno dos diferentes géneros textuais, convocados pelas Aprendiza-
gens Essenciais (AE) para o 8.o ano. As unidades 2, 3 e 4 organizam-se com base nos textos literários
previstos nas AE, em textos do Plano Nacional de Leitura, e recuperam os géneros textuais apresenta-
dos na Unidade 1.
As unidades 2 e 4 apresentam um conjunto de textos que permitem ao Professor uma seleção
textual ajustada à realidade das turmas que leciona. Apresenta quatro obras de autores portugueses
(devendo os alunos ler, no mínimo, duas) e nove poemas de sete autores diferentes.

11 obras propostas, associadas às unidades, com planificação e


Projeto de Leitura
sugestões de atividades associadas ao projeto.
Unidade 0
Primeiros Passos Verificação de aprendizagens dos anos anteriores.

Texto jornalístico Reportagem, Entrevista, Comentário, Texto de opinião, Carta de


Unidade 1
e utilitário apresentação

Saga
Diário de Anne Frank
O mundo em que vivi
Unidade 2.1
Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa
Marinheiro em terra firme
Entrevista

“Assobiando à vontade”
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Unidade 2

Texto narrativo
Caixa da gratidão
Unidade 2.2 e
O filme da minha vida
Texto jornalístico
Autobiografia não autorizada
Reportagem

A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho


“Natal”
Mar me quer
Unidade 2.3
Contra mim
Diário de Ana Joana: 12 anos, 1,36 de altura
Comentário

Vanessa vai à luta


Texto dramático Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor
Unidade 3 e As três cidras do amor
Texto jornalístico Pequenas memórias
Texto de opinião

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA 5


Apresentação do Projeto A Par e Passo

Luís de Camões, “Endechas a Bárbara Escrava”, “Amor é fogo que


arde sem se ver”, “Aquela triste e leda madrugada”
Almeida Garrett, “Barca Bela”
Cesário Verde, “De tarde”
Unidade 4 Texto poético Mendinho, Cantiga de amigo
João Roiz de Castel Branco, “Cantiga sua, partindo-se”
Sá de Miranda, “Comigo me desavim”
Bocage, “Magro, de olhos azuis, carão moreno”
Memórias

Escrita Texto de opinião, Diário, Entrevista, Texto expositivo, Comentário


de
Géneros
Leitura Autobiografia, Memórias, Comentário, Reportagem

Toda a gramática do 8.o ano e recuperação do ano e ciclos


Apêndice Gramatical
anteriores

Recursos expressivos

Normas de citação

AS RUBRICAS DAS UNIDADES


භ Bem-vindos ao mundo…
ĂĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽƐŽĐŝĂů͕ĚĂŶĂƌƌĂƚŝǀĂ͕ĚŽƚĞĂƚƌŽ͕ĚĂƉŽĞƐŝĂവǀşĚĞŽĚĞŵŽƚŝǀĂĕĆŽ
භ Galeria de personagens… ou de poetas
භ Textos ou excertos textuais
 വde leitura obrigatória, estipulados pelas Aprendizagens Essenciais
 വoutros textos literários propostos pelo PNL
 വtextos jornalísticos e utilitários, convocados pelas Aprendizagens Essenciais
භ Entre textos
Atividades de síntese e de ligação da ação entre excertos de obras de maior dimensão
– unidades 2.1 e 3
භ Guião de Leitura de obras de leitura integral (unidades 2.1 e 3.)
භ Toma Nota
Definições e explicações essenciais, para o aluno registar no caderno diário
භ Tira-dúvidas ou Expressões Enigmáticas
Atividades de fecho de aula
භ Ficha(s) de Gramática
De conteúdos novos indicados pelas Aprendizagens Essenciais
භ Atividade(s) de Escrita
Textos de curta e longa extensão (com orientação ou planificação)
භ Segue os passos
Respostas orientadas de questões de interpretação
භ Atividade(s) de Oralidade – Compreensão e Expressão
භ O que devo saber… e Verifico o que sei…
Avaliação por rubricas
භ Ficha Formativa

6 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Apresentação do Projeto A Par e Passo

OS RECURSOS MULTIMÉDIA DO MANUAL


Os recursos multimédia articulam-se com as propostas de atividades e com os conteúdos do
Manual, servindo como suporte a algumas atividades ou permitindo a realização de exercícios de
aplicação, de sistematização, de consolidação, de extensão ou de avaliação.

Tipologia de recursos Exemplos de atividades

Vídeo Motivação para:


excertos de filmes, séries, curtas-metragens, വĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐĚĞKƌĂůŝĚĂĚĞĞĚĞƐĐƌŝƚĂ
reportagens, tutoriais… വĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĚĞĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐͬƉƌŽũĞƚŽƐ

Motivação para a leitura de obras de leitura obrigatória


Sistematização das características de géneros textuais, das
Animação características do texto narrativo, dramático e poético
Consolidação dos recursos expressivos
Leitura expressiva de poemas (com animação)

Apresentação Sistematização e aplicação de conteúdos gramaticais

Aplicação de conteúdos gramaticais


Revisão/consolidação das características de géneros
textuais, das características do texto narrativo,
Quiz dramático, poético
Questionação sobre obras de leitura ou poemas
Revisão de recursos expressivos
Consolidação de conteúdos gramaticais

Gramática interativa Sistematização e aplicação de conteúdos gramaticais

Testes interativos:
Avaliação de conteúdos
diversificados ou específicos por domínio

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA 7


Apresentação do Projeto A Par e Passo

CADERNO DE ATIVIDADES
O Caderno de Atividades é constituído por um conjunto de propostas de trabalho associadas aos
conteúdos dos domínios das Aprendizagens Essenciais e contempladas no Manual.
Esta componente apresenta uma aposta nas atividades de Gramática, de Leitura e de Escrita, em
articulação com o Manual. Permitem que o aluno acompanhe, de forma orientada, a sua aprendiza-
gem e apoia o aluno na construção de textos de diferentes géneros, incluindo as respostas a questões
de leitura.

O Caderno de Atividades é composto por:


• Fichas de Gramática, organizadas por conteúdos (27 fichas de conteúdo + 5 fichas associadas
aos conteúdos de cada unidade)
• Fichas de Leitura (Reportagem, Entrevista, Autobiografia, Diário, Memórias, Artigo de opi-
nião, Carta de apresentação)
• Fichas de Escrita (Texto de opinião, Diário, Comentário, Entrevista, Texto expositivo)
• Fichas de Escrita/Educação Literária, associadas à rubrica Segue os Passos do Manual
• Propostas de solução para todas as atividades.

DOSSIÊ DO PROFESSOR
O Dossiê do Professor apresenta um conjunto de materiais destinados a auxiliar o Professor na sua
prática didática, organizados da seguinte forma:
Documentos orientadores
വ Apresentação do Projeto
വ Cumprimento dos documentos legais por parte do projeto A Par e Passo
വ Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
വ Aprendizagens Essenciais do 8.o ano no manual A Par e Passo
വ Ensino digital
വ Guia de recursos multimédia
വ Aula Digital – Guia do utilizador
Planificações
വ Planificação anual (semestral e trimestral)
വ Planificações por Unidade
വ Planos de aula, disponíveis em
Fichas de trabalho
വ Educação Literária
വ Gramática
Questões de aula
വ Compreensão Oral
വ Leitura
വ Educação Literária
വ Escrita
വ Gramática

8 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Apresentação do Projeto A Par e Passo

Testes de avaliação e Prova-Modelo de Aferição


(Cada um dos testes apresenta a matriz, as soluções e uma grelha de registo)
Avaliação diferenciada
Fichas de trabalho
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  വ'ƌĂŵĄƚŝĐĂ
Questões de aula
  വ>ĞŝƚƵƌĂ
  വĚƵĐĂĕĆŽ>ŝƚĞƌĄƌŝĂ
  വƐĐƌŝƚĂ
  വ'ƌĂŵĄƚŝĐĂ
Testes de avaliação
(Cada um dos testes apresenta a matriz, as soluções e uma grelha de registo)
Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação
Projeto de Leitura
Projetos de Articulação Curricular (DAC)
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  വ͞hŵŽůŚĂƌƐŽďƌĞŽŵƵŶĚŽʹƉĂƐƐĂĚŽĞƉƌĞƐĞŶƚĞ͟
  വ͞ƐĐŽůĂ͗ƵŵĞƐƉĂĕŽĞƵŵƉƌŽũĞƚŽƉĂƌĂdKK^͟
  വ͞ƉŽĞƐŝĂƐĂŝăƌƵĂ͟

Permite o acesso a um vasto conjunto de funcionalidades e recursos multimédia, entre os quais:


• manual interativo
• animações
• vídeos tutoriais
• vídeos e áudios
• gramáticas
• apresentações
• banco de questões interativo
• etc.

MANUAL INTERATIVO
Esta ferramenta possibilita, em sala de aula, a fácil exploração do projeto e o acesso a um vasto
conjunto de conteúdos multimédia associados ao Manual.
Permite:
• a realização e a correção dos exercícios nas páginas do Manual;
• a visualização, in loco, de recursos digitais, tais como, simulações, animações ou vídeos;
• a exploração, a partir das páginas do Manual, dos exercícios do Caderno de Atividades com
• respetiva correção;
• o acesso imediato a materiais editáveis (fichas, testes e apresentações PowerPoint®);
• o acompanhamento da progressão da aprendizagem.
Nota: o Manual Interativo está disponível offline.
No Guia do utilizador da Aula Digital pode aceder a um roteiro de apresentação das suas funcionalidades (consulte a página 43).

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA 9


10
O projeto A Par e Passo – Português 8 Cumprimento dos documentos legais de 8.o ano
permite dar resposta aos documentos

oficiais e às necessidades reais da  



escola e dos alunos.   
  
   


  
  
      
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Cumprimento dos documentos legais de 8.o ano

     


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Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


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FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
6     

  
   
 
Tabelas comparativas por
domínios (por anos/ciclos)

Disponível em formato editável em


Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

12
Compreensão do Oral
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Tipos de textos Tipos de textos
භ Compreender textos orais identificando භ Compreender o(s) tema(s) e as ideias
assunto, tema e intenção comunicativa centrais do texto, relacionando as
(expor, informar, narrar, descrever, informações expressas com o contexto e
expressar sentimentos, persuadir), com com o objetivo (expor, informar, explicar,
base em inferências. persuadir).

Seleção de informação Seleção de informação Seleção de informação


භ Selecionar informação relevante em භ Destacar o essencial de um texto භ Explicar sentidos figurados e contextuais
função dos objetivos de escuta e registá-la audiovisual, tendo em conta o objetivo da com base em inferências.
por meio de técnicas diversas. audição/visionamento. භ Avaliar argumentos quanto à validade e
adequação aos objetivos comunicativos.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Organização da informação Organização da informação Organização da informação
භ Organizar a informação do texto e භ Sintetizar a informação recebida pela භ Sintetizar a informação recebida.
registá-la, por meio de técnicas diversas. tomada de notas das ideias-chave.

Interpretação da informação
භ Explicitar, com fundamentação adequada,
sentidos implícitos.
භ Distinguir factos de opiniões na
explicitação de argumentos.

Processualidades
භ Controlar a produção discursiva a partir do
feedback dos interlocutores.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Expressão oral

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Géneros do oral / Processualidades Géneros do oral / Processualidades Géneros do oral / Processualidades Géneros do oral / Processualidades
භ Planificar e produzir textos orais com භ Planificar, produzir e avaliar textos orais භ Planificar textos orais tendo em conta os භ Fazer exposições orais para
diferentes finalidades. (relato, descrição, apreciação crítica), com destinatários e os objetivos de comunicação. apresentação de temas, ideias e
definição de tema e sequência lógica de භ Usar a palavra com fluência, correção e opiniões.
tópicos (organização do discurso, correção naturalidade em situações de intervenção formal,
gramatical), individualmente ou em grupo. para expressar pontos de vista e opiniões e fazer a භ Planificar e avaliar o texto oral,
exposição oral de um tema. tendo em conta a intenção
comunicativa e o género textual
භ Preparar apresentações orais භ Fazer uma apresentação oral, භ Respeitar as convenções que regulam a interação (expor/informar, explicar,
(exposição, reconto, tomada de posição) devidamente estruturada, sobre um tema. discursiva, em situações com diferentes graus de argumentar), individualmente
individualmente ou após discussão de formalidade. e/ou com discussão de diversos
diferentes pontos de vista. භ Comunicar, em contexto formal, භ Usar mecanismos de controlo da produção pontos de vista.
informação essencial (paráfrase, resumo) discursiva a partir do feedback dos interlocutores.
e opiniões fundamentadas. භ Avaliar o seu próprio discurso a partir de critérios
previamente acordados com o professor.

Interação verbal Interação verbal e Não verbal


භ Intervir, com dúvidas e questões, em භ Usar recursos verbais e não
interações com diversos graus de verbais com fluência e correção
formalidade, com respeito por regras (apresentação eletrónica, Web).
de uso da palavra.

Não verbal Não verbal


භ Captar e manter a atenção da audiência භ Captar e manter a atenção da audiência
(postura corporal, expressão facial, (olhar, gesto, recurso eventual a suportes
clareza, volume e tom de voz). digitais).

Coesão e coerência Coesão e coerência Coesão e coerência


භ Produzir um discurso com elementos de භ Utilizar, de modo intencional e sistemático, භ Produzir um discurso oral com
coesão adequados (concordância; tempos processos de coesão textual: anáforas vocabulário e recursos gramaticais
verbais; advérbios; variação das anáforas; lexicais e pronominais, frases complexas, diversificados (coordenação e
uso de conectores frásicos e textuais mais expressões adverbiais, tempos e modos subordinação; anáfora; conectores
frequentes). verbais, conectores frásicos. frásicos e marcadores discursivos).

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


13
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

14
Leitura
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Tipos e Géneros textuais Tipos e Géneros textuais Tipos e Géneros textuais Tipos e Géneros textuais
භ Ler textos com características භ Ler textos com características narrativas භ Ler em suportes variados textos dos géneros භ Ler em suportes variados textos dos
narrativas e expositivas, associados e expositivas de maior complexidade, seguintes: biografia, textos de géneros géneros seguintes: (auto)biografia, diário,
a finalidades lúdicas, estéticas e associados a finalidades várias (lúdicas, jornalísticos de opinião (artigo de opinião, crítica), memórias, reportagem, comentário, texto
informativas. estéticas, publicitárias e informativas) e textos publicitários. de opinião.
em suportes variados.
භ Analisar textos em função do භ Distinguir nos textos características
género textual a que pertencem da notícia, da entrevista, do anúncio
(estruturação e finalidade): verbete publicitário e do roteiro (estruturação,
de enciclopédia, entrevista, anúncio finalidade).
publicitário, notícia e carta formal (em භ Conhecer os objetivos e as formas de
diversos suportes). publicidade na sociedade atual.

Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação


භ Explicitar o sentido global de um භ Explicitar o sentido global de um texto. භ Explicitar o sentido global de um texto. භ Reconhecer a organização discursiva de
texto. භ Fazer inferências, justificando-as. භ Fazer inferências devidamente justificadas. cartas de apresentação.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


භ Fazer inferências, justificando-as. භ Identificar tema(s), ideias principais e භ Identificar tema(s), ideias principais, pontos de භ Explicitar o sentido global de um texto,
භ Identificar tema(s), ideias principais e pontos de vista. vista, causas e efeitos, factos, opiniões. com base em inferências, devidamente
pontos de vista. justificadas.
භ Reconhecer a forma como o texto está භ Reconhecer a forma como o texto está භ Identificar temas, ideias principais,
භ Reconhecer a forma como o texto estruturado (partes e subpartes). estruturado (partes e subpartes). pontos de vista, causas e efeitos, factos e
está estruturado (partes e subpartes). භ Compreender a utilização de recursos භ Compreender a utilização de recursos expressivos opiniões.
භ Compreender a utilização de recursos expressivos para a construção de para a construção de sentido do texto.
expressivos para a construção de sentido do texto. භ Identificar, nas mensagens publicitárias, a intenção භ Reconhecer a forma como o texto está
sentido do texto. persuasiva, os valores e modelos projetados. estruturado (diferentes partes e subpartes).

Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura


භ Realizar leitura em voz alta, silenciosa භ Realizar leitura em voz alta, silenciosa e භ Realizar leitura em voz alta, silenciosa e භ Realizar leitura em voz alta, silenciosa e
e autónoma. autónoma. autónoma, não contínua e de pesquisa. autónoma, não contínua e de pesquisa.

Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação


භ Utilizar procedimentos de registo e භ Utilizar procedimentos de registo e භ Utilizar procedimentos de registo e tratamento de භ Utilizar procedimentos de registo e
tratamento de informação. tratamento de informação. informação. tratamento da informação pela utilização
dos métodos do trabalho científico.

Reação ao texto
භ Expressar, com fundamentação, pontos de vista e
apreciações críticas suscitadas pelos textos lidos.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Educação Literária

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Textos literários Textos literários Textos literários Textos literários
භ Ler integralmente textos literários de භ Ler integralmente obras literárias භ Ler integralmente obras literárias භ Ler integralmente obras literárias
natureza narrativa, lírica e dramática (no narrativas, poéticas e dramáticas (no narrativas, líricas e dramáticas (no mínimo, narrativas, líricas e dramáticas (no mínimo,
mínimo, um livro infantojuvenil, quatro mínimo, quatro poemas de autores nove poemas de oito autores diferentes, nove poemas de sete autores diferentes,
poemas, duas lendas, três contos de autor portugueses, quatro poemas de autores duas narrativas de autores de língua duas narrativas de autores de língua
e um texto dramático – selecionados da lusófonos, um poema do Romanceiro, de portuguesa e um texto dramático). portuguesa e um texto dramático).
literatura para a infância, de adaptações Almeida Garrett, dois contos de Grimm,
de clássicos e da tradição popular). três narrativas extensas de autor, um texto
dramático, da literatura para a infância,
de adaptações de clássicos e da tradição
popular).

Compreensão / Interpretação Compreensão / Interpretação Compreensão / Interpretação Compreensão / Interpretação


භ Interpretar o texto em função do género භ Interpretar adequadamente os textos de භ Interpretar os textos em função do género භ Interpretar o texto em função do seu
literário. acordo com o género literário. literário. modo literário, com base na análise da
representação dos temas, das experiências
භ Inferir o sentido conotativo de palavras e භ Analisar o sentido conotativo de palavras e e dos valores.
expressões. expressões.

භ Reconhecer a estrutura e os elementos භ Reconhecer, na organização do texto භ Reconhecer, na organização do texto භ Reconhecer, na organização do texto
constitutivos do texto narrativo: dramático, ato, cena, fala e indicações dramático, ato, cena, fala e indicações dramático, ato, cena, fala e indicações
personagens, narrador, contexto temporal cénicas. cénicas. cénicas.
e espacial, ação.
භ Identificar marcas formais do texto භ Identificar marcas formais do texto භ Identificar marcas formais do texto
poético: estrofe, rima, esquema rimático e poético: estrofe, rima, esquema rimático e poético: estrofe, rima, esquema rimático e
métrica (redondilha). métrica (redondilha maior e menor). métrica.

භ Explicar recursos expressivos utilizados භ Explicar recursos expressivos utilizados භ Explicar recursos expressivos utilizados භ Compreender a utilização de recursos
na construção dos textos literários na construção de textos literários na construção do sentido (enumeração, expressivos na construção de sentido do
(designadamente personificação, (designadamente anáfora e metáfora). pleonasmo e hipérbole). texto (designadamente a antítese).
comparação).

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


15
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

16
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros domínios
භ Analisar o modo como os temas, භ Analisar o modo como os temas, භ Analisar o modo como os temas,
as experiências e os valores são as experiências e os valores são as experiências e os valores são
representados nas obras lidas e compará-lo representados. representados na obra e compará-lo com
com outras manifestações artísticas outras manifestações artísticas (música,
(música, pintura, escultura, cinema, etc.). pintura, escultura, cinema, etc.).

භ Valorizar a diversidade cultural patente භ Valorizar a diversidade de culturas, de


nos textos. vivências e de mundivisões presente nos
textos.

Partilha de leituras Partilha de leituras


භ Fazer declamações e representações භ Expressar reações aos livros lidos e
teatrais. partilhar leituras através de declamações,
representações teatrais, escrita criativa,
apresentações orais.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Projeto de leitura Projeto de leitura Projeto de leitura Projeto de leitura
භ Desenvolver um projeto de leitura que භ Desenvolver um projeto de leitura que භ Desenvolver um projeto de leitura que භ Desenvolver um projeto de leitura que
integre explicitação de objetivos de leitura integre explicitação de objetivos de leitura integre objetivos pessoais do leitor e revele um percurso pessoal de leitor
pessoais e comparação de temas comuns pessoais e comparação de temas comuns comparação de diferentes textos (obras (obras escolhidas em contrato de leitura
em livros, em géneros e em manifestações em obras, em géneros e em manifestações escolhidas em contrato de leitura com o(a) com o(a) professor(a)).
artísticas diferentes (obras escolhidas em artísticas diferentes (obras escolhidas em professor(a)).
contrato de leitura com o(a) professor(a)). contrato de leitura com o(a) professor(a)).

Reação ao texto literário Reação ao texto literário


භ Exprimir ideias pessoais sobre textos භ Exprimir opiniões e problematizar sentidos
lidos e ouvidos com recurso a suportes como reação pessoal à audição ou à
variados. leitura de um texto ou obra.
භ Expressar o apreço por livros lidos através
de processos e suportes diversificados.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Escrita

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto
භ Descrever pessoas, objetos e paisagens භ Elaborar textos que cumpram objetivos explícitos භ Elaborar textos que cumpram objetivos
em função de diferentes finalidades e quanto ao destinatário e à finalidade (informativa explícitos quanto ao destinatário
géneros textuais. ou argumentativa) no âmbito de géneros como: e à finalidade (informativa ou
resumo, exposição, opinião, comentário, biografia argumentativa) no âmbito de géneros
භ Escrever textos de natureza narrativa භ Escrever textos de caráter e resposta a questões de leitura. como: diário, entrevista, comentário
integrando os elementos que narrativo, integrando o diálogo e resposta a questões de leitura.
circunscrevem o acontecimento, o e a descrição.
tempo e o lugar, o desencadear da ação,
o desenvolvimento e a conclusão, com භ Redigir textos de âmbito escolar,
recurso a vários conectores de tempo, de como a exposição e o resumo.
causa, de explicação e de contraste.

භ Escrever textos em que se defenda uma භ Produzir textos de opinião com


posição com argumentos e conclusão juízos de valor sobre situações
coerentes, individualmente ou após vividas e sobre leituras feitas.
discussão de diferentes pontos de vista.

Processualidades/ Planos de escrita Processualidades/ Planos de escrita Processualidades/ Planos de escrita Processualidades/ Planos de escrita
භ Planificar a escrita por meio do registo de භ Utilizar sistematicamente භ Planificar a escrita de textos com finalidades භ Planificar a escrita de textos com
ideias e da sua hierarquização. processos de planificação, informativas, assegurando a distribuição de finalidades informativas, assegurando
textualização e revisão de textos. informação por parágrafos. a distribuição de informação por
භ Aperfeiçoar o texto depois de redigido. parágrafos, continuidade de sentido,
භ Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista progressão temática, coerência e coesão.
භ Escrever textos organizados em a continuidade de sentido, a progressão temática
parágrafos, de acordo com o género e a coerência global do texto. භ Redigir textos coesos e coerentes, em
textual que convém à finalidade que se confrontam ideias e pontos
comunicativa. භ Redigir textos com processos lexicais e gramaticais de vista e se toma uma posição sobre
de correferência e de conexão interfrásica mais personagens, acontecimentos, situações
භ Escrever com respeito pelas regras de complexos com adequada introdução de novas e/ou enunciados.
ortografia e de pontuação. informações, evitando repetições e contradições.
භ Escrever com correção sintática, com
භ Escrever com propriedade vocabular e com respeito vocabulário diversificado, com uso
pelas regras de ortografia e de pontuação. correto da ortografia e dos sinais de
pontuação. Reformular textos tendo
භ Avaliar a correção do texto escrito individualmente em conta a adequação ao contexto
e com discussão de diversos pontos de vista. e a correção linguística.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


17
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

18
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Divulgação e processamento Divulgação e processamento de texto
de texto භ Utilizar com critério as tecnologias da
භ Utilizar processadores de texto e informação na produção, na revisão
recursos da Web para a escrita, e na edição de texto.
revisão e partilha de textos.

භ Intervir em blogues e em fóruns,


por meio de textos adequados
ao género e à situação de
comunicação.

Citação de fontes Citação de fontes


භ Respeitar os princípios do trabalho intelectual, භ Respeitar os princípios do trabalho
quanto à identificação das fontes. intelectual, quanto às normas para
citação.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Gramática

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Classes de palavras Classes de palavras Classes de palavras Classes de palavras
භ Identificar a classe das palavras: verbo භ Identificar a classe de palavras: verbo භ Identificar a classe de palavras: භ Distinguir as seguintes subclasses de
principal (transitivo e intransitivo) e verbo copulativo e auxiliar (da passiva e determinante relativo, pronome relativo, palavras: quantificador universal e
auxiliar, advérbio, conjunção. tempos compostos); conjunção e locução advérbio relativo; conjunção e locução existencial.
conjuncional (coordenativa copulativa conjuncional coordenativa disjuntiva,
e adversativa; subordinativa temporal e conclusiva e explicativa e subordinativa භ Distinguir na classe da conjunção e
Flexão em género e número causal), determinante indefinido, pronome final, condicional e completiva; locução locução conjuncional subordinativa
භ Sistematizar processos de formação indefinido; quantificador. prepositiva. as seguintes subclasses: comparativa,
do feminino dos nomes e adjetivos. consecutiva, concessiva.
Sistematizar a flexão nominal e adjetival
quanto ao número.
Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal
භ Conjugar verbos regulares e irregulares භ Conjugar verbos regulares e irregulares භ Conjugar verbos regulares e irregulares em භ Empregar corretamente o modo
no pretérito mais-que-perfeito (simples e no presente, no pretérito imperfeito todos os tempos e modos. conjuntivo em contextos de uso
composto) do modo indicativo. e no futuro do modo conjuntivo, no obrigatório em frases complexas.
condicional.

භ Identificar o particípio passado e o භ Empregar adequadamente o modo භ Empregar corretamente o modo


gerúndio dos verbos. conjuntivo como forma supletiva do conjuntivo em contextos de uso
imperativo. obrigatório em frases complexas.

භ Utilizar apropriadamente os tempos


verbais na construção de frases complexas
e de textos.
Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas
භ Identificar os constituintes da frase com භ Identificar funções sintáticas: predicativo භ Identificar a função sintática de භ Distinguir funções sintáticas: predicativo
as seguintes funções sintáticas: sujeito do sujeito, complementos (oblíquo e modificador (de nome e de grupo verbal). do complemento direto.
(simples e composto), vocativo, predicado; agente da passiva) e modificador (do
complemento (direto e indireto). grupo verbal). භ Explicar a função sintática da oração
substantiva completiva selecionada pelo
verbo.

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19
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

20
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano
Orações Orações Orações Orações
භ Distinguir frases simples de frases complexas. භ Compreender a ligação de orações por භ Classificar orações subordinadas: භ Distinguir subordinação adverbial
coordenação e por subordinação. adverbiais finais, condicionais; de subordinação adjetival e de
substantivas completivas (selecionadas subordinação substantiva.
භ Classificar orações coordenadas copulativas por verbo) e adjetivas relativas භ Classificar orações subordinadas
e adversativas e orações subordinadas (restritiva e explicativa). comparativas, consecutivas e
adverbiais temporais. concessivas
Colocação do pronome átono Colocação do pronome átono
භ Colocar corretamente as formas átonas භ Utilizar corretamente o pronome
do pronome pessoal adjacentes ao verbo pessoal átono (verbos antecedidos de
(próclise, ênclise e mesóclise). determinados pronomes e advérbios).
Formação de palavras Formação de palavras
භ Compreender a composição como processo de භ Distinguir os processos de derivação e
formação de palavras. de composição na formação regular de
භ Analisar palavras a partir dos seus elementos palavras.
constitutivos (base, radical e afixos), com diversas
finalidades (deduzir significados, integrar na

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projeto e documentos orientadores • ASA


classe gramatical, formar famílias de palavras).
Pontuação Pontuação
භ Explicitar regras de utilização dos sinais de භ Explicar sinais de pontuação em função
pontuação. da construção da frase.
Variação linguística Variação linguística
භ Reconhecer traços da variação da língua භ Reconhecer traços da variação da
portuguesa de natureza geográfica. língua portuguesa de natureza social.
Frase ativa/passiva
Discurso direto/indireto
භ Transformar a frase ativa em frase passiva (e
vice-versa) e o discurso direto em discurso
indireto (e vice-versa).
Coesão Coesão
භ Empregar, de modo intencional e adequado, භ Empregar formas linguísticas
conectores com valor de tempo, de causa, de adequadas à expressão de opinião e
explicação e de contraste. à assunção de compromissos.
Adequação linguística Relações entre palavras
භ Mobilizar formas de tratamento mais usuais භ Analisar relações de sentido entre

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
no relacionamento interpessoal, em diversos palavras.
contextos de formalidade.
Aprendizagens Essenciais de
8.o ano no manual A Par e Passo

As grelhas com a indicação das Aprendizagens Essenciais de 8.o Ano


no manual A Par e Passo serão disponibilizadas na Aula Digital, em
formato editável e na íntegra aos professores adotantes do projeto.
Com esta medida, procuramos contribuir para a sustentabilidade
ambiental.
A
PAR

Ensino Digit@l
E

PASSO
Ensino Digit@l
• – Guia do utilizador
• Guia de Recursos Multimédia
Ensino Digit@l

Guia de recursos multimédia ........................................... 25

Aula Digital – Guia do utilizador ....................................... 43


Guia de recursos multimédia

GUIA DE RECURSOS MULTIMÉDIA

UNIDADE 0

• Projeto de leitura digital


Banco de sinopses de obras literárias constantes na rubrica “Projeto de leitura” do ma-
nual, organizadas alfabeticamente.
• Imagem 360o: Livraria Lello
Imagem 360o que permite ao aluno conhecer e explorar o interior de uma livraria emble-
mática do Porto, considerada uma das mais belas do mundo.
• Vídeo: Biblioteca inaugurada em Tianjin, New China TV (2017)
Apresentação
Imagens de uma biblioteca inaugurada na cidade de Tianjin, na China, que oferece aos
de conteúdos
seus leitores uma experiência única.
• Vídeo: Apresentação da obra Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll
No país das maravilhas, Alice encontra seres fantásticos como a Lagarta, o Chapeleiro
Maluco e a temida Rainha, e que são apresentados neste vídeo.
• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

UNIDADE 1
Texto jornalístico/Utilitários
• Vídeo: Cantinho das aromáticas, Porto Canal
Reportagem sobre um empresa agrícola, que se dedica à produção de plantas aromáticas,
medicinais e condimentares.
• Link: Entrevista a Afonso Reis Cabral (newsletter Sala Gemma) , Livraria Lello (2020)
Nesta entrevista, o escritor Afonso Reis Cabral fala de duas das obras pelas quais tem gran-
de afeição: Amor de Perdição, de Almeida Garrett e A Leste do Paraíso, de John Steinbeck.
• Vídeo: Nuno Camarneiro, Leya Educação (2019)
Nuno Camarneiro, escritor e professor, fala do papel da escola e de que como a sua contribui-
ção vai muito mais além da transmissão de conhecimento teórico das disciplinas curriculares.
• Apresentação: Reportagem
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a reportagem, com iconografia,
exemplos complementares e atividades de consolidação.
Apresentação
de conteúdos • Animação: O que é uma reportagem?
Animação que explicita, exemplificando, o conceito e as finalidades de uma reportagem.
O recurso termina com a definição deste género textual para registo no caderno.
• Áudio: Transformers, uma escola de superpoderes que muda a vida dos jovens, in “Con-
versas em fim de tarde”, Rádio Observador (2020)
Podcast com a entrevista à responsável pelo movimento Transformers, que quer fazer a
diferença na vida dos jovens através do voluntariado.
• Vídeo: Como escrever uma carta de apresentação?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir uma carta apresentação que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Apresentação: Carta de apresentação
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a carta de apresentação, com
iconografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.

24 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Derivação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de deriva-
ção na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de compo-
sição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Vídeo: Tira-Dúvidas – “vai haver” ou “vão haver”?


Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, a
conjugação correta do verbo haver: vai haver vs. vão haver. Apresenta atividades para
aplicação/consolidação.

• Apresentação: Entrevista
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a entrevista, com iconografia,
exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Link Primeira pessoa, RTP (05m40s)


Link que remete para a entrevista realizada a Alice Vieira.

• Vídeo: Como preparar uma entrevista?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de uma entrevista
ao youtuber Tiago Leitão, como redigir uma entrevista que cumpra os seus objetivos
explícitos.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: hiperónimo/hipónimo


Apresentação Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido entre
de conteúdos palavras (hiperónimo/hipónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: holónimo/merónimo


Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido entre
palavras (holónimo/merónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: sinonímia/meronímia


Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido entre
palavras (sinonímia/meronímia). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Apresentação: Comentário
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o comentário, com iconografia,
exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Apresentação: Artigo de opinião


Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o texto de opinião, com icono-
grafia, exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Vídeo: Tira-Dúvidas – “procuraste” ou “procuras-te”?


Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, a
conjugação correta do verbo procurar no pretérito perfeito: procuraste vs. procuras-te.
Apresenta atividades para aplicação/consolidação.

• Vídeo: Status of mind, Royal Society for Public Health (2017)


As redes sociais podem ser prejudiciais para a saúde? É esta questão a que o vídeo, tendo
por base o relatório da Royal Society for Public Health tenta dar resposta.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 25


Guia de recursos multimédia

• Vídeo: Tutorial 1 – Postura


Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica a postura correta
a ter durante uma apresentação oral.

• Vídeo: Como fazer uma exposição oral de um tema?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um exemplo,
as estratégias e normas que envolvem a adequada exposição oral de um tema em contex-
to de intervenção formal.

• Gramática: Quantificadores
Apresentação Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir os quantificadores nu-
de conteúdos merais, universais e existenciais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Animação: Texto jornalístico/Utilitários em conversa


Animação de uma conversa ficcionada sobre os textos do quotidiano trabalhados na uni-
dade, complementada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular aplicação
WhatsApp.

• Síntese: Estudo/Oiço em casa


Sínteses que consideram a diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor prepa-
ração para a avaliação da unidade. Disponibilização das mesmas em versão áudio.

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.

• Atividades de aplicação gramatical


Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.

Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.

• Links kahoot®
Kahoots exclusivos do professor.

• Jogo: Quem quer ser redator?


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre os textos do quotidiano trabalhados
na unidade.

• Testes interativos
Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
Avaliação detalhado.

• Teste interativo: Unidade 1


Teste interativo global com acesso a relatório detalhado, exclusivo do professor.

26 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


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UNIDADE 2
2.1 Sonhos

• Vídeo: Ondas gigantes e tempestade terríveis


Imagens de um navio a enfrentar uma grande tempestade, demonstrando que o mar
pode tornar-se num grande perigo para qualquer embarcação.

• Vídeo: Carris – Elétrico carreira 28


Imagens de elétrico 28, também apelidado de “amarelo” pelos lisboetas, é uma das atra-
ções turísticas mais procuradas da cidade de Lisboa.

• Atividade: Quem é quem em Saga?


Atividade que tem por objetivo a identificação, através das pistas apresentadas, das prin-
cipais personagens da obra Saga.

• Animação: Por que razão deves ler Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen?
Animação que apresenta ao leitor a obra Saga, motivando-o para a sua leitura, através
da apresentação do percurso biográfico da autora Sophia de Mello Breyner Andresen, da
contextualização e análise das características da obra e da antecipação de alguns detalhes
da narrativa. Apresenta questões orientadoras para reflexão.

• Apresentação: Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen


Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, com a análise sistematizada da obra
Saga.

• Gramática: Sujeito
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
sujeito. O recurso apresenta ainda exemplos complementares e atividades para praticar
os conteúdos.
Apresentação • Gramática: Predicativo do sujeito
de conteúdos Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
predicativo do sujeito. O recurso apresenta ainda exemplos complementares e atividades
para praticar os conteúdos.

• Gramática: Complemento oblíquo


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
complemento oblíquo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações coordenadas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações coordena-
das. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais causais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordina-
das adverbiais causais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Como preparar uma entrevista?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de uma entrevista
ao youtuber Tiago Leitão, como redigir uma entrevista que cumpra os seus objetivos
explícitos.

• Apresentação: Entrevista
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a entrevista, com iconografia,
exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Vídeo: Cadeia de contratações, campanha da CoorDown (2021)


Campanha da CoorDown, Coordenação Nacional de Associações de Pessoas com Síndro-
me de Down, que mostra a importância da inclusão dentro das organizações.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 27


Guia de recursos multimédia

• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-mode-
lo, como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Apresentação: Texto de opinião


Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o texto de opinião, com icono-
grafia, exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Animação: Entre Textos – De Vig ao Porto


Recurso associado à rubrica do manual com o mesmo nome, onde se apresenta a se-
quência dos aspetos mais relevantes dos excertos da obra Saga, que não constando no
manual, são relevantes para a compreensão global da mesma.

• Vídeo/Documento: O sonho de Wadjda (excerto do filme), de Haifaa al-Mansour (2012)


Excerto do filme que retrata a vida de uma menina de 10 anos que vive num subúrbio de
Riade, a capital da Arábia Saudita, e da forma como esta tenta contornar o conservado-
rismo da sociedade. É também o primeiro filme realizado por uma mulher na história do
cinema da Arábia Saudita. É acompanhado por documento com a sinopse do filme.

• Vídeo Tutorial 2: Gestualidade


Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica a gestualidade
correta a ter durante uma apresentação oral.

• Vídeos Polígrafo PT: Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen


Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno da obra Saga. O recurso
recria um popular programa televisivo e os alunos, após reflexão sobre os argumentos
apresentados, poderão decidir e verificar a veracidade dos mesmos.

• Vídeo: História de um sonho, António Jorge Gonçalves (criação e desenho digital); Leonel
Apresentação Alegre (locução); Fernando Mota, Danças Ocultas e Bernardo Sassetti Trio (música)
de conteúdos Recurso que recorda a história que começou há mais de oito décadas, na qual Sophia de
Mello Breyner Andresen sempre será invocada, e que hoje é contada na Galeria da Biodi-
versidade – Centro Ciência Vida do Museu de História Natural e da Ciência da Universida-
de do Porto.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais concessivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais consecutivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais consecutivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais comparativas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais comparativas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Conjunções e locuções conjuncionais subordinativas (concessivas, consecu-


tivas, comparativas)
Gramática interativa que explica, exemplificando, a identificar as conjunções e locuções
conjuncionais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: A minha melhor amiga Anne Frank, de Ben Sombogaart (2021)


Excerto do filme baseado na história verídica das amigas Anne Frank e Hannah Goslar,
desde Amesterdão ocupada pelos Nazis até ao seu reencontro aterrador num campo de
concentração.

• Animação: O que é um diário?


Animação que define e caracteriza, exemplificando, este género textual. O recurso termi-
na com as respetivas definições para registo no caderno.

28 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Apresentação: Diário
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o diário, com iconografia, exem-
plos complementares e atividades de consolidação.

• Gramática: Quantificadores
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir os quantificadores nu-
merais, universais e existenciais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Vídeo Tira-Dúvidas: “descriminar” ou “discriminar”?


Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como
empregar os vocábulos descriminar vs. discriminar. Apresenta atividades para aplicação/
consolidação.

• Vídeo: Where is Anne Frank, de Ari Folman (2021)


Trailer do filme de animação, no qual se acompanha Kitty, a amiga imaginária a quem
Anne Frank dedicou o seu diário.

• Vídeo: A vida é bela (excerto do filme), de Roberto Benigni (1997)


Excerto do filme de grande sucesso mundial realizado em 1997, que retrata os penosos
tempos da Europa da Segunda Guerra Mundial.

• Gramática: Colocação do pronome átono


Gramática interativa que explica, exemplificando, as normas a obedecer na colocação do
pronome pessoal átono. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas substantivas completivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
Apresentação adverbiais completivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
de conteúdos
• Vídeo: Quando Hitler roubou o coelho-cor-de-rosa, de Caroline Link (2020)
Trailer do filme baseado na obra com o mesmo nome, cuja história centra-se na fuga da
família de uma menina judia alemã.

• Gramática: Tipos de subordinação


Gramática interativa que explica, exemplificando, a classificar os três tipos de orações su-
bordinadas: adverbial, adjetival e substantiva. O recurso apresenta ainda atividades para
praticar os conteúdos.

• Vídeo: Malak e o barco – Unfairy tales, UNICEF


Curta-metragem de animação que conta a perigosa fuga de Malak, uma menina síria de
7 anos, que teve de atravessar o Mediterrâneo para escapar à guerra.

• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Vídeo Tira-Dúvidas: “interviu” ou “interveio”?


Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, a
conjugação correta do verbo intervir no Pretérito Perfeito: interviu vs. interveio.

• Áudio Programa: Have a nice world “Um mundo melhor: intervir, integrar, incluir”,
Tiago Alves e Ana Rita Ramos, Antena 1
Podcast que trata do tema da solidariedade e inclusão sociais.

• Animação: Pontuação
Animação interativa que aplica e sistematiza as regras de utilização dos diferentes sinais
de pontuação.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 29


Guia de recursos multimédia

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.

• Atividades de aplicação gramatical


Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
Aplicação / dação automática.
Consolidação
• Quizzes
Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.

• Links kahoot®
Kahoots exclusivos do professor.

• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.

UNIDADE 2
2.2 Quotidiano: dias normais e dias invulgares

• Animação: Por que razão deves ler “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio?
Animação que apresenta ao leitor a obra Assobiando à vontade, motivando-o para a sua
leitura, através da apresentação do percurso biográfico do autor Mário Dionísio, da con-
textualização e análise das características da obra e da antecipação de alguns detalhes da
narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão.

• Apresentação: “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio


Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, com a análise sistematizada da obra
Assobiando à vontade.

• Vídeos Polígrafo PT: “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio


Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno do conto “Assobiando
à vontade”. O recurso recria um popular programa televisivo e os alunos, após reflexão
sobre os argumentos apresentados, poderão decidir e verificar a veracidade dos mesmos.

• Animação: O que é uma antítese?


Apresentação Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da antítese.
de conteúdos O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Vídeo Tira-Dúvidas: “obrigado” ou “obrigada”?


Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas das
dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como empre-
gar os vocábulos obrigado vs. obrigada. Apresenta atividades para aplicação/consolidação.

• Vídeo: Como escrever um texto expositivo?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-exemplo,
como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Gramática: Conjuntivo
Gramática interativa que explica quando empregar e como conjugar os verbos no modo
conjuntivo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Diário de um banana, Disney+ (2021)


Trailer legendado do filme de animação Diário de um banana, uma aventura animada
adaptada a partir dos livros da coleção «Diário de um banana», de Jeff Kinney.

30 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Animação: O que é uma autobiografia?


Animação que define e caracteriza, exemplificando, este género textual. O recurso termi-
na com as respetivas definições para registo no caderno.
• Vídeo: Como fazer uma exposição oral de um tema?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um exemplo,
as estratégias e normas que envolvem a adequada exposição oral de um tema em contex-
to de intervenção formal.
• Vídeo Tutorial 3: Olhar
Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica a gestualidade
correta a ter durante uma apresentação oral e exemplifica como manter um correto con-
tacto visual com o público durante uma apresentação oral.
• Animação: Por que razão deves ler O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado?
Animação que apresenta ao leitor a obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, motivan-
do-o para a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico do autor Jorge
Amado, da contextualização e análise das características da obra e da antecipação de
alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão.
• Apresentação: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, com a análise sistematizada da obra
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.
• Vídeo: Romeu e Julieta, Carlo Carlei (2013)
Trailer do filme Romeu e Julieta do italiano Carlo Carlei, baseado na emblemática peça de
William Shakespeare.
• Vídeos Polígrafo PT: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno da obra O Gato Malhado
Apresentação e a Andorinha Sinhá. O recurso recria um popular programa televisivo e os alunos, depois
de conteúdos de refletirem sobre os argumentos apresentados, poderão decidir e verificar a veracidade
dos mesmos.
• Apresentação: Variação geográfica: Variedades europeia, brasileira e africanas
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a variação geográfica da língua
portuguesa (variedades europeia, brasileira e africanas).
• Vídeo: A amizade entre um homem e uma raposa, Ana Borges (jornalista) e Fábio Mar-
ques (repórter de imagem), TVI (2021)
Reportagem sobre uma amizade improvável entre um homem e uma raposa.
• Vídeo: O Natal do porco-espinho (2018)
Curta-metragem de animação natalícia que se tornou viral nas redes sociais e que trans-
mite uma importante mensagem: reconhecer e respeitar as diferenças.
• Animação: O que é um diário?
Animação que define e caracteriza, exemplificando, este género textual. O recurso termi-
na com as respetivas definições para registo no caderno.
• Gramática: Predicativo do complemento direto
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
predicativo do complemento direto. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Vídeo: Uma turma difícil, Marie-Castille Mention-Schaar (2014)
Trailer de um filme que aborda os desafios da educação, baseado numa história verídica.
• Vídeo Tira-Dúvidas: “facto” ou “fato”?
Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como
empregar os vocábulos facto vs. fato. Apresenta atividades para aplicação/consolidação.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 31


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Modificador de grupo verbal


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de mo-
dificador (de grupo verbal). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Orações subordinadas adverbiais concessivas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Orações subordinadas adverbiais consecutivas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais consecutivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Orações subordinadas adverbiais comparativas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais comparativas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Relações semânticas entre palavras: hiperónimo/hipónimo
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido entre
palavras (hiperónimo/hipónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.
• Gramática: Relações semânticas entre palavras: holónimo/merónimo
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido entre
palavras (holónimo/merónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.
Apresentação
• Gramática: Relações semânticas entre palavras: sinonímia/antonímia
de conteúdos
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido en-
tre palavras (sinonímia/antonímia). O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Gramática: Modificador do nome
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
modificador (de nome). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Complemento direto e complemento indireto
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar as funções sintáticas
de complemento direto e complemento indireto. O recurso apresenta ainda atividades
para praticar os conteúdos.
• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
Aplicação / dação automática.
Consolidação
• Quizzes
Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Kahoots exclusivos do professor.

• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.

32 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

UNIDADE 2
2.3 Acontecimentos inesquecíveis
• Vídeo Tira-Dúvidas: “sesta” ou “cesta”?
Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como
empregar os vocábulos sesta vs. cesta. Apresenta atividades para aplicação/consolidação.

• Vídeo: Quem foi Gago Coutinho, Comissão Cultural da Marinha (2020)


Vídeo que integrou a exposição comemorativa dos 150 anos do nascimento de Gago
Coutinho, “Gago Coutinho. Viajante e explorador”, que esteve patente no Museu da
Marinha.

• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-mode-
lo, como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Animação: O que é a ação num texto narrativo?


Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa, a ação,
nomeadamente, a ação principal e a ação secundária. O recurso termina com as respeti-
vas definições para registo no caderno.

• Animação: O que é o espaço físico, o espaço social e o espaço psicológico?


Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa, o espa-
ço, nomeadamente, o espaço físico, social e psicológico. O recurso termina com as respe-
tivas definições para registo no caderno.

• Animação: O que é um narrador?


Animação que define narrador e categoriza, por meio de exemplos, narrador participante e
não participante. O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.
Apresentação
• Animação: O que é o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico?
de conteúdos
Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa, o tempo,
nomeadamente, o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico. O recurso
termina com as respetivas definições para registo no caderno.

• Animação: O que é uma personagem principal, secundária e figurante?


Animação que caracteriza, através de exemplos, os diferentes agentes da ação do texto
narrativo, nomeadamente, a personagem principal, a personagem secundária e o figuran-
te. O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.

• Gramática: Modificador do nome


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
modificador (de nome). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Conjuntivo
Gramática interativa que explica quando empregar e como conjugar os verbos no modo
conjuntivo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais concessivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais consecutivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais consecutivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais comparativas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais comparativas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 33


Guia de recursos multimédia

• Vídeo Tutorial 3: Olhar


Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica a gestualidade
correta a ter durante uma apresentação oral e exemplifica como manter um correto con-
tacto visual com o público durante uma apresentação oral.
• Vídeo Tira-Dúvidas: “descrição” ou “discrição”?
Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas das
dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como empre-
gar os vocábulos descrição vs. discrição. Apresenta atividades para aplicação/consolidação.
• Vídeo: Livros e leitura
Curta-metragem que incentiva hábitos de leitura e demonstra as viagens fantásticas que,
com um livro, cada leitor pode fazer.
• Animação: O que é uma autobiografia?
Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de uma autobiogra-
fia. O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
• Vídeo: Neste Natal abra o presente, Vodafone (2019)
Anúncio publicitário da Vodafone, que incentiva amigos e familiares a aproveitar a época
natalícia para fazer as pazes.
• Animação: O que é um diário?
Apresentação Animação que define e caracteriza, exemplificando, este género textual. O recurso termina
de conteúdos com as respetivas definições para registo no caderno.
• Vídeo Tira-Dúvidas: “entregue” ou “entregado”?
Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas das
dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como empre-
gar os vocábulos entregue vs. entregado. Apresenta atividades para aplicação/consolidação.
• Animação: Texto narrativo em conversa
Animação de uma conversa ficcionada sobre os elementos do texto narrativo, complemen-
tada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular aplicação WhatsApp.
• Síntese: Estudo/Oiço em casa
Sínteses que consideram a diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor prepara-
ção para a avaliação da unidade. Disponibilização das mesmas em versão áudio.

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação /
• Quizzes
Consolidação
Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Kahoots exclusivos do professor.
• Jogo: Quem quer ser narrador?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo.

• Testes interativos
Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
Avaliação detalhado.
• Teste interativo: Unidade 2
Teste interativo global com acesso a relatório detalhado, exclusivo do professor.

34 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

UNIDADE 3
Texto dramático
• Vídeo: Vanessa vai à luta no Teatro da Trindade, SIC (2017)
Reportagem sobre a representação teatral da peça em cena no Teatro da Trindade.
• Visita virtual: Teatro S. Carlos
Visita virtual 360 ao teatro S. Carlos, que permite ao aluno conhecer e explorar a sala, os
corredores, a bilheteira e todos os recantos deste monumento nacional.
• Vídeos: Profissões do teatro
Recurso que dá a conhecer, através de descritivos e vídeos elucidativos, as funções dos
diferentes profissionais ligados ao teatro. Apresenta atividade associada.
• Atividade: Quem é quem em Vanessa vai à luta?
Atividade que tem por objetivo a identificação, através das pistas apresentadas, das prin-
cipais personagens da obra Vanessa vai à luta.
• Animação Entre Textos: Brincadeiras de infância e fadas madrinhas!
Recurso associado à rubrica do manual com o mesmo nome, onde se apresenta a se-
quência dos aspetos mais relevantes dos excertos da obra Vanessa vai à luta, que não
constando no manual, são relevantes para a compreensão global da mesma.
• Vídeo curta-metragem: Vanessa e a mãe vão a uma loja de brinquedos (cena II)
Curta-metragem da cena II de Vanessa vai à luta.
• Vídeo curta-metragem: A visita da Fada Madrinha (cena VIII)
Curta-metragem da cena VIII de Vanessa vai à luta.
• Animação: Por que razão deves ler Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes?
Animação que apresenta ao leitor a obra Vanessa vai à luta, motivando-o para a sua
Apresentação leitura, através da apresentação do percurso biográfico da autora Luísa Costa Gomes, da
de conteúdos contextualização e análise das características da obra e da antecipação de alguns detalhes
da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão.
• Apresentação: Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, com a análise sistematizada da obra
Vanessa vai à luta.
• Animação: O que é uma didascália?
Animação que define didascália e comprova, através de exemplos, a sua importância no
texto dramático. O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
• Animação: O que é um ato e uma cena?
Animação que distingue, através de exemplos, um ato de uma cena numa peça teatral.
O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.
• Gramática: Discurso direto e discurso indireto
Gramática interativa que define e explica, exemplificando, as características do discurso
direto e do discurso indireto, enquanto modalidades de reprodução do discurso. O recur-
so apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Frase ativa e frase passiva
Gramática interativa que define e explica, exemplificando, a estrutura e características
próprias de frases na voz ativa e na voz passiva. O recurso apresenta ainda atividades para
praticar os conteúdos.
• Gramática: Complemento agente da passiva
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática do
complemento agente da passiva. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 35


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Complemento direto e complemento indireto


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
complemento direto e complemento indireto. O recurso apresenta ainda atividades para
praticar os conteúdos.
• Gramática: Predicativo do complemento direto
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como identificar a função sintática
de predicativo do complemento direto. O recurso apresenta ainda atividades para prati-
car os conteúdos.
• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo Tira-Dúvidas: “ao encontro de” ou “de encontro a”?
Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como
empregar as expressões ao encontro de vs. de encontro a. Apresenta atividades para apli-
cação/consolidação.
• Vídeo: Sexismo: Repare nele. Fale nele. Acabe com ele, Conselho da Europa (2020)
Campanha lançada pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres no Dia
Internacional da Rapariga (11 de outubro).
• Animação: Entre Textos – Presentes desejados e outros inesperados
Recurso associado à rubrica do manual com o mesmo nome, onde se apresenta a se-
quência dos aspetos mais relevantes dos excertos da obra Vanessa vai à luta, que não
constando no manual, são relevantes para a compreensão global da mesma.
• Animação: O que é um diálogo, um monólogo e um aparte?
Apresentação Animação que distingue, através de exemplos, as diferentes modalidades do discurso,
de conteúdos nomeadamente, o diálogo, o monólogo e o aparte. O recurso termina com as respetivas
definições para registo no caderno.
• Gramática: Colocação do pronome átono
Gramática interativa que explica, exemplificando, as normas a obedecer na colocação do
pronome pessoal átono. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Conjuntivo
Gramática interativa que explica quando empregar e como conjugar os verbos no modo
conjuntivo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Animação: O que é uma interjeição?
Animação que define, exemplificando, a interjeição. O recurso termina com a respetiva
definição para registo no caderno.
• Vídeo: Como escrever um comentário?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-mode-
lo, como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo: Direitos das crianças – Direção-Geral da Saúde (2020)
Vídeo acerca dos direitos das crianças, em que crianças e jovens falam sobre os seus
direitos. Apresenta documento associado.
• Vídeo Tutorial 4: Voz (projeção, respiração e entoação)
Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica a projeção,
a respiração e a entoação corretas da voz a ter durante uma apresentação oral.
• Vídeos Polígrafo PT: Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes
Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno da obra Vanessa vai à
luta. O recurso recria um popular programa televisivo e os alunos, depois de refletirem
sobre os argumentos apresentados, poderão decidir e verificar a veracidade dos mesmos.

36 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Vídeo: Igualdade de género: até estas crianças entendem o que está mal, Finansforbundet
(2018)
Da responsabilidade do Sindicato do Setor Financeiro da Noruega, o vídeo tem como
mote a questão: o que entendem estas crianças que o seu patrão não entende?

• Apresentação: Orações subordinadas causais vs orações coordenadas explicativas


Apresentação, exclusiva do professor, que sistematiza as diferenças entre as orações su-
bordinadas adverbiais causais e as orações coordenadas explicativas.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais causais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordina-
das adverbiais causais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações coordenadas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações coordenadas.
O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Guarda-chuva, Helena Hilário e Mário Pece (2020)


Curta-metragem de animação inspirada em acontecimentos reais, que conta a história de
um menino que sonha ter um guarda-chuva amarelo. Quando vê uma menina com um
guarda-chuva dessa cor, as memórias do seu passado despertam.

• Animação: O que são memórias literárias?


Animação que identifica e explica as características de um texto de memórias. O recurso
termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Vídeo Tira-Dúvidas: “chamar a atenção” ou “chamar à atenção”?


Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como
Apresentação empregar as expressões chamar a atenção vs. chamar à atenção. Apresenta atividades
de conteúdos para aplicação/consolidação.

• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Vídeo: Jovens dependentes de tecnologia, SIC (2022)


Reportagem sobre as conclusões de um estudo que revela que 82% dos jovens tem aces-
so às tecnologias até à hora de ir dormir.

• Gramática: Variação social da língua


Gramática que explica, exemplificando, os diferentes níveis de língua, nomeadamente
os seus contextos de utilização e características linguísticas. O recurso apresenta ainda
atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Uma aventura nos mares, Ángel Alonso (2019)


Trailer do filme de animação que conta a história de uma das aventuras mais emocio-
nantes de sempre: a primeira viagem de circum-navegação.

• Vídeo: Representação – Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor


Representação teatral, adaptada, de uma das cenas da peça de Manuel António Pina.

• Gramática: Orações subordinadas substantivas completivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordi-
nadas adverbiais completivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Gramática: Quantificadores
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir os quantificadores
numerais, universais e existenciais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 37


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Derivação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de deriva-
ção na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de compo-
sição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Animação: Texto dramático em conversa


Animação de uma conversa ficcionada sobre os elementos do texto dramático, comple-
Apresentação mentada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular aplicação WhatsApp.
de conteúdos
• Síntese: Estudo/Oiço em casa
Sínteses que consideram a diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor prepa-
ração para a avaliação da unidade. Disponibilização das mesmas em versão áudio.

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.

• Atividades de aplicação gramatical


Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação /
• Quizzes
Consolidação
Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.

• Links Kahoot®
Kahoots exclusivos do professor.

• Jogo: Quem quer ser dramaturgo?


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo.

• Testes interativos
Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
Avaliação detalhado.

• Teste interativo: Unidade 3


Teste interativo global com acesso a relatório detalhado, exclusivo do professor.

38 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

UNIDADE 4
Texto poético
• Vídeo: Declamação de Poeta, por Alice Neto de Sousa
Declamação do poema Poeta, pela sua autora Alice Neto de Sousa.
• Biografias: Galeria de poetas
Galeria dos poetas trabalhados na Unidade e respetivos percursos biográficos.
• Áudio: Se fosses um pássaro…, Daniel Faria
Declamação do poema Se fosses um pássaro…
• Animação: O que é uma sílaba métrica?
Animação que ensina, através de exemplos, a medir um verso através da contagem das
sílabas métricas e a classificá-las. O recurso termina com uma breve síntese para registo
no caderno.
• Vídeo Tira-Dúvidas: “incerto” ou “inserto”?
Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas das
dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como em-
pregar os vocábulos incerto vs. inserto. Apresenta atividades para aplicação/consolidação.
• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo: Atlantis Sanya Resort, China (2021)
Imagens do maior espetáculo subaquático de sereias que entrou para o Guiness.
• Animação: Barca bela, de Almeida Garrett
Animação e declamação do poema Barca bela, de Almeida Garrrett.
Apresentação • Animação: O que é um diário?
de conteúdos Animação que define e caracteriza, exemplificando, este género textual. O recurso termi-
na com as respetivas definições para registo no caderno.
• Vídeo: Skater girl (trailer), Manjari Makijany (2021) – Netflix
Trailer do filme Skater girl, no qual uma atividade radical mudou a vida de uma menina na
Índia rural.
• Vídeo: O Narciso com pelos no nariz, por Marina de Deus, Observador (2021)
Marina de Deus conta a história vencedora da 5.a edição do Prémio de Literatura Infantil
Pingo Doce.
• Áudio/Link/Documento: O tempo vai esperar, Os Quatro e Meia
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção O tempo vai esperar, dos Quatro e Meia.
• Animação: De tarde, de Cesário Verde
Animação e declamação do poema De tarde, de Cesário Verde.
• Gramática: Derivação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de deriva-
ção na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de compo-
sição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Gramática: Orações coordenadas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações coordenadas.
O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 39


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais causais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordina-
das adverbiais causais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Apresentação: Pronome vs. Determinante vs. Quantificador


Apresentação, exclusiva do professor, que sistematiza e explica a distinguir o pronome,
o determinante e o quantificador.

• Apresentação: Complemento direto vs. Predicativo do complemento direto


Apresentação, exclusiva do professor, que sistematiza e explica a distinguir alguns dos com-
plementos do verbo transitivo: complemento direto vs. predicativo do complemento direto.

• Vídeo: Declamação de Carne, por Afonso Cruz


Declamação do poema Carne, pelo seu autor Afonso Cruz.

• Animação: O que é uma metáfora?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da metáfora.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma antítese?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da antítese.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma hipérbole?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da hipérbole.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma comparação?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da compara-
ção. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.
Apresentação
de conteúdos • Animação: O que é uma anáfora?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da anáfora.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma personificação?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da personifica-
ção. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é o sujeito poético?


Animação que descreve sujeito poético (sujeito lírico, eu poético, eu lírico). O recurso
termina com a respetiva definição para registo no caderno.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais concessivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais consecutivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais consecutivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais comparativas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais comparativas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo Tutorial 5: Voz (ritmo, ênfase e altura)


Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica o ritmo, a ênfase
e a altura corretas da voz a ter durante uma apresentação oral.

• Vídeo: The Wishgranter, Echo Wu, Kal Athannassov e John Mcdonald (2021)
Curta-metragem de animação que comprova como o amor pode acontecer quando menos
se espera.

40 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Áudio/Link/Documento: Meu amor de longe, Raquel Tavares


Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção Meu amor de longe, de Raquel Tavares.
• Animação: Pontuação
Animação interativa que aplica e sistematiza as regras de utilização dos diferentes sinais de
pontuação.
• Gramática: Predicativo do complemento direto
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como identificar a função sintática
de predicativo do complemento direto. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Gramática: Frase ativa e frase passiva
Gramática interativa que define e explica, exemplificando, a estrutura e características pró-
prias de frases na voz ativa e na voz passiva. O recurso apresenta ainda atividades para
praticar os conteúdos.
• Vídeo: Divertidamente, Pete Docter (2015)
Trailer do filme de animação, cuja ação acontece na mente de uma menina, Riley, que acaba
de se mudar com os seus pais para uma cidade nova. Todas as suas emoções são controla-
das por cinco sentimentos: alegria, tristeza, medo, raiva e repulsa.
• Áudio: O amor é, Antena 1 (2021)
Podcast onde Júlio Machado Vaz conversa com Inês Meneses sobre a amizade no amor.
• Áudio/Link/Documento: Tu e eu, Diogo Piçarra
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção Tu e eu, de Diogo Piçarra.
• Gramática: Complemento direto e complemento indireto
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
Apresentação complemento direto e complemento indireto. O recurso apresenta ainda atividades para
de conteúdos praticar os conteúdos.
• Gramática: Discurso direto e discurso indireto
Gramática interativa que define e explica, exemplificando, as características do discurso di-
reto e do discurso indireto, enquanto modalidades de reprodução do discurso. O recurso
apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Conjuntivo
Gramática interativa que explica quando empregar e como conjugar os verbos no modo
conjuntivo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo Tira-Dúvidas: “demais” ou “de mais”?
Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas das
dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como em-
pregar os vocábulos demais vs. de mais. Apresenta atividades para aplicação/consolidação.
• Gramática: Relações semânticas entre palavras: hiperónimo/hipónimo/holónimo/meró-
nimo/sinonímia/antonímia
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido entre
palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Áudio/Link/Documento: Sou como sou, Ana Bacalhau
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção Sou como sou, de Ana Bacalhau.
• Gramática: Variação social da língua
Gramática que explica, exemplificando, os diferentes níveis de língua, nomeadamente os
seus contextos de utilização e características linguísticas. O recurso apresenta ainda ativida-
des para praticar os conteúdos.
• Vídeo: Como escrever um comentário?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-modelo,
como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 41


Guia de recursos multimédia

• Vídeo Tira-Dúvidas: “a princípio” ou “em princípio”?


Recurso associado à rubrica “Tira-dúvidas” do manual, na qual se esclarecem algumas
das dúvidas mais comuns acerca do correto uso da língua, explicitando, neste caso, como
empregar as expressões a princípio vs. em princípio. Apresenta atividades para aplicação/
consolidação.

• Animação: O que são memórias literárias?


Animação que identifica e explica as características de um texto de memórias. O recurso
termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: Texto poético em conversa


Animação de uma conversa ficcionada sobre os elementos do texto poético, complemen-
Apresentação tada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular aplicação WhatsApp.
de conteúdos
• Síntese: Estudo/Oiço em casa
Sínteses que consideram a diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor prepa-
ração para a avaliação da unidade. Disponibilização das mesmas em versão áudio.

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.

• Atividades de aplicação gramatical


Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação /
• Quizzes
Consolidação
Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.

• Links Kahoot®
Kahoots exclusivos do professor.

• Jogo: Quem quer ser poeta?


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo.

• Testes interativos
Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
Avaliação detalhado.

• Teste interativo: Unidade 4


Teste interativo global com acesso a relatório detalhado, exclusivo do professor.

42 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


Guia do utilizador • Professor

Índice
I. Aula Digital – o que é e como aceder?
III. Explorar os manuais digitais e os manuais
interativos
a. Manuais Digitais
b Manuais Interativos EM DESTAQUE
b.
III. Exxplorar os recursos exclusivos do Prof
ofessor
a. Dossiê
D do Professor
b. Baanco de Recursos
IV Explorrar os recursos do Aluno
IV.
V. Criar e e
editar aulas e testes intera
rativos
VI. Comunica
ar e orientar o estudo dos
d alunos
a. Comunic car
b. Enviar e acompanhar
ac a real
alização
de trabalhoos e testes interrativos
c. Partilhar recu
cursos

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 43


I. Aula Digital – o que é e como aceder?
A Aula Digital, disponível em auladigital.leya.com, é a plataforma de ensino e apren-
dizagem da LeYa Educação.
Aqui o Professor poderá aceder aos projetos escolares e a todos os recursos e
ferramentas digitais a eles associados.

Para explorar os recursos disponíveis na plataforma, basta: Tutorial: Registo e


acesso do Professor
1. Aceder a auladigital.leya.com;
2. Clicar em Entrar;
3. Preencher os campos de Utilizador e Palavra-Passe;
4. Clicar em Entrar.

1 2

3
4

44 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


A Aula Digital está organizada nas seguintes áreas:
As minhas salas
Área de comunicação
Biblioteca com os alunos através
Manuais e recursos digitais da criação de salas, que
a eles associados, permitem atribuição
incluindo materiais de trabalhos e testes
exclusivos do Professor. interativos (com relatório
detalhado de resultados).

Banco de Recursos Os meus testes


Pesquisa de recursos Ferramenta de construção
por tipologia, de testes interativos.
ano de escolaridade, Permite o acesso a
disciplina e/ou temas questões de testes já
curriculares. existentes e a criação de
questões personalizadas.
As questões podem incluir
imagens, áudios e fórmulas
matemáticas. Estes testes
Smart podem ser partilhados
Vídeos e sínteses, para rever o com os alunos através da
essencial da matéria, e quizzes área “As minhas salas” ou
com explicações imediatas, para exportados para Word®.
esclarecer dúvidas à medida
que elas surgem. O registo do
progresso apoia o aluno no seu As minhas aulas
estudo autónomo. Ferramenta de elaboração de sequências de
recursos disponíveis na área Biblioteca e/ou no
Banco de Recursos. Inclui ainda a possibilidade
de carregamento de recursos próprios. Estas
sequências podem ser projetadas na sala de aula
e/ou partilhadas com os alunos através da área
“As minhas salas”.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 45


II. Explorar os manuais digitais e os manuais interativos
a. Manuais Digitais

Na Biblioteca, estão disponíveis todos os manuais em formato digital,


assim como os recursos digitais a eles associados.

Para explorar
uma publicação
em conjunto com
os seus recursos
digitais, basta
clicar sobre a
capa.

46 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


A projeção do manual digital facilita a exploração dos conteúdos em sala de aula.
Várias ferramentas apoiam o Professor nesta tarefa:

O zoom, o ajuste Desenho livre


à largura/altura, Nota de texto
Índice do manual a vista em página Marcador de página
Índice de recursos única/dupla e o full
Todos os desenhos,
digitais screen permitem
notas e marcações
Índice de notas e ajustar a visualização
ficam automaticamente
páginas marcadas e explorar texto,
guardados e acessíveis
imagens ou esquemas
a partir de qualquer
com todo o detalhe.
dispositivo. Pesquisa

A barra e as setas É possível destacar com diferentes


de navegação cores um excerto de texto selecionado.
permitem encontrar
rapidamente uma
página específica.

Na banda lateral surge a indicação dos recursos


digitais disponíveis. Animações, vídeos,
atividades interativas ou fichas do Caderno
de Atividades, por exemplo, são algumas das
tipologias de recursos a que o Professor pode
recorrer, sem sair da página que está a projetar.
b. Manuais Interativos EM DESTAQUE

Na Biblioteca, está também disponível o Manual interativo. Esta nova versão


do manual permite uma exploração mais integrada, dinâmica e motivadora dos
conteúdos e respetivos recursos digitais.
Com o Manual interativo, poderá:

1. acompanhar a leitura dos textos com locução e destaques em simultâneo;

48 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


2. realizar as atividades propostas e aceder à sua correção de forma imediata;

3. apresentar, alínea a alínea, as soluções de uma atividade ou de todas as atividades


propostas numa página;

2
5

4. explorar os recursos digitais, em contexto, a partir das páginas do manual;

5. aceder a fichas do Caderno de Atividades ou a outros recursos


complementares exclusivos do Professor sem sair da página do manual.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 49


III. Explorar os recursos exclusivos do Professor
a. Dossiê do Professor

Na área Dossiê/Editáveis de cada projeto, é possível descarregar materiais


exclusivos do Professor, totalmente editáveis, tais como planificações, grelhas
de avaliação, fichas, testes ou materiais para alunos com dificuldades ou áudios.

Na pasta
Novidades serão
disponibilizados
novos materiais
ao longo do ano..

OFFLINE
Todas as publicações e recursos digitais disponíveis na Biblioteca estão
também acessíveis offline através da app Aula Digital,
em computador, tablett ou smartphone.
Versão
para download

50 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


b. Banco de Recursos

No Banco de Recursos o Professor encontra recursos digitais das suas


disciplinas, que pode usar de forma complementar ou independente do
manual escolar.
Tutorial: Explorar o
Banco de Recursos

Estes recurs
os podem se
pesquisados r
pelos temas
curriculares
ou por palav
chave. ra

Os filtros laterais ajudam a


refinar a pesquisa por tipologia
(vídeo, ficha, teste, …), ciclo, ano
ou disciplina.

Todos os recursos da área Banco de Recursos e Biblioteca


podem ser partilhados com os alunos através da área
As minhas salas ou de qualquer outra plataforma de
comunicação.
Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 51
IV. Explorar os recursos do Aluno
Na área Smart, disponibilizam-se aos alunos sequências de aprendizagem
que permitem rever o essencial de cada conteúdo, testar conhecimentos
e esclarecer dúvidas. Esta área está também disponível para o Professor,
que assim poderá fazer recomendações de estudo.

Vídeos, áudios e sínteses, organizados por temas curriculares, que


ajudam a compreender a matéria.

Quizzes com explicações imediatas, que permitem esclarecer as


dúvidas. A correção automática e o registo do progresso permitem
autorregular a aprendizagem do aluno e melhorar os resultados.

Os conteúdos Smart podem também ser explorados a partir


da app Aula Digital, disponível para computador, tablett ou
smartphone, com ou sem Internet.

52 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


V. Criar e editar aulas e testes interativos
Nas áreas Os meus testes e As minhas aulas, o Professor pode
personalizar os testes e as aulas, acedendo a propostas disponíveis
na área Biblioteca, ou criar estes recursos de raiz.

Para criar um novo teste interativo com correção automática basta: Tutorial: Criar um
teste interativo
1. Entrar na área Os meus testes;
2. Clicar em Novo teste;
3. Preencher o título, as instruções e a duração do teste;
4. Adicionar questões ao teste, clicando em:
•Questão do banco – para adicionar questões disponíveis
na área Biblioteca;
• Nova questão – para criar questões que podem incluir imagens,
áudios e fórmulas matemáticas.
5. Clicar em Gravar.

Depois de adicionar
todas as questões
ao teste é possível
definir diferentes
pesos para cada
uma das questões.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 53


T t i l Criar um
Tutorial: uma
Para criar uma nova aula interativa, ou seja, uma nova sequência aula interativa
pedagógica de recursos digitais, basta:
1. Entrar na área As minhas aulas;
2. Clicar em Nova aula;
3. Preencher o título, o sumário, a duração e carregar um plano
(facultativo);
4. Adicionar recursos à aula, clicando em:
• Recursos – para adicionar recursos da Biblioteca ou do Banco de Recursos;
• Páginas – para adicionar páginas de qualquer livro disponível na Biblioteca;
• Testes – para adicionar um teste interativo da Biblioteca, do Banco
de Recursos ou da área Os meus testes;
• Ficheiro – para adicionar os seus próprios recursos;
• Texto – para adicionar texto;
• Link – para adicionar links para páginas da Internet ou vídeos do YouTube.
5. Clicar em Gravar.

5
3

4
As aulas e os
testes interativos
criados pelo Professor
também podem ser
partilhados com os
alunos através da
área As minhas
salas. Os testes interativos podem
ser exportados em formato
Word®.
As aulas e os
testes interativos
existentes na
Biblioteca podem
ser copiados para
as áreas de edição
– As minhas aulas
e Os meus testes –
para serem editados
e adaptados à
realidade das suas
turmas.

54 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


Tutorial: Criar uma
VI. Comunicar e orientar o estudo sala e associar alunos

Na área As minhas salas o Professor pode comunicar


com os alunos e orientar o seu estudo, tirando partido
dos recursos que encontra na Aula Digital.

Para criar uma sala e associar alunos basta: 5


1. Entrar na área As minhas salas e
clicar em Nova sala;
2. Preencher o nome da sala;
3. Clicar em Criar Sala;
4. Clicar em Associar alunos;
5. Disponibilizar o código da sala
aos alunos (alternativamente, é
possível associar alunos introduzindo
os seus e-mails)

a. Comunicar

Na Entrada de uma sala, o Professor pode publicar informações importantes, lançar


questões/tópicos de debate ou partilhar recursos, criando um postt no mural.

Os alunos podem
responder e colocar
as suas questões num
ambiente moderado
pelo Professor.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 55


Tutorial:
T t i l Enviar
E i um
b. Enviar e acompanhar a realização de trabalhos teste
e testes interativos

A partir de uma sala o Professor pode enviar trabalhos e testes


interativos, que os alunos podem realizar de acordo com as suas
orientações.

Para enviar um teste basta:


1. No menu Testes, clicar em Novo Teste;
2. Definir as datas e as horas de início e de fim da realização do teste;
3. Clicar em Adicionar teste e selecionar o teste interativo que pretende enviar;
4. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o teste.

3
2

Depois de concluído o teste, o Professor acede a um relatório automático individual


para cada aluno.

56 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA


Tutorial:
T t i l Enviar
E i um
Para enviar um trabalho basta: trabalho
1. No menu Trabalhos, clicar em Novo Trabalho;
2. Preencher o Título e o Enunciado do trabalho;
3. Definir a data e a hora de início e de fim da realização do trabalho;
4. Indicar se o trabalho terá avaliação;
5. Selecionar os recursos de apoio à realização do trabalho;
6. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o trabalho.

4
5
3

6
Ao longo da
realização de um
trabalho, o Professor
pode esclarecer
individualmente
as dúvidas
de cada aluno.

c. Partilhar recursos através de qualquer plataforma

Todos os recursos disponíveis na Biblioteca e no Banco de Recursos, incluindo os


recursos exclusivos do Professor, podem ser partilhados com os alunos.

Clicando no botão de partilha, disponível no cartão de identificação ou no interior do


recurso, é possível partilhá-lo através:

da área As minhas
salas.

do Google Classroom.

do Teams, do
Moodle ou de outras
plataformas de
comunicação, copiando
e colando o link.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Ensino Digit@l • ASA 57


A
PAR
E

PASSO

Planificações
Planificações
• Planificação anual (semestral e trimestral)
• Planificações de Unidade
• Planos de aula
Planificações
e planos de aula
Planificação anual (semestral e trimestral) ....................... 60

Planificações de Unidade .................................................... 78

Disponível em formato editável em

Os planos de aula serão disponibilizados na Aula Digital, em formato


editável e na íntegra aos professores adotantes do projeto. Com esta
medida, procuramos contribuir para a sustentabilidade ambiental.
Planificação semestral

60
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação semestral – 1.o Semestre


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Comunicador Educação para o Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 0
(A, B, D, E, F, H) voluntariado* о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐ о ƵĚŝŽ͗͞Transformers, uma escola de Avaliação Primeiros
do texto, relacionando as informações expressas superpoderes que muda a vida dos jovens” formativa Passos
Conhecedor/ com o contexto e com o objetivo (expor, informar, (U1)* 9 aulas
sabedor/ Interculturalidade explicar, persuadir). о ƵĚŝŽ͗ĞdžĐĞƌƚŽĚĞĂSaga, de Sophia de Mello
culto/informativo (luta contra a о džƉůŝĐĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĨŝŐƵƌĂĚŽƐĞĐŽŶƚĞdžƚƵĂŝƐĐŽŵďĂƐĞ Breyner (U2.1) Avaliação por
(A, B, G, I, J) discriminação)* em inferências. о ƵĚŝŽ͗͞hŵŵƵŶĚŽŵĞůŚŽƌ͗ŝŶƚĞƌǀŝƌ͕ŝŶƚĞŐƌĂƌ͕ rubricas (dos Unidade 1
incluir” (U2.1)* diferentes Texto
Sistematizador/ о sşĚĞŽ͗͞ĂŵŝnjĂĚĞĞŶƚƌĞƵŵŚŽŵĞŵĞƵŵĂ domínios) jornalístico/
organizador raposa” (U2.2) utilitário:

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


(A, B, C, I, J) Os jovens são
Avaliação notícia
Respeitador da Educação para os Oralidade – Expressão Espressão Oral (Passo a Passo) Sumativa
12 aulas
diferença Média* о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞŝĚĞŝĂƐ о YƵĞƌĞĚĞƐƐŽĐŝĂŝƐƐĞŐƵĞŵŽƐũŽǀĞŶƐ͍YƵĂŝƐĂƐ
(A, B, E, F, H) e opiniões. suas consequências? – Plano não verbal: Postura
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĞĂǀĂůŝĂƌŽƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂ (tutoriais) (U1)* *Observação
Unidade 2.1
Participativo/ intenção comunicativa e o género textual (expor/ о ƉƌĞĐŝĂĕĆŽĐƌşƚŝĐĂƐŽďƌĞĞdžĐĞƌƚŽĚŽĨŝůŵĞ direta
Texto
colaborador informar), individualmente e/ou com discussão de O sonho de Wadjda – Plano não verbal:
narrativo:
(B, C, D, E, F) diversos pontos de vista. Gestualidade (tutoriais) (U2.1)
Os sonhos
о WƌŽĚƵnjŝƌƵŵĚŝƐĐƵƌƐŽŽƌĂůĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽĞ о &ĂnjĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞƵŵĂƉĞƐƐŽĂĞƐƉĞĐŝĂůʹ *Projeto de
Leitor recursos gramaticais diversificados (coordenação Plano não verbal : Olhar (tutoriais) (U2.2) Leitura 16 aulas
(A, B, C, D, F, H, I) e subordinação; anáfora; conectores frásicos e
marcadores discursivos).
Indagador/ о hƐĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐǀĞƌďĂŝƐĞŶĆŽǀĞƌďĂŝƐĐŽŵĨůƵġŶĐŝĂĞ Unidade 2.2
investigador correção (apresentação eletrónica, Web). Texto
(C, D, F, H, I) narrativo:
Leitura Leitura Quotidiano:
Comunicador о >ĞƌĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ о Reportagem: “Quando o talento tem pressa” dias normais e
(A, B, D, E, H) seguintes: reportagem, entrevista, comentário, (U1) dias invulgares
texto de opinião, diário, (auto)biografia. о Entrevista: “Octávio Mateus – tive sorte de 12 aulas
Criativo о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ nascer num ninho de dinossauros” (U1) e
(A, C, D, J) causas e efeitos, factos e opiniões. “Gintanjali Rao – Somos aqueles que vão
conduzir o mundo a um destino melhor” (U2.1)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a Unidade 2.2. Na versão digital encontra-se a mesma proposta, mas com a Unidade 2.3.
Planificação semestral

Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Responsável/ о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ о Comentário: “Elogio aos heróis esquecidos” (U1)
autónomo (diferentes partes e subpartes). о Artigo de opinião: “Acabaram-se as conversas”
(C, D, E, F, G, I, J) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚŝƐĐƵƌƐŝǀĂĚĞĐĂƌƚĂƐĚĞ (U1)
apresentação. о Carta de apresentação (U1)
о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͕ĐŽŵďĂƐĞ о (Auto)biografia: “A vida é despropositada” –
em inferências, devidamente justificadas. Autobiografia não autorizada, de Dulce Maria
о hƚŝůŝnjĂƌƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐĚĞƌĞŐŝƐƚŽĞƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽ Cardoso (U2.2)
da informação pela utilização dos métodos do о Reportagem: “Elétricos a rolar pela história
trabalho científico. do Porto há 125 anos” (U2.2)

Interculturalidade* Educação Literária Educação Literária/Leitura


о >ĞƌŝŶƚĞŐƌĂůŵĞŶƚĞŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐŶĂƌƌĂƚŝǀĂƐ͕ о Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen
(no mínimo duas narrativas de autores de língua (U2.1) + Entre Textos + Guião de Leitura
portuguesa). о ͞KĚŝĂŶŽƌŵĂůĚĞƵŵĂĂĚŽůĞƐĐĞŶƚĞ͟ʹDiário
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐ de Anne Frank, de Anne Frank (U2.1)*
expressivos na construção de sentido do texto о ͞KŵƵŶĚŽĞŵƋƵĞǀŝǀŝ͟ʹO mundo em que vivi,
(designadamente, a antítese). de Ilse Losa (U2.1)*
о džƉƌŝŵŝƌŽƉŝŶŝƁĞƐĞƉƌŽďůĞŵĂƚŝnjĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĐŽŵŽ о ͞&ŝŶĂůŵĞŶƚĞĂƐĂůǀŽ͟ʹQuando Hitler roubou o
reação pessoal à audição ou à leitura de um texto coelho cor-de-rosa, de Judith Kerr*
ou obra. о ͞ĂĚĞƌŶŽĚĞďŽƌĚŽ͟ʹMarinheiro em terra
о /ŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽƚĞdžƚŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽƐĞƵŵŽĚŽ firme, de Laia de Ahumada
literário, com base na análise da representação о ͞ƐƐŽďŝĂŶĚŽăǀŽŶƚĂĚĞ͕͟ĚĞDĄƌŝŽŝŽŶşƐŝŽ
dos temas, das experiências e dos valores. (U2.2)
о ͞ƉƌŝŵĂǀĞƌĂ͟ʹO Gato Malhado e a Andorinha
Sinhá, de Jorge Amado (U2.2)
о ͞DĂƌĐŽ͟ʹCaixa da gratidão, de Margarida
Fonseca e Costa (U2.2)
о ͞hŵĂĂǀĂƌŝĂĚƵƌĂĚŽƵƌĂ͟ʹO filme da minha
vida, de Maite Carranza

о džƉƌĞƐƐĂƌŽĂƉƌĞĕŽƉŽƌůŝǀƌŽƐůŝĚŽƐĂƚƌĂǀĠƐĚĞ Projeto de Leitura


processos e suportes diversificados.
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵƉƌŽũĞƚŽĚĞůĞŝƚƵƌĂƋƵĞƌĞǀĞůĞƵŵ
percurso pessoal de leitor (obras escolhidas em
contrato de leitura com o(a) professor(a)).

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


61
Planificação semestral

62
Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐƋƵĞĐƵŵƉƌĂŵŽďũĞƚŝǀŽƐĞdžƉůşĐŝƚŽƐ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
quanto ao destinatário e à finalidade (informativa * Manipulação de textos (U1)
ou argumentativa), no âmbito de géneros * Confronto de ponto de vista (U1)
como: diário, texto de opinião, texto expositivo, * Guião de entrevista (U2.1)
entrevista e resposta a questões de leitura. * Tomada de posição (U2.1)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĂĞƐĐƌŝƚĂĚĞƚĞdžƚŽƐĐŽŵĨŝŶĂůŝĚĂĚĞƐ * Modificação de pontos de vista (U2.2)
informativas, assegurando distribuição de * Confronto de ponto de vista (U2.2)
informação por parágrafos, continuidade de о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;WĂƐƐŽĂWĂƐƐŽͿ͗
sentido, progressão temática, coerência e coesão. * Entrevista: “Que personalidade gostarias de
Direitos Humanos о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĞŵƋƵĞƐĞ entrevistar?” (U1)
Inclusão* confrontam ideias e pontos de vista e se toma * Texto de opinião: “Qual a tua opinião sobre as

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


uma posição sobre personagens, acontecimentos, empresas que decidem contratar pessoas com
situações e/ou enunciados. deficiência?” (U2.1)*
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽ * Diário (U2.1)
diversificado, com uso correto da ortografia e dos * Texto Expositivo: “A erradicação da pobreza
sinais de pontuação. e o desenvolvimento económico, social e
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌƚĞdžƚŽƐƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂĂĚĞƋƵĂĕĆŽĂŽ ambiental” (U2.2)*
contexto e a correção linguística. * Diário (U2.2)
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌŽƐƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂů͕
quanto às normas para citação. о Segue os Passos:
* explicita intenção (U1)
* relaciona decisão com opinião (U2.1)
* apresenta traços caracterizadores e justifica
(U2.1)
* relaciona ambiente com atitude (U2.1)
* justifica reações (U2.2)
* explica razão (U2.2)
* compara reações (U2.2)

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EDITÁVEL
Planificação semestral

Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Gramática Gramática
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌŽƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĚĞƌŝǀĂĕĆŽĞĚĞ о ĞƌŝǀĂĕĆŽĂĨŝdžĂů(U1)
o
composição na formação regular de palavras.7. ano о ZĞůĂĕƁĞƐĚĞƐŝŶŽŶşŵŝĂ͖ĂŶƚŽŶşŵŝĂ͖ŚŝƉĞƌŽŶşŵŝĂͬ
о ŶĂůŝƐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐĚĞƐĞŶƚŝĚŽĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ hiponímia; holonímia/meronímia (U1) (U2.2)
о ĂŵƉŽůĞdžŝĐĂů(U1)

о ŽŶũƵŐĂƌǀĞƌďŽƐƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŝƌƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŵƚŽĚŽƐ о DŽĚŽŝŶĚŝĐĂƚŝǀŽ(U1)
o
os tempos e modos.7. ano
о ŵƉƌĞŐĂƌĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞŽŵŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽĞŵ о DŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽ(U2.2)
contextos de uso obrigatório em frases complexas.
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘7. ano о ĚǀĠƌďŝŽĞůŽĐƵĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂů͖ŶŽŵĞ͖
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͗ adjetivo; verbo; pronome; preposição (U1 e
quantificador universal e existencial. U2.2); conjunção e locução conjuncional e
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌŶĂĐůĂƐƐĞĚĂĐŽŶũƵŶĕĆŽĞůŽĐƵĕĆŽ determinante (U2.1 e U2.2); interjeição (U2.2)
conjuncional subordinativa as seguintes о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌŶƵŵĞƌĂů͕ĞdžŝƐƚĞŶĐŝĂů͕ƵŶŝǀĞƌƐĂů͕
subclasses: comparativa, consecutiva, concessiva. interrogativo (U1 e U2.1 e U 2.2)
о ŽŶũƵŶĕƁĞƐĞůŽĐƵĕƁĞƐĐŽŶũƵŶĐŝŽŶĂŝƐ
comparativas, consecutivas e concessivas (U2.1
e U. 2.2)
о ůĂƐƐŝĨŝĐĂƌŽƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐĐŽŵƉĂƌĂƚŝǀĂƐ͕ о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐĐŽŵƉĂƌĂƚŝǀĂƐ͕
consecutivas e concessivas. consecutivas e concessivas; concessiva vs.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂůĚĞƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽ adversativa; consecutiva vs. causal vs. conclusiva
adjetival e de subordinação substantiva. (U2.1)
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ͘7. ano о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽƐĚŝƌĞƚŽĞŽďůşƋƵŽ(U2.1)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ͗ƉƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽ о sŽĐĂƚŝǀŽ͕ŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂů͕
complemento direto. modificador do nome, complemento indireto,
predicativo do complemento direto (U2.2)
о džƉůŝĐĂƌƐŝŶĂŝƐĚĞƉŽŶƚƵĂĕĆŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚĂ
construção da frase.

о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ о WŽŶƚƵĂĕĆŽ(U2.1)
o
portuguesa de natureza geográfica.7. ano о sĂƌŝĂŶƚĞĚŽƉŽƌƚƵŐƵġƐĚŽƌĂƐŝů(U2.2)

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


63
Planificação semestral

64
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação semestral – 2.o Semestre


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Comunicador Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral
(A, B, D, E, F, H) Igualdade de género* о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐ о sşĚĞŽ͗͞^ĞdžŝƐŵŽ͗ZĞƉĂƌĞŶĞůĞ͘&ĂůĞĚĞůĞ͘ĐĂďĞ Avaliação Unidade 3
do texto, relacionando as informações expressas com ele.”, Conselho da Europa (U3)* formativa Texto
Conhecedor/ Educação para a com o contexto e com o objetivo (expor, informar, о sşĚĞŽ͗͞KEĂƌĐŝƐŽĐŽŵƉĞůŽƐŶŽŶĂƌŝnj͟ʹĂ dramático:
sabedor/ sexualidade* explicar, persuadir). adolescência é um lugar estranho* (U4) Vidas como
culto/informativo о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞĞĂĚĞƋƵĂĕĆŽ о ƵĚŝŽ͗͞KĂŵŽƌĠ͕͟ĚĞĚƵĂƌĚŽĚĞ^Ą(U4) Avaliação por a tua
(A, B, G, I, J) aos objetivos comunicativos. rubricas (dos 20 aulas
diferentes
Sistematizador/ Oralidade – Expressão Expressão Oral (Passo a Passo) domínios) Unidade 4
organizador о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ŝƌĞŝƚŽƐĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂŝƐĚĂƐĐƌŝĂŶĕĂƐ* – exposição Texto poético:

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


(A, B, C, I, J) Direitos Humanos* ideias. – Plano não verbal: Voz (ênfase e pausas) O eu e os
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĞĂǀĂůŝĂƌŽƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂ Tutoriais (U3) Avaliação sentimentos à
Respeitador da intenção comunicativa e o género textual (expor/ о ZĞĐŽŶƚŽĚĂĐƵƌƚĂͲŵĞƚƌĂŐĞŵĞThe Wishgranter, Sumativa volta do amor
diferença informar), individualmente e/ou com discussão de Echo Wu, Kal Athannassoy e John Mcdonald –
20 aulas
(A, B, E, F, H) diversos pontos de vista. Voz (projeção, respiração e entoação)
о WƌŽĚƵnjŝƌƵŵĚŝƐĐƵƌƐŽŽƌĂůĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽĞ (Tutoriais)* (U4) *Observação
Participativo/ recursos gramaticais diversificados (coordenação о WĞƌƐƵĂƐĆŽĞĂƌŐƵŵĞŶƚĂĕĆŽĐŽŵŽŽďũĞƚŝǀŽĚĞ direta
colaborador e subordinação; anáfora; conectores frásicos e convencer
(B, C, D, E, F) marcadores discursivos). о sŽnj;ƌŝƚŵŽ͕ġŶĨĂƐĞĞĂůƚƵƌĂͿ;dƵƚŽƌŝĂŝƐͿ(U4)
о hƐĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐǀĞƌďĂŝƐĞŶĆŽǀĞƌďĂŝƐĐŽŵĨůƵġŶĐŝĂ *Projeto de
Leitor e correção (apresentação eletrónica, Web). Leitura
(A, B, C, D, F, H, I)
Momentos de
Leitura Leitura
avaliação oral e
Indagador/ о >Ğƌ͕ĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐ͕ƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ о Memórias: “O rapazinho da azinhaga”,
escrita
investigador seguintes: texto de opinião, memórias. As pequenas memórias, de José Saramago (U3)
(C, D, F, H, I) Direitos Humanos* о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ о Artigo de opinião: “A importância do brincar
Domínios de
causas e efeitos, factos e opiniões. na infância”, de Sónia Gaudêncio (U3)
Articulação
Comunicador о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ о Memórias: “Eu, Malala”, Eu, Malala. A minha
Curricular
(A, B, D, E, H) (diferentes partes e subpartes). luta pela liberdade e pelo direito à educação,
о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͕ĐŽŵďĂƐĞ de Malala Yousafzai e Christina Lamb* (U4)
Projeto de
Criativo em inferências, devidamente justificadas.
leitura
(A, C, D, J)
28 aulas

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Planificação semestral

Planificação semestral – 2o Semestre (cont.)

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Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Responsável/ Educação Literária Educação Literária/Leitura
autónomo Igualdade de género* о >ĞƌŝŶƚĞŐƌĂůŵĞŶƚĞŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐ͗ƵŵƚĞdžƚŽ о Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes + Entre
(C, D, E, F, G, I, J) dramático e, no mínimo, nove poemas de sete Textos + Guião de Leitura* (U3)
autores diferentes. о ͞ĞƉĂƌƚŝĚĂƉĂƌĂŽŵĂƌ͟ʹAquilo que os olhos
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ veem ou O Adamastor, de Manuel António Pina
na construção de sentido do texto (antítese). (U3)
о džƉƌŝŵŝƌŽƉŝŶŝƁĞƐĞƉƌŽďůĞŵĂƚŝnjĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĐŽŵŽ о ͞hŵƉƌşŶĐŝƉĞƋƵĞŶĆŽƋƵĞƌĐĂƐĂƌ͟ʹAs três
reação pessoal à audição ou à leitura de um texto cidras do amor, de Yvette Centeno (U3)
ou obra. о K ƉŽĞƚĂĞĂŵƵůŚĞƌ(U4)
о /ŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽƚĞdžƚŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽƐĞƵŵŽĚŽ • “Endechas a Bárbara Escrava”, de Luís de
literário, com base na análise da representação Camões
dos temas, das experiências e dos valores. • “Barca bela”, de Almeida Garrett
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌ͕ŶĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚŽƚĞdžƚŽĚƌĂŵĄƚŝĐŽ͕ о KƉŽĞƚĂĞŽĂŵŽƌ(U4)
ato, cena, fala e indicações cénicas. • “De tarde”, Cesário Verde
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌŵĂƌĐĂƐĨŽƌŵĂŝƐĚŽƚĞdžƚŽƉŽĠƚŝĐŽ͗ • “Amor é um fogo”, de Luís de Camões
estrofe, rima, esquema rimático e métrica. • ”Estava eu na ermida de São Simeão”, cantiga
de amigo (versão de Natália Correia)
о KƉŽĞƚĂĞĂƐĞƉĂƌĂĕĆŽ(U4)
• “Aquela triste e leda madrugada”, de Luís
de Camões
• “Senhora, partem tam tristes”, de João Roiz
de Castel Branco
о KƉŽĞƚĂĂŽĞƐƉĞůŚŽ(U4)
• “Comigo me desavim”, de Sá de Miranda
• “Magro, de olhos azuis, carão moreno”,
de Bocage

о džƉƌĞƐƐĂƌŽĂƉƌĞĕŽƉŽƌůŝǀƌŽƐůŝĚŽƐĂƚƌĂǀĠƐĚĞ Projeto de Leitura


processos e suportes diversificados.
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵƉƌŽũĞƚŽĚĞůĞŝƚƵƌĂƋƵĞƌĞǀĞůĞƵŵ
percurso pessoal de leitor (obras escolhidas em
contrato de leitura com o(a) professor(a)).

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


65
Planificação semestral

66
Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Escrita Escrita
Educação para o о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐƋƵĞĐƵŵƉƌĂŵŽďũĞƚŝǀŽƐĞdžƉůşĐŝƚŽƐ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
risco* quanto ao destinatário e à finalidade (informativa * tomada de posição (U3)
ou argumentativa), no âmbito de géneros como: * comentário (U3)
diário, texto expositivo, comentário e resposta a * alargamento de texto (U3)
questões de leitura. * modificação de ponto de vista (U4)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĂĞƐĐƌŝƚĂĚĞƚĞdžƚŽƐĐŽŵĨŝŶĂůŝĚĂĚĞƐ * confronto de ideias (U4)
informativas, assegurando a distribuição de * comentário (U4)
informação por parágrafos, continuidade de о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;WĂƐƐŽĂWĂƐƐŽͿ͗
sentido, progressão temática, coerência e coesão. * Texto de opinião: “Que consequências poderá
о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĞŵƋƵĞƐĞ ter o uso excessivo da tecnologia na vida dos
confrontam ideias e pontos de vista e se toma adolescentes?”* (U3)

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


uma posição sobre personagens, acontecimentos, * Diário (U4)
situações e/ou enunciados. * Texto de opinião: “Que sentimento constitui
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽ um tema interessante para um texto poético?”
diversificado, com uso correto da ortografia e dos (U4)
sinais de pontuação.
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌƚĞdžƚŽƐƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂĂĚĞƋƵĂĕĆŽĂŽ о Segue os Passos:
contexto e a correção linguística. * comprova afirmação (U3)
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌŽƐƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂů͕ * apresentação de aspetos caracterizadores (U3)
quanto às normas para citação. * apresentação de consequências (U3)
о hƚŝůŝnjĂƌĐŽŵĐƌŝƚĠƌŝŽĂƐƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐĚĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ * apresentação de histórias/situações (U4)
na produção, na revisão e na edição de texto. * relacionamento de situações com sentimentos
(U4)
* explicitação de significado/sentido de versos
(U4)
* justificação de comportamento (U4)

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Planificação semestral

Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)

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EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Gramática Gramática
о ŶĂůŝƐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐĚĞƐĞŶƚŝĚŽĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ZĞůĂĕƁĞƐĚĞƐĞŶƚŝĚŽ;ŚŽůſŶŝŵŽͲŵĞƌſŶŝŵŽ͕
hiperónimo-hipónimo, sinónimo, antónimo) (U4)
о ŵƉƌĞŐĂƌĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞŽŵŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽĞŵ о DŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽ(U4)
contextos de uso obrigatório em frases complexas.
о ŽŶũƵŐĂƌǀĞƌďŽƐƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŝƌƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŵƚŽĚŽƐ о DŽĚŽŝŶĚŝĐĂƚŝǀŽ
o
os tempos e modos.7. ano
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘7. ano о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌŶƵŵĞƌĂů͕ĞdžŝƐƚĞŶĐŝĂů͕ƵŶŝǀĞƌƐĂů͕
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͗ interrogativo (U3 e U4)
quantificador universal e existencial.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌ͕ŶĂĐůĂƐƐĞĚĂĐŽŶũƵŶĕĆŽĞůŽĐƵĕĆŽ
conjuncional subordinativa, as seguintes
subclasses: comparativa, consecutiva, concessiva.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂůĚĞƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽ о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐĐĂƵƐĂŝƐvs. oração
adjetival e de subordinação substantiva. coordenada explicativa (U3)
о ^ƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽƐƵďƐƚĂŶƚŝǀĂĐŽŵƉůĞƚŝǀĂ(U3)
о ^ƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂů;ĐĂƵƐĂůvs. coordenada
explicativa) (U4)
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ7. ano о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŝŶĚŝƌĞƚŽ(U4)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ͗ƉƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽ о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ͕ĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĂŐĞŶƚĞ
complemento direto. da passiva (U3 e U4)
о WƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ(U3 e U4)
о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐĚŽĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽƉĂƌĂŽ о ŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽŝŶĚŝƌĞƚŽ(U3 e U4)
o
indireto e vice-versa (gramática de retoma 2. CEB) о &ƌĂƐĞĂƚŝǀĂĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ(U3 e U4)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞĂƚŝǀĂĚĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ
(gramática de retoma 2.o CEB)

о hƚŝůŝnjĂƌĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3 e U4)


(verbos antecedidos de determinados pronomes e
o
advérbios).7. ano
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ о sĂƌŝĂĕĆŽƐŽĐŝĂůĚĂůşŶŐƵĂ(U3 e U4)
portuguesa de natureza social.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌŽƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĚĞƌŝǀĂĕĆŽĞĚĞ о ĞƌŝǀĂĕĆŽĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ(U3 e U4)
o
composição na formação regular de palavras.7. ano
о džƉůŝĐĂƌƐŝŶĂŝƐĚĞƉŽŶƚƵĂĕĆŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚĂ о WŽŶƚƵĂĕĆŽ(U4)
construção da frase.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


67
Planificação trimestral

68
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação trimestral – 1.o Período


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Comunicador Educação para o Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 0
(A, B, D, E, F, H) voluntariado* о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐ о ƵĚŝŽ͗͞Transformers, uma escola de Avaliação Primeiros
do texto, relacionando as informações expressas superpoderes que muda a vida dos jovens” formativa Passos
Conhecedor/ com o contexto e com o objetivo (expor, informar, (U1)* 9 aulas
sabedor/ Interculturalidade explicar, persuadir). о ƵĚŝŽ͗ĞdžĐĞƌƚŽĚĞĂSaga, de Sophia de Mello
culto/informativo (luta contra a о džƉůŝĐĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĨŝŐƵƌĂĚŽƐĞĐŽŶƚĞdžƚƵĂŝƐĐŽŵďĂƐĞ Breyner (U2.1) Avaliação por Unidade 1
(A, B, G, I, J) discriminação)* em inferências. о ƵĚŝŽ͗͞hŵŵƵŶĚŽŵĞůŚŽƌ͗ŝŶƚĞƌǀŝƌ͕ŝŶƚĞŐƌĂƌ͕ rubricas (dos Texto
incluir” (U2.1)* diferentes jornalístico/
Sistematizador/ domínios) utilitário:
organizador Educação para os Oralidade – Expressão Expressão Oral (Passo a Passo) Os jovens são

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


(A, B, C, I, J) Média* о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞŝĚĞŝĂƐ о YƵĞƌĞĚĞƐƐŽĐŝĂŝƐƐĞŐƵĞŵŽƐũŽǀĞŶƐ͍YƵĂŝƐĂƐ notícia
e opiniões. suas consequências? – Plano não verbal: Postura Avaliação
12 aulas
Respeitador da о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĞĂǀĂůŝĂƌŽƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂ (tutoriais) (U1)* Sumativa
diferença intenção comunicativa e o género textual (expor/ о ƉƌĞĐŝĂĕĆŽĐƌşƚŝĐĂƐŽďƌĞĞdžĐĞƌƚŽĚŽĨŝůŵĞ
Unidade 2.1
(A, B, E, F, H) informar), individualmente e/ou com discussão de O sonho de Wadjda – Plano não verbal:
Texto
diversos pontos de vista. Gestualidade (tutoriais) (U2.1) *Observação
narrativo:
Participativo/ о WƌŽĚƵnjŝƌƵŵĚŝƐĐƵƌƐŽŽƌĂůĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽĞ direta
Os sonhos
colaborador recursos gramaticais diversificados (coordenação
(B, C, D, E, F) e subordinação; anáfora; conectores frásicos e 16 aulas
marcadores discursivos). *Projeto de
Leitor о hƐĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐǀĞƌďĂŝƐĞŶĆŽǀĞƌďĂŝƐĐŽŵĨůƵġŶĐŝĂĞ Leitura Momentos de
(A, B, C, D, F, H, I) correção (apresentação eletrónica, Web). avaliação oral e
escrita
Indagador/ Leitura Leitura +
investigador о >ĞƌĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ о Reportagem: “Quando o talento tem pressa” Domínios de
(C, D, F, H, I) seguintes: reportagem, entrevista; comentário; (U1) Articulação
texto de opinião, diário, (auto)biografia. о Entrevista: “Octávio Mateus – tive sorte Curricular
Comunicador о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ de nascer num ninho de dinossauros” (U1) +
(A, B, D, E, H) causas e efeitos, factos e opiniões. e “Gintanjali Rao – Somos aqueles que vão Projeto de
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ conduzir o mundo a um destino melhor” (U2.1) leitura
Criativo (diferentes partes e subpartes). о Comentário: “Elogio aos heróis esquecidos” (U1) 15 aulas
(A, C, D, J) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚŝƐĐƵƌƐŝǀĂĚĞĐĂƌƚĂƐĚĞ о Artigo de opinião: “Acabaram-se as conversas”
apresentação. (U1)

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Esta versão inclui a Unidade 2.2. Na versão digital encontra-se a mesma proposta, mas com a Unidade 2.3.
Planificação trimestral

Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)

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Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Responsável/ о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͕ĐŽŵďĂƐĞ о Carta de apresentação (U1)
autónomo em inferências, devidamente justificadas.
(C, D, E, F, G, I, J) о hƚŝůŝnjĂƌƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐĚĞƌĞŐŝƐƚŽĞƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽ
da informação pela utilização dos métodos do
trabalho científico.

Educação Literária Educação Literária/Leitura


Interculturalidade* о >ĞƌŝŶƚĞŐƌĂůŵĞŶƚĞŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐŽƵŶĂƌƌĂƚŝǀĂƐ о Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen
de autor português (U2.1) + Entre Textos + Guião de Leitura
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐ о ͞KĚŝĂŶŽƌŵĂůĚĞƵŵĂĂĚŽůĞƐĐĞŶƚĞ͟ʹDiário de
expressivos na construção de sentido do texto Anne Frank, de Anne Frank (U2.1)*
(designadamente, a antítese). о ͞KŵƵŶĚŽĞŵƋƵĞǀŝǀŝ͟ʹO mundo em que vivi,
о džƉƌŝŵŝƌŽƉŝŶŝƁĞƐĞƉƌŽďůĞŵĂƚŝnjĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĐŽŵŽ de Ilse Losa (U2.1)*
reação pessoal à audição ou à leitura de um texto о ͞&ŝŶĂůŵĞŶƚĞĂƐĂůǀŽ͟ʹQuando Hitler roubou o
ou obra. coelho cor-de-rosa, de Judith Kerr*
о /ŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽƚĞdžƚŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽƐĞƵŵŽĚŽ о ͞ĂĚĞƌŶŽĚĞďŽƌĚŽ͟ʹMarinheiro em terra
literário, com base na análise da representação firme, de Laia de Ahumada
dos temas, das experiências e dos valores.

о džƉƌĞƐƐĂƌŽĂƉƌĞĕŽƉŽƌůŝǀƌŽƐůŝĚŽƐĂƚƌĂǀĠƐĚĞ Projeto de Leitura


processos e suportes diversificados.
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵƉƌŽũĞƚŽĚĞůĞŝƚƵƌĂƋƵĞƌĞǀĞůĞƵŵ
percurso pessoal de leitor (obras escolhidas em
contrato de leitura com o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐƋƵĞĐƵŵƉƌĂŵŽďũĞƚŝǀŽƐĞdžƉůşĐŝƚŽƐ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
quanto ao destinatário e à finalidade (informativa * Manipulação de textos (U1)
Direitos Humanos ou argumentativa), no âmbito de géneros como: * Confronto de ponto de vista (U1)
Inclusão* diário, entrevista e resposta a questões de leitura. * Guião de entrevista (U2.1)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĂĞƐĐƌŝƚĂĚĞƚĞdžƚŽƐĐŽŵĨŝŶĂůŝĚĂĚĞƐ * Tomada de posição (U2.1)
informativas, assegurando distribuição de
informação por parágrafos, continuidade de о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;WĂƐƐŽĂWĂƐƐŽͿ͗
sentido, progressão temática, coerência e coesão. * Entrevista: “Que personalidade gostarias
de entrevistar?” (U1)

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


69
Planificação trimestral

70
Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĞŵƋƵĞƐĞ * Texto de opinião: “Qual é a tua opinião sobre
confrontam ideias e pontos de vista e se toma as empresas que decidem contratar pessoas
uma posição sobre personagens, acontecimentos, com deficiência?” (U2.1)*
situações e/ou enunciados. * Diário (U2.1)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽ
diversificado, com uso correto da ortografia e dos о Segue os Passos:
sinais de pontuação. * explicita intenção (U1)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌƚĞdžƚŽƐƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂĂĚĞƋƵĂĕĆŽĂŽ * relaciona decisão com opinião (U2.1)
contexto e a correção linguística. * apresenta traços caracterizadores e justifica
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌŽƐƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂů͕ (U2.1)
quanto às normas para citação. * relaciona ambiente com atitude (U2.1)

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


Gramática Gramática
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌŽƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĚĞƌŝǀĂĕĆŽĞĚĞ о ĞƌŝǀĂĕĆŽĂĨŝdžĂů(U1)
o
composição na formação regular de palavras.7. ano о ZĞůĂĕƁĞƐĚĞƐŝŶŽŶşŵŝĂ͖ĂŶƚŽŶşŵŝĂ͖ŚŝƉĞƌŽŶşŵŝĂͬ
о ŶĂůŝƐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐĚĞƐĞŶƚŝĚŽĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ hiponímia; holonímia/meronímia (U1)
о ĂŵƉŽůĞdžŝĐĂů(U1)
о ŽŶũƵŐĂƌǀĞƌďŽƐƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŝƌƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŵƚŽĚŽƐ о DŽĚŽŝŶĚŝĐĂƚŝǀŽ(U1)
o
os tempos e modos.7. ano
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘7. ano о ĚǀĠƌďŝŽĞůŽĐƵĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂů͖ŶŽŵĞ͖ĂĚũĞƚŝǀŽ͖
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͗ verbo; pronome; preposição (U1); conjunção e
quantificador universal e existencial. locução conjuncional e determinante (U2.1)
о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌŶƵŵĞƌĂů͕ĞdžŝƐƚĞŶĐŝĂů͕ƵŶŝǀĞƌƐĂů͕
interrogativo (U1 e U2.1)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌ͕ŶĂĐůĂƐƐĞĚĂĐŽŶũƵŶĕĆŽĞůŽĐƵĕĆŽ о ŽŶũƵŶĕƁĞƐĞůŽĐƵĕƁĞƐĐŽŶũƵŶĐŝŽŶĂŝƐ
conjuncional subordinativa, as seguintes comparativas, consecutivas e concessivas (U2.1)
subclasses: comparativa, consecutiva, concessiva. о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐĐŽŵƉĂƌĂƚŝǀĂƐ͕
о ůĂƐƐŝĨŝĐĂƌŽƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐĐŽŵƉĂƌĂƚŝǀĂƐ͕ consecutivas e concessivas; concessiva vs.
consecutivas e concessivas. adversativa; consecutiva vs. causal vs. conclusiva
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂůĚĞƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽ (U2.1)
adjetival e de subordinação substantiva.
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ͘7. ano о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽƐĚŝƌĞƚŽĞŽďůşƋƵŽ(U2.1)
о džƉůŝĐĂƌƐŝŶĂŝƐĚĞƉŽŶƚƵĂĕĆŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚĂ о WŽŶƚƵĂĕĆŽ(U2.1)
construção da frase.

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Planificação trimestral

Escola: Turma: Ano letivo:

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Planificação trimestral – 2.o Período
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Comunicador Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral
(A, B, D, E, F, H) о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐ о sşĚĞŽ͗͞ĂŵŝnjĂĚĞĞŶƚƌĞƵŵŚŽŵĞŵĞƵŵĂ Avaliação Unidade 2.2
Igualdade de género* do texto, relacionando as informações expressas raposa” (U2.2) formativa Texto
Conhecedor/ com o contexto e com o objetivo (expor, informar, о sşĚĞŽ͗͞^ĞdžŝƐŵŽ͗ZĞƉĂƌĞŶĞůĞ͘&ĂůĞĚĞůĞ͘ĐĂďĞ narrativo:
sabedor/ explicar, persuadir). com ele.”, Conselho da Europa (U3)* Quotidiano:
culto/informativo Avaliação por dias normais e
(A, B, G, I, J) Oralidade – Expressão Expressão Oral rubricas (dos dias invulgares
о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о &ĂnjĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞƵŵĂƉĞƐƐŽĂĞƐƉĞĐŝĂů diferentes 12 aulas
Sistematizador/ ideias. – Plano não verbal : Olhar (tutoriais) (U2.2) domínios)
organizador о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĞĂǀĂůŝĂƌŽƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂ о ŝƌĞŝƚŽƐĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂŝƐĚĂƐĐƌŝĂŶĕĂƐ* – exposição
(A, B, C, I, J) intenção comunicativa e o género textual (expor/ – Plano não verbal: Voz (projeção, respiração
informar), individualmente e/ou com discussão de e entoação) Tutoriais (U3) Avaliação Unidade 3
Respeitador da Direitos Humanos* diversos pontos de vista. Sumativa Texto
diferença о WƌŽĚƵnjŝƌƵŵĚŝƐĐƵƌƐŽŽƌĂůĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽĞ dramático:
(A, B, E, F, H) recursos gramaticais diversificados (coordenação Vidas como
e subordinação; anáfora; conectores frásicos e *Observação a tua
Participativo/ marcadores discursivos). direta
16 aulas
colaborador о hƐĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐǀĞƌďĂŝƐĞŶĆŽǀĞƌďĂŝƐĐŽŵĨůƵġŶĐŝĂ
(B, C, D, E, F) e correção (apresentação eletrónica, Web).
*Projeto de
Leitor Leitura Leitura Leitura
Momentos de
(A, B, C, D, F, H, I) о >Ğƌ͕ĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐ͕ƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ о (Auto)biografia: “A vida é despropositada” –
avaliação oral e
seguintes: reportagem, texto de opinião, (auto) Autobiografia não autorizada, de Dulce Maria
escrita
Indagador/ biografia, memórias. Cardoso (U2.2)
investigador о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ о Reportagem: “Elétricos a rolar pela história
Domínios de
(C, D, F, H, I) causas e efeitos, factos e opiniões. do Porto há 125 anos” (U2.2)
Articulação
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ о Memórias: “O rapazinho da azinhaga”,
Curricular
Comunicador (diferentes partes e subpartes). As pequenas memórias, de José Saramago (U3)
(A, B, D, E, H) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͕ĐŽŵďĂƐĞ о Artigo de opinião: “A importância do brincar na
Projeto de
em inferências, devidamente justificadas. infância”, de Sónia Gaudêncio (U3)
leitura
Criativo
(A, C, D, J) 14 aulas

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


71
Planificação trimestral

72
Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Responsável/ Educação Literária Educação Literária/Leitura
autónomo Igualdade de género* о >ĞƌŝŶƚĞŐƌĂůŵĞŶƚĞŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐĚƵĂƐŶĂƌƌĂƚŝǀĂƐ о ͞ƐƐŽďŝĂŶĚŽăǀŽŶƚĂĚĞ͕͟ĚĞDĄƌŝŽŝŽŶşƐŝŽ
(C, D, E, F, G, I, J) de autores de língua portuguesa e um texto (U2.2)
dramático. о ͞ƉƌŝŵĂǀĞƌĂ͟ʹO Gato Malhado e a Andorinha
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Sinhá, de Jorge Amado (U2.2)
na construção de sentido do texto (antítese). о ͞DĂƌĐŽ͟ʹCaixa da gratidão, de Margarida
о džƉƌŝŵŝƌŽƉŝŶŝƁĞƐĞƉƌŽďůĞŵĂƚŝnjĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĐŽŵŽ Fonseca e Costa (U2.2)
reação pessoal à audição ou à leitura de um texto о ͞hŵĂĂǀĂƌŝĂĚƵƌĂĚŽƵƌĂ͟ʹO filme da minha
ou obra. vida, de Maite Carranza
о /ŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽƚĞdžƚŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽƐĞƵŵŽĚŽ о Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes + Entre
literário, com base na análise da representação Textos + Guião de Leitura* (U3)
dos temas, das experiências e dos valores. о ͞ĞƉĂƌƚŝĚĂƉĂƌĂŽŵĂƌ͟ʹAquilo que os olhos

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌ͕ŶĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚŽƚĞdžƚŽĚƌĂŵĄƚŝĐŽ͕ veem ou O Adamastor, de Manuel António Pina
ato, cena, fala e indicações cénicas. (U3)
о ͞hŵƉƌşŶĐŝƉĞƋƵĞŶĆŽƋƵĞƌĐĂƐĂƌ͟ʹAs três
cidras do amor, de Yvette Centeno (U3)

о džƉƌĞƐƐĂƌŽĂƉƌĞĕŽƉŽƌůŝǀƌŽƐůŝĚŽƐĂƚƌĂǀĠƐĚĞ Projeto de Leitura


processos e suportes diversificados.
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵƉƌŽũĞƚŽĚĞůĞŝƚƵƌĂƋƵĞƌĞǀĞůĞƵŵ
percurso pessoal de leitor (obras escolhidas em
contrato de leitura com o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐƋƵĞĐƵŵƉƌĂŵŽďũĞƚŝǀŽƐĞdžƉůşĐŝƚŽƐ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
quanto ao destinatário e à finalidade (informativa * modificação de ponto de vista (U2.2)
Desenvolvimento ou argumentativa), no âmbito de géneros como: * confronto de ponto de vista (U2.2)
Sustentável diário, texto expositivo, comentário e resposta a * tomada de posição (U3)
e Direitos Humanos* questões de leitura. * comentário (U3)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĂĞƐĐƌŝƚĂĚĞƚĞdžƚŽƐĐŽŵĨŝŶĂůŝĚĂĚĞƐ * alargamento de texto (U3)
informativas, assegurando a distribuição de
informação por parágrafos, continuidade de
sentido, progressão temática, coerência e coesão.

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EDITÁVEL
Planificação trimestral

Escola: Turma: Ano letivo:


Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĞŵƋƵĞƐĞ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;WĂƐƐŽĂWĂƐƐŽͿ͗
Educação para o confrontam ideias e pontos de vista e se toma * Texto Expositivo: “A erradicação da pobreza
risco* uma posição sobre personagens, acontecimentos, e o desenvolvimento económico, social
situações e/ou enunciados. e ambiental” (U2.2)*
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽ * Diário (U2.2)
diversificado, com uso correto da ortografia e dos * Texto de opinião: “A importância do brincar
sinais de pontuação. na infância”, de Sónia Gaudêncio* (U3)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌƚĞdžƚŽƐƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂĂĚĞƋƵĂĕĆŽĂŽ
contexto e a correção linguística. о Segue os Passos:
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌŽƐƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂů͕ * justifica reações (U2.2)
quanto às normas para citação. * explica razão (U2.2)
* compara reações (U2.2)
* comprova afirmação (U3)
* apresentação de aspetos caracterizadores (U3)
* apresentação de consequências (U3)

Gramática Gramática
о ŶĂůŝƐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐĚĞƐĞŶƚŝĚŽĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ZĞůĂĕƁĞƐĚĞŚŝƉĞƌŽŶşŵŝĂͬŚŝƉŽŶşŵŝĂ(U2.2)

о ŵƉƌĞŐĂƌĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞŽŵŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽĞŵ о DŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽ(U2.2)
contextos de uso obrigatório, em frases complexas.
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘7. ano о ĚǀĠƌďŝŽĞůŽĐƵĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂů͖ŶŽŵĞ͖ĂĚũĞƚŝǀŽ͖
verbo; interjeição (U2.2); conjunção e locução
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͗ conjuncional (U2.2)
quantificador universal e existencial. о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌŶƵŵĞƌĂů͕ĞdžŝƐƚĞŶĐŝĂů͕ƵŶŝǀĞƌƐĂů͕
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌ͕ŶĂĐůĂƐƐĞĚĂĐŽŶũƵŶĕĆŽĞůŽĐƵĕĆŽ interrogativo (U2.2) (U3)
conjuncional subordinativa, as seguintes
subclasses: comparativa, consecutiva, concessiva.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂůĚĞƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽ о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐĐĂƵƐĂŝƐvs. oração
adjetival e de subordinação substantiva. coordenada explicativa (U3)
о ^ƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽƐƵďƐƚĂŶƚŝǀĂĐŽŵƉůĞƚŝǀĂ(U3)

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


73
Planificação trimestral

74
Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ7. ano о sŽĐĂƚŝǀŽ͕ŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂů͕
modificador do nome, complemento indireto
(U2.2)
о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ͕ĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĂŐĞŶƚĞĚĂ
passiva (U3)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ͗ƉƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽ о WƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ(U2.2 e U3)
complemento direto.

о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐĚŽĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽƉĂƌĂŽ о ŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽŝŶĚŝƌĞƚŽ(U3)
o
indireto e vice-versa (gramática de retoma 2. CEB)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞĂƚŝǀĂĚĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ͘ о &ƌĂƐĞĂƚŝǀĂĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ(U3)
(gramática de retoma 2.o CEB)

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ о sĂƌŝĂŶƚĞĚŽƉŽƌƚƵŐƵġƐĚŽƌĂƐŝů(U2.2)
o
portuguesa de natureza geográfica.7. ano

о hƚŝůŝnjĂƌĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)
(verbos antecedidos de determinados pronomes e
o
advérbios).7. ano
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ о sĂƌŝĂĕĆŽƐŽĐŝĂůĚĂůşŶŐƵĂ (U3)
portuguesa de natureza social.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌŽƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĚĞƌŝǀĂĕĆŽĞĚĞ о ĞƌŝǀĂĕĆŽĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ(U3)
o
composição na formação regular de palavras.7. ano

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral

Escola: Turma: Ano letivo:

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral – 3.o Período
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Comunicador Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral
(A, B, D, E, F, H) о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐ о sşĚĞŽ͗͞KEĂƌĐŝƐŽĐŽŵƉĞůŽƐŶŽŶĂƌŝnj͟ Avaliação Unidade 4
Educação para a do texto, relacionando as informações expressas – a adolescência é um lugar estranho* formativa Texto poético:
Conhecedor/ sexualidade* com o contexto e com o objetivo (expor, informar, о ƵĚŝŽ͗͞KĂŵŽƌĠ͕͟ĚĞĚƵĂƌĚŽĚĞ^Ą(U4) O eu e os
sabedor/ explicar, persuadir). sentimentos à
culto/informativo о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞĞĂĚĞƋƵĂĕĆŽ Avaliação por volta dos amor
(A, B, G, I, J) aos objetivos comunicativos. rubricas (dos 16 aulas
diferentes
Sistematizador/ Oralidade – Expressão Expressão Oral domínios)
organizador о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ZĞĐŽŶƚŽĚĂĐƵƌƚĂͲŵĞƚƌĂŐĞŵĞThe Wishgranter,
(A, B, C, I, J) ideias. Echo Wu, Kal Athannassoy e John Mcdonald –
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĞĂǀĂůŝĂƌŽƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂ Voz (ritmo, ênfase e altura) (Tutoriais)* Avaliação
Respeitador da intenção comunicativa e o género textual (expor/ о WĞƌƐƵĂƐĆŽĞĂƌŐƵŵĞŶƚĂĕĆŽĐŽŵŽŽďũĞƚŝǀŽĚĞ Sumativa
diferença informar), individualmente e/ou com discussão de convencer
(A, B, E, F, H) diversos pontos de vista.
о WƌŽĚƵnjŝƌƵŵĚŝƐĐƵƌƐŽŽƌĂůĐŽŵǀŽĐĂďƵůĄƌŝŽĞ *Observação Momentos de
Participativo/ recursos gramaticais diversificados (coordenação direta avaliação oral e
colaborador e subordinação; anáfora; conectores frásicos e escrita
(B, C, D, E, F) marcadores discursivos).
о hƐĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐǀĞƌďĂŝƐĞŶĆŽǀĞƌďĂŝƐĐŽŵĨůƵġŶĐŝĂ *Projeto de Domínios de
Leitor e correção (apresentação eletrónica, Web). Leitura Articulação
(A, B, C, D, F, H, I) Curricular
Leitura Leitura
Indagador/ о >Ğƌ͕ĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐ͕ƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ о Memórias: “Eu, Malala”, Eu, Malala. A minha Projeto de
investigador Direitos Humanos* seguintes: memórias. luta pela liberdade e pelo direito à educação, leitura
(C, D, F, H, I) о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ de Malala Yousafzai e Christina Lamb*
20 aulas
causas e efeitos, factos e opiniões.
Comunicador о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ
(A, B, D, E, H) (diferentes partes e subpartes).
о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͕ĐŽŵďĂƐĞ
Criativo em inferências, devidamente justificadas.
(A, C, D, J)

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


75
Planificação trimestral

76
Planificação trimestral – 3.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Responsável/ Educação Literária Educação Literária/Leitura
autónomo о >ĞƌŝŶƚĞŐƌĂůŵĞŶƚĞŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐůşƌŝĐĂƐ;ŶŽ о K
 ƉŽĞƚĂĞĂŵƵůŚĞƌ
(C, D, E, F, G, I, J) mínimo, nove poemas de sete autores diferentes). • “Endechas a Bárbara Escrava”, de Luís de Camões
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ • “Barca bela”, de Almeida Garrett
na construção de sentido do texto. о KƉŽĞƚĂĞŽĂŵŽƌ
о džƉƌŝŵŝƌŽƉŝŶŝƁĞƐĞƉƌŽďůĞŵĂƚŝnjĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĐŽŵŽ • “De tarde”, Cesário Verde
reação pessoal à audição ou à leitura de um texto • “Amor é um fogo”, de Luís de Camões
ou obra. • ”Estava eu na ermida de São Simeão”, Cantiga de
о /ŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽƚĞdžƚŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽƐĞƵŵŽĚŽ amigo (versão de Natália Correia)
literário, com base na análise da representação о KƉŽĞƚĂĞĂƐĞƉĂƌĂĕĆŽ
dos temas, das experiências e dos valores. • “Aquela triste e leda madrugada”, de Luís de
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌŵĂƌĐĂƐĨŽƌŵĂŝƐĚŽƚĞdžƚŽƉŽĠƚŝĐŽ͗ Camões

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


estrofe, rima, esquema rimático e métrica. • “Senhora, partem tam tristes”, de João Roiz
de Castel Branco
о KƉŽĞƚĂĂŽĞƐƉĞůŚŽ
• “Comigo me desavim”, de Sá de Miranda
• “Magro, de olhos azuis, carão moreno”, de Bocage

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐƋƵĞĐƵŵƉƌĂŵŽďũĞƚŝǀŽƐĞdžƉůşĐŝƚŽƐ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
quanto ao destinatário e à finalidade (informativa * modificação de ponto de vista
ou argumentativa), no âmbito de géneros como: * confronto de ideias
diário, texto expositivo, comentário e resposta a * comentário
questões de leitura. о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ͗
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌĂĞƐĐƌŝƚĂĚĞƚĞdžƚŽƐĐŽŵĨŝŶĂůŝĚĂĚĞƐ * Diário
informativas, assegurando distribuição de * Texto de opinião: “Que sentimento constitui um
informação por parágrafos, continuidade de tema interessante para um texto poético?”
sentido, progressão temática, coerência e coesão.
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌƚĞdžƚŽƐƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂĂĚĞƋƵĂĕĆŽĂŽ о Segue os Passos:
contexto e a correção linguística. * apresentação de histórias/situações
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌŽƐƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂů͕ * relacionamento de situações com sentimentos
quanto às normas para citação. * explicitação de significado/sentido de versos
о hƚŝůŝnjĂƌĐŽŵĐƌŝƚĠƌŝŽĂƐƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐĚĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ * justificação de comportamento
na produção, na revisão e na edição de texto.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral

Escola: Turma: Ano letivo:


Planificação trimestral – 3.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Gramática Gramática
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌŽƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĚĞƌŝǀĂĕĆŽĞĚĞ о ĞƌŝǀĂĕĆŽĞĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ
o
composição na formação regular de palavras.7. ano
о hƚŝůŝnjĂƌĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ
(verbos antecedidos de determinados pronomes
o
e advérbios).7. ano о ^ƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂů;ĐĂƵƐĂůvs. coordenada
explicativa)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽĂĚǀĞƌďŝĂůĚĞƐƵďŽƌĚŝŶĂĕĆŽ о ZĞůĂĕƁĞƐĚĞƐĞŶƚŝĚŽ;ŚŽůſŶŝŵŽͲŵĞƌſŶŝŵŽ͕
adjetival e de subordinação substantiva. hiperónimo-hipónimo, sinónimo, antónimo)
о ŶĂůŝƐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐĚĞƐĞŶƚŝĚŽĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘
o
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘7. ano о WƌŽŶŽŵĞvs. determinante vs. quantificador

о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ͗ƉƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽ о WƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ͖
complemento direto. complemento direto, complemento indireto

о ŵƉƌĞŐĂƌĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞŽŵŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽĞŵ о DŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽ
contextos de uso obrigatório em frases complexas.
о ŽŶũƵŐĂƌǀĞƌďŽƐƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŝƌƌĞŐƵůĂƌĞƐĞŵƚŽĚŽƐ о DŽĚŽŝŶĚŝĐĂƚŝǀŽ
o
os tempos e modos.7. ano
о džƉůŝĐĂƌƐŝŶĂŝƐĚĞƉŽŶƚƵĂĕĆŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚĂ о WŽŶƚƵĂĕĆŽ
construção da frase.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞĂƚŝǀĂĚĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ͘ о &ƌĂƐĞĂƚŝǀĂĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ
(gramática de retoma 2.o CEB)

о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐĚŽĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽƉĂƌĂŽ о ŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞŝŶĚŝƌĞƚŽ
o
indireto e vice-versa. (gramática de retoma 2. CEB)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ о sĂƌŝĂĕĆŽƐŽĐŝĂůĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza social.

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


77
Planificação de Unidade

78
Unidade 1: Texto não literário – Os jovens são notícia • Texto jornalístico/utilitário
Tempo: 12 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

Escrita
• Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS

– explicação de intenção;
• Escrita curta: manipulação de texto:
extensão de frases; confronto de pontos
de vista
• Escrita Passo a Passo: Entrevista

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


Gramática Outras atividades
• Formação de palavras (derivação afixal; • Tira-dúvidas
significado dos radicais) • Expressões Enigmáticas
• Relações de sentido entre palavras NOVO Texto • Toma Nota
• Classe de palavras: advérbio e locução • Verifico o que sei – avaliação
adverbial; nome; adjetivo; pronome;
jornalístico/
por rubricas
verbo; preposição; quantificador NOVO utilitário

Oralidade/Expressão Leitura
• Exposição e defesa de ideias • Reportagem
• Expressão oral passo a passo • Carta de apresentação
• Entrevista
Oralidade/Compreensão • Comentário
• Explicar; informação explícita • Artigo de opinião

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação de Unidade

Unidade 2.1: Texto Narrativo – Sonhos • Saga e outros textos


Tempo: 16 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Educação Literária
• Compreensão e interpretação de excertos representativos do Escrita
• Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
conto de autor (organização da ação, momentos da ação, indícios,
personagens, recursos expressivos); – explicação de uma relação causa/
• Guião de leitura efeito; dedução de uma característica;
• Análise da representação dos temas, das experiências e dos valores; relacionamento ambiente/atitude;
• Escrita curta: guião de entrevista; tomada
• Expressão de opiniões e problematização de sentidos;
• Atividades de ligação entre excertos – Entre textos de posição
• Escrita Passo a Passo: Texto de opinião;
Diário

Gramática
• Funções sintáticas (sujeito; complemento direto;
predicativo do sujeito, complemento oblíquo)
• Coordenação conclusiva; adversativa
• Subordinação adverbial (causal; comparativa NOVO ; Outras atividades
concessiva NOVO ; consecutiva NOVO ; concessiva vs. • Tira-dúvidas
adversativa; consecutiva vs. causal vs. conclusiva; • Expressões Enigmáticas
adjetival e substantiva)
Saga e outros • Toma Nota
• Classe de palavras: quantificador; determinante; textos • Galeria de Personagens
conjunção; verbos (tempos e modos verbais) • Verifico o que sei – avaliação
• Colocação do pronome por rubricas
• Pontuação

Oralidade/Expressão
• Apresentação de opiniões; argumentação: apreciação crítica
Leitura
• Expressão oral passo a passo
• Diário
Oralidade/Compreensão • Entrevista
• Expor; registo de informação relevante e relação das
informações com o contexto
• Persuadir: facto vs opinião

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


79
Planificação de Unidade

80
Unidade 2.2: Texto Narrativo – Quotidiano: dias normais e dias invulgares • “Assobiando à vontade” e outros textos
Tempo: 15 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

Educação Literária
• Compreensão e interpretação de excertos representativos: conto
Escrita
de autor (organização da ação, momentos da ação, indícios, SEGUE OS PASSOS
• Resposta a questões de leitura:
personagens, recursos expressivos);
– relação de sentimentos; justificação de uma
• Análise da representação dos temas, das experiências e dos valores;
afirmação verdadeira; comparação de reações
• Expressão de opiniões e problematização de sentidos;
• Escrita curta: modificação de ponto de vista;
• Problematização de sentidos;
confrontos de ponto de vista
• Escrita Passo a Passo: Texto expositivo; Diário

Gramática
• Funções sintáticas (predicativo do complemento direto

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


NOVO , complemento indireto, complemento oblíquo;

vocativo; modificador do grupo verbal; modificador


do nome) Outras atividades
• Classe de palavras: nome; quantificador; conjunção • Tira-dúvidas
e locução conjuncional; verbos (tempos e modos);
“Assobiando
• Expressões Enigmáticas
interjeição; advérbio, adjetivo à vontade” e • Toma Nota
• Modo conjuntivo em contexto de uso obrigatório NOVO • Verifico o que sei – avaliação
• Variação geográfica da língua
outros textos
por rubricas
• Subordinação adverbial comparativa, concessiva
e consecutiva

Oralidade/Expressão
• Exposição: apresentação de pessoas/personagens Leitura
• Expressão oral passo a passo • Autobiografia
Nota: • Reportagem
Unidade 2.3: Texto Narrativo – Oralidade/Compreensão
Acontecimentos inesquecíveis • A inaudita • Expor temas e ideias principais, relação com o contexto
guerra na Avenida Gago Coutinho e outros e com o objetivo de persuadir

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
textos está disponível em .
Planificação de Unidade

Unidade 3: Texto Dramático – Vidas como a tua • Vanessa vai à luta e outros textos
Tempo: 16 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Educação Literária
• Compreensão e interpretação de excertos representativos: ato; Escrita
cena; texto principal (diálogo, monólogo, aparte); texto secundário • Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS

(didascálias); recursos expressivos – comprovação de afirmação; apresentação


• Guião de leitura de factos; apresentação de consequências
• Atividades de ligação entre excertos – Entre textos • Escrita curta: tomada de posição;
comentário; alargamento de texto
• Escrita Passo a Passo: Texto de opinião

Gramática
• Discurso direto e discurso indireto
• Frase ativa e frase passiva
• Funções sintáticas: complemento direto,
complemento agente da passiva, predicativo do Outras atividades
complemento direto • Tira-dúvidas
• Colocação do pronome Vanessa vai à • Expressões Enigmáticas
• Modo conjuntivo em contexto de uso obrigatório luta e outros • Toma Nota
• Subordinação adverbial causal vs. coordenação • Galeria de Personagens
explicativa textos • Verifico o que sei – avaliação
• Variação social da língua NOVO por rubricas
• Subordinação substantiva completiva

Oralidade/Expressão
• Exposição: apresentação de ideias/temas com intenção Leitura
de explicar • Memória
• Expressão oral passo a passo • Artigo de opinião

Oralidade/Compreensão
• Expor temas e ideias principais, relação com o contexto
e com o objetivo de persuadir

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


81
Planificação de Unidade

82
Unidade 4: Texto Poético – O eu e os sentimentos à volta do amor
Tempo: 15 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

Educação Literária Escrita


• Compreensão e interpretação de nove poemas de sete autores • Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
diferentes (sujeito poético/lírico, estrofe, rima, métrica, recursos – apresentação de informação;
expressivos relacionamento de ideias, explicitação de
• Análise da representação dos temas, das experiências e dos valores sentidos
• Expressão de opiniões e problematização de sentidos • Escrita curta: modificação do ponto de vista;
confronto de ideias, comentário
• Escrita Passo a Passo: Diário; texto de opinião

Gramática
• Formação de palavras: derivação e composição
• Coordenação explicativa
• Subordinação adverbial causal, concessiva, consecutiva, comparativa

Projeto A Par e Passo – Português 8 • Planificações e planos de aula • ASA


• Classe de palavras: pronome vs. determinante vs. quantificador;
Outras atividades
verbos irregulares • Tira-dúvidas
• Funções sintáticas: predicativo do complemento direto, complemento
Texto • Expressões Enigmáticas
direto, complemento indireto, complemento oblíquo • Toma Nota
• Tempos e modos verbais: modo conjuntivo poético • Verifico o que sei – avaliação
• Grupos de palavras
por rubricas
• Frase ativa e frase passiva
• Discurso direto e indireto
• Relações de sentido
• Variação social

Oralidade/Expressão Leitura
• Autobiografia
• Exposição: reconto de uma curta-metragem; apresentação de argumentos
• Reportagem
• Expressão oral passo a passo

Oralidade/Compreensão
• Temas e ideias principais, relação com o contexto e com o objetivo de
persuadir, sentidos figurados e contextuais; síntese de informação

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
A
PAR
E

PASSO

Fichas de trabalho
Fichas de trabalho
• Fichas de Educação Literária
• Fichas de Gramática
• Soluções
Fichas de trabalho

Fichas de Educação Literária .............................................. 85


O Diário de Anne Frank ..................................................... 85
“Natal” ................................................................................ 87
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá ............................ 89
Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor ..................... 91

Fichas de Gramática ........................................................... 93


Ficha 1 – Determinante e pronome ................................ 93
Ficha 2 – Advérbio e locução adverbial .......................... 94
Ficha 3 – Preposição e locução prepositiva .................... 95
Ficha 4 – Conjunção e locução conjuncional
coordenativa ................................................................ 96
Ficha 5 – Conjunção e locução conjuncional
subordinativa ............................................................... 97
Ficha 6 – Flexão verbal – modo indicativo ...................... 98
Ficha 7 – Flexão verbal – modo conjuntivo .................... 99
Ficha 8 – Funções sintáticas – sujeito, predicado,
complemento direto, complemento indireto,
complemento oblíquo, predicativo do sujeito ........ 100
Ficha 9 – Modificador do nome e modificador do
grupo verbal ............................................................... 102
Ficha 10 – Funções sintáticas – ficha global ................. 103
Ficha 11 – Orações subordinadas adverbiais (causais;
temporais; finais; condicionais) ................................ 105
Ficha 12 – Orações subordinadas adjetivas relativas
e substantivas completivas ....................................... 106
Ficha 13 – Frase ativa e frase passiva ............................ 107
Ficha 14 – Formação de palavras .................................. 108
Ficha 15 – Pontuação ...................................................... 109

Soluções ............................................................................ 110

Disponível em formato editável em


Fichas de Educação Literária

1 O DIÁRIO DE ANNE FRANK

Nome Turma Data

Lê o excerto de O Diário de Anne Frank, de Anne Frank. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- Sábado, 20 de junho de 1942

- Escrever um diário é uma experiência realmente estranha para uma pessoasoa como eu.
- Não só porque nunca escrevi nada antes, mas também porque me parece que, mais
- tarde, ninguém estará interessado nos devaneios1 de uma rapariga de trezee anos.
5 Oh, enfim, não importa. Apetece-me escrever, e tenho uma necessidade ainda
- maior de desafiar todo o tipo de coisas.
- “O papel tem mais paciência do que as pessoas.” Pensei neste ditado do
- num daqueles dias em que me estava a sentir um pouco deprimida, e esta- ta-
- va sentada com o queixo apoiado nas mãos, aborrecida e apática , tentando
2
do
10 ncó-
decidir se devia ficar em casa ou sair. Acabei por ficar onde estava, melancó-
- lica3. Sim, o papel tem realmente mais paciência e, uma vez que não estou tou a
- pensar deixar ninguém ler este caderno de capa dura a que me refiro grandiosa-
- mente como “diário”, a menos que alguma vez encontre um verdadeiro amigo, i provavelmente
l
- não fará qualquer diferença.
15 Agora estou de volta ao ponto que me levou a ter um diário: não tenho um amigo.
- Deixa-me explicar melhor, uma vez que ninguém acreditará que uma rapariga de treze anos
- esteja completamente sozinha no mundo. E não estou. Tenho pais amorosos e uma irmã de
- dezasseis anos, e há cerca de trinta pessoas a quem posso chamar de amigos. Tenho um monte
- de admiradores que não conseguem tirar os olhos de cima de mim e que, por vezes, têm de
20 recorrer ao uso de um espelho de bolso para conseguirem apanhar um vislumbre4 meu na sala
- de aula. Tenho uma família, tias amorosas e um bom lar. Não, aparentemente tenho tudo, exceto
- um único amigo verdadeiro. Quando estou com amigos só penso em me divertir. Não consigo
- falar de mais nada, a não ser das coisas vulgares do dia a dia. Parece que não conseguimos
- aproximar-nos mais, e o problema é esse. Talvez seja por culpa minha que não confiamos uns
25 nos outros. De qualquer maneira é assim que as coisas são, e infelizmente não é provável que
- mudem. Foi por isso que comecei este diário.
- Para definir a imagem deste amigo há muito esperado na minha imaginação, não quero
- simplesmente apontar os factos neste diário como a maioria das pessoas faria, mas quero que
- o diário seja como uma amiga, e vou chamar a essa amiga Kitty.
Anne Frank, O Diário de Anne Frank, Livros do Brasil, 2020, pp. 21-22.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
devaneios: fantasias
2
apática: indiferente
3
melancólica: triste
4
vislumbre: vestígio, sinal

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 85
Fichas de Educação Literária

1. Assinala, com um X, os aspetos que caracterizam a página de um diário e que estão presentes neste
excerto.

(A) Indicação da data.


(B) Saudação inicial.
(C) Relato de acontecimentos e reflexões sobre o sucedido.
(D) Fórmula de despedida.

2. Seleciona, com um X, as opções que correspondem aos motivos que levaram Anne a escrever
o diário.

(A) Vontade que sente de escrever.


(B) Desejo que alguém leia o que escreve.
(C) Necessidade de ter desafios para ultrapassar.
(D) A consciência de que não tem um amigo verdadeiro.

3. Faz a caracterização do estado de espírito de Anne, neste momento.

4. Anne sente falta de um amigo verdadeiro. Explica o significado desta afirmação.

Segue os passos
Quando está com os amigos, Anne 1 Refere dois aspetos que Anne faz com os
(1) . seus amigos.
(2) , sente que 2 Escolhe um conector que marca a oposição.
(3) . 3 Explica o que lhe faz falta nessa relação com
os amigos.

5. Do ponto de vista de Anne, qual é a diferença deste diário relativamente a outros?

EDITÁVEL
86 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Educação Literária

2 “NATAL”

Nome Turma Data

Lê o excerto de “Natal”, de Miguel Torga. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

GARRINCHAS
- De sacola e bordão1, o velho Garrinchas fazia os possíveis por se aproximar da terra. A ne-
- cessidade levara-o longe de mais. Pedir é um triste ofício, e pedir em Lourosa, pior. Ninguém
- dá nada. Tenha paciência, Deus o favoreça, hoje não pode ser – e beba um desgraçado água
- dos ribeiros e coma pedras! Por isso, que remédio senão alargar os horizontes, e estender a
5 mão à caridade de gente desconhecida, que ao menos se envergonhasse de negar uma côdea
- a um homem a meio do padre-nosso. Sim, rezava quando batia a qualquer porta. Gostavam…
- Lá se tinha fé na oração, isso era outra conversa. As boas ações é que nos salvam. Não se entra
- no céu com ladainhas2, tirassem daí o sentido. A coisa fia mais fino! Mas, enfim… Segue-se que
- só dando ao canelo3 por muito largo conseguia viver.
10 E ali vinha de mais uma dessas romarias, bem escusadas se o mundo fosse doutra maneira.
- Muito embora trouxesse dez réis no bolso e o bornal4 cheio, o certo é que já lhe custava arrastar
- as pernas. Derreadinho5! Podia, realmente, ter ficado em Loivos. Dormia, e no dia seguinte, de
- manhãzinha, punha-se a caminho. Mas quê! Metera-se-lhe em cabeça consoar à manjedoira
- nativa… E a verdade é que nem casa asa nem família o esperavam. Todo o calor possível seria o do
15 forno do povo, permanentementee escancarado à pobreza. Em todo o caso sempre era passar
- a noite santa debaixo de telhas conhecidas, na modorra6 dum borralho de estevas e giestas7
- familiares, a respirar o perfume a pão fresco da última cozedura… Essa regalia ao menos dava-a
- Lourosa aos desamparados. Encher-lhes
er-lhes a barriga, não. Agora albergar o corpo e matar o sono
- naquele santuário coletivo da fome,
me, podiam. O problema estava em chegar lá. O raio da serra
20 nunca mais acabava, e sentia-se cansado.
nsado. Setenta e cinco anos, parecendo que não, é um grande
- carrego. Ainda por cima atrasara-see na jornada em Feitais. Dera uma volta ao lugarejo, as bichas
- pegaram, a coisa começou a render, er, e esqueceu-se das horas. Quando foi a dar conta, passava
- das quatro. E, como anoitecia cedo,do, não havia outro remédio senão ir agora a mata-cavalos8,
- a correr contra o tempo e contra a idade, com o coração a refilar. Aflito, batia-lhe na taipa9 do
25 peito, a pedir misericórdia. Tivessese paciência. O remédio era andar para diante. E o pior de
- tudo é que começava a nevar! Pelaa amostra, parecia coisa ligeira. Mas vamos ao caso
- que pegasse a valer? Bem, um pobre bre já está acostumado a quantas tropelias a
- ueixar-se! Cada desconsideração
sorte quer. Ele então, se fosse a queixar-se! des
e consideração do desti-
- no! Valia-lhe o bom feitio. Viesse o que viesse, recebia tudo com a mesma
30 cara. Aborrecer-se para quê?! Não o lucrava nada! Chamavam-lhe filósofo…
- Areias, queriam dizer. Importava-lhehe lá.
Miguel Torga, Novos contos da montanha, 5.a ed., BIS, LeYa, 2012, pp. 93-94.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
bordão: pau que serve de apoio para quem m caminha. 2 ladainhas: orações.
3
dando ao canelo: andando muito. 4 bornal: al: saco. 5 derreadinho: muito cansado, exausto.
6
modorra: sonolência. 7 estevas e giestas: arbustos.
rbustos.
8
mata-cavalos: a toda a pressa.
9
taipa: parede.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 87
Fichas de Educação Literária

1. Apresenta três estratégias que Garrinchas adotava para conseguir esmolas.

2. Justifica a opinião que Garrinchas tem dos habitantes de Lourosa.

3. Seleciona, com um X, as opções que justificam a decisão de Garrinchas de não ficar em Loivos
naquela noite.

(A) Queria passar a consoada na sua terra.


(B) Queria passar a consoada com a sua família.
(C) Queria passar a consoada em sua casa.
(D) Queria passar a consoada num local conhecido.
(E) Queria cozer pão no forno do povo.
(F) Queria passar a consoada no espaço do forno do povo.

4. Explica, por palavras tuas, o significado da afirmação “E ali vinha de mais uma dessas romarias, bem
escusadas se o mundo fosse doutra maneira.” (linha 10)

5. Refere as dificuldades que a idade trazia a Garrinchas na viagem de regresso a Lourosa.

EDITÁVEL
88 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Educação Literária

3 O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ

Nome Turma Data

Lê o excerto de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado. Se necessário, consulta as


notas de vocabulário.

A ESTAÇÃO DA PRIMAVERA
- O Gato Malhado teve vontade de dizer algo semelhante à Andorinha Sinhá. Sentou-se no
- chão, alisou os bigodes, e perguntou:
- – Tu não fugiste com os outros?
- – Eu? Fugir? Não tenho medo de ti, os outros são uns covardes… Tu não me podes alcançar,
5 não tens asas para voar, és um gatarrão ainda mais tolo que feio. E olha lá que és feio…
- – Feio, eu?
- O Gato Malhado riu, riso espantoso de quem se havia desacostumado de rir, e desta vez até
- as árvores mais corajosas, como o Pau Brasil – um gigante – estremeceram. Ela o insultou e ele a
- vai matar, pensou o velho Cão Dinamarquês.
10 O Reverendo Papagaio – reverendo porque passara uns tempos no seminário onde aprende-
- ra a rezar e decorara frases em latim, o que lhe dava valiosa reputação de erudito – fechou os
- olhos para não testemunhar a tragédia. Por duas razões: por ser emotivo, não lhe agradando ver
- sangue, menos ainda de andorinha tão formosa, e por não desejar servir como testemunha se
- o crime chegasse à justiça, maçada sem tamanho, tendo de decidir entre dizer a verdade e arcar
15 com as conseqüências da ira do Gato Malhado – processo por calúnia, umas bofetadas, o bico
- arrancado, quem sabe lá o quê – ou mentir e ficar com fama de covarde, de cúmplice do assassi-
- ma da Andorinha Sinhá,
no. Situação difícil, o melhor era não testemunhar. Em troca rezou pela alma
- ficando em paz com a sua consciência, uma chata cheia de exigências.
- A própria Andorinha Sinhá sentiu que exagerara e, por via das dúvidas,das,
20 voou para um galho mais alto onde ficou bicando as penas num gesto de
- extrema faceirice1. O Gato Malhado continuava a rir, apesar de se sentirr um
- tanto ofendido. Não porque a Andorinha o houvesse tachado de mau ue
- sim por tê-lo chamado de feio, e ele se achava lindo, uma beleza de gato. to.
- Elegante também.
25 – Tu me achas feio? De verdade?
- – Feíssimo... – reafirmou lá de longe a Andorinha.
- – Não acredito. Só uma criatura cega poderia me achar feio.
- – Feio e convencido!
- A conversa não continuou porque os pais da Andorinha Sinhá, o amor pela
30 filha superando o medo, chegaram voando, e a levaram consigo, ralhando ndo
- com ela, pregando-lhe um sermão daqueles. Mas a Andorinha, enquanto to a
- retiravam, ainda gritou para o Gato:
- – Até logo, seu feio...
Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: Uma história de amor.
or.
BIS, LeYa, 2011, pp. 37-38.
38.
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1
faceirice: comportamento de quem gosta de se cuidar, de se enfeitar.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 89
Fichas de Educação Literária

1. Ordena as frases de acordo com a ordem dos acontecimentos no texto. Termina com a frase F.

(A) Todos os seres temeram pela Andorinha.


(B) O Gato quis saber se ela era diferente dos outros animais.
(C) O Gato não reagiu agressivamente.
(D) A Andorinha afastou-se um pouco mais do Gato.
(E) Os pais da Andorinha vieram buscá-la.
(F) A Andorinha insultou-o enquanto os pais a levavam.

2. Apresenta os dois argumentos usados pela Andorinha para justificar o facto de não ter fugido do
Gato.

3. “E olha lá que és feio…” (linha 5)


Justifica as duas reações do Gato ao insulto da Andorinha.

4. Associa as personagens ao comportamento que as caracteriza no texto.

Personagens Comportamentos
A. Andorinha 1. alarmado(a)(s)
B. Gato 2. provocador(a)(es)
C. Cão 3. assustado(a)(s)
D. Pau Brasil 4. pessimista(s)
E. Pais da Andorinha 5. incrédulo(a)(s)

5. Assinala, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.


O Reverendo Papagaio não quis ser testemunha porque
(A) preferia ficar a rezar no seminário e evitar problemas.
(B) não queria ver o sofrimento do Gato e da Andorinha.
(C) a sua função era rezar e não proteger a Andorinha.
(D) tinha medo da reação do Gato em caso de ida a tribunal.

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90 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Educação Literária

4 AQUILO QUE OS OLHOS VEEM OU O ADAMASTOR

Nome Turma Data

Lê o excerto de Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor, de Manuel António Pina. Se necessário,
consulta as notas de vocabulário.

CENA 3
- TEMPO DO PERFEITO (Passagem de tempo. Coberta1. Dia.)
- MANUEL está estendido sobre uma esteira, agasalhado com uma manta. A seu lado, de pé,
- o CAPITÃO; debruçado sobre ele, segurando-lhe a cabeça, MESTRE JOÃO observa-o cuidadosa-
- mente. MANUEL continua inanimado. MESTRE JOÃO vê-lhe o pulso e os olhos e encosta-lhe o
5 ouvido ao peito.
- MESTRE JOÃO – O coração ainda bate. Está muito magoado. Vede. (Abre a camisa de Manuel
- e, depois, despe-lha:) Sangrou de muitos ferimentos, o pobre! Tendes memória dele?
- CAPITÃO (Olhando atentamente o rosto de MANUEL) – Não sei. Está muito desfigurado…
- Mas é decerto um dos nossos.
10 MESTRE JOÃO – Pobre de Cristo. Pode ter sobrevivido de alguma das naus naufragadas à
- vinda…
- CAPITÃO (Incrédulo) – As naus perdidas no Cabo das Tormentas?! Tantos meses depois?
- E como poderá ele ter chegado aqui, a cem léguas ou mais?
- MESTRE JOÃO – Deus o saberá.
15 CAPITÃO – É mais seguro ser algum degredado2 deixado na costa.
- MESTRE JOÃO – E deixado por quem, senhor, se por nós não?
- CAPITÃO – Que sei eu? Talvez pelos da armada do Almirante Vasco da Gama…
- MESTRE JOÃO – Não parece degredado ou arrenegado3… É tão jovem. Vede.
- CAPITÃO – Deus Nosso Senhor nos valha, agora há-os de todas as idades, Mestre!
20 MESTRE JOÃO (Levantando-se) – Vou trazer panos e ligaduras.
- MESTRE JOÃO sai. O CAPITÃO debruça-se sobre Manuel. Este agita-se debilmente e tenta
- soerguer-se. O CAPITÃO ampara-o.
- MANUEL (Falando entrecortadamente, com grande esforço, e apontando para algo invisível
- no horizonte) – A Avantesma4! A Avantesma!
25 CAPITÃO – Que dizes, rapaz? (Olha em volta) De que raios falas tu, marinheiro?
- MANUEL tomba de novo, exausto. O CAPITÃO põe-se de pé, fitando, inquiridor, o horizonte e
- o mar.
- CAPITÃO (Murmurando) – Com um tempo tão limpo? Impossível!
- MESTRE JOÃO regressa com a mala de médico.
30 CAPITÃO (Para MESTRE JOÃO, enquanto procura fazer erguer de novo MANUEL) – Delira,
- o pobre diabo…
Manuel António Pina, Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, Porto Editora, 2019, pp. 77-84.
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1
coberta: pavimento inferior ao convés de um navio.
2
degredado: exilado, condenado ao degredo, desterrado.
3
arrenegado: amaldiçoado.
4
avantesma: fantasma, monstro.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 91
Fichas de Educação Literária

1. De acordo com a primeira didascália, completa com as informações solicitadas. (linhas 1-5)
a. Local onde se passa a ação:

b. Momento do dia:

c. Personagens e respetivas ações:

2. Manuel está muito desfigurado, não podendo ser identificado pelos restantes tripulantes. Indica
cada uma das hipóteses apontadas pelo Capitão e por Mestre João relativas à sua identidade.

3. Por que motivo o Capitão olha o horizonte de forma intrigada?

4. Do teu ponto de vista, qual o motivo para Manuel estar tão agitado?

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92 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

1 DETERMINANTE E PRONOME

Nome Turma Data

1. Associa os pronomes sublinhados na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O rapaz que falou é excelente. 1. Pronome pessoal


B. Ninguém pensou naquela solução. 2. Pronome possessivo
C. Ele não nos disse nada. 3. Pronome demonstrativo
D. Ele tinha ideias parecidas com as minhas. 4. Pronome indefinido
E. Esta partilha de propostas foi ótima. 5. Pronome relativo
F. Quem chegou depois de mim? 6. Pronome interrogativo

2. Completa o texto com determinantes pertencentes às subclasses indicadas, retirados da caixa.


Flexiona os determinantes na pessoa e géneros adequados.

Determinantes
este meu certo cujo que outro o

O (determinante possessivo) amigo disse que (determinante


demonstrativo) encontro de alunos trouxe (determinante indefinido) ideias e
(determinante indefinido) perspetivas sobre a forma como se vê
(determinante artigo definido) escola. (determinante interrogativo) mudanças
deveremos promover desde já? Esta é a questão fulcral (determinante
relativo) resposta deve ser procurada por todos.

3. Distingue as frases cujas palavras sublinhadas são pronomes das que apresentam determinantes.
a. Aquele dia foi cansativo.

b. Quais as atividades mais solicitadas?

c. Algumas foram muito concorridas.

d. Eu e o João escolhemos as mesmas.

e. Os alunos gostaram, mas nenhum quis falar.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 93
Fichas de Gramática

2 ADVÉRBIO e LOCUÇÃO ADVERBIAL

Nome Turma Data

1. Completa o quadro com palavras retiradas do texto.

Advérbio
Quantidade
Afirmação Inclusão Exclusão Designação
e grau

Eis uma matéria que assaz me interessa: a poesia. Também aprecio a literatura em geral, mas
somente a poesia me faz vibrar. Efetivamente, desde jovem que leio todos os livros que existem
em minha casa.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
2.1. A única frase que inclui uma locução adverbial de negação é
(A) Eu não costumo ler poesia em voz alta.
(B) Ele conhece por certo este poeta.
(C) Ele não vai de maneira nenhuma dar autógrafos.
(D) Ele não conhece nenhuma destas pessoas.

2.2. A única frase que não inclui um advérbio de exclusão é


(A) Ele não lê apenas poemas de Camões.
(B) Eles não leem poesia senão na escola.
(C) Salvo raros livros, ele já leu tudo aqui na escola.
(D) Ele conhece até os poetas do século XVII.

3. Associa os advérbios sublinhados na coluna A à sua função na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Em segundo, o tema é interessante. Finalmente,
o poema é lindo.
1. Advérbio interrogativo
B. Quando chegará a altura de ler este poema?
2. Advérbio conectivo
C. Esta é a biblioteca onde ele passa as tardes.
3. Advérbio relativo
D. Os colegas não leem poesia, todavia gostam de
o ouvir ler.

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94 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

3 PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA

Nome Turma Data

1. Identifica, sublinhando, a preposição/locução prepositiva em cada frase.


a. A escola fica por trás da biblioteca municipal.
b. Muitos alunos permanecem ao pé da entrada.
c. Há quem vá para a biblioteca quando não há aulas.
d. Após as aulas, a biblioteca fica aberta.
e. Os alunos gostam de lá ir.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
2.1. A única frase que não inclui uma preposição é
(A) Eu vi a Rita.
(B) Eu fui à escola.
(C) Passei por ela.
(D) Falámos em ti.

2.2. A única frase que inclui uma locução prepositiva é


(A) Prefiro a entrada do lado esquerdo.
(B) A entrada fica ao lado da janela.
(C) Todos os lados têm entradas.
(D) Cada lado tem uma cor diferente.

3. Completa as frases, retirando da caixa uma preposição/locução prepositiva. Quando necessário, faz
a sua contração com a palavra que a segue.

até a • sobre • depois de • ao pé de • graças a

a. Ele chegou tarde, o João.


b. Falaram o tema do trabalho.
c. Tinham o dia seguinte para o entregar.
d. Ficaram a estante com livros úteis.
e. a troca de impressões, deram início à reflexão.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 95
Fichas de Gramática

4 CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL COORDENATIVA

Nome Turma Data

1. Associa as conjunções e locuções presentes nas frases da coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. A Laura não almoçou, pois comeu o bolo todo.


B. Eles vão à pastelaria ou fazem o bolo em casa. 1. coordenativa copulativa
C. A Laura prefere chocolate, mas o Pedro gosta 2. coordenativa adversativa
de baunilha.
3. coordenativa disjuntiva
D. Ambos gostam de doces, logo vão gostar
4. coordenativa conclusiva
da surpresa.
5. coordenativa explicativa
E. O Pedro não só fez o bolo mas também organizou
a festa.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase em que a conjunção tem valor de adição é
(A) Levamos as bebidas ou fazemos umas entradas.
(B) Levamos as bebidas e fazemos as entradas.
(C) Levamos as bebidas, mas eles fazem as entradas.
(D) Alguém trouxe bebidas, pois as garrafas já estão na mesa.

2.2. A única frase em que a conjunção ou locução conjuncional tem valor de contraste é
(A) A regra era: ou não levamos nada ou levamos algo saudável.
(B) A Laura não só preparou o almoço como também decorou a mesa.
(C) Não era necessário levar nada, mas optámos por partilhar alguma fruta.
(D) O Pedro não sabia da festa nem desconfiou de nada.

2.3. A única frase em que a conjunção ou locução conjuncional tem valor de conclusão é
(A) A festa estava muito animado, logo prolongou-se até mais tarde.
(B) A música era fantástica e a comida estava muito saborosa.
(C) O Pedro e a Laura estavam felizes, mas iriam ter muito que arrumar.
(D) Não só comemos como também nos divertimos muito.

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96 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

5 CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA

Nome Turma Data

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa causal é
(A) Visto que o planeta corre perigo, as ações para o proteger são importantes.
(B) Como o aquecimento global não diminui, teremos de agir rápido.
(C) Irão ser feitas campanhas para sensibilizar para este problema.
(D) Vão promover um debate na escola já que este assunto é importante.

1.2. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa condicional é
(A) Caso se faça uma marcha pelo planeta, todos participarão.
(B) As discussões não levam a lado nenhum, salvo se daí resultarem boas ideias.
(C) Desde que todos estejam de acordo, a marcha será no próximo mês.
(D) As campanhas não escolares são relevantes sempre que envolvem muita gente.

1.3. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa temporal é
(A) Mal tenha tudo organizado, anunciamos a ação nas redes sociais.
(B) Sairemos da escola, a não ser que o tempo esteja chuvoso.
(C) Teremos de pedir autorização à GNR quando decidirmos o dia.
(D) Sempre que se organizam estes eventos, há muitos voluntários para ajudar.

1.4. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa final é
(A) A campanha tem como objetivo alertar para os perigos da poluição.
(B) Vamos todos verificar tudo para que nada falhe durante o evento.
(C) Estas ações devem ser organizadas com tempo, a fim de se evitarem confusões.
(D) A divulgação online é importante a fim de que todos tenham conhecimento.

2. Sublinha as conjunções subordinativas presentes nas frases e identifica a sua subclasse.


a. Se conseguirmos organizar tudo, podemos antecipar o evento.

b. O evento tem de ser na data marcada, porque já temos autorização da GNR.

c. Enquanto organizamos tudo, alguém pode criar um slogan.

d. Todos estão avisados para comparecer por volta das nove horas.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 97
Fichas de Gramática

6 FLEXÃO VERBAL – MODO INDICATIVO

Nome Turma Data

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito composto é
(A) As pistas tinham estado fechadas durante uma semana.
(B) As férias, passadas na neve, têm sido fantásticas.
(C) No fim do dia, a neve terá coberto todos os acessos.
(D) Os avisos de temporal foram feitos pela Proteção Civil.

1.2. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito mais-que-perfeito composto é
(A) Os desportos náuticos foram autorizados a partir de hoje.
(B) Os mergulhos no mar tranquilo têm sido fantásticos.
(C) Os banhos têm estado proibidos durante o dia.
(D) O mar fantástico e o clima tinham atraído muitos turistas.

1.3. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no futuro composto é
(A) Os percursos pedestres têm tido muitos turistas.
(B) Os passadiços junto ao rio terão imenso sucesso.
(C) No fim das férias, terá havido muitas histórias para contar.
(D) Os caminhos de montanha também atraíram muitas pessoas.

2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a identificares o tempo e o modo da forma


verbal de cada frase.

Coluna A Coluna B
A. As caminhadas parecem uma boa
alternativa à praia.
B. As caminhadas pareciam uma boa 1. Pretérito perfeito simples do indicativo
alternativa à praia. 2. Pretérito imperfeito do indicativo
C. As caminhadas parecerão uma boa 3. Futuro simples do indicativo
alternativa à praia.
4. Presente do indicativo
D. As caminhadas pareceram uma boa
alternativa à praia.

3. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos do modo indicativo indicados
entre parênteses.
a. Os turistas (deliciar-se, pretérito imperfeito) com o magnífico passeio de barco.
b. A autarquia (intervir, pretérito perfeito simples) na recuperação da praia fluvial.
c. Os turistas (optar, futuro simples) pela visita guiada à aldeia.
d. Todos (ansiar, pretérito perfeito composto) pelo passeio de barco no rio.
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98 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

7 FLEXÃO VERBAL – MODO CONJUNTIVO

Nome Turma Data

1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A ao seu tempo e modo na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Presente do conjuntivo
A. Se formos de férias, optaremos por viajar.
2. Pretérito imperfeito do
B. Embora preferisse a praia, vamos para o campo.
conjuntivo
C. Ainda que tivesse reservado os bilhetes com
3. Pretérito perfeito composto
antecedência, não viajaria este verão.
do conjuntivo
D. Os meus pais ainda acreditam que haja
4. Pretérito mais-que-perfeito
uma solução.
composto do conjuntivo
E. Logo que tenha feito a reserva, aviso.
5. Futuro simples do conjuntivo

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no modo conjuntivo é
(A) Ninguém diria que há tantas opções para estas férias.
(B) As reservas para viajar têm estado sempre esgotadas.
(C) Se as férias fossem agora, iria fazer ski na neve.
(D) Apesar de ter tudo organizado, ainda não tenho os passaportes.

2.2. A única frase que não inclui uma forma verbal conjugada no modo conjuntivo é
(A) Ainda que faça as reservas hoje, teremos de confirmar amanhã.
(B) Ainda falta fazer a reserva das bicicletas de montanha.
(C) Há quem diga que não há necessidade de programar tudo.
(D) Acredito que digam isso, mas não quero saber.

3. Conjuga os verbos nos tempos do modo conjuntivo indicados entre parênteses.


a. Ainda que eu (programar, presente) tudo com antecedência, falta sempre
qualquer coisa.
b. Acreditávamos que (haver, pretérito mais-que-perfeito composto) uma
desistência.
c. Caso nós (fazer, pretérito perfeito composto) mais do que uma reserva, haverá
um desconto de 30%.
d. Se todos (conseguir, futuro simples) chegar a horas, não haverá problema.
e. Se todos (sair, futuro composto) a horas, poderemos partir logo de seguida.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 99
Fichas de Gramática

FUNÇÕES SINTÁTICAS – SUJEITO, PREDICADO, COMPLEMENTO DIRETO, COMPLEMENTO INDIRETO,


8 COMPLEMENTO OBLÍQUO, PREDICATIVO DO SUJEITO

Nome Turma Data

1. Associa os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Os jovens apreciam as atividades ao ar livre.


B. Os jovens precisam de praticar desporto.
1. Sujeito
C. As atividades ao ar livre tornaram-se importantes.
2. Predicado
D. Os passatempos dos jovens são diversificados.
3. Complemento
E. Por vezes, os jovens preferem ficar em casa. direto
F. Perguntámos a alguns jovens quais os seus passatempos. 4. Complemento
G. Os jovens encontram-se no parque para jogar à bola. indireto
H. Os jovens ficaram no parque para jogar à bola. 5. Complemento
oblíquo
I. Os jovens realizam-nas no parque.
6. Predicativo do
J. Todos decidiram ficar até mais tarde.
sujeito
K. Enviaram-lhes mensagem para chegarem mais cedo.
L. As atividades desportivas foram canceladas ontem.

2. Preenche a tabela com constituintes sublinhados nas frases seguintes.


a. O grupo de jovens chegou a horas para começar o treino.
b. Alguém disse a alguns jovens para trazer o lanche.
c. Antes de decidirem, eles pediram ao treinador para terminar mais cedo.
d. Depois do treino, vão todos ao cinema.
e. Todos se encontraram com o treinador no campo.
f. O treinador enviou uma mensagem de agradecimento aos seus atletas.
g. Alguns jovens vivem na zona antiga da cidade.

Complemento indireto Complemento oblíquo

EDITÁVEL
100 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Educação Literária

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de predicativo do sujeito é
(A) Os jovens adoram o campismo no verão.
(B) Os jovens estão interessados em fazer campismo.
(C) Os jovens montaram tendas no recreio da escola.
(D) A experiência trouxe-lhes muita alegria e divertimento.

3.2. A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento direto é
(A) Os jovens praticam desporto ao ar livre e no pavilhão.
(B) Os jovens tocam alguns instrumentos durante os intervalos.
(C) Os jovens gostam de desporto, de música e de sair com os amigos.
(D) Os jovens ouvem música enquanto praticam desporto.

3.3. A única frase que inclui um constituinte com a função de sujeito é


(A) Durante as férias, eles aproveitaram para ir ao cinema.
(B) No verão, fazemos atividades ao ar livre.
(C) Em casa, aproveita-se para colocara a leitura em dia.
(D) Sempre que podemos, vamos ao cinema.

3.4. A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento indireto é
(A) Disseram-lhe para escolher o filme que iríamos ver.
(B) Enquanto estava de férias, li os livros de histórias à minha irmã.
(C) Pediram-nos sugestões para a sessão de leitura na biblioteca.
(D) Nos tempos livres, alguns jovens gostam de ver séries.

3.5. A única frase que inclui um constituinte com a função de complemento oblíquo é
(A) O professor de Educação Física foi escolhido para ler um poema.
(B) A sessão de cinema prolongou-se por mais meia hora.
(C) A sessão de leitura estava marcada para as três da tarde.
(D) Os professores também estão convidados.

3.6. A única frase que inclui um constituinte com função sujeito composto é
(A) Os alunos convidaram os pais e os professores para assistirem ao torneio.
(B) Os jovens pediram aos pais e aos amigos que se vestissem de branco e preto.
(C) O professor e os alunos organizaram uma visita de estudo.
(D) Todos viajaram de comboio e de avião.

3.7. A única frase que não inclui um constituinte com função de predicativo do sujeito é
(A) Todos os participantes têm uma camisola das cores do clube.
(B) Os jovens estão muito empenhados na organização do torneio.
(C) O torneio continua marcado para o fim de semana.
(D) Os participantes são selecionados previamente.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 101
Fichas de Gramática

9 MODIFICADOR DO NOME E MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL

Nome Turma Data

1. Preenche a tabela com os constituintes sublinhados nas frases seguintes.


a. No ano passado, lemos um conto tradicional.
b. O poema, da autoria de António Gedeão, era fantástico.
c. Os livros do PNL que foram selecionados são muito interessantes.
d. Escolhemos ontem os livros para o projeto de leitura.
e. A professora leu o regulamento em cima do estrado.
f. O projeto mais interessante foi o da Elsa.

Modificador do nome Modificador do grupo verbal

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) A turma está muito entusiasmada com o trabalho.
(B) A professora disponibilizou os livros selecionados.
(C) O projeto de leitura é uma atividade interessante.
(D) Sempre que escolhemos um livro, há discussão.

2.2. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do nome restritivo é
(A) Os livros, que contam histórias verdadeiras, foram os mais escolhidos.
(B) Selecionámos os livros que contam histórias verdadeiras.
(C) Pedimos à professora que nos emprestasse os livros.
(D) Que livro achas mais interessante?

2.3. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do nome apositivo é
(A) Todos os projetos que foram propostos pelos alunos foram aprovados.
(B) Todos os projetos propostos pelos alunos foram aprovados.
(C) Todos os projetos, propostos pelos alunos, foram aprovados.
(D) Todos os projetos propostos pelos alunos, durante a aula, foram aprovados.

EDITÁVEL
102 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

10 FUNÇÕES SINTÁTICAS – FICHA GLOBAL

Nome Turma Data

1. Identifica, nas frases que se seguem, constituintes com a função de sujeito, vocativo e predicado.
a. Todos os alunos da escola viram este filme.
b. – Leva a Rita contigo, ó Ana!
c. Eu e os meus colegas vamos ao cinema.

Sujeito Vocativo Predicado

2. Completa o quadro com constituintes que desempenham cada uma das funções sintáticas indicadas.
a. Todos concordaram com a Rita.
b. Ela falou das suas preferências.
c. Todos ofereceram ao aniversariante um bilhete.
d. O bilhete foi comprado depois das aulas pelo João.

Complemento
Direto Indireto Oblíquo Agente da passiva

3. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. complemento oblíquo
A. Eles foram à festa. 2. complemento agente da
passiva
B. O presente foi oferecido pelo Mário.
3. predicativo do sujeito
C. A festa acabou tarde.
4. predicativo do
D. Os amigos que vieram à festa divertiram-se muito.
complemento direto
E. Até o cão do Rui estava feliz.
5. modificador do nome
F. Todos acharam a festa muito divertida.
6. modificador do grupo
verbal

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 103
Fichas de Gramática

4. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
4.1. A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento oblíquo é
(A) O José rendeu-se ao fascínio do filme.
(B) Os amigos concordaram com ele.
(C) A apresentação resulta do trabalho de todos.
(D) A apresentação seria feita na presença de todos.

4.2. A única frase que tem um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) O José apresentou o filme à turma.
(B) Ele fez uma apresentação bem feita.
(C) A professora considerou a apresentação bem feita.
(D) A professora viu uma apresentação bem feita.

4.3. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) A apresentação beneficiou da ajuda de todos.
(B) Todos se encarregaram de uma atividade.
(C) Todos assistiram ao filme.
(D) Todos assistiram com muito interesse.

4.4. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) A Joana simpatiza com este realizador.
(B) A Joana concorda com a visão deste realizador.
(C) A Joana viu o filme com os amigos.
(D) A Joana apresentou o filme aos amigos.

5. Identifica a função sintática dos constituintes sublinhados (sujeito (Suj.), vocativo (Voc.), comple-
mento direto (CD), complemento indireto (CI), complemento oblíquo (CObl), predicativo do sujeito
(PS), predicativo do complemento direto (PCD), modificador do grupo verbal (MGV) ou modificador
do nome (MN)).

Suj. Voc. CD CI CObl PS PCD


a. Chegámos, eu e a Joana.
b. Ela continuava motivada.
c. – Podemos começar, Joana?
d. A Rita nomeou a Joana representante.
e. Eu vi o filme vencedor do óscar.
f. Atribuímos ao João esta responsabilidade.
g. Os alunos discordaram da interpretação.

EDITÁVEL
104 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
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11 ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS (causais, temporais, finais, condicionais)

Nome Turma Data

1. Associa as orações subordinadas adverbiais sublinhadas nas frases da coluna A à sua classificação
na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Sempre que tenho tempo, leio um livro.
B. Como estou de férias, vou ler um livro.
C. Vou de férias para poder ler mais livros. 1. Causal
D. Se comprar mais um livro, posso lê-lo nas férias. 2. Condicional
E. Vou contigo ao cinema a menos que já não haja bilhetes. 3. Final
F. Já que tens bilhetes, podemos ir ao cinema. 4. Temporal
G. Compra os bilhetes para que possamos ir ao cinema.
H. Enquanto espero por ti, aproveito para ler um pouco.

2. Identifica, em cada frase, a oração subordinada adverbial. Classifica-a.


a. Vamos comprar mais livros visto que já li os que tenho em casa.

b. Vamos à nova livraria a fim de conhecermos pessoalmente o meu escritor preferido.

c. Mal cheguei à livraria, reparei que a fila para os autógrafos era enorme.

d. Vamos comprar mais livros se não te importas.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


3.1. A única frase que não inclui uma oração subordinada adverbial é
(A) Agora que tenho mais livros, vou aproveitar para ler.
(B) Vou para casa, salvo se estiver bom tempo.
(C) Os livros que escolhi são todos muito interessantes.
(D) Uma vez que vens comigo, empresto-te um livro.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RELATIVAS


12 E SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS

Nome Turma Data

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O vento que assobiava ao longe assustava. 1. oração subordinada


B. O rapaz, que tinha iniciado a vida de marinheiro, substantiva completiva
tremia. 2. oração subordinada adjetiva
C. Ele pensava que conhecia homens de coragem. relativa explicativa

D. Os marinheiros perguntavam se viria uma 3. oração subordinada adjetiva


tempestade. relativa restritiva

2. Completa a tabela com orações do tipo indicado retiradas das frases.


a. O jovem, que olhava o horizonte, sentia saudades do mar.
b. Os barcos que são fortes resistem à força do mar.
c. Todos acreditaram que era chegado o momento.
d. Aquele dia, que foi mais violento do que qualquer outro, pô-los à prova.
e. O jovem pediu aos pais para ir com eles de barco.
f. Todos perguntaram se era um sonho.

Oração subordinada
Adjetiva relativa Substantiva completiva

3. Em cada frase, identifica a oração subordinada e classifica-a.


a. No mar, conheceram as dificuldades que os marinheiros enfrentaram.

b. Ao final do dia, os marinheiros julgavam que tinham tido sorte.

c. Depois da tempestade, todos consertaram os locais onde o mar fizera estragos.

d. Todos perguntavam se seria possível enfrentar tal tormenta.

e. Todos os marinheiros, que eram homens fortes e corajosos, se sentiram aliviados.

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106 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

13 FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA

Nome Turma Data

1. Assinala, com P (Passiva) e com A (Ativa), as frases que se seguem.

(1) Os alunos caminham pela floresta para estudarem a natureza.


(2) As plantas são observadas pelos alunos, antes de serem fotografadas.
(3) As fotografias foram expostas, no átrio da escola, pelo professor.
(4) O professor tinha saído pelo portão da escola quando os alunos chegaram.
(5) A visita à exposição foi guiada por um dos alunos que tirou as fotografias.
(6) Os alunos que tiraram as fotos tinham sido escolhidos para este projeto.
(7) Este projeto fotográfico é dinamizado pelo clube do ambiente da escola.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A frase que corresponde à forma passiva de “Os alunos terão definido o itinerário da cami-
nhada.” é
(A) O itinerário da caminhada será definido pelos alunos.
(B) O itinerário terá sido definido pelos alunos.
(C) O itinerário da caminhada terá sido definido pelos alunos.
(D) Os alunos definirão o itinerário pelo caminho.

2.2. A frase que corresponde à forma ativa de “Os desdobráveis informativos sobre a exposição
foram elaborados pelos alunos.” é
(A) Os alunos elaboraram os desdobráveis informativos sobre a exposição.
(B) Os alunos elaboram os desdobráveis informativos sobre a exposição
(C) Os alunos tinham elaborado os desdobráveis informativos sobre a exposição.
(D) Os alunos elaborarão os desdobráveis informativos sobre a exposição

3. Reescreve na forma passiva ou na forma ativa as frases.


a. Os alunos do 8.o ano tinham organizado uma visita de estudo ao Tejo Internacional.

b. As visitas de estudo ao estrangeiro serão canceladas pela Escola até nova ordem.

c. As autorizações para visita de estudo são entregues pelo diretor de turma.

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Fichas de Gramática

14 FORMAÇÃO DE PALAVRAS

Nome Turma Data

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. Assinala a opção em que as palavras são respetivamente formadas por parassíntese, sufixação
e prefixação.
(A) felizmente – feliz – infeliz
(B) enraivecer – folhagem – ressalvar
(C) maresia – amarar – remar
(D) florescer – floresta – reflorestar

1.2. O mesmo processo de formação da palavra trabalho (de trabalhar) está presente em
(A) choro
(B) triste
(C) deprimido
(D) alegre

2. Associa as palavras da coluna A ao seu processo de formação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. pombo-correio 1. derivação por prefixação
B. pedreiro 2. derivação por sufixação
C. (o) sim 3. conversão
D. impiedoso 4. composição por palavras
E. psiquiatra 5. composição por radicais

3. Classifica o processo de formação de cada uma das palavras.


a. autocarro
b. embaciar
c. risonho
d. vaivém
e. desleal

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108 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

15 PONTUAÇÃO

Nome Turma Data

1. Em cada frase introduz o sinal de pontuação em falta.


a. – Quem está aí – perguntou a Rute
b. – Hoje não me apetece fazer nada Só queria
c. – Que dia fantástico está hoje
d. Onde podemos fazer o lanche ? – perguntou a Alice.
e. A Laura disse especificamente, passo a citar não quero saber disso para nada!
f. – Vamos fazer o seguinte trazemos o lanche convidamos a Laura e lanchamos juntos.

2. Justifica os sinais de pontuação destacados a cor em cada frase.


a. Na aula, estudámos o conto “Natal”, de Miguel Torga.

b. – Por amor de Deus! Isto é um disparate autêntico.

c. O conto, que foi lido na aula, era de Sophia de Mello Breyner.

d. Embora não tenha o livro em casa, acho que quero ler a história até ao fim.

e. A Laura trouxe o seguinte: um chá, um bolo, um livro de histórias de terror e uma manta.

f. – Pediram-me para… já não me recordo bem o quê.

3. Pontua corretamente o texto. Usa as maiúsculas quando necessário.

tu me achas feio de verdade


feíssimo reafirmou lá de longe a Andorinha
não acredito só uma criatura cega poderia achar-me feio
a conversa não continuou porque os pais da Andorinha Sinhá o amor pela filha superando
o medo chegaram voando e a levaram consigo ralhando com ela pregando-lhe
um sermão daqueles mas a Andorinha enquanto a retiravam ainda gritou para o
Gato
até logo seu feio

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Fichas de trabalho – Soluções

Soluções – Fichas de trabalho


FICHAS DE EDUCAÇÃO LITERÁRIA FICHAS DE GRAMÁTICA

FICHA 1 – O DIÁRIO DE ANNE FRANK (p. 85) FICHA 1 – DETERMINANTE E PRONOME (p. 93)
1. (A); (C) 1. A – 5; B – 4; C – 1; D – 2; E – 3; F – 6
2. (A); (C); (D) 2. meu, este, certas/outras, outras/certas, a, que, cuja
3. Anne sente-se triste, deprimida e sem vontade de sair 3. a. Determinante; b. Determinante; c. Pronome; d. Pro-
para estar com os amigos. nome; e. Pronome
4. Quando está com os amigos, Anne (1) diverte-se e fala
sobre as coisas triviais do dia a dia. (2) No entanto, FICHA 2 – ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL (p. 94)
sente que (3) não consegue estabelecer laços mais pro- 1. Advérbio afirmação: “efetivamente”; Advérbio quanti-
fundos/não consegue confiar nos seus amigos/ não é dade e grau: “assaz”; Advérbio de inclusão: “também”;
próxima dos seus amigos. Advérbio de exclusão: “somente”; Advérbio de desig-
5. Para Anne, este diário não é apenas um caderno onde nação: “eis”.
ela regista o que se passa no seu dia a dia, é uma verda- 2.1 (C)
deira amiga, à qual deu o nome de Kitty. 2.2 (D)
3. A – 2; B – 1; C – 3; D – 2
FICHA 2 – “NATAL” (p. 87)
1. Rezava o padre-nosso; ia até localidades distantes; pe- FICHA 3 – PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA (p. 95)
dia esmolas a pessoas que não o conheciam. 1. a. por trás da; b. ao pé da; c. para; d. Após; e. de
2. Garrinchas considera-os insensíveis porque não têm 2.1 (A)
piedade da miséria em que ele vive nem da fome que 2.2 (B)
passará se não lhe derem esmolas. 3. a. depois do; b. sobre; c. até ao; d. ao pé da; e. Graças à
3. (A); (D); (F)
4. Garrinchas regressava de mais uma viagem a terras FICHA 4 – CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL
mais distantes para ir pedir esmola e pensa que estas COORDENATIVA (p. 96)
viagens não seriam necessárias se as pessoas fossem 1. A – 5; B – 3; C – 2; D – 4; E – 1
diferentes. Esta afirmação é feita pensando nos habi- 2.1 (B)
tantes de Lourosa, que não lhe dão esmolas. 2.2 (C)
5. Garrinchas tinha dificuldade em andar depressa e o seu 2.3 (A)
coração já não aguentava grandes esforços, o que lhe
trazia uma sensação de cansaço. FICHA 5 – CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL
SUBORDINATIVA (p. 97)
FICHA 3 – O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ (p. 89) 1.1 (C)
1. (B); (C); (A); (D); (E); (F) 1.2 (D)
2. Ela não fugiu porque não é cobarde (ao contrário dos 1.3 (B)
restantes animais) e porque o Gato não a pode alcançar 1.4 (A)
(ela está num local alto e de difícil acesso e pode sem- 2. a. se – conjunção subordinativa condicional
pre voar). b. porque – conjunção subordinativa causal
3. Por um lado, o Gato reagiu rindo pela forma como a c. enquanto – conjunção subordinativa temporal
Andorinha falou com ele, como nenhum outro animal d. para – conjunção subordinativa final
o teria feito. Por outro lado, sentiu-se um pouco ofen-
dido por ela o considerar feio quando ele se julgava bo- FICHA 6 – FLEXÃO VERBAL – MODO INDICATIVO (p. 98)
nito e atraente. 1.1 (B)
4. A – 2; B – 5; C – 4; D – 3; E – 1 1.2 (D)
5. (D) 1.3 (C)
2. A – 4; B – 2; C. – 3; D – 1
FICHA 4 – AQUILO QUE OS OLHOS VEEM OU O 3. a. deliciavam-se; b. interveio; c. optarão; d. têm ansiado
ADAMASTOR (p. 91)
1. a. Coberta de um navio FICHA 7 – FLEXÃO VERBAL – MODO CONJUNTIVO (p. 99)
b. Durante o dia 1. A – 5; B – 2; C – 4; D – 1; E – 3
c. Manuel: estendido no chão; Capitão: segura-lhe a 2.1 (C)
cabeça; Mestre João: verifica se Manuel está vivo. 2.2 (B)
2. O Capitão acha que Manuel é um degredado (condena- 3. a. programe; b. tivesse havido; c. tenhamos feito;
do), abandonado na costa. Por seu lado, o Mestre João d. conseguirem; e. tiverem saído
acha que é um dos sobreviventes do naufrágio ocorrido
no Cabo das Tormentas. FICHA 8 – FUNÇÕES SINTÁTICAS – SUJEITO, PREDICADO,
3. O Capitão olha o horizonte depois de Manuel ter dito COMPLEMENTO DIRETO, COMPLEMENTO INDIRETO, COM-
a palavra “Avantesma”. Ele acha que é impossível o PLEMENTO OBLÍQUO, PREDICATIVO DO SUJEITO (p. 100)
monstro aparecer, uma vez que o tempo está bom 1. A – 3; B – 5; C – 6; D – 2; E – 1; F – 4; G – 5; H - 6; I – 3;
4. Do meu ponto de vista, Manuel está agitado porque re- J – 1; K – 4; L – 2
ceia voltar a ver a Avantesma. Parece que essa figura o 2. Complemento indireto: b.; c.; f.
assustou terrivelmente Complemento oblíquo: a.; d.; e.; g.
EDITÁVEL
110 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de trabalho – Soluções

3.1 (B) 3. a. “que os marinheiros enfrentaram” – oração subordi-


3.2 (C) nada adjetiva relativa restritiva
3.3 (A) b. “que tinham tido sorte” – oração subordinada subs-
3.4 (D) tantiva completiva
3.5 (B) c. “onde o mar fizera estragos” – oração subordinada
3.6 (C) adjetiva relativa restritiva
3.7 (A) d. “se seria possível enfrentar tal tormenta.” – oração
subordinada substantiva completiva
FICHA 9 – MODIFICADOR DO NOME E MODIFICADOR DO e. “que eram homens fortes e corajosos” – oração su-
GRUPO VERBAL (p. 102) bordinada adjetiva relativa explicativa
1. Modificador do nome: b.; c.; f.
Modificador do grupo verbal: a.; d.; e. FICHA 13 – FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA (p. 107)
2.1 (D) 1. (1) A; (2) P; (3) P; (4) A; (5) P; (6) A; (7) P
2.2 (B) 2.1 (C)
2.3 (C) 2.2 (A)
3. a. Uma visita de estudo ao Tejo Internacional tinha sido
FICHA 10 – FUNÇÕES SINTÁTICAS – FICHA GLOBAL (p. 103) organizada pelos alunos do 8.o ano.
1. Sujeito: “Todos os alunos da escola”; “Eu e os meus b. A Escola cancelará as visitas de estudo ao estrangeiro
colegas” até nova ordem.
Vocativo: “ó Ana” c. O diretor de turma entrega as autorizações para a
Predicado: “viram este filme”; “leva a Rita contigo”; visita de estudo.
“vamos ao cinema”
2. Complemento direto: “um bilhete” FICHA 14 – FORMAÇÃO DE PALAVRAS (p. 108)
Complemento indireto: “ao aniversariante” 1.1 (B)
Complemento oblíquo: “com a Rita”; “das suas prefe- 1.2 (A)
rências” 2. A – 4; B – 2; C – 3; D – 1; E – 5
Complemento agente da passiva: “pelo João” 3. a. Composição por radicais
3. A – 1; B – 2; C – 6; D – 5; E – 3; F – 4 b. Parassíntese
4.1 (D) c. Derivação por sufixação
4.2 (C) d. Composição por palavras
4.3 (D) e. Derivação por prefixação
4.4 (C)
5. a. Sujeito; b. Predicativo do sujeito; c. Vocativo; d. Pre- FICHA 15 – PONTUAÇÃO (p. 109)
dicativo do complemento direto; e. Complemento dire- 1. a. ? / .
to; f. Complemento indireto; g. Complemento oblíquo b. . / ...
c. !
FICHA 11 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS d. –
(CAUSAIS, TEMPORAIS, FINAIS, CONDICIONAIS) (p. 105) e. , “ ”
1. A – 4; B – 1; C – 3; D – 2; E – 2; F – 1; G – 3; H – 4 f. : / ,
2. a. “visto que já li os que tinha em casa” – oração subor- 2. a. Aspas para indicar o título do conto.
dinada adverbial causal b. Travessão para marcar o discurso direto; ponto de
b. “a fim de conhecermos pessoalmente o meu escritor exclamação a seguir a uma interjeição.
preferido” – oração subordinada adverbial final c. Vírgulas para separar o modificador do nome apositivo.
c. “Mal cheguei à livraria” – oração subordinada adver- d. Vírgula para separar a oração subordinada adverbial
bial temporal colocada em início de frases.
d. “se não te importas” – oração subordinada adverbial e. Dois pontos para marcar o início de uma enumera-
condicional ção; vírgulas para separar os elemento enumerados.
3.1 (C) f. Reticências para marcar a hesitação.
3.
FICHA 12 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RELATIVAS വdƵŵĞĂĐŚĂƐĨĞŝŽ͍ĞǀĞƌĚĂĚĞ͍
E SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS E RELATIVAS (p. 106) വ&ĞşƐƐŝŵŽ͘͘͘ʹƌĞĂĨŝƌŵŽƵůĄĚĞůŽŶŐĞĂŶĚŽƌŝŶŚĂ͘
1. A – 3; B – 2; C – 1; D – 1 വEĆŽ ĂĐƌĞĚŝƚŽ͘ ^ſ ƵŵĂ ĐƌŝĂƚƵƌĂ ĐĞŐĂ ƉŽĚĞƌŝĂ ĂĐŚĂƌͲŵĞ
2. Adjetiva relativa: “que olhava o horizonte”; “que são feio.
fortes”; “que foi mais violento do que qualquer outro” A conversa não continuou porque os pais da Andorinha
Substantiva completiva: “que não desisto”; “que era Sinhá, o amor pela filha superando o medo, chegaram
chegado o momento”; “para ir com eles de barco.”; “se voando, e a levaram consigo, pregando-lhe um sermão
era um sonho” daqueles. Mas a Andorinha, enquanto a retiravam, ainda
gritou para o Gato:
വƚĠůŽŐŽ͕ƐĞƵĨĞŝŽ͊

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 111
A
PAR
E

PASSO

ões de aula
Questões de aula

Questões
• Compreensão do Oral
• Leitura
• Educação Literária
• Escrita
• Gramática
• Soluções
Questões de aula

Compreensão do Oral ....................................................... 115


Surfing the portuguese ecological wave ........................ 115
Encanto – Bastidores da dobragem PT .......................... 116
“O livro do dia” ................................................................ 117
“Casos de Amnistia” ........................................................ 118
Palavras Cruzadas ............................................................ 119

Leitura ................................................................................ 121


Autobiografia ................................................................... 121
Diário ................................................................................ 123
Memórias ......................................................................... 125
Reportagem ..................................................................... 127
Comentário ...................................................................... 129
Artigo de opinião ............................................................. 131
Entrevista ......................................................................... 133
Carta de apresentação .................................................... 135

Educação Literária ............................................................. 137


Saga .................................................................................. 137
“Assobiando à vontade” ................................................. 139
A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho .............. 141
Vanessa vai à luta ........................................................... 143
“O céu, a terra, o vento sossegado” .............................. 145

Escrita................................................................................. 147
Diário ................................................................................ 147
Entrevista ......................................................................... 148
Comentário ...................................................................... 149
Texto de opinião .............................................................. 150
Texto expositivo ............................................................... 151
Gramática .......................................................................... 153
Quantificador ................................................................... 153
Verbo transitivo-predicativo .......................................... 154
Conjunções/locuções conjuncionais subordinativas ... 155
Ficha global – Classes de palavras .................................. 156
Modo conjuntivo em contextos de uso obrigatório .... 158
Flexão verbal .................................................................... 159
Funções sintáticas – ficha global ................................... 160
Predicativo do complemento direto .............................. 162
Orações subordinadas adverbiais .................................. 163
Oração subordinada substantiva completiva ............... 164
Orações subordinadas adverbiais,
adjetivas e substantivas ............................................ 165
Coordenação e subordinação – ficha global ................. 166
Relações de sentido entre as palavras .......................... 168
Variação da língua ........................................................... 169

Soluções ............................................................................. 170

Disponível em formato editável em


Questões de aula – Compreensão do Oral

1 QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar um


vídeo sobre os surfistas portugueses e a proteção do ambiente.

Link: Surfing the portuguese ecological wave | Sustainable


Destination (vídeo de 1.30 min até 5 min)
Surfing the portuguese ecological wave

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, a repor-
tagem e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido da reportagem.
1.1. Os surfistas portugueses passaram a ter comportamentos mais ecológicos porque
(A) frequentavam as praias, no inverno, e estas estavam poluídas.
(B) frequentavam as praias, no verão, e estas estavam poluídas.
(C) sabem que as pessoas só frequentam as praias no verão.

1.2. A preocupação com o ambiente levou os surfistas a


(A) limparem as praias.
(B) reciclarem o que apanham.
(C) usar produtos mais sustentáveis.

2. Seleciona, com um X, as afirmações verdadeiras.


(A) Portugal tornou-se um destino turístico de surf devido à influência dos EUA e da Austrália.
(B) Portugal tornou-se um destino turístico de surf devido à fama da praia da Nazaré.
(C) Portugal tornou-se um destino turístico de surf devido aos resultados dos surfistas nacionais.
(D) Os surfistas portugueses vão a pé ou de bicicleta para as praias.
(E) Os surfistas portugueses vão em grupo para as praias.
(F) Os surfistas portugueses tentam reciclar os fatos e as pranchas quando já não servem.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 115
Questões de aula – Compreensão do Oral

2 QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar


um pouco dos bastidores das dobragens do filme Encanto.

Link: Encanto – Bastidores da dobragem PT

Encanto – Bastidores da dobragem PT

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, o vídeo
e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com a
informação do vídeo.
1.1. Carina, ao dar voz à sua personagem, sente que
(A) foi um desafio fantástico.
(B) foi o melhor que lhe aconteceu.
(C) tornou o seu sonho realidade.

1.2. Custódia caracteriza a sua personagem como uma pessoa


(A) forte, séria e mandona.
(B) forte, doce e diretiva.
(C) forte, problemática e ríspida.

1.3. A personagem de Mariana é, ao mesmo tempo,


(A) forte e dramática.
(B) forte e tímida.
(C) forte e sensível.

2. Associa os atores às respetivas personagens.

Coluna A Coluna B

A. Carina Leitão 1. Bruno


B. Custódia Gallego 2. Luísa
C. Mariana Pacheco 3. Avó
D. Heitor Lourenço 4. Mirabel

EDITÁVEL
116 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Compreensão do Oral

3 QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um o programa de rádio onde se apresenta a obra
Os diários de Adão e Eva, do autor Mark Twain.

Áudio: “O livro do dia”

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, o programa e
responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do anúncio publicitário.
1.1. Os diários de Adão e Eva são páginas do diário de
(A) Mark Twain, onde este reflete sobre Adão e Eva.
(B) Eva, que escreve sobre a sua vida com Adão.
(C) Adão e Eva, cada um na sua vez.

1.2. Em Os diários de Adão e Eva revela-se que estes foram expulsos do Paraíso por
(A) comerem uma noz.
(B) comerem uma maçã.
(C) causa de uma piada.

1.3. Adão não identificou a espécie a que pertencia Caim porque


(A) nunca tinha visto um bebé.
(B) este nadava como um peixe.
(C) achava que ele não era um ser divino.

1.4. Adão nunca tinha visto um bebé. Por isso, procurava identificar a que espécie pertenceria o ser
acabado de nascer, a quem deram o nome de Caim.
Completa o esquema com informações relativas à observação que Adão faz de Caim no sentido
de identificar a que espécie este pertence.

Caim

O que faz O que não faz O que não se sabe

a. d. h.
b. e. i.
c. f.
g.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 117
Questões de aula – Compreensão do Oral

4 QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir uma pequena entrevista relacionada com a
educação e os direitos humanos, divulgada num programa da Antena 2.

Link: “Casos da Amnistia”, Antena 2. (até 3:00 min)

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido da reportagem.
1.1. A educação para os direitos humanos visa, sobretudo, estimular
(A) a consciência do mundo, dos seus problemas e de formas de os resolver.
(B) a vontade de se envolver individualmente ou em comunidade em projetos variados.
(C) conhecimentos, valores e capacidades para o exercício e usufruto dos seus direitos.

1.2. A educação é fundamental para os direitos humanos porque


(A) pessoas como Nelson Mandela desenvolveram projetos para a sua defesa.
(B) o conhecimento dos direitos humanos é a melhor forma de os defender.
(C) a defesa dos direitos humanos permite mobilizar homens como Nelson Mandela.

1.3. O projeto “STOP Bullying” é motivado pela existência de factos reais como a existência de
(A) escolas em diversos pontos do globo que desejam participar.
(B) escolas que não têm mecanismos de prevenção de problemas juvenis.
(C) atitudes de intimidação ou discriminatórias entre crianças e jovens.

1.4. Esta entrevista tem como objetivos primordiais


(A) divulgar e persuadir para a importância dos direitos humanos.
(B) denunciar situações de desrespeito pelos direitos humanos.
(C) relatar histórias de projetos de defesa dos direitos humanos.

EDITÁVEL
118 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de Aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Compreensão do Oral

5 QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir Dalila


Carvalho que convida o cantor e poeta Vitorino Salomé para
falar sobre a palavra amor, no programa Palavras Cruzadas.

Vídeo: Palavras Cruzadas


Palavras Cruzadas

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, a entrevista
e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido da notícia.
1.1. Na introdução, estabelece-se um paralelo entre o convidado e muitos outros poetas ou escri-
tores para concluir que
(A) Vitorino Salomé é diferente de muitos outros.
(B) há muitas semelhanças entre Vitorino e os outros.
(C) Vitorino Salomé é muito superior aos restantes.

1.2. Segundo Vitorino, é possível evitar falar de amor


(A) misturando o sentimento com outros.
(B) abordando outros temas diferentes.
(C) recorrendo a expressões sinónimas.

1.3. Para Vitorino, a forma plural amores


(A) refere individualmente cada pessoa amada.
(B) não identifica uma pessoa em concreto.
(C) mostra que o poeta amou muitas vezes.

1.4. Ao referir títulos de canções e de um single, Dalila Carvalho mostra que Vitorino
(A) não sabe falar de amor na sua poesia.
(B) apenas finge não gostar de falar de amor.
(C) usa muito pouco a palavra amor.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 119
Questões de aula – Leitura

1 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

AUTOBIOGRAFIA [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

BECOMING – A minha história para jovens leitores


- Passei grande parte da infância a escutar o som do esforço, sob a forma de música de má
- qualidade ou, pelo menos, amadora, que me chegava através do soalho do chão do meu quar-
- to – um plinc plinc dos alunos sentados ao piano da minha tia-avó Robbie, no piso de baixo,
- a aprenderem, lentamente e sem perfeição, a tocar escalas. A minha família vivia no bairro
5 South Shore, em Chicago, numa moradia de tijolo que pertencia a Robbie e ao marido, Terry.
- Os meus pais arrendaram um apartamento no segundo andar, e Robbie e Terry viviam no pri-
- meiro. Robbie era tia da minha mãe, para quem foi generosa durante muitos anos, mas a mim
- metia-me pavor. Aprumada e sisuda, dirigia o coro da igreja local e era também professora de
- piano da comunidade. Usava calçado prático e confortável e andava sempre com os óculos
10 pendurados ao pescoço por uma pequena corrente. Tinha um sorriso matreiro, mas não apre-
- ciava o sarcasmo1 como a minha mãe. Por vezes, ouvia-a a ralhar com os alunos por não terem
- estudado o suficiente ou com os pais deles por se atrasarem quando iam levá-los à aulas.
- – Boa noite! – exclamava Robbie a meio do dia, no mesmo tom exasperado2 com que outra
- pessoa diria: “Oh, por amor de Deus!” Segundo parecia, poucas pessoas eram suficientemente
15 boas aos olhos dela.
- Contudo, o som das pessoas a esforçarem-se tornou-se a banda sonora da minha vida. Ou-
- via-se o martelar das teclas durante a tarde e o martelar das teclas ao serão. Ocasionalmente, as
- senhoras da igreja apareciam para ensaiar os cânticos. Segundo as regras de Robbie, as crianças
- que tinham aulas de piano só podiam trabalhar numa canção de cada vez. Do meu quarto, ou-
20 via-as a esforçarem-se, nota incerta após nota incerta, por obterem a aprovação dela, evoluin-
- do de uma canção infantil como “Hot Cross Buns”3 para “Brahms’ Lullaby”4, mas só ao fim de
- muitas tentativas. A música nunca era irritante, apenas persistente. Esgueirava-se pelas escadas
- que separavam o nosso espaço do de Robbie. Entrava pelas janelas abertas durante o verão,
- acompanhando os meus pensamentos enquanto brincava com as minhas Barbies ou construía
25 pequenos reinos com blocos de construção. Só tínhamos descanso quando o meu pai chegava
- a casa, depois de ter feito o turno da manhã na estação de tratamento de águas, e se punha a
- ver os jogos dos Cubs5 na televisão, aumentando o volume o suficiente para abafar tudo o resto.
- Isto foi na reta final da década de 1960, no South Side, em Chicago. Os Cubs não eram uma
- má equipa, mas também não eram nada de especial. Eu sentava-me ao colo do meu pai, na sua
30 poltrona, e escutava a sua explicação sobre como os Cubs jogavam ou o motivo por que Billy
- Williams, que vivia logo ao virar da esquina, na Avenida Constance, batia tão bem à esquerda da
- caixa de batimento.
Michelle Obama, Becoming – A minha história para jovens leitores, Nuvem de Tinta, pp. 19-20.
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1
sarcasmo: ironia, troça; 2 exasperado: irritado; 3 “Hot Cross Buns”: canção para criança muito simples;
4
“Brahms’ Lullaby”: música de embalar composta por Brahms; 5 Cubs: Equipa de basebol de Chicago.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 121
Questões de aula – Leitura

1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual as informações, apresentadas de
(A) a (F)¸ aparecem no texto. Começa pela letra (E).
(A) Tudo se passa na década de 1960.
(B) Michelle morava no segundo andar com a família.
(C) O pai trabalhava na estação de tratamento de águas.
(D) A moradia pertencia à sua tia-avó Robbie e ao marido Terry.
(E) A tia-avó Robbie era professora de piano.
(F) Michelle e o pai costumavam assistir aos jogos dos Cubs na televisão.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1. A afirmação “... sob a forma de música de má qualidade...” (linhas 1-2) ficava a dever-se ao
facto de que
(A) os alunos da tia-avó não gostavam de música.
(B) os alunos da tia-avó tinham pouca prática.
(C) a tia-avó era má professora de piano.
(D) Michelle não gostava de ouvir música.

2.2. Em relação à tia-avó Robbie, Michelle sente uma mistura de


(A) medo e admiração.
(B) admiração e gratidão.
(C) gratidão e medo.
(D) indiferença e medo.

2.3. Michelle refere uma das qualidades da mãe:


(A) a alegria.
(B) a serenidade.
(C) a ironia.
(D) a simpatia.

2.4. Com a expressão “... o som das pessoas a esforçarem-se tornou-se a banda sonora da minha
vida” (linha 16), Michelle quer dizer que
(A) o som do piano irritava-a.
(B) o som do piano acompanhou-a a vida toda.
(C) sempre se esforçou para tocar bem piano.
(D) o esforço foi algo que sempre valorizou.

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122 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

2 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

DIÁRIO [100 pontos]

Lê o texto.

O PAI NATAL EXISTE


- Querido neto,
-

- O Pai Natal é um velho de barbas brancas, que vem num trenó puxado por muitas renas, e
- deita os presentes pelas chaminés abaixo.
5 Mesmo nos prédios de muitos andares, que não têm chaminé.
- É esta história que faz as delícias de miúdos e graúdos e em que, evidentemente, nem miúdos
- nem graúdos acreditam—mas fazem muito bem de conta. Porque é esse o papel que se lhes
- pede: que representem nesta altura.
- Devo dizer, no entanto, que, na minha infância, o Pai Natal nunca foi pessoa das minhas
10 relações […]
- Com a chegada dos meus filhos fui, digamos, obrigada a fazer a revisão da matéria dada…
- Mas eles, coitados, também chegaram em má altura, andava toda a gente muito revolucio-
- nariamente excitada, e o Pai Natal não entrava naquela excitação.
- Era o tempo dos “Operários do Natal”, estão a ver!
15 Quando comecei a achar uma certa graça ao Pai Natal, já tinha netos.
- Estes sim, puderam gozar à vontade o Pai Natal, apertar-lhe a mão sem remorsos, fazer-lhe
- estranhas encomendas, tirar retratos ao colo dele, pô-lo inclusivamente deitado nas palhinhas
- num dos muitos presépios cá de casa.
- Entretanto cresceram, desandaram para longes terras e o meu Pai Natal ficou outra vez um
20 pouco abandonado.
- Agora, por acaso, o meu Pai Natal é mesmo um amigo meu.
- Lembro-me que há meia dúzia de anos subi imenso na consideração da minha neta mais
- nova. Íamos nós a entrar num café, quando eu lhe disse:
- – Conheço o Pai Natal. É aquele senhor que está ali.
25 Porque o meu Pai Natal existe.
- Chama-se Severino, andou por Angola, fez rádio, teatro amador, publicidade, etc., etc.
- Reformou-se há anos, e desde então vai escrevendo umas coisas, faz uns vídeos e, quando chega
- dezembro, veste a fatiota vermelha, põe as barbas brancas e anda por um dos centros comerciais
- mais importantes de Lisboa a deixar-se fotografar com as crianças ao colo e a ouvir histórias.
30 E tem histórias fabulosas! […]
- Comecei tarde a acreditar no Pai Natal, mas valeu a pena!
- Feliz Natal.
Alice Vieira, “Diário de uma avó e de um neto”, in VISÃO, 16.12.2021
(texto adaptado e com supressões).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 123
Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. Segundo Alice Vieira, adultos e crianças
(A) fingem acreditar no Pai Natal em todas as situações.
(B) fingem não acreditar no Pai Natal em todas as situações.
(C) acreditam na ida do Pai Natal a casas com chaminé.
(D) não acreditam na ida do Pai Natal a casas com chaminé.

1.2. O Pai Natal começou a ser importante para Alice Vieira quando esta
(A) encontrou o seu amigo Severino.
(B) teve netos pequenos.
(C) o partilhou com os filhos.
(D) brincou com ele, em criança.

1.3. Quando afirma “Entretanto cresceram, desandaram para longes terras e o meu Pai Natal ficou
outra vez um pouco abandonado.” (linhas 19-20), a autora pretende dizer que
(A) os netos foram embora e deixaram-na com o Pai Natal.
(B) os netos passaram a recordar o Pai Natal em terras distantes.
(C) o seu Pai Natal a abandonou, tal como os netos.
(D) deixou de dar importância ao Pai Natal porque os netos cresceram.

1.4. Alice Vieira começou a acreditar no Pai Natal


(A) que era um senhor que tinha netos.
(B) que era um senhor que tinha um trenó.
(C) que era o seu amigo Severino.
(D) tal como o seu amigo Severino.

2. Dos elementos que compõem a estrutura de um diário, assinala, com um X, os que estão presentes
no texto que leste:
(A) Indicação da data.
(B) Saudação inicial.
(C) Relato de acontecimentos e reflexões sobre o sucedido.
(D) Fórmula de despedida.

3. Comprova que, apesar de ser um diário, alguns dos seus elementos são um pouco diferentes.

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124 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

3 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

MEMÓRIAS [100 pontos]

Lê o texto.

A DOR MAIS FORTE DO MUNDO


- Fiquei de cama a maior parte dos nove meses que devia ter passado no primeiro ano de es-
- cola. Os meus problemas começaram com sarampo – um caso absolutamente normal –, mas a
- situação depressa descambou. Tive um acesso após outro de uma coisa que eu, erradamente,
- julgava chamar-se «garganta riscada». Fiquei de cama a beber água gelada e a imaginar a gargan-
5 ta com riscas brancas e vermelhas (o que não devia estar muito longe da verdade).
- A dada altura, os meus ouvidos entraram na dança; foi quando a minha mãe chamou um táxi
- (ela não conduzia) e me levou a um médico demasiado importante para ir a casa, um especialista
- em ouvidos (por alguma razão, ficou na minha cabeça que esse tipo de médico se chamava oto-
- logista.) Eu queria lá saber se ele era especialista em ouvidos ou em rabos. Estava com quarenta
10 graus de febre e, sempre que engolia, a dor acendia-me os lados do meu rosto como se fossem
- uma jukebox.
- O médico examinou-me os ouvidos, dedicando mais tempo (acho eu) ao esquerdo. Depois,
- fez-me deitar na marquesa.
- – Levanta-te um momento, Stevie – pediu a enfermeira, e colocou um grande pano absorven-
15 te, talvez uma fralda, debaixo da minha cabeça, de forma que apoiei nele um dos lados da cara
- quando me voltei a deitar. Eu devia saber que havia algo podre no reino da Dinamarca. Talvez
- soubesse.
- Havia um cheiro forte a álcool. Um tinido ressoou quando o médico dos ouvidos abriu o este-
- rilizador. Vi a agulha na mão dele – parecia tão comprida como a régua do meu estojo da escola
20 – e fiquei gelado. Ele fez um sorriso tranquilizador e disse a mentira que devia mandar todos os
- médicos para a cadeia imediatamente (pena a dobrar quando fosse dita a uma criança):
- – Tem calma, Stevie, não vai doer.
- Acreditei nele.
- O médico dos ouvidos enfiou a agulha e perfurou o tímpano. A dor foi mais lancinante do que
25 todas as que senti desde então – a que mais se aproximou foi a do primeiro mês de recuperação
- após ter sido atropelado por uma carrinha, no verão de 1999. Essa durou mais tempo, mas não
- foi tão intensa. A punção do tímpano provocou uma dor maior do que o mundo. Gritei. Havia um
- som na minha cabeça – o som alto de um beijo. Um fluído quente escorreu do ouvido, como se
- eu tivesse começado a chorar pelo buraco errado. Deus sabe que, naquela altura, também chorei
30 muito pelos buracos certos. Levantei a cara, que parecia uma cascata, e olhei incrédulo para o
- médico dos ouvidos e para enfermeira. Depois, olhei para o pano que a enfermeira tinha coloca-
- do sobre a marquesa. Tinha uma enorme mancha líquida. E também tentáculos de pus amarelo.
- – Pronto – disse o médico, dando-me uma palmadinha no ombro. – Foste muito corajoso,
- Stevie. Agora já passou.
Stephen King, Escrever. Memórias de um ofício de editor.
Bertrand Editora, 2020, pp. 25-26.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 125
Questões de aula – Leitura

1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual as informações, apresentadas de
(A) a (F), aparecem no texto. Começa pela letra (E).
(A) A mãe levou-o a um especialista.
(B) Stevie teve fortes dores de ouvidos e febre alta.
(C) O médico tranquilizou-o.
(D) O médico fez-lhe uma punção com uma agulha.
1 (E) Stevie teve sarampo.
(F) Stevie teve dores de garganta.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1. Stevie faltou à escola durante quase todo o ano porque
(A) teve sarampo durante um período prolongado.
(B) o sarampo trouxe-lhe outras doenças.
(C) não conhecia médicos que viessem a casa.
(D) outras doenças resultaram em sarampo.

2.2. O médico mentiu a Stevie, que


(A) compreendeu a atitude do especialista.
(B) desculpou a atitude do especialista.
(C) se indignou contra a atitude do especialista.
(D) se sentiu enganado pela afirmação do especialista.

2.3. Stevie descreve a dor que sentiu recorrendo a uma


(A) hipérbole.
(B) comparação.
(C) metáfora.
(D) anáfora.

2.4. Stevie compara a dor de ouvidos que sentiu à dor que teve quando foi atropelado, para
concluir que
(A) ambas foram igualmente intensas.
(B) a segunda foi mais intensa.
(C) a primeira foi mais intensa.
(D) tiveram a mesma duração.

EDITÁVEL
126 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

4 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

REPORTAGEM [100 pontos]

Lê a reportagem.

HÁBITOS DE LEITURA
Atletas também são “Craques da Leitura” Joana M. Soares

- Os últimos dados sobre os hábitos de leitura em jovens,


- divulgados pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), não são
- nada “animadores”. A declaração é avançada pela voz da
- subcomissária do PNL, Elsa Conde, que para contrariar as
5 estatísticas, encontrou no desporto o principal adjuvante
- para marcar pontos e ganhar leitores em todo o país.

- O projeto “Craques da Leitura” faz parte das ações de promoção para os hábitos de leitura
- do PNL e terá diversas atividades, desde conversas, encontros, oficinas de escrita e leitura com
- atletas de várias modalidades. “Há uma diminuição da prática da leitura, nomeadamente da
10 literária, da leitura por prazer, daí que este projeto “Craques da Leitura” seja tão importante.
- É através de projetos que podemos incentivar crianças e jovens a ler”, explicou a subcomissária.
- As federações de várias modalidades associaram-se à ideia. Marta Hurst, de 28 anos, capitã
- da seleção portuguesa de voleibol, está quase com um pé na Alemanha para representar o USC
- Munster. É na literatura que encontra a calma nos momentos de stress: “Ter um livro para parar,
15 ler um capítulo mesmo antes de dormir, para relaxar a mente, é um momento bom.”
- A capitã elogia a iniciativa do PNL uma vez que “ler é uma forma de entrar em diversas
- culturas, em diversas mentes, como atletas é preciso esse espaço, sair da rotina”, e acrescenta
- que “o desporto obriga a estar focada e a leitura, numa outra perspetiva também.”
- Por sua vez, o medalhado atleta de Taekwondo pelo SL Benfica, Rui Bragança, de 29 anos,
20 está a contar os dias para participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio. É nos livros que divaga e
- deixa a imaginação fluir: “Com o livro temos a nossa imaginação a funcionar. Duas pessoas a ler
- o mesmo livro têm ideias das personagens diferentes e podemos buscar pormenores completa-
- mente diferentes e acho que é isso a parte maravilhosa de um livro”. O atleta acredita nesta ação
- do PNL como forma de incentivo à leitura, “porque os miúdos acabam por olhar para os atletas
25 como modelos”. “Nós estudamos muito, nós lemos muito, temos de cultivar a mente para con-
- seguirmos ser os melhores no desporto. Se eu ler e perceber um livro, vou ser melhor atleta,
- porque vou conseguir ler melhor o adversário em combate”, termina.
- Francisca Sampaio Maia, de 16 anos, do Acro Clube da Maia, tem no currículo quatro meda-
- lhas de prata e uma de bronze, só em campeonatos europeus. A ginasta acrobata defende que
30 “as crianças leem cada vez menos, perdem o interesse, acabam por ver séries, televisão, e por ir
- à internet fazer resumos para a escola e perdem-se os livros”, sustentando que “é muito impor-
- tante” este tipo de iniciativas que “enaltecem o poder do livro”.
https://www.jn.pt (texto com supressões).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 127
Questões de aula – Leitura

1. De acordo com a estrutura da reportagem, completa a tabela que se segue.

Título a.

Entrada b. da linha à linha

Corpo da reportagem c. da linha à linha

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1. Elsa Conde criou o projeto “Craques da Leitura” porque
(A) os atletas gostam muito de ler.
(B) os hábitos de leitura dos jovens diminuíram.
(C) os atletas deixaram de ler.
(D) os hábitos de leitura dos jovens estabilizaram.

2.2. O projeto “Craques da Leitura” tem como objetivo


(A) levar os jovens atletas a interessar-se pela leitura.
(B) incentivar a leitura dos atletas que têm medalhas.
(C) incentivar jovens e crianças para a leitura.
(D) levar os craques do desporto a ler mais.

2.3. Marta Hurst, de 28 anos, capitã da seleção portuguesa de voleibol, considera que ler
(A) a ajuda a relaxar, a concentrar-se e a sair da rotina.
(B) é uma forma de passar o tempo entre os treinos.
(C) é dar asas à imaginação e sair da rotina.
(D) a ajuda a ter sucesso na sua atividade desportiva.

2.4. O atleta de Taekwondo pelo SL Benfica, Rui Bragança, considera que esta ação do PNL
(A) é interessante porque tem a colaboração de jovens atletas.
(B) pode ser um sucesso junto das camadas mais jovens de atletas nacionais.
(C) pode ter algumas vantagens, nomeadamente junto dos jovens atletas nacionais.
(D) é um bom incentivo para os mais novos, uma vez que os atletas são os seus ídolos.

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128 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

5 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

COMENTÁRIO [100 pontos]

Lê o texto.

ENFRENTAR O MAIOR DE TODOS OS PERIGOS


Viriato Soromenho-Marques, professor catedrático
na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

- Não há maneira suave de o dizer. Estamos a perder a guerra pela preservação das condições
- de habitabilidade do nosso planeta. O coro das promessas e declarações de dirigentes políticos
- e económicos, que há décadas se reproduz em dezenas de reuniões internacionais – cujos temas
- se estendem do combate às alterações climáticas, à proteção da biodiversidade, dos oceanos,
5 das florestas, dos solos, ou dos grandes rios internacionais –, termina quase sempre com um
- amargo de boca.
- Os sinais do mundo real revelam-nos ser a maioria dessas promessas desprovida daquela
- autenticidade que gera confiança mútua e conduz a transformações concretas. Todos os estudos
- sobre o estado do ambiente global, dolorosamente, confirmam: estamos a passar da situação
10 de crise, que oferece margem para superação, para a situação de colapso, onde serão o caos e o
- sofrimento generalizados a ter a derradeira palavra.
- A crise global do ambiente e clima é a prova definitiva de que a sobrevivência histórica da Hu-
- manidade só poderá acontecer se trabalharmos em conjunto, colocando a salvação comum bem
- acima dos particularismos e dos egoísmos de toda a espécie. Infelizmente, o mito da soberania
15 absoluta dos estados, aliado à ficção de uma economia de crescimento infinito, indiferente aos
- limites ambientais, têm sido as duas causas principais da nossa ineficácia perante as crescentes
- ameaças globais.
- Portugal deu já um sinal na direção certa, ao tornar-se o primeiro país no mundo a reconhe-
- cer – na nova Lei do Clima – que o “clima estável” não é uma mera “preocupação comum” da
20 Humanidade, como vagamente reza o atual direito internacional, mas um “património comum”.
- Para tal, é imperativa a capacidade de articulação das soberanias nacionais, sob o primado
- de um realismo ecológico capaz de preservar o planeta, também como habitação das gerações
- que ainda não nasceram.
https://www.noticiasmagazine.pt/ (texto com supressões).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 129
Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. O assunto deste comentário é a reflexão sobre
(A) as ações de Portugal na luta contra a poluição.
(B) a preservação das condições favoráveis à vida no planeta.
(C) a perda das condições de habitabilidade do planeta.
(D) a luta dos políticos para serem ecologistas.

1.2. A expressão “... a maioria dessas promessas desprovida daquela autenticidade que gera con-
fiança mútua e conduz a transformações concretas” (linhas 7 e 8) significa que
(A) as promessas feitas não são verdadeiras a ponto de inspirarem confiança.
(B) as promessas são autênticas e inspiradoras para todas as pessoas.
(C) as pessoas acreditam nas promessas e agem no sentido da mudança.
(D) todas as pessoas estão a fazer promessas para proteger o planeta.

1.3. A falta de eficácia na luta pelo planeta está


(A) nas falsas promessas e no falso crescimento económico.
(B) na independência política de cada país e nas falsas promessas
(C) na independência política de cada país e no falso crescimento económico.
(D) nas pessoas que não acreditam na mudança e na sua indiferença.

1.4. A nova “Lei do Clima” estabelece que “o clima estável” é


(A) património nacional.
(B) património da humanidade.
(C) preocupação da humanidade.
(D) preocupação nacional.

2. Associa as expressões retiradas do texto à respetiva intenção do autor.

Coluna A Coluna B
1. ”Portugal deu já sinal na direção certa....” (linha 18)
2. “… é imperativa a capacidade de articulação das (A) Intenção de informar
soberanias nacionais” (linha 21)
(B) Intenção de dar opinião
3. “... cujos temas se estendem do combate às alterações
climáticas, à proteção da biodiversidade...” (linha 4) (C) Intenção de persuadir/
convencer
4. “Todos os estudos sobre o estado do ambiente global,
dolorosamente, confirma...” (linhas 8-9)

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Questões de aula – Leitura

6 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

ARTIGO DE OPINIÃO [100 pontos]

Lê o texto.

O SENHOR PAULO, O SENHOR PEDRO, O SENHOR CARLOS E O TRIUNFO DA PAROLICE


- Se compreendo que alguém com uma certa idade e que foi tratado toda vida por senhor
- Alberto ou dona Albertina me trate por senhor João, já considero uma parolice grosseira que
- aqueles que tiveram as oportunidades de se instruir negadas aos seus pais me tratem por
- senhor João.
5 Desde há uns tempos, os apelidos das pessoas desapareceram. Um cidadão chamado Carlos
- Delgado passou a ser tratado, nos locais de atendimento ao público, num contacto telefónico ou
- num chat de resolução de problemas, por senhor Carlos. Pouco importa se o referido cidadão é
- médico, catedrático ou apenas tem a quarta classe. É o senhor Carlos. Tratá-lo por senhor Delgado
- ou senhor Carlos Delgado, independentemente do seu grau de escolaridade, deve ser muito com-
10 plicado ou exigir demasiado esforço.
- Eu, por exemplo, já não passo do senhor João quando sou atendido por meninas simpáti-
- cas, senhoras mais velhas ou cavalheiros que, à primeira vista, parecem civilizados. Por vezes,
- tento explicar que prefiro que me tratem apenas por João ou então, por obséquio, senhor João
- Cerqueira – dispenso títulos académicos –, mas, quase sempre, a pessoa em causa olha-me des-
15 concertada como lhe tivesse dito que viera de outro planeta. Está para lá do seu entendimento
- a boçalidade do seu comportamento, pois julga estar a ser educadíssima.
- Se o tratamento a eito por doutor, nomeando assim qualquer semianalfabeto com um
- diploma, se torna caricato, o tratamento por senhor Paulo ou senhor Pedro roça o grotesco.
- E para tornar o caso ainda mais absurdo, entre as crianças tornou-se agora moda uma forma
20 de tratamento mais sofisticada do que a dos adultos. Assim, a menina Joana de sete anos ou
- o menino Ricardo de nove passam ser, respetivamente, a Joana Rendeiro e o Ricardo Espírito
- Santo. Enquanto os adultos se infantilizam, as crianças adquirem uma solenidade cómica.
- E eis que chega o século XXI e os filhos do senhor Jorge picheleiro, do senhor Joaquim trolha
- ou da Guida das castanhas vão para as universidades e tornam-se doutores. O problema é que
25 durante o seu percurso escolar ensinaram-lhes tudo menos as regras básicas de etiqueta – a tal
- cidadania coxa –, tais como não tratar o professor por você ou ignorar os apelidos. Aprenderam
- a não discriminar os seres humanos por causa das suas diferenças, mas não sabem como se lhes
- dirigir. E os próprios, convencidos de terem entrado no foguete da ascensão social, tão pouco
- quiseram aprender essas regras elementares de boa educação, aterrando apenas no planeta dos
30 novos-ricos burgessos.
- Assim, se compreendo que alguém com uma certa idade e que foi tratado toda vida por senhor
- Alberto ou dona Albertina me trate por senhor João, já considero uma parolice grosseira que aque-
- les que tiveram as oportunidades de se instruir negadas aos seus pais me tratem por senhor João.
- Tratem-me por pá, por tu, por gajo, mas, jamais, por senhor João.
35 Muito obrigado.
João Cerqueira, Sol, 17 de dezembro 2021 (texto com supressões).

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Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. O autor aceita ser tratado por senhor pelas pessoas
(A) mais jovens e instruídas.
(B) mais velhas e instruídas.
(C) mais velhas e sem instrução.
(D) mais jovens e sem instrução.

1.2. O autor considera que o uso dos apelidos


(A) devia manter-se isoladamente ou com o nome próprio.
(B) devia manter-se isoladamente sem nome próprio.
(C) não se devia manter isoladamente sem nome próprio.
(D) não se devia manter apenas com o nome próprio.

1.3. Na sua opinião, quem trata os outros apenas por “senhor” seguido de nome próprio revela
(A) falta de educação.
(B) ser educadíssimo.
(C) conhecer os títulos.
(D) ser muito civilizado.

1.4. Para o autor, ter um curso superior


(A) tornou os que o conquistam mais educados.
(B) não é sinónimo de ser educado.
(C) implica que se é bem-educado.
(D) traz educação às pessoas mais elegantes.

1.5. No final, o autor declara que


(A) já não se preocupará mais com o assunto.
(B) quer ser sempre tratado por senhor.
(C) só recusa ser tratado por senhor.
(D) aceita qualquer forma de tratamento.

2. Assinala as expressões que representam um discurso valorativo.


(A) “... já considero uma parolice grosseira...” (linha 2)
(B) “Desde há uns tempos, os apelidos das pessoas desapareceram.” (linha 5)
(C) “É o senhor Carlos.” (linha 8)
(D) “... sou atendido por meninas simpáticas, senhoras mais velhas...” (linhas 11-12)

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Questões de aula – Leitura

7 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

ENTREVISTA [100 pontos]

Lê o texto.

O ATIVISMO NÃO TEM IDADE


- “Olá!” Francisco Javier Vera saúda o TAG, via Zoom, de sorriso aberto, durante a pausa de
- almoço das aulas, a partir da cidade de Villeta, onde vive, no centro da Colômbia. Tem 11 anos,
- gosta de História e Geografia e, nos tempos livres, adora nadar e andar de bicicleta, assim como
- jogar videojogos. Mas tem outra paixão: o meio ambiente. Em 2019, fundou o movimento
5 “Guardianes por la vida” (Guardiões pela vida) com seis amigos da escola. Atualmente, são mais
- de 200 – “só meninos e meninas e jovens”, sublinha – não só na Colômbia como noutros países
- da América Latina, como Argentina, México, Venezuela e Chile.

- És fundador do movimento “Guardianes por la vida”. O que te inspirou a ser um ativista ambiental?
- A Colômbia é um país bonito em vários sentidos, na biodiversidade, na cultura, na diversidade. É um país
10 lindíssimo e, nesse sentido, há muito onde me inspirar. Eu nasci em Bogotá, capital da Colômbia, mas des-
- de os três anos vivo numa zona natural, rodeada de verde e também de animais, não só domésticos, mas
- patos, galinhas, cavalos... Foi algo que me inspirou a pensar no meio ambiente e na Natureza. Mas comecei
- por ser defensor dos animais. Depois, aos oito anos, comecei a lutar por essas causas mais ambientais.
- Os teus amigos da escola apoiam-te?
15 Sim. Foi com os meus colegas que iniciei os “Guardianes por la vida”.
- No teu país, o que te preocupa mais?
- O que mais me preocupa é a indiferença das pessoas. Dizem não compreender a situação que se vive e
- que é tão preocupante. O Governo deve agir com mais rapidez e eficácia e ambição nos objetivos climá-
- ticos e ambientais deste país. Acho que os governos, os cidadãos e as empresas são os três atores mais
20 importantes na temática ambiental. Os cidadãos são quem pode fazer ações massivas e quem expõe os
- governos. E são os governos que regulam as empresas e que tomam as decisões da temática ambiental
- nos países.
- Que tipo de ações já realizaram os “Guardianes por la vida”?
- São ações pelo meio ambiente, como plantar árvores. Recentemente, plantámos 250. E agora temos
25 ações digitais, por causa da pandemia, em podcast, entrevistas e conferências e podemos difundir todo
- esse conhecimento através das redes sociais. Antes da pandemia, fazíamos marchas, limpeza de parques
- ou locais públicos, etc.
- Dizes que resta pouco tempo para ajudar a Terra. Aos políticos isto não interessa? As crianças preocu-
- pam-se mais com o futuro?
30 Acho que há pouco tempo para defender e preservar a biodiversidade deste Planeta. E, apesar de a econo-
- mia ser preocupante, há os governos negacionistas das alterações climáticas que deixam o meio ambiente
- para segundo plano, privilegiando os benefícios económicos. Esta sociedade deveria privilegiar sempre, e
- ter sempre como central, a vida de todos, permitindo-nos avançar unidos, preservando-nos e cuidando-
- -nos. Todos os jovens, meninos e meninas, estamos a unir-nos para passar essa mensagem ambiental, que
35 é tão importante, aos governos.
- Para que se unam nesta situação. Não há só uma crise com a Covid-19, também há uma crise pelo clima.
Sandra Alves, Notícias Magazine, 23 de maio 2021, pp. 32-33 (texto com supressões).

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Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. O movimento fundado por Francisco Javier Vera envolve
(A) pessoas de todas as idades.
(B) membros de 11 anos.
(C) crianças e jovens.
(D) apenas os seus amigos.

1.2. O fundador de “Guardianes por la vida” defendeu a causa


(A) dos animais antes de criar este movimento.
(B) do ambiente antes de criar este movimento.
(C) dos animais enquanto criava este movimento.
(D) do ambiente para evitar criar este movimento.

1.3. Segundo Francisco Javier Vera, governo, cidadãos e empresas


(A) estão muito preocupados com a causa do ambiente.
(B) deviam entender-se para lutar pelo ambiente.
(C) são responsáveis pela degradação do ambiente.
(D) são elementos decisivos na luta pelo ambiente.

2. Completa a tabela com informações retiradas da entrevista.

Nome do movimento a.

Elementos fundadores b.

Data de criação c.

d.
Objetivos do movimento
e.

f.
Ações desenvolvidas
g.
pelo movimento
h.

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Questões de aula – Leitura

8 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

CARTA DE APRESENTAÇÃO [100 pontos]

Lê o texto.

- Cristiano Palma
- Diretor do Agrupamento
- de Escolas de Vila Nova

- Exm.o Sr. Diretor,

5 Chamo-me Graça Freire, tenho 13 anos e sou aluna do 8.o ano da turma E. Gostaria imenso
- de participar no Programa de Intercâmbio de Jovens Estudantes, no qual a nossa escola está
- a participar.
- Considero que reúno muitas das condições que são exigidas aos candidatos para integra-
- rem este projeto. Em primeiro lugar, sou fluente em língua francesa, uma vez que é uma das
10 minhas disciplinas preferidas. Além disso, sou uma jovem curiosa, extrovertida e adoro conhe-
- cer pessoas novas.
- Este projeto é muito importante para mim, porque me permitiria interagir com jovens que
- falam francês, conhecer a sua escola, os seus projetos e interesses.
- Acrescento, ainda, que sou membro da equipa de voleibol da escola, no âmbito do Des-
15 porto Escolar, e que a escola, com a qual se fará o intercâmbio, tem uma equipa feminina de
- voleibol que joga a nível distrital.
- Esta experiência seria muito importante em termos futuros, já que pretendo prosseguir os
- meus estudos superiores em França.

- Muito obrigado pela sua atenção.


20 Com os melhores cumprimentos,

- Graça Freire

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 135
Questões de aula – Leitura

1. Preenche o esquema de forma a identificares os elementos que fazem parte da estrutura da carta
de apresentação.

Estrutura Linhas

Cabeçalho/endereço a.

Saudação inicial b.

Introdução c.

Corpo da carta d.

Fecho e.

Saudação final f.

Assinatura g.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1. Graça está a candidatar-se a um projeto de
(A) intercâmbio para alunos do secundário, em Paris.
(B) intercâmbio para alunos do 3.o ciclo, em França.
(C) intercâmbio para atletas, em França.
(D) intercâmbio para jogadores de voleibol, em França.

2.2. Graça argumenta que, para ser selecionada,


(A) não domina a língua, mas pratica voleibol.
(B) domina a língua e pratica desporto.
(C) domina a língua, mas não pratica desporto.
(D) domina a língua e tira bons resultados.

2.3. No fecho da carta, Graça refere mais um fator que faz dela uma boa candidata:
(A) pretende ir passar as férias a França com a família.
(B) vai morar para Paris com a família.
(C) pretende fazer o ensino secundário em França.
(D) pretende frequentar a universidade em França.

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Questões de aula – Educação Literária

1 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Se necessário, consulta as notas de


vocabulário.

SAGA
- Hans sonhou com Vig muitas vezes. Era acordado de noite pelo clamor1 de tempestades em
- que naufragava à vista da ilha sem a poder atingir. Ou deslizava, ao lado do pai, num grande lago
- gelado, rente à luz de cristal e havia em seu redor um infinito silêncio, uma transparência infini-
- ta, uma leveza e uma felicidade sem nome. Mas outras noites acordava chorando e soluçando,
5 pois o seu pai era o capitão do navio e o chicoteava brutalmente no convés e ele fugia e de novo
- ficava sozinho e perdido numa cidade estrangeira.

- Os anos passaram e Hans aprendeu a arte de navegar e a arte de comerciar.


- Hoyle nunca casara e, numa terra para ele estrangeira, não tinha família e as suas raras ami-
- zades eram pouco íntimas. No adolescente evadido2 ele via agora um reflexo da sua própria p
10 juventude aventurosa, que, há muito tempo, naquela cidade ancorara. Para ele, Hans era er a sua
- nova possibilidade, o destino outra vez oferecido, aquele que iria viver por ele a verdadeira
verd
- vida, que nele, Hoyle, estava já perdida como se o destino, tendo falhado seus propós propósitos, fi-
- zesse, com uma nova mocidade, uma nova tentativa. Assim, Hans era para ele não o he herdeiro
- daquilo que possuía e fizera, mas antes o herdeiro daquilo que perdera. Por isso seguiu passo
15 a passo os estudos e a aprendizagem do adolescente, controlando a qualidade do ensino ensi nas
- escolas onde o inscrevera e vigiando a competência dos superiores sob cujas ordens a bordo
- o colocava. Aos 21 anos, já Hans era capitão de um navio de Hoyle e homem de confiançaconfian nos
- seus negócios.
- Assim, desde muito cedo, Hans conhecera as ilhas do Atlântico, as costas de África e do Brasil,
20 os mares da China. Manobrou velas e dirigiu a manobra das velas, descarregou fardos e dirigiud o
- embarque e o desembarque de mercadorias.
- Respirou o arfar3 dos temporais e a imensidão azul das calmarias. Caminhou em grandes g
- praias brancas onde baloiçavam coqueiros, rondou promontórios e costas desertas, perdeu-se per
- nas ruelas das cidades desconhecidas, negociou nos portos e nas fronteiras.
25 Escorrendo água do mar, estendido na praia, afastado um pouco dos companheiros, poisava p
- sobre os ouvidos dois grandes búzios brancos, rosados e semitranslúcidos e pensava: “Um
4
“U dia
- llevarei
le varei estes búzios para Vig.” E à noite, já a bordo, escrevia para casa uma longa carta, que falava
- de búzios
búz
ú ios do Índico.
Sophia de Mello Breyner Andresen,
Andrese Saga,
Porto Editora, 2020, pp
pp. 22-23.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
clamor: grito.
2
evadido:
evadid
did
idoo: que
que fugiu.
3
arfar:
a
arf
rfar
a : respirar
resppirar com dificuldade.
4
semitranslúcidos:
semit
semmit
itrans
itra lúc
ans lúcido
i s: quase transparentes.
id transpar

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 137
Questões de aula – Educação Literária

1. Os sonhos de Hans, no primeiro parágrafo, têm três interpretações diferentes.


Exemplifica cada tipo de sonho com uma citação retirada do texto.
a. Sonho de catástrofe

b. Sonho de violência

c. Sonho de felicidade

2 Explica o sentido da afirmação “Hans era para ele não o herdeiro daquilo que possuía e fizera, mas
antes o herdeiro daquilo que perdera.” (linhas 13-14)

3. Com a ajuda de Hoyle, Hans realizou o sonho de ser marinheiro.


Refere o outro sonho que lhe faltava realizar.

4. “Respirou o arfar dos temporais e a imensidão azul das calmarias.” (linha 22)
Identifica o recurso expressivo presente na frase e indica a sua intenção.

Segue os passos

O recurso presente na frase é (1) , 1 Identifica o recurso


expressivo.
que estabelece um (2)
. 2 Caracteriza a relação
que existe entre os dois
Este recurso pretende evidenciar que, nas suas viagens, elementos.
Hans (3)
3 Aponta a intenção do recurso
. relacionada com a vida de
Hans.

5. Seleciona os dois adjetivos que melhor descrevem cada uma das personagens.

Hans Hoyle

solitário curioso aventureiro trocista sonhador generoso

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138 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Educação Literária

2 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio. Se necessário, consulta as notas de voca-


bulário.

“ASSOBIANDO À VONTADE”
- De vez em quando, um passageiro saía. A plataforma do carro ia-se esvaziando. E, pouco a
- pouco, os que ficavam foram-se habituando àquele estúpido assobio. Os cavalheiros tinham es-
- quecido os jornais. Algumas senhoras sorriam. Já se vira um disparate assim? Principalmente a
- senhora opulenta1 não podia mais. Apertava os lábios. Sentada num banco de lado, encontrava
5 os olhos de toda a gente. Era irresistível. E a senhora bonita pensava em ar livre e nos tempos da
- infância. Na escola aprendera a assobiar e a lançar o pião. Havia vozes que tinham ficado dentro
- dela: “Uma menina a assobiar, Nini?”
- Em dada altura, o homem,, sem deixar de assobiar,, levantou-se e puxou
p p
o cordão da campai-
- nha. Era um homenzinho insignificante, ainda novo e já de cabelos grisalhos, chapéu coçado,
10 sobretudo castanho muito lustroso nas bandas. Mas havia nele uma indiferença soberana2 pelo
- elétrico inteiro. Toda a gente
nte o olhava. Com desprezo? Com ironia? Com inveja? Abriu a
- porta, fechou-a e saltou com
om o carro ainda em andamento.
- As pessoas voltaram-see então umas para as outras, não resistiram mais e riram
- mesmo. Que homenzinho o patusco3! Desculpavam-se, explicavam-se sem palavras.
15 Entendiam-se. Um minuto o de simplicidade e simpatia iluminou-as. A criança que
- batera palmas limpou com m a mão o vidro embaciado da janela à procura do es-
- tranho passageiro. Viu-o atravessar a rua, seguir pelo passeio agarrado às casas,
- desaparecer.
- Só então a senhora nova ova e bonita, que era a mãe da criança, abriu os olhos.
20 Ninguém hoje lhe chamava va Nini. Nini era a filha. Ela agora é que dizia à filha: “Uma
- menina a assobiar, Nini! Uma menina bonita não faz barulho.”
- Ficara nos lábios e nosos olhos de todos um sorriso de bondosa ingenuidade.
- Depois esse sorriso foi-se apagando. Morreu. As pessoas tomaram consciência da
- sua momentânea quebra de compostura4. Lembraram-se dos seus embrulhos, dos
25 seus anéis, dos seus jornais.
ais. Que patetice! Não havia outra palavra para aqui-
- lo. Que patetice! Os cavalheiros
alheiros recomeçaram a ler os títulos das notícias.
- As senhoras deram um toque oque nas golas dos casacos. A criança tornou a
- olhar para a rua.
- ente, a encher-se de silêncio e dignidade.
Tudo voltou, pesadamente,
Mário Dionísio,
nísio, “Assobiando à vontade”, in Contos completos,
Casa das Achadas, 2019, pp. 48-49.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
opulenta: forte.
2
soberana: arrogante, altiva.
3
patusco: cómico.
4
compostura: comedimento,
rigidez de comportamento.

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Questões de aula – Educação Literária

1. Ordena as frases de acordo com a sucessão de acontecimentos apresentados no texto.


(A) As pessoas calaram-se e o silêncio instalou-se.
(B) A senhora bonita abriu os olhos.
(C) As pessoas começaram a rir, olhando umas para as outras.
(D) O homem do assobio saiu do elétrico.
(E) A criança voltou a olhar para a rua.

2. Completa a tabela, indicando o efeito que o homem do assobio teve nas personagens (linhas 1-7).

Personagens Efeitos

a. Os cavalheiros

b. As senhoras

c. A senhora opulenta

d. A senhora bonita

3 Explica de que modo o aspeto físico do homem do assobio parece contrastar com a sua atitude.

Segue os passos

O homem do assobio tem um ar insignificante, é ainda 1 Faz a sua caracterização


(1) . física.
Por outro lado, a sua atitude é de (2) 2 Caracteriza a sua atitude
, (dois aspetos).
o que mostra que ele (3) 3 Refere o que revela a sua
e que não se preocupa com a sua opinião. atitude.

4. Explica, com palavras tuas, o significado da expressão “Tudo voltou, pesadamente, a encher-se de
silêncio e dignidade.” (linha 29)

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Questões de aula – Educação Literária

3 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho. Se necessário,


consulta as notas de vocabulário.

A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA GAGO COUTINHO


- Viu-se de repente o exército envolvido por milhares de carros de metal, de cores faiscantes,
- no meio de um fragor1 estrondoso – que veio substituir o suave pipilar dos pássaros e o doce
- zunido dos moscardos – e flanqueado2 por paredes descomunais que por toda a parte se er-
- guiam, cobertas de janelas brilhantes. Assustaram-se os beduínos3, volteando assarapantados
5 os cavalos, no estreito espaço de manobra que lhes era deixado, e Ali-ben-Yussuf, lugar-tenente
- de Muftar, homem piedoso e temente a Deus, quis ali mesmo apear-se para orar, depois de ter
- alçado as mãos ao céu e bradado que Alá era grande.
- De que Alá era grande estava o chefe da tropa convencido, mas não lhe pareceu o momento
- oportuno para louvaminhas, que a situação requeria antes soluções práticas e muito tato. Tra-
10 vou os desígnios4 do adjunto com um gesto brutal, levantou bem alto o pendão5 verde e bradou
- uma ordem que foi repetida, de esquadrão em esquadrão, até chegar à derradeira retaguarda,
- já muito próxima da Rotunda da Encarnação: – Que ninguém se mexesse!
- E el-Muftar, cofiando6 a barbicha afilada, e dando um jeito ao turbante7, considerava, com ar
- perspicaz, o pandemónio em volta: – Teriam tombado todos no inferno corânico8? Teriam feito
15 algum agravo a Alá? Seriam antes vítimas de um passe da feitiçaria cristã? Ou tratar-se-ia de uma
- partida de jinns9 encabriolados10?
- Enquanto o árabe refletia, do alto do seu puro-sangue, o agente de segunda classe da PSP
- Manuel Reis Tobias, em serviço à entrada da Avenida Gago Coutinho, meio escondido por detrás
- das colunas de um prédio, no propósito sábio e louvável de surpreender contraventores11
20 aos semáforos, entendeu que aquilo não estava certo e que havia que proceder.
- Sentindo-se muito desacompanhado para tomar conta da ocorrência,rência, transmitiu para o
- posto de comando, pelo intercomunicador da mota, uma complicada ada mensagem, plena de
- números e de cifras, que podia resumir-se assim:
- Uma multidão indeterminada de indivíduos do sexo masculino, o, a maior parte dos quais
25 portadores de armas brancas e outros objetos contundentes , cortantes
12
rtantes e perfurantes, com
- bandeiras e trajos de carnaval, montados em solípedes , tinham
13
m invadido a Avenida
- Gago Coutinho e parte do Areeiro em manifestação não autorizada. da. Dado que se lhe
- afigurava existir insegurança para a circulação de pessoas e bens ns na via pública,
- aguardava ordens e passava à escuta.
Mário de Carvalho, A inaudita guerra da Avenida
da Gago Coutinho,
Porto Editora,
a, 2020, pp. 12-13.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
fragor: estrondo forte. 2 flanqueado: cercado. 3 beduínos: árabes nómadas do Norte dee África.
4
desígnios: propósitos; objetivos. 5 pendão: bandeira, estandarte. 6 cofiando: alisando com a mão.
7
turbante: tecido enrolado à volta da cabeça. 8 corânico: relativo ao Alcorão, livro sagrado
do da religião
maometana. 9 jinns: seres da mitologia árabe, correspondem aos génios da garrafa.
10
encabriolados: agitados e traiçoeiros. 11 contraventores: que cometem transgressões.
12
contundentes: que lesionam. 13 solípedes: animais que só têm um dedo protegido
por casco em cada membro.

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Questões de aula – Educação Literária

1. A tropa de Ibn-el-Muftar encontrava-se no ano de 1148, quando “viaja no tempo”.


Apresenta as expressões que, no primeiro parágrafo, comprovam que estas personagens não reco-
nhecem as realidades que estão a observar.

2. Assinala as sensações que dominam a descrição do espaço físico apresentado no primeiro pará-
grafo. Comprova a tua resposta com citações do texto.

3. Relaciona as personagens com as reações tidas face aos acontecimentos.

Personagens Reações

A. Ali-ben-Yussuf 1. Análise da situação


2. Sentimento de medo
B. Ibn-el-Muftar 3. Pedido de ajuda divina
4. Organização das tropas

4. Identifica os recursos expressivos presentes nas expressões que se seguem.


a. “flanqueado por paredes descomunais.” (linha 3)

b. “homem piedoso e temente a Deus” (linha 6)

5. Caracteriza o agente Manuel Reis Tobias a partir das suas ações.

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Questões de aula – Educação Literária

4 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes.

VANESSA VAI À LUTA


- (A sala de estar da casa de VANESSA e de RODRIGO; os brinquedos estão espalhados por todo
- o lado. RODRIGO está sentado a ver televisão, muito quieto. Está a ver o TV Shop, que anuncia
- permanentemente aparelhos de ginástica e novas dietas milagrosas. VANESSA brinca sozi-
- nha, sentada no chão. Tem na mão esquerda um Action Man e na direita uma Barbie. Faz um
5 diálogo entre os dois.)

- VANESSA
- (Voz do Action Man) Anda cá, anda cá, és tão linda, dá-me um beijinho, (voz de Barbie) Ai, que
- bruto (Action Man) Ai sou bruto, parvalhona, és tão parva, ó minha estúpida, mas és tão linda
- (arfa) (Barbie) Tu também és muito bonito, olha para estes músculos, és muito forte (Action Man,
10 beija a Barbie) (Action Man) Mmmmh, anda cá, anda cá, olha que levas, chega-te cá mais, dá-me
- um abraço, dá-me outro beijinho senão, não gosto de ti (voz da Barbie, risinhos) Tira a mão,
- monga (Action Man) Ai que parva, tens um cabelo tão lindo todo aos caracóis, tão amarelinho,
- é mesmo amarelinho da cor do sol, parece um ovo estrelado (dão beijinhos, entra o Ken) Que
- é isso a mexer na minha mulher? Tira já as patas de cima da minha Barbie (Action Man) Ai que
15 medo, vê lá se te despenteias. Onde é que deixaste o teu carrinho encarnado descapotável? Ou
- vieste a pé se calhar, ó meu maricas? (Ken e Action Man lutam) Toma, toma, dou-te um murro
- que vais até à Irlanda (Ken) Tu é que ficas de cara à banda com um pontapé no... (Barbie) Toma,
- monga, que ninguém te chamou cá! (Lutam os três e Vanessa faz os sons da luta).

- (Ouve-se a MÃE chamar a VANESSA)


20 MÃE
- Vanessa! Vanessa!

- VANESSA
- (continua impávida a luta do Ken, da Barbie e do Action Man; entram
- os Dragonball)
25 Taran! Taran! Dra-gonboól Z,Z,Z ! Amigos, olá, amigos, ajudem
m aqui!
- San-goku ajuda aqui! Olá, Sangohan! Venham, ajudem! […]

- MÃE
- (off)
- Vanessa! Vanessa!

- RODRIGO
30 Não ouves a Mãe a chamar? Já está a chamar há imenso tempo.
mpo.
LLuísa
í Costa
C Gomes,
G Vanessa
V vaii à luta.
l
Porto Editora, 2020, Cena I, pp. 7-11.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 143
Questões de aula – Educação Literária

1. Associa cada personagem aos traços caracterizadores que evidencia no excerto apresentado.

Personagens Traços caracterizadores

1. Alegre
A. Vanessa
2. Sossegado(a)
3. Obediente
B. Rodrigo
4. Violento(a)

2. Apresenta a imagem que Vanessa transmite de si a partir da forma como brinca.

3. Refere duas intenções da didascália inicial. Responde seguindo os passos indicados.

Segue os passos

1 Dá uma informação sobre


A didascália inicial dá indicação sobre (1) o cenário.
2 Dá uma informação sobre
e sobre (2) . os objetos.
Estes elementos permitem (3) 3 Assinala as intenções
. relativas à caracterização das
personagens.

4. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.


As didascálias surgem frequentemente nas falas de Vanessa com o objetivo de
(A) dar indicações relativas ao vestuário de Vanessa.
(B) identificar a personagem que Vanessa assume.
(C) identificar a personagem com quem Vanessa dialoga.
(D) dar indicações sobre a movimentação de Vanessa.

5. Como explicas a mudança de atitude de Vanessa quando a Mãe entra em cena?

EDITÁVEL
144 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Educação Literária

5 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o soneto “O céu, a terra, o vento sossegado”, de Luís de Camões. Se necessário, consulta as notas
de vocabulário.

O CÉU, A TERRA, O VENTO SOSSEGADO

- O céu, a terra, o vento sossegado…


- As ondas, que se estendem pela areia…
- Os peixes, que no mar o sono enfreia1…
- O noturno silêncio repousado…

5 O pescador Aónio, que, deitado


- onde co vento a água se meneia2,
- chorando, o nome amado em vão nomeia,
- que não pode ser mais que nomeado:

- വKŶĚĂƐ;ĚŝnjŝĂͿ͕ĂŶƚĞƐƋƵĞŵŽƌŵĞŵĂƚĞ͕
10 torna-me a minha Ninfa, que tão cedo
- me fizestes à morte estar sujeita.

- Ninguém lhe fala; o mar de longe bate,


- move-se brandamente o arvoredo; Claude Monet,
Impressão, Nascer do Sol, 1872.
- leva-lhe o vento a voz, que ao vento deita.
Luís de Camões, Rimas. Texto estabelecido e prefaciado
por Álvaro da Costa Pimpão, Almedina, 1994, p. 169.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
enfreia: controla, domina.
2
meneia: balança, move-se de um lado para o outro.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 145
Questões de aula – Educação Literária

1. Seleciona a opção que melhor descreve a Natureza na primeira quadra.


(A) Natureza noturna, agitada e marítima.
(B) Natureza noturna, silenciosa, calma e marítima.
(C) Natureza noturna, silenciosa e marítima.
(D) Natureza silenciosa, calma e marítima.

2. Completa as afirmações de acordo com a informação do poema.


a. A personagem que surge no poema é

b. Essa personagem faz um pedido dirigido

c. Com esse pedido, pretende

3. Identifica dois sentimentos da personagem presentes no poema.

4. Como caracterizas a reação da Natureza às palavras da personagem? Para a tua resposta, seleciona
uma das palavras e justifica com uma expressão do poema.

alegria indiferença tristeza

5. Associa os versos da coluna A aos recursos expressivos presentes na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “ O céu, a terra, o vento sossegado” (v. 1) 1. Personificação


B. “– Ondas (dizia), antes que Amor me mate” (v. 9) 2. Aliteração
C. “Leva-lhe o vento a voz, que ao vento deita” (v. 14) 3. Enumeração

EDITÁVEL
146 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Escrita

1 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

DIÁRIO [100 pontos]

O diário serve para registarmos aspetos do nosso dia a dia: coisas simples, normais e outras mais ex-
traordinárias.
Redige uma página do teu diário, na qual relates um domingo com a tua família e/ou amigos.
O texto deve ter um mínimo de 150 e um máximo de 200 palavras.

Tópicos para a tua planificação

• Indica o local e a data da página do teu diário.


Fórmula inicial
• Saudação inicial (opcional).
• Refere/relata o assunto principal que serve de ponto de partida às tuas
Texto reflexões.
• Apresenta os detalhes associados a esse assunto e reflete sobre eles.
• Fórmula de despedida
Fecho
• Assinatura (opcional)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 147
Questões de aula – Escrita

2 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

ENTREVISTA [100 pontos]

As personagens de uma obra lida, por vezes, são tão fascinantes que temos a sensação de que as
conhecemos e de que podemos conversar com elas.
Imagina que podias entrevistar a personagem de uma obra de que tenhas gostado.
Prepara um guião de entrevista, organizando as perguntas a colocar em três tópicos principais:

Tópicos para as perguntas


Biografia •

Planos em que

se destacou
(profissão, •
escola…) •
Causas que

defende
Objetivos que •
tem em mente •

EDITÁVEL
148 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Escrita

3 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

COMENTÁRIO [100 pontos]

A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA GAGO COUTINHO


- O grande Homero1 às vezes d dormitava, garante Horácio2. Outros poetas dão-se a uma sesta,
- de vez em quando, com prejuízo da toada3 e da eloquência4 do discurso. Mas, infelizmente, não
- são apenas os poetas que se dei
deixam dormitar. Os deuses também.
- C musa da História que, enfadada5 da imensa tapeçaria mile-
Assim aconteceu uma vez a Clio,
5 nária a seu cargo, repleta de cor
cores cinzentas e coberta de desenhos redundantes e monótonos,
- deixou descair a cabeça loura e adormeceu
a por instantes, enquanto os dedos, por inércia6, con-
- tinuavam a trama . Logo se enlearam
7
enlea 8
dois fios e no desenho se empolou9 um nó, destoante da
- Amalgamaram-s 10 então as datas de 4 de junho de 1148 e de 29 de setembro
lisura do tecido. Amalgamaram-se
- de 1984.
10 Os automobilistas que nessa manhã de setembro entravam em Lisboa pela Avenida Gago
- Coutinho, direitos ao Areeiro, começaram por apanhar um grande susto, e, por instantes, foi, em
- toda aquela área, um estridente11 rumor de motores desmultiplicados, travões aplicados a fun-
- do, e uma sarabanda12 de buzinas ensurdecedora. Tudo isto de mistura com retinir13 de metais,
- relinchos de cavalos e imprecações14 guturais15 em alta grita.
Mário de Carvalho, A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho,
Porto Editora, 2020, pp. 23-24.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
Homero: grande poeta épico grego (viveu nos anos 900 a. C.). 2 Horácio: poeta latino (viveu entre 65 a. C e 8 a. C.).
3
toada: canto, som harmonioso. 4 eloquência: arte de bem falar. 5 enfadada: cansada. 6 inércia: rotina.
7
trama: tapeçaria. 8 enlearam: enrolaram. 9 empolou: sobressaiu. 10 amalgamaram-se: confundiram-se.
11
estridente: som alto e desagradável. 12 sarabanda: grande confusão. 13 retinir: som agudo.
14
imprecações: súplicas ou pragas. 15 guturais: som que produz no fundo da boca, na região do palato mole.

Apresenta um comentário ao texto, referindo os aspetos indicados.


O teu texto deve ter entre 80 e 120 palavras.

• Localização do presente excerto na obra;


• Objetivo da comparação entre poetas e deuses;
• Consequências da sesta de Clio.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 149
Questões de aula – Escrita

4 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO DE OPINIÃO [100 pontos]

A sociedade, atualmente, é composta por pessoas com uma grande diversidade cultural, religiosa,
racial e étnica. Por vezes, torna-se difícil manter a justiça e a igualdade de oportunidades perante toda
esta diversidade.

Na tua opinião, a escola contribui para diminuir as desigualdades e respeitar a diversidade de quem a
frequenta?
Redige um texto de opinião sobre este tema, apresentando dois argumentos e dois exemplos que
sustentem a tua posição.
O texto deve ter um mínimo de 150 e um máximo de 200 palavras.

Tópicos para a tua planificação

• Apresentação do tema: por exemplo, aspetos que marcam a diversidade


Introdução na tua escola.
• Apresentação da posição a defender.
• Argumento 1, seguido de um exemplo.
Desenvolvimento
• Argumento 2, seguido de um exemplo.
• Síntese dos argumentos ou do argumento mais importante.
Conclusão
• Ideia para nova discussão/reflexão (facultativo)

EDITÁVEL
150 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Escrita

5 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO EXPOSITIVO [100 pontos]

As tecnologias da informação e comunicação (Internet, computador, telemóvel…), os media (impren-


sa, rádio, televisão, cinema…) e as redes sociais (Facebook, Instagram…) são fontes de informação
acessíveis a todos.
Redige um texto expositivo sobre as diferentes tecnologias da informação e comunicação (TIC), os
media e as redes sociais.
O texto deve ter um mínimo de 150 e um máximo de 200 palavras.

Tópicos para a tua planificação

• Apresentação breve do tema e dos aspetos mais relevantes que vão ser
Introdução
abordados: explicar o que são TIC, media e redes sociais.
• Desenvolvimento dos tópicos/aspetos referidos na introdução.
Desenvolvimento • Apresentação de exemplos e/ou explicações que clarifiquem os tópicos;
vantagens e desvantagens de alguns destes recursos...
Conclusão • Síntese das ideias mais importantes (opcional).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 151
Questões de aula – Gramática

1 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

QUANTIFICADOR [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. A única frase que não inclui nenhum quantificador é
(A) Quantos jornais compraste?
(B) Todos os jornais estavam esgotados.
(C) Os jornais traziam notícias importantes.
(D) Alguns jornais tinham notícias importantes.

1.2. A única frase que inclui um quantificador é


(A) As revistas também se encontram online.
(B) Muitas pessoas preferem ler em formato digital.
(C) A maioria lê as notícias no telemóvel.
(D) Ninguém sabia das novidades.

2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a identificares as subclasses das palavras


sublinhadas.

Coluna A Coluna B

A. Foram vários jornalistas convocados.


B. A entrevista tinha bastante interesse para todos. 1. Quantificador numeral
C. Todos os jornalistas conseguiram entrar. 2. Quantificador interrogativo
D. Quantas questões se podem colocar? 3. Quantificador universal
E. Havia metade das pessoas desta vez? 4. Quantificador existencial
F. O entrevistado respondeu ao dobro das questões.

3. Preenche as tabelas com os quantificadores correspondentes às diferentes subclasses.


a. Metade dos jornalistas presentes não conseguiram colocar as suas perguntas.
b. Cada jornalista foi obrigado a mostrar a sua identificação.
c. A conferência de imprensa teve várias interrupções.
d. Algumas respostas foram acompanhadas pelo silêncio de todos.
e. Não se ouviu qualquer murmúrio de espanto.

Quantificador numeral Quantificador universal Quantificador existencial

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 153
Questões de aula – Gramática

2 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

sZKdZE^/d/sKͳWZ/d/sK [100 pontos]

1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Verbo transitivo direto
A. O delegado de turma permaneceu calado.
2. Verbo copulativo
B. Todos os alunos se calaram quando o professor falou.
3. Verbo
C. A turma elegeu o Filipe delegado de turma.
transitivo-predicativo
D. O delegado pediu a palavra.
4. Verbo intransitivo

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
2.1. A única frase que não inclui um verbo transitivo-predicativo é
(A) O professor nomeou a Rita subdelegada de turma.
(B) A turma considerou a decisão muito boa.
(C) A turma precisava de um delegado responsável.
(D) Os alunos trataram o delegado por chefe.

2.2. A única frase que inclui um verbo transitivo-predicativo é


(A) A Rita declarou a reunião encerrada.
(B) Os alunos dirigiram-se à mesa de voto.
(C) A votação prolongou-se por muito tempo.
(D) A abstenção situou-se em zero por cento.

3. Seleciona, com um X, a única frase cuja forma verbal sublinhada corresponde a um verbo transi-
tivo-predicativo.

(A) Todos acharam curioso ninguém ter reclamado .


(B) A professora achou bem trazer os livros.
(C) Os alunos acharam os livros.
(D) Os alunos acharam o Filipe uma boa escolha .

EDITÁVEL
154 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

3 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

CONJUNÇÕES/LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS SUBORDINATIVAS [100 pontos]

1. Preenche a tabela com as conjunções/locuções conjuncionais subordinativas pertencentes às sub-


classes das indicadas.

Concessiva Consecutiva Comparativa

a. Ainda que o tema fosse importante, o trabalho era difícil.


b. Embora já tivessem estruturado o trabalho, ainda havia muito a fazer.
c. Conforme era o tema, assim cada um investigava.
d. A biblioteca tinha muitos livros de sorte que eles dispunham de muita informação.
e. O Rui encontrou tanto material que tiveram de rejeitar algum.
f. O tema era mais interessante do que os anteriores tinham sido.

2. Completa as frases com uma locução conjuncional subordinativa do tipo indicado entre parênteses.
a. O texto teve sucesso (comparativa) o cartaz.
b. A bibliotecária achava-os muito interessados (consecutiva) lhes per-
mitia ficarem para além da hora de fecho da biblioteca.
c. (concessiva) não tivessem concluído o trabalho, todos estiveram
muito empenhados durante toda a tarde.
b. (concessiva) a biblioteca ter fechado, eles concluíram alguns detalhes
na entrada do edifício.

3. Seleciona, com um X, a única frase que inclui uma locução conjuncional concessiva.

(A) Todos trouxeram material, mesmo o Rui, que esteve doente.


(B) Todos leram o livro, mesmo que não fosse importante para o trabalho.
(C) Eles gostam mesmo desta matéria selecionada para o trabalho.
(D) O João pensou o mesmo que a Rita e comprou uma cartolina verde.

4. Assinala, com um X, a única frase que inclui uma locução conjuncional consecutiva.

(A) O trabalho exigia trabalho de campo, de forma que todos adoraram.


(B) A forma do texto foi decidida por todos os elementos do grupo.
(C) Todos estavam de parabéns pela forma como se envolveram.
(D) Cada um deu forma a um parágrafo a partir da sua experiência.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 155
Questões de aula – Gramática

4 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

CLASSES DE PALAVRAS – FICHA GLOBAL [100 pontos]

1. Preenche a tabela com as palavras sublinhadas retiradas do texto.


Decidiu ir passar o primeiro dia junto à praia para ver as gaivotas. Cada voo rasante do bando em
busca de comida era belo como alguns segredos ditos ao ouvido. Ele achava-as extremamente gra-
ciosas quando se lançavam em voo picado sobre o mar. Esta era a beleza suprema.

Verbo Nome
a. b. c. d. e.
Principal Copulativo Transitivo-predicativo Comum Comum coletivo

Preposição/Locução
Adjetivo Conjunção
prepositiva
f. g. h. i. Subordinativa j. Subordinativa
Qualificativo Numeral comparativa temporal

Advérbio Quantificador Pronome


k. l. m. n. o.
Existencial Universal Pessoal Demonstrativo

2. Elabora frases que incluam palavras das classes indicadas.


a. quantificador universal + determinante artigo definido + nome comum + verbo principal +
preposição + nome próprio + conjunção subordinativa final + verbo principal + determinante
artigo indefinido + nome comum

b. quantificador existencial + nome comum + verbo copulativo + advérbio de quantidade e grau +


adjetivo qualificativo + conjunção subordinativa causal + advérbio de negação + verbo principal
+ determinante artigo definido + determinante possessivo + nome comum

EDITÁVEL
156 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

3. Indica as classes a que pertencem as palavras que constituem as frases (segue o modelo do
exercício 2).
a. Quantos alunos parecem satisfeitos com esta atuação do ator da peça que viram ontem?

b. Onde foram os segundos classificados deste jogo se a organização fechou tudo?

4. Associa as palavras sublinhadas, na coluna A, à sua classe e subclasse, na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O vosso filme é ótimo. 1. quantificador universal


B. Penso que é melhor do que o meu. 2. quantificador existencial
C. Eu vi-o ontem. 3. quantificador interrogativo
D. Alguns alunos preferem outros filmes. 4. determinante indefinido
E. Qualquer pessoa gostaria de o ver. 5. determinante possessivo
F. Quantos poderão vê-lo no cinema? 6. pronome possessivo
G. Certos filmes são extraordinários. 7. pronome pessoal
H. Ninguém criticou a obra. 8. pronome indefinido

5. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase.


5.1. A única frase que inclui um quantificador universal e um determinante indefinido é
(A) Não conheço ninguém nem nenhum destes livros.
(B) Não conheço qualquer livro nem ninguém.
(C) Não conheço todos estes livros nem nenhum autor.
(D) Não conheço nenhum livro das outras listas.

5.2. A única frase que inclui um quantificador existencial e um pronome indefinido é


(A) Trabalhei com poucos autores ou nenhuns.
(B) Conheço muitos poetas e alguns autores.
(C) Conheço muitos, mas não todos.
(D) Conheço muitos poetas, mas não todos os escritores.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 157
Questões de aula – Gramática

5 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO OBRIGATÓRIO [100 pontos]

1. Completa as frases conjugando o verbo apresentado entre parênteses no tempo e modo adequados.
a. Embora o tema do concurso (ser) difícil, a turma decidiu participar.
b. Ainda que só a Rita (ter) experiência de escrita, todos os colegas deram
ideias.
c. Se a professora (permitir) a inscrição da turma, todos integrarão a equipa.
d. – Caso (poder), venham ter comigo amanhã – disse a professora.

2. Reescreve as frases iniciando-as pelas expressões indicadas. Procede às transformações necessárias.


a. O João vai à aula de preparação.
Duvido que
b. Os alunos dizem que estão empenhados.
Quero que
c. Eles não estão todos interessados no trabalho.
Tenho pena que
d. Há muitas ideias para o trabalho.
Peço que

3. Transforma as frases apresentadas em frases imperativas. Usa o conjuntivo com valor de impera-
tivo, conjugando o verbo na pessoa indicada.
a. Eles fazem a preparação do trabalho.
(3.a pessoa do plural)

b. Nós temos vontade de participar.


(1.a pessoa do plural)

c. Ele apresenta as regras do concurso.


(3.a pessoa do singular)

d. Nós dividimos as tarefas.


(1.a pessoa do plural)

EDITÁVEL
158 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

6 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

FLEXÃO VERBAL [100 pontos]

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B de forma a completares as frases com a forma correta
do verbo saber, no modo indicativo.

Coluna A Coluna B

A. Nós (pretérito imperfeito) resolver o exercício.


1. teremos sabido
B. Nós (pretérito perfeito simples) resolver o exercício.
2. temos sabido
C. Nós (pretérito perfeito composto) resolver o exercício.
3. tínhamos sabido
D. Nós (pretérito mais-que-perfeito simples) resolver
o exercício. 4. sabíamos
E. Nós (pretérito mais-que-perfeito composto) 5. soubemos
resolver o exercício. 6. soubéramos
F. Nós (futuro simples) resolver o exercício. 7. saberemos
G. Nós (futuro composto) resolver o exercício.

2. Conjuga os verbos nos tempos e modo indicados entre parênteses.


a. Eles (antever, pretérito imperfeito do indicativo) sempre a verdade.
b. É importante que tu (vir, presente do conjuntivo) ter comigo.
c. Se eles (construir, pretérito imperfeito do conjuntivo) o projeto em conjunto,
teriam mais sucesso.
d. Se (fazer, futuro simples do conjuntivo) o projeto em conjunto, teremos
mais ideias.
e. Eles vão colaborar na preparação deste projeto, a não ser que (aparecer,
presente do conjuntivo) uma proposta mais interessante.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


A única frase que inclui um verbo no pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo é

(A) Era verdade que eles tinham visto este desenho.


(B) Como eu gostava que eles tivessem visto este desenho.
(C) Penso que eles tenham visto o desenho antes.
(D) Eu julgo que eles terão visto este desenho.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 159
Questões de aula – Gramática

7 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

&hEO^^/Edd/^͵&/,'>K> [100 pontos]

1. Identifica, nas frases que se seguem, constituintes com a função de sujeito, vocativo e predicado.
a. Todos os alunos da escola viram este filme. c. Eu e os meus colegas vamos ao cinema.
b. – Leva a Rita contigo, ó Ana! d. – Rui, tu ficas connosco?

Sujeito Vocativo Predicado

2. Transcreve os constituintes que desempenham cada uma das funções sintáticas indicadas.

a. Todos concordaram com a Rita.


b. Ela falou-lhes das suas preferências.
c. Todos ofereceram ao aniversariante um bilhete.
d. O bilhete foi comprado depois das aulas pelo João.
e. Eles pensaram que era um bom presente.

Complemento
Direto Indireto Oblíquo Agente da passiva

3. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Eles participaram na festa. 1. complemento direto


B. O presente foi oferecido pelo Mário. 2. complemento indireto
C. O Rui não o abriu imediatamente. 3. complemento oblíquo
D. A festa prolongou-se até tarde. 4. complemento agente da passiva
E. Os amigos que vieram à festa divertiram-se 5. predicativo do sujeito
muito. 6. predicativo do complemento
F. Até o cão do Rui parecia feliz. direto
G. Todos acharam a festa muito divertida. 7. modificador do grupo verbal
H. O Rui agradeceu-lhes imenso. 8. modificador do nome

EDITÁVEL
160 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

4. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
4.1. A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento oblíquo é
(A) O José rendeu-se ao fascínio do filme.
(B) Os amigos concordaram com ele.
(C) Ele encarregou-se da sua apresentação à turma.
(D) A apresentação seria feita na presença de todos.

4.2. A única frase que tem um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) O José apresentou o filme à turma.
(B) Ele fez uma apresentação fantástica.
(C) A professora considerou a apresentação muito bem feita.
(D) A professora viu a apresentação desde o início.

4.3. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) A apresentação beneficiou da ajuda de todos.
(B) Todos se encarregaram de uma atividade.
(C) Todos participaram na sua preparação.
(D) Todos assistiram com muito interesse.

4.4. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) A Joana simpatiza com este realizador.
(B) A Joana concorda com a visão deste realizador.
(C) A Joana viu o filme com os amigos.
(D) A Joana reconciliou-se com o cinema.

5. Identifica a função sintática dos constituintes sublinhados (sujeito (Suj.), vocativo (Voc.), comple-
mento direto (CD), complemento indireto (CI), complemento oblíquo (CObl), predicativo do sujeito
(PS), predicativo do complemento direto (PCD), modificador do grupo verbal (MGV) ou modificador
do nome (MN)).

Suj. Voc. CD CI CObl PS PCD MGV MN


a. Chegámos, eu e a Joana.
b. Ela continuava motivada.
c. – Podemos começar, Joana?
d. A Rita nomeou a Joana representante.
e. Eu vi o filme vencedor do óscar.
f. Atribuímos ao João esta responsabilidade.
g. Os alunos discordaram da interpretação.
h. O realizador candidatou-se ontem.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 161
Questões de aula – Gramática

8 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO [100 pontos]

1. Assinala todas as frases cujo constituinte sublinhado desempenha a função de predicativo do


complemento direto.

(A) Julgo que estamos atrasados para a reunião.


(B) Chamaram todos os alunos que estavam selecionados.
(C) A juíza julgou todos inocentes, apesar de nem todos concordarem.
(D) A professora considerou-os estudiosos.

2. Identifica o predicativo do complemento direto das frases que se seguem.


a. Alguém declarou a reunião de alunos encerrada.

b. Os alunos nomearam o professor de História porta-voz dos presentes.

c. Alguns alunos selecionaram os candidatos para a eleição.

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) O candidato foi considerado eleito.
(B) O candidato considerou não se candidatar.
(C) O candidato considerou o projeto muito bom.
(D) O candidato está considerado o melhor de todos.

3.2. A única frase que inclui um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) Os eleitores acharam o candidato uma boa escolha.
(B) Os eleitores acharam um novo candidato.
(C) Os eleitores acharam os votos no caixote do lixo.
(D) Os eleitores tinham achado muita graça às palavras do candidato.

EDITÁVEL
162 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

9 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS [100 pontos]

1. Associa cada oração sublinhada na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O mar assusta como assustava o vento. 1. Oração subordinada


B. Ainda que fosse forte, tinha medo das ondas. adverbial concessiva

C. Apesar de ter feito planos de mergulho, ficou em terra. 2. Oração subordinada


adverbial consecutiva
D. A tempestade estava tão violenta que iria embora.
3. Oração subordinada
E. A força do vento era tal que a espuma andava no ar. adverbial
F. O vento era mais forte do que o desejo de mergulhar (era). comparativa

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase que não inclui uma oração subordinada adverbial concessiva é
(A) Embora treinasse todos os dias, não estava preparado.
(B) Mesmo que a tempestade acalmasse, hoje não mergulharia.
(C) As tempestades deixavam-no confuso mesmo que ele não receasse o mar.
(D) Ele decidiu ir embora para casa naquele dia.

2.2. A única frase que não inclui uma oração subordinada adverbial consecutiva é
(A) Não havia agitação marítima de sorte que foi mergulhar.
(B) O mergulho correu bem dado que o mar estava calmo.
(C) O mar estava tão calmo que se via o fundo.
(D) Avistou uns corais ao longe de modo que nadou até lá.

3. Identifica, sublinhando, e classifica as orações subordinadas adverbiais presentes nas frases.


a. O mar era mais misterioso do que os livros mostravam.

b. O seu interesse pela vida marinha era tal que desde pequeno a observava.

c. Ainda que morasse perto do mar, não se cansava da vista.

d. Se bem que tivesse planeado um mergulho diário, nem sempre conseguia.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 163
Questões de aula – Gramática

10 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA


1. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada substantiva completiva.

(A) O Pedro e o Marco perguntaram aos pais se podiam ir passear o cão.


(B) A Joana ia sempre passear o seu cão se não chovesse.
(C) O Pedro declarou que estava pronto para sair.
(D) Marco acrescentou que já estava à espera do irmão há horas!
(E) A Joana, que já estava no parque, continuou à espera deles.
(F) A Joana adoraria que, um dia, os dois irmãos não chegassem atrasados.

2. Identifica a função sintática dos constituintes sublinhados.


a. O Marco sabia que a Joana já estaria à espera deles.

b. O Marco sabia isto.

c. O Pedro pedia sempre, à Joana, que o deixasse passear o cão dela.

d. A Joana perguntava sempre se não seria possível chegarem a horas.

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única frase em que o constituinte sublinhado não tem a função de complemento direto é
(A) O Marco que era o irmão mais tranquilo adorava passear o cão no parque.
(B) O Marco dizia que adorava passear o cão no parque.
(C) O Pedro acrescentava que ele, sim, era o irmão mais tranquilo.
(D) A Joana achava que os dois irmãos eram muito divertidos.

3.2. A única frase em que o constituinte sublinhado tem a função de complemento direto é
(A) A Joana sentava-se na relva se chegasse cedo ao parque.
(B) O Marco adorava sentar-se na relva se trouxesse um lanche.
(C) O Pedro perguntava sempre se eles vinham para passear ou para descansar.
(D) Os animais aproveitavam para correr se os donos ficassem sentados na relva.

EDITÁVEL
164 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

11 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS, ADJETIVAS E SUBSTANTIVAS


1. Associa as frases da coluna A ao tipo de subordinação que incluem, indicada na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Quando a notícia saiu, todos ficaram admirados. 1. Subordinação adverbial


B. O jornalista adiantou que tudo era verdadeiro. 2. Subordinação adjetiva
C. Os comentários que foram feitos são favoráveis. 3. Subordinação substantiva

2. Substitui a expressão sublinhada por uma oração subordinada com o mesmo valor. Procede às
alterações necessárias.
a. O jornalista declarou a sua intenção de fazer uma nova entrevista.

b. No caso de impossibilidade, a revista enviará outro repórter.

c. Na hora certa, os jornalistas e fotógrafos deslocar-se-ão ao local.

d. Os jornalistas convocados já estão preparados.

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial é
(A) Os fotógrafos informaram que estavam prontos.
(B) As notícias mais recentes são catastróficas
(C) Os jornalistas que estão disponíveis são enviados para o local.
(D) Sempre que algo acontece, os jornalistas estão disponíveis.

3.2. A única frase que não inclui uma oração subordinada é


(A) As revistas têm muitas vendas embora não sejam as minhas preferidas.
(B) As revistas têm muitas vendas, mas eu prefiro os jornais.
(C) As revistas que têm muitas vendas não são as minhas preferidas
(D) As revistas têm muitas vendas apesar de preferir os jornais.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 165
Questões de aula – Gramática

12 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

KKZEK^hKZ/EK͵&/,'>K> [100 pontos]

1. Preenche os quadros, distinguindo as orações coordenadas das orações subordinadas.


a. Foram almoçar ao parque, mas não levaram toalha de mesa.
b. Improvisaram com folhas porque não tinham outra solução.
c. Embora as mesas estivessem limpas, a toalha fazia falta.
d. O dia seria divertido, pois todos estavam bem-dispostos.
e. Enquanto almoçaram, falaram um pouco de tudo.

Oração coordenada Oração subordinada

2. Classifica as orações sublinhadas.


a. O Rui não só falou imenso como também dançou.

b. A Joana ora ria ora tossia.

c. Era domingo, logo todos tinham tempo.

d. വ&ŝĐĂŵĂŝƐƵŵƉŽƵĐŽ͕pois ainda é cedo.

e. Ela ficou, mas sentia-se cansada.

EDITÁVEL
166 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

3. Divide e classifica as orações subordinadas presentes nas frases.


a. A menos que chova, todos passarão aqui a tarde.

b. Todos trouxeram algo para comer.

c. A comida era tanta que dava para o dobro das pessoas.

d. Embora tivessem comido imenso, sobrou um pouco de tudo.

e. Dado que sobrou comida, dividiram-na entre si.

4. Constrói frases complexas que incluam uma oração do tipo indicado entre parênteses.
a. O dia estava calmo. O local era agradável. (oração coordenada copulativa)

b. O João não descansou muito. O João descansaria em casa. (oração subordinada adverbial
comparativa)

c. Todos estavam a gostar do dia. Todos tinham um sorriso no rosto. (oração coordenada explicativa)

d. O dia foi chuvoso. A diversão teria sido menor. (oração subordinada adverbial condicional)

e. A Rita cumprimentou todos os amigos. A Rita chegou. (oração subordinada adverbial temporal)

f. O António chegou tarde. Já todos tinham almoçado. (oração subordinada adverbial consecutiva)

g. A Rita não gosta de melão. Naquele dia, a Rita provou um pouco de melão. (oração subordinada
adverbial concessiva)

5. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


A única frase que não inclui uma oração subordinada é
(A) Todos estavam cansados, pois sentaram-se em vários locais.
(B) A Joana estava com sono porque dormira mal durante a noite.
(C) A Rita cantou uma canção popular, quando terminaram o almoço.
(D) Todos gostaram, pelo que a Rita continuou.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 167
Questões de aula – Gramática

13 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. O único grupo de palavras que não estabelece entre si uma relação de hiperónimo-hipónimo
(classe-elemento) é
(A) animal – cão, gato, pássaro
(B) árvore – laranjeira, macieira, pereira
(C) mãe – filho, pai, tio
(D) habitação – palácio, vivenda, apartamento

1.2. O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de holónimo-merónimo (todo-parte) é
(A) cor – vermelho, azul, verde
(B) fruta – morango, maçã, pera
(C) pé – perna, cotovelo, joelho
(D) mão – indicador, unha, polegar

1.3. O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de antonímia é


(A) fazer - começar
(B) fazer - desfazer
(C) fazer - repetir
(D) fazer – abandonar

1.4. O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de sinonímia é


(A) contente - descontente
(B) contente – feliz
(C) contente – infeliz
(D) contente – cansado

2. Classifica a relação existente entre as palavras sublinhadas nas frases.


a. Foi comprar vegetais. Trouxe cenouras e couves.

b. Adorava aquela flor, mas as pétalas estavam a cair.

c. A sua vizinha era arrogante, já o marido era humilde.

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168 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

14 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

VARIAÇÃO DA LÍNGUA [100 pontos]

1. Assinala, em cada texto, o nível de língua que nele se destaca.

Texto A: “O pequeno pegureiro contou as cabras à porta do curral; e, dando falta de uma, desa-
tou a chorar com a maior boca e bulha que podia fazer.”
Camilo Castelo Branco, Maria Moisés, Porto Editora, p. 3.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto B: “Lembram-se de ter dito que, se algum bronco me apanhasse com um livro a dizer
“diário”, na capa, ficaria com a ideia errada? Pois foi isso mesmo que aconteceu hoje.”
Jeff Kinney, Diário de um Banana 2, Booksmile, p. 7.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto C: “O ECG de 12 derivações constitui uma representação da atividade elétrica cardíaca em


diferentes planos e direções, adquirida através de elétrodos colocados nos membros e no tórax.”
Hélder Dores, Manual de Eletrocardiografia, Lidel, p. 3.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto D: “Gulliver costumava remar todos os dias neste canal (...) Por vezes, pediam-lhe que
içasse a vela e, depois, com os seus leques, criavam uma brisa com a qual ele podia velejar de
forma muito agradável.”
Jonathan Swift, As viagens de Gulliver, Porto Editora, p. 88.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto E: “Alape-se bem e divirta-se. Sem taramelar e sem chinchorro. Não adianta um grosso
resistir, pois há muita chieira em ser do Norte. Qualquer chabasco sabe.”
João Carlos Brito, Dicionário de calão do Norte, Ideias de Ler, p. 9.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 169
Questões de aula – Soluções

Soluções – Questões de aula


COMPREENSÃO DO ORAL FICHA 4 – REPORTAGEM (p. 127)
1. a. “Atletas também são craques da leitura”
FICHA 1 – SURFING THE PORTUGUESE ECOLOGICAL WAVE b. da linha 1 à linha 6
(p. 115) c. da linha 8 à linha 32
1.1 (A) 2.1 (B)
2.2 (C)
1.2 (C)
2.3 (A)
2. (B); (C); (E); (F)
2.4 (D)
FICHA 2 – ENCANTO – BASTIDORES DA DOBRAGEM PT
FICHA 5 – COMENTÁRIO (p. 129)
(p. 116)
1.1 (C)
1.1 (C)
1.2 (A)
1.2 (B) 1.3 (C)
1.3 (C) 1.4 (B)
2. A – 4; B – 3; C – 2; D – 1 2. 1. (B); 2. (C); 3. (A); 4. (B)

FICHA 3 – “O LIVRO DO DIA” (p. 117) FICHA 6 – ARTIGO DE OPINIÃO (p. 131)
1.1 (C) 1.1 (C)
1.2 (C) 1.2 (A)
1.3 (A) 1.3 (A)
1.4 a. sons curiosos e diabólicos quando não está satisfei- 1.4 (C)
to; b. diz “glu-glu” quando está satisfeito; c. está dei- 1.5 (C)
tado quase sempre de costas com os pés no ar; d. não 2. (A); (C)
anda; e. não se arrasta; f. não voa; g. não salta; h. se
sabe nadar; i. como é por dentro. FICHA 7 – ENTREVISTA (p. 133)
1.1 (C)
FICHA 4 – “CASOS DA AMNISTIA” (p. 118) 1.2 (A)
1.1 (C) 1.3 (D)
1.2 (B) 2. a. “Guardianes por la vida”
1.3 (C) b. Francisco Javier Vera e seis amigos
1.4 (A) c. 2019
d. Proteger o meio ambiente
FICHA 5 – PALAVRAS CRUZADAS (p. 119) e. Sensibilizar para a causa do meio ambiente
1.1 (A) f. Plantação de árvores
1.2 (C) g. Limpeza de espaços públicos
1.3 (B) h. Ações de sensibilização digitais.
1.4 (C)
FICHA 8 – CARTA DE APRESENTAÇÃO (p. 135)
1. a. linhas 1 a 3; b. linha 4; c. linhas 5 a 7; d. linhas 8 a 18;
LEITURA
e. linha 19; f. linha 20; g. linha 21.
2.1 (B)
FICHA 1 – AUTOBIOGRAFIA (p. 121) 2.2 (B)
1. (E), (D); (B); (C); (A); (F) 2.3 (D)
2.1 (B)
2.2 (C)
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
2.3 (C)
2.4 (D)
FICHA 1 – SAGA (p. 137)
1. a. “clamor de tempestades em que naufragava à vista
FICHA 2 – DIÁRIO (p. 123)
da ilha sem a poder atingir” (ll. 1-2)
1.1 (A)
b. “pois o seu pai era o capitão do navio e o chicoteava
1.2 (B) brutalmente no convés e ele fugia e de novo ficava so-
1.3 (D) zinho e perdido numa cidade estrangeira” (ll. 5-6)
1.4 (C) c. “deslizava, ao lado do pai, num grande lago gelado,
2. (B); (C); (D) rente à luz de cristal e havia em seu redor um infinito
3. A saudação inicial e a fórmula de despedida são dirigi- silêncio, uma transparência infinita, uma leveza e uma
das ao neto (que é o destinatário do diário). felicidade sem nome” (ll. 2-4)
2. Hoyle não via em Hans um herdeiro da sua fortuna, mas
FICHA 3 – MEMÓRIAS (p. 125) antes alguém capaz de ser “herdeiro daquilo que per-
1. (E), (F), (B), (A), (C), (D) dera”, ou seja, alguém jovem, o que Hoyle já não era, e
2.1 (B) capaz de viver muitas aventuras, algo de que o inglês de-
2.2 (D) sistira ao ter permanecido naquela cidade, deixando de
2.3 (A) navegar. De certa forma, Hans seria herdeiro dos sonhos
2.4 (C) de Hoyle e teria a capacidade de os tornar reais.
EDITÁVEL
170 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Soluções

3. O outro sonho de Hans consistia em regressar a Vig, ser 3. O pescador Aónio está angustiado/desesperado e triste,
recebido pelo pai e ser reconhecido pelas suas aventuras. apaixonado.
4. O recurso presente na frase é a (1) antítese, que esta- 4. A Natureza reage com indiferença às palavras do pes-
belece um (2) contraste entre a violência das tempes- cador. Pode-se comprovar esta afirmação com o verso
tades e a calma dos dias suaves. Este recurso pretende “Ninguém lhe fala...”.
evidenciar que, nas suas viagens, Hans (3) contactou 5. A – 3; B – 1; C – 2
com situações muito diversas e muito opostas, para
além de ter conhecido muitos locais diferentes.
ESCRITA
5. Hans: aventureiro e sonhador
Hoyle: generoso e solitário
FICHA 1 – DIÁRIO (p. 147)
Bragança, 7 de janeiro de 2022
FICHA 2 – “ASSOBIANDO À VONTADE” (p. 139)
Querido diário,
1. (D); (C); (B); (A); (E)
2. a. Distraíram-se e deixaram de ler os jornais. Hoje, vou escrever sobre a minha rotina diária ao domingo,
b. Sorriam. o melhor dia da semana.
c. Tentava não rir de forma aberta. Normalmente, aos domingos levanto-me, por volta das
d. Recordava os momentos da sua infância. 10 h, tomo o pequeno-almoço: leite, cerais e fruta. De se-
3. O homem do assobio tem um ar insignificante, é ainda guida, vou dar uma volta: na rua encontro amigos, vou ao
(1) novo, mas já tem cabelos brancos e usa um chapéu jardim, vou fazer um recado à minha mãe. São pequenas
e casaco já velhos. Por outro lado, a sua atitude é de coisas que me deixam relaxado e com a sensação de que
(2) indiferença e altivez/arrogância, o que mostra que não estou a fazer sempre o mesmo.
ele (3) não se sente inferior às restantes pessoas e que Almoço com os meus pais. O almoço de domingo é sem-
não se preocupa com a sua opinião. pre reforçado: a minha mãe e o meu pai confecionam uma
4. A expressão significa que, depois de os passageiros do ementa especial e há sempre um doce para sobremesa.
elétrico terem rido, de forma descontraída, devido ao Da parte da tarde, costumo ir ao café com os meus pais.
comportamento do homem do assobio, tomaram cons- Por vezes, vamos passear a algum sítio. É um momento para
ciência de que a sua atitude era um pouco desproposi- conversar, falar dos nossos planos, da nossa semana. Gosto
tada e inadequada. Então, calaram-se e voltaram a ter muito destes bocadinhos juntos.
um comportamento mais reservado. A seguir ao jantar, vejo um pouco de televisão, preparo os
materiais para a escola e vou dormir por volta das 21h30.
FICHA 3 – A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA Até amanhã.
GAGO COUTINHO (p. 141) (152 palavras)
1. “milhares de carros de metal”, “paredes descomunais”
2. Neste parágrafo, dominam as sensações visuais (“cores FICHA 2 – ENTREVISTA (p. 148)
faiscantes”, linha 1) e as sensações auditivas (“um fra- Biografia: Onde nasceste? Como era a tua família? Quem
gor estrondoso”, linha 2). foi a pessoa que mais te influenciou?; Planos em que se
3. A – 2, 3; B – 1, 4. destacou: Quando começaste a fazer x? O que contribuiu
4. a. hipérbole para o teu sucesso? Alguma vez pensaste em seguir esse
b. dupla adjetivação caminho?; Causas que defende/Objetivos que tem em
5. O agente é uma pessoa que desempenha o seu dever mente: Quando começaste esta atividade? O que te levou
com muita responsabilidade, mas fá-lo de forma pouco a isso? Ainda gostarias de continuar a desenvolver esta ati-
honesta e transparente, pois está escondido a tentar vidade? Que planos tens para o futuro?
encontrar os infratores. Quando se vê perante o pro-
blema da presença da tropa árabe, sente-se inseguro e
FICHA 3 – COMENTÁRIO (p. 149)
logo comunica a situação às chefias.
O excerto apresentado integra a parte inicial do conto A
inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de
FICHA 4 – VANESSA VAI À LUTA (p. 143)
Carvalho. Nesse momento, o narrador começa por estabe-
1. A – 1, 4; B – 2, 3
lecer uma comparação entre poetas e deuses para concluir
2. Vanessa passa a imagem de uma menina irrequieta,
que ambos podem adormecer e que desse sono podem ad-
que gosta de brincar de forma violenta.
3. A didascália inicial dá indicação sobre o cenário (sala de vir consequências menos positivas, como um mau poema.
estar) e sobre os objetivos que nela se encontram (brin- Esta comparação abre caminho para a situação inicial do
quedos, televisão). Estes elementos permitem caracte- conto, na qual Clio adormece enquanto tece a sua “tapeça-
rizar os irmãos evidenciando os seus comportamentos ria milenária”, o que tem consequências terríveis no plano
opostos. histórico. Com efeito, ao adormecer, Clio acaba por misturar
4. (B) duas épocas históricas: o ano de 1148 com o de 1984. É esta
5. Quando a Mãe entra em cena, Vanessa deixa de brincar a situação que abre a ação do conto de Mário de Carvalho.
de forma tão agressiva e passa a moderar o seu dis- (113 palavras)
curso porque Mãe não gosta quando ela brinca dessa
maneira. FICHA 4 – TEXTO DE OPINIÃO (p. 150)
“Na minha escola, temos alunos de diferentes países,
FICHA 5 – O CÉU, A TERRA, O VENTO SOSSEGADO culturas, religiões e etnias. Esta diversidade contribui para
(POESIA) (p. 145) enriquecer o nosso dia a dia e para nos tornarmos cidadão
1. (B) do mundo. Do meu ponto de vista, a escola contribui para
2. a. pescador Aónio. que todas estas diferenças sejam respeitadas.
b. às ondas do mar. Por um lado, todos os alunos têm as mesmas oportu-
c. que lhe devolvam a sua amada. nidades de participar nas atividades das aulas e fora delas.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 171
Questões de aula – Soluções

Por exemplo, os alunos estrangeiros têm aulas específicas 2. a. mais… do que


para aprenderem português e, assim, poderem participar b. de maneira que
nas outras aulas e, também, se promove a sua participação c. Se bem que
nas atividades extracurriculares do desporto escolar, clubes d. Apesar de
de teatro e dança. As diferentes experiências tornam estas 3. (B)
atividades mais enriquecedoras para todos os envolvidos. 4. (A)
Por outro lado, a escola ensina a respeitar as diferen-
ças. Por exemplo, através das aulas de Cidadania e Desen- FICHA 4 – CLASSES DE PALAVRAS – FICHA GLOBAL (p. 156)
volvimento, dos debates e da partilha de pontos de vista, 1. a. “decidiu”
de projetos que ajudam a integração dos novos alunos (vi- b. “era”
sita às instalações; criação de grupos de alunos que “apa- c. “achava”
drinham” os novos, para que estes tenham um elo de liga- d. “gaivotas”
ção mais objetivo com a escola; a dinamização de semanas e. “bando”
culturais). f. “rasante”
Concluindo, é importante que a escola eduque para a g. “primeiro”
consciencialização e aceitação das diferenças numa época h. “junto a”, “sobre”
em que as fronteiras são cada vez menos rígidas. i. “como”
(200 palavras) j. “quando”
k. “extremamente”
FICHA 5 – TEXTO EXPOSITIVO (p. 151)
l. “alguns”
As TIC, os media e as redes sociais são fontes de infor-
m. “cada”
mação que estão disponíveis para quem quiser. No entan-
n. “ele”, “as”
to, cada uma delas apresenta funcionalidades específicas
o. “esta”
que as tornam complementares umas das outras.
2. a. Todos os alunos foram a Lisboa para completar um
Em primeiro lugar, as tecnologias de informação e co-
trabalho.
municação são os recursos/instrumentos que podem ser
b. Certos dias são muito complicados porque não com-
usados para aceder às outras duas. Ou seja, a internet e o
pletamos os nossos planos.
computador, telemóvel ou tablet permitem que cada uma
3. a. Quantificador interrogativo + nome comum + verbo
aceda aos media e às redes sociais.
copulativo + adjetivo + preposição + determinante de-
Os media representam todos os recursos informativos
disponíveis, a saber: jornais, revistas (impressas ou online), monstrativo + nome comum + contração da preposição
televisão, rádio e, até mesmo, o cinema. Podem ter um ca- de com o determinante artigo definido + nome comum
ráter lúdico, de entretenimento ou um carácter mais infor- + contração da preposição de com o determinante arti-
mativo. go definido + nome comum + pronome relativo + verbo
Por fim, as redes sociais são aplicações de interação principal + advérbio de tempo
(conversa, partilha...) com outras pessoas. Neste sentido, b. Advérbio interrogativo + verbo principal + determi-
aquilo que é partilhado é mais pessoal e íntimo. Daí a ne- nante artigo definido + adjetivo numeral + nome comum
cessidade de se ser cuidadoso com o que se partilha e com + contração da preposição com o determinante demons-
quem se partilha. trativo + nome comum + conjunção subordinativa con-
Concluindo, o século XXI é um século de comunicação, dicional + determinante artigo definido + nome comum
de interação e de diminuição das distâncias com todos es- + verbo principal + pronome indefinido.
tes recursos. 4. A – 5; B – 6; C – 7; D – 2; E – 1; F – 3; G – 4; H – 8
(172 palavras) 5.1 (D)
5.2 (A)

GRAMÁTICA FICHA 5 – MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO


OBRIGATÓRIO (p. 158)
FICHA 1 – QUANTIFICADOR (p. 153) 1. a. seja / fosse
1.1 (C) b. tenha / tivesse
1.2 (B) c. permitir
2. A – 4; B – 4; C – 3; D – 2; E – 1; F – 1 d. possam
3. quantificador numeral: metade de; quantificador uni- 2. a. Duvido que o João vá à aula.
versal: cada; quantificador existencial: várias, algumas, b. Quero que os alunos digam que estão empenhados.
qualquer c. Tenho pena que eles não estejam todos interessados
no trabalho.
FICHA 2 – VERBO TRANSITIVO-PREDICATIVO (p. 154) d. Peço que haja muitas ideias para o trabalho.
1. A – 2: B – 4; C – 3; D – 1 3. a. Façam a preparação do trabalho!
2.1 (C) b. Tenhamos vontade de participar!
2.2 (A) c. Apresente as regras do concurso!
3. (D) d. Dividamos as tarefas!

FICHA 3 – CONJUNÇÕES/LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS FICHA 6 – FLEXÃO VERBAL (p. 159)


SUBORDINATIVAS (p. 155) 1. A – 4; B – 5; C – 2; D – 6; E – 3; F – 7; G - 1
1. Concessiva: “ainda que”; “embora” 2. a. anteviam
Consecutiva: “de sorte que”; “(tanto) que” b. venhas
Comparativa: “conforme… assim”; “mais… do que” c. construíssem
EDITÁVEL
172 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Soluções

d. fizermos FICHA 11 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS,


e. apareça ADJETIVAS E SUBSTANTIVAS (p. 165)
3. (B) 1. A – 1; B – 3; C – 2
2. a. O jornalista declarou que tinha intenção de fazer
FICHA 7 – FUNÇÕES SINTÁTICAS – FICHA GLOBAL (p. 160) uma nova entrevista.
1. Sujeito: “Todos os alunos da escola”; “Eu e os meus b. Se não for possível, a revista enviará outro repórter.
colegas”; “tu” c. Quando for a hora certa, os jornalistas e fotógrafos
Vocativo: “ó Ana”, “Rui” deslocar-se-ão ao local.
Predicado: “viram este filme”; “Leva a Rita contigo”; d. Os jornalistas que foram convocados já estão prepa-
“vamos ao cinema”; “ficas connosco” rados.
2. Complemento direto: “um bilhete”; “que era um bom 3.1 (D)
presente” 3.2 (B)
Complemento indireto: “lhes”; “ao aniversariante”
Complemento oblíquo: “com a Rita”; “das suas prefe- FICHA 12 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO – FICHA
rências” GLOBAL (p. 166)
Complemento agente da passiva: “pelo João” 1. Oração coordenada: “mas não levaram toalha de
3. A – 3; B – 4; C – 1; D – 7; E – 8; F – 5; G – 6; H – 2 mesa”; “pois todos estavam bem-dispostos”
4.1 (D) Oração subordinada: “porque não tinham outra solu-
4.2 (C) ção”; “Embora as mesas estivessem limpas”; “Enquanto
4.3 (D) almoçaram”
4.4 (C) 2. a. Oração coordenada copulativa
5. a. Sujeito b. Oração coordenada disjuntiva
b. Predicativo do sujeito c. Oração coordenada conclusiva
c. Vocativo d. Oração coordenada explicativa
d. Predicativo do complemento direto e. Oração coordenada adversativa
e. Complemento direto 3. a.͞ŵĞŶŽƐƋƵĞĐŚŽǀĂ͟വŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂĂĚǀĞƌ-
f. Complemento indireto bial condicional
g. Complemento oblíquo b.͞ƉĂƌĂĐŽŵĞƌ͟വŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂĂĚǀĞƌďŝĂůĨŝŶĂů
h. Modificador do grupo verbal c.͞ƋƵĞĚĂǀĂƉĂƌĂŽĚŽďƌŽĚĂƐƉĞƐƐŽĂƐ͟വŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌ-
dinada adverbial consecutiva
FICHA 8 – PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO d.͞ŵďŽƌĂƚŝǀĞƐƐĞŵĐŽŵŝĚŽŝŵĞŶƐŽ͟വŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌ-
(p. 162) dinada adverbial concessiva
1. (C); (D) e.͞ĂĚŽƋƵĞƐŽďƌŽƵĐŽŵŝĚĂ͟വŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂĂĚ-
2. a. “encerrada” verbial causal
b. “porta-voz dos presentes” 4. a. O dia estava calmo e o local era agradável.
c. “para a eleição” b. O João não descansou tanto quanto descansaria em
3.1 (C) casa.
3.2 (A) c. Todos estavam a gostar do dia, pois tinham um sorri-
so no rosto.
FICHA 9 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS (p. 163) d. Se o dia fosse chuvoso, a diversão teria sido menor.
1. A – 3; B – 1; C – 1; D – 2; E – 2; F – 3 e. A Rita cumprimentou todos os amigos quando chegou.
2.1 (D) f. O António chegou tão tarde que já todos tinham al-
2.2 (B) moçado.
3. a. “do que os livros mostravam” – oração subordinada g. Embora a Rita não goste de melão, naquele dia,
adverbial comparativa provou um pouco.
b. “que desde pequeno a observava” – oração subordi- 5. (A)
nada adverbial consecutiva
c. “Ainda que morasse perto do mar” – oração subordi- FICHA 13 – RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS
nada adverbial concessiva (p. 168)
d. “Se bem que tivesse planeado um mergulho diário” 1.1 (C)
– oração subordinada adverbial concessiva 1.2 (D)
1.3 (B)
FICHA 10 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 1.4 (B)
COMPLETIVA (p. 164) 2. a. hiperónimo – hipónimo
1. (A); (C); (D); (F) b. holónimo – merónimo
2. a. Complemento direto c. antonímia
b. Complemento direto
c. Complemento direto FICHA 14 – VARIAÇÃO DA LÍNGUA (p. 169)
d. Complemento direto 1. Texto A – Nível popular
3.1 (A) Texto B – Nível familiar
3.2 (C) Texto C – Nível técnico/científico
Texto D – Nível cuidado/culto
Texto E – Gíria

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 173
A
PAR
E

PASSO
Testes de avaliação
e Prova-Modelo
de Aferição

Testes de avaliação
• 5 testes de avaliação
• Prova-Modelo de Aferição
• Soluções
Testes de avaliação e
Prova-Modelo de Aferição
Testes de avaliação 1 ........................................................ 177
Unidade 1 – Texto jornalístico/utilitário ....................... 178

Testes de avaliação 2 ........................................................ 185


Unidade 2 – Texto narrativo: Saga ................................ 186

Testes de avaliação 3 ........................................................ 193


Unidade 2 – Texto narrativo: “Avó e neto contra vento
e areia” ....................................................................... 194

Testes de avaliação 4 ........................................................ 201


Unidade 3 – Texto dramático: Vanessa vai à luta ........ 202

Testes de avaliação 5 ........................................................ 209


Unidade 4 – Texto poético .............................................. 210

Prova-Modelo de Aferição ............................................... 217

Soluções ............................................................................ 227

Disponível em formato editável em


Teste de avaliação 1 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 1 – Português 8.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto jornalístico/utilitário

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Notícia Itens de seleção
– escolha múltipla 12
Oralidade
– associação

Entrevista Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
– assunto 12
Itens de construção
– estrutura – resposta restrita

Leitura
Reportagem Itens de seleção
– ideias principais – escolha múltipla
– pontos de vista 26
Itens de construção
– estrutura – resposta curta

Conjugação verbal Itens de seleção


– modo indicativo – escolha múltipla
Classes de palavras Itens de construção
– subclasses do quantificador – resposta curta
20
Gramática – subclasses do verbo
– Pronome vs. determinante vs.
quantificador
Relações de sentido

Entrevista Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– perguntas (abertas/fechadas)
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 177
Teste de avaliação 1

1 Unidade – Texto jornalístico/utilitário Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar um


bloco informativo sobre o projeto de intercâmbio Erasmus+.

Link: Erasmus+ – Juventude.pt

Erasmus+ – Juventude.pt

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, a


notícia e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do vídeo.
1.1. As áreas do projeto Erasmus+ são (3 pontos)

(A) Educação, Tecnologia, Desporto e Ambiente.


(B) Educação, Formação, Tecnologia e Desporto.
(C) Educação, Formação, Juventude e Desporto.

1.2. O projeto Erasmus+ pode ser desenvolvido (3 pontos)

(A) no teu país e no estrangeiro.


(B) apenas no estrangeiro.
(C) apenas no teu país.

1.3. Este projeto tem prioridades (3 pontos)

(A) apenas ecológicas, tecnológicas e educacionais


(B) ambientais, inclusivas, tecnológicas e educacionais.
(C) ambientais, inclusivas, tecnológicas e de cidadania.

1.4. O lema do Erasmus+ 21/27 é (3 pontos)

(A) Solidariedade, Resiliência e Ecologia


(B) Enriquecer vidas, alargar horizontes.
(C) Construir uma Europa solidária.

EDITÁVEL
178 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

LEITURA [12 pontos]

Parte A

Lê a entrevista que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas. Se necessário, consulta
as notas de vocabulário.

- “Adorei que a Ratcatcher fosse portuguesa e que pudesse manter o meu sotaque”
- Daniela Melchior, a surpreendente protagonista de O Esquadrão Suicida,
- de James Gunn, mostra novamente que os atores portugueses estão em alta
- no panorama internacional do cinema.
5 Por um acaso, um agente na América viu Parque Mayer, de António-Pe-
- dro Vasconcelos e ficou de olho em Daniela Melchior. Por um outro acaso,
- houve uma self-tape (casting autogravado) que foi parar às finalistas para
- o papel de Ratcatcher 2, no novo The Suicide Squad/O Esquadrão Suicida.
- De repente, por acaso ou não, esta rapariga da Margem Sul de Lisboa
10 é uma das protagonistas do maior filme de verão da Warner, ao lado de
- Margot Robbie, Sylvester Stallone, Viola Davis ou Idris Elba.

- Como conseguiu este papel com uma self-tape, perguntava qual o segredo para uma destas gra-
- vações perfeita?
- Diria que menos é mais! Diria também para dispensarem objetos, sobretudo se não forem muito
15 importantes para a cena. Para as atrizes, também cuidado com a maquilhagem: menos é mais... Mas
- o essencial é ter muito bem presente o texto e tudo estar bem estudado, ou seja, não inventar. O que
- conta é a nossa versão, a nossa interpretação.
- Depois de já ter visto o filme e de ter percebido que as reações são boas (no barómetro dos críti-
- cos americanos, o Rotten Tomatoes chegou a atingir 100% de críticas favoráveis), sente que tudo isto
20 é um conto de fadas? A Daniela ainda se belisca?!
- Ainda não me caiu a ficha! Na altura, no primeiro dia em que conheci o James Gunn e todos aqueles
- atores, não estava a perceber toda a dimensão do projeto. Já vi o filme duas vezes e ainda não percebi
- o que me está a acontecer! Creio que é bom continuar com essa inocência...
- Estar num grande blockbuster1 de Hollywood já está a produzir efeitos práticos de outras
25 propostas?
- A meio da rodagem assinei com a agência de atores CAA e tive logo uma equipa de três agentes a
- tratar de mim! Já comecei a receber muitas propostas. Posso dizer que já aceitei alguns filmes, mas
- ainda não é nada oficial. Sem o filme estrear, já estou com trabalho nos EUA neste e no próximo ano.
- E como é que uma jovem da Margem Sul tem agora a responsabilidade de ser um ídolo para os
30 mais jovens em todo o mundo?
- Para mim, é muito bom. Tenho andado a pensar muito e isto que me está a acontecer mostra que o
- importante não é andar nas melhores escolas, ter os melhores contactos e assim... A verdade é que ti-
- rei o meu curso profissional numa secundária, em Almada. Em castings, em Portugal, perguntavam-me
- se tinha andado no Conservatório ou na Escola do Teatro de Cascais... Nada disso me impediu de ter
35 ido para fora! Gosto de sentir que sou um exemplo para os jovens da Margem Sul e de perceber que a
- vida não se baseia nos mestrados e em andar nas melhores escolas.
https://www.dn.pt
(texto com supressões).
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
blockbuster: filme que é considerado um sucesso de bilheteira.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 179
Teste de avaliação 1

1. De acordo com a estrutura da entrevista, retira, do texto introdutório (linhas 1 a 11), as informações
dadas acerca da entrevistada e completa o quadro. (3 pontos)

Nome da entrevistada a.

Origem da entrevistada b.

Filme que a tornou famosa c.

2. Para cada item, seleciona com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
2.1. De acordo com a entrevistada, o segredo para se fazer um casting autogravado é (3 pontos)

(A) usar bastante maquilhagem, sobretudo as atrizes.


(B) ter o texto bem estudado e fazer uma boa representação.
(C) usar todos os objetos que se tenha à mão e não inventar.
(D) não inventar, mas improvisar, se necessário.

2.2. Após ter participado neste filme, a entrevistada (3 pontos)

(A) arranjou um agente da CAA para tratar da sua carreira.


(B) viu o filme duas vezes para detetar falhas e melhorar.
(C) oficialmente, já aceitou vários papéis noutros filmes.
(D) já conseguiu trabalho, durante dois anos, nos EUA.

2.3. Para a entrevistada, o seu sucesso mostra aos jovens que (3 pontos)

(A) se deve ter orgulho nas suas origens e lutar pelos seus sonhos.
(B) é obrigatório andar em boas escolas para se alcançar o sucesso.
(C) é necessário ir para o estrangeiro para se alcançar os sonhos.
(D) as suas origens podem ser um impedimento para o sucesso.

EDITÁVEL
180 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

LEITURA [26 pontos]

Parte B

Lê a reportagem.

Fizeram as malas para estudar e incluíram o Natal no roteiro


São estudantes portugueses, em Erasmus pela Europa, que vão passar a consoada fora de portas, ao lado
de amigos, numa mistura de tradições pintada com as cores das bandeiras de muitos países. Bacalhau,
rabanadas ou videochamadas para a família entram nos planos. E saudades, muitas.
- Nicósia, 18 graus. A temperatura em pleno inverno já não dá para Carlos Miguel, mais conhecido
- por Miguel do que por Carlos, se enfiar num autocarro durante hora e meia a caminho das praias do
- país que escolheu para Erasmus. O estudante de Turismo e Gestão, da Universidade Lusófona do Porto,
- aterrou na capital do Chipre no final de setembro. As ideias, por essa altura, já estavam arrumadas:
5 ia passar lá o Natal para “aproveitar a experiência ao máximo”. E nem o choque cultural o demoveu.
- Portuense de gema, tem 21 anos, está no terceiro e último ano do curso. “Queríamos um sítio muito
- diferente e aqui o tempo é bom.” Fala no plural, porque embarcou para o Chipre com uma amiga, com
- quem partilha casa. Mas o embate foi maior do que esperava.
- “É um país muito menos desenvolvido do que Portugal. Os transportes são poucos ou nenhuns.
10 Temos que andar, a maior parte das vezes, de táxi. Estamos na capital, mas não há muito para fazer.”
- Uma ilha dividida, a sul ocupada pelos cipriotas, a norte pelos turcos, com uma fronteira a meio cober-
- ta por polícia e tropas, foi uma surpresa. Mas Miguel não quis deixar a experiência pela meia medida.
- Vai passar lá o Natal. Com todos os amigos de Erasmus que conheceu na European University Cyprus,
- desde franceses a belgas. Camisolas natalícias, vestidos a preceito, já têm planeado um jantar e trocas
15 de presentes. “Vai ser a primeira vez que vou passar o Natal fora. Claro que não passar com a família
- pesa sempre. Mas queria mesmo fazer isto.”
- Agora, anda numa correria para encontrar bacalhau em Chipre. E não é tarefa fácil num lugar
- onde nem há “natas ou feijão nos supermercados”.
- Da Croácia para o ski na consoada
20 A época é propícia ao aumento dos preços dos voos, tamanha é a procura. E foi talvez esse o em-
- purrão que faltava a Carlota Vieira, estudante da Universidade de Aveiro, para decidir passar o Natal
- fora de portas. Ganhou coragem, juntou-se a três amigos, todos rapazes, e arrancaram os quatro para
- a Costa Dálmata croata, onde frequentam a University of Split.
- “Não estou a adorar. Vim a pensar que Split era uma cidade movimentada, cheia de gente. Só que
25 é uma cidade de verão, muito turística, é tudo muito caro, e é muito calma no inverno.” No princípio,
- Carlota ainda aproveitou as dezenas de praias numa costa recortada que se estende por largas cente-
- nas de quilómetros. Só que o frio chegou e, com ele, o Natal a aproximar-se.
- Os quatro amigos já decidiram, vão passar a quadra aos Alpes Dináricos, “onde está a nevar e dá
- para fazer ski”. “Vou com três rapazes e convencê-los a fazer troca de prendas não é assim tão fácil”,
30 diz Carlota. Estão a pensar fazer uma refeição tradicional, sem grandes certezas, ainda ninguém
- se comprometeu a ser o cozinheiro de serviço. “Aqui, por acaso, há bacalhau. Mas não é como o
- português. A comida, na verdade, não é nada de especial. Cada vez me convenço mais de que, em
- Portugal, vivemos num paraíso.”
- Têm uma história em comum. Estão todos no terceiro ano da licenciatura e vão passar o Natal longe
35 de Portugal e da família por opção. Uma opção em nome de uma experiência que querem viver com
- tudo de bom e de amargo. Sem arrependimentos.
In https://www.noticiasmagazine.pt/
(texto adaptado, consultado em janeiro de 2022).
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 181
Teste de avaliação 1

1. De acordo com a estrutura da reportagem, apresenta as informações que se seguem. (4 pontos)

1.1. Título da reportagem:

1.2. Assunto da reportagem (Entrada da reportagem):

2. Miguel refere aspetos positivos e negativos sobre o país em que está. Apresenta-os. (6 pontos)

Segue os passos para a tua resposta:


1 indica o país onde está a viver;
2 refere um aspeto que o atrai;
3 apresenta dois aspetos que considera negativos.

Miguel considera que (1) , por um lado, tem (2)


. Por outro lado, (3)
e .

3. Justifica o subtítulo “Da Croácia para o ski na consoada”. (6 pontos)

4. Refere qual é a opinião de Carlota sobre a cidade onde está a morar. (6 pontos)

5. Assinala, com um X, as tradições de Natal que Miguel e Carlota vão tentar cumprir. (4 pontos)

(A) Comer bacalhau.


(B) Fazer a árvore de Natal.
(C) Trocar prendas.
(D) Cantar músicas de Natal.

EDITÁVEL
182 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Conjuga os verbos nos tempos e modos indicados. (3 pontos)

a. Miguel (poder, pretérito perfeito simples do indicativo) viver uma expe-


riência diferente, durante o Natal.
b. Estes jovens (ir, pretérito imperfeito do indicativo) em busca de novas
aventuras.
c. Eles (ter, pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo) algum
tempo para se adaptarem.

2. Associa os quantificadores sublinhados na coluna A à sua subclasse na coluna B. (6 pontos)

Coluna A Coluna B

A. Havia alguns colegas que também não foram a casa. 1. Quantificador numeral
B. Cada país tem a sua tradição de Natal. 2. Quantificador
C. Poucas pessoas sabiam cozinhar o bacalhau. existencial
D. Todos estão com muitas saudades da família. 3. Quantificador universal
E. Dois alunos deram o seu testemunho. 4. Quantificador
interrogativo
F. Quanto tempo falta para as férias?

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única frase que inclui um pronome é (4 pontos)

(A) Alguns colegas foram a casa no Natal.


(B) Faltava pouco tempo para o Natal.
(C) Todos estavam preparados para o Natal.
(D) Todos os dias tinham saudades de casa.

3.2. A única frase que não inclui um determinante é (4 pontos)

(A) Estes jovens são aventureiros.


(B) Alguns ficaram em casa.
(C) Eles partilham experiências com os seus amigos.
(D) Os pais ficaram com saudades.

4. Associa as palavras da coluna A à relação que estabelecem entre si na coluna B. (3 pontos)

Coluna A Coluna B

A. país/Cróacia 1. sinonímia
B. aluno/estudante 2. hiperonímia-hiponímia
C. casa/cozinha 3. holonímia-meronímia

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 183
Teste de avaliação 1

ESCRITA [30 pontos]

Prepara uma entrevista (parágrafo introdutório e perguntas, pelo menos 4) a Carlos Miguel, o jovem
da reportagem que leste.
– Escolhe um título apropriado;
– No texto introdutório: apresenta o entrevistado, referindo o seu nome, idade, o que estuda e
onde em Portugal, em que país está a fazer Erasmus;
– Organiza as perguntas por tópicos: motivos que o levaram até Chipre, impressões sobre a ilha,
planos para o Natal.

FIM

EDITÁVEL
184 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 2 – Português 8.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo: Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Entrevista Itens de seleção
12
Oralidade – escolha múltipla

Diário Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla 12
Leitura
– assunto

Saga Itens de seleção


– ideias principais – escolha múltipla
– caracterização de personagens Itens de construção
Educação – identificação de factos – resposta curta 26
Literária – identificação de recursos
Itens de associação
expressivos
– interpretação

Orações subordinadas Itens de associação


– tipos (substantivas, adjetivas, Itens de seleção
adverbiais) – escolha múltipla
– valores 20
Gramática Itens de construção
Funções sintáticas – resposta curta

Texto de opinião Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– construção de parágrafos
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 185
Teste de avaliação 2

Unidade 2 – Texto narrativo: Saga,


2 de Sophia de Mello Breyner Andresen
Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a entrevista a Ricardo Diniz, um velejador.

Áudio: Entrevista a Ricardo Diniz, Rádio Observador


(desde 0:20 min até 4:11 min)

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O barco de Ricardo Diniz (3 pontos)

(A) é grande, mas os seus espaços são pequenos.


(B) é grande e com espaços relativamente largos.
(C) tem espaços grandes, mas o barco é pequeno.

1.2. Ricardo Diniz viaja (3 pontos)

(A) sozinho, pelo que se sente sempre só.


(B) sozinho, mas nunca se sente só.
(C) com outros veleiros, que o acompanham.

1.3. O velejador, por vezes, prefere não estabelecer contacto com terra porque (3 pontos)

(A) acontecem muitas coisas no mar, que não permitem distrações.


(B) tem de se concentrar completamente na navegação.
(C) pensar só no mar é mais fácil do ponto de vista psicológico.

1.4. Os 47 dias que Ricardo Diniz passou no mar correspondem (3 pontos)

(A) à sua primeira viagem de treino.


(B) à sua primeira viagem com o seu próprio barco.
(C) ao seu primeiro estudo teórico sobre viagens marítimas.

EDITÁVEL
186 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

LEITURA [12 pontos]

Lê a página de diário e responde às questões. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Página de um diário

- Quinta-feira, 9 de maio de 2013


- 08:00 horas

- Levantei-me estremunhada. Não me habituo à rapaziada que vive em cima e toma banho
- antes das oito, deixando cair o chuveiro com estrondo e correndo casa fora com martelos nos
5 pés. Não devem ter tapetes e as tábuas corridas voltaram a estar na moda. Talvez reclamasse
- se conhecesse os vizinhos, mas estou aqui há pouco tempo. Não quero criar ondas nem me
- apetece tocar-lhes à porta para me vincularem a uma primeira impressão sindical. Vou aguen-
- tar.
- Ando menos matutina. Na fase em que estou, deito-me pelas duas, três da manhã, e levan-
10 to-me entre as nove e as dez, quando me deixam.
- Gosto muito desta casa, para onde me mudei há três meses. Sempre vivi em casas gran-
- des, esta é a mais pequena, mas também é a primeira vez que vivo sozinha, universalmente
- sozinha. Casaram-se todos: o Miguel, a Marta, o Salvador. Em rigor, não preciso de mais es-
- paço. Uma sala, um escritório, um quarto – às vezes sinto-me num hotel, na suíte de um ho-
15 tel, e a ideia diverte-me. A casa tem luz, as pinturas são novas, os armários lacados – gosto
- de estar aqui. A anterior era maior e o acesso à garagem mais cómodo, mas aprendi a tempo
- que o tamanho ilude e pode ser uma fraude no bem-estar das pessoas. A escala menor dá-
- -nos outra calma, a ilusão do controlo é maior. Hesitei, por ter vista para o cemitério, mas
- como está lá a minha mãe não me importo. Na outra também havia varanda, uma pérgula1
20 de 50 m2 com vista, mas não a trocava por esta, com três toldos verdes articulados e vista
- para um bosque, um bosque verdadeiro. Ao fundo vejo os jazigos, uma pincelada branca no
- meio do arvoredo a lembrar uma aldeia alentejana, e rio-me do enguiço que causa às visitas.
- Não sendo um condomínio de luxo, tem uma piscina, court de ténis, campo de futebol
- e parque infantil, e a vista alonga-se sobre uma tapada2 pública, limpa e arborizada, com
25 um circuito de caminhadas e um lago com uma ponte suspensa. A urbanização nada tem de
- particularmente nacional, e os edifícios, em tijolo brilhante, lembram os das ruas de Madrid.
- Se gostasse de caminhar sozinha, fazia-o uma vez por dia. Paciência. Passeio com os netos,
- quando vêm dormir às terças e os levo lá abaixo.
Rita Ferro, Veneza pode esperar, Dom Quixote, 2014, pp. 15-16.
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1
pérgula: galeria coberta por um toldo.
2
tapada: mata.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de Avaliação • ASA 187
Teste de avaliação 2

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O primeiro parágrafo desta página de diário (3 pontos)

(A) justifica o facto de a autora se ter levantado cedo.


(B) explica porque a autora chamou a atenção aos vizinhos.
(C) mostra que a autora se levanta cedo, à hora dos vizinhos.
(D) mostra que a autora detesta barulho, embora se levante cedo.

1.2. Rita Ferro refere algumas diferenças entre casas anteriores e a atual: (3 pontos)

(A) esta não é a casa mais pequena e não vive completamente só.
(B) esta não é a casa mais pequena, mas vive completamente só.
(C) esta é um espaço mais pequeno e não vive completamente só.
(D) nesta vive completamente só e é um espaço mais pequeno.

1.3. O acesso à garagem da casa onde viveu anteriormente (3 pontos)

(A) era mais confortável, pelo que se sente arrependida da troca.


(B) era mais confortável, mas ela aprendeu a valorizar outras coisas.
(C) não era tão confortável e era mais pequeno do que o atual.
(D) era menos confortável, mas ela tinha a sensação de controlar o espaço.

1.4. Rita Ferro afirma que o apartamento não pertence a um condomínio de luxo, (3 pontos)

(A) pelo que não tem condições ajustadas às suas necessidades.


(B) pelo que prefere não fazer caminhadas nos espaços envolventes.
(C) mas tem condições que lhe permitem viver com os netos.
(D) mas tem condições que lhe oferecem qualidade de vida.

EDITÁVEL
188 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Saga
- Depois atravessaram as tempestades da Biscaia. Ali a vaga media dez metros e a água tornara-se
- espessa, pesada e brutal em seu cinzento metálico. Todas as madeiras gemiam como se fossem despe-
- daçar-se e sentia-se a tensão dos cabos repuxados. As ondas varriam o convés e o navio, ora erguido na
- crista da vaga ora caindo pesadamente, parecia a cada instante tocar o seu ponto de rutura e desman-
5 telamento. Mas Hans sentia a elasticidade do barco, a sua precisão de extremo a extremo e o equilíbrio
- que, entre vaga e contravaga, não se rompia. Mais tarde os navios de Hans nunca naufragaram.
- Contornaram a terra, navegaram para o Sul e, ao cair de uma tarde, penetraram sob o arco das gai-
- votas, na barra estreita de um rio esverdeado e turvo, flutuante de imagens entre as margens cavadas.
- À esquerda, subindo a vertente, erguia-se o casario branco, amarelo e vermelho, misturado com os
10 escuros granitos.
- Na luz vermelha do poente a cidade parecia carregada de memórias, insondavelmente antiga,
- feérica1 e magnetizada2, com todos os vidros das suas janelas cintilando. Animava-a uma veemência3
- indistinta que aqui e além aflorava em ecos, rumores, perpassar de vultos, gritos longínquos e per-
- didos, reflexo de luzes sobre o rio.
15 Hans amou desde o primeiro momento a respiração rouca da cidade, o colorido intenso e sombrio,
- o arvoredo murmurante e espesso, o verde espelhado do rio. Na estrada que corria junto às margens viam-se
- bois enfeitados e vermelhos, puxando carros de madeira que chiavam sob o peso de pipas, pedra e areias.
- O navio demorou-se vários dias no cais, carregando e descarregando. Na véspera da partida entre
- Hans e o capitão levantou-se uma furiosa querela4.
20 Hans estava de pé no cais, vestido com uma pele de urso branco que encontrara no porão. No cen-
- tro de um círculo de marinheiros, que batiam palmas para marcar o ritmo, dançava e ria sacudindo
- uma pandeireta. Juntava-se gente. Como se se tratasse de um circo ambulante um grumete5 tirara
- o barrete e estendia-o aos espetadores que começavam a lançar moedas. A tarde escorria sobre o rio.
- Foi esta cena que o capitão viu quando, de súbito, irrompeu no convés. A sua barba vermelha bri-
25 lhava de fúria. Hans, sozinho, no meio do círculo vazio, suportou com um sorriso calmo o rosto irado
- que o fitava. Houve um pesado silêncio.
- – Despe isso – gritou o capitão – Aqui não é um circo.
- Hans, devagar, com um sorriso petulante, despiu a pele do urso e estendeu-a a outro grumete,
- dizendo:
30 – Toma, meu pajem, leva o meu manto.
- E a pele, sem que nenhum braço se estendesse para a receber, caiu mole no chão.
- – Aqui não é um teatro – disse o capitão, olhando Hans na cara.
- Hans sustentou o olhar e o seu sorriso tornou-se duro e teimoso.
- – Apanha a pele – ordenou o capitão – E vai para bordo, tu e os outros, todos, para bordo.
35 No porão o capitão chicoteou Hans em frente dos homens calados.
- No fim disse-lhe:
- – Agora aprendeste a ter juízo.
- Mas nessa madrugada, em segredo, Hans abandonou o navio.
Sophia de M. B. Andresen, Saga, Porto Editora, pp. 17-19.
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1
feérica: deslumbrante, maravilhosa; 2 magnetizada: atraente, encantadora; 3 veemência: entusiasmo; energia;
4
querela: discussão; 5 grumete: posto inferior ao de marinheiro.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 189
Teste de avaliação 2

1. Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas. Corrige as falsas. (6 pontos)

(A) O navio em que Hans navegava resistiu bem à força do mar.


(B) O navio chegou por mar a uma cidade de granito escuro e casas claras.
(C) O navio ficou um dia na cidade, carregando e descarregando mercadoria.
(D) O capitão zangou-se quando viu que Hans dava um espetáculo no barco.

2. Identifica o recurso presente em “todas as madeiras gemiam como se fossem despedaçar-se” (linhas 2-3)
e explica a sua expressividade no contexto da tempestade. (6 pontos)

Segue os passos para a tua resposta:


1 identifica o recurso expressivo;
2 explica a ideia expressa pelo recurso;
3 explica a intenção do recurso.

3. Identifica, com um X, quatro traços que caracterizam a cidade onde chega Hans. (4 pontos)

(A) pouca luz.


(B) cores claras e escuras.
(C) silêncio.
(D) ar de magia.
(E) energia dos habitantes.
(F) antiga.
(G) marcada por tons vermelhos.

4. O capitão repreendeu Hans pelo espetáculo e este reagiu. Justifica a reação de cada uma das
personagens à atitude da outra. (5 pontos)

5. Explica o que terá levado Hans a abandonar o barco. (5 pontos)

EDITÁVEL
190 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Completa o quadro com uma oração de cada tipo, retirada do texto. (6 pontos)

Naquela cidade, Hans sentia-se como nunca se sentira antes. Amou aquele lugar desde o
primeiro momento com tal intensidade que nem pensou duas vezes. Embora nada tivesse, era
ali que ia ficar.

Oração subordinada Oração subordinada Oração subordinada


adverbial concessiva adverbial consecutiva adverbial comparativa

2. Associa cada oração sublinhada na coluna A ao seu valor na coluna B. (2 pontos)

Coluna A Coluna B

A. Ainda que estivesse sozinho, não tinha medo. 1. valor de causa


B. Hans queria ter aventuras no mar, mas não permitia 2. valor de consequência
violência. 3. valor de contraste
C. Hans era tão corajoso que enfrentava todas as 4. valor de de situação que
dificuldades. não impede a realização
D. O capitão zangou-se porque ele deu um espetáculo. da subordinante

3. Classifica cada uma das orações subordinadas das frases como substantiva, adjetiva ou adverbial.
(6 pontos)
a. Hans sabia que o destino o chamava.

b. Quando chegou à cidade, adorou o ambiente.

c. A pele que estava no navio serviu para um espetáculo.

4. Identifica a função sintática de cada um dos constituintes sublinhados. (6 pontos)

a. Hans e toda a tripulação deram um espetáculo.

b. Hans foi o principal responsável pelo espetáculo.

c. O capitão zangou-se com Hans.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 191
Teste de avaliação 2

ESCRITA [30 pontos]

Hans seguiu os seus sonhos, indo contra tudo e contra todos.


Na tua opinião, devemos seguir os nossos sonhos independentemente das suas consequências?
Redige um texto de opinião, com um mínimo de 120 e um máximo de 200 palavras, em que apresentes
dois argumentos e dois exemplos.

FIM

EDITÁVEL
192 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 3 – Português 8.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo: “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Apreciação crítica Itens de seleção
12
Oralidade – escolha múltipla

Reportagem Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla 12
Leitura
– assunto

“Assobiando à vontade” Itens de seleção


– ideias principais – escolha múltipla
Educação – caracterização de personagens Itens de construção 26
Literária – identificação de factos – resposta curta
– interpretação
Itens de associação

Orações subordinadas Itens de associação


– tipos (substantivas, adjetivas, Itens de seleção
adverbiais) – escolha múltipla
Funções sintáticas 20
Gramática Itens de construção
Tempos e modos verbais – resposta curta
Relações entre palavras

Diário Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– construção de parágrafos
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 193
Teste de avaliação 3

Unidade 2 – Texto narrativo: “Assobiando à vontade”,


3 de Mário Dionísio
Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a apresentação da música “Assobia para o
lado”, de Carlão.

Áudio: Apresentação de “Assobia para o lado”,


de Carlão

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. Com esta música, o cantor Carlão quer realçar (3 pontos)

(A) a importância de se ouvir música.


(B) a importância de transmitir boas vibrações.
(C) os aspetos positivos da nossa existência.

1.2. Segundo Carlão, certos comentários feitos nas redes sociais são situações (3 pontos)

(A) a que não se deve dar importância.


(B) que devemos procurar resolver.
(C) a que devemos responder.

1.3. As pessoas que participam no vídeo da música foram escolhidas porque (3 pontos)

(A) são muito conhecidas, o que garante o sucesso da canção.


(B) servem como modelo pela forma como veem a vida.
(C) são amigas de Carlão, que as quer dar a conhecer.

1.4. Com esta música, Carlão procura tocar dois aspetos: (3 pontos)

(A) a boa disposição e a música consciente.


(B) a esperança e o papel na sociedade.
(C) a boa disposição e a esperança.

EDITÁVEL
194 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

LEITURA [12 pontos]

Lê a reportagem e responde às questões. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Língua turca assobiada revela um pouco mais do cérebro humano


- Para os habitantes de Kusköy – “aldeia dos pássaros”, na tradução portuguesa –, que é uma po-
- voação isolada nas montanhas do Nordeste da Turquia, a linguagem assobiada é uma alternativa de
- comunicação a longa distância, sem fios e que não necessita de rede nem de bateria para funcionar.
- Mas esta estranha forma da língua pode também servir para nos dizer mais sobre o modo como per-
5 cecionamos1 a linguagem. Uma equipa de investigadores da Alemanha foi ouvi-la de perto, e estudar
- o seu efeito no cérebro humano.
- A compreensão da linguagem é um processo dominado por um dos lados do cérebro – o hemisfério
- esquerdo, que está associado tanto à linguagem falada como à escrita. Mas para a língua turca assobiada,
- isto já não se verifica: ambos os hemisférios contribuem igualmente para o processamento da informa-
10 ção, não se evidenciando a existência de qualquer lateralidade. Estes foram os resultados de um estudo
- publicado na última edição da revista Current Biology e que poderá vir a ser útil para o desenvolvimento
- de terapias destinadas a doentes que perderam a fala devido a acidentes vasculares cerebrais.
- “Podemos provar que o turco assobiado exige uma contribuição equilibrada dos dois hemisférios”,
- diz o neurocientista Onur Güntürkün, da Universidade Ruhr de Bochum, na Alemanha, e um dos au-
15 tores do estudo, citado num comunicado de imprensa do grupo editorial Cell Press. “O hemisfério
- esquerdo está envolvido, uma vez que o turco assobiado é uma forma de linguagem, mas igualmente
- envolvido está o hemisfério direito, pois são necessárias todas as especializações auditivas deste he-
- misfério para esta estranha linguagem.”
- O hemisfério direito desempenha um papel fundamental na interpretação de uma linguagem com
20 propriedades acústicas (a melodia, o tom e a frequência), como é o caso do turco assobiado. Para o
- provarem, os investigadores fizeram testes em 31 indivíduos falantes do turco assobiado. Estes testes
- de audição dicótica2 consistiram na escuta, através de auscultadores, de sílabas iguais ou diferentes
- simultaneamente em cada um dos ouvidos. O objetivo foi determinar a lateralização3 hemisférica du-
- rante a perceção dos sons da fala.
25 Quando interrogados sobre o que tinham escutado, os 31 participantes mostraram uma melhor
- perceção das sílabas no ouvido direito, evidenciando assim a presença clara de lateralização. E porquê
- o lado direito? O hemisfério esquerdo do cérebro controla o lado direito do corpo, logo, ao ser o ouvi-
- do direito o que melhor atenção seletiva apresenta, significa que é o hemisfério esquerdo (o que está
- associado à linguagem) que processa a informação.
30 Mas quando o teste se fez em kus dili – a “linguagem dos pássaros” – ou linguagem assobiada, os
- resultados já não foram os mesmos. O número de sílabas identificadas foi semelhante para cada um
- dos ouvidos, o que indica a ausência da lateralização associada à linguagem. Os investigadores pensam
- que esta exceção à regra se deve às propriedades da linguagem assobiada. Uma vez que depende de
- variáveis como a melodia, o tom e a frequência para ser compreendida, na linguagem assobiada é ne-
35 cessário que o hemisfério direito do cérebro, associado a sons não verbais como a música, colabore.
- A descoberta não vem desafiar as provas que associam a linguagem em geral ao lado esquerdo do
- cérebro, mas antes demonstra que esta assimetria é determinada pelas propriedades físicas da própria
- linguagem. “Não significa que tudo o que até agora pensámos sobre as assimetrias cerebrais tenha de
- ser mudado”, diz Onur Güntürkün ao site Ars Technica.
Catarina Rocha, Público, 26 de agosto de 2015.
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1
percecionar: perceber através dos sentidos; 2 dicótica: escuta baseada no processo de identificação do hemisfério do cérebro mais ativo no
momento da audição; 3 lateralização: predomínio de um hemisfério do cérebro sobre outro.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 195
Teste de avaliação 3

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. A língua assobiada referida no texto é falada (3 pontos)

(A) numa aldeia turca, acompanhada de uma bateria para se ouvir ao longe.
(B) pelos turcos, numa pequena aldeia, para comunicar com pessoas afastadas.
(C) pelo povo turco, sempre que se comunica com pessoas que estão distantes.
(D) por uma equipa de investigadores alemães que foi ensiná-la aos turcos.

1.2. Ao contrário da linguagem falada (3 pontos)

(A) que só se associa a um dos lados do cérebro, a assobiada usa os dois.


(B) que se associa aos dois lados do cérebro, a assobiada usa apenas um.
(C) que se associa ao lado esquerdo do cérebro, a assobiada usa o direito.
(D) que se associa ao lado direito do cérebro, a assobiada usa o esquerdo.

1.3. Um estudo mostra que a linguagem assobiada mobiliza as competências cerebrais relaciona-
das com (3 pontos)

(A) a música e o ritmo.


(B) a linguagem e a música.
(C) a audição e a linguagem.
(D) a audição e a visão.

1.4. As descobertas relacionadas com a língua assobiada vêm mostrar que (3 pontos)

(A) as línguas precisam das duas partes do cérebro, ao contrário do que se pensava.
(B) todas as línguas ocorrem no lado esquerdo do cérebro, como se pensava.
(C) tudo o que se relaciona com a linguagem é como se pensava.
(D) nem tudo o que se relaciona com a linguagem é como se pensava.

EDITÁVEL
196 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

“Assobiando à vontade”
- O homem, que usava um chapéu coçado e um sobretudo castanho bastante lustroso nas bandas,
- não se sentou propriamente. Enterrou-se no lugar, com as mãos enfiadas pelas algibeiras dentro. Que
- sujeito! Devia ser mais novo do que parecia, por causa do cabelo grisalho e da barba por fazer. A senho-
- ra opulenta1 franziu a testa e remexeu-se no lugar, se assim se pode dizer, como quem procura ocupar
5 menos espaço. Na verdade, apenas se instalou melhor. A sua intenção era fazer o homenzinho reparar
- na inconveniência da atitude que tomara. Mas ele não viu nada disso ou fingiu que não viu. Olhou va-
- gamente as pessoas que tinha na frente, estendeu os lábios e começou a assobiar. A assobiar muito à
- vontade no interior do carro!
- Primeiro, foi um assobio baixinho, pouco seguro, impercetível2 quase. Depois, a pouco e pouco,
10 o sujeitinho entusiasmou-se. E o assobio aumentou de intensidade. Ouvia-se já em todo o elétrico.
- Os passageiros, que tinham recuperado com tanto custo a sua dignidade, fingiam que não davam
- pelo homem nem pelo assobio. E sossegaram quando o condutor se dirigiu ao recém-vindo. Ia acon-
- selhá-lo a calar-se, com certeza. Mas qual! Com o maço dos bilhetes na mão e de alicate espeta-
- do, limitou-se a dizer: “O senhor?” O passageiro tirou a mão da algibeira e, sem deixar de
15 assobiar, estendeu-a com a palma voltada para cima. Esperou que lhe levassem a moeda,
- recebeu o bilhete e tornou a enfiar a mão pela algibeira dentro. Toda a gente seguia a cena,
- interessada. Mas, quando o homem olhou as pessoas, ao acaso, voltaram todas os olhos
- como se ele afinal não existisse.
- O assobio, umas vezes, era baixo, mal se ouvia, outras vezes, alto, muito alto, com tri-
20 nados3 ridículos e irritantes. Ninguém sabia o que ele assobiava. E o homem também não.
- Qualquer coisa que lhe apetecia que fosse assim mesmo. Às vezes repetia os
- sons como um estribilho4. Outras vezes, porém, a maior parte das vezes,
- passava a novas combinações, ora brandas, ora violentas, sem querer sa-
- ber para nada das que ficavam para trás.
25 As pessoas começavam a olhar umas para as outras à socapa5. Já se
- tinha visto coisa assim? Um ou outro cavalheiro levantava os olhos do jor-
- nal, franzia a testa, fitava com dureza o homem do chapéu coçado e so-
- bretudo castanho, na esperança de que ele, envergonhado, parasse com
- aquilo. A senhora opulenta, no auge6 do espanto, nem se atrevia a olhar
30 para lado nenhum, vexadíssima7 porque, sem ter culpa nenhuma, se en-
- contrava em plena zona do escândalo. A que uma pessoa está sujeita!
- E, no silêncio do carro, o assobio aumentava de volume. Talvez, no fun-
- do, aquele gorjeio8 ridículo não fosse desagradável de todo. Simplesmen-
- te, um elétrico não é o local mais próprio para exibições daquelas. Porque
35 não interferiria o condutor? O condutor era a autoridade do carro. Porque
- não interferiria? Estava-se a ver. Era tão bom como ele. A verdade, porém,
- é que não se conhecia nenhum regulamento que impedisse os passagei-
- ros de assobiar. Colados aos vidros do elétrico, havia papéis que proibiam
- fumar, cuspir no carro. Era proibido abrir as janelas durante os meses de
40 inverno. Mas nem uma palavra a respeito de assobios.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 197
Teste de avaliação 3

- De repente, uma criança que ia sentada junto duma janela e já se sentia enfastiada9 de olhar para
- a rua interessou-se pelo homem. Achava-lhe tanta graça, com o seu chapéu coçado, o seu sobretudo
- castanho, o seu assobio... Era uma criança muito pálida, de cabelos louros e encaracolados, vestida de
- azul. Interessou-se tanto pelo homem que começou a bater palmas. Mas uma senhora nova e bonita,
45 que ia ao lado dela, segurou-lhe as mãos com gentileza e afastou-lhas. Devia ir calada e quietinha.
- Era muito feio fazer barulho no elétrico. Uma menina bonita não fazia barulho.
Mário Dionísio, O dia cinzento e outros contos, Publicações Europa-América, 1997, pp. 47-58.
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1
opulenta: forte. 2 impercetível: subtil, que não se consegue perceber. 3 trinados: articulação rápida e alternada de duas notas musicais.
4
estribilho: refrão. 5 à socapa: disfarçadamente. 6 auge: apogeu, máximo. 7 vexadíssima: muito envergonhada.
8
gorjeio: trinado. 9 enfastiada: aborrecida, entediada.

1. Identifica três traços que caracterizam a atitude do homem do chapéu coçado. (3 pontos)

(A) indiferente às pessoas (D) desinibido


(B) reservado (E) respeitoso
(C) orgulhoso (F) descontraído

2. Associa cada personagem à atitude que mostra relativamente ao comportamento do homem.


(5 pontos)

Coluna A Coluna B

A. senhora opulenta 1. rigoroso(a)/s


B. condutor 2. indiferente(s)
C. passageiros 3. radiante(s)
D. menina 4. envergonho(a)/s
E. mãe 5. incomodado(a)/s

3. “Mas, quando o homem olhou as pessoas, ao acaso, voltaram todas os olhos como se ele afinal não
existisse.” (linhas 17-18)
Justifica a atitude dos passageiros. (6 pontos)

4. Explica por que razão o regulamento dos transportes não previa que não se podia assobiar. (5 pontos)

5. Compara a reação da criança com a dos restantes passageiros e justifica-a. (7 pontos)

EDITÁVEL
198 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Flexiona os verbos nos tempos e modos adequados. (6 pontos)

a. Embora (ter) vergonha, todos gostariam de assobiar.


b. É importante que (respeitar) a alegria do senhor que assobia.
c. – Senhores, não (fazer) essas caras – avisou o condutor.

2. Associa cada constituinte sublinhado na coluna A à sua função sintática na coluna B. (4 pontos)

Coluna A Coluna B
1. predicativo do sujeito
A. Os passeiros consideraram o homem pouco oportuno. 2. predicativo do
B. Todos acharam a situação invulgar. complemento direto

C. A menina ficou contente. 3. complemento direto

D. A mãe ralhou com a menina. 4. complemento indireto


5. complemento oblíquo

3. Classifica cada uma das orações subordinadas das frases como substantiva, adjetiva ou adverbial.
(6 pontos)
a) A menina achou que o momento era divertido.

b) O condutor, que não queria problemas, continuou a viagem.

c) Todos repararam quando ele começou a assobiar.

4. Classifica a relação entre as palavras sublinhadas. (4 pontos)

As portas do elétrico fecharam. O homem do chapéu era um passageiro como outro qualquer. Nem
simpático nem antipático. Optava por viver feliz e contente.

a) portas / elétrico

b) homem do chapéu / passageiro

c) simpático / antipático

d) feliz / contente

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 199
Teste de avaliação 3

ESCRITA [30 pontos]

Já presenciaste, com certeza, um episódio estranho ou inesperado.


Escreve uma página de diário sobre este acontecimento vivido (ou imaginado) por ti. Relata o que
sucedeu e reflete sobre a situação.
Apresenta um texto de 100 a 160 palavras.

FIM

EDITÁVEL
200 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 4 – Português 8.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto dramático: Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Documentário Itens de seleção
– escolha múltipla 12
Oralidade
– associação

Texto de opinião Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
– assunto 12
Leitura Itens de construção
– estrutura – resposta restrita

Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Itens de seleção


Gomes – escolha múltipla
– ideias principais – identificação
– caracterização de personagens Itens de construção
Educação – identificação de factos 26
– resposta curta
Literária – interpretação – resposta de desenvolvimento
– opinião pessoal restringido
– comentário
Itens de associação

Discurso direto/discurso indireto Itens de seleção


Funções sintáticas: വĞƐĐŽůŚĂŵƷůƚŝƉůĂ
വWƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽ വĂƐƐŽĐŝĂĕĆŽ
direto Itens de transformação
വŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŝŶĚŝƌĞƚŽ വ/ƚĞŶƐĚĞĐůĂƐƐŝĨŝĐĂĕĆŽ
വŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĂŐĞŶƚĞĚĂƉĂƐƐŝǀĂ 20
Gramática
Coordenação disjuntiva
Subordinação concessiva
e consecutiva
Explicativa vs. Causal
Frase ativa e frase passiva

Comentário Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– perguntas (abertas/fechadas)
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 201
Teste de avaliação 4

Unidade – Texto dramático: Vanessa vai à luta,


4 de Luísa Costa Gomes
Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar um


documentário sobre os direitos das mulheres.

Link: Os direitos das mulheres


são direitos humanos
Os direitos das mulheres são direitos humanos

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes,


o documentário e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do vídeo.
1.1. A Plataforma de Ação de Pequim foi criada para (3 pontos)

(A) combater a desigualdade de género em Portugal.


(B) combater a desigualdade de género no mundo.
(C) combater a desigualdade de género em Pequim.

1.2. A elevada taxa de raparigas no ensino superior é (3 pontos)

(A) igual em todos os cursos.


(B) é diferente em todos os cursos.
(C) é menor nas engenharias e TIC.

1.3. De acordo com o vídeo, a desigualdade de género manifesta-se (3 pontos)

(A) no salário, no acesso à educação no ensino superior e na violência.


(B) no salário, no acesso a cargos de chefia e na realização de tarefas domésticas.
(C) nas realização das tarefas domésticas, na violência e no acesso à educação.

1.4. A Plataforma de Ação de Pequim abrange também áreas (3 pontos)

(A) da saúde e da luta contra violência.


(B) da saúde e do ensino superior.
(C) da luta contra a violência e da educação.

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202 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

LEITURA [12 pontos]

Lê o artigo de opinião e consulta o vocabulário, se necessário.

Não existem brinquedos de menina ou de menino.


Existem brinquedos.

Por Rute Agulhas

- Pensava eu, ingenuamente, que isto de dividir os brinquedos por secções cor-de-rosa e azul já fazia
- parte do passado. Deparei-me hoje com uma grande loja de brinquedos que ainda o faz, à moda antiga
- (e desinformada).
- A secção cor-de-rosa estava cheia de bonecas, biberons, princesas, sereias, unicórnios, adornos
5 de cabeleireiro e afins. Tudo muito fofinho e apelativo. Apetecia mesmo mergulhar naquele universo
- encantado e brincar desenfreadamente.
- Por outro lado, a secção azul transbordava de piratas, pistas de carros, cavalos, cowboys, armas e
- armaduras. Toda ela remetia para um universo mais escuro e, diria eu, até mesmo agressivo. Os meni-
- nos gritavam que nem loucos enquanto exploravam aqueles brinquedos!
10 Perante esta realidade que, acredito, não seja exclusiva daquela loja em particular, há uma questão
- que se impõe. Até quando vamos continuar a pensar que existem «brinquedos de menina» e «brinque-
dos de menino»? Até quando vamos continuar a ver as lojas e zonas comerciais divididas por cores, as
- tão estereotipadas1 cor-de-rosa e azul?
- Pior. Até quando vamos censurar2 as meninas que gostam de jogar à bola e brincar com carrinhos e
- os meninos que gostam de bonecas e princesas?
15 Centremo-nos, então, naquilo que é verdadeiramente importante. Qual é a função do brincar?
- Brincar é talvez uma das formas mais importantes de aprender e crescer. Ao longo do desenvolvi-
- mento, é através da atividade lúdica que a criança apreende e aprende, que interage com os outros e
- com o mundo. Representa de forma simbólica aquilo que a rodeia e projeta-se também nessa brinca-
- deira, transpondo para a mesma tanto de si.
20 É através da brincadeira, também, que a criança comunica aquilo que pensa e sente. Que se relacio-
- na com os outros e, ao mesmo tempo, que se organiza dentro de si própria.
- Brincar é uma coisa muito séria. Séria demais para que possa ser levada a brincar. E se brincar é
- assim tão importante, mais importante é que a criança possa diversificar as suas brincadeiras.
- Que possa brincar com o que quiser, da forma que quiser, quando e como quiser, sem amarras3 ao
25 que a sociedade (tão toscamente) considera adequado.
- Que se sinta livre para escolher as suas brincadeiras de acordo com aquilo que é a sua vontade e
- necessidade, sem receio de comentários jocosos4 ou críticas culpabilizantes.
- Que não tenha que brincar com o que gosta às escondidas, procurando corresponder às expectati-
- vas que os outros têm de si.
30 O meu filho mais novo andou durante muito tempo literalmente agarrado ao peluche da Estrunfina.
- Ou Smurfina, como se diz agora. Em casa e na rua, aquele peluche azul de longos cabelos louros era
- quase um prolongamento de si mesmo. Ouvi comentários absurdos, sim, é verdade. E tão bem que
- soube ignorá-los com um sorriso. O tempo do peluche passou, vieram outros brinquedos e aventuras.
- E com cada um, seguramente, novas aprendizagens.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 203
Teste de avaliação 4

35 A brincadeira de que eu mais sinto saudades, quando penso na minha própria infância? Das cidades
- de soldadinhos que construía pela casa fora, com a minha irmã, invadindo todas as divisões, numa
- verdadeira batalha de Aljubarrota!
In https://life.dn.pt
(texto com supressões, consultado em janeiro de 2022).
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
estereotipadas: que são sempre iguais, não originais.
2
censurar: criticar, condenar.
3
amarras: obstáculos, impedimentos.
4
jocosos: trocistas.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. No início, a autora manifesta a sua admiração (3 pontos)

(A) pelo facto de haver brinquedos para meninas e brinquedos para meninos.
(B) por encontrar uma loja que ainda separa brinquedos de menina e de menino.
(C) por os brinquedos de menino apelarem à violência e os de menina não.
(D) por ter entrado numa loja de brinquedos.

1.2. Do ponto de vista da autora, brincar é uma forma de (3 pontos)

(A) aprender, crescer e comunicar.


(B) aprender sobre a própria vida.
(C) aprender e crescer saudavelmente.
(D) descontrair e interagir com os outros.

1.3. Para provar o seu ponto de vista, a autora apresenta um exemplo (3 pontos)

(A) universal.
(B) comum.
(C) geral.
(D) pessoal.

2. Assinala, com um X, as opções verdadeiras. (3 pontos)

(A) A criança deve brincar de acordo com as regras definidas pela sociedade
(B) A criança deve brincar sem ter medo de ser criticada ou gozada.
(C) A criança deve brincar sem ter necessidade de se sentir envergonhada.
(D) A autora gostava de brincar à batalha de Aljubarrota.
(E) A autora foi criticada pelas escolhas dos brinquedos do filho.

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204 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto do texto dramático Vanessa vai à luta. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- Cena VI

- Noite, Vanessa sozinha, sentada a uma mesa pequenina onde faz os trabalhos da escola, com a
- metralhadora do Rodrigo pousada ao lado dela, finge estar a escrever uma carta.

- Vanessa – Querido ou querida, irmão ou irmã. Isto é um bocado parvo estar a escrever-te
5 uma carta que nem sei para onde hei de mandar. Outro problema é que eu não sei escrever,
- só sei o a, o e, o i, o o e o u e o v de Vanessa e o n e o s, que é assim uma cobra, e também
- sei escrever o nome do Rodrigo e do pai e da mãe e o da professora, que é difícil como o
- caraças, porque ela se chama Frederica e eu já sei escrever um bocado do nome. Mas
- ainda não sei todo. E é só ela começar a dizer as letras e dá-me sono... A mãe diz que
10 ainda estás no céu e que ainda não sabe se és rapaz ou rapariga, também diz que estás
- dentro da barriga dela... (deixa de escrever, fala para cima) e eu queria só dizer que,
- se ainda não escolheste se queres ser rapaz ou rapariga, é melhor vires como rapaz,
- senão estás bem lixada. A primeira coisa que te fazem é pôr-te uns vestidinhos e
- umas meias e tu andas o tempo todo a rapar um frio do caraças. Ainda por cima
15 dizem para estares quieta que é para não sujares a porcaria do vestido. Depois
- penteiam, arrepelam-te o cabelo e dói como o caraças. Depois há uma data
- de coisas que não podes fazer, senão dizem que és uma maria-rapaz e que os
- rapazes não gostam de ti. E por mais que faças, os rapazes não gostam de ti na
- mesma, porque andam lá entretidos nas coisas deles, à pancada e a jogar à
20 bola e coisas assim. E se nós também queremos andar a brincar à pancada,
- porque é bué divertido, não se pode, porque não somos rapazes. Digo-te
- que é uma grande chatice e se puderes escolher e ainda for a tempo, vem
- como rapaz. Depois, quando estás à espera que o Pai Natal te dê um jeep
- porreiro ou um fato de ninja para o Action Man1, apanhas com um aspirador
25 em cima para ajudares a tua mãe a limpar a casa. E ainda levas um espanador2 e um
- serviço de chá para as bonecas. E enquanto o parvalhão do Rodrigo está todo contente a ver o
- TV Shop3, a tua mãe vem-te chamar para limpares a loiça ou fazer uma coisa qualquer... E para
- conseguires uma metralhadora, que nem sequer é a sério, tens que pedir e pedir e pedir e... toda a
- gente te diz que és uma menina.
Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à luta, Porto Editora, pp. 85-86.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
Action Man: brinquedo; super-herói.
2
espanador: espécie de vassoura pequena feita de penas, tiras de pano ou outro material, com que se limpa o pó.
3
TV Shop: programa de televisão de venda de produtos.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 205
Teste de avaliação 4

1. Tendo em conta a primeira didascália, preenche a tabela que se segue. (4 pontos)

a. Momento em que se passa a ação.

b. Personagens presentes

c. Adereços

d. Informação sobre a ação

2. Comprova que este excerto é um monólogo. (4 pontos)

3. Apresenta os dois problemas com que Vanessa se depara neste momento. (6 pontos)

4. Explicita os argumentos usados por Vanessa para que o irmão ou irmã opte por ser rapaz. (6 pontos)

(A) Vestuário:

(B) Brincadeiras:

(C) Tarefas:

5. Na tua opinião, Vanessa está certa em relação à ideia de o bebé ser menino? (6 pontos)

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206 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B. (6 pontos)

Coluna A Coluna B
1. Complemento indireto
A. A carta foi escrita por Vanessa. 2. Complemento agente
B. Vanessa escreveu uma carta ao futuro irmão ou irmã. da passiva
C. Vanessa trata o bebé por irmã ou irmão. 3. Predicativo do
complemento direto

2. Classifica as orações sublinhadas nas frases.


(6 pontos)
a. Apesar de desejar um irmão, Vanessa também quer uma menina.

b. Vanessa estava tão entusiasmada com o nascimento do bebé que decidiu escrever uma carta.

c. Rodrigo via televisão ou ficava deitado no sofá.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


3.1. A única frase que não inclui uma oração subordinada adverbial causal é (2 pontos)

(A) Vanessa não escreveu efetivamente porque não sabia.


(B) Visto que gostava de brincadeiras mais animadas, Vanessa gostaria de ser um rapaz.
(C) Dado que o bebé ainda não nasceu, pode ser rapaz ou rapariga.
(D) Vanessa estava a tentar escrever, pois estava de caneta na mão.

4. Reescreve na passiva a frase que se segue. (2 pontos)

Vanessa pedira uma metralhadora como prenda de aniversário.

5. Passa para o discurso indireto a fala que se segue. (4 pontos)

– Deves vir como rapaz, se ainda for a tempo. – disse Vanessa, dirigindo-se ao futuro irmão ou irmã.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 207
Teste de avaliação 4

ESCRITA [30 pontos]

“Que (a criança) possa brincar com o que quiser, da forma que quiser, quando e como quiser, sem
amarras ao que a sociedade (tão toscamente) considera adequado.” Rute Agulhas
Elabora um comentário, com 150 a 200 palavras, no qual compares a opinião de Rute Agulhas com
o ponto de vista de Vanessa relativamente aos brinquedos/brincadeiras para menina e para menino.
Refere os seguintes aspetos:
വƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂĚĞZƵƚĞŐƵůŚĂƐ͖
വƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂĚĞsĂŶĞƐƐĂ͖
വĐŽŵƉĂƌĂĕĆŽĞŶƚƌĞĂƐĚƵĂƐƉĞƌƐƉĞƚŝǀĂƐ͘

FIM

EDITÁVEL
208 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 5 – Português 8.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 5 – Texto poético

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Reportagem Itens de seleção
12
Oralidade – escolha múltipla

Memória Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– interpretação

Poesia Itens de seleção


– ideias principais – escolha múltipla
Educação – caracterização do sujeito lírico Itens de construção 26
Literária – análise formal – resposta curta
– recursos expressivos
Itens de associação

വůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ Itens de associação


വ&ƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ Itens de seleção
വKƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐ വĞƐĐŽůŚĂŵƷůƚŝƉůĂ 20
Gramática e subordinadas
Itens de construção
വZĞůĂĕƁĞƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ
വƌĞƐƉŽƐƚĂĐƵƌƚĂ

Texto de opinião Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– construção de parágrafos
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 209
Teste de avaliação 5

2 Unidade 5 – Texto poético Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir uma reportagem sobre o namoro de Margarida
e Luís Filipe.

Áudio: “Namorar três anos por carta?


É coisa do passado” (Rádio Renascença)

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O objetivo da reportagem é (3 pontos)

(A) sensibilizar para a importância de escrever cartas.


(B) alertar para a importância dos namoros por carta.
(C) divulgar uma história de amor diferente das atuais.

1.2. Margarida e Luís Filipe começaram a namorar (3 pontos)

(A) depois de ele regressar de Angola.


(B) quando ele foi para Angola.
(C) antes de ele ter ido para Angola.

1.3. Margarida rejeitou o pedido de casamento de Luís Filipe porque (3 pontos)

(A) tinham muita diferença de idades.


(B) ele era mais velho do que ela.
(C) ele ia cumprir serviço militar em Luanda.

1.4. Margarida e Luís Filipe constatam que (3 pontos)

(A) a juventude quer fechar os correios por falta de uso.


(B) há semelhanças entre o namoro de antigamente e o de hoje.
(C) veem o namoro de forma diferente da juventude de hoje.

EDITÁVEL
210 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto que se segue e, de seguida, responde às questões.

Memórias de lazer e de amores


- Um dia, estávamos na varanda das traseiras, meu pai e eu, a jogar (recordo que, nesse tempo, as
- famílias de escassas posses passavam a maior parte do tempo nas traseiras das casas, principalmen-
- te nas cozinhas), eu sentado no chão, ele num banquito de madeira, como então se usavam e eram
- tidos por imprescindíveis, sobretudo para as mulheres, que neles costuravam. Por trás de mim, de
5 pé, a assistir ao jogo, estava o António Barata. Meu pai não era pessoa para deixar que o filho lhe
- ganhasse, e, por isso, implacável, aproveitando-se da minha pouca habilidade, ia marcando golos
- uns atrás dos outros. O tal Barata, como agente da Polícia de Investigação Criminal que era, deveria
- ter recebido treino mais que suficiente quanto aos diferentes modos de exercer uma eficaz pressão
- psicológica sobre os detidos ao seu cuidado, mas terá pensado, naquela altura, que podia aproveitar
10 a ocasião para se exercitar um pouco mais. Com um pé tocava-me repetidamente por trás, enquanto
- ia dizendo: “Estás a perder, estás a perder.” O garoto aguentou enquanto pôde o pai que o derrotava
- e o vizinho que o humilhava, mas, às tantas, desesperado, deu um soco (um soco, coitado dele, uma
- sacudidela de cachorrito) no pé do Barata, ao mesmo tempo que desabafava com as poucas pala-
- vras que, em tais circunstâncias, poderiam ser ditas sem ofender ninguém: “Esteja quieto!” Ainda a
15 frase mal tinha terminado e já o pai vencedor lhe assentava duas bofetadas na cara que o atiraram
- de roldão no cimento da varanda. Por ter faltado ao respeito a uma pessoa crescida, claro está. Um
- e outro, o pai e o vizinho, ambos agentes da polícia e honestos zeladores da ordem pública, não per-
- ceberam nunca que haviam, eles, faltado ao respeito a uma pessoa que ainda teria de crescer muito
- para poder, finalmente, contar a triste história. A sua e a deles.
20 Daquela mesma varanda, tempos mais tarde, namorei uma rapariga de
- nome Deolinda, mais velha do que eu três ou quatro anos, que morava num
- prédio de uma rua paralela, a Travessa do Calado, cujas traseiras davam
- para as da minha casa. Há que esclarecer que namoro, o que então se
- chamava namoro, dos de requerimento formal e promessas mais ou
25 menos para durar (“A menina quer namorar comigo?”, “Pois sim, se são
- boas as suas intenções”), nunca o chegou a ser. Olhávamo-nos muito,
- fazíamos sinais, conversávamos de varanda para varanda por cima dos
- átrios intermédios e das cordas da roupa, mas nada de mais avançado
- em matéria de compromissos. Tímido, acanhado, como me estava no
30 carácter, fui algumas vezes a casa dela (vivia, creio recordar, com uns avós),
- mas, ao mesmo tempo, decidido a tudo ou ao que calhasse. Um tudo que da-
- ria em nada. Ela era muito bonita, de rostinho redondo, mas, para meu desprazer,
- tinha os dentes estragados, e, além do mais, deveria pensar que eu era demasiado jovem para em-
- penhar comigo os seus sentimentos. Divertia-se um pouco à falta de pretendente idóneo, mas, ou
35 muito enganado ando desde então, tinha pena que a diferença de idades se notasse tanto. Em certa
- altura desisti da empresa. Ela tinha o apelido de Bacalhau, e eu, pelos vistos já sensível aos sons e
- aos sentidos das palavras, não queria que mulher minha fosse pela vida carregando com o nome de
- Deolinda Bacalhau Saramago.
José Saramago, Pequenas Memórias,
Editorial Caminho, pp. 45-47.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 211
Teste de avaliação 5

1. Ordena as frases de acordo com a ordem pela qual são referidas no texto. (3 pontos)

(A) O amigo do pai pressionava o rapaz.


(B) O narrador namoriscou uma jovem vizinha.
(C) Pai e filho jogavam um jogo.
(D) O pai agrediu o filho.
(E) O rapaz empurrou o Barata.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
2.1. No decurso do jogo, o pai do narrador demonstrou (3 pontos)

(A) ser sensível ao facto de o adversário ser uma criança.


(B) ser batoteiro, apesar de jogar contra uma criança.
(C) ser competitivo, apesar de jogar contra uma criança.
(D) estar combinado com o amigo para derrotar a criança.

2.2. Quando afirma que conta “a triste história. A sua e a deles” (linha 19), o narrador pretende
(3 pontos)
(A) fazer uma crítica ao pai e ao amigo.
(B) mostrar que eram todos pobres.
(C) realçar que todos ficaram tristes com a situação.
(D) concluir que há histórias que não se devem contar.

2.3. O narrador nunca chegou efetivamente a namorar Deolinda porque (3 pontos)

(A) nunca fez um pedido formal nem se comprometeu com ela.


(B) ela não gostava dele o suficiente para casarem.
(C) ele era mais velho, o que era mal visto.
(D) ela tinha um apelido que não combinava com o dele.

EDITÁVEL
212 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o poema.

Seus olhos
- Seus olhos – se eu sei pintar
- O que os meus olhos cegou –
- Não tinham luz de brilhar,
- Era chama de queimar;
5 E o fogo que a ateou
- Vivaz, eterno, divino,
- Como facho do Destino.

- Divino, eterno! – e suave


- Ao mesmo tempo: mas grave
10 E de tão fatal poder, Sandro Botticelli,
O Nascimento de Vénus (pormenor), 1495.
- Que, um só momento que a vi,
- Queimar toda alma senti...
- Nem ficou mais de meu ser,
- Senão a cinza em que ardi.
Almeida Garrett, Folhas Caídas,
Publicações Europa-América, p. 28.

1. No poema, o sujeito lírico descreve a mulher privilegiando um sentido. Identifica-o. (3 pontos)

2. O poeta afirma sobre os olhos da mulher:


“Não tinham luz de brilhar, / Era chama de queimar;” (versos 3-4).
2.1. Assinala os dois recursos presentes nos versos: (4 pontos)

(A) metáfora e hipérbole


(B) metáfora e comparação
(C) comparação e hipérbole
(D) anáfora e metáfora

2.2. Explica a intenção do poeta ao descrever desta forma o olhar da mulher. (4 pontos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 213
Teste de avaliação 5

3. Identifica dois efeitos da mulher no sujeito lírico. (6 pontos)

(A) O poeta passou a ter medo do fogo.


(B) O poeta sentiu a alma destruída.
(C) O poeta ficou apaixonado.
(D) O poeta passou a ter medo do olhar.
(E) O poeta sentiu que deixou de existir.

4. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
4.1. Segundo o poeta, o olhar da mulher tem origem (3 pontos)

(A) no inferno.
(B) numa fogueira.
(C) em Deus.
(D) na sua alma.

4.2. Identifica o esquema rimático da primeira estrofe do poema (3 pontos)

(A) ABAABCC.
(B) ABABACC.
(C) ABBABCC.
(D) ABAABCD.

4.3. O último verso do poema é, quanto à métrica, (3 pontos)

(A) uma redondilha menor.


(B) um hexassílabo.
(C) uma redondilha maior.
(D) um octossílabo.

EDITÁVEL
214 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Preenche os quadros com as palavras sublinhadas pertencentes às classes indicadas. (9 pontos)

Certos poetas refletem sobre alguns sentimentos amorosos. Estes descrevem muitos momen-
tos de sofrimento. Quantos nunca sofreram, de facto? Aqueles que preferem a visão positiva
talvez escondam o dobro do sofrimento. Outros poetas poderão apenas fingir que sofrem.

Pronome Determinante Quantificador

2. Associa cada constituinte sublinhado na coluna A à função sintática que desempenha na coluna B.
(3 pontos)

Coluna A Coluna B

1. complemento direto
A. Ele considera a mulher muito poderosa.
2. predicativo do complemento
B. Ele viu os seus olhos dominadores.
direto
C. Ele declarou os seus sentimentos à mulher.
3. complemento indireto

3. Une as frases simples de forma a construíres frases complexas que incluam uma oração do tipo
indicado. (6 pontos)

a. Ele está apaixonado. Ele só tem olhos para a mulher amada. (oração coordenada explicativa)

b. Ele ficou profundamente apaixonado. Ela é muito bela. (oração subordinada adverbial causal)

c. Ele sofre. Ele ama aquela mulher. (oração subordinada adverbial concessiva)

4. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase. (2 pontos)

4.1. A única opção que apresenta uma relação de hiperónimo-hipónimo (classe-elemento) é


(A) corpo – olhos – coração – mãos
(B) sentimentos – amor – tristeza – paixão
(C) tristeza – alegria
(D) amor – paixão

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 215
Teste de avaliação 5

ESCRITA [30 pontos]

Há quem fale sobre tudo o que sente. Outros nunca falam dos seus sentimentos.
E os poetas? Na tua opinião, deveriam expor os seus sentimentos ou seria preferível escondê-los?
Escreve um texto de opinião no qual apresentes a tua posição sobre esta questão. Apresenta dois
argumentos que a sustentem.
Apresenta um texto de 100 a 160 palavras.

FIM

EDITÁVEL
216 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Prova-Modelo de Aferição – Matriz

Escola

Matriz da Prova-modelo de Aferição Português 8.o ano

Data da prova Turma Duração da prova

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Reportagem Itens de seleção
– escolha múltipla 13
Oralidade
– ordenação

Artigo de opinião Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
– posição Itens de associação 14
Leitura
– argumentos
– exemplos

Texto narrativo Itens de seleção


Educação – escolha múltipla 28
Literária Itens de associação

Conjugação verbal Itens de seleção


Classes de palavras – escolha múltipla
Funções sintáticas – associação 20
Gramática
Colocação do pronome Itens de completamento
Orações subordinadas

Texto de opinião Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 25
Escrita
– perguntas (abertas/fechadas)
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 217
Prova-modelo de Aferição

WÙÊòƒͲÃʗ›½Ê—›¥›Ù®–‡Ê Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens de 1. a 2.3, vais visionar uma


reportagem sobre um criador de papagaios.

Link: Criador de Papagaios tem mais


de 100 exemplares – RTP Madeira
Criador de Papagaios tem mais de 100 exemplares

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes,


a reportagem e responde ao que é pedido.

1. Numera os tópicos de 1 a 4, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas no
texto. (4 pontos)

(A) Referência às dificuldades da criação de papagaios.


(B) Identificação do tipo de papagaios mais procurado.
(C) Descrição dos cuidados dos papagaios recém-nascidos.
(D) Apresentação da atividade e do tipo de animais envolvidos.

2. Para cada item (2.1 a 2.3), assinala, com um X, a opção que completa a afirmação, de acordo com
o texto.
2.1. De manhã, muito cedo, Carlos (3 pontos)

(A) prepara a água para os banhos.


(B) conversa com os papagaios.
(C) organiza os alimentos dos papagaios.

2.2. Quando nascem, os papagaios


(3 pontos)
(A) comem em intervalos de tempo pequenos.
(B) reagem de forma igual aos bebés recém-nascidos.
(C) mastigam os alimentos dados por uma sonda.

2.3. Muitas pessoas tratam os papagaios como se fossem (3 pontos)

(A) uma companhia humana.


(B) um objeto de decoração.
(C) um aluno que aprende a falar.

EDITÁVEL
218 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Prova-modelo de Aferição

LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA [15 pontos]

Texto A

Lê o artigo de opinião.

Animais de estimação. Uma questão de educação


- Estaremos mesmo a trabalhar numa relação entre a sociedade e os animais e na construção de um
- mundo melhor? A resposta é: podemos fazer mais. E acreditamos que a chave está na educação.

- Animais de estimação e sociedade? Os cenários são díspares. Por um lado, assistimos a uma maior
- consciencialização quanto à importância e ao papel dos animais de estimação na sociedade. Se olhar-
5 mos apenas para as alterações legislativas nesta matéria, os exemplos são diversos: a lei de 2014 que
- veio criminalizar os maus-tratos a animais de companhia; o novo estatuto jurídico dos animais que,
- em 2017, veio estabelecer que estes deixaram de ser considerados “coisas”; a lei que, já este ano, veio
- permitir a presença de animais em estabelecimentos comerciais; e a recente lei que proíbe o abate nos
- canis municipais como forma de controlo dos animais errantes.
10 Por outro lado, continuamos a deparar-nos com números expressivos que evidenciam ainda uma
- realidade pouco desejável. Mais de 40 mil cães e gatos errantes foram recolhidos, em 2017, pelos
serviços municipais, de acordo com os dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, e cerca
- de 14 mil animais recolhidos já em 2018, segundo as recentes informações avançadas pela Ordem dos
- Médicos Veterinários.
- É verdade que os alicerces legislativos e os importantes movimentos cívicos pró-animal surgem com
15 o intuito de contribuir para a formação de uma sociedade mais consciente e empenhada em prol dos
- animais de estimação. Mas estaremos, efetivamente, a trabalhar nesta relação entre a sociedade e os
- animais e a construção de um mundo melhor? A resposta é simples: podemos fazer mais. E acredita-
- mos que, para “fazer mais”, teremos de recentrar o foco.
- Partimos de um breve paralelismo com um caso paradigmático: onde e como começaram os hábi-
20 tos de reciclagem? Através de programas de educação para as crianças. É, de facto, junto dos mais no-
- vos, as gerações do futuro, que devemos agir. Pela sua capacidade de aprendizagem e, acima de tudo,
- pela sua simplicidade e capacidade de transmitir conhecimento. E, quando falamos em sociedade e
- animais de estimação, acreditamos que se trata de uma questão que deve ser também abordada pela
- sua raiz: na educação. Educação sobre as suas especificidades, educação sobre os comportamentos, as
25 suas necessidades e o compromisso e responsabilidade que acarretam.
- Acreditamos ser necessário um reforço no acompanhamento do ponto de vista pedagógico sobre
- este tema, sobretudo maximizando todos os benefícios do ambiente escolar. Porque ensinar apenas o
- que está certo ou errado não basta. De forma simples e acessível, é necessário transmitir mais mensa-
- gens, mais conhecimentos, mais conteúdos.
30 De que serviriam os ecopontos, se não tivesse existido uma aposta na educação ambiental e para a
- reciclagem? Acreditamos que o mesmo deva acontecer no que diz respeito aos animais de estimação.
- Como serão eficazes todos os esforços se não houve um maior empenho para a consciencialização e
- sensibilização sobre tudo o que os une e os distingue do ser homem? Portanto, queremos criar um
- mundo melhor para todos nós. Queremos uma sociedade a educar.
Filipa Herédia, in www.observador.pt (consultado em janeiro de 2022).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 219
Prova-modelo de Aferição

3. Preenche a tabela com a informação apresentada nas alíneas, distinguindo os factos considera-
dos positivos dos negativos, de acordo com o texto. (6 pontos)

Factos positivos Factos negativos

(A) Criminalização dos maus-tratos (B) Existência de 40 mil


a animais de companhia cães e gatos errantes
(C) Controlo do número de
animais através do abate
(D) Tratamento dos animais como (E) Autorização da entrada
“coisas” de animais nos centros
comerciais

4. Para cada item, seleciona com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
4.1. Na opinião da autora, a ação da sociedade para melhorar o mundo e a condição geral dos
animais é (3 pontos)

(A) satisfatória.
(B) suficiente.
(C) razoável.
(D) insuficiente.

4.2. Na sua ótica, as ações de promoção da mudança devem centrar-se (3 pontos)

(A) na simplicidade das mensagens.


(B) na defesa da reciclagem.
(C) na educação infantil.
(D) em toda a sociedade.

4.3. O paralelismo entre a reciclagem e o respeito pelos animais procura mostrar que (3 pontos)

(A) enquanto o segundo é um sucesso, a primeira não correu bem.


(B) enquanto a primeira foi um sucesso, o segundo não corre bem.
(C) as ações desenvolvidas para a sua promoção devem ser diferentes.
(D) as ações desenvolvidas para a sua promoção devem ser semelhantes.

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220 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Prova-modelo de Aferição

Texto B [28 pontos]

Lê a reportagem.

O papagaio verde
- Certa manhã, quando me levantei, havia na cozinha um movimento desusado, gritos, uma atmos-
- fera de pânico. Provavelmente, essa atmosfera despertara-me. Fui ver. O Papagaio Verde estava solto!
- Passeando para cá e para lá no chão, arrastando uma ponta de corrente, o Papagaio proibia que a porta
- da varanda se abrisse, e esvoaçava ameaçador contra a greta que nas portadas as criadas tentassem.
5 Eu queria passar para fora, minha mãe que acudira ao tumulto1 segurava-me, o Papagaio berrava. As
- criadas repetiam que ele fugira, fugira! Eu achava que, se tivesse fugido, teria voado para as árvores
- do quintal subjacente2. E desmenti. E, lutando esgatanhadamente3 contra todas, abri as vidraças da va-
- randa. Afugentando para o corredor a minha mãe e as criadas, que pela porta entreaberta da cozinha
- observavam o terrível incidente de que eu sairia mortalmente ferido (“com um olho vazado”, clamava
10 minha mãe em ânsias), o Papagaio entrou, dando ao corpo nos requebros4 de avançar, mal espalma-
- dos no chão os dedos, a passos largos, direito a mim, que, contagiado levemente pelo pânico daquelas
- galinhas, recuara. E veio até aos meus pés, e fez contra um meu sapato, com doçura e ternura, aquele
- gesto de afiar lateralmente o bico, que fazia às vezes na borda da gaiola. Abaixei-me para lhe pegar. Ele
- deixou que o agarrasse, instalou-se num meu dedo, e pesava.
15 Que dia triunfal! Meu pai partira já, dessa vez, no torvelinho5 dos malões e dos engomados6, com
- o criado de casaco branco, muito tímido entreportas, a dirigir a saída da bagagem. Houvera as despe-
- didas do costume, com meu pai acabando por tirar da algibeira um envelope branco que pousava em
- cima do toilette e era o dinheiro para três meses de ausência. Houvera a contagem do dinheiro, por
- minha mãe, e o regateio mútuo sobre se chegavam ou não aquelas notas. Depois os beijos e abraços,
20 a ida à janela da sala para dizer-se o adeus final. E eu recomeçara, aos fins de tarde, as idas a casa da
- Dona Antonieta, para a lição de piano, que a família toda, com meu pai à frente, achava uma indigni-
- dade mulheril, e que era a única manifestação de teimosa independência por parte da minha mãe. […]
- Com o Papagaio no dedo, avancei pelo corredor fora em direção à sala, seguido pelo cortejo receoso
- que não ousava deter-me, porque o bicho abria para elas um bico desmedido. Abri a porta, entrei, es-
25 cancarei de par em par as portadas (e, para lutar com os fechos, tive de pousar no chão o Papagaio que
- logo esvoaçou para a porta, a conter o avanço das tropas perseguidoras), fui fechar a porta, sentei-me
- no banco do piano que abri, depois de levantar a colcha indiana que o cobria e cujas franjas sempre se
- enguiçavam na tampa. Concentrando-me, desferi acordes tumultuosos e dissonantes, com trémulos
- rotundos nas oitavas baixas e glissandos7 nas esganiçadas. O Papagaio, numa atrapalhação precipitada,
30 subiu para as costas da cadeira mais próxima, e espanejou-se8, e acompanhava, dançando e gritando
- uma melopeia9 desafinada, a minha música sem nexo. E, de vez em quando, para maior alegria minha,
- largava escagarrichadamente pelo estofo da cadeira, que assim se degradava, as suas dejeções acin-
- zentadas.
- Não houve mais contê-lo. Eu próprio o prendia e soltava da gaiola, e ele esperava com paciência as
35 horas em que iria buscá-lo para o trazer à sala.
Jorge de Sena, Homenagem ao Papagaio Verde: “Lisboa, 1928”. Lisboa: Expo’98, 1996. (98 Mares), pp. 26-29.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
tumulto: desordem; confusão. 2 subjacente: que está por baixo. 3 esgatanhadamente: ao estilo de gato.
4
requebros: movimento sensual. 5 torvelinho: movimento circular; confusão. 6 engomados: roupa passada a ferro.
7
glissandos: produção de notas consecutivas passando dedos pelo piano. 8 espanejou-se: sacudiu as penas.
9
melopeia: música que acompanha uma récita.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 221
Prova-modelo de Aferição

5. Refere, por palavras tuas, o que acontecia na casa do narrador no início do texto. (4 pontos)

6. O narrador foi fundamental para a resolução do problema.


Completa a tabela com três comportamentos do narrador que contribuíram para a alteração da
situação anterior, no início, no desenvolvimento e na conclusão do texto. (6 pontos)

Momentos do texto Comportamentos do narrador

a) início 1.o comportamento: a)


b) desenvolvimento 2.o comportamento: b)
c) conclusão 3.o comportamento: c)

7. Justifica os sentimentos contraditórios do narrador quando ficou sozinho com o papagaio. (5 pontos)

8. Assinala, com um X, as opções que comprovam que o narrador é participante. (3 pontos)

(A) “quando me levantei” (linha 1)


(B) “Fui ver.” (linha 2)
(C) “que acudira ao tumulto” (linha 5)
(D) “Afugentando para o corredor a minha mãe” (linha 8)
(E) “com um olho vazado” (linha 9)
(F) “para lhe pegar” (linha 13)

9. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.
9.1. A enumeração presente em “Depois os beijos e abraços, a ida à janela da sala para dizer-se
o adeus final” (linhas 19-20) permite (3 pontos)

(A) mostrar porque partia o pai.


(B) referir de forma concentrada várias ações.
(C) um reconto alargado de todas as ações.
(D) mostrar o que aconteceu depois da chegada do pai.

EDITÁVEL
222 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Prova-modelo de Aferição

9.2. O pronome “todas” (linha 7) refere-se às (3 pontos)

(A) árvores do quintal.


(B) portadas da casa.
(C) criadas e à mãe.
(D) vidraças da varanda.

10. Refere dois atos de rebeldia que o papagaio acabou por permitir ao narrador. (4 pontos)

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Prova-modelo de Aferição

GRAMÁTICA [20 pontos]

11. Lê o texto e presta atenção às palavras destacadas.

Aquele papagaio do Brasil fora sempre um animal de humores. Frequentemente, gritava


durante horas ou ameaçava as criadas. Nunca tinha tido uma relação saudável com elas.
Todos os membros da família tinham medo dele, exceto o narrador, o seu dono mais jovem
e primeiro filho da família.

11.1. Preenche as tabelas com as palavras que pertencem às classes de palavras indicadas.
(8 pontos)

Nome Verbo
comum próprio copulativo principal auxiliar

Adjetivo Quantificador Determinante


qualificativo numeral universal possessivo demonstrativo

Advérbio Conjunção Pronome


Preposição
modo exclusão coordenativa pessoal

12. Completa cada uma das frases seguintes com a forma adequada do verbo ser.
Usa apenas as formas simples do verbo. (3 pontos)

a) Se o narrador amigo do papagaio, este não lhe fará mal.


b) Se as criadas indiferentes ao papagaio, ele não lhes prestaria atenção.
c) Ainda que ele ameaçador, não fez mal aos donos.

13. Associa cada conjunção na coluna A à frase que apresenta uma conjunção/locução conjuncional
de valor equivalente na coluna B. (3 pontos)

Coluna A Coluna B

A. Embora 1. Mal o narrador chegou, o papagaio acalmou.


B. Caso 2. Ainda que tenha saído da gaiola, o papagaio não fugiu.
C. Quando 3. Se gostasse das criadas, deixar-se-ia apanhar.

EDITÁVEL
224 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Prova-modelo de Aferição

14. Assinala, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


A única frase que não inclui um complemento oblíquo é (3 pontos)

(A) O papagaio falou com o narrador.


(B) As criadas fugiam do papagaio.
(C) Ele abriu com cuidado a porta.
(D) O papagaio atirou o poleiro ao chão.

15. Completa cada uma das frases seguintes com uma forma do pronome retirada do quadro abaixo.
Usa cada palavra apenas uma vez. (3 pontos)

a) O papagaio gosta deste jogo. Ele fá- sempre que pode.


b) As criadas querem que ele se ocupe com o jogo. Elas dão- ao papagaio todas as tardes.
c) O papagaio viu- entrar e nada fez ao narrador.

1. o
2. no
3. lo

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 225
Prova-modelo de Aferição

ESCRITA [25 pontos]

16. Cada vez mais animais têm lugar nas casas das famílias. Cães, gatos, papagaios, lagartos… são inú-
meras as possibilidades.
E tu? Que animal de companhia gostarias de ter?

Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 150 e um máximo de 240 palavras,
em que defendas o teu ponto de vista.

O teu texto deve integrar:


– a apresentação da tua preferência relativamente ao animal de companhia (ou a rejeição desta
possibilidade);
– a explicitação de duas razões que justifique a escolha deste tipo de animal;
– uma conclusão adequada.

FIM

EDITÁVEL
226 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

SOLUÇÕES Teste de avaliação 2


Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›Ä݇Ê
Teste de avaliação 1 1.1 (A) 1.2 (B) 1.3 (A) 1.4 (A)
Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›ÄÝ‡Ê >›®ãçك
1.1 (C) 1.1 (A)
1.2 (A) 1.2 (D)
1.3 (C) 1.3 (B)
1.4 (B) 1.4 (D)
>›®ãçكʹWƒÙã› —瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ
1. a. Daniela Melchior; b. Margem Sul de Lisboa; 1. A. Verdadeira
c. Participou no filme O Esquadrão Suicida B. Falsa (“[…] chegou pelo rio […]”
2.1 (B) C. Falsa (“[…] ficou vários dias […]”
2.2 (D) D. Verdadeira
2.3 (A) 2. Nesta frase está presente uma personificação, uma vez
que as madeiras são descritas como se fossem pessoas
>›®ãçكʹWƒÙã› que expressam a sua dor através dos gemidos. Este re-
1.1 “Fizeram as malas para estudar e incluíram o Natal no curso permite intensificar a força da tempestade e os
roteiro” sentimentos de medo e terror que ela provoca nos ma-
1.2 História de jovens estudantes de Erasmus que vão pas- rinheiros.
sar o Natal longe de casa. 3. (B), (D), (E), (F)
2. Miguel considera que (1) o Chipre, por um lado, tem 4. O capitão ficou muito zangado com Hans e repreendeu-
(2) um clima bom. Por outro lado, (3) é menos desen- -o porque não queria que a tripulação do seu barco fos-
volvido do que Portugal e tem poucos transportes. se confundida com um circo ambulante. Já Hans reagiu
3. O subtítulo “Da Croácia para o ski na consoada” refere- de forma orgulhosa e até provocadora às ordens que o
-se ao ponto de vista de outra jovem, Carlota, que está capitão lhe deu porque era muito teimoso e não queria
na Croácia a fazer Erasmus e irá passar a consoada a dar parte fraca ou rebaixar-se.
fazer ski. 5. Hans abandonou o barco sobretudo por ter o orgulho
4. Carlota achava que Split fosse uma cidade animada, ferido, pois não gostou de ser repreendido pelo capitão
mas é uma cidade turística com muita agitação no ve- nem de este o ter açoitado à frente da tripulação. Pro-
rão e muito calma no inverno. Também refere que é vavelmente, terá considerado que a reação do capitão
tudo muito caro. não era justa.
5. (A); (C)
'كÅ㮑ƒ
'كÅ㮑ƒ 1. Concessiva: Embora nada tivesse
1. a. pôde; b. iam; c. tinham tido; Consecutiva: que nem pensou duas vezes
2. A – 2; B – 3; C – 2; D – 3; E – 1; F – 4 Comparativa: como nunca se sentira antes
3.1 (C) 2. A – 4; B – 3; C – 2; D – 1
3.2 (B) 3. a. substantiva; b. adverbial; c. adjetiva
4. A – 2; B – 1; C – 3 4. a. sujeito; b. predicativo do sujeito; c. complemento
oblíquo
ݑٮãƒ
(Proposta) ݑٮãƒ
Titulo: Um Natal diferente (Proposta)
Texto introdutório: O jovem Carlos Miguel é natural do Os sonhos são muito importantes para a nossa vida por-
Porto, tem 21 anos e estuda Turismo e Gestão, da Univer- que nos dão objetivos a atingir e nos motivam a avançar.
sidade Lusófona do Porto. Neste momento, está em Eras- Por isso, considero que devemos lutar pelos nossos sonhos,
mus, no Chipre, na European University Cyprus. mas com uma dose de realismo.
Por um lado, são os sonhos que, quando concretizados,
Perguntas:
nos fazem sentir realizados, porque só se luta a sério por
Qual foi o motivo que te levou a escolher Chipre para este
aquilo em que se acredita. A situação de Hans, personagem
ano de Erasmus?
do conto Saga, exemplifica bem como se deve lutar por
O país corresponde às tuas expectativas? O que esperavas
aquilo que desejamos para nós e assumir as consequências
e o que encontraste?
dessa decisão.
Quais foram os aspetos mais inesperados deste país?
Por outro lado, há sonhos que são demasiado afastados
Vais passar o Natal longe de casa. Que preparativos estás a
da realidade para poderem concretizar-se, pelo que deve-
fazer? Como esperas passar o Natal? O que vais fazer?
mos ter os pés assentes na terra e não fazer depender a
nossa vida da sua concretização. Por exemplo, eu posso
sonhar que serei a pessoa mais rica do mundo e até pos-
so lutar por isso, mas tenho de saber que a concretização
desse sonho não depende só de mim e, por essa razão, ele
pode nunca vir a ter lugar.
Em suma, sonhar é fundamental, mas temos de manter
o sentido da realidade para poder lutar por aquilo que con-
seguimos concretizar.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 227
Testes de avaliação

Teste de avaliação 3 Teste de avaliação 4


Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›ÄÝ‡Ê Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›Ä݇Ê
1.1 (C) 1.2 (A) 1.3 (B) 1.4 (C) 1.1 (B)
1.2 (C)
>›®ãçك 1.3 (B)
1.1 (B) 1.4 (A)
1.2 (A)
1.3 (C) >›®ãçك
1.4 (D) 1.1 (B)
1.2 (A)
—瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ
1.3 (D)
1. (A), (D), (F)
2. (B), (C), (E)
2. A – 4; B – 2; C – 5; D – 3; E – 1
3. Os passageiros estavam a sentir-se incomodados com a —瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ
atitude do homem do chapéu, mas não tinham coragem 1. a. Noite; b. Vanessa; c. mesa pequena e uma metralha-
de mostrar que lhe estavam a dar atenção. Não queriam dora; d. Vanessa finge escrever uma carta.
também evidenciar o que estavam a sentir porque eram 2. Este excerto é um monólogo porque a personagem,
pessoas “elegantes”, que não falavam com desconheci- Vanessa, está em cena sozinha, a falar (pensar alto),
dos nem mostravam os seus sentimentos. imaginando que se dirige à irmã ou irmão.
4. Este aspeto não estava incluído no regulamento por-
3. Os dois problemas de Vanessa são os seguintes: não
que não era um comportamento comum num trans-
sabe para onde mandar a carta que vai escrever e não
porte público, pelo que seria difícil de prever que pu-
sabe escrever.
desse acontecer.
4. (A) Vestuário: as raparigas são obrigadas a vestir vesti-
5. A reação da criança é diferente da dos restantes passa-
dos e meias, passam frio e não podem sujar a roupa.
geiros, porque estes sentem-se incomodados e procu-
(B) Brincadeiras: as meninas não podem ter brincadei-
ram mostrar-se indiferentes. A criança é mais natural
e reage espontaneamente, mostrando-se alegre com a ras violentas e jogar à bola como os rapazes; os brin-
música do assobio que vem cortar o ambiente formal e quedos dos rapazes são mais divertidos e interessantes
silencioso que se vivia. (carros, bonecos de ação por oposição a bonecas, con-
juntos de chá, espanadores e aspiradores).
'كÅ㮑ƒ (C) Tarefas: os rapazes podem ficar a ver televisão, en-
1. a. tivessem; b. respeitem; c. façam quanto as raparigas são obrigadas a ajudar as mães nas
2. A – 2; B – 3; C – 1; D – 5 tarefas domésticas.
3. a. substantiva; b. adjetiva; c. adverbial 5. (resposta livre) Sugestões: Não, porque, atualmente,
4. a. Holónimo-merónimo (parte-todo): “portas” – “elé- as raparigas já fazem e brincam da mesma maneira
trico” que os rapazes. Não há tantas diferenças e não se
b. Hipónimo-hiperónimo (elemento-classe): “homem criticam as raparigas que têm brincadeiras ditas de
do chapéu”– “passageiro” rapazes./Sim, porque a sociedade ainda não aceita
c. Antónimos: “simpático” – “antipático” totalmente que as raparigas e os rapazes tenham os
d. Sinónimos: “feliz” – “contente” mesmos direitos e há quem ainda critique as rapari-
gas ou os rapazes que gostam de determinado tipo de
ݑٮムbrinquedos ou brincadeiras.
(Proposta)
'كÅ㮑ƒ
2 de janeiro de 2020 1. (A) – 2; (B) – 1; (C) – 3
2. a. oração subordinada adverbial concessiva; b. oração
Querido diário, subordinada adverbial consecutiva; c. oração coorde-
nativa disjuntiva
Naquele dia, ia a descer a rua quando vi um cão a dançar 3.1 (D)
apoiado apenas nas patas traseiras. Fiquei completamente 4. Uma metralhadora fora pedida por Vanessa como
estupefacto. Que estranho: o cão parecia humano. Até agra- prenda de aniversário.
decia as gratificações que as pessoas iam deixando no cha-
5. Vanessa dirigiu-se ao futuro irmão ou irmã e disse-lhe
péu do seu dono, que se limitava a pôr a música, a bater pal-
que deveria vir como rapaz se ainda fosse a tempo.
mas e a recolher as moedas que iam caindo no seu chapéu.
Fiquei a pensar naquele cão. Parecia um animal feliz e ݑٮãƒ
parecia adorar o seu dono. Seria o contrário igualmente (Proposta)
verdade? Há tantas histórias de donos que abusam dos Rute Agulhas defende que cada criança, independente-
seus animais e que os maltratam… mente de ser rapaz ou rapariga, não deve ser criticada ou
O que é certo é que os olhos meigos daquele cão me gozada pelas brincadeiras que decide ter, quer sejam tradi-
deram uma vontade enorme de ter um animal de estima- cionalmente mais associadas às meninas ou aos meninos.
ção. Gostaria muito de ter um gato. É um animal pequeno
Na peça, Vanessa tem consciência de que querer ter brin-
e muito autónomo, para além de ser limpo.
quedos de menino não é aceitável. A sociedade define que
Acho que já sei qual a prenda que vou pedir este Natal…
há brincadeiras para rapazes e brincadeiras para raparigas.
Até logo,
Se Vanessa quer ter uma metralhadora ou brincar de forma
João. mais agressiva é criticada.
EDITÁVEL
228 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

Apesar de defenderem a mesma perspetiva: que rapazes e 'كÅ㮑ƒ


raparigas devem brincar da forma que os faz mais felizes, 1. Pronome: “estes”, “aqueles”, “que”
Vanessa sente que seria mais feliz se fosse rapaz. Ela tem a Determinante: “Certos”, “outros”
certeza que só assim poderia brincar com o que quisesse. Quantificador: “alguns”, “muitos”, “quantos”, “dobro”
Esta posição nota-se na carta que escreve ao futuro irmão 2. A – 2; B – 1; C – 3
ou irmã na qual o aconselha a ser menino, porque será 3. a. Ele está apaixonado, pois só tem olhos para a mulher
mais divertido. amada.
No entanto, no fim da peça, Vanessa defende a irmã que b. Ele ficou profundamente apaixonado porque ela é
acaba de nascer, garantindo que ela poderá escolher o qui- muito bela.
ser, independentemente de ser algo mais para rapaz ou c. Ainda que sofra, ele ama aquela mulher.
para rapariga. 4.1 (B)
(166 palavras)
ݑٮãƒ
(Proposta)

Teste de avaliação 5 Escrever sobre sentimentos é sempre um ato que nos


leva a refletir: questiona-se o que escrever e até onde reve-
Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›ÄÝ‡Ê lar o que se pensa. Neste campo, os poetas são figuras-cha-
1.1 (C) ve porque os seus textos se centram nesta matéria. E é por
1.2 (B) essa razão que julgo que os poetas devem abordar aquilo
1.3 (A) que sentem nos poemas.
1.4 (C) Em primeiro lugar, se os poetas falarem sobre algo real
conseguirão aprofundar e analisar de forma mais completa
>›®ãçك as dimensões dos seus sentimentos. Por exemplo, o poema
1. C – A – E – D – B de Garrett deverá dar voz àquilo que o poeta terá sentido
2.1 (C) no momento em que se apaixonou e isso é muito belo.
2.2 (A) Em segundo lugar, falando sobre o que sentem, os poe-
2.3 (A) tas encontram um espaço de desabafo que lhes permite
—瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ libertar medos, sensações, sonhos, aspetos que vão trazer
1. O sujeito lírico descreve a mulher fazendo uso do senti- diversidade e interesse aos seus textos.
do da visão. Em suma, os poetas devem ir buscar a matéria dos seus
2.1 (A) textos àquilo que experimentam não só pela profundidade
2.2 O poeta pretende realçar o poder que os olhos da mu- como também pela libertação que isso lhes permite.
lher tem sobre ele e os sentimentos intensos que ela
provoca, ao ponto de o fazer sofrer.
3. (B), (E)
4.1 (C)
4.2 (A)
4.3 (C)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 229
Testes de avaliação

Prova-Modelo de Aferição 'كÅ㮑ƒ


11.1. Nome comum: “papagaio”; nome próprio: “Brasil”;
Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›ÄÝ‡Ê verbo copulativo: “fora”; verbo principal: “gritava”;
1. (D) – (A) – (C) – (B) verbo auxiliar: “tinha”; adjetivo qualificativo: “sau-
2.1 (C) dável”; adjetivo numeral: “primeiro”; quantificador
2.2 (A) universal: “todos”; determinante possessivo: “seu”;
2.3 (A) determinante demonstrativo: “aquele”; preposição:
“com”; advérbio de modo: “frequentemente”; advér-
>›®ãçك›—瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ bio de exclusão: “exceto”; conjunção coordenativa:
Texto A “ou”; pronome pessoal: “elas”.
3. Factos positivos: (A); (E) 12. a. for; b. fossem; c. seja
Factos negativos: (B); (C); (D) 13. A – 2; B – 3; C – 1
4.1 (D) 14. (C)
4.2 (C) 15. a. 3; b. 2; c. 1
4.3 (D)
ݑٮãƒ
Texto B 16. (Proposta)
5. Um papagaio tinha-se libertado e andava à solta, sem Cada vez mais, as pessoas têm animais de companhia
que as criadas ou a mãe tivessem coragem de o apa- em suas casas. Há também cada vez mais possibilidades na
nhar. escolha do animal. Para mim, a escolha seria sempre um
6. a. Entrou na varanda e apanhou o papagaio. gato.
b. Levou o papagaio para a sala e tocou piano. Em primeiro lugar porque estes animais gostam de
c. Passou a libertar regularmente o papagaio, levan- estar em casa e habituam-se com facilidade a diferentes es-
do-o para a sala enquanto tocava piano. paços. Para além disso, conseguem adaptar os seus hábitos
7. Por um lado, ele teve um medo ligeiro do pássaro e de higiene, sendo muito limpos. Qualquer gato faz a suas
do que este lhe poderia fazer porque tinha receio das necessidades no caixote da areia, pelo que esse aspeto não
galinhas. Mas, acabou por ter um sentimento de con- será um problema.
fiança relativamente ao papagaio porque este teve Em segundo lugar, os gatos são ótimas companhias.
uma atitude de ternura. Embora sejam muito independentes, os gatos acompa-
8. (A); (B); (D) nham os seus donos nas várias tarefas que estes realizam
9.1 (B) em casa e, nos momentos de lazer, não dispensam um bom
9.2 (C) colinho, acompanhado de um ronrom, pelo que os donos
10. O papagaio permitiu ao narrador tocar no piano uma não se sentem sozinhos.
música sem nexo e deixar que o papagaio largasse de- Em suma, o gato é o meu animal de companhia de
jetos nas cadeiras. eleição, por todas as qualidades que apresenta e pela mais-
-valia que representam para o seu dono.

EDITÁVEL
230 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
A
PAR
E

PASSO
Avaliação
diferenciada
• Fichas de trabalho
– Fichas de Educação Literária
– Fichas de Gramática
– Soluções
• Questões de aula
– Leitura
– Educação Literária
– Escrita
diferenciada

– Gramática
Avaliação

– Soluções
• Testes de avaliação
– 5 testes de avaliação
– Soluções
Avaliação diferenciada

Fichas de trabalho ............................................................. 233


Fichas de Educação Literária ........................................... 235
Fichas de Gramática ......................................................... 243
Soluções ............................................................................ 260

Questões de aula ............................................................... 263


Leitura ............................................................................... 265
Educação Literária ............................................................ 281
Escrita ................................................................................ 291
Gramática.......................................................................... 297
Soluções ............................................................................ 314

Testes de avaliação ............................................................ 317


Teste de avaliação 1
Unidade 1 – Texto jornalístico/utilitário ................... 319
Teste de avaliação 2
Unidade 2 – Texto narrativo: Saga ............................ 327
Teste de avaliação 3
Unidade 2 – Texto narrativo:
“Assobiando à vontade” ....................... 335
Teste de avaliação 4
Unidade 3 – Texto dramático Vanessa vai à luta ..... 343
Teste de avaliação 5
Unidade 4 – Texto poético ......................................... 351
Soluções ............................................................................ 359

Disponível em formato editável em


Fichas de trabalho

Fichas de Educação Literária ............................................ 235


O Diário de Anne Frank ................................................... 235
“Natal” .............................................................................. 237
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá .......................... 239
Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor ................... 241

Fichas de Gramática ......................................................... 243


Ficha 1 – Determinante e pronome .............................. 243
Ficha 2 – Advérbio e locução adverbial ........................ 244
Ficha 3 – Preposição e locução prepositiva .................. 245
Ficha 4 – Conjunção e locução conjuncional
coordenativa .............................................................. 246
Ficha 5 – Conjunção e locução conjuncional
subordinativa ............................................................. 247
Ficha 6 – Flexão verbal – modo indicativo .................... 248
Ficha 7 – Flexão verbal – modo conjuntivo .................. 249
Ficha 8 – Funções sintáticas – sujeito, predicado,
complemento direto, complemento indireto,
complemento oblíquo, predicativo do sujeito ........ 250
Ficha 9 – Modificador do nome e modificador do
grupo verbal ............................................................... 252
Ficha 10 – Funções sintáticas – ficha global ................. 253
Ficha 11 – Orações subordinadas adverbiais (causais,
temporais, finais, condicionais) ................................ 255
Ficha 12 – Orações subordinadas adjetivas relativas
e substantivas completivas ....................................... 256
Ficha 13 – Frase ativa e frase passiva ............................ 257
Ficha 14 – Formação de palavras .................................. 258
Ficha 15 – Pontuação ...................................................... 259

Soluções ............................................................................ 260

Disponível em formato editável em


Fichas de Educação Literária

1 O DIÁRIO DE ANNE FRANK

Nome Turma Data

Lê o excerto de O Diário de Anne Frank, de Anne Frank. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- Sábado, 20 de junho de 1942

- Escrever um diário é uma experiência realmente estranha para uma pessoasoa como eu.
- Não só porque nunca escrevi nada antes, mas também porque me parece que, mais
- tarde, ninguém estará interessado nos devaneios1 de uma rapariga de trezee anos.
5 Oh, enfim, não importa. Apetece-me escrever, e tenho uma necessidade ainda
- maior de desafiar todo o tipo de coisas.
- “O papel tem mais paciência do que as pessoas.” Pensei neste ditado do
- num daqueles dias em que me estava a sentir um pouco deprimida, e esta- ta-
- va sentada com o queixo apoiado nas mãos, aborrecida e apática , tentando
2
do
10 ncó-
decidir se devia ficar em casa ou sair. Acabei por ficar onde estava, melancó-
- lica3. Sim, o papel tem realmente mais paciência e, uma vez que não estou tou a
- pensar deixar ninguém ler este caderno de capa dura a que me refiro grandiosa-
- mente como “diário”, a menos que alguma vez encontre um verdadeiro amigo, i provavelmente
l
- não fará qualquer diferença.
15 Agora estou de volta ao ponto que me levou a ter um diário: não tenho um amigo.
- Deixa-me explicar melhor, uma vez que ninguém acreditará que uma rapariga de treze anos
- esteja completamente sozinha no mundo. E não estou. Tenho pais amorosos e uma irmã de
- dezasseis anos, e há cerca de trinta pessoas a quem posso chamar de amigos. Tenho um monte
- de admiradores que não conseguem tirar os olhos de cima de mim e que, por vezes, têm de
20 recorrer ao uso de um espelho de bolso para conseguirem apanhar um vislumbre4 meu na sala
- de aula. Tenho uma família, tias amorosas e um bom lar. Não, aparentemente tenho tudo, exceto
- um único amigo verdadeiro. Quando estou com amigos só penso em me divertir. Não consigo
- falar de mais nada, a não ser das coisas vulgares do dia a dia. Parece que não conseguimos
- aproximar-nos mais, e o problema é esse. Talvez seja por culpa minha que não confiamos uns
25 nos outros. De qualquer maneira é assim que as coisas são, e infelizmente não é provável que
- mudem. Foi por isso que comecei este diário.
- Para definir a imagem deste amigo há muito esperado na minha imaginação, não quero
- simplesmente apontar os factos neste diário como a maioria das pessoas faria, mas quero que
- o diário seja como uma amiga, e vou chamar a essa amiga Kitty.
Anne Frank, O Diário de Anne Frank, Livros do Brasil, 2020, pp. 21-22.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
devaneios: fantasias
2
apática: indiferente
3
melancólica: triste
4
vislumbre: vestígio, sinal

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 235
Fichas de Educação Literária

1. Assinala os aspetos que caracterizam a página de um diário e que estão presentes neste excerto.

(A) Indicação da data.


(B) Saudação inicial.
(C) Relato de acontecimentos e reflexões sobre o sucedido.
(D) Fórmula de despedida.

2. Seleciona as opções que correspondem aos motivos que levaram Anne a escrever o diário.

(A) Vontade que sente de escrever.


(B) Desejo que alguém leia o que escreve.
(C) Necessidade de ter desafios para ultrapassar.
(D) A consciência de que não tem um amigo verdadeiro.

3. Transcreve do texto as expressões que justificam o estado de espírito de Anne, neste momento.

Estado de espírito Expressões

a. Deprimida

b. Sem vontade para se divertir

c. Triste

4. Anne sente falta de um amigo verdadeiro. Explica o significado desta afirmação.

Segue os passos
Quando está com os amigos, Anne 1 Refere dois aspetos que Anne faz com
(1) . os seus amigos.
(2) , sente que 2 Escolhe um conector que marca a oposição.
(3) . 3 Explica o que lhe faz falta nessa relação com
os amigos.

5. Do ponto de vista de Anne, qual é a diferença deste diário relativamente a outros?

AJUDA
Atenta nas
linhas 27 a 29.

EDITÁVEL
236 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Educação Literária

2 “NATAL”

Nome Turma Data

Lê o excerto de “Natal”, de Miguel Torga. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

GARRINCHAS
- De sacola e bordão1, o velho Garrinchas fazia os possíveis por se aproximar da terra. A ne-
- cessidade levara-o longe de mais. Pedir é um triste ofício, e pedir em Lourosa, pior. Ninguém
- dá nada. Tenha paciência, Deus o favoreça, hoje não pode ser – e beba um desgraçado água
- dos ribeiros e coma pedras! Por isso, que remédio senão alargar os horizontes, e estender a
5 mão à caridade de gente desconhecida, que ao menos se envergonhasse de negar uma côdea
- a um homem a meio do padre-nosso. Sim, rezava quando batia a qualquer porta. Gostavam…
- Lá se tinha fé na oração, isso era outra conversa. As boas ações é que nos salvam. Não se entra
- no céu com ladainhas2, tirassem daí o sentido. A coisa fia mais fino! Mas, enfim… Segue-se que
- só dando ao canelo3 por muito largo conseguia viver.
10 E ali vinha de mais uma dessas romarias, bem escusadas se o mundo fosse doutra maneira.
- Muito embora trouxesse dez réis no bolso e o bornal4 cheio, o certo é que já lhe custava arrastar
- as pernas. Derreadinho5! Podia, realmente, ter ficado em Loivos. Dormia, e no dia seguinte, de
- manhãzinha, punha-se a caminho. Mas quê! Metera-se-lhe em cabeça consoar à manjedoira
- nativa… E a verdade é que nem casa asa nem família o esperavam. Todo o calor possível seria o do
15 forno do povo, permanentementee escancarado à pobreza. Em todo o caso sempre era passar
- a noite santa debaixo de telhas conhecidas, na modorra6 dum borralho de estevas e giestas7
- familiares, a respirar o perfume a pão fresco da última cozedura… Essa regalia ao menos dava-a
- Lourosa aos desamparados. Encher-lhes
er-lhes a barriga, não. Agora albergar o corpo e matar o sono
- naquele santuário coletivo da fome,
me, podiam. O problema estava em chegar lá. O raio da serra
20 nunca mais acabava, e sentia-se cansado.
nsado. Setenta e cinco anos, parecendo que não, é um grande
- carrego. Ainda por cima atrasara-see na jornada em Feitais. Dera uma volta ao lugarejo, as bichas
- pegaram, a coisa começou a render, er, e esqueceu-se das horas. Quando foi a dar conta, passava
- das quatro. E, como anoitecia cedo,do, não havia outro remédio senão ir agora a mata-cavalos8,
- a correr contra o tempo e contra a idade, com o coração a refilar. Aflito, batia-lhe na taipa9 do
25 peito, a pedir misericórdia. Tivessese paciência. O remédio era andar para diante. E o pior de
- tudo é que começava a nevar! Pelaa amostra, parecia coisa ligeira. Mas vamos ao caso
- que pegasse a valer? Bem, um pobre bre já está acostumado a quantas tropelias a
- ueixar-se! Cada desconsideração
sorte quer. Ele então, se fosse a queixar-se! des
e consideração do desti-
- no! Valia-lhe o bom feitio. Viesse o que viesse, recebia tudo com a mesma
30 cara. Aborrecer-se para quê?! Não o lucrava nada! Chamavam-lhe filósofo…
- Areias, queriam dizer. Importava-lhehe lá.
Miguel Torga, Novos contos da montanha, 5.a ed., BIS, LeYa, 2012, pp. 93-94.
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1
bordão: pau que serve de apoio para quem m caminha. 2 ladainhas: orações.
3
dando ao canelo: andando muito. 4 bornal: al: saco. 5 derreadinho: muito cansado, exausto.
6
modorra: sonolência. 7 estevas e giestas: arbustos.
rbustos.
8
mata-cavalos: a toda a pressa.
9
taipa: parede.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 237
Fichas de Educação Literária

1. Apresenta três estratégias que Garrinchas adotava para conseguir esmolas.


AJUDA
Relê o
primeiro
parágrafo.

2. Justifica a opinião que Garrinchas tem dos habitantes de Lourosa.

AJUDA
Relê as linhas
1 a 6.

3. Seleciona, com um X, as opções que justificam a decisão de Garrinchas de não ficar em Loivos
naquela noite.

(A) Queria passar a consoada na sua terra.


(B) Queria passar a consoada com a sua família.
(C) Queria passar a consoada em sua casa.
(D) Queria passar a consoada num local conhecido.
(E) Queria cozer pão no forno do povo.
(F) Queria passar a consoada no espaço do forno do povo.

4. Explica, por palavras tuas, o significado da afirmação “E ali vinha de mais uma AJUDA
dessas romarias, bem escusadas se o mundo fosse doutra maneira.” (linha 10) Pensa na
opinião que
Garrinchas
tem das
pessoas de
Lourosa.

5. Refere as dificuldades que a idade trazia a Garrinchas na viagem de regresso a AJUDA


Lourosa. Relê o
segundo
parágrafo e
identifica as
dificuldades
ele teve
durante a
viagem.

EDITÁVEL
238 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Educação Literária

3 O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ

Nome Turma Data

Lê o excerto de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado. Se necessário, consulta as


notas de vocabulário.

A ESTAÇÃO DA PRIMAVERA
- O Gato Malhado teve vontade de dizer algo semelhante à Andorinha Sinhá. Sentou-se no
- chão, alisou os bigodes, e perguntou:
- – Tu não fugiste com os outros?
- – Eu? Fugir? Não tenho medo de ti, os outros são uns covardes… Tu não me podes alcançar,
5 não tens asas para voar, és um gatarrão ainda mais tolo que feio. E olha lá que és feio…
- – Feio, eu?
- O Gato Malhado riu, riso espantoso de quem se havia desacostumado de rir, e desta vez até
- as árvores mais corajosas, como o Pau Brasil – um gigante – estremeceram. Ela o insultou e ele a
- vai matar, pensou o velho Cão Dinamarquês.
10 O Reverendo Papagaio – reverendo porque passara uns tempos no seminário onde aprende-
- ra a rezar e decorara frases em latim, o que lhe dava valiosa reputação de erudito – fechou os
- olhos para não testemunhar a tragédia. Por duas razões: por ser emotivo, não lhe agradando ver
- sangue, menos ainda de andorinha tão formosa, e por não desejar servir como testemunha se
- o crime chegasse à justiça, maçada sem tamanho, tendo de decidir entre dizer a verdade e arcar
15 com as conseqüências da ira do Gato Malhado – processo por calúnia, umas bofetadas, o bico
- arrancado, quem sabe lá o quê – ou mentir e ficar com fama de covarde, de cúmplice do assassi-
- ma da Andorinha Sinhá,
no. Situação difícil, o melhor era não testemunhar. Em troca rezou pela alma
- ficando em paz com a sua consciência, uma chata cheia de exigências.
- A própria Andorinha Sinhá sentiu que exagerara e, por via das dúvidas,das,
20 voou para um galho mais alto onde ficou bicando as penas num gesto de
- extrema faceirice1. O Gato Malhado continuava a rir, apesar de se sentirr um
- tanto ofendido. Não porque a Andorinha o houvesse tachado de mau ue
- sim por tê-lo chamado de feio, e ele se achava lindo, uma beleza de gato. to.
- Elegante também.
25 – Tu me achas feio? De verdade?
- – Feíssimo... – reafirmou lá de longe a Andorinha.
- – Não acredito. Só uma criatura cega poderia me achar feio.
- – Feio e convencido!
- A conversa não continuou porque os pais da Andorinha Sinhá, o amor pela
30 filha superando o medo, chegaram voando, e a levaram consigo, ralhando ndo
- com ela, pregando-lhe um sermão daqueles. Mas a Andorinha, enquanto to a
- retiravam, ainda gritou para o Gato:
- – Até logo, seu feio...
Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: Uma história de amor.
or.
BIS, LeYa, 2011, pp. 37-38.
38.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
faceirice: comportamento de quem gosta de se cuidar, de se enfeitar.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 239
Fichas de Educação Literária

1. Ordena as frases de acordo com a ordem dos acontecimentos no texto. Começa com a letra (B)
e termina com a frase (F).

(A) Todos os seres temeram pela Andorinha.


1 (B) O Gato quis saber se ela era diferente dos outros animais.
(C) O Gato não reagiu agressivamente.
(D) A Andorinha afastou-se um pouco mais do Gato.
(E) Os pais da Andorinha vieram buscá-la.
(F) A Andorinha insultou-o enquanto os pais a levavam.

2. Apresenta os dois argumentos/motivos usados pela Andorinha para justificar


o facto de não ter fugido do Gato.
AJUDA
Atenta na fala
da Andorinha
(linhas 4-5).

3. “E olha lá que és feio…” (linha 5)


Justifica as duas reações do Gato ao insulto da Andorinha. AJUDA
O Gato ri
e sente-se
ofendido.
Explica
porquê.

4. Associa as personagens ao comportamento que as caracteriza no texto.


AJUDA
Personagens Comportamentos 1. alarmado: preocupado
com a segurança;
A. Andorinha 1. alarmado(a)(s)
2. provocador: que procura
B. Gato 2. provocador(a)(es) despertar alguma reação;
3. assustado: que tem medo;
C. Cão 3. assustado(a)(s) 4. pessimista: que julga que
D. Pau Brasil 4. pessimista(s) algo mau vai ter lugar;
5. incrédulo: que não
E. Pais da Andorinha 5. incrédulo(a)(s) acredita no que lhe dizem.

5. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.


O Reverendo Papagaio não quis ser testemunha porque
(A) preferia ficar a rezar no seminário e evitar problemas.
(B) não queria ver o sofrimento do Gato e da Andorinha.
(C) a sua função era rezar e não proteger a Andorinha.
(D) tinha medo da reação do Gato em caso de ida a tribunal.

EDITÁVEL
240 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Educação Literária

4 AQUILO QUE OS OLHOS VEEM OU O ADAMASTOR

Nome Turma Data

Lê o excerto de Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor, de Manuel António Pina. Se necessário,
consulta as notas de vocabulário.

CENA 3
- TEMPO DO PERFEITO (Passagem de tempo. Coberta1. Dia.)
- MANUEL está estendido sobre uma esteira, agasalhado com uma manta. A seu lado, de pé,
- o CAPITÃO; debruçado sobre ele, segurando-lhe a cabeça, MESTRE JOÃO observa-o cuidadosa-
- mente. MANUEL continua inanimado. MESTRE JOÃO vê-lhe o pulso e os olhos e encosta-lhe o
5 ouvido ao peito.
- MESTRE JOÃO – O coração ainda bate. Está muito magoado. Vede. (Abre a camisa de Manuel
- e, depois, despe-lha:) Sangrou de muitos ferimentos, o pobre! Tendes memória dele?
- CAPITÃO (Olhando atentamente o rosto de MANUEL) – Não sei. Está muito desfigurado…
- Mas é decerto um dos nossos.
10 MESTRE JOÃO – Pobre de Cristo. Pode ter sobrevivido de alguma das naus naufragadas à
- vinda…
- CAPITÃO (Incrédulo) – As naus perdidas no Cabo das Tormentas?! Tantos meses depois?
- E como poderá ele ter chegado aqui, a cem léguas ou mais?.
- MESTRE JOÃO – Deus o saberá.
15 CAPITÃO – É mais seguro ser algum degredado2 deixado na costa.
- MESTRE JOÃO – E deixado por quem, senhor, se por nós não?
- CAPITÃO – Que sei eu? Talvez pelos da armada do Almirante Vasco da Gama…
- MESTRE JOÃO – Não parece degredado ou arrenegado3… É tão jovem. Vede.
- CAPITÃO – Deus Nosso Senhor nos valha, agora há-os de todas as idades, Mestre!
20 MESTRE JOÃO (Levantando-se) – Vou trazer panos e ligaduras.
- MESTRE JOÃO sai. O CAPITÃO debruça-se sobre Manuel. Este agita-se debilmente e tenta
- soerguer-se. O CAPITÃO ampara-o.
- MANUEL (Falando entrecortadamente, com grande esforço, e apontando para algo invisível
- no horizonte) – A Avantesma4! A Avantesma!
25 CAPITÃO – Que dizes, rapaz? (Olha em volta) De que raios falas tu, marinheiro?
- MANUEL tomba de novo, exausto. O CAPITÃO põe-se de pé, fitando, inquiridor, o horizonte e
- o mar.
- CAPITÃO (Murmurando) – Com um tempo tão limpo? Impossível!
- MESTRE JOÃO regressa com a mala de médico.
30 CAPITÃO (Para MESTRE JOÃO, enquanto procura fazer erguer de novo MANUEL) – Delira,
- o pobre diabo…
Manuel António Pina, Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, Porto Editora, 2019, pp. 77-84.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
coberta: pavimento inferior ao convés de um navio.
2
degredado: exilado, condenado ao degredo, desterrado.
3
arrenegado: amaldiçoado.
4
avantesma: fantasma, monstro.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 241
Fichas de Educação Literária

1. De acordo com a informação da primeira didascália, completa o esquema que se segue. (linhas 1-5)
a. Local onde se passa a ação:

b. Momento do dia:

c. Personagens e respetivas ações:

2. Manuel está muito desfigurado, não podendo ser identificado pelos restantes tripulantes. Indica
cada uma das hipóteses apontadas pelo Capitão e por Mestre João relativas à sua identidade.

A. Capitão 1. Acha que Manuel é um degredado abandonado na costa.


B. Mestre João 2. Acha que é um dos sobreviventes do naufrágio ocorrido no
Cabo das Tormentas.

3. Por que motivo o Capitão olha o horizonte de forma intrigada?

AJUDA
Relê as linhas
21 a 28.

4. Na tua opinião, qual é o motivo para Manuel estar tão agitado?

EDITÁVEL
242 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

1 DETERMINANTE E PRONOME

Nome Turma Data

1. Associa os pronomes sublinhados na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O rapaz que falou é excelente. 1. Pronome pessoal


B. Ninguém pensou naquela solução. 2. Pronome possessivo
C. Ele não nos disse nada. 3. Pronome demonstrativo
D. Ele tinha ideias parecidas com as minhas. 4. Pronome indefinido
E. Esta partilha de propostas foi ótima. 5. Pronome relativo
F. Quem chegou depois de mim? 6. Pronome interrogativo

AJUDA
2. Completa o texto com determinantes pertencentes às subclasses indicadas,
Pronome – palavra que
retirados da caixa. Flexiona os determinantes na pessoa e géneros adequados. substitui o nome e que se
refere, normalmente, às
este meu certo cujo que outro o pessoas. Nunca acompanha
um nome
Pode ser:
O (determinante possessivo) amigo disse que • Pessoal: eu, tu, me, mim…
• Possessivo: meu, teu, seu...
(determinante demonstrativo) encontro de alunos trouxe • Demonstrativo: este, esse…
(determinante indefinido) ideias e (determinante indefinido) • Indefinido: algum, nenhum,
qualquer, ninguém...
perspetivas sobre a forma como se vê (determinante artigo
• Relativo: que, o qual,
definido) escola. (determinante interrogativo) mudanças de- a qual...
veremos promover desde já? Esta é a questão fulcral • Interrogativo: o que?,
quem?...
(determinante relativo) resposta deve ser procurada por todos.
Determinante – palavra que
determina um nome. Surge
3. Distingue as frases cujas palavras sublinhadas são pronomes das que apresen- sempre antes de um nome.
tam determinantes. Pode ser:
• Artigo definido: o, a
a. Aquele dia foi cansativo. • Artigo indefinido: um, uma
• Possessivo: meu, teu, seu...
• Demonstrativo: este, esse…
• Indefinido: certo, outro...
b. Quais as atividades mais solicitadas? • Relativo: cujo, cuja

c. Algumas foram muito concorridas.

d. Eu e o João escolhemos as mesmas.

e Os alunos gostaram, mas nenhum quis falar.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 243
Fichas de Gramática

2 ADVÉRBIO e LOCUÇÃO ADVERBIAL

Nome Turma Data

1. Completa o quadro com palavras retiradas do texto.


Eis uma matéria que muito me interessa: a poesia. Também aprecio a literatura em geral, mas
somente a poesia me faz vibrar. Efetivamente, desde jovem que leio todos os livros que existem
em minha casa.

Advérbio
Quantidade
Afirmação Inclusão Exclusão Designação
e grau

AJUDA
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada Advérbios – palavras que não
afirmação. variam em género (masculino/
feminino) ou em número
2.1. A única frase que inclui uma locução adverbial de negação é (singular/plural) e podem
(A) Eu não costumo ler poesia em voz alta. exprimir os seguintes valores:
• Negação: não
(B) Ele conhece por certo este poeta. • Afirmação: sim, certamente...
• Quantidade e grau: muito,
(C) Ele não vai de maneira nenhuma dar autógrafos.
demasiado, em excesso...
(D) Ele não conhece nenhuma destas pessoas. • Modo: depressa, bem, mal...
• Tempo: hoje, amanhã...
• Lugar: aqui, abaixo...
2.2. A única frase que não inclui um advérbio de exclusão é • Inclusão: ainda, até, também...
(A) Ele não lê apenas poemas de Camões. • Exclusão: apenas, só...
• Designação: eis
(B) Eles não leem poesia senão na escola.
Podem também ter as seguintes
(C) Salvo raros livros, ele já leu tudo aqui na escola. funções na frase:
(D) Ele conhece até os poetas do século XVII. • Relativo: onde
• Conectivo: primeiramente,
porém, no entanto...
• Interrogativo: onde?, quando?,
3. Associa os advérbios sublinhados na coluna A à sua função como?
na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Em segundo, o tema é interessante. Finalmente,
o poema é lindo.
1. Advérbio interrogativo
B. Quando chegará a altura de ler este poema?
2. Advérbio conectivo
C. Esta é a biblioteca onde ele passa as tardes.
3. Advérbio relativo
D. Os colegas não leem poesia, todavia gostam de
o ouvir ler.

EDITÁVEL
244 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

3 PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA

Nome Turma Data

1. Identifica, sublinhando, a preposição/locução prepositiva em cada frase.


a. A escola fica por trás da biblioteca municipal.
b. Muitos alunos permanecem ao pé da entrada.
c. Há quem vá para a biblioteca quando não há aulas.
d. Após as aulas, a biblioteca fica aberta.
e. Os alunos gostam de lá ir.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
2.1. A única frase que não inclui uma preposição é
(A) Eu vi a Rita.
AJUDA
(B) Eu fui à escola.
• Preposição – palavra
(C) Passei por ela. invariável que associa
dois termos numa frase
(D) Falámos em ti. (a, ante, após, até…).

2.2. A única frase que inclui uma locução prepositiva é • Locução prepositiva –
sequência fixa de duas
(A) Prefiro a entrada do lado esquerdo. ou mais palavras.
Funciona como a
(B) A entrada fica ao lado da janela. preposição (além de...,
(C) Todos os lados têm entradas. perto de…).

(D) Cada lado tem uma cor diferente.

3. Completa as frases, retirando da caixa uma preposição/locução prepositiva. Quando necessário,


faz a sua contração com a palavra que a segue.

até a • sobre • depois de • ao pé de • graças a

a. Ele chegou tarde, o João.


b. Falaram o tema do trabalho.
c. Tinham o dia seguinte para o entregar.
d. Ficaram a estante com livros úteis.
e. a troca de impressões, deram início à reflexão.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 245
Fichas de Gramática

4 CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL COORDENATIVA

Nome Turma Data

1. Associa as conjunções e locuções presentes nas frases da coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. A Laura não almoçou, pois comeu o bolo todo.


B. Eles vão à pastelaria ou fazem o bolo em casa. 1. coordenativa copulativa
C. A Laura prefere chocolate, mas o Pedro gosta 2. coordenativa adversativa
de baunilha.
3. coordenativa disjuntiva
D. Ambos gostam de doces, logo vão gostar
4. coordenativa conclusiva
da surpresa.
5. coordenativa explicativa
E. O Pedro não só fez o bolo mas também organizou
a festa.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase em que a conjunção tem valor de adição é AJUDA
(A) Levamos as bebidas ou fazemos umas entradas. Conjunção (uma só palavra)
e locução conjuncional
(B) Levamos as bebidas e fazemos as entradas. coordenativas (mais do que uma
(C) Levamos as bebidas, mas eles fazem as entradas. palavra):
• Copulativas: e, nem, não só...
(D) Alguém trouxe bebidas, pois as garrafas já estão mas/como também, nem... nem
na mesa. – valor de adição/enumeração
• Disjuntivas: ou, ou... ou, ora…
ora – valor de alternativa
2.2. A única frase em que a conjunção ou locução conjuncional • Adversativas: mas – valor de
tem valor de contraste é oposição/contraste
• Conclusivas: logo – valor de
(A) A regra era: ou não levamos nada ou levamos algo conclusão/consequência
saudável. • Explicativas: pois, que – valor
de explicação
(B) A Laura não só preparou o almoço como também
decorou a mesa.
(C) Não era necessário levar nada, mas optámos por partilhar alguma fruta.
(D) O Pedro não sabia da festa nem desconfiou de nada.

2.3. A única frase em que a conjunção ou locução conjuncional tem valor de conclusão é
(A) A festa estava muito animado, logo prolongou-se até mais tarde.
(B) A música era fantástica e a comida estava muito saborosa.
(C) O Pedro e a Laura estavam felizes, mas iriam ter muito que arrumar.
(D) Não só comemos como também nos divertimos muito.

EDITÁVEL
246 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

5 CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA

Nome Turma Data

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa causal é
(A) Visto que o planeta corre perigo, as ações para o proteger são importantes.
(B) Como o aquecimento global não diminui, teremos de agir rápido.
(C) Irão ser feitas campanhas para sensibilizar para este problema.
(D) Vão promover um debate na escola já que este assunto é importante.

1.2. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional
AJUDA
subordinativa condicional é
Conjunção (uma só palavra)
(A) Caso se faça uma marcha pelo planeta, todos participarão. e locução conjuncional
subordinativa (mais do que uma
(B) As discussões não levam a lado nenhum, salvo se daí resulta- palavra):
rem boas ideias. • Causais: porque, visto que,
dado que, já que...
(C) Desde que todos estejam de acordo, a marcha será no próximo • Temporais: quando, enquanto,
mês. mal, logo que, sempre que,
(D) As campanhas não escolares são relevantes sempre que envol- antes que…
• Finais: para, para que, a fim de,
vem muita gente. a fim de que...
• Condicionais: se, caso, salvo se,
1.3. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional a não ser que...
subordinativa temporal é
(A) Mal tenha tudo organizado, anunciamos a ação nas redes sociais.
(B) Sairemos da escola, a não ser que o tempo esteja chuvoso.
(C) Teremos de pedir autorização à GNR quando decidirmos o dia.
(D) Sempre que se organizam estes eventos, há muitos voluntários para ajudar.

1.4. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa final é
(A) A campanha tem como objetivo alertar para os perigos da poluição.
(B) Vamos todos verificar tudo para que nada falhe durante o evento.
(C) Estas ações devem ser organizadas com tempo, a fim de se evitarem confusões.
(D) A divulgação online é importante a fim de que todos tenham conhecimento.

2. Sublinha as conjunções subordinativas presentes nas frases.


a. Se conseguirmos organizar tudo, podemos antecipar o evento.
b. O evento tem de ser na data marcada, porque já temos autorização da GNR.
c. Enquanto organizamos tudo, alguém pode criar um slogan.
d. Todos estão avisados para comparecer por volta das nove horas.

2.1. Classifica-as quanto à sua subclasse.

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Fichas de Gramática

6 FLEXÃO VERBAL – MODO INDICATIVO

Nome Turma Data

AJUDA
Modo indicativo (tempos simples):
Presente: amo, bebe; Pretérito imperfeito: amava, bebia; Pretérito perfeito: amei, bebi;
Pretérito mais-que-perfeito: amara, bebera; Futuro: amarei, beberei…
Modo indicativo (tempos compostos):
Pretérito perfeito: tenho amado, tenho bebido; Pretérito mais-que-perfeito: tinha amado, tinha bebido;
Futuro: terei amado, terei bebido…

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito composto é
(A) As pistas tinham estado fechadas durante uma semana.
(B) As férias, passadas na neve, têm sido fantásticas.
(C) No fim do dia, a neve terá coberto todos os acessos.
(D) Os avisos de temporal foram feitos pela Proteção Civil.

1.2. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito mais-que-perfeito composto é
(A) Os desportos náuticos foram autorizados a partir de hoje.
(B) Os mergulhos no mar tranquilo têm sido fantásticos.
(C) Os banhos têm estado proibidos durante o dia.
(D) O mar fantástico e o clima tinham atraído muitos turistas.

1.3. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no futuro composto é
(A) Os percursos pedestres têm tido muitos turistas.
(B) Os passadiços junto ao rio terão imenso sucesso.
(C) No fim das férias, terá havido muitas histórias para contar.
(D) Os caminhos de montanha também atraíram muitas pessoas.

2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a identificares o tempo e o modo da forma


verbal de cada frase.

Coluna A Coluna B
A. As caminhadas parecem uma boa
alternativa à praia.
B. As caminhadas pareciam uma boa 1. Pretérito perfeito simples do indicativo
alternativa à praia. 2. Pretérito imperfeito do indicativo
C. As caminhadas parecerão uma boa 3. Futuro simples do indicativo
alternativa à praia.
4. Presente do indicativo
D. As caminhadas pareceram uma boa
alternativa à praia.

EDITÁVEL
248 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

7 FLEXÃO VERBAL – MODO CONJUNTIVO

Nome Turma Data

AJUDA
Modo conjuntivo
Tempos simples: Presente: ame, ames...; Pretérito imperfeito: amasse...; Futuro: amar, amares...
Tempos compostos: Pretérito perfeito: tenha amado...; Pretérito mais-que-perfeito: tivesse amado...; Futuro: tiver amado...

1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A ao seu tempo e modo na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Presente do conjuntivo
A. Se formos de férias, optaremos por viajar.
2. Pretérito imperfeito do
B. Embora preferisse a praia, vamos para o campo.
conjuntivo
C. Ainda que tivesse reservado os bilhetes com
3. Pretérito perfeito composto
antecedência, não viajaria este verão.
do conjuntivo
D. Os meus pais ainda acreditam que haja
4. Pretérito mais-que-perfeito
uma solução.
composto do conjuntivo
E. Logo que tenha feito a reserva, aviso.
5. Futuro simples do conjuntivo

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no modo conjuntivo é
(A) Ninguém diria que há tantas opções para estas férias.
(B) As reservas para viajar têm estado sempre esgotadas.
(C) Se as férias fossem agora, iria fazer ski na neve.
(D) Apesar de ter tudo organizado, ainda não tenho os passaportes.

2.2. A única frase que não inclui uma forma verbal conjugada no modo conjuntivo é
(A) Ainda que faça as reservas hoje, teremos de confirmar amanhã.
(B) Ainda falta fazer a reserva das bicicletas de montanha.
(C) Há quem diga que não há necessidade de programar tudo.
(D) Acredito que digam isso, mas não quero saber.

3. Seleciona a opção que corresponde aos tempos do modo conjuntivo indicados entre parênteses.
a. Ainda que eu tivesse programado / programe (programar, presente) tudo com antecedência,
falta sempre qualquer coisa.
b. Acreditávamos que tivesse havido / tenha havido (haver, pretérito mais-que-perfeito composto)
uma desistência.
c. Caso nós tivéssemos feito / tenhamos feito (fazer, pretérito perfeito composto) mais do que
uma reserva, haverá um desconto de 30%.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 249
Fichas de Gramática

FUNÇÕES SINTÁTICAS – SUJEITO, PREDICADO, COMPLEMENTO DIRETO, COMPLEMENTO INDIRETO,


8 COMPLEMENTO OBLÍQUO, PREDICATIVO DO SUJEITO

Nome Turma Data

AJUDA
Sujeito – função sintática desempenhada pelo grupo de palavras que concorda com o verbo.
Ex.: A Maria é simpática./Eles vão ao cinema.
Predicado – função sintática desempenhada pelo grupo verbal
Ex.: Os alunos leram os livros./Compraram os livros na feira do livro.
Complemento direto – completa o sentido do verbo transitivo e pode ser substituído pelo pronome pessoal o, a, os, as.
Ex.: Ele leu o livro͘їEle leu-o.

1. Associa os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Os jovens apreciam as atividades ao ar livre.


B. Os jovens precisam de praticar desporto.
1. Sujeito
C. Por vezes, os jovens preferem ficar em casa.
2. Predicado
D. Os passatempos dos jovens são diversificados.
3. Complemento direto
E. Visitaram o museu durante as férias.
F. Todos decidiram ficar até mais tarde.

2. Preenche a tabela com os constituintes sublinhados nas frases seguintes.

AJUDA
Complemento indireto – completa o sentido do verbo transitivo e é, normalmente, introduzido pela preposição a
e pode ser substituído pelo pronome lhe, lhes.
Ex.: Telefonei à Ana͘їTelefonei-lhe.
Complemento oblíquo – completa o sentido do verbo transitivo e é sempre introduzido por uma preposição ou
um advérbio. Não o podes retirar da frase!
Ex.: O Pedro gosta de chocolate. / Ele mora cá.

a. O grupo de jovens chegou a horas para começar o treino.


b. Alguém disse a alguns jovens para trazer o lanche.
c. Antes de decidirem, eles pediram ao treinador para terminar mais cedo.
d. Depois do treino, vão todos ao cinema.

Complemento indireto Complemento oblíquo

EDITÁVEL
250 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

3. Seleciona as duas frases que têm um constituinte com função AJUDA


de predicativo do sujeito. • Predicativo do sujeito – função
sintática dos constituintes
(A) Os jovens adoram o campismo no verão.
associados a um verbo copulativo.
(B) Os jovens estão interessados em fazer campismo.
• Verbos copulativos: ser, estar,
(C) Os jovens revelaram-se muito empreendedores. parecer, permanecer, ficar,
tornar-se, revelar-se, continuar...
(D) A experiência trouxe-lhes muita alegria e divertimento. Ex.: A Maria permanece calma.

4. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
4.1. A única frase em que o constituinte sublinhado não tem a função de complemento direto é
(A) Os jovens praticam desporto ao ar livre e no pavilhão.
(B) Os jovens tocam alguns instrumentos durante os intervalos.
(C) Os jovens gostam de desporto, de música e de sair com os amigos.
(D) Os jovens ouvem música enquanto praticam desporto.

4.2. A única frase em que o constituinte sublinhado tem a função de sujeito é


(A) Durante as férias, eles aproveitaram para ir ao cinema.
(B) No verão, fazemos atividades ao ar livre.
(C) Em casa, aproveita-se para colocar a leitura em dia.
(D) Sempre que podemos, vamos ao cinema.

4.3. A única frase em que o constituinte sublinhado não tem a função de complemento indireto é
(A) Disseram-lhe para escolher o filme que iríamos ver.
(B) Enquanto estava de férias, li os livros de histórias à minha irmã.
(C) Pediram-nos sugestões para a sessão de leitura na biblioteca.
(D) Nos tempos livres, alguns jovens gostam de ver séries.

4.4. A única frase que em que o constituinte sublinhado tem a função de complemento oblíquo é
(A) O professor de Educação Física foi escolhido para ler um poema.
(B) A sessão de cinema prolongou-se por mais meia hora.
(C) A sessão de leitura estava marcada para as três da tarde.
(D) Os professores também estão convidados.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 251
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9 MODIFICADOR DO NOME E MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL

Nome Turma Data

AJUDA
• Modificador do grupo verbal – faz parte do predicado e acrescenta informação sobre o tempo, lugar, modo, causa...
Pode ser eliminado da frase. Ex.: Fiz ontem o TPC. / Faço sempre o TPC quando chego a casa.

• Modificador do nome – modifica o sentido do nomeĞƉŽĚĞƐĞƌ͗വƵŵĂĚũĞƚŝǀŽ͗dž͗͘O livro azul é meu͖͘വƵŵŐƌƵƉŽ


preposicional (de). Ex.: O rapaz de azul é meu primo͖͘വƵŵĂŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂĂĚũĞƚŝǀĂƌĞůĂƚŝǀĂ͘Ex.: O livro, que
estava em cima da mesa, é meu.
O modificador do nome pode ser apositivo (quando colocado entre vírgulas) e restritivo (sem vírgulas).

1. Preenche a tabela com constituintes sublinhados nas frases seguintes.


a. No ano passado, lemos um conto tradicional.
b. O poema, da autoria de António Gedeão, era fantástico.
c. Os livros do PNL que foram selecionados são muito interessantes.
d. Escolhemos ontem os livros para o projeto de leitura.
e. A professora leu o regulamento em cima do estrado.
f. O projeto mais interessante foi o da Elsa.

(A) Modificador do nome (B) Modificador do grupo verbal

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase em que o constituinte sublinhado tem a função de modificador do grupo verbal é
(A) A turma está muito entusiasmada com o trabalho.
(B) A professora disponibilizou os livros selecionados.
(C) Sempre que escolhemos um livro, há discussão.

2.2. A única frase em que o constituinte sublinhado tem a função de modificador do nome res-
tritivo é
(A) Os livros, que contam histórias verdadeiras, foram os mais escolhidos.
(B) Selecionámos os livros que contam histórias verdadeiras.
(C) Pedimos à professora que nos emprestasse os livros.

2.3. A única frase em que o constituinte sublinhado tem a função de modificador do nome aposi-
tivo é
(A) Todos os projetos que foram propostos pelos alunos foram aprovados.
(B) Todos os projetos propostos pelos alunos foram aprovados.
(C) Todos os projetos, propostos pelos alunos, foram aprovados.
EDITÁVEL
252 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

10 FUNÇÕES SINTÁTICAS – FICHA GLOBAL

Nome Turma Data

1. Identifica, nas frases que se seguem, constituintes


AJUDA
com a função de sujeito, vocativo e predicado.
• Sujeito: substitui-se pelo pronome ele(s)/ela(s) –
a. Todos os alunos da escola viram este filme. A Joana/Ela chegou.
• Vocativo: serve para chamar alguém: Ó Joana, anda!
b. – Leva a Rita contigo, ó Ana! • Predicado: é composto pelo verbo, os seus complementos
e modificadores: Ela viu o filme no cinema.
c. Eu e os meus colegas vamos ao cinema.

Sujeito Vocativo Predicado

2. Completa o quadro com constituintes que desem-


AJUDA
penham cada uma das funções sintáticas indicadas.
Complemento direto: substitui-se pelo pronome
o(s)/a(s) – Eu vi o livro/-o.
a. Todos concordaram com a Rita.
Complemento indireto: substitui-se pelo pronome
b. Ela falou das suas preferências. lhe(s) – Eu dei o livro à Rita/-lhe.
Complemento oblíquo: não se substitui pelos pronomes -o ou
c. Todos ofereceram ao aniversariante um bilhete. -lhe, mas não pode ser eliminado – Eu concordei com eles.
Complemento agente da passiva: era o sujeito numa frase ativa;
d. O bilhete foi comprado depois das aulas pelo é introduzido pela preposição por – O livro foi escrito por ele.
João.

Complemento
Direto Indireto Oblíquo Agente da passiva

3. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. complemento oblíquo
A. Eles foram à festa. 2. complemento agente
da passiva
B. O presente foi oferecido pelo Mário.
3. predicativo do sujeito
C. A festa acabou tarde.
4. predicativo do
D. Os amigos que vieram à festa divertiram-se muito. AJUDA
complemento direto
Consulta
E. Até o cão do Rui estava feliz.
5. modificador do nome as ajudas
F. Todos acharam a festa muito divertida. no início
6. modificador do grupo da página
verbal seguinte.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 253
Fichas de Gramática

AJUDA
• Predicativo do complemento direto: diz algo sobre o complemento direto;
surge com verbos como achar, considerar, declarar…:
Ex.: Eu considero o livro excelente.
• Modificador do grupo verbal: associa-se ao verbo, mas pode ser eliminado da frase:
Ex.: Eu li o livro ontem.
• Modificador do nome: associa-se ao nome; pode ser eliminado:
Ex.: Comprei um livro útil.

4. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
4.1. A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento oblíquo é
(A) O José rendeu-se ao fascínio do filme.
(B) Os amigos concordaram com ele.
(C) A apresentação seria feita na presença de todos.

4.2. A única frase que tem um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) O José apresentou o filme à turma.
(B) Ele fez uma apresentação bem feita.
(C) A professora considerou a apresentação bem feita.

4.3. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) A apresentação beneficiou da ajuda de todos.
(B) Todos se encarregaram de uma atividade.
(C) Todos assistiram com muito interesse.

4.4. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) A Joana simpatiza com este realizador.
(B) A Joana concorda com a visão deste realizador.
(C) A Joana viu o filme com os amigos.

5. Identifica a função sintática dos constituintes sublinhados (sujeito (Suj.), vocativo (Voc.), comple-
mento direto (CD), complemento indireto (CI), complemento oblíquo (CObl), predicativo do sujeito
(PS), predicativo do complemento direto (PCD), modificador do grupo verbal (MGV) ou modificador
do nome (MN)).

Suj. Voc. CD CI CObl PS PCD


a. Chegámos, eu e a Joana.
b. Ela continuava motivada.
c. – Podemos começar, Joana?
d. A Rita nomeou a Joana representante.
e. Eu vi o filme vencedor do óscar.
f. Atribuímos ao João esta responsabilidade.
g. Os alunos discordaram da interpretação.

EDITÁVEL
254 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

11 ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS (causais, temporais, finais, condicionais)

Nome Turma Data

AJUDA
As orações subordinadas são iniciadas por conjunções ou locuções conjuncionais subordinativas.

• Causais – indicam a razão, o motivo (porque, como, visto que, uma vez que...)
• Temporais – localizam no tempo (quando, enquanto, mal, assim que, logo que, sempre que...)
• Finais – indicam a finalidade, o objetivo (para, para que, a fim de, a fim de que…)
• Condicionais – referem-se a uma condição (se, caso, a não ser que...)

1. Associa as orações subordinadas adverbiais sublinhadas nas frases da coluna A à sua classificação
na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Sempre que tenho tempo, leio um livro.


B. Como estou de férias, vou ler um livro.
C. Vou de férias para poder ler mais livros. 1. Causal
D. Se comprar mais um livro, posso lê-lo nas férias. 2. Condicional
E. Vou contigo ao cinema a menos que já não haja bilhetes. 3. Final
F. Já que tens bilhetes, podemos ir ao cinema. 4. Temporal
G. Compra os bilhetes para que possamos ir ao cinema.
H. Enquanto espero por ti, aproveito para ler um pouco.

2. Classifica as orações subordinadas adverbiais sublinhadas.


a. Vamos comprar mais livros visto que já li os que tenho em casa.

b. Vamos à nova livraria a fim de conhecermos pessoalmente o meu escritor preferido.

c. Mal cheguei à livraria, reparei que a fila para os autógrafos era enorme.

d. Vamos comprar mais livros se não te importas.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RELATIVAS


12 E SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS

Nome Turma Data

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O vento que assobiava assustava. 1. oração subordinada


substantiva completiva
B. O rapaz, que era marinheiro, tremia.
2. oração subordinada adjetiva
C. Ele pensava que conhecia homens de coragem. relativa explicativa
D. Os marinheiros perguntavam se viria uma 3. oração subordinada adjetiva
tempestade. relativa restritiva

2. Completa a tabela com orações do tipo indicado reti- AJUDA


radas das frases. • Oração substantiva completiva: coloca-se
depois do verbo, completa o seu sentido
a. O jovem, que olhava o horizonte, sentia saudades Ex.: Penso que…
do mar. • Oração adjetiva relativa: coloca-se depois de
um nome, que é o seu antecedente; pode vir
b. Os barcos que são fortes resistem à força do mar. entre vírgulas (explicativa) ou não (restritiva)
c. Todos acreditaram que era chegado o momento. Ex.: O rapaz que…
• Oração substantiva relativa: não tem
d. Aquele dia, que foi mais violento, pô-los à prova. antecedente; inicia-se por quem, onde ou
o que:
e. O jovem pediu aos pais para ir com eles de barco. Ex.: Quem chegou…
f. Todos perguntaram se era um sonho.

Oração subordinada
Adjetiva relativa Substantiva completiva

3. Em cada frase, identifica a oração subordinada e classifica-a.


a. No mar, conheceram as dificuldades que os marinheiros enfrentaram.

b. Ao final do dia, os marinheiros julgavam que tinham tido sorte.

c. Depois da tempestade, todos consertaram os locais onde o mar fizera estragos.

d. Todos os marinheiros, que eram homens fortes e corajosos, se sentiram aliviados.

EDITÁVEL
256 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

13 FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA

Nome Turma Data

1. Assinala, com P (Passiva) e com A (Ativa), as frases que se


AJUDA
seguem.
Frase ativa:
Ex.: O Pedro leu o livro.
(1) Os alunos caminham pela floresta.
Frase passiva:
(2) As plantas são observadas pelos alunos. Ex.: O livro foi lido pelo Pedro.
(3) As fotografias foram expostas, no átrio da escola, pelo A frase passiva tem no predicado
professor. um verbo auxiliar (ser) + o particípio
do verbo principal. O sujeito da frase
(4) O professor tinha saído pelo portão da escola. ativa passa a complemento agente
(5) A visita à exposição foi guiada por um dos alunos que da passiva iniciado por por/pelo(a)...
tirou as fotografias. O João leu o livro.
sujeito comp. direto
(6) Os alunos que tiraram as fotos tinham sido escolhidos
para este projeto. O livro foi lido pelo João.
sujeito comp. agente da passiva
(7) Este projeto fotográfico é dinamizado pelo clube do
ambiente da escola.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A frase que corresponde à forma passiva de “Os alunos terão definido o itinerário da cami-
nhada.” é
(A) O itinerário da caminhada será definido pelos alunos.
(B) O itinerário terá sido definido pelos alunos.
(C) O itinerário da caminhada terá sido definido pelos alunos.

2.2. A frase que corresponde à forma ativa de “Os desdobráveis informativos sobre a exposição
foram elaborados pelos alunos.” é
(A) Os alunos elaboraram os desdobráveis informativos sobre a exposição.
(B) Os alunos elaboram os desdobráveis informativos sobre a exposição
(C) Os alunos tinham elaborado os desdobráveis informativos sobre a exposição.

3. Reescreve, na forma passiva ou na forma ativa, as frases.


a. Os alunos do 8.o ano tinham organizado uma visita de estudo ao Tejo Internacional.

b. As visitas de estudo ao estrangeiro serão canceladas pela Escola até nova ordem.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 257
Fichas de Gramática

14 FORMAÇÃO DE PALAVRAS

Nome Turma Data

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. Assinala a opção em que as palavras são, respetivamente, formadas por parassíntese, sufixação
e prefixação.
(A) felizmente – feliz – infeliz AJUDA
(B) enraivecer – folhagem – ressalvar • Parassíntese
 വ
 ƉĂůĂǀƌĂĨŽƌŵĂĚĂ͕ĂŽŵĞƐŵŽƚĞŵƉŽ͕
(C) maresia – amarar – remar por um prefixo e por um sufixo
Ex.: a + manh + ecer
(D) florescer – floresta – reflorestar

1.2. O mesmo processo de formação da palavra trabalho (de trabalhar) está presente em
(A) choro
AJUDA
(B) triste • Derivação não afixal
(C) deprimido  വ
 ŶŽŵĞĨŽƌŵĂĚŽĂƉĂƌƚŝƌĚĞƵŵ
verbo
(D) alegre Ex.: trabalhar – trabalho

2. Associa as palavras da coluna A ao seu processo de formação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. pombo-correio 1. derivação por prefixação
B. pedreiro 2. derivação por sufixação
C. (o) sim 3. conversão
D. impiedoso 4. composição por palavras
E. psiquiatra 5. composição por radicais

3. Classifica o processo de formação de cada uma das palavras. AJUDA


• Derivação por prefixação
a. autocarro  വ
 ƉĂůĂǀƌĂĨŽƌŵĂĚĂĐŽŵƵŵƉƌĞĨŝdžŽ
Ex.: des + fazer
b. embaciar • Derivação por sufixação
 വ
 ƉĂůĂǀƌĂĨŽƌŵĂĚĂĐŽŵƵŵƐƵĨŝdžŽ
c. risonho
Ex.: chuv + oso
d. vaivém • Conversão
 വ
 ƉĂůĂǀƌĂĚĞƵŵĂĐůĂƐƐĞƉĂƐƐĂĂ
e. desleal pertencer a outra
Ex.: não (advérbio) – o não (nome)
• Composição por palavras
 വ
 ƉĂůĂǀƌĂĨŽƌŵĂĚĂĂƉĂƌƚŝƌĚĞĚƵĂƐ
ou mais palavras
Ex.: guarda-chuva
• Composição por radicais
 വ
 ƉĂůĂǀƌĂĨŽƌŵĂĚĂƉŽƌĚŽŝƐƌĂĚŝĐĂŝƐ
ou por um radical e uma palavra
Ex.: agri + cultura

EDITÁVEL
258 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de Gramática

15 PONTUAÇÃO

Nome Turma Data

1. Em cada frase, introduz o sinal de pontuação em falta.


a. – Quem está aí – perguntou a Rute
b. – Hoje não me apetece fazer nada Só queria
c. – Que dia fantástico está hoje
d. Onde podemos fazer o lanche ? – perguntou a Alice.
e. A Laura disse especificamente, passo a citar não quero saber disso para nada!
f. – Vamos fazer o seguinte trazemos o lanche convidamos a Laura e lanchamos juntos.

2. Justifica os sinais de pontuação destacados a cor em cada frase.


AJUDA
a. Na aula, estudámos o conto “Natal”, de Miguel Torga. A pontuação tem algumas
regras:
1. ponto (.): assinala o fim de
uma frase.
b. – Por amor de Deus! Isto é um disparate autêntico. 2. vírgula (,):
– separa elementos numa
enumeração;
– separa o vocativo do resto
c. O conto, que foi lido na aula, era de Sophia de Mello Breyner. da frase;
– delimita os modificadores;
– separa uma oração
subordinada quando está
d. Embora não tenha o livro em casa, acho que quero ler a história até ao antes de uma oração
fim. subordinante;
– separa os advérbios não e
sim em início de oração.
3. dois pontos (:): introduzem
o discurso direto (fala
e. A Laura trouxe o seguinte: um chá, um bolo, um livro de histórias de de uma personagem),
terror e uma manta. uma enumeração, uma
explicação…
4. travessão (വ): assinala o
discurso direto.
f. – Pediram-me para… já não me recordo bem o quê. 5. ponto de interrogação (?):
usa-se para assinalar uma
pergunta.
6. ponto de exclamação (!):
marca uma frase de tipo
3. Pontua corretamente o texto. Usa as maiúsculas quando necessário. exclamativo, de tipo
imperativo (ordem) e uma
interjeição.
tu me achas feio de verdade 7. reticências (…): marcam a
hesitação, a dúvida...
feíssimo reafirmou lá de longe a Andorinha 8. aspas (“ ”): indicam títulos
de artigos, contos; servem
não acredito só uma criatura cega poderia achar-me feio para transcrever frases no
a conversa não continuou porque os pais da Andorinha Sinhá discurso direto.

o amor pela filha superando o medo chegaram voando e


a levaram consigo pregando-lhe um sermão daqueles

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 259
Fichas de trabalho – Soluções

Soluções – Fichas de trabalho


FICHAS DE EDUCAÇÃO LITERÁRIA FICHAS DE GRAMÁTICA

FICHA 1 – O DIÁRIO DE ANNE FRANK (p. 235) FICHA 1 – DETERMINANTE E PRONOME (p. 243)
1. (A); (C) 1. A – 5; B – 4; C – 1; D – 2; E – 3; F – 6
2. (A); (C); (D) 2. meu, este, certas/outras, outras/certas, a, que, cuja
3. a. “em que me estava a sentir um pouco deprimida” 3. a. Determinante; b. Determinante; c. Pronome; d. Pro-
b. “aborrecida e apática” nome; e. Pronome
c. “Acabei por ficar onde estava, melancólica.”
4. Quando está com os amigos, Anne (1) diverte-se e FICHA 2 – ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL (p. 244)
1. Advérbio de afirmação: “efetivamente”; Advérbio de
fala sobre as coisas triviais do dia a dia. (2) No entan-
quantidade e grau: “muito”; Advérbio de inclusão:
to, sente que (3) não consegue estabelecer laços mais
“também”; Advérbio de exclusão: “somente”; Advérbio
profundos/não consegue confiar nos seus amigos/não
de designação: “Eis”.
é próxima dos seus amigos. 2.1 (C)
5. Para Anne, este diário não é apenas um caderno onde 2.2 (D)
ela regista o que se passa no seu dia a dia, é uma verda- 3. A – 2; B – 1; C – 3; D – 2
deira amiga, à qual deu o nome de Kitty.
FICHA 3 – PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA (p. 245)
FICHA 2 – “NATAL” (p. 237) 1. a. por trás da; b. ao pé da; c. para; d. Após; e. de
1. Rezava o padre-nosso; ia até localidades distantes; pe- 2.1 (A)
dia esmolas a pessoas que não o conheciam. 2.2 (B)
2. Garrinchas considera-os insensíveis porque não têm 3. a. depois do; b. sobre; c. até ao; d. ao pé da; e. Graças à
piedade da miséria em que ele vive nem da fome que
passará se não lhe derem esmolas. FICHA 4 – CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL
3. (A); (D); (F) COORDENATIVA (p. 246)
4. Garrinchas regressava de mais uma viagem a terras 1. A – 5; B – 3; C – 2; D – 4; E – 1
mais distantes para ir pedir esmola e pensa que estas 2.1 (B)
viagens não seriam necessárias se as pessoas fossem 2.2 (C)
diferentes. Esta afirmação é feita pensando nos habi- 2.3 (A)
tantes de Lourosa, que não lhe dão esmolas.
5. Garrinchas tinha dificuldade em andar depressa e o seu FICHA 5 – CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL
SUBORDINATIVA (p. 247)
coração já não aguentava grandes esforços, o que lhe
1.1 (C)
trazia uma sensação de cansaço.
1.2 (D)
1.3 (B)
FICHA 3 – O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ 1.4 (A)
(p. 239) 2.1 a. “Se” (conjunção subordinativa condicional)
1. (B); (C); (A); (D); (E); (F) b. “porque” (conjunção subordinativa causal)
2. Ela não fugiu porque não é cobarde (ao contrário dos c. “Enquanto” (conjunção subordinativa temporal)
restantes animais) e porque o Gato não a pode alcançar d. “para” (conjunção subordinativa final)
(ela está num local alto e de difícil acesso e pode sem-
pre voar). FICHA 6 – FLEXÃO VERBAL – MODO INDICATIVO (p. 248)
3. Por um lado, o Gato reagiu rindo pela forma como a 1.1 (B)
Andorinha falou com ele, como nenhum outro animal 1.2 (D)
o teria feito. Por outro lado, sentiu-se um pouco ofen- 1.3 (C)
dido por ela o considerar feio quando ele se julgava bo- 2. A – 4; B – 2; C – 3; D – 1
nito e atraente.
4. A – 2; B – 5; C – 4; D – 3; E – 1 FICHA 7 – FLEXÃO VERBAL – MODO CONJUNTIVO (p. 249)
5. (D) 1. A – 5; B – 2; C – 4; D – 1; E – 3
2.1 (C)
FICHA 4 – AQUILO QUE OS OLHOS VEEM OU O 2.2 (B)
3. a. programe; b. tivesse havido; c. tenhamos feito.
ADAMASTOR (p. 241)
1. a. Coberta de um navio
FICHA 8 – FUNÇÕES SINTÁTICAS – SUJEITO, PREDICADO,
b. Durante o dia
COMPLEMENTO DIRETO, COMPLEMENTO INDIRETO, COM-
c. Manuel: estendido no chão; Capitão: segura-lhe a
PLEMENTO OBLÍQUO, PREDICATIVO DO SUJEITO (p. 250)
cabeça; Mestre João: verifica se Manuel está vivo. 1. A – 3; B – 2; C – 1; D – 2; E – 3; F – 1
2. A – 1; B – 2 2. Complemento indireto: b.; c.
3. O Capitão olha o horizonte depois de Manuel ter dito Complemento oblíquo: a.; d.
a palavra “Avantesma”. Ele acha que é impossível o 3. (B); (C)
monstro aparecer, uma vez que o tempo está bom. 4.1 (C)
4. Na minha opinião, Manuel está agitado porque receia 4.2 (A)
voltar a ver a Avantesma. Parece que essa figura o as- 4.3 (D)
sustou terrivelmente. 4.4 (B)
EDITÁVEL
260 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas de trabalho – Soluções

FICHA 9 – MODIFICADOR DO NOME E MODIFICADOR DO FICHA 14 – FORMAÇÃO DE PALAVRAS (p. 258)


GRUPO VERBAL (p. 252) 1.1 (B)
1. Modificador do nome: b.; c.; f. 1.2 (A)
Modificador do grupo verbal: a.; d.; e. 2. A – 4; B – 2; C – 3; D – 1; E – 5
2.1 (C) 3. a. Composição por radicais
2.2 (B) b. Parassíntese
2.3 (C) c. Derivação por sufixação
d. Composição por palavras
FICHA 10 – FUNÇÕES SINTÁTICAS – FICHA GLOBAL (p. 253) e. Derivação por prefixação
1. Sujeito: “Todos os alunos da escola”; “Eu e os meus co-
legas” FICHA 15 – PONTUAÇÃO (p. 259)
Vocativo: “ó Ana” 1. a. ? / .
Predicado: “viram este filme”; “Leva a Rita contigo”; b. . / ...
“vamos ao cinema” c. !
2. Complemento direto: “um bilhete” d. –
Complemento indireto: “ao aniversariante” e. , “ ”
Complemento oblíquo: “com a Rita”; “das suas prefe- f. : / ,
rências” 2. a. Aspas para indicar o título do conto.
Complemento agente da passiva: “pelo João” b. Travessão para marcar o discurso direto; ponto de
3. A – 1; B – 2; C – 6; D – 5; E – 3; F – 4 exclamação a seguir a uma interjeição.
4.1 (C) c. Vírgulas para separar o modificador do nome apositivo.
4.2 (C) d. Vírgula para separar a oração subordinada adverbial
4.3 (C) colocada em início de frases.
4.4 (C) e. Dois pontos para marcar o início de uma enumera-
5. a. Sujeito; b. Predicativo do sujeito; c. Vocativo; d. Pre- ção; vírgulas para separar os elemento enumerados.
dicativo do complemento direto; e. Complemento dire- f. Reticências para marcar a hesitação.
to; f. Complemento indireto; g. Complemento oblíquo 3.
 വdƵŵĞĂĐŚĂƐĨĞŝŽ͍ĞǀĞƌĚĂĚĞ͍
FICHA 11 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS  വ&ĞşƐƐŝŵŽ͘͘͘ʹƌĞĂĨŝƌŵŽƵůĄĚĞůŽŶŐĞĂŶĚŽƌŝŶŚĂ͘
(CAUSAIS, TEMPORAIS, FINAIS, CONDICIONAIS) (p. 255)  വEĆŽĂĐƌĞĚŝƚŽ͘^ſƵŵĂĐƌŝĂƚƵƌĂĐĞŐĂƉŽĚĞƌŝĂĂĐŚĂƌͲŵĞ
1. A – 4; B – 1; C – 3; D – 2; E – 2; F – 1; G – 3; H – 4 feio.
2. a. Oração subordinada adverbial causal A conversa não continuou porque os pais da Andorinha
b. Oração subordinada adverbial final Sinhá, o amor pela filha superando o medo, chegaram
c. Oração subordinada adverbial temporal voando, e a levaram consigo, pregando-lhe um sermão
d. Oração subordinada adverbial condicional daqueles.

FICHA 12 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RELATIVAS


E SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS E RELATIVAS (p. 256)
1. A – 3; B – 2; C – 1; D – 1
2. Adjetiva relativa: “que olhava o horizonte”; “que são
fortes”; “que foi mais violento”
Substantiva completiva: “que não desisto”; “que era
chegado o momento”; “para ir com eles de barco.”; “se
era um sonho”
3. a. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva
b. Oração subordinada substantiva completiva
c. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva
d. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa

FICHA 13 – FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA (p. 257)


1. (1) A; (2) P; (3) P; (4) A; (5) P; (6) A; (7) P
2.1 (C)
2.2 (A)
3. a. Uma visita de estudo ao Tejo Internacional tinha sido
organizada pelos alunos do 8.o ano.
b. A Escola cancelará as visitas de estudo ao estrangeiro
até nova ordem.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 261
Questões de aula

Leitura ................................................................................ 265


Autobiografia ................................................................... 265
Diário ................................................................................ 267
Memórias ......................................................................... 267
Reportagem ..................................................................... 271
Comentário ...................................................................... 273
Artigo de opinião ............................................................. 275
Entrevista ......................................................................... 277
Carta de apresentação .................................................... 279

Educação Literária ............................................................. 281


Saga .................................................................................. 281
“Assobiando à vontade” ................................................. 283
A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho .............. 285
Vanessa vai à luta ........................................................... 287
“O céu, a terra, o vento sossegado” .............................. 289

Escrita................................................................................. 291
Diário ................................................................................ 291
Entrevista ......................................................................... 292
Comentário ...................................................................... 293
Texto de opinião .............................................................. 294
Texto expositivo ............................................................... 295
Gramática .......................................................................... 297
Quantificador ................................................................... 297
Verbo transitivo-predicativo .......................................... 298
Conjunções/locuções conjuncionais subordinativas ... 299
Classes de palavras – ficha global ................................... 300
Modo conjuntivo em contextos de uso obrigatório .... 302
Flexão verbal .................................................................... 303
Funções sintáticas – ficha global ................................... 304
Predicativo do complemento direto .............................. 306
Orações subordinadas adverbiais .................................. 307
Oração subordinada substantiva completiva ............... 308
Orações subordinadas adverbiais,
adjetivas e substantivas ............................................ 309
Coordenação e subordinação – ficha global ................. 310
Relações de sentido entre as palavras .......................... 312
Variação da língua ........................................................... 313

Soluções ............................................................................. 314

Disponível em formato editável em


Questões de aula – Leitura

1 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

AUTOBIOGRAFIA [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.

BECOMING – A minha história para jovens leitores


- Passei grande parte da infância a escutar o som do esforço, sob a forma de música de má
- qualidade ou, pelo menos, amadora, que me chegava através do soalho do chão do meu quar-
- to – um plinc plinc dos alunos sentados ao piano da minha tia-avó Robbie, no piso de baixo,
- a aprenderem, lentamente e sem perfeição, a tocar escalas. A minha família vivia no bairro
5 South Shore, em Chicago, numa moradia de tijolo que pertencia a Robbie e ao marido, Terry.
- Os meus pais arrendaram um apartamento no segundo andar, e Robbie e Terry viviam no pri-
- meiro. Robbie era tia da minha mãe, para quem foi generosa durante muitos anos, mas a mim
- metia-me pavor. Aprumada e sisuda, dirigia o coro da igreja local e era também professora de
- piano da comunidade. Usava calçado prático e confortável e andava sempre com os óculos
10 pendurados ao pescoço por uma pequena corrente. Tinha um sorriso matreiro, mas não apre-
- ciava o sarcasmo1 como a minha mãe. Por vezes, ouvia-a a ralhar com os alunos por não terem
- estudado o suficiente ou com os pais deles por se atrasarem quando iam levá-los à aulas.
- – Boa noite! – exclamava Robbie a meio do dia, no mesmo tom exasperado2 com que outra
- pessoa diria: “Oh, por amor de Deus!”. Segundo parecia, poucas pessoas eram suficientemente
15 boas aos olhos dela.
- Contudo, o som das pessoas a esforçarem-se tornou-se a banda sonora da minha vida. Ou-
- via-se o martelar das teclas durante a tarde e o martelar das teclas ao serão. Ocasionalmente, as
- senhoras da igreja apareciam para ensaiar os cânticos. Segundo as regras de Robbie, as crianças
- que tinham aulas de piano só podiam trabalhar numa canção de cada vez. Do meu quarto, ou-
20 via-as a esforçarem-se, nota incerta após nota incerta, por obterem a aprovação dela, evoluin-
- do de uma canção infantil como “Hot Cross Buns”3 para “Brahms’ Lullaby”4, mas só ao fim de
- muitas tentativas. A música nunca era irritante, apenas persistente. Esgueirava-se pelas escadas
- que separavam o nosso espaço do de Robbie. Entrava pelas janelas abertas durante o verão,
- acompanhando os meus pensamentos enquanto brincava com as minhas Barbies ou construía
25 pequenos reinos com blocos de construção. Só tínhamos descanso quando o meu pai chegava
- a casa, depois de ter feito o turno da manhã na estação de tratamento de águas, e se punha a
- ver os jogos dos Cubs5 na televisão, aumentando o volume o suficiente para abafar tudo o resto.
- Isto foi na reta final da década de 1960, no South Side, em Chicago. Os Cubs não eram uma
- má equipa, mas também não eram nada de especial. Eu sentava-me ao colo do meu pai, na sua
30 poltrona, e escutava a sua explicação sobre como os Cubs jogavam ou o motivo por que Billy
- Williams, que vivia logo ao virar da esquina, na Avenida Constance, batia tão bem à esquerda da
- caixa de batimento.
Michelle Obama, Becoming – A minha história para jovens leitores, Nuvem de Tinta, pp. 19-20.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
sarcasmo: ironia, troça; 2 exasperado: irritado; 3 “Hot Cross Buns”: canção para criança muito simples;
4
“Brahms’ Lullaby”: música de embalar composta por Brahms; 5 Cubs: Equipa de basebol de Chicago.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 265
Questões de aula – Leitura

1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual as informações, apresentadas de
(A) a (F)¸ aparecem no texto. Começa pela letra (E).
(A) Tudo se passa na década de 1960.
(B) Michelle morava no segundo andar com a família. AJUDA
Relê as
(C) O pai trabalhava na estação de tratamento de águas. expressões
(D) A moradia pertencia à sua tia-avó Robbie e ao marido Terry. sublinhadas
no texto.
1 (E) A tia-avó Robbie era professora de piano.
(F) Michelle e o pai costumavam assistir aos jogos dos Cubs na televisão.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A afirmação “... sob a forma de música de má qualidade...” (linhas 1-2) significa que
(A) os alunos da tia-avó eram muito maus.
(B) os alunos da tia-avó tinham pouca prática.
(C) a tia-avó era má professora de piano.
(D) Michelle não gostava de ouvir música.

2.2. Em relação à tia-avó Robbie, Michelle sente uma mistura de


AJUDA
(A) medo e admiração. Relê as linhas
7 e 8.
(B) admiração e gratidão.
(C) gratidão e medo.
(D) indiferença e medo.

2.3. Michelle refere uma das qualidades da mãe:


AJUDA
(A) a alegria. Relê as linhas
(B) a serenidade. 10 e 11.

(C) a ironia.
(D) a simpatia.

2.4. Com a expressão “... o som das pessoas a esforçarem-se tornou-se a banda sonora da minha
vida.” (linha 16), Michelle quer dizer que
(A) o som do piano irritava-a.
(B) o som do piano acompanhou-a a vida toda.
(C) sempre se esforçou para tocar bem piano.
(D) o esforço foi algo que sempre valorizou.

EDITÁVEL
266 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

2 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

DIÁRIO [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.

O PAI NATAL EXISTE


- Querido neto,
-

O Pai Natal é um velho de barbas brancas, que vem num trenó puxado por muitas renas, e
- deita os presentes pelas chaminés abaixo.
- Mesmo nos prédios de muitos andares, que não têm chaminé.
5 É esta história que faz as delícias de miúdos e graúdos e em que, evidentemente, nem miúdos
- nem graúdos acreditam – mas fazem muito bem de conta. Porque é esse o papel que se lhes
- pede: que representem nesta altura.
- Devo dizer, no entanto, que, na minha infância, o Pai Natal nunca foi pessoa das minhas
- relações […]
10 Com a chegada dos meus filhos fui, digamos, obrigada a fazer a revisão da matéria dada…
- Mas eles, coitados, também chegaram em má altura, andava toda a gente muito revolucio-
- nariamente excitada, e o Pai Natal não entrava naquela excitação.
- Era o tempo dos “Operários do Natal”, estão a ver!
- Quando comecei a achar uma certa graça ao Pai Natal, já tinha netos.
15 Estes sim, puderam gozar à vontade o Pai Natal, apertar-lhe a mão sem remorsos, fazer-lhe
- estranhas encomendas, tirar retratos ao colo dele, pô-lo inclusivamente deitado nas palhinhas
- num dos muitos presépios cá de casa.
- Entretanto cresceram, desandaram para longes terras e o meu Pai Natal ficou outra vez um
- pouco abandonado.
20 Agora, por acaso, o meu Pai Natal é mesmo um amigo meu.
- Lembro-me que, há meia dúzia de anos, subi imenso na consideração da minha neta mais
- nova. Íamos nós a entrar num café, quando eu lhe disse:
- – Conheço o Pai Natal. É aquele senhor que está ali.
- Porque o meu Pai Natal existe.
25 Chama-se Severino, andou por Angola, fez rádio, teatro amador, publicidade, etc., etc.
- Reformou-se há anos, e desde então vai escrevendo umas coisas, faz uns vídeos e, quando chega
- dezembro, veste a fatiota vermelha, põe as barbas brancas e anda por um dos centros comerciais
- mais importantes de Lisboa a deixar-se fotografar com as crianças ao colo e a ouvir histórias.
- E tem histórias fabulosas! […]
30 Comecei tarde a acreditar no Pai Natal, mas valeu a pena!
- Feliz Natal.
Alice Vieira, “Diário de uma avó e de um neto”, in VISÃO, 16.12.2021
(texto adaptado e com supressões).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 267
Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. Segundo Alice Vieira, adultos e crianças
AJUDA
(A) fingem acreditar no Pai Natal em todas as situações. Relê as linhas
(B) fingem não acreditar no Pai Natal em todas as situações. 6 a 8.

(C) acreditam na ida do Pai Natal a casas com chaminé.

1.2. O Pai Natal começou a ser importante para Alice Vieira quando esta
AJUDA
(A) teve netos pequenos. Relê as linhas
15-18.
(B) o partilhou com os filhos.
(C) brincou com ele, em criança.

1.3. Quando afirma “Entretanto cresceram, desandaram para longes terras e o


AJUDA
meu Pai Natal ficou outra vez um pouco abandonado.” (linhas 18-19), a autora
A autora fala
pretende dizer que primeiro dos
(A) os netos foram embora e deixaram-na com o Pai Natal. netos e depois
do Pai Natal.
(B) os netos passaram a recordar o Pai Natal em terras distantes.
(C) deixou de dar importância ao Pai Natal porque os netos cresceram.

1.4. Alice Vieira começou a acreditar no Pai Natal


AJUDA
(A) que era um senhor que tinha um trenó. Relê as linhas
(B) que era o seu amigo Severino. 21-30.

(C) tal como o seu amigo Severino.

2. Dos elementos que compõem a estrutura de um diário, assinala, com um X, os que estão presentes
no texto que leste:

(A) Indicação da data.


(B) Saudação inicial.
(C) Relato de acontecimentos e reflexões sobre o sucedido.
(D) Fórmula de despedida.

EDITÁVEL
268 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

3 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

MEMÓRIAS [100 pontos]

Lê o texto.

A DOR MAIS FORTE DO MUNDO


- Fiquei de cama a maior parte dos nove meses que devia ter passado no primeiro ano de es-
- cola. Os meus problemas começaram com sarampo – um caso absolutamente normal –, mas a
- situação depressa descambou. Tive um acesso após outro de uma coisa que eu, erradamente,
- julgava chamar-se «garganta riscada». Fiquei de cama a beber água gelada e a imaginar a gargan-
5 ta com riscas brancas e vermelhas (o que não devia estar muito longe da verdade).
- A dada altura, os meus ouvidos entraram na dança; foi quando a minha mãe chamou um táxi
- (ela não conduzia) e me levou a um médico demasiado importante para ir a casa, um especialista
- em ouvidos (por alguma razão, ficou na minha cabeça que esse tipo de médico se chamava oto-
- logista.) Eu queria lá saber se ele era especialista em ouvidos ou em rabos. Estava com quarenta
10 graus de febre e, sempre que engolia, a dor acendia-me os lados do meu rosto como se fossem
- uma jukebox.
- O médico examinou-me os ouvidos, dedicando mais tempo (acho eu) ao esquerdo. Depois
- fez-me deitar na marquesa.
- – Levanta-te um momento, Stevie – pediu a enfermeira, e colocou um grande pano absorven-
15 te, talvez uma fralda, debaixo da minha cabeça, de forma que apoiei nele um dos lados da cara
- quando me voltei a deitar. Eu devia saber que havia algo podre no reino da Dinamarca. Talvez
- soubesse.
- Havia um cheiro forte a álcool. Um tinido ressoou quando o médico dos ouvidos abriu o este-
- rilizador. Vi a agulha na mão dele – parecia tão comprida como a régua do meu estojo da escola
20 – e fiquei gelado. Ele fez um sorriso tranquilizador e disse a mentira que devia mandar todos os
- médicos para a cadeia imediatamente (pena a dobrar quando fosse dita a uma criança):
- – Tem calma, Stevie, não vai doer.
- Acreditei nele.
- O médico dos ouvidos enfiou a agulha e perfurou o tímpano. A dor foi mais lancinante do que
25 todas as que senti desde então – a que mais se aproximou foi a do primeiro mês de recuperação
- após ter sido atropelado por uma carrinha, no verão de 1999. Essa durou mais tempo, mas não
- foi tão intensa. A punção do tímpano provocou uma dor maior do que o mundo. Gritei. Havia um
- som na minha cabeça – o som alto de um beijo. Um fluído quente escorreu do ouvido, como se
- eu tivesse começado a chorar pelo buraco errado. Deus sabe que, naquela altura, também cho-
30 rei muito pelos buracos certos. Levantei a cara, que parecia uma cascata, e olhei incrédulo para o
- médico dos ouvidos e para enfermeira. Depois olhei para o pano que a enfermeira tinha coloca-
- do sobre a marquesa. Tinha uma enorme mancha líquida. E também tentáculos de pus amarelo.
- – Pronto – disse o médico, dando-me uma palmadinha no ombro. – Foste muito corajoso,
- Stevie. Agora já passou.
Stephen King, Escrever. Memórias de um ofício de editor.
Bertrand Editora, 2020, pp. 25-26.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 269
Questões de aula – Leitura

1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual as informações, apresentadas de
(A) a (E), aparecem no texto. Começa pela letra (E).
(A) A mãe levou-o a um especialista.
(B) Stevie teve fortes dores de ouvidos e febre alta.
(C) O médico tranquilizou-o.
1 (D) O médico fez-lhe uma punção com uma agulha.
(E) Stevie teve sarampo.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1. Stevie faltou à escola durante quase todo o ano porque
AJUDA
(A) teve sarampo durante um período prolongado. Relê o
(B) o sarampo trouxe-lhe outras doenças. primeiro
parágrafo.
(C) não conhecia médicos que viessem a casa.
(D) outras doenças resultaram em sarampo.

2.2. O médico mentiu a Stevie, que


(A) compreendeu a atitude do especialista. AJUDA
(B) desculpou a atitude do especialista. Relê as linhas
20 a 23.
(C) se zangou com a atitude do especialista.
(D) se sentiu enganado pela afirmação do especialista.

2.3. Stevie descreve a dor que sentiu recorrendo a uma


(A) hipérbole.
RECORDA AJUDA
(B) comparação. Hipérbole: exagero da realidade. Relê as linhas
24 a 25.
(C) metáfora. Comparação: assemelha duas realidades.
Metáfora: espécie de comparação sem partícula como.
(D) anáfora.

2.4. Stevie compara a dor de ouvidos que sentiu à dor que teve quando foi atropelado, para concluir
que
(A) ambas foram igualmente intensas.
AJUDA
(B) a segunda foi mais intensa. Relê as linhas
(C) a primeira foi mais intensa. 25 a 27.

(D) tiveram a mesma duração.

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270 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

4 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

REPORTAGEM [100 pontos]

Lê a reportagem.

HÁBITOS DE LEITURA
Atletas também são “Craques da Leitura” Joana M. Soares

- Os últimos dados sobre os hábitos de leitura em jovens,


- divulgados pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), não são
- nada “animadores”. A declaração é avançada pela voz da
- subcomissária do PNL, Elsa Conde, que para contrariar as
5 estatísticas, encontrou no desporto o principal adjuvante
- para marcar pontos e ganhar leitores em todo o país.

- O projeto “Craques da Leitura” faz parte das ações de promoção para os hábitos de leitura do
- PNL e terá diversas atividades, desde conversas, encontros, oficinas de escrita e leitura com atle-
- tas de várias modalidades. “Há uma diminuição da prática da leitura, nomeadamente da literária,
10 da leitura por prazer, daí que este projeto, “Craques da Leitura”, seja tão importante. É através de
- projetos que podemos incentivar crianças e jovens a ler”, explicou a subcomissária.
- As federações de várias modalidades associaram-se à ideia. Marta Hurst, de 28 anos, capitã
- da seleção portuguesa de voleibol, está quase com um pé na Alemanha para representar o USC
- Munster. É na literatura que encontra a calma nos momentos de stress: “Ter um livro para parar,
15 ler um capítulo mesmo antes de dormir, para relaxar a mente, é um momento bom”.
- A capitã elogia a iniciativa do PNL uma vez que “ler é uma forma de entrar em diversas
- culturas, em diversas mentes, como atletas é preciso esse espaço, sair da rotina”, e acrescenta
- que “o desporto obriga a estar focada e a leitura, numa outra perspetiva também”.
- Por sua vez, o medalhado atleta de Taekwondo pelo SL Benfica, Rui Bragança, de 29 anos,
20 está a contar os dias para participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio. É nos livros que divaga e
- deixa a imaginação fluir: “Com o livro temos a nossa imaginação a funcionar. Duas pessoas a ler
- o mesmo livro têm ideias das personagens diferentes e podemos buscar pormenores completa-
- mente diferentes e acho que é isso a parte maravilhosa de um livro”. O atleta acredita nesta ação
- do PNL como forma de incentivo à leitura, “porque os miúdos acabam por olhar para os atletas
25 como modelos”. “Nós estudamos muito, nós lemos muito, temos de cultivar a mente para con-
- seguirmos ser os melhores no desporto. Se eu ler e perceber um livro, vou ser melhor atleta,
- porque vou conseguir ler melhor o adversário em combate”, termina.
- Francisca Sampaio Maia, de 16 anos, do Acro Clube da Maia, tem no currículo quatro meda-
- lhas de prata e uma de bronze, só em campeonatos europeus. A ginasta acrobata defende que
30 “as crianças leem cada vez menos, perdem o interesse, acabam por ver séries, televisão, e por ir
- à internet fazer resumos para a escola e perdem-se os livros”, sustentando que “é muito impor-
- tante” este tipo de iniciativas que “enaltecem o poder do livro”.
https://www.jn.pt/
(texto com supressões).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 271
Questões de aula – Leitura

1. De acordo com a estrutura da reportagem, completa a tabela esquema que se segue.

Título a.

Entrada b. da linha à linha

Corpo da reportagem c. da linha à linha

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1. Elsa Conde criou o projeto “Craques da Leitura” porque
AJUDA
(A) os atletas gostam muito de ler. Relê as linhas
(B) os hábitos de leitura dos jovens diminuíram. 1 a 6.

(C) os atletas deixaram de ler.


(D) os hábitos de leitura dos jovens estabilizaram.

2.2. O projeto “Craques da Leitura” tem como objetivo


AJUDA
(A) levar os jovens atletas a interessarem-se pela leitura. Relê as linhas
(B) incentivar a leitura dos atletas que têm medalhas. 7 a 11.

(C) incentivar jovens e crianças para a leitura.


(D) levar os craques do desporto a ler mais.

2.3. Marta Hurst, de 28 anos, capitã da seleção portuguesa de voleibol, considera que ler
(A) a ajuda a relaxar, a concentrar-se e a sair da rotina.
AJUDA
(B) é uma forma de passar o tempo entre os treinos. Relê as linhas
(C) é dar asas à imaginação e sair da rotina. 14 a 18.

(D) a ajuda a ter sucesso na sua atividade desportiva.

2.4. O atleta de Taekwondo pelo SL Benfica, Rui Bragança, considera que esta
AJUDA
ação do PNL
Relê as linhas
(A) é interessante porque tem a colaboração de jovens atletas. 23 a 27.
(B) pode ser um sucesso junto das camadas mais jovens de atletas
nacionais.
(C) pode ter algumas vantagens, nomeadamente junto dos jovens atletas nacionais.
(D) é um bom incentivo para os mais novos, uma vez que os atletas são os seus ídolos.

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272 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

5 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

COMENTÁRIO [100 pontos]

Lê o texto.

ENFRENTAR O MAIOR DE TODOS OS PERIGOS


Viriato Soromenho-Marques, professor catedrático
na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

- Não há maneira suave de o dizer. Estamos a perder a guerra pela preservação das condições
- de habitabilidade do nosso planeta. O coro das promessas e declarações de dirigentes políticos
- e económicos, que há décadas se reproduz em dezenas de reuniões internacionais – cujos temas
- se estendem do combate às alterações climáticas, à proteção da biodiversidade, dos oceanos,
5 das florestas, dos solos, ou dos grandes rios internacionais –, termina quase sempre com um
- amargo de boca.
- Os sinais do mundo real revelam-nos ser a maioria dessas promessas desprovida daquela
- autenticidade que gera confiança mútua e conduz a transformações concretas. Todos os estudos
- sobre o estado do ambiente global, dolorosamente, confirmam: estamos a passar da situação
10 de crise, que oferece margem para superação, para a situação de colapso, onde serão o caos e o
- sofrimento generalizados a ter a derradeira palavra.
- A crise global do ambiente e clima é a prova definitiva de que a sobrevivência histórica da Hu-
- manidade só poderá acontecer se trabalharmos em conjunto, colocando a salvação comum bem
- acima dos particularismos e dos egoísmos de toda a espécie. Infelizmente, o mito da soberania
15 absoluta dos estados, aliado à ficção de uma economia de crescimento infinito, indiferente aos
- limites ambientais, têm sido as duas causas principais da nossa ineficácia perante as crescentes
- ameaças globais.
- Portugal deu já um sinal na direção certa, ao tornar-se o primeiro país no mundo a reconhe-
- cer – na nova Lei do Clima – que o “clima estável” não é uma mera “preocupação comum” da
20 Humanidade, como vagamente reza o atual direito internacional, mas um “património comum”.
- Para tal, é imperativa a capacidade de articulação das soberanias nacionais, sob o primado
- de um realismo ecológico capaz de preservar o planeta, também como habitação das gerações
- que ainda não nasceram.
https://www.noticiasmagazine.pt/ (texto com supressões).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 273
Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. O assunto deste comentário é a reflexão sobre
AJUDA
(A) as ações de Portugal na luta contra a poluição. Relê o 1.o
(B) a preservação das condições favoráveis à vida no planeta. parágrafo.

(C) a perda das condições de habitabilidade do planeta.


(D) a luta dos políticos para serem ecologistas.

1.2. A expressão “… a maioria dessas promessas desprovida daquela autenticidade que gera con-
fiança mútua e conduz a transformações concretas” (linhas 7-8) significa que
(A) as promessas feitas não são verdadeiras a ponto de inspirarem AJUDA
confiança. Relê o 2.o
(B) as promessas são autênticas e inspiradoras para todas as pessoas. parágrafo.

(C) as pessoas acreditam nas promessas e agem no sentido da mudança.


(D) todas as pessoas estão a fazer promessas para proteger o planeta.

1.3. A falta de eficácia na luta pelo planeta está


(A) nas falsas promessas e no falso crescimento económico. AJUDA
(B) na independência política de cada país e nas falsas promessas. Relê da linha
14 à linha 17.
(C) na independência política de cada país e no falso crescimento
económico.
(D) nas pessoas que não acreditam na mudança e na sua indiferença.

1.4. A nova “Lei do Clima” estabelece que “o clima estável” é


(A) património nacional.
AJUDA
(B) património da humanidade. Relê o 5.o
parágrafo.
(C) preocupação da humanidade.
(D) preocupação nacional.

2. Associa as expressões retiradas do texto à respetiva intenção do autor.

Coluna A Coluna B
1. ”Portugal deu já sinal na direção certa....” (linha 18)
2. “… é imperativa a capacidade de articulação das (A) Intenção de informar
soberanias nacionais” (linha 21)
(B) Intenção de dar opinião
3. “... cujos temas se estendem do combate às alterações
climáticas, à proteção da biodiversidade...” (linha 4) (C) Intenção de persuadir/
convencer
4. “Todos os estudos sobre o estado do ambiente global,
dolorosamente, confirma...” (linhas 8-9)

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274 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

6 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

ARTIGO DE OPINIÃO [100 pontos]

Lê o texto.

O SENHOR PAULO, O SENHOR PEDRO, O SENHOR CARLOS E O TRIUNFO DA PAROLICE


- Se compreendo que alguém com uma certa idade e que foi tratado toda vida por senhor
- Alberto ou dona Albertina me trate por senhor João, já considero uma parolice grosseira que
- aqueles que tiveram as oportunidades de se instruir negadas aos seus pais me tratem por
- senhor João.
5 Desde há uns tempos, os apelidos das pessoas desapareceram. Um cidadão chamado Carlos
- Delgado passou a ser tratado, nos locais de atendimento ao público, num contacto telefónico ou
- num chat de resolução de problemas, por senhor Carlos. Pouco importa se o referido cidadão é
- médico, catedrático ou apenas tem a quarta classe. É o senhor Carlos. Tratá-lo por senhor Delgado
- ou senhor Carlos Delgado, independentemente do seu grau de escolaridade, deve ser muito com-
10 plicado ou exigir demasiado esforço.
- Eu, por exemplo, já não passo do senhor João quando sou atendido por meninas simpáti-
- cas, senhoras mais velhas ou cavalheiros que, à primeira vista, parecem civilizados. Por vezes,
- tento explicar que prefiro que me tratem apenas por João ou então, por obséquio, senhor João
- Cerqueira – dispenso títulos académicos –, mas, quase sempre, a pessoa em causa olha-me des-
15 concertada como lhe tivesse dito que viera de outro planeta. Está para lá do seu entendimento
- a boçalidade do seu comportamento, pois julga estar a ser educadíssima.
- Se o tratamento a eito por doutor, nomeando assim qualquer semianalfabeto com um
- diploma, se torna caricato, o tratamento por senhor Paulo ou senhor Pedro roça o grotesco.
- E para tornar o caso ainda mais absurdo, entre as crianças tornou-se agora moda uma forma
20 de tratamento mais sofisticada do que a dos adultos. Assim, a menina Joana de sete anos ou
- o menino Ricardo de nove passam ser, respetivamente, a Joana Rendeiro e o Ricardo Espírito
- Santo. Enquanto os adultos se infantilizam, as crianças adquirem uma solenidade cómica.
- E eis que chega o século XXI e os filhos do senhor Jorge picheleiro, do senhor Joaquim trolha
- ou da Guida das castanhas vão para as universidades e tornam-se doutores. O problema é que
25 durante o seu percurso escolar ensinaram-lhes tudo menos as regras básicas de etiqueta – a tal
- cidadania coxa –, tais como não tratar o professor por você ou ignorar os apelidos. Aprenderam
- a não discriminar os seres humanos por causa das suas diferenças, mas não sabem como se lhes
- dirigir. E os próprios, convencidos de terem entrado no foguete da ascensão social, tão pouco
- quiseram aprender essas regras elementares de boa educação, aterrando apenas no planeta dos
30 novos-ricos burgessos.
- Assim, se compreendo que alguém com uma certa idade e que foi tratado toda vida por senhor
- Alberto ou dona Albertina me trate por senhor João, já considero uma parolice grosseira que aque-
- les que tiveram as oportunidades de se instruir negadas aos seus pais me tratem por senhor João.
- Tratem-me por pá, por tu, por gajo, mas, jamais, por senhor João.
35 Muito obrigado.
João Cerqueira, Sol, 17 de dezembro 2021 (texto com supressões).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 275
Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. O autor aceita ser tratado por senhor pelas pessoas
(A) mais jovens e instruídas. AJUDA
(B) mais velhas e instruídas. Relê o 1.o
parágrafo.
(C) mais velhas e sem instrução.
(D) mais jovens e sem instrução.

1.2. O autor considera que o uso dos apelidos


(A) devia manter-se isoladamente ou com o nome próprio. AJUDA
(B) devia manter-se isoladamente sem nome próprio. Delgado é um
apelido.
(C) não se devia manter isoladamente sem nome próprio. Relê o 2.º
parágrafo.
(D) não se devia manter apenas com o nome próprio.

1.3. Na sua opinião, quem trata os outros apenas por “senhor” seguido de nome próprio revela
(A) falta de educação.
AJUDA
(B) ser educadíssimo. Relê o 2.o e o
(C) conhecer os títulos. 3.o parágrafos.

(D) ser muito civilizado.

1.4. Para o autor, ter um curso superior


(A) tornou os que o conquistam mais educados. AJUDA
(B) não é sinónimo de ser educado. Relê o
antepenúltimo
(C) implica que se é bem-educado. parágrafo.
(D) traz educação às pessoas mais elegantes.

1.5. No final, o autor declara que


(A) já não se preocupará mais com o assunto. AJUDA
(B) quer ser sempre tratado por senhor. Relê o
penúltimo
(C) só recusa ser tratado por senhor. parágrafo.
(D) aceita qualquer forma de tratamento.

2. Assinala as expressões que representam um discurso valorativo.


AJUDA
(A) “... já considero uma parolice grosseira...” (linha 2) Discurso valorativo
Está associado à opinião do autor
(B) “Desde há uns tempos, os apelidos das pessoas desapare-
do texto e caracteriza-se, por
ceram.” (linha 5) exemplo, pelo uso de adjetivos,
(C) “É o senhor Carlos.” (linha 8) advérbios...
Exs.: A casa era linda.
(D) “... sou atendido por meninas simpáticas, senhoras mais Dormi profundamente.
velhas...” (linhas 11-12)

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276 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

7 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

ENTREVISTA [100 pontos]

Lê o texto.

O ATIVISMO NÃO TEM IDADE


- “Olá!” Francisco Javier Vera saúda o TAG via Zoom de sorriso aberto, durante a pausa de
- almoço das aulas, a partir da cidade de Villeta, onde vive, no centro da Colômbia. Tem 11 anos,
- gosta de História e Geografia e, nos tempos livres, adora nadar e andar de bicicleta, assim como
- jogar videojogos. Mas tem outra paixão: o meio ambiente. Em 2019, fundou o movimento
5 “Guardianes por la vida” (Guardiões pela vida) com seis amigos da escola. Atualmente, são mais
- de 200 – “só meninos e meninas e jovens”, sublinha – não só na Colômbia como noutros países
- da América Latina, como Argentina, México, Venezuela e Chile.

- És fundador do movimento “Guardianes por la vida”. O que te inspirou a ser um ativista ambiental?
- A Colômbia é um país bonito em vários sentidos, na biodiversidade, na cultura, na diversidade. É um país
10 lindíssimo e, nesse sentido, há muito onde me inspirar. Eu nasci em Bogotá, capital da Colômbia, mas des-
- de os três anos vivo numa zona natural, rodeada de verde e também de animais, não só domésticos, mas
- patos, galinhas, cavalos... Foi algo que me inspirou a pensar no meio ambiente e na Natureza. Mas come-
- cei por ser defensor dos animais. Depois, aos oito anos, comecei a lutar por essas causas mais ambientais.
- Os teus amigos da escola apoiam-te?
15 Sim. Foi com os meus colegas que iniciei os “Guardianes por la vida”.
- No teu país, o que te preocupa mais?
- O que mais me preocupa é a indiferença das pessoas. Dizem não compreender a situação que se vive e
- que é tão preocupante. O Governo deve agir com mais rapidez e eficácia e ambição nos objetivos climá-
- ticos e ambientais deste país. Acho que os governos, os cidadãos e as empresas são os três atores mais
20 importantes na temática ambiental. Os cidadãos são quem pode fazer ações massivas e quem expõe os
- governos. E são os governos que regulam as empresas e que tomam as decisões da temática ambiental
- nos países.
- Que tipo de ações já realizaram os “Guardianes por la vida”?
- São ações pelo meio ambiente, como plantar árvores. Recentemente, plantámos 250. E agora temos
25 ações digitais, por causa da pandemia, em podcast, entrevistas e conferências e podemos difundir todo
- esse conhecimento através das redes sociais. Antes da pandemia, fazíamos marchas, limpeza de parques
- ou locais públicos, etc.
- Dizes que resta pouco tempo para ajudar a Terra. Aos políticos isto não interessa? As crianças preocu-
- pam-se mais com o futuro?
30 Acho que há pouco tempo para defender e preservar a biodiversidade deste Planeta. E, apesar de a econo-
- mia ser preocupante, há os governos negacionistas das alterações climáticas que deixam o meio ambiente
- para segundo plano, privilegiando os benefícios económicos. Esta sociedade deveria privilegiar sempre, e
- ter sempre como central, a vida de todos, permitindo-nos avançar unidos, preservando-nos e cuidando-
- -nos. Todos os jovens, meninos e meninas, estamos a unir-nos para passar essa mensagem ambiental, que
35 é tão importante, aos governos.
- Para que se unam nesta situação. Não há só uma crise com a Covid-19, também há uma crise pelo clima.
Sandra Alves, Notícias Magazine, 23 de maio 2021, pp. 32-33 (texto com supressões).

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 277
Questões de aula – Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. O movimento fundado por Francisco Javier Vera envolve
(A) pessoas de todas as idades.
(B) membros de 11 anos.
(C) crianças e jovens.
(D) apenas os seus amigos.

1.2. O fundador de “Guardianes por la vida” defendeu a causa


(A) dos animais antes de criar este movimento.
(B) do ambiente antes de criar este movimento.
(C) dos animais enquanto criava este movimento.
(D) do ambiente para evitar criar este movimento.

1.3. Segundo Francisco Javier Vera, governo, cidadãos e empresas


(A) estão muito preocupados com a causa do ambiente.
(B) deviam entender-se para lutar pelo ambiente.
(C) são responsáveis pela degradação do ambiente.
(D) são elementos decisivos na luta pelo ambiente.

2. Completa a tabela com informações retiradas da entrevista.

Nome do movimento a.

Elementos fundadores b.

Data de criação c.

Objetivos do movimento d.
e.

f.
Ações desenvolvidas
pelo movimento g.
h.

EDITÁVEL
278 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Leitura

8 QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

CARTA DE APRESENTAÇÃO [100 pontos]

Lê o texto.

- Cristiano Palma
- Diretor do Agrupamento
- de Escolas de Vila Nova

- Exm.o Sr. Diretor,

5 Chamo-me Graça Freire, tenho 13 anos e sou aluna do 8.o ano da turma E. Gostaria imenso
- de participar no Programa de Intercâmbio de Jovens Estudantes, no qual a nossa escola está
- a participar.
- Considero que reúno muitas das condições que são exigidas aos candidatos para integra-
- rem este projeto. Em primeiro lugar, sou fluente em língua francesa, uma vez que é uma das
10 minhas disciplinas preferidas. Além disso, sou uma jovem curiosa, extrovertida e adoro conhe-
- cer pessoas novas.
- Este projeto é muito importante para mim, porque me permitiria interagir com jovens que
- falam francês, conhecer a sua escola, os seus projetos e interesses.
- Acrescento, ainda, que sou membro da equipa de voleibol da escola, no âmbito do Des-
15 porto Escolar, e que a escola, com a qual se fará o intercâmbio, tem uma equipa feminina de
- voleibol que joga a nível distrital.
- Esta experiência seria muito importante em termos futuros, já que pretendo prosseguir os
- meus estudos superiores em França.

- Muito obrigado pela sua atenção.


20 Com os melhores cumprimentos,

- Graça Freire

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 279
Questões de aula – Leitura

1. Preenche o esquema de forma a identificares os elementos que fazem parte da estrutura da carta
de apresentação.

Estrutura Linhas

Cabeçalho/endereço a.

Saudação inicial b.

Introdução c.

Corpo da carta d.

Fecho e.

Saudação final f.

Assinatura g.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1. Graça está a candidatar-se a um projeto de
(A) intercâmbio para alunos do secundário, em Paris.
(B) intercâmbio para alunos do 3.o ciclo, em França.
(C) intercâmbio para atletas, em França.
(D) intercâmbio para jogadores de voleibol, em França.

2.2. Graça argumenta que para ser selecionada


(A) não domina a língua, mas pratica voleibol.
(B) domina a língua e pratica desporto.
(C) domina a língua, mas não pratica desporto.
(D) domina a língua e tira bons resultados.

2.3. No fecho da carta, Graça refere mais um fator que faz dela uma boa candidata:
(A) pretende ir passar as férias a França com a família.
(B) vai morar para Paris com a família.
(C) pretende fazer o ensino secundário em França.
(D) pretende frequentar a universidade em França.

EDITÁVEL
280 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Educação Literária

1 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Se necessário, consulta as notas de


vocabulário.

SAGA
- Hans sonhou com Vig muitas vezes. Era acordado de noite pelo clamor1 de tempestades em
- que naufragava à vista da ilha sem a poder atingir. Ou deslizava, ao lado do pai, num grande lago
- gelado, rente à luz de cristal e havia em seu redor um infinito silêncio, uma transparência infini-
- ta, uma leveza e uma felicidade sem nome. Mas outras noites acordava chorando e soluçando,
5 pois o seu pai era o capitão do navio e o chicoteava brutalmente no convés e ele fugia e de novo
- ficava sozinho e perdido numa cidade estrangeira.

- Os anos passaram e Hans aprendeu a arte de navegar e a arte de comerciar.


- Hoyle nunca casara e, numa terra para ele estrangeira, não tinha família e as suas raras ami-
- zades eram pouco íntimas. No adolescente evadido2 ele via agora um reflexo da sua própria p
10 juventude aventurosa, que, há muito tempo, naquela cidade ancorara. Para ele, Hans era er a sua
- nova possibilidade, o destino outra vez oferecido, aquele que iria viver por ele a verdadeira
verd
- vida, que nele, Hoyle, estava já perdida como se o destino, tendo falhado seus propós propósitos, fi-
- zesse, com uma nova mocidade, uma nova tentativa. Assim, Hans era para ele não o he herdeiro
- daquilo que possuía e fizera, mas antes o herdeiro daquilo que perdera. Por isso seguiu passo
15 a passo os estudos e a aprendizagem do adolescente, controlando a qualidade do ensino ensi nas
- escolas onde o inscrevera e vigiando a competência dos superiores sob cujas ordens a bordo
- o colocava. Aos 21 anos, já Hans era capitão de um navio de Hoyle e homem de confiançaconfian nos
- seus negócios.
- Assim, desde muito cedo, Hans conhecera as ilhas do Atlântico, as costas de África e do Brasil,
20 os mares da China. Manobrou velas e dirigiu a manobra das velas, descarregou fardos e dirigiud o
- embarque e o desembarque de mercadorias.
- Respirou o arfar3 dos temporais e a imensidão azul das calmarias. Caminhou em grandes g
- praias brancas onde baloiçavam coqueiros, rondou promontórios e costas desertas, perdeu-se per
- nas ruelas das cidades desconhecidas, negociou nos portos e nas fronteiras.
25 Escorrendo água do mar, estendido na praia, afastado um pouco dos companheiros, poisava p
- sobre os ouvidos dois grandes búzios brancos, rosados e semitranslúcidos e pensava: “Um
4
“U dia
- llevarei
le varei estes búzios para Vig.” E à noite, já a bordo, escrevia para casa uma longa carta, que falava
- de búzios
búz
ú ios do Índico.
Sophia de Mello Breyner Andresen,
Andrese Saga,
Porto Editora, 2020, pp
pp. 22-23.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
clamor: grito.
2
evadido:
evadid
did
idoo: que
que fugiu.
3
arfar:
a
arf
rfar
a : respirar
resppirar com dificuldade.
4
semitranslúcidos:
semit
semmit
itrans
itra lúc
ans lúcido
i s: quase transparentes.
id transpar

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 281
Questões de aula – Educação Literária

1. Os sonhos de Hans, no primeiro parágrafo, têm três interpretações diferentes.


Associa cada tipo de sonho com uma citação retirada do texto.

Tipos de sonho Citações


1. “deslizava, ao lado do pai, num grande lago gelado, rente à
luz de cristal e havia em seu redor um infinito silêncio, uma
transparência infinita, uma leveza e uma felicidade sem nome”
A. Sonho de catástrofe
2. “clamor de tempestades em que naufragava à vista da ilha
B. Sonho de violência
sem a poder atingir”
C. Sonho de felicidade
3. “pois o seu pai era o capitão do navio e o chicoteava
brutalmente no convés e ele fugia e de novo ficava sozinho e
perdido numa cidade estrangeira”

2. “Hans era para ele não o herdeiro daquilo que possuía e fizera, mas antes o herdeiro daquilo que
perdera.” (linhas 13-14)
Refere o que perdeu Hoyle.

3. Com a ajuda de Hoyle, Hans realizou o sonho de ser marinheiro.


Refere o outro sonho que lhe faltava realizar.

AJUDA
4. “Respirou o arfar dos temporais e a imensidão azul das calmarias.” (linha 22)
Repara que, na frase, temporais
Identifica o recurso expressivo presente na frase e indica a sua intenção. se opõe a calmarias.

Segue os passos

O recurso presente na frase é (1) , 1 Identifica o recurso


que estabelece um contraste entre (2) expressivo.
. 2 Explica em que consiste esse
Este recurso pretende evidenciar que, nas suas viagens, contraste.
Hans contactou com situações (3) 3 Aponta a intenção
do recurso.
.

5. Seleciona os dois adjetivos que melhor descrevem cada uma das personagens.

Hans Hoyle

solitário aventureiro sonhador generoso

EDITÁVEL
282 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Educação Literária

2 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio. Se necessário, consulta as notas de voca-


bulário.

“ASSOBIANDO À VONTADE”
- De vez em quando, um passageiro saía. A plataforma do carro ia-se esvaziando. E, pouco a
- pouco, os que ficavam foram-se habituando àquele estúpido assobio. Os cavalheiros tinham es-
- quecido os jornais. Algumas senhoras sorriam. Já se vira um disparate assim? Principalmente a
- senhora opulenta1 não podia mais. Apertava os lábios. Sentada num banco de lado, encontrava
5 os olhos de toda a gente. Era irresistível. E a senhora bonita pensava em ar livre e nos tempos da
- infância. Na escola aprendera a assobiar e a lançar o pião. Havia vozes que tinham ficado dentro
- dela: “Uma menina a assobiar, Nini?”
- Em dada altura, o homem,, sem deixar de assobiar,, levantou-se e p p
puxou o cordão da campai-
- nha. Era um homenzinho insignificante, ainda novo e já de cabelos grisalhos, chapéu coçado,
10 sobretudo castanho muito lustroso nas bandas. Mas havia nele uma indiferença soberana2 pelo
- elétrico inteiro. Toda a gente
nte o olhava. Com desprezo? Com ironia? Com inveja? Abriu a
- porta, fechou-a e saltou com
om o carro ainda em andamento.
- As pessoas voltaram-see então umas para as outras, não resistiram mais e riram
- mesmo. Que homenzinho o patusco3! Desculpavam-se, explicavam-se sem palavras.
15 Entendiam-se. Um minuto o de simplicidade e simpatia iluminou-as. A criança que
- batera palmas limpou com m a mão o vidro embaciado da janela à procura do es-
- tranho passageiro. Viu-o atravessar a rua, seguir pelo passeio agarrado às casas,
- desaparecer.
- Só então a senhora novaova e bonita, que era a mãe da criança, abriu os olhos.
20 Ninguém hoje lhe chamava va Nini. Nini era a filha. Ela agora é que dizia à filha: “Uma
- menina a assobiar, Nini! Uma menina bonita não faz barulho.”
- Ficara nos lábios e nosos olhos de todos um sorriso de bondosa ingenuidade.
- Depois esse sorriso foi-se apagando. Morreu. As pessoas tomaram consciência da
- sua momentânea quebra de compostura4. Lembraram-se dos seus embrulhos, dos
25 seus anéis, dos seus jornais.
ais. Que patetice! Não havia outra palavra para aqui-
- lo. Que patetice! Os cavalheiros
alheiros recomeçaram a ler os títulos das notícias.
- As senhoras deram um toque oque nas golas dos casacos. A criança tornou a
- olhar para a rua.
- ente, a encher-se de silêncio e dignidade.
Tudo voltou, pesadamente,
Mário Dionísio,
nísio, “Assobiando à vontade”, in Contos completos,
Casa das Achadas, 2019, pp. 48-49.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
opulenta: forte.
2
soberana: arrogante, altiva.
3
patusco: cómico.
4
compostura: comedimento,
rigidez de comportamento.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 283
Questões de aula – Educação Literária

1. Ordena as frases de acordo com a sucessão de acontecimentos apresentados no texto. Começa pela
letra (D).
(A) As pessoas calaram-se e o silêncio instalou-se.
(B) A senhora bonita abriu os olhos.
(C) As pessoas começaram a rir, olhando umas para as outras.
1 (D) O homem do assobio saiu do elétrico.
(E) A criança voltou a olhar para a rua.

2. Completa a tabela, indicando o efeito que o homem do assobio teve nas personagens.
Personagens Efeitos

a. Os cavalheiros (linhas 2-3)

b. As senhoras (linha 3)

c. A senhora opulenta (linha 4)

d. A senhora bonita (linhas 5-7)

3 Explica de que modo o aspeto físico do homem do assobio parece contrastar com a sua atitude.

Segue os passos
O homem do assobio tem um ar insignificante, é ainda
1 Faz a sua caracterização
(1) . física.
Por outro lado, a sua atitude é de (2) 2 Caracteriza a sua atitude
, (dois aspetos).
o que mostra que ele (3) 3 Refere o que revela a sua
e que não se preocupa com a sua opinião. atitude.

4. Seleciona a opção que explica o significado da expressão “Tudo voltou, pesadamente, a encher-se
de silêncio e dignidade.” (linha 29)
(A) As pessoas continuaram a rir, mas de forma mais silenciosa.
(B) Depois de rirem, as pessoas acalmaram-se e o silêncio voltou.
(C) O silêncio era agora mais pesado e intenso.

EDITÁVEL
284 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Educação Literária

3 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho. Se necessário,


consulta as notas de vocabulário.

A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA GAGO COUTINHO


- Viu-se de repente o exército envolvido por milhares de carros de metal, de cores faiscantes,
- no meio de um fragor1 estrondoso – que veio substituir o suave pipilar dos pássaros e o doce
- zunido dos moscardos – e flanqueado2 por paredes descomunais que por toda a parte se er-
- guiam, cobertas de janelas brilhantes. Assustaram-se os beduínos3, volteando assarapantados
5 os cavalos, no estreito espaço de manobra que lhes era deixado, e Ali-ben-Yussuf, lugar-tenente
- de Muftar, homem piedoso e temente a Deus, quis ali mesmo apear-se para orar, depois de ter
- alçado as mãos ao céu e bradado que Alá era grande.
- De que Alá era grande estava o chefe da tropa convencido, mas não lhe pareceu o momento
- oportuno para louvaminhas, que a situação requeria antes soluções práticas e muito tato. Tra-
10 vou os desígnios4 do adjunto com um gesto brutal, levantou bem alto o pendão5 verde e bradou
- uma ordem que foi repetida, de esquadrão em esquadrão, até chegar à derradeira retaguarda,
- já muito próxima da Rotunda da Encarnação: – Que ninguém se mexesse!
- E el-Muftar, cofiando6 a barbicha afilada, e dando um jeito ao turbante7, considerava, com ar
- perspicaz, o pandemónio em volta: – Teriam tombado todos no inferno corânico8? Teriam feito
15 algum agravo a Alá? Seriam antes vítimas de um passe da feitiçaria cristã? Ou tratar-se-ia de uma
- partida de jinns9 encabriolados10?
- Enquanto o árabe refletia, do alto do seu puro-sangue, o agente de segunda classe da PSP
- Manuel Reis Tobias, em serviço à entrada da Avenida Gago Coutinho, meio escondido por detrás
- das colunas de um prédio, no propósito sábio e louvável de surpreender contraventores11
20 aos semáforos, entendeu que aquilo não estava certo e que havia que proceder.
- Sentindo-se muito desacompanhado para tomar conta da ocorrência,rência, transmitiu para o
- posto de comando, pelo intercomunicador da mota, uma complicada ada mensagem, plena de
- números e de cifras, que podia resumir-se assim:
- Uma multidão indeterminada de indivíduos do sexo masculino, o, a maior parte dos quais
25 portadores de armas brancas e outros objetos contundentes , cortantes
12
rtantes e perfurantes, com
- bandeiras e trajos de carnaval, montados em solípedes , tinham
13
m invadido a Avenida
- Gago Coutinho e parte do Areeiro em manifestação não autorizada. da. Dado que se lhe
- afigurava existir insegurança para a circulação de pessoas e bens ns na via pública,
- aguardava ordens e passava à escuta.
Mário de Carvalho, A inaudita guerra da Avenida
da Gago Coutinho,
Porto Editora,
a, 2020, pp. 12-13.
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1
fragor: estrondo forte. 2 flanqueado: cercado. 3 beduínos: árabes nómadas do Norte dee África.
4
desígnios: propósitos; objetivos. 5 pendão: bandeira, estandarte. 6 cofiando: alisando com a mão.
7
turbante: tecido enrolado à volta da cabeça. 8 corânico: relativo ao Alcorão, livro sagrado
do da religião
maometana. 9 jinns: seres da mitologia árabe, correspondem aos génios da garrafa.
10
encabriolados: agitados e traiçoeiros. 11 contraventores: que cometem transgressões.
12
contundentes: que lesionam. 13 solípedes: animais que só têm um dedo protegido
por casco em cada membro.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 285
Questões de aula – Educação Literária

1. A tropa de Ibn-el-Muftar encontrava-se no ano de 1148, quando “viaja no tempo”.


Apresenta as expressões que, no primeiro parágrafo, comprovam que estas per-
sonagens não reconhecem as realidades que estão a observar. AJUDA
Atenta nas
expressões
usadas pelo
narrador para
descrever o
que a tropa
vê.

2. Assinala as sensações que dominam a descrição do espaço físico apresentado


no primeiro parágrafo. Comprova a tua resposta com citações do texto.
AJUDA
As sensações
são visuais,
auditivas,
olfativas,
táteis e
gustativas.

3. Relaciona as personagens com as reações tidas face aos acontecimentos.

Personagens Reações AJUDA


Relê o final do
A. Ali-ben-Yussuf 1. Análise da situação parágrafo 1 e
o parágrafo 2.
2. Sentimento de medo
B. Ibn-el-Muftar 3. Pedido de ajuda divina
4. Organização das tropas

4. Identifica os recursos expressivos presentes nas expressões que se seguem.


a. “flanqueado por paredes descomunais.” (linha 3)
AJUDA
Alguns
recursos:
personificação,
metáfora,
b. “homem piedoso e temente a Deus” (linha 6) hipérbole,
adjetivação...

5. Caracteriza o agente Manuel Reis Tobias a partir das suas ações. AJUDA
Relê os três
últimos
parágrafos.

EDITÁVEL
286 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Educação Literária

4 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes.

VANESSA VAI À LUTA


- (A sala de estar da casa de VANESSA e de RODRIGO; os brinquedos estão espalhados por todo
- o lado. RODRIGO está sentado a ver televisão, muito quieto. Está a ver o TV Shop, que anuncia
- permanentemente aparelhos de ginástica e novas dietas milagrosas. VANESSA brinca sozi-
- nha, sentada no chão. Tem na mão esquerda um Action Man e na direita uma Barbie. Faz um
5 diálogo entre os dois.)

- VANESSA
- (Voz do Action Man) Anda cá, anda cá, és tão linda, dá-me um beijinho, (voz de Barbie) Ai, que
- bruto (Action Man) Ai sou bruto, parvalhona, és tão parva, ó minha estúpida, mas és tão linda
- (arfa) (Barbie) Tu também és muito bonito, olha para estes músculos, és muito forte (Action Man,
10 beija a Barbie) (Action Man) Mmmmh, anda cá, anda cá, olha que levas, chega-te cá mais, dá-me
- um abraço, dá-me outro beijinho senão, não gosto de ti (voz da Barbie, risinhos) Tira a mão,
- monga (Action Man) Ai que parva, tens um cabelo tão lindo todo aos caracóis, tão amarelinho,
- é mesmo amarelinho da cor do sol, parece um ovo estrelado (dão beijinhos, entra o Ken) Que
- é isso a mexer na minha mulher? Tira já as patas de cima da minha Barbie (Action Man) Ai que
15 medo, vê lá se te despenteias. Onde é que deixaste o teu carrinho encarnado descapotável? Ou
- vieste a pé se calhar, ó meu maricas? (Ken e Action Man lutam) Toma, toma, dou-te um murro
- que vais até à Irlanda (Ken) Tu é que ficas de cara à banda com um pontapé no... (Barbie) Toma,
- monga, que ninguém te chamou cá! (Lutam os três e Vanessa faz os sons da luta).

- (Ouve-se a MÃE chamar a VANESSA)


20 MÃE
- Vanessa! Vanessa!

- VANESSA
- (continua impávida a luta do Ken, da Barbie e do Action Man; entram
- os Dragonball)
25 Taran! Taran! Dra-gonboól Z,Z,Z ! Amigos, olá, amigos, ajudem
m aqui!
- San-goku ajuda aqui! Olá, Sangohan! Venham, ajudem! […]

- MÃE
- (off)
- Vanessa! Vanessa!

- RODRIGO
30 Não ouves a Mãe a chamar? Já está a chamar há imenso tempo.
mpo.
LLuísa
í Costa
C Gomes,
G Vanessa
V vaii à luta.
l
Porto Editora, 2020, Cena I, pp. 7-11.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 287
Questões de aula – Educação Literária

1. Associa cada personagem aos traços caracterizadores que evidencia no excerto apresentado.

Personagens Traços caracterizadores

1. Alegre
A. Vanessa
2. Sossegado(a)
3. Obediente
B. Rodrigo
4. Violento(a)

2. Apresenta a imagem que Vanessa transmite de si a partir da forma como brinca.


Vanessa passa a imagem de ser uma menina ,
pois gosta de

3. Refere duas intenções da didascália inicial. Responde seguindo os passos indicados.

AJUDA
Recorda que as didascálias surgem entre parênteses e não correspondem à fala
das personagens. Dão indicações de outro tipo.

Segue os passos

1 Dá uma informação sobre


A didascália inicial dá indicação sobre (1) o local da ação.
2 Dá uma informação sobre
e sobre (2) . os objetos que se colocam
em palco.
Estes elementos permitem (3)
3 Caracteriza os
comportamentos dos dois
. irmãos, um em relação ao
outro.

4. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.


As didascálias surgem frequentemente nas falas de Vanessa com o objetivo de AJUDA
(A) dar indicações relativas ao vestuário de Vanessa. Atenta nas
linhas 7 a 19.
(B) identificar a personagem que Vanessa assume.
(C) identificar a personagem com quem Vanessa dialoga.
(D) dar indicações sobre a movimentação de Vanessa.

EDITÁVEL
288 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Educação Literária

5 QUESTÃO DE AULA – EDUCAÇÃO LITERÁRIA Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o soneto “O céu, a terra, o vento sossegado”, de Luís de Camões. Se necessário, consulta as notas
de vocabulário.

O CÉU, A TERRA, O VENTO SOSSEGADO

- O céu, a terra, o vento sossegado…


- As ondas, que se estendem pela areia…
- Os peixes, que no mar o sono enfreia1…
- O noturno silêncio repousado…

5 O pescador Aónio, que, deitado


- onde co vento a água se meneia2,
- chorando, o nome amado em vão nomeia,
- que não pode ser mais que nomeado:

- വKŶĚĂƐ;ĚŝnjŝĂͿ͕ĂŶƚĞƐƋƵĞŵŽƌŵĞŵĂƚĞ͕
10 torna-me a minha Ninfa, que tão cedo
- me fizestes à morte estar sujeita.

- Ninguém lhe fala; o mar de longe bate,


- move-se brandamente o arvoredo; Claude Monet,
Impressão, Nascer do Sol, 1872.
- leva-lhe o vento a voz, que ao vento deita.
Luís de Camões, Rimas. Texto estabelecido e prefaciado
por Álvaro da Costa Pimpão, Almedina, 1994, p. 169.
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1
enfreia: controla, domina.
2
meneia: balança, move-se de um lado para o outro.

1. Seleciona a opção que melhor descreve a Natureza na primeira quadra.


(A) Natureza noturna, agitada e marítima.
(B) Natureza noturna, silenciosa, calma e marítima.
(C) Natureza noturna, silenciosa e marítima.
(D) Natureza silenciosa, calma e marítima.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 289
Questões de aula – Educação Literária

2. Completa as afirmações de acordo com a informação do poema.


a. A personagem que surge no poema é

b. Essa personagem faz um pedido dirigido

c. O pedido feito é

3. Identifica dois sentimentos do pescador Aónio.


AJUDA
Relê a
segunda
quadra e
o primeiro
terceto.

4. Como caracterizas a reação da Natureza às palavras do pescador? Justifica com uma expressão do
poema.

alegria indiferença tristeza

5. Associa os versos da coluna A aos recursos expressivos presentes na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “ O céu, a terra, o vento sossegado” (v. 1) 1. Personificação


B. “– Ondas – dizia – antes que Amor me mate” (v. 9) 2. Aliteração
C. “Leva-lhe o vento a voz, que ao vento deita.” (v. 14) 3. Enumeração

EDITÁVEL
290 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Escrita

1 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

DIÁRIO [100 pontos]

O diário serve para registarmos aspetos do nosso dia a dia: coisas simples, normais e outras mais ex-
traordinárias.
Redige uma página do teu diário, na qual relates um domingo com a tua família e/ou amigos.
O texto deve ter um mínimo de 150 e um máximo de 200 palavras.

Tópicos para a tua planificação

• Indica o local e a data da página do teu diário.


Fórmula inicial
• Saudação inicial (opcional).
• Refere o assunto sobre o qual vais escrever:
оKƋƵĞĐŽƐƚƵŵĂƐĨĂnjĞƌĂŽƐĚŽŵŝŶŐŽƐ͘
Texto • Apresenta os detalhes associados a esse assunto:
оƋƵĞŚŽƌĂƐƚĞůĞǀĂŶƚĂƐ͍YƵĞĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐĨĂnjĞƐĚĞŵĂŶŚĆĞĚĞƚĂƌĚĞ͍
Quem costuma almoçar contigo e onde?...
Fecho • Fórmula de despedida (opcional).

, de 20

Hoje, vou escrever sobre .


Normalmente, aos domingos levanto-me , tomo o
pequeno-almoço: . De seguida,

Almoço com .
Da parte da tarde, costumo

A seguir ao jantar,

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 291
Questões de aula – Escrita

2 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

ENTREVISTA [100 pontos]

1. As personagens de uma obra lida, por vezes, são tão fascinantes que temos a sensação de que as
conhecemos e de que podemos conversar com elas.
Imagina que podias entrevistar a personagem de uma obra de que tenhas gostado.

Prepara um guião de entrevista, organizando as perguntas a colocar em três tópicos principais:

Tópicos para as perguntas


1.1. Completa o quadro com as respostas às questões.
Ajuda
Onde nasceste?
• Como era a tua família?
Biografia • Quem foi a pessoa que mais
te influenciou?

Planos Quando começaste a fazer x?
• O que contribuiu para o teu
em que se sucesso?
destacou •
Alguma vez pensaste em seguir
(profissão, • esse caminho?
escola…) •
Quando começaste esta
• atividade?
Causas • O que te levou a isso?
Ainda gostarias de continuar a
que • desenvolver esta atividade?
defende Que planos tens para o futuro?

1.2. Escreve um parágrafo que corresponde à introdução. Faz a apresentação do teu entrevistado,
referindo alguns aspetos da sua vida. Podes incluir, por exemplo, uma citação retirada da obra.
Segue os modelos:

(nome da personagem) nasceu em (local) e ficou conhecido por


(indicar razão). Conhecemo-lo na obra (título), de (autor), onde tem o papel
(principal/secundário) e se destaca por (uma ação desenvolvida). É este o
nosso entrevistado, que nos vem falar um pouco do seu percurso e de uma vida
(citação da personagem).

EDITÁVEL
292 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Escrita

3 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

COMENTÁRIO [100 pontos]

A INAUDITA
I GUERRA DA AVENIDA GAGO COUTINHO
- O grande Homero1 às vezes dormitava, garante Horácio2. Outros poetas dão-se a uma sesta,
- de vez em quando, com prejuízo da toada3 e da eloquência4 do discurso. Mas, infelizmente, não
- são apenas os poetas q que se deixam dormitar. Os deuses também.
- um vez a Clio, musa da História que, enfadada5 da imensa tapeçaria mile-
Assim aconteceu uma
5 nária a seu cargo, repleta
reple de cores cinzentas e coberta de desenhos redundantes e monótonos,
- deixou descair a cabeça loura e adormeceu por instantes, enquanto os dedos, por inércia6, con-
- tinuavam a trama7. Logo
Log se enlearam8 dois fios e no desenho se empolou9 um nó, destoante da
- lisura do tecido. Amalgamaram-se10 então as datas de 4 de junho de 1148 e de 29 de setembro
- de 1984.
10 Os automobilistas que nessa manhã de setembro entravam em Lisboa pela Avenida Gago
- Coutinho, direitos ao Areeiro, começaram por apanhar um grande susto, e, por instantes, foi, em
- toda aquela área, um estridente11 rumor de motores desmultiplicados, travões aplicados a fun-
- do, e uma sarabanda12 de buzinas ensurdecedora. Tudo isto de mistura com retinir13 de metais,
- relinchos de cavalos e imprecações14 guturais15 em alta grita.
Mário de Carvalho, A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho,
Porto Editora, 2020, pp. 23-24.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
Homero: grande poeta épico grego (viveu nos anos 900 a. C.). 2 Horácio: poeta latino (viveu entre 65 a. C e 8 a. C.).
3
toada: canto, som harmonioso. 4 eloquência: arte de bem falar. 5 enfadada: cansada. 6 inércia: rotina.
7
trama: tapeçaria. 8 enlearam: enrolaram. 9 empolou: sobressaiu. 10 amalgamaram-se: confundiram-se.
11
estridente: som alto e desagradável. 12 sarabanda: grande confusão. 13 retinir: som agudo.
14
imprecações: súplicas ou pragas. 15 guturais: som que produz no fundo da boca, na região do palato mole.

Apresenta um comentário ao texto, referindo os aspetos indicados.

• Localização na obra;
• Objetivo da comparação entre poetas e deuses;
• Consequências da sesta de Clio.

Completa o texto apresentado:


O excerto apresentado integra
. Nesse momento, o narrador começa por
estabelecer uma comparação entre poetas e deuses para concluir que
.
Esta comparação abre caminho para a situação inicial do conto, na qual Clio adormece enquanto
tece a sua “tapeçaria milenária”, o que tem consequências terríveis no plano .
Ao adormecer, Clio acaba por misturar duas épocas históricas:

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 293
Questões de aula – Escrita

4 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO DE OPINIÃO [100 pontos]

A sociedade, atualmente, é composta por pessoas com uma grande diversidade cultural, religiosa,
racial e étnica. Por vezes, torna-se difícil manter a justiça e a igualdade de oportunidades perante toda
esta diversidade.

Na tua opinião, a escola contribui para diminuir as desigualdades e respeitar a diversidade de quem a
frequenta?
Redige um texto de opinião sobre este tema, apresentando um argumento e um exemplo que sus-
tentem a tua posição.
O texto deve ter um mínimo de 150 e um máximo de 200 palavras.

Tópicos para a tua planificação

• Apresentação do tema. Aspetos que marcam a diversidade na tua


escola: pessoas de raças diferentes, pessoas de outros países, que falam
Introdução outras línguas; pessoas com religiões diferentes...
• Apresentação da posição a defender. Consideras que a escola ajuda ou
não a diminuir as diferenças e a dar as mesmas oportunidades a todos?
• Argumento 1, seguido de um exemplo. Argumentos (escolhe um e
apresenta um exemplo concreto) relativamente ao papel da escola:
(1) todos têm as mesmas oportunidades de participar nas atividades da
Desenvolvimento
aula e fora dela;
(2) a escola recebe alunos, independentemente da sua origem ou crença;
(3) a escola ensina a respeitar as diferenças.
Conclusão • Síntese do que foi exposto.

A minha escola tem alunos

Do meu ponto de vista, a escola

De facto,

Como exemplo disto, na escola

Concluindo,

EDITÁVEL
294 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Escrita

5 Yh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO EXPOSITIVO [100 pontos]

1. As tecnologias da informação e comunicação (Internet, computador, telemóvel…), os media


(imprensa, rádio, televisão, cinema…) e as redes sociais (Facebook, Instagram…) são fontes de
informação acessíveis a todos.
Redige um texto expositivo sobre as diferentes tecnologias da informação e comunicação (TIC),
os media e as redes sociais.
O texto deve ter um mínimo de 150 e um máximo de 200 palavras.

Tópicos para a tua planificação

• Apresentação breve do tema e dos aspetos mais relevantes que vão ser
abordados: explicar o que são TIC (são os recursos/instrumentos que
Introdução podem ser usados para aceder aos media e redes sociais), media (todos
os recursos que têm uma função informativa) e redes sociais (recursos
de partilha e conversa).
• Desenvolvimento dos tópicos/aspetos referidos na introdução: Tipos de
media, TIC e redes sociais.
• Apresentação de exemplos e/ou explicações que clarifiquem os tópicos;
Desenvolvimento vantagens desvantagens de alguns destes recursos... (Os media podem
ser em formato impresso ou online e servem para informar sobre
diferentes tipos de acontecimentos – desportivos, sociais, políticos,
artísticos. Vantagens das redes sociais – aproximam as pessoas, facilitam
a comunicação...)
• Síntese das ideias mais importantes. (por exemplo, referir alguns perigos
Conclusão
das redes sociais, deixando uma mensagem de alerta/aviso...)

As TIC, os media e as redes sociais são

Em primeiro lugar, as tecnologias de informação e comunicação são

Os media representam todos os recursos informativos disponíveis, a saber:

Por fim, as redes sociais são aplicações

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 295
Questões de aula – Gramática

1 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

QUANTIFICADOR [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa


corretamente a frase. AJUDA
Um quantificador numeral é
1.1. A única frase que não inclui nenhum quantificador é uma palavra que se refere a uma
quantidade precisa em números
(A) Quantos jornais compraste? (dois, metade, o dobro...)
(B) Todos os jornais estavam esgotados.
Um quantificador interrogativo
(C) Os jornais traziam notícias importantes. aparece em frases interrogativas
(?) e pergunta o número ou a
1.2. A única frase que inclui um quantificador é quantidade (quanto...)

(A) As revistas também se encontram online. Um quantificador universal é uma


palavra que se refere a um conjunto
(B) Muitas pessoas preferem ler em formato digital. (todo, nenhum, cada, qualquer...)
(C) A maioria lê as notícias no telemóvel.
Um quantificador existencial é uma
palavra que se refere a uma
2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a quantidade imprecisa, que não é
exata (algum, bastante, vários...)
identificares as subclasses das palavras sublinhadas.

Coluna A Coluna B

A. Foram vários jornalistas convocados.


B. A entrevista tinha bastante interesse para todos. 1. Quantificador numeral
C. Todos os jornalistas conseguiram entrar. 2. Quantificador interrogativo
D. Quantas questões se podem colocar? 3. Quantificador universal
E. Havia metade das pessoas desta vez? 4. Quantificador existencial
F. O entrevistado respondeu ao dobro das questões.

3. Preenche as tabelas com os quantificadores correspondentes às diferentes subclasses.


a. Metade dos jornalistas presentes não conseguiram colocar as suas perguntas.
b. Cada jornalista foi obrigado a mostrar a sua identificação.
c. A conferência de imprensa teve várias interrupções.
d. Algumas respostas foram acompanhadas pelo silêncio de todos.
e. Não se ouviu qualquer murmúrio de espanto.

Quantificador numeral Quantificador universal Quantificador existencial

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 297
Questões de aula – Gramática

2 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

sZK^dZE^/d/sKͳWZ/d/sK [100 pontos]

AJUDA
O verbo transitivo-predicativo pede um complemento direto e um predicativo do complemento direto.
Exemplos de verbos transitivos-predicativos: chamar; considerar; declarar; eleger; julgar…

1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Verbo transitivo direto
A. O delegado de turma permaneceu calado.
2. Verbo copulativo
B. Todos os alunos se calaram quando o professor falou.
3. Verbo
C. A turma elegeu o Filipe delegado de turma.
transitivo-predicativo
D. O delegado pediu a palavra.
4. Verbo intransitivo

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
2.1. A única frase que não inclui um verbo transitivo-predicativo é
(A) O professor nomeou a Rita subdelegada de turma.
(B) A turma considerou a decisão muito boa.
(C) A turma precisava de um delegado responsável.
(D) Os alunos trataram o delegado por chefe.

2.2. A única frase que inclui um verbo transitivo-predicativo é


(A) A Rita declarou a reunião encerrada.
(B) Os alunos dirigiram-se à mesa de voto.
(C) A votação prolongou-se por muito tempo.
(D) A abstenção situou-se em zero por cento.

3. Seleciona, com um X, a única frase cuja forma verbal sublinhada corresponde a um verbo transi-
tivo-predicativo.

(A) Todos acharam curioso ninguém ter reclamado .


(B) A professora achou bem trazer os livros.
(C) Os alunos acharam os livros.
(D) Os alunos acharam o Filipe uma boa escolha .

EDITÁVEL
298 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

3 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

CONJUNÇÕES/LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS SUBORDINATIVAS [100 pontos]

1. Preenche a tabela com as conjunções/locuções conjuncionais sublinhadas pertencentes às sub-


classes indicadas.

Concessiva Consecutiva Comparativa

a. Ainda que o tema fosse importante, o trabalho era difícil.


b. Embora já tivessem estruturado o trabalho, ainda havia muito a fazer. AJUDA
Conjunções ou
c. O Rui encontrou tanto material que tiveram de rejeitar algum. locuções conjuncionais
subordinativas:
d. O tema era mais interessante do que os anteriores tinham sido.
• consecutivas – indicam
a consequência (tal…
2. Completa as frases com uma locução conjuncional subordinativa do tipo in- que; tão… que; de
maneira que…)
dicado entre parênteses. Recorda que uma locução conjuncional tem duas ou
• concessivas – indica
mais palavras.
uma situação contrária
a. O texto teve sucesso à da subordinante, mas
que não é impeditiva
(comparativa) o cartaz. de se realizar (embora,
ainda que; apesar de...)
b. A bibliotecária achava-os muito interessados
• comparativas –
(consecutiva) lhes permitia ficarem para além da hora de fecho da biblioteca.
estabelecem uma
c. (concessiva) não tivessem concluído o trabalho, comparação (como…;
mais (do) que…)
todos estiveram muito empenhados durante toda a tarde.

3. Assinala, com um X, a única frase que inclui uma locução conjuncional subordinativa concessiva.

(A) Todos trouxeram material, mesmo o Rui.


(B) Todos leram o livro, mesmo que não fosse importante.
(C) Eles gostam mesmo desta matéria.

4. Assinala, com um X, a única frase que inclui uma locução conjuncional subordinativa consecutiva.

(A) O trabalho exigia trabalho de campo, de forma que todos adoraram.


(B) A forma do texto foi decidida por todos os elementos do grupo.
(C) Todos estavam de parabéns pela forma como se envolveram.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 299
Questões de aula – Gramática

4 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

>^^^W>sZ^͵&/,'>K> [100 pontos]

1. Preenche a tabela com as palavras sublinhadas retiradas do texto.


Decidiu ir passar o dia junto à praia para ver as gaivotas. Cada voo rasante do bando em busca de
comida era belo como alguns segredos ditos ao ouvido. Ele achava-as muito graciosas quando se
lançavam em voo picado sobre o mar. Esta era a beleza suprema.

Verbo Nome Adjetivo

Preposição Conjunção Advérbio Quantificador Pronome


(existencial, universal)

2. Organiza as palavras da caixa pela ordem indicada.


a. quantificador universal + determinante artigo definido + nome comum + verbo principal +
preposição + nome próprio + conjunção subordinativa final + verbo principal + determinante
artigo indefinido + nome comum

Lisboa os para alunos trabalho a completar um todos foram

b. quantificador existencial + nome comum + verbo copulativo + advérbio de quantidade e grau +


adjetivo qualificativo + conjunção subordinativa causal + advérbio de negação + verbo principal
+ determinante artigo definido + determinante possessivo + nome comum

planos são porque dias muito não os completamos certos nossos complicados

EDITÁVEL
300 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

3. Indica as classes a que pertencem as palavras que constituem as frases.


a. Quantos alunos parecem satisfeitos com esta atuação do ator.

b. Onde foram os segundos classificados deste jogo?

4. Associa as palavras sublinhadas, na coluna A, à sua classe e subclasse, na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O vosso filme é ótimo. 1. quantificador universal


B. Penso que é melhor do que o meu. 2. quantificador existencial
C. Eu vi-o ontem. 3. quantificador interrogativo
D. Alguns alunos preferem outros filmes. 4. determinante indefinido
E. Qualquer pessoa gostaria de o ver. 5. determinante possessivo
F. Quantos poderão vê-lo no cinema? 6. pronome possessivo
G. Certos filmes são extraordinários. 7. pronome pessoal
H. Ninguém criticou a obra. 8. pronome indefinido

5. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase.
5.1. A única frase que inclui um quantificador universal é
(A) Não conheço ninguém.
(B) Não conheço nenhum livro.
(C) Não conheço alguns livros.

5.2. A única frase que inclui um quantificador existencial é


(A) Trabalhei com poucos autores.
(B) Conheço todos os poetas.
(C) Conheço muitos, mas não todos.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 301
Questões de aula – Gramática

5 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO OBRIGATÓRIO [100 pontos]

1. Completa as frases conjugando o verbo apresentado entre parênte-


AJUDA
ses no tempo e modo adequados.
Exemplo de verbo
a. Embora o tema do concurso (ser, presente conjugado no conjuntivo:
do conjuntivo) difícil, a turma decidiu participar. Verbo cantar
• Presente do conjuntivo:
b. Ainda que só a Rita (ter, presente do conjun- que eu cante, que tu
tivo) experiência de escrita, todos os colegas deram ideias. cantes, que ele cante…
• Pretérito imperfeito
c. Se a professora (permitir, futuro do conjun- do conjuntivo: se eu
tivo) a inscrição da turma, todos integrarão a equipa. cantasse, se tu cantasses,
se ele cantasse
d. – Caso (poder, imperfeito do conjuntivo), • Pretérito perfeito do
venham ter comigo amanhã – disse a professora. conjuntivo: que eu tenha
cantado, que tu tenhas
cantado…
2. Reescreve as frases iniciando-as pelas expressões indicadas. Procede • Futuro do conjuntivo: se
às transformações necessárias. eu cantar, se tu cantares…

a. O João vai à aula de preparação.


Duvido que
b. Os alunos dizem que estão empenhados.
Quero que
c. Eles não estão todos interessados no trabalho.
Tenho pena que

3. Transforma as frases apresentadas em frases imperativas. Usa o


conjuntivo com valor de imperativo, conjugando o verbo na pessoa AJUDA
indicada. No imperativo, os verbos
só têm duas pessoas
a. Eles fazem a preparação do trabalho. (Ex.: canta tu/cantai vós).

(3.a pessoa do plural) Para as restantes pessoas,


para dar uma ordem,
usamos, o presente do
b. Nós temos vontade de participar. conjuntivo: cante (eu);
cante (ele/ela/você);
(1.a pessoa do plural) cantemos (nós); cantem
(eles/elas/vocês).

EDITÁVEL
302 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

6 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

FLEXÃO VERBAL [100 pontos]

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B de forma a completares as AJUDA


frases com a forma correta do verbo saber, no modo indicativo. Indicativo
– presente: eu canto
Coluna A Coluna B – pret. imperfeito: eu cantava
– pret. perf. simples: eu cantei
A. Nós (pretérito imperfeito) – pret. perf. composto: eu tenho
resolver o exercício. cantado
– pret.mais-que-perfeito
B. Nós (pretérito perfeito simples) simples: eu cantara
resolver o exercício. 1. teremos sabido – pret. mais-que-perfeito
composto: eu tinha cantado
C. Nós (pretérito perfeito composto) 2. temos sabido – futuro simples: eu cantarei
resolver o exercício. – futuro composto: eu terei
3. tínhamos sabido cantado
D. Nós (pretérito mais-que-perfeito
4. sabíamos
simples) resolver o exercício. Conjuntivo
5. soubemos – presente: eu cante
E. Nós (pretérito mais-que-perfeito – imperfeito: eu cantasse
composto) resolver o exercício. 6. soubéramos – pret. perf. composto: eu tenha
cantado
F. Nós (futuro simples) 7. saberemos – pret. mais-que-perf. composto:
resolver o exercício. eu tivesse cantado
– futuro: eu cantar
G. Nós (futuro composto) – futuro simples: eu tiver
resolver o exercício. cantado

2. Seleciona a forma que corresponde à conjugação do verbo nos tempos e modo indicados entre
parênteses.
a. Eles diziam / disseram (pretérito imperfeito do indicativo) sempre a verdade.
b. É importante que tu venhas / viesses (presente do conjuntivo) ter comigo.
c. Se eles elaborem / elaborassem (pretérito imperfeito do conjuntivo) o projeto em conjunto,
teriam mais sucesso.
d. Se nós fizéssemos / fizermos (futuro simples do conjuntivo) o projeto em conjunto, teremos
mais ideias.
e. Eles vão colaborar na preparação deste projeto, a não ser que apareça / aparecesse (presente
do conjuntivo) uma proposta mais interessante.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


A única frase que inclui um verbo no pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo é

(A) Era verdade que eles tinham visto este desenho.


(B) Como eu gostava que eles tivessem visto este desenho.
(C) Penso que eles tenham visto o desenho antes.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 303
Questões de aula – Gramática

7 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

&hEO^^/Edd/^͵&/,'>K> [100 pontos]

1. Identifica, nas frases que se seguem, constituintes com a AJUDA


função de sujeito (S), vocativo (V) e predicado (P). Sujeito: substitui-se pelo pronome
a. Todos os alunos da escola viram este filme. ele(s)/ela(s).
A Joana/Ela chegou.
b. – Leva a Rita contigo, ó Ana! Vocativo: serve para chamar alguém.
Ó Joana, anda!
c. Eu e os meus colegas vamos ao cinema. Predicado: é composto pelo verbo,
os seus complementos
e modificadores.
2. Completa o quadro com constituintes que desempenham Ela viu o filme no cinema.
cada uma das funções sintáticas indicadas.

a. Todos concordaram com a Rita. AJUDA


Complemento direto: substitui-se pelo pronome o(s)/a(s).
b. Ela falou-lhes das suas preferências. Eu vi o livro / Eu vi-o.
Complemento indireto: substitui-se pelo pronome lhe(s)
c. Todos ofereceram ao aniversarian- – Eu dei o livro à Rita / Eu dei-lhe o livro.
te um bilhete. Complemento oblíquo: não se substitui pelos pronomes -o ou
d. O bilhete foi comprado depois das -lhe, mas não pode ser eliminado: Eu concordei com eles.
aulas pelo João. Complemento agente da passiva: era o sujeito numa frase ativa;
é introduzido pela preposição por: O livro foi escrito por ele.

Complemento
Direto Indireto Oblíquo Agente da passiva

3. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática, na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Eles foram à festa. 1. Complemento oblíquo


B. O presente foi oferecido pelo Mário. 2. Complemento agente da passiva
C. A festa acabou tarde. 3. Predicativo do sujeito
D. Os amigos que vieram à festa divertiram-se 4. Predicativo do complemento
muito. direto
E. Até o cão do Rui estava feliz. 5. Modificador do nome
F. Todos acharam a festa muito divertida. 6. Modificador do grupo verbal

EDITÁVEL
304 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

4. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
4.1. A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento oblíquo é
(A) O José rendeu-se ao fascínio do filme.
(B) Os amigos concordaram com ele.
(C) A apresentação seria feita na presença de todos.

4.2. A única frase que tem um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) A professora considerou a apresentação muito bem feita.
(B) Ele fez uma apresentação fantástica.
(C) O José apresentou o filme à turma.

4.3. A única frase que inclui um constituinte com a função de


AJUDA
modificador do grupo verbal é
Predicativo do complemento direto:
(A) A apresentação beneficiou da ajuda de todos. diz algo sobre o complemento
direto; surge com verbos como
(B) Todos se encarregaram de uma atividade achar, considerar, declarar…:
(C) Todos assistiram com muito interesse. Eu considero o livro excelente.
Modificador do grupo verbal:
associa-se ao verbo, mas pode ser
4.4. A única frase que inclui um constituinte com a função de eliminado da frase: Eu li o livro
modificador do grupo verbal é ontem.
(A) A Joana simpatiza com este realizador. Modificador do nome: associa-se ao
nome; pode ser eliminado: livro útil.
(B) A Joana viu o filme com os amigos.
(C) A Joana concorda com a visão deste realizador.

5. Identifica a função sintática dos constituintes sublinhados (sujeito, vocativo, complemento direto,
complemento indireto, complemento oblíquo, predicativo do sujeito, predicativo do complemento
direto).

Suj. Voc. CD CI CObl PS PCD


a. Chegámos, eu e a Joana.
b. Ela continuava motivada.
c. – Podemos começar, Joana?
d. A Rita nomeou a Joana representante.
e. Eu vi o filme vencedor do óscar.
f. Atribuímos ao João esta responsabilidade.
g. Os alunos discordaram da interpretação.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 305
Questões de aula – Gramática

8 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO [100 pontos]

AJUDA
• Predicativo do complemento direto – é uma função que atribui uma característica/propriedade ao complemento direto.
Como identificar?
• Não pode ser eliminado da frase: O júri declarou o atleta vencedor͘їO júri declarou o atleta... (?)
• Quando substituímos o complemento direto por um pronome, não substituímos o predicativo do complemento
direto: O júri declarou o atleta vencedor͘їO Júri declarou-o vencedor.
• Alguns verbos transitivos-predicativos: considerar, achar, declarar, julgar, eleger, nomear, selecionar para,
tratar por…

1. Assinala todas as frases cujo constituinte sublinhado desempenha a função de predicativo do


complemento direto.

(A) Julgo que estamos atrasados para a reunião.


(B) Chamaram todos os alunos que estavam selecionados.
(C) A juíza julgou todos inocentes, apesar de nem todos concordarem.
(D) A professora considerou-os estudiosos.

2. Identifica o predicativo do complemento direto das frases que se seguem.


a. Alguém declarou a reunião de alunos encerrada.

b. Os alunos nomearam o professor de História porta-voz dos presentes.

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) O candidato foi considerado eleito.
(B) O candidato considerou não se candidatar.
(C) O candidato considerou o projeto muito bom.

3.2. A única frase que inclui um constituinte com a função de predicativo do complemento direto é
(A) Os eleitores acharam o candidato uma boa escolha.
(B) Os eleitores acharam um novo candidato.
(C) Os eleitores acharam os votos no caixote do lixo.

EDITÁVEL
306 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

9 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS [100 pontos]

AJUDA
Conjunções/locuções conjuncionais que introduzem as orações subordinadas adverbiais
• concessivas: Embora, ainda que, mesmo que, se bem que…
• consecutivas: Tal… que, tão… que, tanto… que, de sorte que…
• comparativas: Como, mais… (do) que, menos… (do) que, assim como, tão… como

1. Associa cada oração sublinhada na coluna A à sua classificação, na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Oração subordinada adverbial
A. O mar assusta como assustava o vento.
concessiva
B. Ainda que fosse forte, tinha medo
2. Oração subordinada adverbial
das ondas.
consecutiva
C. A tempestade estava tão violenta
3. Oração subordinada adverbial
que iria embora.
comparativa

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
2.1. A única frase que não inclui uma oração subordinada adverbial concessiva é
(A) Embora treinasse todos os dias, não estava preparado.
(B) Mesmo que a tempestade acalmasse, hoje não mergulharia.
(C) Ele decidiu ir embora para casa naquele dia.

2.2. A única frase que não inclui uma oração subordinada adverbial consecutiva é
(A) Não havia agitação marítima de sorte que foi mergulhar.
(B) O mergulho correu bem dado que o mar estava calmo.
(C) O mar estava tão calmo que se via o fundo.

3. Classifica as orações subordinadas adverbiais sublinhadas nas frases.


a. O mar era mais misterioso do que os livros mostravam.

b. O seu interesse pela vida marinha era tal que desde pequeno a observava.

c. Ainda que morasse perto do mar, não se cansava da vista.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 307
Questões de aula – Gramática

10 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA

AJUDA
As orações subordinadas substantivas completivas
• completam o sentido de um verbo;
• podem ser introduzidas por: que, se ou para.
• normalmente, têm a função de complemento direto, sempre que podem ser substituídas por isto/isso.
Ex.: Ele disse que estava pronto. = Ele disse isso.

1. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada substantiva completiva.

(A) O Pedro e o Marco perguntaram aos pais se podiam ir passear o cão.


(B) A Joana ia sempre passear o seu cão se não chovesse.
(C) O Pedro declarou que estava pronto para sair.
(D) Marco acrescentou que já estava à espera do irmão há horas!
(E) A Joana, que já estava no parque, continuou à espera deles.
(F) A Joana adoraria que, um dia, os dois irmãos não chegassem atrasados.

2. Identifica a função sintática dos constituintes sublinhados.


a. O Marco sabia que a Joana já estaria à espera deles.

b. O Marco sabia isto.

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única frase em que o constituinte sublinhado não tem a função de complemento direto é
(A) O Marco que era o irmão mais tranquilo adorava passear o cão no parque.
(B) O Marco dizia que adorava passear o cão no parque.
(C) O Pedro acrescentava que ele, sim, era o irmão mais tranquilo.
(D) A Joana achava que os dois irmãos eram muito divertidos.

3.2. A única frase em que o constituinte sublinhado tem a função de complemento direto é
(A) A Joana sentava-se na relva se chegasse cedo ao parque.
(B) O Marco adorava sentar-se na relva se trouxesse um lanche.
(C) O Pedro perguntava sempre se eles vinham para passear ou para descansar.
(D) Os animais aproveitavam para correr se os donos ficassem sentados na relva.

EDITÁVEL
308 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

11 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS, ADJETIVAS E SUBSTANTIVAS

AJUDA
• Subordinação adverbial – é introduzida por conjunções ou locuções conjuncionais subordinativas (quando; sempre que;
se; apesar de; embora; ...).
• Subordinação adjetiva – é introduzida por palavras relativas (que, onde, cujo...), que estão relacionadas com o nome.
• Subordinação substantiva – é introduzida pelas conjunções que, se, para e completam o significado de um verbo.

1. Associa as orações sublinhadas da coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Quando a notícia saiu, todos ficaram admirados. 1. Subordinação adverbial


B. O jornalista adiantou que tudo era verdadeiro. 2. Subordinação adjetiva
C. Os comentários que foram feitos são favoráveis. 3. Subordinação substantiva

2. Substitui a expressão sublinhada por uma oração subordinada com o mesmo valor.
a. O jornalista declarou a sua intenção de fazer uma nova entrevista.
O jornalista declarou que
b. Na hora certa, os jornalistas e fotógrafos deslocar-se-ão ao local.
Quando , os jornalistas e fotógrafos deslocar-se-ão ao local.

3. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
3.1. A única oração sublinhada que é adverbial é
(A) Os fotógrafos informaram que estavam prontos.
(B) Os jornalistas que estão disponíveis são enviados para o local.
(C) Sempre que algo acontece, os jornalistas estão disponíveis.

3.2. A única oração sublinhada que não é uma oração subordinada é


(A) As revistas têm muitas vendas embora não sejam as minhas preferidas.
(B) As revistas têm muitas vendas, mas eu prefiro os jornais.
(C) As revistas que têm muitas vendas não são as minhas preferidas

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 309
Questões de aula – Gramática

12 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

KKZEK^hKZ/EK͵&/,'>K> [100 pontos]

AJUDA
Conjunções/locuções conjuncionais que introduzem Conjunções/locuções conjuncionais que introduzem
as orações coordenadas as orações subordinadas:
• copulativasоe, nem… • concessivasоembora, ainda que…
• disjuntivasоou, ora… ora • consecutivasоtal… que, tão…que, tanto… que, …
• adversativasоmas • comparativasоcomo, mais… (do) que,
• conclusivasоlogo… menos…(do) que, …
• explicativasоpois… • causaisоporque, como, dado que, …
• temporaisоquando, enquanto, …
• finaisоpara, para que, …
• condicionaisоse, caso, …
• completivasоque, se, para

1. Preenche os quadros, distinguindo as orações coordenadas das orações subordinadas.


a. Foram almoçar ao parque, mas não levaram toalha de mesa.
b. Improvisaram com folhas porque não tinham outra solução.
c. O dia seria divertido, pois todos estavam bem-dispostos.
d. Enquanto almoçaram, falaram um pouco de tudo.

Oração coordenada Oração subordinada

2. Classifica as orações sublinhadas.


a. O Rui falou imenso e também dançou.

b. A Joana ora ria ora tossia.

c. വ&ŝĐĂŵĂŝƐƵŵƉŽƵĐŽ͕pois ainda é cedo.

d. Ela ficou, mas sentia-se cansada.

EDITÁVEL
310 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

3. Classifica as orações subordinadas sublinhadas nas frases.


a. Se não chover, todos passarão aqui a tarde.

b. Todos trouxeram algo para comer.

c. A comida era tanta que dava para o dobro das pessoas.

d. Embora tivessem comido imenso, sobrou um pouco de tudo.

e. Dividiram a comida entre si porque sobrou.

4. Constrói frases complexas que incluam uma oração do tipo indicado entre parênteses.
a. O dia estava calmo. O local era agradável. (oração coordenada copulativa)

b. O João não descansou muito. O João descansaria em casa. (oração subordinada adverbial
comparativa)

c. O dia foi chuvoso. A diversão teria sido menor. (oração subordinada adverbial condicional)

d. A Rita cumprimentou todos os amigos. A Rita chegou. (oração subordinada adverbial temporal)

e. O António chegou tarde. Já todos tinham almoçado. (oração subordinada adverbial consecutiva)

5. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


A única frase que não inclui uma oração subordinada é

(A) Todos estavam cansados, pois sentaram-se em vários locais.


(B) A Joana estava com sono porque dormira mal durante a noite.
(C) A Rita cantou uma canção popular, quando terminaram o almoço.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 311
Questões de aula – Gramática

13 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1. O único grupo de palavras que não estabelece entre si uma relação de hiperónimo-hipónimo
(classe-elemento) é
(A) animal – cão, gato, pássaro
(B) árvore – laranjeira, macieira, pereira
(C) mãe – filho, pai, tio

1.2. O grupo de palavra que estabelece entre si uma relação


AJUDA
de holónimo-merónimo (todo-parte) é
• Hiperónimo / hipónimo
(A) cor – vermelho, azul, verde  വƵŵĂƉĂůĂǀƌĂƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĂ
classe e outra um elemento
(B) fruta – morango, maçã, pera dessa classe
(C) mão – indicador, unha, polegar Ex.: Peixe/sardinha

• Holónimo / merónimo
1.3. O grupo de palavra que estabelece entre si uma relação  വƵŵĂƉĂůĂǀƌĂƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŽƚŽĚŽ
de antonímia é e outra uma parte desse todo.
Ex.: carro/volante
(A) fazer – começar
(B) fazer – desfazer • Antonímia
 വĂƐƉĂůĂǀƌĂƐƚġŵƐŝŐŶŝĨŝĐĂĚŽƐ
(C) fazer – repetir opostos:
Ex.: Novo/velho
1.4. O grupo de palavra que estabelece entre si uma relação • Sinonímia
de sinonímia é  വĂƐƉĂůĂǀƌĂƐƚġŵƐŝŐŶŝĨŝĐĂĚŽƐ
(A) contente – descontente equivalentes:
Ex.: Novo/jovem
(B) contente – feliz
(C) contente – infeliz

2. Classifica a relação existente entre as palavras sublinhadas nas frases.


a. Foi comprar vegetais. Trouxe cenouras e couves.

b. Adorava aquela flor, mas as pétalas estavam a cair.

c. A sua vizinha era arrogante, já o marido era humilde.

EDITÁVEL
312 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Gramática

14 Yh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

VARIAÇÃO DA LÍNGUA [100 pontos]

1. Assinala, em cada texto, o nível de língua que nele se destaca.


AJUDA
• Níveis de língua
Texto A: “O pequeno pegureiro contou as cabras à porta do curral; e, dando falta 1. Nível cuidado
de uma, desatou a chorar com a maior boca e bulha que podia fazer.” ou culto:
Camilo Castelo Branco, Maria Moisés, Porto Editora, p. 3. vocabulário
diversificado,
com
Nível Nível Nível Nível Gíria construções
complexas.
cuidado/culto técnico/científico familiar popular
2. Nível técnico
ou científico:
vocabulário
Texto B: “Lembram-se de ter dito que, se algum bronco me apanhasse com um técnico,
livro a dizer “diário”, na capa, ficaria com a ideia errada? Pois foi isso mesmo que específico.
aconteceu hoje.” 3. Nível familiar:
Jeff Kinney, Diário de um Banana 2, Booksmile, p. 7. ocorre entre
família, amigos,
nas situações
Nível Nível Nível Nível Gíria do dia a dia;
cuidado/culto técnico/científico familiar popular 4. Nível popular:
usado em
discurso de
pessoas com
Texto C: “O ECG de 12 derivações constitui uma representação da atividade elétrica escolaridade
cardíaca em diferentes planos e direções, adquirida através de elétrodos colocados mais baixa;
nos membros e no tórax.” 5. Gíria:
vocabulário
Hélder Dores, Manual de Eletrocardiografia, Lidel, p. 3.
específico de
determinada
Nível Nível Nível Nível Gíria profissão ou
grupo social.
cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto D: “Gulliver costumava remar todos os dias neste canal (...) Por vezes, pediam-lhe que
içasse a vela e, depois com os seus leques, criavam uma brisa com a qual ele podia velejar de
forma muito agradável.”
Jonathan Swift, As viagens de Gulliver, Porto Editora, p. 88.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto E: “Alape-se bem e divirta-se. Sem taramelar e sem chinchorro. Não adianta um grosso
resistir, pois há muita chieira em ser do Norte. Qualquer chabasco sabe.”
João Carlos Brito, Dicionário de calão do Norte, Ideias de Ler, p. 9.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de aula • ASA 313
Questões de aula – Soluções

Soluções – Questões de aula


LEITURA 5. Hans: aventureiro e sonhador
Hoyle: generoso e solitário
FICHA 1 – AUTOBIOGRAFIA (p. 265)
1. (E), (D); (B); (C); (A); (F) FICHA 2 – “ASSOBIANDO À VONTADE” (p. 283)
2.1 (B) 2.2 (C) 2.3 (C) 2.4 (D) 1. (D); (C); (B); (A); (E)
2. a. Distraíram-se e deixaram de ler os jornais.
b. Sorriam.
FICHA 2 – DIÁRIO (p. 267)
c. Tentava não rir de forma aberta.
1.1 (A) 1.2 (A) 1.3 (C) 1.4 (B)
d. Recordava os momentos da sua infância.
2. (B); (C); (D)
3. O homem do assobio tem um ar insignificante, é ainda
(1) novo, mas já tem cabelos brancos e usa um chapéu
FICHA 3 – MEMÓRIAS (p. 269) e casaco já velhos. Por outro lado, a sua atitude é de
1. (E), (B), (A), (C), (D) (2) indiferença e altivez/arrogância. Ele acredita que as
2.1 (B) 2.2 (D) 2.3 (A) 2.4 (C) pessoas o olham com (3) desprezo/ gozo/ inveja.
4. (B)
FICHA 4 – REPORTAGEM (p. 271)
1. a. “Atletas também são craques da leitura” FICHA 3 – A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA
b. da linha 1 à linha 6 GAGO COUTINHO (p. 285)
c. da linha 7 à linha 32 1. “milhares de carros de metal”, “paredes descomunais”
2.1 (B) 2.2 (C) 2.3 (A) 2.4 (D) 2. Neste parágrafo, dominam as sensações visuais (“cores
faiscantes”, (linha 1) e as sensações auditivas (“um fra-
FICHA 5 – COMENTÁRIO (p. 273) gor estrondoso”, (linha 2).
1.1 (C) 1.2 (A) 1.3 (C) 1.4 (B) 3. A – 2, 3; B – 1, 4.
2. 1. (B); 2. (C); 3. (A); 4. (B) 4. a. hipérbole
b. dupla adjetivação
FICHA 6 – ARTIGO DE OPINIÃO (p. 275) 5. O agente é uma pessoa que desempenha o seu dever
1.1 (C) 1.2 (A) 1.3 (A) 1.4 (C) 1.5 (C) com muita responsabilidade, mas fá-lo de forma pouco
2. (A); (C) honesta e transparente, pois está escondido a tentar
encontrar os infratores. Quando se vê perante os pro-
FICHA 7 – ENTREVISTA (p. 277) blemas da presença da tropa árabe, sente-se inseguro
1.1 (C) 1.2 (A) 1.3 (D) e logo comunica a situação às chefias.
2. a. “Guardianes por la vida”
b. Francisco Javier Vera e seis amigos FICHA 4 – VANESSA VAI À LUTA (p. 287)
c. 2019 1. A – 1, 4; B – 2, 3
d. Proteger o meio ambiente 2. Vanessa passa a imagem de ser uma menina irrequieta,
e. Sensibilizar para a causa do meio ambiente pois gosta de brincar de forma violenta.
f. Plantação de árvores 3. A didascália inicial dá indicação sobre o cenário (sala de
g. Limpeza de espaços públicos estar) e sobre os objetos que nela se encontram (brin-
h. Ações de sensibilização digitais. quedos, televisão). Estes elementos permitem caracte-
rizar os irmãos evidenciando os seus comportamentos
opostos.
FICHA 8 – CARTA DE APRESENTAÇÃO (p. 279)
4. (B)
1. a. linhas 1 a 3
b. linha 4
FICHA 5 – “O CÉU, A TERRA, O VENTO SOSSEGADO”
c. linhas 5 a 7
(POESIA) (p. 289)
d. linhas 8 a 18
1. (B)
e. linha 19 2. a. pescador Aónio.
f. linha 20 b. às ondas do mar.
g. linha 21 c. que lhe devolvam a sua amada.
2.1 (B) 2.2 (B) 2.3 (D) 3. O pescador Aónio está angustiado/desesperado e tris-
te, apaixonado.
EDUCAÇÃO LITERÁRIA 4. A Natureza reage com indiferença às palavras do pes-
cador. Pode-se comprovar esta afirmação com o verso
FICHA 1 – SAGA (p. 281) “Ninguém lhe fala...”
1. A – 2; B – 3; C – 1 5. A – 3; B – 1; C – 2
2. Hoyle perdeu a possibilidade de viver muitas aventu-
ras quando era jovem. ESCRITA
3. O outro sonho de Hans consistia em regressar a Vig,
ser recebido pelo pai e ser reconhecido pelas suas FICHA 1 – DIÁRIO (p. 291)
aventuras. Bragança, 7 de janeiro de 2022
4. O recurso presente na frase é a antítese, que estabele- Querido diário,
ce um contraste entre a violência das tempestades e a Hoje, vou escrever sobre a minha rotina diária ao domingo,
calma dos dias suaves. Este recurso pretende eviden- o melhor dia da semana.
ciar que, nas suas viagens, Hans contactou com situa- Normalmente, aos domingos levanto-me por volta das 10 h,
ções muito diversas e muito opostas. tomo o pequeno-almoço: leite, cerais e fruta. De seguida,
EDITÁVEL
314 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Questões de aula – Soluções

vou dar uma volta: na rua encontro amigos, vou ao jardim, que é partilhado é mais pessoal e íntimo. Daí a necessidade
vou fazer um recado à minha mãe. de se ser cuidadoso com o que se partilha e com quem se
Almoço com os meus pais. O almoço de domingo é sem- partilha.
pre reforçado: a minha mãe e o meu pai confecionam uma (164 palavras)
ementa especial e há sempre um doce para sobremesa.
Da parte da tarde, costumo ir ao café com os meus pais. Por GRAMÁTICA
vezes, vamos passear a algum sítio.
A seguir ao jantar, vejo um pouco de televisão, preparo os FICHA 1 – QUANTIFICADOR (p. 297)
materiais para a escola e vou dormir por volta das 21h30.
1.1 (C)
Até amanhã. (152 palavras)
1.2 (B)
2. A – 4; B – 4; C – 3; D – 2; E – 1; F – 1
FICHA 2 – ENTREVISTA (p. 292)
3. Quantificador numeral: “Metade”
O aluno deverá preencher o quadro da questão 1.1. com as
Quantificador universal: “Cada”, “qualquer”
respetivas informações, assim como completar os espaços
Quantificador existencial: “várias”, “Algumas”
da questão 1.2.
FICHA 2 – VERBO TRANSITIVO-PREDICATIVO (p. 298)
FICHA 3 – COMENTÁRIO (p. 293)
1. A – 2: B – 4; C – 3; D – 1
O excerto apresentado integra a parte inicial do conto A
2.1 (C)
inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Car-
2.2 (A)
valho. Nesse momento, o narrador começa por estabelecer
3. (D)
uma comparação entre poetas e deuses para concluir que
ambos podem adormecer e que desse sono podem advir
FICHA 3 – CONJUNÇÕES/LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS
consequências menos positivas, como um mau poema. Esta
comparação abre caminho para a situação inicial do conto, SUBORDINATIVAS (p. 299)
na qual Clio adormece enquanto tece a sua “tapeçaria mile- 1. Concessiva: “ainda que”; “embora”
nária”, o que tem consequências terríveis no plano histórico. Consecutiva: “(tanto) que”
Ao adormecer, Clio acaba por misturar duas épocas históri- Comparativa: “mais… do que”
cas: o ano de 1148 com o de 1984. É esta a situação que abre 2. a. mais… do que
a ação do conto de Mário de Carvalho. b. de maneira que
(113 palavras) c. Se bem que
3. (B)
FICHA 4 – TEXTO DE OPINIÃO (p. 294) 4. (A)
A minha escola tem alunos de diferentes raças, culturas, re-
ligiões e etnias. FICHA 4 – CLASSES DE PALAVRAS – FICHA GLOBAL (p. 300)
Do meu ponto de vista, a escola contribui para que todas 1. Verbo: “decidiu”, “era”
estas diferenças sejam respeitadas. Nome: ” gaivotas”
De facto, todos os alunos têm as mesmas oportunidades Adjetivo: “graciosas”
de participar nas atividades das aulas e fora delas. Como Preposição: “sobre”
exemplo disto, na escola, os alunos estrangeiros têm aulas Conjunção: “quando”
específicas para aprenderem português e, assim, poderem Advérbio: “muito”
participar nas outras aulas e, também, se promove a sua Quantificador existencial: “alguns”
participação nas atividades extracurriculares do desporto Quantificador universal: “cada”
escolar, clubes de teatro e dança. Pronome pessoal: “ele”, “as”
Concluindo, é importante que a escola eduque para a cons- 2. a. Todos os alunos foram a Lisboa para completar um
ciencialização e aceitação das diferenças numa época em trabalho.
que as fronteiras são cada vez menos rígidas. b. Certos dias são muito complicados porque não com-
(109 palavras) pletamos os nossos planos.
3. a. Quantificador interrogativo + nome comum + verbo
FICHA 5 – TEXTO EXPOSITIVO (p. 295) copulativo + adjetivo + preposição + determinante de-
As TIC, os media e as redes sociais são recursos com fun- monstrativo + contração da preposição com o determi-
ções diferentes. As TIC são os recursos que podem ser usa- nante artigo definido + nome comum.
dos para se aceder aos media e às redes sociais. Os media b. Advérbio interrogativo + verbo principal + determi-
são os recursos com função informativa e as redes sociais nante artigo definido + adjetivo numeral + nome comum
são aplicações de partilha e conversa. + contração da preposição com o determinante demons-
Em primeiro lugar, as tecnologias de informação e comuni- trativo + nome comum.
cação são os recursos que permitem o acesso aos outros. Ou 4. A – 5; B – 6; C – 7; D – 2; E – 1; F – 3; G – 4; H – 8
seja, a Internet e o computador, telemóvel ou tablet permi- 5.1 (B)
tem que cada uma aceda aos media e às redes sociais. 5.2 (A)
Os media representam todos os recursos informativos dis-
poníveis, a saber: jornais, revistas (impressas ou online), FICHA 5 – MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO
televisão, rádio e, até mesmo, o cinema. Servem para in- OBRIGATÓRIO (p. 302)
formar sobre diferentes tipos de acontecimentos (despor- 1. a. seja
tivos, sociais, políticos, artísticos...). b. tenha
Por fim, as redes sociais são aplicações de interação (con- c. permitir
versa, partilha...) com outras pessoas. Neste sentido, aquilo d. possam
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA 315
Questões de aula – Soluções

2. a. Duvido que o João vá à aula. FICHA 11 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS,


b. Quero que os alunos digam que estão empenhados. ADJETIVAS E SUBSTANTIVAS (p. 309)
c. Tenho pena que eles não estejam todos interessados 1. A – 1; B – 3; C – 2
no trabalho. 2. a. O jornalista declarou que tinha intenção de fazer
3. a. Façam a preparação do trabalho! uma nova entrevista.
b. Tenhamos vontade de participar! b. Quando for a hora certa, os jornalistas e fotógrafos
deslocar-se-ão ao local.
FICHA 6 – FLEXÃO VERBAL (p. 303) 3.1 (C)
1. A – 4; B – 5; C – 2; D – 6; E – 3; F – 7; G – 1 3.2 (B)
2. a. diziam
b. venhas FICHA 12 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO – FICHA
c. elaborassem GLOBAL (p. 310)
d. fizermos 1. Oração coordenada: “mas não levaram toalha de
e. apareça mesa”; “pois todos estavam bem-dispostos”
3. (B) Oração subordinada: “porque não tinham outra solu-
ção”; “Enquanto almoçaram”
FICHA 7 – FUNÇÕES SINTÁTICAS – FICHA GLOBAL (p. 304) 2. a. Oração coordenada copulativa
1. a. P; b. V; c. S b. Oração coordenada disjuntiva
2. Complemento direto: “um bilhete” c. Oração coordenada explicativa
Complemento indireto: “-lhes” d. Oração coordenada adversativa
Complemento oblíquo: “com a Rita” 3. a. Oração subordinada adverbial condicional
Complemento agente da passiva: “pelo João” b. Oração subordinada adverbial final
3. A – 1; B – 2; C – 6; D – 5; E – 3; F – 4 c. Oração subordinada adverbial consecutiva
4.1 (C) d. Oração subordinada adverbial concessiva
4.2 (A) e. Oração subordinada adverbial causal
4.3 (C) 4. a. O dia estava calmo e o local era agradável.
4.4 (B) b. O João não descansou tanto quanto descansaria em
5. a. Sujeito casa.
b. Predicativo do sujeito c. Se o dia fosse chuvoso, a diversão teria sido menor.
c. Vocativo d. A Rita cumprimentou todos os amigos quando chegou.
d. Predicativo do complemento direto e. O António chegou tão tarde que já todos tinham al-
e. Complemento direto moçado.
f. Complemento indireto 5. (A)
g. Complemento oblíquo
FICHA 13 – RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS
FICHA 8 – PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO (p. 312)
(p. 306) 1.1 (C)
1. (C); (D) 1.2 (C)
2. a. “encerrada” 1.3 (B)
b. “porta-voz dos presentes” 1.4 (B)
3.1 (C) 2. a. hiperónimo – hipónimo
3.2 (A) b. holónimo – merónimo
c. antonímia
FICHA 9 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS (p. 307)
1. A – 3; B – 1; C – 2 FICHA 14 – VARIAÇÃO DA LÍNGUA (p. 313)
2.1 (C) 1. Texto A – Nível popular
2.2 (B) Texto B – Nível familiar
3. a. Oração subordinada adverbial comparativa Texto C – Nível técnico/científico
b. Oração subordinada adverbial consecutiva Texto D – Nível cuidado/culto
c. Oração subordinada adverbial concessiva Texto E – Gíria

FICHA 10 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA


COMPLETIVA (p. 308)
1. (A); (C); (D); (F)
2. a. Complemento direto
b. Complemento direto
3.1 (A)
3.2 (C)

EDITÁVEL
316 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

Teste de avaliação 1 ......................................................... 319


Unidade 1 – Texto jornalístico/utilitário ....................... 320

Teste de avaliação 2 ......................................................... 327


Unidade 2 – Texto narrativo: Saga ................................ 328

Teste de avaliação 3 ......................................................... 335


Unidade 2 – Texto narrativo: “Assobiando à vontade” .. 336

Teste de avaliação 4 ......................................................... 343


Unidade 3 – Texto dramático: Vanessa vai à luta ........ 344

Teste de avaliação 5 ......................................................... 351


Unidade 4 – Texto poético .............................................. 352

Soluções ............................................................................ 359

Disponível em formato editável em


Teste de avaliação 1 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 1 – Português 8.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto jornalístico/utilitário

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Notícia Itens de seleção
– escolha múltipla 12
Oralidade
– associação

Entrevista Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
– assunto 12
Itens de construção
– estrutura – resposta restrita

Leitura
Reportagem Itens de seleção
– ideias principais – escolha múltipla
– pontos de vista 26
Itens de construção
– estrutura – resposta curta

Conjugação verbal Itens de seleção


– modo indicativo – escolha múltipla
Classes de palavras Itens de construção
– subclasses do quantificador – resposta curta
20
Gramática – subclasses do verbo
– Pronome vs. determinante
vs. quantificador
Relações de sentido

Entrevista Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– perguntas (abertas/fechadas)
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 319
Teste de avaliação 1

1 Unidade – Texto jornalístico/utilitário Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar um


bloco informativo sobre o projeto de intercâmbio Erasmus+.

Link: Erasmus+ – Juventude.pt

Erasmus+ – Juventude.pt

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, a


notícia e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do vídeo.
1.1. As áreas do projeto Erasmus+ são (3 pontos)

(A) Educação, Tecnologia, Desporto e Ambiente.


(B) Educação, Formação, Tecnologia e Desporto.
(C) Educação, Formação, Juventude e Desporto.

1.2. O projeto Erasmus+ pode ser desenvolvido (3 pontos)

(A) no teu país e no estrangeiro.


(B) apenas no estrangeiro.
(C) apenas no teu país.

1.3. Este projeto tem prioridades (3 pontos)

(A) apenas ecológicas, tecnológicas e educacionais


(B) ambientais, inclusivas, tecnológicas e educacionais.
(C) ambientais, inclusivas, tecnológicas e de cidadania.

1.4. O lema do Erasmus+ 21/27 é (3 pontos)

(A) Solidariedade, Resiliência e Ecologia


(B) Enriquecer vidas, alargar horizontes.
(C) Construir uma Europa solidária.

EDITÁVEL
320 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

LEITURA [12 pontos]

Parte A

Lê a entrevista que se segue. Se necessário, consulta as notas de vocabulário. Depois, responde às


perguntas que te são feitas.

- “Adorei que a Ratcatcher fosse portuguesa e que pudesse manter o meu sotaque”
- Daniela Melchior, a surpreendente protagonista de O Esquadrão Suicida,
- de James Gunn, mostra novamente que os atores portugueses estão em alta
- no panorama internacional do cinema.
5 Por um acaso, um agente na América viu Parque Mayer, de António-Pedro
- Vasconcelos e ficou de olho em Daniela Melchior. Por um outro acaso, houve
- uma self-tape (casting autogravado) que foi parar às finalistas para o papel de
- Ratcatcher 2, no novo The Suicide Squad/O Esquadrão Suicida.
- De repente, por acaso ou não, esta rapariga da Margem Sul de Lisboa é
10 uma das protagonistas do maior filme de verão da Warner, ao lado de Margot
- Robbie, Sylvester Stallone, Viola Davis ou Idris Elba.

- Como conseguiu este papel com uma self-tape, perguntava qual o segredo para uma destas gra-
- vações perfeita?
- Diria que menos é mais! Diria também para dispensarem objetos, sobretudo se não forem muito
15 importantes para a cena. Para as atrizes, também cuidado com a maquilhagem: menos é mais... Mas
- o essencial é ter muito bem presente o texto e tudo estar bem estudado, ou seja, não inventar. O que
- conta é a nossa versão, a nossa interpretação.
- Depois de já ter visto o filme e de ter percebido que as reações são boas (no barómetro dos críti-
- cos americanos, o Rotten Tomatoes chegou a atingir 100% de críticas favoráveis), sente que tudo isto
20 é um conto de fadas? A Daniela ainda se belisca?!
- Ainda não me caiu a ficha! Na altura, no primeiro dia em que conheci o James Gunn e todos aqueles
- atores, não estava a perceber toda a dimensão do projeto. Já vi o filme duas vezes e ainda não percebi
- o que me está a acontecer! Creio que é bom continuar com essa inocência...
- Estar num grande blockbuster1 de Hollywood já está a produzir efeitos práticos de outras
25 propostas?
- A meio da rodagem assinei com a agência de atores CAA e tive logo uma equipa de três agentes a
- tratar de mim! Já comecei a receber muitas propostas. Posso dizer que já aceitei alguns filmes, mas
- ainda não é nada oficial. Sem o filme estrear, já estou com trabalho nos EUA neste e no próximo ano.
- E como é que uma jovem da Margem Sul tem agora a responsabilidade de ser um ídolo para os
30 mais jovens em todo o mundo?
- Para mim é muito bom. Tenho andado a pensar muito e isto que me está a acontecer mostra que o
- importante não é andar nas melhores escolas, ter os melhores contactos e assim... A verdade é que ti-
- rei o meu curso profissional numa secundária, em Almada. Em castings, em Portugal, perguntavam-me
- se tinha andado no Conservatório ou na Escola do Teatro de Cascais... Nada disso me impediu de ter
35 ido para fora! Gosto de sentir que sou um exemplo para os jovens da Margem Sul e de perceber que a
- vida não se baseia nos mestrados e em andar nas melhores escolas.
In https://www.dn.pt/ (texto com supressões).
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1
blockbuster: filme que é considerado um sucesso de bilheteira.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 321
Teste de avaliação 1

1. De acordo com a estrutura da entrevista, retira, do texto introdutório (linhas 1-11), as informações
dadas acerca da entrevistada e completa o quadro. (3 pontos)

Nome da entrevistada a.

Origem da entrevistada b.

Filme que a tornou famosa c.

2. Para cada item, seleciona com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
2.1. De acordo com a entrevistada, o segredo para se fazer um casting autogravado é (3 pontos)

(A) usar bastante maquilhagem, sobretudo as atrizes.


AJUDA
(B) ter o texto bem estudado e fazer uma boa representação. Relê as linhas
14 a 17.
(C) usar todos os objetos que se tenha à mão e não inventar.
(D) não inventar, mas improvisar, se necessário.

2.2. Após ter participado neste filme, a entrevistada (3 pontos)

(A) arranjou um agente da CAA para tratar da sua carreira.


AJUDA
(B) viu o filme duas vezes para detetar falhas e melhorar. Relê as linhas
(C) oficialmente, já aceitou vários papéis noutros filmes. 26 a 28.

(D) já conseguiu trabalho, durante dois anos, nos EUA.

2.3. Para a entrevistada, o seu sucesso mostra aos jovens que (3 pontos)

(A) se deve ter orgulho nas suas origens e lutar pelos seus sonhos.
AJUDA
(B) é obrigatório andar em boas escolas para se alcançar o sucesso.
Relê as linhas
(C) é necessário ir para o estrangeiro para se alcançar os sonhos. 31 a 36.
(D) as suas origens podem ser um impedimento para o sucesso.

EDITÁVEL
322 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

LEITURA [26 pontos]

Parte B

Lê a reportagem.

Fizeram as malas para estudar e incluíram o Natal no roteiro


São estudantes portugueses, em Erasmus pela Europa, que vão passar a consoada fora de portas, ao lado
de amigos, numa mistura de tradições pintada com as cores das bandeiras de muitos países. Bacalhau,
rabanadas ou videochamadas para a família entram nos planos. E saudades, muitas.
- Nicósia, 18 graus. A temperatura em pleno inverno já não dá para Carlos Miguel, mais conhecido
- por Miguel do que por Carlos, se enfiar num autocarro durante hora e meia a caminho das praias do
- país que escolheu para Erasmus.(...) O estudante de Turismo e Gestão, da Universidade Lusófona do
- Porto, aterrou na capital do Chipre no final de setembro. As ideias, por essa altura, já estavam arru-
5 madas: ia passar lá o Natal para “aproveitar a experiência ao máximo”. E nem o choque cultural o
- demoveu. Portuense de gema, tem 21 anos, está no terceiro e último ano do curso. “Queríamos um
- sítio muito diferente e aqui o tempo é bom.” Fala no plural, porque embarcou para o Chipre com uma
- amiga, com quem partilha casa. Mas o embate foi maior do que esperava.
- “É um país muito menos desenvolvido do que Portugal. Os transportes são poucos ou nenhuns.
10 Temos que andar, a maior parte das vezes, de táxi. Estamos na capital, mas não há muito para fazer.”
- Uma ilha dividida, a sul ocupada pelos cipriotas, a norte pelos turcos, com uma fronteira a meio cober-
- ta por polícia e tropas, foi uma surpresa. Mas Miguel não quis deixar a experiência pela meia medida.
- Vai passar lá o Natal. Com todos os amigos de Erasmus que conheceu na European University Cyprus,
- desde franceses a belgas. Camisolas natalícias, vestidos a preceito, já têm planeado um jantar e trocas
15 de presentes. “Vai ser a primeira vez que vou passar o Natal fora. Claro que não passar com a família
- pesa sempre. Mas queria mesmo fazer isto.”
- Agora, anda numa correria para encontrar bacalhau em Chipre. E não é tarefa fácil num lugar
- onde nem há “natas ou feijão nos supermercados”.
-

20 Da Croácia para o ski na consoada


- A época é propícia ao aumento dos preços dos voos, tamanha é a procura. E foi talvez esse o empur-
- rão que faltava a Carlota Vieira, estudante da Universidade de Aveiro, para decidir passar o Natal fora
- de portas. (...) Ganhou coragem, juntou-se a três amigos, todos rapazes, e arrancaram os quatro para a
- Costa Dálmata croata, onde frequentam a University of Split.
25 “Não estou a adorar. Vim a pensar que Split era uma cidade movimentada, cheia de gente. Só que
- é uma cidade de verão, muito turística, é tudo muito caro, e é muito calma no inverno.” No princípio,
- Carlota ainda aproveitou as dezenas de praias numa costa recortada que se estende por largas cente-
- nas de quilómetros. Só que o frio chegou e, com ele, o Natal a aproximar-se.
- Os quatro amigos já decidiram, vão passar a quadra aos Alpes Dináricos, “onde está a nevar e dá
30 para fazer ski”.(...) “Vou com três rapazes e convencê-los a fazer troca de prendas não é assim tão
- fácil”, diz Carlota. Estão a pensar fazer uma refeição tradicional, sem grandes certezas, ainda nin-
- guém se comprometeu a ser o cozinheiro de serviço. “Aqui, por acaso, há bacalhau. Mas não é como
- o português. A comida, na verdade, não é nada de especial. Cada vez me convenço mais de que, em
- Portugal, vivemos num paraíso.”
In https://www.noticiasmagazine.pt/
(texto adaptado).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 323
Teste de avaliação 1

1. De acordo com a estrutura da reportagem, apresenta as informações que se seguem. (4 pontos)

1.1. Título da reportagem:

1.2. Assunto da reportagem (Entrada da reportagem)

2. Miguel refere aspetos positivos e negativos sobre o país em que está. Apresenta-os. (6 pontos)

Segue os passos para a tua resposta:


1 indica o país onde está a viver;
2 refere um aspeto que o atrai;
3 apresenta dois aspetos que considera negativos.

Miguel considera que (1) , por um lado tem (2)


. Por outro lado, (3)
e .

3. Justifica o subtítulo “Da Croácia para o ski na consoada”. (6 pontos)

O subtítulo “Da Croácia para o ski na consoada” refere-se

4. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido do
texto.
4.1. Para Carlota, Split é um cidade (6 pontos)

(A) muito animada durante todo ano.


AJUDA
(B) animada no verão e muito cara. Relê as linhas
(C) animada no inverno. 25 a 28.

(D) animada no inverno e muito cara.

5. Assinala as tradições de Natal que Miguel e Carlota vão tentar cumprir. (4 pontos)

(A) Comer bacalhau.


(B) Fazer a árvore de Natal.
(C) Trocar prendas.
(D) Cantar músicas de Natal.

EDITÁVEL
324 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Seleciona os verbos que estão conjugados nos tempos e modos corretos de acordo com a informação
entre parênteses. (3 pontos)

a. Miguel pode / pôde (pretérito perfeito simples do indicativo) viver uma experiência diferente,
durante o Natal.
b. Estes jovens iam / foram (pretérito imperfeito do indicativo) em busca de novas aventuras.
c. Eles tinham / tinham tido (pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo) algum tempo
para se adaptarem.

2. Associa os quantificadores sublinhados na coluna A à sua subclasse na coluna B. (6 pontos)

Coluna A Coluna B

A. Havia alguns colegas que também não foram a casa. 1. Quantificador numeral
B. Cada país tem a sua tradição de Natal. 2. Quantificador
C. Poucas pessoas sabiam cozinhar o bacalhau. existencial
D. Todos estão com muitas saudades da família. 3. Quantificador universal
E. Dois alunos deram o seu testemunho. 4. Quantificador
interrogativo
F. Quanto tempo falta para as férias?

3. Em cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


3.1. A única frase que inclui um pronome é (4 pontos)

(A) Alguns colegas foram a casa no Natal.


(B) Faltava pouco tempo para o Natal.
(C) Todos estavam preparados para o Natal.
(D) Todos os dias tinham saudades de casa.

3.2. A única frase que inclui não inclui um determinante é (4 pontos)

(A) Estes jovens são aventureiros.


(B) Alguns ficaram em casa.
(C) Eles partilham experiências com os seus amigos.
(D) Os pais ficaram com saudades.

4. Associa as palavras da coluna A à relação que estabelecem entre si na coluna B. (3 pontos)

Coluna A Coluna B

A. país/Cróacia 1. sinonímia
B. aluno/estudante 2. hiperonímia-hiponímia
C. casa/cozinha 3. holonímia-meronímia

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 325
Teste de avaliação 1

ESCRITA [30 pontos]

Prepara uma entrevista a Carlos Miguel, o jovem da reportagem que leste.


– Escolhe um título apropriado;
– No texto introdutório: apresenta o entrevistado, referindo o seu nome, idade, o que estuda e
onde em Portugal, em que país está a fazer Erasmus;
– Organiza as perguntas por tópicos: motivos que o levaram até Chipre; impressões sobre a ilha;
planos para o Natal.

Texto Introdutório: O entrevistado de hoje chama-se

Questão 1 (motivos que o levaram até Chipre)

Questão 2 (impressões sobre a Ilha)

Questão 3 (impressões sobre a Ilha)

Questão 4 (planos para o Natal)

Questão 5 (planos para o Natal)

FIM

EDITÁVEL
326 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 2 – Português 8.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo: Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Entrevista Itens de seleção
12
Oralidade – escolha múltipla

Diário Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla 12
Leitura
– assunto

Saga Itens de seleção


– ideias principais – escolha múltipla
– caracterização de personagens Itens de construção
Educação – identificação de factos – resposta curta 26
Literária – identificação de recursos
Itens de associação
expressivos
– interpretação

Orações subordinadas Itens de associação


– tipos (substantivas, adjetivas, Itens de seleção
adverbiais) – escolha múltipla
– valores 20
Gramática Itens de construção
Funções sintáticas – resposta curta

Texto de opinião Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– construção de parágrafos
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 327
Teste de avaliação 2

Unidade 2 – Texto narrativo: Saga, de Sophia de Mello


2 Breyner Andresen
Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a entrevista a Ricardo Diniz, um velejador.

Áudio: Entrevista a Ricardo Diniz, Rádio Observador


(desde 0:20 min até 4:11 min)

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O barco de Ricardo Diniz (3 pontos)

(A) é grande, mas os seus espaços são pequenos.


(B) é grande e com espaços relativamente largos.
(C) tem espaços grandes, mas o barco é pequeno.

1.2. Ricardo Diniz viaja (3 pontos)

(A) sozinho, pelo que se sente sempre só.


(B) sozinho, mas nunca se sente só.
(C) com outros veleiros, que o acompanham.

1.3. O velejador, por vezes, prefere não estabelecer contacto com terra porque (3 pontos)

(A) acontecem muitas coisas no mar, que não permitem distrações.


(B) tem de se concentrar completamente na navegação.
(C) pensar só no mar é mais fácil do ponto de vista psicológico.

1.4. Os 47 dias que Ricardo Diniz passou no mar correspondem (3 pontos)

(A) à sua primeira viagem de treino.


(B) à sua primeira viagem com o seu próprio barco.
(C) ao seu primeiro estudo teórico sobre viagens marítimas.

EDITÁVEL
328 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

LEITURA [12 pontos]

Lê a página de diário. Se necessário, consulta as notas de vocabulário. Depois, responde às questões.

Página de um diário

- Quinta-feira, 9 de maio de 2013


- 08:00 horas

- Levantei-me estremunhada. Não me habituo à rapaziada que vive em cima e toma banho
- antes das oito, deixando cair o chuveiro com estrondo e correndo casa fora com martelos nos
5 pés. Não devem ter tapetes e as tábuas corridas voltaram a estar na moda. Talvez reclamasse
- se conhecesse os vizinhos, mas estou aqui há pouco tempo. Não quero criar ondas nem me
- apetece tocar-lhes à porta para me vincularem a uma primeira impressão sindical. Vou aguen-
- tar.
- Ando menos matutina. Na fase em que estou, deito-me pelas duas, três da manhã, e levan-
10 to-me entre as nove e as dez, quando me deixam.
- Gosto muito desta casa, para onde me mudei há três meses. Sempre vivi em casas gran-
- des, esta é a mais pequena, mas também é a primeira vez que vivo sozinha, universalmente
- sozinha. Casaram-se todos: o Miguel, a Marta, o Salvador. Em rigor, não preciso de mais es-
- paço. Uma sala, um escritório, um quarto – às vezes sinto-me num hotel, na suíte de um ho-
15 tel, e a ideia diverte-me. A casa tem luz, as pinturas são novas, os armários lacados – gosto
- de estar aqui. A anterior era maior e o acesso à garagem mais cómodo, mas aprendi a tempo
- que o tamanho ilude e pode ser uma fraude no bem-estar das pessoas. A escala menor dá-
- -nos outra calma, a ilusão do controlo é maior. Hesitei, por ter vista para o cemitério, mas
- como está lá a minha mãe não me importo. Na outra também havia varanda, uma pérgula1
20 de 50 m2 com vista, mas não a trocava por esta, com três toldos verdes articulados e vista
- para um bosque, um bosque verdadeiro. Ao fundo vejo os jazigos, uma pincelada branca no
- meio do arvoredo a lembrar uma aldeia alentejana, e rio-me do enguiço que causa às visitas.
- Não sendo um condomínio de luxo, tem uma piscina, court de ténis, campo de futebol
- e parque infantil, e a vista alonga-se sobre uma tapada2 pública, limpa e arborizada, com
25 um circuito de caminhadas e um lago com uma ponte suspensa. A urbanização nada tem de
- particularmente nacional, e os edifícios, em tijolo brilhante, lembram os das ruas de Madrid.
- Se gostasse de caminhar sozinha, fazia-o uma vez por dia. Paciência. Passeio com os netos,
- quando vêm dormir às terças e os levo lá abaixo.
Rita Ferro, Veneza pode esperar, Dom Quixote, 2014, pp. 15-16.
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1
pérgula: galeria coberta por um toldo.
2
tapada: mata.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 329
Teste de avaliação 2

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O primeiro parágrafo desta página de diário (3 pontos)

(A) justifica o facto de a autora se ter levantado cedo.


(B) explica porque a autora chamou a atenção aos vizinhos.
(C) mostra que a autora se levanta cedo, à hora dos vizinhos.
(D) mostra que a autora detesta barulho, embora se levante cedo.

1.2. Rita Ferro refere algumas diferenças entre casas anteriores e a atual: (3 pontos)

(A) esta não é a casa mais pequena e não vive completamente só.
AJUDA
(B) esta não é a casa mais pequena, mas vive completamente só.
Relê o 3.o
(C) esta é um espaço mais pequeno e não vive completamente só. parágrafo.
(D) nesta vive completamente só e é um espaço mais pequeno.

1.3. O acesso à garagem da casa onde viveu anteriormente (3 pontos)

(A) era mais confortável, pelo que se sente arrependida da troca.


AJUDA
(B) era mais confortável, mas ela aprendeu a valorizar outras coisas. Relê as linhas
(C) não era tão confortável e era mais pequeno do que o atual. 14 a 16.

(D) era menos confortável, mas ela tinha a sensação de controlar o espaço.

1.4. Rita Ferro afirma que o apartamento não pertence a um condomínio de luxo, (3 pontos)

(A) pelo que não tem condições ajustadas às suas necessidades.


(B) pelo que prefere não fazer caminhadas nos espaços envolventes. AJUDA
(C) mas tem condições que lhe permitem viver com os netos. Relê o último
parágrafo.
(D) mas tem condições que lhe oferecem qualidade de vida.

EDITÁVEL
330 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Saga
- Depois atravessaram as tempestades da Biscaia. Ali a vaga media dez metros e a água tornara-se
- espessa, pesada e brutal em seu cinzento metálico. Todas as madeiras gemiam como se fossem despe-
- daçar-se e sentia-se a tensão dos cabos repuxados. As ondas varriam o convés e o navio, ora erguido na
- crista da vaga ora caindo pesadamente, parecia a cada instante tocar o seu ponto de rutura e desman-
5 telamento. Mas Hans sentia a elasticidade do barco, a sua precisão de extremo a extremo e o equilíbrio
- que, entre vaga e contravaga, não se rompia. Mais tarde os navios de Hans nunca naufragaram.
- Contornaram a terra, navegaram para o Sul e, ao cair de uma tarde, penetraram sob o arco das gai-
- votas, na barra estreita de um rio esverdeado e turvo, flutuante de imagens entre as margens cavadas.
- À esquerda, subindo a vertente, erguia-se o casario branco, amarelo e vermelho, misturado com os
10 escuros granitos.
- Na luz vermelha do poente a cidade parecia carregada de memórias, insondavelmente antiga,
- feérica1 e magnetizada2, com todos os vidros das suas janelas cintilando. Animava-a uma veemência3
- indistinta que aqui e além aflorava em ecos, rumores, perpassar de vultos, gritos longínquos e per-
- didos, reflexo de luzes sobre o rio.
15 Hans amou desde o primeiro momento a respiração rouca da cidade, o colorido intenso e sombrio, o
- arvoredo murmurante e espesso, o verde espelhado do rio. Na estrada que corria junto às margens viam-se
- bois enfeitados e vermelhos, puxando carros de madeira que chiavam sob o peso de pipas, pedra e areias.
- O navio demorou-se vários dias no cais, carregando e descarregando. Na véspera da partida entre
- Hans e o capitão levantou-se uma furiosa querela4.
20 Hans estava de pé no cais, vestido com uma pele de urso branco que encontrara no porão. No cen-
- tro de um círculo de marinheiros, que batiam palmas para marcar o ritmo, dançava e ria sacudindo
- uma pandeireta. Juntava-se gente. Como se se tratasse de um circo ambulante um grumete5 tirara o
- barrete e estendia-o aos espetadores que começavam a lançar moedas. A tarde escorria sobre o rio.
- Foi esta cena que o capitão viu quando, de súbito, irrompeu no convés. A sua barba vermelha bri-
25 lhava de fúria. Hans, sozinho, no meio do círculo vazio, suportou com um sorriso calmo o rosto irado
- que o fitava. Houve um pesado silêncio.
- – Despe isso – gritou o capitão – Aqui não é um circo.
- Hans, devagar, com um sorriso petulante, despiu a pele do urso e estendeu-a a outro grumete,
- dizendo:
30 – Toma, meu pajem, leva o meu manto.
- E a pele, sem que nenhum braço se estendesse para a receber, caiu mole no chão.
- – Aqui não é um teatro – disse o capitão, olhando Hans na cara.
- Hans sustentou o olhar e o seu sorriso tornou-se duro e teimoso.
- – Apanha a pele – ordenou o capitão – E vai para bordo, tu e os outros, todos, para bordo.
35 No porão o capitão chicoteou Hans em frente dos homens calados.
- No fim disse-lhe:
- – Agora aprendeste a ter juízo.
- Mas nessa madrugada, em segredo, Hans abandonou o navio.
Sophia de M. B. Andresen, Saga, Porto Editora, pp. 17-19.
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1
feérica: deslumbrante, maravilhosa; 2 magnetizada: atraente, encantadora; 3 veemência: entusiasmo; energia;
4
querela: discussão; 5 grumete: posto inferior ao de marinheiro.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 331
Teste de avaliação 2

1. Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas. (6 pontos)

(A) O navio em que Hans navegava resistiu bem à força do mar.


(B) O navio chegou por mar a uma cidade de granito escuro e casas claras.
(C) O navio ficou um dia na cidade, carregando e descarregando mercadoria.
(D) O capitão zangou-se quando viu que Hans dava um espetáculo no barco.

2. Identifica o recurso presente em “todas as madeiras gemiam como se fossem despedaçar-se”


(linhas 2-3) e explica a sua expressividade no contexto da tempestade. (6 pontos)

Segue os passos para a tua resposta:


1 identifica o recurso expressivo;
2 explica a ideia expressa pelo recurso;
3 explica a intenção do recurso.

3. Identifica, com um X, três traços que caracterizam a cidade onde chega Hans. (4 pontos)

(A) sem luz.


(B) cores claras e escuras.
(C) silêncio.
(D) ares de magia.
(E) antiga.

4. O capitão encontrou Hans dando um espetáculo e repreendeu-o.


Justifica a reação do capitão. (5 pontos)

5. Explica o que terá levado Hans a abandonar o barco. (5 pontos)

EDITÁVEL
332 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Completa o quadro com uma oração de cada tipo, retirada do texto. (6 pontos)

Naquela cidade, Hans sentia-se como nunca se sentira antes. Amou aquele lugar desde o
primeiro momento com tal intensidade que nem pensou duas vezes. Embora nada tivesse, era
ali que ia ficar.

Oração subordinada Oração subordinada Oração subordinada


adverbial concessiva adverbial consecutiva adverbial comparativa

2. Associa cada oração sublinhada na coluna A ao seu valor na coluna B. (2 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Hans queria ter aventuras no mar, mas não permitia
violência. 1. valor de causa
B. Hans era tão corajoso que enfrentava todas as 2. valor de consequência
dificuldades.
3. valor de contraste
C. O capitão zangou-se porque ele deu um espetáculo.

3. Classifica cada uma das orações subordinadas das frases como substantiva, adjetiva ou adverbial.
(6 pontos)
a. Hans sabia que o destino o chamava.

b. Quando chegou à cidade, adorou o ambiente.

c. A pele que estava no navio serviu para um espetáculo.

4. Identifica a função sintática de cada um dos constituintes sublinhados. (6 pontos)

a. Hans e toda a tripulação deram um espetáculo.

b. Hans foi o principal responsável pelo espetáculo.

c. O capitão zangou-se com Hans.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 333
Teste de avaliação 2

ESCRITA [30 pontos]

Hans seguiu os seus sonhos, indo contra tudo e contra todos.


Na tua opinião, devemos seguir os nossos sonhos independentemente das suas consequências?
Redige um texto de opinião, com um mínimo de 100 e um máximo de 180 palavras, em que apresentes
dois argumentos e dois exemplos.

Os sonhos são
Por isso, defendo que
Por um lado,
, por exemplo,

Por outro lado,


A título de exemplo, recordemos que

Em suma,

FIM

EDITÁVEL
334 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 3 – Português 8.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo: “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Apreciação crítica Itens de seleção
12
Oralidade – escolha múltipla

Reportagem Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla 12
Leitura
– assunto

“Assobiando à vontade” Itens de seleção


– ideias principais – escolha múltipla
Educação – caracterização de personagens Itens de construção 26
Literária – identificação de factos – resposta curta
– interpretação
Itens de associação

Orações subordinadas Itens de associação


– tipos (substantivas, adjetivas, Itens de seleção
adverbiais) – escolha múltipla
Funções sintáticas 20
Gramática Itens de construção
Tempos e modos verbais – resposta curta
Relações entre palavras

Diário Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– construção de parágrafos
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 335
Teste de avaliação 3

Unidade 2 – Texto narrativo: “Assobiando à vontade”,


3 de Mário Dionísio
Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a apresentação da música “Assobia para o
lado”, de Carlão.

Áudio: Apresentação de “Assobia para o lado”,


de Carlão

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. Com esta música, o cantor Carlão quer realçar (3 pontos)

(A) a importância de se ouvir música.


(B) a importância de transmitir boas vibrações.
(C) os aspetos positivos da nossa existência.

1.2. Segundo Carlão, certos comentários feitos nas redes sociais são situações (3 pontos)

(A) a que não se deve dar importância.


(B) que devemos procurar resolver.
(C) a que devemos responder.

1.3. As pessoas que participam no vídeo da música foram escolhidas porque (3 pontos)

(A) são muito conhecidas, o que garante o sucesso da canção.


(B) servem como modelo pela forma como veem a vida.
(C) são amigas de Carlão, que as quer dar a conhecer.

1.4. Com esta música, Carlão procura tocar dois aspetos: (3 pontos)

(A) a boa disposição e a música consciente.


(B) a esperança e o papel na sociedade.
(C) a boa disposição e a esperança.

EDITÁVEL
336 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

LEITURA [12 pontos]

Lê a reportagem. Se necessário, consulta as notas de vocabulário. Depois, responde às questões.

Língua turca assobiada revela um pouco mais do cérebro humano


- Para os habitantes de Kusköy – “aldeia dos pássaros”, na tradução portuguesa –, que é uma po-
- voação isolada nas montanhas do Nordeste da Turquia, a linguagem assobiada é uma alternativa de
- comunicação a longa distância, sem fios e que não necessita de rede nem de bateria para funcionar.
- Mas esta estranha forma da língua pode também servir para nos dizer mais sobre o modo como per-
5 cecionamos1 a linguagem. Uma equipa de investigadores da Alemanha foi ouvi-la de perto, e estudar
- o seu efeito no cérebro humano.
- A compreensão da linguagem é um processo dominado por um dos lados do cérebro – o hemisfério
- esquerdo, que está associado tanto à linguagem falada como à escrita. Mas para a língua turca assobiada,
- isto já não se verifica: ambos os hemisférios contribuem igualmente para o processamento da informa-
10 ção, não se evidenciando a existência de qualquer lateralidade. Estes foram os resultados de um estudo
- publicado na última edição da revista Current Biology e que poderá vir a ser útil para o desenvolvimento
- de terapias destinadas a doentes que perderam a fala devido a acidentes vasculares cerebrais.
- “Podemos provar que o turco assobiado exige uma contribuição equilibrada dos dois hemisférios”,
- diz o neurocientista Onur Güntürkün, da Universidade Ruhr, de Bochum, na Alemanha, e um dos au-
15 tores do estudo, citado num comunicado de imprensa do grupo editorial Cell Press. “O hemisfério
- esquerdo está envolvido, uma vez que o turco assobiado é uma forma de linguagem, mas igualmente
- envolvido está o hemisfério direito, pois são necessárias todas as especializações auditivas deste he-
- misfério para esta estranha linguagem.”
- O hemisfério direito desempenha um papel fundamental na interpretação de uma linguagem com
20 propriedades acústicas (a melodia, o tom e a frequência), como é o caso do turco assobiado. Para o
- provarem, os investigadores fizeram testes em 31 indivíduos falantes do turco assobiado. Estes testes
- de audição dicótica2 consistiram na escuta, através de auscultadores, de sílabas iguais ou diferentes
- simultaneamente em cada um dos ouvidos. O objetivo foi determinar a lateralização3 hemisférica du-
- rante a perceção dos sons da fala.
25 Quando interrogados sobre o que tinham escutado, os 31 participantes mostraram uma melhor
- perceção das sílabas no ouvido direito, evidenciando assim a presença clara de lateralização. E porquê
- o lado direito? O hemisfério esquerdo do cérebro controla o lado direito do corpo, logo, ao ser o ouvi-
- do direito o que melhor atenção seletiva apresenta, significa que é o hemisfério esquerdo (o que está
- associado à linguagem) que processa a informação.
30 Mas quando o teste se fez em kus dili – a “linguagem dos pássaros” – ou linguagem assobiada, os
- resultados já não foram os mesmos. O número de sílabas identificadas foi semelhante para cada um
- dos ouvidos, o que indica a ausência da lateralização associada à linguagem. Os investigadores pensam
- que esta exceção à regra se deve às propriedades da linguagem assobiada. Uma vez que depende de
- variáveis como a melodia, o tom e a frequência para ser compreendida, na linguagem assobiada é ne-
35 cessário que o hemisfério direito do cérebro, associado a sons não verbais, como a música, colabore.
- A descoberta não vem desafiar as provas que associam a linguagem em geral ao lado esquerdo do
- cérebro, mas antes demonstra que esta assimetria é determinada pelas propriedades físicas da própria
- linguagem. “Não significa que tudo o que até agora pensámos sobre as assimetrias cerebrais tenha de
- ser mudado”, diz Onur Güntürkün ao site Ars Technica.
Catarina Rocha, Público, 26 de agosto de 2015.
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1
percecionar: perceber através dos sentidos; 2 dicótica: escuta baseada no processo de identificação do hemisfério do cérebro mais ativo no
momento da audição; 3 lateralização: predomínio de um hemisfério do cérebro sobre outro.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 337
Teste de avaliação 3

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. A língua assobiada referida no texto é falada (3 pontos)

(A) numa aldeia turca, acompanhada de uma bateria para se ouvir ao


AJUDA
longe.
Atenta no
(B) pelos turcos, numa pequena aldeia, para comunicar com pessoas 1.o parágrafo.
afastadas.
(C) pelo povo turco, sempre que se comunica com pessoas que estão distantes.
(D) por uma equipa de investigadores alemães que foi ensiná-la aos turcos.

1.2. Ao contrário da linguagem falada (3 pontos)

(A) que só se associa a um dos lados do cérebro, a assobiada usa os


AJUDA
dois.
Relê o
(B) que se associa aos dois lados do cérebro, a assobiada usa apenas 2.o parágrafo.
um.
(C) que se associa ao lado esquerdo do cérebro, a assobiada usa o direito.
(D) que se associa ao lado direito do cérebro, a assobiada usa o esquerdo.

1.3. Um estudo mostra que a linguagem assobiada mobiliza as competências cerebrais relaciona-
das com (3 pontos)

(A) a música e o ritmo.


AJUDA
(B) a linguagem e a música. Atenta no
(C) a audição e a linguagem. 6.o parágrafo.

(D) a audição e a visão.

1.4. As descobertas relacionadas com a língua assobiada vêm mostrar que (3 pontos)

(A) as línguas precisam das duas partes do cérebro, ao contrário do


AJUDA
que se pensava.
Atenta
(B) todas as línguas ocorrem no lado esquerdo do cérebro, como se no último
pensava. parágrafo.

(C) tudo o que se relaciona com a linguagem é como se pensava.


(D) nem tudo o que se relaciona com a linguagem é como se pensava.

EDITÁVEL
338 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

“Assobiando à vontade”
- O homem, que usava um chapéu coçado e um sobretudo castanho bastante lustroso nas bandas,
- não se sentou propriamente. Enterrou-se no lugar, com as mãos enfiadas pelas algibeiras dentro. Que
- sujeito! Devia ser mais novo do que parecia, por causa do cabelo grisalho e da barba por fazer. A senho-
- ra opulenta1 franziu a testa e remexeu-se no lugar, se assim se pode dizer, como quem procura ocupar
5 menos espaço. Na verdade, apenas se instalou melhor. A sua intenção era fazer o homenzinho reparar
- na inconveniência da atitude que tomara. Mas ele não viu nada disso ou fingiu que não viu. Olhou va-
- gamente as pessoas que tinha na frente, estendeu os lábios e começou a assobiar. A assobiar muito à
- vontade no interior do carro!
- Primeiro, foi um assobio baixinho, pouco seguro, impercetível2 quase. Depois, a pouco e pouco,
10 o sujeitinho entusiasmou-se. E o assobio aumentou de intensidade. Ouvia-se já em todo o elétrico.
- Os passageiros, que tinham recuperado com tanto custo a sua dignidade, fingiam que não davam
- pelo homem nem pelo assobio. E sossegaram quando o condutor se dirigiu ao recém-vindo. Ia acon-
- selhá-lo a calar-se, com certeza. Mas qual! Com o maço dos bilhetes na mão e de alicate espeta-
- do, limitou-se a dizer: “O senhor?” O passageiro tirou a mão da algibeira e, sem deixar de
15 assobiar, estendeu-a com a palma voltada para cima. Esperou que lhe levassem a moeda,
- recebeu o bilhete e tornou a enfiar a mão pela algibeira dentro. Toda a gente seguia a cena,
- interessada. Mas, quando o homem olhou as pessoas, ao acaso, voltaram todas os olhos
- como se ele afinal não existisse.
- O assobio, umas vezes, era baixo, mal se ouvia, outras vezes, alto, muito alto, com tri-
20 nados3 ridículos e irritantes. Ninguém sabia o que ele assobiava. E o homem também não.
- Qualquer coisa que lhe apetecia que fosse assim mesmo. Às vezes repetia os
- sons como um estribilho4. Outras vezes, porém, a maior parte das vezes,
- passava a novas combinações, ora brandas, ora violentas, sem querer sa-
- ber para nada das que ficavam para trás.
25 As pessoas começavam a olhar umas para as outras à socapa5. Já se
- tinha visto coisa assim? Um ou outro cavalheiro levantava os olhos do jor-
- nal, franzia a testa, fitava com dureza o homem do chapéu coçado e so-
- bretudo castanho, na esperança de que ele, envergonhado, parasse com
- aquilo. A senhora opulenta, no auge6 do espanto, nem se atrevia a olhar
30 para lado nenhum, vexadíssima7 porque, sem ter culpa nenhuma, se en-
- contrava em plena zona do escândalo. A que uma pessoa está sujeita!
- E, no silêncio do carro, o assobio aumentava de volume. Talvez, no fun-
- do, aquele gorjeio8 ridículo não fosse desagradável de todo. Simplesmen-
- te, um elétrico não é o local mais próprio para exibições daquelas. Porque
35 não interferiria o condutor? O condutor era a autoridade do carro. Porque
- não interferiria? Estava-se a ver. Era tão bom como ele. A verdade, porém,
- é que não se conhecia nenhum regulamento que impedisse os passagei-
- ros de assobiar. Colados aos vidros do elétrico, havia papéis que proibiam
- fumar, cuspir no carro. Era proibido abrir as janelas durante os meses de
40 inverno. Mas nem uma palavra a respeito de assobios.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 339
Teste de avaliação 3

- De repente, uma criança que ia sentada junto duma janela e já se sentia enfastiada9 de olhar para
- a rua interessou-se pelo homem. Achava-lhe tanta graça, com o seu chapéu coçado, o seu sobretudo
- castanho, o seu assobio... Era uma criança muito pálida, de cabelos louros e encaracolados, vestida de
- azul. Interessou-se tanto pelo homem que começou a bater palmas. Mas uma senhora nova e bonita,
45 que ia ao lado dela, segurou-lhe as mãos com gentileza e afastou-lhas. Devia ir calada e quietinha.
- Era muito feio fazer barulho no elétrico. Uma menina bonita não fazia barulho.
Mário Dionísio, O dia cinzento e outros contos, Publicações Europa-América, 1997, pp. 47-58.
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1
opulenta: forte. 2 impercetível: subtil, que não se consegue perceber. 3 trinados: articulação rápida e alternada de duas notas musicais.
4
estribilho: refrão. 5 à socapa: disfarçadamente. 6 auge: apogeu, máximo. 7 vexadíssima: muito envergonhada.
8
gorjeio: trinado. 9 enfastiada: aborrecida, entediada.

1. Identifica dois traços que caracterizam a atitude do homem do chapéu coçado. (3 pontos)

(A) indiferente às pessoas (C) desinibido


(B) tímido (D) respeitoso

3. Associa cada personagem à atitude que mostra relativamente ao comportamento do homem.


(5 pontos)

Coluna A Coluna B

A. senhora opulenta 1. rigoroso(a)/s


B. passageiros 2. radiante(s)
C. menina 3. envergonho(a)/s
D. mãe 4. incomodado(a)/s

3. “Mas, quando o homem olhou as pessoas, ao acaso, voltaram todas os olhos como se ele afinal não
existisse.” (linhas 15-16) (6 pontos)

O que significa esta atitude de desviar o olhar?

4. Explica por que razão o regulamento dos transportes não previa que não se podia assobiar. (5 pontos)

5. A reação da criança é diferente da dos restantes passageiros. Justifica-a. (7 pontos)

EDITÁVEL
340 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Seleciona a forma verbal adequada em cada frase. (6 pontos)

a. Embora têm / tivessem vergonha, todos gostariam de assobiar.


b. É importante que respeitem / respeitam a alegria do senhor que assobia.
c. – Senhores, não fazem / façam essas caras – avisou o condutor.

2. Associa cada constituinte sublinhado na coluna A à sua função sintática na coluna B. (4 pontos)

Coluna A Coluna B
1. predicativo do sujeito
A. Os passeiros consideraram o homem pouco oportuno.
2. predicativo do
B. Todos acharam a situação invulgar.
complemento direto
C. A menina ficou contente.
3. complemento direto

3. Classifica cada uma das orações subordinadas das frases como substantiva, adjetiva ou adverbial.
(6 pontos)
a. A menina achou que o momento era divertido.

b. O condutor, que não queria problemas, continuou a viagem.

c. Todos repararam quando ele começou a assobiar.

4. Preenche o esquema com grupos de palavras retirados do texto. (4 pontos)

As portas do elétrico fecharam. O homem do chapéu era um passageiro como outro qualquer. Nem
simpático nem antipático. Optava por viver feliz e contente.

Hiperónimo-hipónimo Holónimo-merónimo
Sinónimos Antónimos
(classe-elemento) (parte-todo)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 341
Teste de avaliação 3

ESCRITA [30 pontos]

Já presenciaste, com certeza, um episódio estranho ou inesperado.


Escreve uma página de diário sobre este acontecimento vivido (ou imaginado) por ti. Relata o que
sucedeu e reflete sobre a situação.
Apresenta um texto de 100 a 160 palavras.

(Local e data)
(Fórmula de saudação)

Naquele dia,

Fiquei a pensar

Acho que

(Fórmula de despedida)
(Assinatura)

FIM

EDITÁVEL
342 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 4 – Português 8.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto dramático: Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Documentário Itens de seleção
– escolha múltipla 12
Oralidade
– associação

Texto de opinião Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
– assunto 12
Leitura Itens de construção
– estrutura – resposta restrita

Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Itens de seleção


Gomes – escolha múltipla
– ideias principais – identificação
– caracterização de personagens Itens de construção
Educação – identificação de factos 26
– resposta curta
Literária – interpretação – resposta de desenvolvimento
– opinião pessoal restringido
– comentário
Itens de associação

Discurso direto/discurso indireto Itens de seleção


Funções sintáticas: വĞƐĐŽůŚĂŵƷůƚŝƉůĂ
വWƌĞĚŝĐĂƚŝǀŽĚŽĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽ വĂƐƐŽĐŝĂĕĆŽ
direto Itens de transformação
വŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŝŶĚŝƌĞƚŽ വ/ƚĞŶƐĚĞĐůĂƐƐŝĨŝĐĂĕĆŽ
വŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĂŐĞŶƚĞĚĂƉĂƐƐŝǀĂ 20
Gramática
Coordenação disjuntiva
Subordinação concessiva
e consecutiva
Explicativa vs. Causal
Frase ativa e frase passiva

Comentário Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– perguntas (abertas/fechadas)
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 343
Teste de avaliação 4

Unidade – Texto dramático: Vanessa vai à luta,


4 de Luísa Costa Gomes
Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar um


documentário sobre os direitos das mulheres.

Link: Os direitos das mulheres


são direitos humanos
Os direitos das mulheres são direitos humanos

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, o


documentário e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do vídeo.
1.1. A Plataforma de Ação de Pequim foi criada para (3 pontos)

(A) combater a desigualdade de género em Portugal.


(B) combater a desigualdade de género no mundo.
(C) combater a desigualdade de género em Pequim.

1.2. A elevada taxa de raparigas no ensino superior é (3 pontos)

(A) igual em todos os cursos.


(B) é diferente em todos os cursos.
(C) é menor nas engenharias e TIC.

1.3. De acordo com o vídeo, a desigualdade de género manifesta-se (3 pontos)

(A) no salário, no acesso à educação no ensino superior e na violência.


(B) no salário, no acesso a cargos de chefia e na realização de tarefas domésticas.
(C) nas realização das tarefas domésticas, na violência e no acesso à educação.

1.4. A Plataforma de Ação de Pequim abrange também áreas (3 pontos)

(A) da saúde e da luta contra violência.


(B) da saúde e do ensino superior.
(C) da luta contra a violência e da educação.

EDITÁVEL
344 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

LEITURA [12 pontos]

Lê o artigo de opinião. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Não existem brinquedos de menina ou de menino.


Existem brinquedos.
Por Rute Agulhas

- Pensava eu, ingenuamente, que isto de dividir os brinquedos por secções cor-de-rosa e azul já fazia
- parte do passado. Deparei-me hoje com uma grande loja de brinquedos que ainda o faz, à moda antiga
- (e desinformada).
- A secção cor-de-rosa estava cheia de bonecas, biberons, princesas, sereias, unicórnios, adornos
5 de cabeleireiro e afins. Tudo muito fofinho e apelativo. Apetecia mesmo mergulhar naquele universo
- encantado e brincar desenfreadamente.
- Por outro lado, a secção azul transbordava de piratas, pistas de carros, cavalos, cowboys, armas e
- armaduras. Toda ela remetia para um universo mais escuro e, diria eu, até mesmo agressivo. Os meni-
- nos gritavam que nem loucos enquanto exploravam aqueles brinquedos!
10 Perante esta realidade que, acredito, não seja exclusiva daquela loja em particular, há uma questão
- que se impõe. Até quando vamos continuar a pensar que existem «brinquedos de menina» e «brinque-
dos de menino»? Até quando vamos continuar a ver as lojas e zonas comerciais divididas por cores, as
- tão estereotipadas1 cor-de-rosa e azul?
- Pior. Até quando vamos censurar2 as meninas que gostam de jogar à bola e brincar com carrinhos e
- os meninos que gostam de bonecas e princesas?
15 Centremo-nos, então, naquilo que é verdadeiramente importante. Qual é a função do brincar?
- Brincar é talvez uma das formas mais importantes de aprender e crescer. Ao longo do desenvolvi-
- mento, é através da atividade lúdica que a criança apreende e aprende, que interage com os outros e
- com o mundo. Representa de forma simbólica aquilo que a rodeia e projeta-se também nessa brinca-
- deira, transpondo para a mesma tanto de si.
20 É através da brincadeira, também, que a criança comunica aquilo que pensa e sente. Que se relacio-
- na com os outros e, ao mesmo tempo, que se organiza dentro de si própria.
- Brincar é uma coisa muito séria. Séria demais para que possa ser levada a brincar. E se brincar é
- assim tão importante, mais importante é que a criança possa diversificar as suas brincadeiras.
- Que possa brincar com o que quiser, da forma que quiser, quando e como quiser, sem amarras3 ao
25 que a sociedade (tão toscamente) considera adequado.
- Que se sinta livre para escolher as suas brincadeiras de acordo com aquilo que é a sua vontade e
- necessidade, sem receio de comentários jocosos4 ou críticas culpabilizantes.
- Que não tenha que brincar com o que gosta às escondidas, procurando corresponder às expectati-
- vas que os outros têm de si.
30 O meu filho mais novo andou durante muito tempo literalmente agarrado ao peluche da Estrunfina.
- Ou Smurfina, como se diz agora. Em casa e na rua, aquele peluche azul de longos cabelos louros era
- quase um prolongamento de si mesmo. Ouvi comentários absurdos, sim, é verdade. E tão bem que
- soube ignorá-los com um sorriso. O tempo do peluche passou, vieram outros brinquedos e aventuras.
- E com cada um, seguramente, novas aprendizagens.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 345
Teste de avaliação 4

35 A brincadeira de que eu mais sinto saudades, quando penso na minha própria infância? Das cidades
- de soldadinhos que construía pela casa fora, com a minha irmã, invadindo todas as divisões, numa
- verdadeira batalha de Aljubarrota!
In https://life.dn.pt/
(texto com supressões).
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1
estereotipadas: que são sempre iguais, não originais.
2
censurar: criticar, condenar.
3
amarras: obstáculos, impedimentos.
4
jocosos: trocistas.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. No início, a autora manifesta a sua admiração (linhas 4-9) (3 pontos)

(A) pelo facto de haver brinquedos para meninas e brinquedos para meninos.
(B) por encontrar uma loja que ainda separa brinquedos de menina e de menino.
(C) por os brinquedos de menino apelarem à violência e os de menina não.
(D) por ter entrado numa loja de brinquedos.

1.2. Do ponto de vista da autora, brincar é uma forma de (linhas 20-25) (3 pontos)

(A) aprender, crescer e comunicar.


(B) aprender sobre a própria vida.
(C) aprender e crescer saudavelmente.
(D) descontrair e interagir com os outros.

1.3. Para provar o seu ponto de vista, a autora apresenta um exemplo (linhas 35-37) (3 pontos)

(A) universal.
(B) comum.
(C) geral.
(D) pessoal.

2. Assinala, com um X, as três opções verdadeiras. (3 pontos)

(A) A criança deve brincar de acordo com as regras definidas pela sociedade
(B) A criança deve brincar sem ter medo de ser criticada ou gozada.
(C) A criança deve brincar sem ter necessidade de se sentir envergonhada.
(D) A autora gostava de brincar à batalha de Aljubarrota.
(E) A autora foi criticada pelas escolhas dos brinquedos do filho.

EDITÁVEL
346 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto do texto dramático Vanessa vai à luta. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- Cena VI

- Noite, Vanessa sozinha, sentada a uma mesa pequenina onde faz os trabalhos da escola, com a
- metralhadora do Rodrigo pousada ao lado dela, finge estar a escrever uma carta.

- Vanessa – Querido ou querida, irmão ou irmã. Isto é um bocado parvo estar a escrever-te
5 uma carta que nem sei para onde hei de mandar. Outro problema é que eu não sei escrever,
- só sei o a, o e, o i, o o e o u e o v de Vanessa e o n e o s, que é assim uma cobra, e também
- sei escrever o nome do Rodrigo e do pai e da mãe e o da professora, que é difícil como o
- caraças, porque ela se chama Frederica e eu já sei escrever um bocado do nome. Mas
- ainda não sei todo. E é só ela começar a dizer as letras e dá-me sono... A mãe diz que
10 ainda estás no céu e que ainda não sabe se és rapaz ou rapariga, também diz que estás
- dentro da barriga dela... (deixa de escrever, fala para cima) e eu queria só dizer que,
- se ainda não escolheste se queres ser rapaz ou rapariga, é melhor vires como rapaz,
- senão estás bem lixada. A primeira coisa que te fazem é pôr-te uns vestidinhos e
- umas meias e tu andas o tempo todo a rapar um frio do caraças. Ainda por cima
15 dizem para estares quieta que é para não sujares a porcaria do vestido. Depois
- penteiam, arrepelam-te o cabelo e dói como o caraças. Depois há uma data
- de coisas que não podes fazer, senão dizem que és uma maria-rapaz e que os
- rapazes não gostam de ti. E por mais que faças, os rapazes não gostam de ti na
- mesma, porque andam lá entretidos nas coisas deles, à pancada e a jogar à
20 bola e coisas assim. E se nós também queremos andar a brincar à pancada,
- porque é bué divertido, não se pode, porque não somos rapazes. Digo-te
- que é uma grande chatice e se puderes escolher e ainda for a tempo, vem
- como rapaz. Depois, quando estás à espera que o Pai Natal te dê um jeep
- porreiro ou um fato de ninja para o Action Man1, apanhas com um aspirador
25 em cima para ajudares a tua mãe a limpar a casa. E ainda levas um espanador2 e um
- serviço de chá para as bonecas. E enquanto o parvalhão do Rodrigo está todo contente a ver o
- TV Shop3, a tua mãe vem-te chamar para limpares a loiça ou fazer uma coisa qualquer... E para
- conseguires uma metralhadora, que nem sequer é a sério, tens que pedir e pedir e pedir e... toda a
- gente te diz que és uma menina.
Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à luta, Porto Editora, pp. 85-86.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
Action Man: brinquedo; super-herói.
2
espanador: espécie de vassoura pequena feita de penas, tiras de pano ou outro material, com que se limpa o pó.
3
TV Shop: programa de televisão de venda de produtos.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 347
Teste de avaliação 4

1. Tendo em conta a primeira didascália, preenche a tabela que se segue. (4 pontos)

a. Momento em que se passa a ação

b. Personagens presentes

c. Adereços

d. Informação sobre a ação

2. Comprova que este excerto é um monólogo. (4 pontos)

3. Apresenta os dois problemas com que Vanessa se depara neste momento. (6 pontos)

Problema 1

Problema 2

4. Retira do texto os argumentos usados por Vanessa para que o irmão ou irmã opte por ser rapaz.
(6 pontos)

(A) Vestuário: (linhas 13-15)

(B) Brincadeiras: (linhas 18-23)

(C) Tarefas: (linhas 23-27)

5. Na tua opinião, Vanessa está certa em relação à ideia de o bebé ser menino? (6 pontos)

EDITÁVEL
348 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B. (6 pontos)

AJUDA
• Complemento indireto –completa o sentido do verbo transitivo e é, normalmente, introduzido pela preposição a e
pode ser substituído pelo pronome lhe, lhes.
Ex.: Telefonei à Ana͘їdĞůĞĨŽŶĞŝͲlhe.

• Predicativo do complemento direto – é uma função que atribui uma característica/propriedade ao complemento
direto.
– Alguns verbos transitivos-predicativos: considerar, achar, declarar, julgar, eleger, nomear, selecionar para,
tratar por

Coluna A Coluna B
1. Complemento indireto
A. Vanessa escreveu uma carta ao futuro irmão ou irmã.
2. Predicativo do
B. Vanessa trata o bebé por irmã ou irmão.
complemento direto

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


2.1. A única frase que não inclui uma oração subordinada adverbial causal é (4 pontos)

(A) Vanessa não escreveu efetivamente porque não sabia. AJUDA


(B) Visto que gostava de brincadeiras mais animadas, Vanessa gosta- Oração
ria de ser um rapaz. subordinada
adverbial causal
(C) Dado que o bebé ainda não nasceu, pode ser rapaz ou rapariga. é introduzida
por porque,
(D) Vanessa estava a tentar escrever, pois estava de caneta na mão. visto que ...

3. Reescreve na passiva a frase que se segue. (4 pontos)

Vanessa pedira uma metralhadora como prenda de aniversário.


Uma metralhadora

4. Passa para o discurso indireto a fala que se segue. (6 pontos)

– Deves vir como rapaz, se ainda for a tempo – disse Vanessa, dirigindo-se ao futuro irmão ou irmã.
Vanessa dirigiu-se ao futuro irmão ou irmã e disse-lhe que

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 349
Teste de avaliação 4

ESCRITA [30 pontos]

“Que (a criança) possa brincar com o que quiser, da forma que quiser, quando e como quiser, sem
amarras3 ao que a sociedade (tão toscamente) considera adequado.” Rute Agulhas
Elabora um comentário, com 100 a 150 palavras, no qual compares a opinião de Rute Agulhas com
o ponto de vista de Vanessa relativamente aos brinquedos/brincadeiras para menina e para menino.
Refere os seguintes aspetos:
വƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂĚĞZƵƚĞŐƵůŚĂƐ͖
വƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂĚĞsĂŶĞƐƐĂ͖
വĐŽŵƉĂƌĂĕĆŽĞŶƚƌĞĂƐĚƵĂƐƉĞƌƐƉĞƚŝǀĂƐ͘

Rute Agulhas defende que cada criança, independentemente de ser rapaz ou rapariga,

Na peça, Vanessa tem consciência de que

Apesar de defenderem a mesma perspetiva: que rapazes e raparigas devem brincar da forma que os faz
mais felizes, Vanessa sente que

Esta posição nota-se na carta

No entanto, no fim da peça, Vanessa defende

FIM

EDITÁVEL
350 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 5 – Português 8.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 5 – Texto poético

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Reportagem Itens de seleção
12
Oralidade – escolha múltipla

Memória Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– interpretação

Poesia Itens de seleção


– ideias principais – escolha múltipla
Educação – caracterização do sujeito lírico Itens de construção 26
Literária – análise formal – resposta curta
– recursos expressivos
Itens de associação

വůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ Itens de associação


വ&ƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ Itens de seleção
വKƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐ വĞƐĐŽůŚĂŵƷůƚŝƉůĂ 20
Gramática e subordinadas
Itens de construção
വZĞůĂĕƁĞƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ
വƌĞƐƉŽƐƚĂĐƵƌƚĂ

Texto de opinião Texto longo


– respeito pelo tema e pelas marcas
do género 30
Escrita
– construção de parágrafos
– estrutura do texto

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 351
Teste de avaliação 5

5 Unidade 5 – Texto poético Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir uma reportagem sobre o namoro de Margarida
e Luís Filipe.

Áudio: “Namorar três anos por carta?


É coisa do passado”

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O objetivo da reportagem é (3 pontos)

(A) sensibilizar para a importância de escrever cartas.


(B) alertar para a importância dos namoros por carta.
(C) divulgar uma história de amor diferente das atuais.

1.2. Margarida e Luís Filipe começaram a namorar (3 pontos)

(A) depois de ele regressar de Angola.


(B) quando ele foi para Angola.
(C) antes de ele ter ido para Angola.

1.3. Margarida rejeitou o pedido de casamento de Luís Filipe porque (3 pontos)

(A) tinham muita diferença de idades.


(B) ele era mais velho do que ela.
(C) ele ia cumprir serviço militar em Luanda.

1.4. Margarida e Luís Filipe constatam que (3 pontos)

(A) a juventude quer fechar os correios por falta de uso.


(B) há semelhanças entre o namoro de antigamente e o de hoje.
(C) veem o namoro de forma diferente da juventude de hoje.

EDITÁVEL
352 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto que se segue e, de seguida, responde às questões.

Memórias de lazer e de amores


- Um dia, estávamos na varanda das traseiras, meu pai e eu, a jogar (recordo que, nesse tempo, as
- famílias de escassas posses passavam a maior parte do tempo nas traseiras das casas, principalmen-
- te nas cozinhas), eu sentado no chão, ele num banquito de madeira, como então se usavam e eram
- tidos por imprescindíveis, sobretudo para as mulheres, que neles costuravam. Por trás de mim, de
5 pé, a assistir ao jogo, estava o António Barata. Meu pai não era pessoa para deixar que o filho lhe
- ganhasse, e, por isso, implacável, aproveitando-se da minha pouca habilidade, ia marcando golos
- uns atrás dos outros. O tal Barata, como agente da Polícia de Investigação Criminal que era, deveria
- ter recebido treino mais que suficiente quanto aos diferentes modos de exercer uma eficaz pressão
- psicológica sobre os detidos ao seu cuidado, mas terá pensado, naquela altura, que podia aproveitar
10 a ocasião para se exercitar um pouco mais. Com um pé tocava-me repetidamente por trás, enquanto
- ia dizendo: “Estás a perder, estás a perder.” O garoto aguentou enquanto pôde o pai que o derrotava
- e o vizinho que o humilhava, mas, às tantas, desesperado, deu um soco (um soco, coitado dele, uma
- sacudidela de cachorrito) no pé do Barata, ao mesmo tempo que desabafava com as poucas pala-
- vras que, em tais circunstâncias, poderiam ser ditas sem ofender ninguém: “Esteja quieto!” Ainda a
15 frase mal tinha terminado e já o pai vencedor lhe assentava duas bofetadas na cara que o atiraram
- de roldão no cimento da varanda. Por ter faltado ao respeito a uma pessoa crescida, claro está. Um
- e outro, o pai e o vizinho, ambos agentes da polícia e honestos zeladores da ordem pública, não per-
- ceberam nunca que haviam, eles, faltado ao respeito a uma pessoa que ainda teria de crescer muito
- para poder, finalmente, contar a triste história. A sua e a deles.
20 Daquela mesma varanda, tempos mais tarde, namorei uma rapariga de
- nome Deolinda, mais velha do que eu três ou quatro anos, que morava num
- prédio de uma rua paralela, a Travessa do Calado, cujas traseiras davam
- para as da minha casa. Há que esclarecer que namoro, o que então se
- chamava namoro, dos de requerimento formal e promessas mais ou
25 menos para durar (“A menina quer namorar comigo?”, “Pois sim, se são
- boas as suas intenções”), nunca o chegou a ser. Olhávamo-nos muito,
- fazíamos sinais, conversávamos de varanda para varanda por cima dos
- átrios intermédios e das cordas da roupa, mas nada de mais avançado
- em matéria de compromissos. Tímido, acanhado, como me estava no
30 carácter, fui algumas vezes a casa dela (vivia, creio recordar, com uns avós),
- mas, ao mesmo tempo, decidido a tudo ou ao que calhasse. Um tudo que da-
- ria em nada. Ela era muito bonita, de rostinho redondo, mas, para meu desprazer,
- tinha os dentes estragados, e, além do mais, deveria pensar que eu era demasiado jovem para em-
- penhar comigo os seus sentimentos. Divertia-se um pouco à falta de pretendente idóneo, mas, ou
35 muito enganado ando desde então, tinha pena que a diferença de idades se notasse tanto. Em certa
- altura desisti da empresa. Ela tinha o apelido de Bacalhau, e eu, pelos vistos já sensível aos sons e
- aos sentidos das palavras, não queria que mulher minha fosse pela vida carregando com o nome de
- Deolinda Bacalhau Saramago.
José Saramago, Pequenas Memórias,
Editorial Caminho, pp. 45-47.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 353
Teste de avaliação 5

1. Ordena as frases de acordo com a ordem pela qual são referidas no primeiro parágrafo do texto.
Começa pela letra (C). (3 pontos)

(A) O amigo do pai pressionava o rapaz.


(B) O narrador namoriscou uma jovem vizinha.
1 (C) Pai e filho jogavam um jogo.
(D) O pai agrediu o filho.
(E) O rapaz empurrou o Barata.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
2.1. No decurso do jogo, o pai do narrador demonstrou (3 pontos)

(A) ser sensível ao facto de o adversário ser uma criança.


AJUDA
(B) ser batoteiro, apesar de jogar contra uma criança. Relê o 1.o
(C) ser competitivo, apesar de jogar contra uma criança. parágrafo.

(D) estar combinado com o amigo para derrotar a criança.

2.2. Quando afirma que conta “a triste história. A sua e a deles” (linha 19), o narrador pretende
(3 pontos)
(A) fazer uma crítica ao pai e ao amigo.
(B) mostrar que eram todos pobres. AJUDA
(C) realçar que todos ficaram tristes com a situação. Relê as linhas
15 a 18.
(D) concluir que há histórias que não se devem contar.

2.3. O narrador nunca chegou efetivamente a namorar Deolinda porque (3 pontos)

(A) nunca fez um pedido formal nem se comprometeu com ela.


AJUDA
(B) ela não gostava dele o suficiente para casarem.
Relê o 2.o
(C) ele era mais velho, o que era mal visto. parágrafo.
(D) ela tinha um apelido que não combinava com o dele.

EDITÁVEL
354 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto. Se necessário, consulta a nota de vocabulário.

Seus olhos
- Seus olhos – se eu sei pintar
- O que os meus olhos cegou –
- Não tinham luz de brilhar,
- Era chama de queimar;
5 E o fogo que a ateou
- Vivaz, eterno, divino,
- Como facho1 do Destino.

- Divino, eterno! – e suave


- Ao mesmo tempo: mas grave
10 E de tão fatal poder, Sandro Botticelli,
O Nascimento de Vénus (pormenor), 1495.
- Que, um só momento que a vi,
- Queimar toda alma senti...
- Nem ficou mais de meu ser,
- Senão a cinza em que ardi.
Almeida Garrett, Folhas Caídas,
Publicações Europa-América, p. 28.
sʑƒç½…Ù®Ê͗
1
facho: archote, tocha.

1. No poema, o sujeito lírico descreve a mulher privilegiando um sentido. Identifica-o. (3 pontos)

AJUDA
Recorda os
cinco sentidos:
visão, audição,
gosto, tato,
olfato.

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 355
Teste de avaliação 5

2. O poeta afirma sobre os olhos da mulher:


“Não tinham luz de brilhar, / Era chama de queimar” (versos 3-4).
2.1. Assinala os dois recursos presentes nos versos: (4 pontos)

(A) metáfora e hipérbole


(B) metáfora e comparação
(C) comparação e hipérbole
(D) anáfora e metáfora

2.2. Explica a intenção do poeta ao descrever desta forma o olhar da mulher. (4 pontos)

3. Identifica dois efeitos da mulher no sujeito lírico. (6 pontos)

(A) O poeta passou a ter medo do fogo.


(B) O poeta sentiu a alma destruída.
(C) O poeta ficou apaixonado.
(D) O poeta passou a ter medo do olhar.

4. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
4.1. Segundo o poeta, o olhar da mulher tem origem (3 pontos)

(A) no inferno.
(B) numa fogueira.
(C) em Deus.
(D) na sua alma.

4.2. Identifica o esquema rimático da primeira estrofe do poema (3 pontos)

(A) ABAABCC.
(B) ABABACC.
(C) ABBABCC.
(D) ABAABCD.

4.3. O último verso do poema é, quanto à métrica, (3 pontos)

(A) uma redondilha menor.


(B) um hexassílabo.
(C) uma redondilha maior.
(D) um octossílabo.

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356 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 5

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Preenche os quadros com as palavras sublinhadas pertencentes às classes indicadas. (9 pontos)

Certos poetas refletem sobre alguns sentimentos amorosos. Estes descrevem muitos momen-
tos de sofrimento. Quantos nunca sofreram, de facto? Aqueles que preferem a visão positiva
talvez escondam o dobro do sofrimento. Outros poetas poderão apenas fingir que sofrem.

Pronome Determinante Quantificador

2. Associa cada constituinte sublinhado na coluna A à função sintática que desempenha na coluna B.
(3 pontos)

Coluna A Coluna B

1. complemento direto
A. Ele considera a mulher muito poderosa.
2. predicativo do complemento
B. Ele viu os seus olhos dominadores.
direto
C. Ele declarou os seus sentimentos à mulher.
3. complemento indireto

3. Une as frases simples de forma a construíres frases complexas que incluam uma oração do tipo
indicado. (6 pontos)

a. Ele está apaixonado. Ele só tem olhos para a mulher amada. (oração coordenada explicativa)

b. Ele ficou profundamente apaixonado. Ela é muito bela. (oração subordinada adverbial causal)

c. Ele sofre. Ela ama aquela mulher. (oração subordinada adverbial concessiva)

4. Selecionam, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


4.1. A única opção que apresenta uma relação de hiperónimo-hipónimo (classe-elemento) é
(2 pontos)
(A) corpo – olhos – coração – mãos
(B) sentimentos – amor – tristeza – paixão
(C) tristeza – alegria
(D) amor – paixão

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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 357
Teste de avaliação 5

ESCRITA [30 pontos]

Há quem fale sobre tudo o que sente. Outros nunca falam dos seus sentimentos.
E os poetas? Na tua opinião, deveriam expor os seus sentimentos ou seria preferível escondê-los?
Escreve um texto de opinião no qual apresentes a tua posição sobre esta questão. Apresenta dois
argumentos que a sustentem.
Apresenta um texto de 100 a 160 palavras.

Escrever sobre sentimentos é

Julgo que os poetas


Em primeiro lugar,

Em segundo lugar,

Em suma,

FIM

EDITÁVEL
358 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

SOLUÇÕES Teste de avaliação 2


Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›Ä݇Ê
Teste de avaliação 1 1.1 (A)
1.2 (B)
Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›ÄÝ‡Ê 1.3 (C)
1.1 (C) 1.4 (A)
1.2 (A)
1.3 (C) >›®ãçك
1.4 (B) 1.1 (A)
1.2 (D)
>›®ãçكʹWƒÙã› 1.3 (B)
1. a. Daniela Melchior; b. Margem Sul de Lisboa; 1.4 (D)
c. Participou no filme O Esquadrão Suicida
2.1 (B) —瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ
2.2 (D) 1. A. Verdadeira
B. Falsa (“[…] chegou pelo rio […]”
2.3 (A)
C. Falsa (“[…] ficou vários dias […]”
>›®ãçكʹWƒÙã› D. Verdadeira
1.1 “Fizeram as malas para estudar e incluíram o Natal no 2. Nesta frase está presente uma personificação, uma vez
roteiro” que as madeiras são descritas como se fossem pessoas
1.2 História de jovens estudantes de Erasmus que vão pas- que expressam a sua dor através dos gemidos. Este re-
sar o Natal longe de casa. curso permite intensificar a força da tempestade e os
2. Miguel considera que (1) o Chipre, por um lado tem sentimentos de medo e terror que ela provoca nos ma-
(2) um clima bom. Por outro lado, (3) é menos desen- rinheiros.
volvido do que Portugal e tem poucos transportes. 3. (B), (D), (F)
3. O subtítulo “Da Croácia para o ski na consoada” refere- 4. O capitão ficou muito zangado com Hans e repreen-
-se ao ponto de vista de outra jovem, Carlota, que está deu-o porque não queria que a tripulação do seu barco
na Croácia a fazer Erasmus e irá passar a consoada a fosse confundida com um circo ambulante.
fazer ski. 5. Hans abandonou o barco sobretudo por ter o orgulho
4.1 (B) ferido, pois não gostou de ser repreendido pelo capitão
5. (A); (C) nem de este o ter açoitado à frente da tripulação. Pro-
vavelmente, terá considerado que a reação do capitão
'كÅ㮑ƒ não era justa.
1. a. pôde; b. iam; c. tinham tido;
2. A – 2; B – 3; C – 2; D – 3; E – 1; F – 4 'كÅ㮑ƒ
3.1 (C) 1. Concessiva: Embora nada tivesse
3.2 (B) Consecutiva: que nem pensou duas vezes
4. A – 2; B – 1; C – 3 Comparativa: como nunca se sentira antes
2. A – 3; B – 2; C – 1
ݑٮム3. a) substantiva; b) adverbial; c) adjetiva
(Proposta) 4. a) sujeito; b) predicativo do sujeito; c) complemento
Titulo: Um Natal diferente oblíquo
Texto Introdutório: O jovem Carlos Miguel é natural do
ݑٮãƒ
Porto, tem 21 anos e estuda Turismo e Gestão, na Universi-
(Proposta)
dade Lusófona do Porto. Neste momento, está em Erasmus
Os sonhos são muito importantes para a nossa vida por-
no Chipre, na European University Cyprus.
que nos dão objetivos a atingir e nos motivam a avançar.
Por isso, defendo que devemos lutar pelos nossos sonhos,
Perguntas:
mas com uma dose de realismo.
Qual o motivo que te levou a escolher Chipre para este ano
Por um lado, são os sonhos que, quando concretizados,
de Erasmus?
nos fazem sentir realizados porque só se luta a sério por
O país corresponde às tuas expectativas? O que esperavas
aquilo em que se acredita. A situação de Hans, personagem
e o que encontraste?
do conto Saga, exemplifica bem como se deve lutar por
Quais os aspetos mais inesperados deste país?
aquilo que desejamos para nós e assumir as consequências
Vais passar o Natal longe de casa. Que preparativos estás a
dessa decisão.
fazer? Como esperas passar o Natal? O que vais fazer?
Por outro lado, há sonhos que são demasiado afastados
da realidade para poderem concretizar-se, pelo que deve-
mos ter os pés assentes na terra e não fazer depender a
nossa vida da sua concretização. Por exemplo, eu posso
sonhar que serei a pessoa mais rica do mundo e até pos-
so lutar por isso, mas tenho de saber que a concretização
desse sonho não depende só de mim e, por essa razão, ele
pode nunca vir a ter lugar.
Em suma, sonhar é fundamental, mas temos de manter
o sentido da realidade para poder lutar por aquilo que con-
seguimos concretizar.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 359
Testes de avaliação

Teste de avaliação 3 Teste de avaliação 4


Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›ÄÝ‡Ê Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›Ä݇Ê
1.1 (C) 1.1 (B)
1.2 (A) 1.2 (C)
1.3 (B) 1.3 (B)
1.4 (C) 1.4 (A)

>›®ãçك >›®ãçك
1.1 (B) 1.1 (B)
1.2 (A) 1.2 (A)
1.3 (C) 1.3 (D)
1.4 (D) 2. (B), (C), (E)

—瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ —瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ
1. (A), (C) 1. a. Noite; b. Vanessa; c. mesa pequena e uma metralha-
2. A – 3; B – 4; C – 2; D – 1 dora; d. Vanessa finge escrever uma carta.
3. Os passageiros estavam a sentir-se incomodados com a 2. Este excerto é um monólogo porque a personagem,
atitude do homem do chapéu, mas não tinham coragem Vanessa, está em cena sozinha a falar (pensar alto),
de mostrar que lhe estavam a dar atenção. imaginando que se dirige à irmã ou irmão.
4. Este aspeto não estava incluído no regulamento por- 3. Os dois problemas de Vanessa são os seguintes: não
que não era um comportamento comum num trans- sabe para onde mandar a carta que vai escrever e não
porte público, pelo que seria difícil de prever que pu- sabe escrever.
desse acontecer. 4. (A) Vestuário: as raparigas são obrigadas a vestir vesti-
5. A criança é mais natural e reage espontaneamente, dos e meias, passam frio e não podem sujar a roupa.
mostrando-se alegre com a música do assobio que vem (B) Brincadeiras: as maninas não podem ter brincadei-
cortar o ambiente formal e silencioso que se vivia. ras violentas e jogar à bola como os rapazes; os brin-
quedos dos rapazes são mais divertidos e interessantes
'كÅ㮑ƒ (carros, bonecos de ação por oposição a bonecas, con-
1. a) tivessem; b) respeitem; c) façam juntos de chá, espanadores e aspiradores).
2. A – 2; B – 3; C – 1 (C) Tarefas: os rapazes podem ficar a ver televisão, en-
3. a) substantiva; b) adjetiva; c) adverbial quanto que as raparigas são obrigadas a ajudar as mães
4. Holónimo-merónimo (parte-todo): “portas”; “elétrico” nas tarefas domésticas.
Hipónimo-hiperónimo (elemento-classe): “homem do 5. (resposta livre) Sugestões: Não, porque, atualmente,
chapéu”– “passageiro” as raparigas já fazem e brincam da mesma maneira
Sinónimos: “feliz” – “contente” que os rapazes. Não há tantas diferenças e não se
Antónimos: “simpático” – “antipático” criticam as raparigas que têm brincadeiras ditas de
rapazes./Sim, porque a sociedade ainda não aceita
ݑٮãƒ
totalmente que as raparigas e os rapazes tenham os
(Proposta)
mesmos direitos e há quem, ainda, critique as rapari-
gas ou os rapazes que gostam de determinado tipo de
2 de janeiro de 2020
brinquedos ou brincadeiras.
Querido diário, 'كÅ㮑ƒ
1. (A) 1; (B) 2
Naquele dia, ia a descer a rua quando vi um cão a dan- 2.1 (D)
çar apoiado apenas nas patas traseiras. Fiquei completa- 3. Um metralhadora fora pedida por Vanessa como pren-
mente estupefacto. Que estranho: o cão parecia humano. da de aniversário.
Até agradecia as gratificações que as pessoas iam deixan- 4. Vanessa dirigiu-se ao futuro irmão ou irmã e disse-lhe
do no chapéu do seu dono, que se limitava a pôr a música, que deveria vir como rapaz se ainda fosse a tempo.
a bater palmas e a recolher as moedas que iam caindo no
seu chapéu. ݑٮãƒ
Fiquei a pensar naquele cão. Parecia um animal feliz e (Proposta)
parecia adorar o seu dono. Seria o contrário igualmente Rute Agulhas defende que cada criança, independente-
verdade? Há tantas histórias de donos que abusam dos mente de ser rapaz ou rapariga, não deve ser criticada ou
seus animais e que os maltratam… gozada pelas brincadeiras que decide ter, quer sejam tradi-
O que é certo é que os olhos meigos daquele cão me cionalmente mais associadas às meninas ou aos meninos.
deram uma vontade enorme de ter um animal de estima- Na peça, Vanessa tem consciência de que querer ter brin-
ção. Gostaria muito de ter um gato. É um animal pequeno quedos de menino não é aceitável. A sociedade define que
e muito autónomo, para além de ser limpo. há brincadeiras para rapazes e brincadeiras para raparigas.
Acho que já sei qual a prenda que vou pedir este Natal… Se Vanessa quer ter uma metralhadora ou brincar de forma
Até logo, mais agressiva é criticada.
Apesar de defenderem a mesma perspetiva: que rapazes e
João. raparigas devem brincar da forma que os faz mais felizes,
Vanessa sente que seria mais feliz se fosse rapaz. Ela tem a
certeza que só assim poderia brincar com o que quisesse.

EDITÁVEL
360 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

Esta posição nota-se na carta que escreve ao futuro irmão ݑٮãƒ


ou irmã na qual o aconselha a ser menino, porque será (Proposta)
mais divertido.
No entanto, no fim da peça, Vanessa defende a irmã que Escrever sobre sentimentos é sempre um ato que nos
acaba de nascer, garantindo que ela poderá escolher o qui- leva a refletir: questiona-se o que escrever e até onde reve-
ser, independentemente de ser algo mais para rapaz ou lar o que se pensa. Neste campo, os poetas são figuras-cha-
para rapariga. ve porque os seus textos se centram nesta matéria. E é por
(166 palavras) essa razão que julgo que os poetas devem abordar aquilo
que sentem nos poemas.
Em primeiro lugar, se os poetas falarem sobre algo real
conseguirão aprofundar e analisar de forma mais completa
Teste de avaliação 5 as dimensões dos seus sentimentos. Por exemplo, o poema
de Garrett deverá dar voz àquilo que o poeta terá sentido
Kك½®—ƒ—›ʹÊÃÖٛ›ÄÝ‡Ê no momento em que se apaixonou e isso é muito belo.
1.1 (C) Em segundo lugar, falando sobre o que sentem, os poe-
1.2 (B) tas encontram um espaço de desabafo que lhes permite
1.3 (A) libertar medos, sensações, sonhos, aspetos que vão trazer
1.4 (C) diversidade e interesse aos seus textos.
Em suma, os poetas devem ir buscar a matéria dos seus
textos àquilo que experimentam não só pela profundidade
>›®ãçك
como também pela libertação que isso lhes permite.
1. C – A – E – D – B
2.1 (C)
2.2 (A)
2.3 (A)

—瑃–‡Ê>®ã›Ù…Ù®ƒ
1. O sujeito lírico descreve a mulher fazendo uso do senti-
do da visão.
2.1 (A)
2.2 O poeta pretende realçar o poder que os olhos da mu-
lher têm sobre ele e os sentimentos intensos que ela
provoca, ao ponto de o fazer sofrer.
3. (B), (C)
4.1 (C)
4.2 (A)
4.3 (C)

'كÅ㮑ƒ
1. Pronome: “estes”, “aqueles”, “que”
Determinante: “Certos”, “outros”
Quantificador: “alguns”, “muitos”, “quantos”, “dobro”
2. A – 2; B – 1; C – 3.
3. a. Ele está apaixonado, pois só tem olhos para a mulher
amada.
b. Ele ficou profundamente apaixonado porque ela é
muito bela.
c. Ainda que sofra, ele ama aquela mulher.
4.1 (B)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Testes de avaliação • ASA 361
A
PAR
E

PASSO
Projetos
e outros instrumentos
de trabalho/avaliação
• Projeto de Leitura
• Projetos de Articulação Curricular (DAC)
• Testes de verificação de leitura
• Grelhas de apoio à avaliação
• Transcrição de documentos de apoio
Projetos e outros
instrumentos
Projetos e
outros instrumentos
de trabalho/avaliação
Projeto de Leitura .............................................................. 365
Projeto de Leitura – sugestões
de desenvolvimento ................................................... 367
Planificação do Projeto de Leitura
(documento-modelo) ................................................. 369
Propostas de planificação para o Projeto
de Leitura..................................................................... 370

Projetos de Articulação Curricular ................................... 379


Projeto 1 – Jovens jornalistas em ação .......................... 381
Projeto 2 – Um olhar sobre o mundo – passado
e presente.................................................................... 382
Projeto 3 – A Escola: um espaço e um projeto
para TODOS ................................................................. 384
Projeto 4 – A poesia sai à rua.......................................... 386

Testes de verificação de leitura ........................................ 389


Saga ................................................................................... 391
Vanessa vai à luta ............................................................ 393
Soluções ............................................................................ 395

Grelhas de apoio à avaliação ............................................ 397

Transcrições de documentos de apoio ............................. 399

Disponível em formato editável em


Projeto de Leitura

Projeto de Leitura – sugestões de desenvolvimento ......... 367

Planificação do Projeto de Leitura (documento-modelo)... 369

Propostas de planificação para o Projeto de Leitura ......... 370


Projeto de Leitura

PROJETO DE LEITURA – SUGESTÕES DE DESENVOLVIMENTO

O Projeto de Leitura é uma atividade prevista nas Aprendizagens Essenciais para a disciplina de
Português que tem em vista o desenvolvimento das capacidades de leitura e a “valorização da leitura
e consolidação do hábito de ler através de atividades”1.
Pode ser orientada pelo professor seguindo os passos que se apresentam.

Primeiro: Como escolher um livro?


Esta é a primeira questão que se coloca aos alunos e muitos ainda não desenvolveram estratégias
que os possam auxiliar no momento da decisão. Poderão ser trabalhadas diversas estratégias suscetí-
veis de ajudar o aluno. Eis alguns exemplos:
• trabalhar com os alunos estratégias de leitura dos paratextos (capa, badana, contracapa, ilustra-
ção, sinopse…);
• promover uma visita à BE para uma sessão de contacto direto com os livros;
• divulgar trailers de adaptações cinematográficas de alguns livros selecionados;
• ler os textos motivacionais das diferentes obras propostas;
• explorar as possíveis ligações do tema da obra ao projeto de turma ou de escola;
• identificar os géneros preferidos e mais ajustados ao perfil de leitor do aluno;
• identificar as disciplinas e os conteúdos que poderão estar associados ao tema da obra a ler.

Segundo: Como planificar o Projeto de Leitura?


O aluno deverá planificar as várias fases do seu Projeto de Leitura, de forma a poder verificar o seu
cumprimento ao longo do ano ou do período/semestre. O Projeto de Leitura, que poderá ir sendo de-
senvolvido ao longo de um determinado intervalo de tempo, deverá contemplar aspetos como:
• objetivos de leitura ou associados à leitura – o aluno deverá definir objetivos que irá cumprindo
ao longo da leitura da obra, tais como o tempo de leitura por dia ou por semana, a informação/
excertos textuais a recolher/selecionar no decurso da leitura; definir metas relacionadas com
temas ou conteúdos privilegiados; agendar a data de apresentação dos objetivos à turma;
• datas das várias fases do projeto – o aluno poderá ir verificando o cumprimento dos vários pas-
sos e preparando os seguintes;
• identificação dos documentos ou conteúdos que estabelecem alguma relação com a obra ou
com o seu tema – a partir da identificação destes documentos, o aluno poderá explorar relações
de semelhança ou de diferença, de complementaridade com a obra/tema, entre outros aspetos;
• definição das tarefas a desenvolver ao longo do projeto;
• tipo de apresentação a desenvolver – indicação da modalidade (escrita ou oral), tipo de ativida-
de (audiolivro, debate, exposição…).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 367
Projeto de Leitura

Terceiro: Como preparar a apresentação do Projeto de Leitura


• As possibilidades de apresentação do Projeto de Leitura são muito variadas e podem incidir
sobre vários domínios.
Algumas possibilidades podem ser exploradas com os alunos:
– reconto integral ou de partes da obra;
– leitura expressiva de excertos significativos;
– dramatização de momentos centrais;
– ilustração de excertos da obra;
– criação de programas de rádio sobre a obra;
– produção de audiolivro com leitura e/ou comentário de momentos centrais da obra, recor-
rendo a diferentes plataformas/aplicações, tais como Paddlet, Wakelet, Google sites e Google
slides, Canva, Mentimeter, Tricider, Biteable...;
– apresentação de personagens, espaços, acontecimentos;
– formulação de opinião sobre tema(s) importante(s) na obra;
–…
• Caso o Projeto de Leitura envolva outras disciplinas, será importante que se preveja também
qual o contributo da disciplina quer para o projeto quer para o tipo de apresentação escolhida.
• A apresentação deverá ser planificada/estruturada com antecedência. Este passo deverá ser
discutido com o professor ou com um colega, no sentido de ser aperfeiçoado.

Quarto: Como avaliar o Projeto de Leitura?


• A avaliação (auto e hetero) do projeto deve ter em conta:
– os objetivos definidos e o seu cumprimento por parte do aluno;
– os vários momentos que envolveu a leitura da obra;
– a exploração de relações da obra com outros documentos;
– a apresentação do Projeto de Leitura à turma/escola ou a outro público.

1
Cf. Aprendizagens Essenciais para o Português – 8.o ano, p. 8.
EDITÁVEL
368 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projeto de Leitura

Planificação do Projeto de Leitura


(documento-modelo)
Escola Ano letivo: Ano de Escolaridade: 8.o ano
Aluno: N.o Turma:

Obra selecionada
Autor(es): Título:
Ilustrador: Tradutor: Editora: Ano:
Tema tratado:

Objetivos
1 Ler minutos por dia / páginas por semana.
2
3
Disciplinas/Conteúdos envolvidos/Práticas requeridas

Tipo de Projeto – Ler um livro pode ser

... um projeto solidário. ... um projeto digital.


... um projeto de arte dramática. ... um projeto numa rede social.

Dramatização Debate
Exposição sobre um tema Criação de um minilivro
Texto de opinião Outro:
Audiolivro

Planificação das atividades por data


Todos os dias/semanas Ler minutos por dia / páginas por semana.
Dia / /20 Apresentação dos objetivos à turma.
Dia / /20 Discussão dos passos do projeto.
Dia / /20 Leitura expressiva de um excerto.
Até ao dia / /20 Recolha e partilha de informação e seleção de excertos.
Exploração da relação da obra/temas com outros documentos, textos,
Até ao dia / /20
formas de arte…
Dia / /20 Apresentação do Projeto de Leitura.
Autoavaliação
Cumprimento dos objetivos:
Fases intermédias:
Apresentação final:

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 369
Projeto de Leitura

PROPOSTAS DE PLANIFICAÇÃO PARA O PROJETO DE LEITURA

Unidade 1 – Os jovens são notícia

Sinopse: Numa época de transformação e de luta pelos direitos de todos,


este livro conta mais de 50 histórias verídicas de homens e mulheres extraor-
dinários que lutaram pelos seus ideais, derrubaram barreiras e inspiraram
gerações. São exemplos de coragem e de resiliência, que nos recordam que
podemos e devemos ir mais além.

Temas: racismo; direitos humanos; valores (tolerância, coragem)

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês


Raízes Negras
(Biografia)
Projeto Interdisciplinar: Projeto 1: Jovens jornalistas em ação
Autor: Lúcia Vicente
Ilustração: Gilda Barros
Objetivos gerais: Tomar consciência da importância de cada indivíduo e das
Edição: Nuvem de Tinta suas ações para a construção de um mundo melhor.

Sinopse: William nasceu no Malawi, sendo obrigado a abandonar a escola


por falta de meios. Mas continua a estudar, graças a uma biblioteca escolar.
É assim que descobre um meio de ajudar a sua aldeia e alertar para os pro-
blemas que afligem o continente africano.

Temas: resiliência; valores; solidariedade; amizade

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Infor-


mação e Comunicação

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 1: Jovens jornalistas em ação

O rapaz que prendeu o vento Objetivos gerais: Refletir sobre o que nos rodeia e o impacto que cada um
(Drama) tem na vida de todos.

Autores: William Kamkwamba Documentos de apoio:


e Bryan Mealer • Filme: O rapaz que prendeu o vento, realização de Chiwetel Ejiofor,
Edição: Editorial Presença Netflix (2019)
• Vídeo: trailer do filme O rapaz que prendeu o vento

EDITÁVEL
370 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projeto de Leitura

Sinopse: Um livro com 100 histórias de mulheres que deixaram o seu país
natal por motivos diversos (necessidade, busca de novas oportunidades...).
As suas profissões são variadas: chefs, médicas, políticas, músicas, atletas...
Estas mulheres inspiram os outros a seguir os seus sonhos.

Temas: direitos humanos; valores

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Infor-


mação e Comunicação

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês;


Histórias de adormecer para
Ciências Naturais; Físico-Química
raparigas rebeldes
100 mulheres migrantes que
Projeto Interdisciplinar: Projeto 1: Jovens jornalistas em ação
mudaram o mundo
(Biografia)
Objetivos gerais: Tomar consciência da importância de cada indivíduo e das
Autor: Elena Favilli suas ações para a construção de um mundo melhor.
Edição: Nuvem de Tinta

Sinopse: Nas redes sociais, as notícias correm rápido, as partilhas são imen-
sas. Mas será que tudo é verdade? Será que conhecemos as regras do jogo?
Onde acabam as mentiras e começam as verdades?

Temas: redes sociais; média; notícias falsas (fake news)

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Infor-


mação e Comunicação

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês;


TIC

Gosto, logo existo Projeto Interdisciplinar: Projeto 1: Jovens jornalistas em ação


Autor: Isabel Meira Objetivos gerais: Adotar uma atitude crítica, refletida e responsável no uso
Ilustração: Bernardo P. Carvalho
de tecnologias e serviços digitais e sobre as informações por eles veiculadas.
Edição: Planeta Tangerina

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 371
Projeto de Leitura

Sinopse: Todas as regras e sugestões para te tornares um influenciador digi-


tal de sucesso.

Temas: redes sociais; média; mundo digital

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Infor-


mação e Comunicação

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês;


TIC
Influencia! Guia para ser
um influenciador digital Projeto Interdisciplinar: Projeto 1: Jovens jornalistas em ação
de sucesso
Objetivos gerais: Adotar uma atitude crítica, refletida e responsável no uso
Autor: Maria Gonçalves de tecnologias e serviços digitais e sobre as informações por eles veiculadas.
Edição: Penguin Random House
Grupo Editorial Portugal

Sinopse: Um livro de memórias que conta histórias comuns de jovens que


perderam tudo e foram obrigadas a fugir. Malala partilha as histórias destas
jovens, que conheceu durante as suas viagens e em campos de refugiados.

Temas: direitos humanos; coragem; esperança

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Nós somos refugiadas Projeto Interdisciplinar: Projeto 1: Jovens jornalistas em ação


(Memórias)
Objetivos gerais: Tomar consciência da importância de cada indivíduo e das
Autores: Malala Yousafzai suas ações para a construção de um mundo melhor.
e Liz Welch
Edição: Editorial Presença

Sinopse: A história de um jovem coreano de 12 anos que se viu obrigado a


viver sozinho nas ruas da Coreia do Norte. A sua luta pela sobrevivência e
pelos seus sonhos. Um testemunho de resiliência e esperança.

Temas: direitos humanos; resiliência; valores; esperança

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Infor-


mação e Comunicação

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

A cada estrela-cadente Projeto Interdisciplinar: Projeto 1: Jovens jornalistas em ação


(Biografia)

Autores: Sungju Lee e Susan


Objetivos gerais: Refletir sobre o que nos rodeia e o impacto que tem no
McClelland crescimento individual.
Edição: Edições ASA

EDITÁVEL
372 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projeto de Leitura

Unidade 2.1 – Sonhos!

Sinopse: O jovem Jan, que sempre viveu no mar com a família, vê-se obri-
gado a mudar-se para casa da avó nas montanhas. No seu diário, oferecido
pela mãe antes da partida, Jan registará as suas aventuras e descobrirá que
a infância ficou para trás.

Temas: adolescência; responsabilidade; o mundo

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 2: Um olhar sobre o mundo – passado e


Marinheiro em terra firme presente

Autor: Laia de Ahumada Objetivos gerais: Compreender a importância das mudanças como forma de
Tradução: Maria João Teixeira crescimento; exprimir sentimentos/emoções e pontos de vista; refletir sobre
Ilustração: Gemma Capdevila a importância do passado para a construção do futuro.
Edição: Akiara Books

Sinopse: Anna vive despreocupadamente, demasiado ocupada com a escola


e os amigos para reparar na evolução política à sua volta. Quando o seu pai
desaparece de forma inexplicável, o mundo de Anna fica do avesso. Ela, a
mãe e o irmão são levados, secretamente, para a Suíça, onde começa a sua
aventura pela Europa.

Temas: amizade; inocência; direitos humanos; sonhos

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 2: Um olhar sobre o mundo – passado e


presente

Objetivos gerais: Compreender a importância das mudanças como forma de


Quando Hitler roubou o crescimento; exprimir sentimentos/emoções e pontos de vista; refletir sobre
coelho cor-de-rosa a importância do passado para se construir o futuro.
(Drama)
Documentos de apoio:
Autor: Judith Kerr
• Filme: Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa, de Caroline Link
Tradução: Carla Maia de Almeida
Edição: Fábula (2019)
• Vídeo: trailer do filme Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa, de
Caroline Link, 2020
• Excerto do livro Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa (manual,
pp. 72-73)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 373
Projeto de Leitura

Sinopse: Misha e Sophia fogem da Polónia e tentam escapar à ocupação


nazi. Ao serem obrigados a voltar ao gueto, ajudam o mentor de Misha, o
Dr. Korczak, a cuidar das 200 crianças que vivem no seu orfanato.

Temas: amizade; inocência; direitos humanos

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 2: Um olhar sobre o mundo – passado e


presente
Os meninos de Varsóvia
(Drama)
Objetivos gerais: Compreender a importância das mudanças como forma de
Autores: Elisabeth Gifford crescimento; exprimir sentimentos/emoções e pontos de vista; refletir sobre
Edição: Porto Editora a importância do passado para se construir o futuro.

Sinopse: O pai de Roberta, Peter Phyllis, é levado de forma inesperada.


Os filhos e a mãe deixam a sua vida confortável, em Londres, e vão viver
para o campo. As crianças encontram conforto na estação ferroviária e fa-
zem amizade com Perks, o Porteiro e o próprio chefe da Estação. Mas o
mistério adensa-se...

Temas: infância; inocência; sonho

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 2: Um olhar sobre o mundo – passado e


Os meninos do caminho presente
de ferro
Objetivos gerais: Compreender a importância das mudanças como forma de
Autores: Edith Nesbit crescimento; exprimir sentimentos/emoções e pontos de vista; refletir sobre
Edição: Minotauro a importância do passado para se construir o futuro.

EDITÁVEL
374 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projeto de Leitura

Sinopse: Ada e o irmão mudam-se para a casa de Susan e, finalmente, podem


contar com o amor de uma família; a sua vida começa a ganhar um novo sen-
tido. Mas a guerra ainda não acabou e a chegada de Ruth, uma judia fugida da
Alemanha, aumenta a tensão de todos.

Temas: coragem; esperança; sonho

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 2: Um olhar sobre o mundo – passado e


A guerra que me ensinou presente
a viver
Objetivos gerais: Compreender a importância das mudanças como forma de
Autores: Kimberley B. Bradley crescimento; exprimir sentimentos/emoções e pontos de vista; refletir sobre
Edição: TopSeller a importância do passado para se construir o futuro.

Sinopse: Adaptação para banda desenhada do famoso Diário de Anne Frank,


com base nos textos originais.

Temas: coragem; esperança; sonho

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 2: Um olhar sobre o mundo – passado e


presente

Objetivos gerais: Compreender a importância das mudanças como forma de


O Diário de Anne Frank, crescimento; exprimir sentimentos/emoções e pontos de vista; refletir sobre
Diário gráfico a importância do passado para se construir o futuro.

Autores: Ari Folman e Documentos de apoio:


David PolansKy • Vídeo: Where is Anne Frank?, de Ari Folman (trailer), 2021
Edição: Porto Editorar • Excerto do Diário de Anne Frank, (manual p. 64)
• Excerto de filme: A minha melhor amiga Anne Frank, 2022

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 375
Projeto de Leitura

Unidade 2.2 – Quotidiano: dias normais ou dias invulgares!

Sinopse: O relato da vida de dois adolescentes, Marco e Margarida, os mo-


tivos para a rebeldia de Marco e a necessidade de envolver a escola para o
ajudar a ultrapassar os obstáculos.

Temas: amizade; voluntariado; solidariedade

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; Francês; Inglês; Ciências;


TIC

Projeto Interdisciplinar: Projeto 3: A Escola: um espaço e um projeto para


TODOS

Objetivos gerais: Compreender a Escola enquanto espaço de solidariedade e


tolerância. Olhar os outros sem preconceito.
Caixa da gratidão
Documentos de apoio:
Autor: Margarida Fonseca Santos
Edição: Fábula
• Vídeo: Uma turma difícil, de Marie-Castille Mentio-Schaar (excerto)

• Excerto do livro Caixa da Gratidão (manual, pp. 104 e 105)


• Filme de motivação: Uma turma difícil, de Marie-Castille Mentio-Schaar
(2014)

Sinopse: Uma história dos amores impossíveis entre um Gato e uma Andori-
nha. Uma história escrita por Jorge Amado para o seu filho, João Jorge, quando
este completou um ano de idade.

Temas: amor; amizade; inclusão

Temas: Família, Solidariedade/Entreajuda, Esperança

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; Francês; Inglês; Ciências;


TIC

Projeto Interdisciplinar: Projeto 3: A Escola: um espaço e um projeto para


TODOS
O Gato Malhado e a
Andorinha Sinhá Objetivos gerais: Olhar os outros sem preconceito. Aceitar a diferença.

Autor: Jorge Amado Documentos de apoio:


Ilustração: Carybé • Excerto do livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (manual, pp. 97 e 99)
Edição: Bis
• Vídeo: Romeu e Julieta (trailer), de Carlo Carlei, 2013
• Vídeos: A culpa é das Estrelas (trailer); A distância entre nós (trailer);
A mulher do viajante no tempo (trailer)

EDITÁVEL
376 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projeto de Leitura

Unidade 3 – Vidas como a tua!

Sinopse: Um livro sobre igualdade entre as pessoas e sobre a possibilidade


de se escolher livremente uma profissão.

Temas: igualdade; respeito

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; História; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 3: A Escola: um espaço e um projeto para


TODOS

O longo caminho para Objetivos gerais: Reconhecer a importância do respeito pelos direitos de todos
a igualdade e sobre a liberdade de escolha. Compreender que a escola é um espaço de
formação/reflexão que prepara para o futuro.
Autor: Ana Maria Magalhães
e Isabel Alçada Documentos de apoio:
Ilustração: Susana Carvalhinhos
Edição: INCM
• Vídeo: Sexismo: Repare nele. Fale dele. Acabe com ele. Conselho da
Europa

Sinopse: Crescer é um desafio. Este livro conta a história de umas férias que
marcaram a vida de um grupo de jovens, que se viram confrontados com
escolhas e decisões que influenciarão o seu futuro.

Temas: amizade; família; adolescência

Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos; Relacionamento Interpessoal; Pensa-


mento Crítico e Pensamento Criativo; Raciocínio e Resolução de Problemas

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento; Francês; Inglês

Projeto Interdisciplinar: Projeto 3: A Escola: um espaço e um projeto para


Ser quem sou TODOS
Autor: Margarida Fonseca Santos
Objetivos gerais: Reconhecer a importância da família, da amizade e do
Ilustração: Danuta
amor, no dia a dia.
Wojciechowska
Edição: Booksmile

• Livres e iguais: os direitos humanos na escola, de Ana Maria Magalhães


Outras sugestões:
e Isabel Alçada

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 377
Projetos de
Articulação Curricular
Projeto 1 – Jovens jornalistas em ação................................ 381

Projeto 2 – Um olhar sobre o mundo – passado


e presente ....................................................................... 382

Projeto 3 – A Escola: um espaço e um projeto


para TODOS ...................................................................... 384

Projeto 4 – A poesia sai à rua ............................................... 386


Projetos de Articulação Curricular

PROJETO 1 – JOVENS JORNALISTAS EM AÇÃO

Perfil dos Alunos, Domínios de Articulação Curricular (Estratégia Nacional para a Educação
e Cidadania – ENEC) e Projeto de Leitura

Disciplinas envolvidas: Português, Ciências Naturais, Físico-Química, Geografia, Línguas Estrangeiras,


Cidadania e Desenvolvimento, TIC...

Tempo: Um período letivo / Um semestre / Um ano letivo

Perfil dos Alunos (a desenvolver no âmbito do projeto)


A. Base Humanista: Promoção da ação dos jovens com base em saberes e valores para a
construção de uma sociedade mais justa, centrada na pessoa e na dignidade humana.
B. Saber: Desenvolvimento de saberes de natureza científica que auxiliem a compreensão e
Princípios
tomada de decisões sobre as realidades sociais do mundo.
D. Inclusão: Promoção da consciência da equidade e da democracia, tendo em conta a diver-
sidade humana.

Responsabilidade: Aprender a respeitar; agir eticamente; ser consciente e responsável pelas


ações.
Valores
Cidadania e Participação: Promover a reflexão sobre a diversidade humana e cultural e levar
a comportamentos que respeitem os direitos humanos.

Linguagens e Textos: Dominar capacidades nucleares de compreensão e de expressão nas


modalidades oral, escrita, visual e multimodal.
Informação e Comunicação: Utilizar instrumentos diversificados para pesquisar e mobilizar
Áreas de
informação de forma crítica.
competência
Relacionamento Interpessoal: Adequar comportamentos em contextos de cooperação, par-
tilha, colaboração; trabalhar em equipa e usar diferentes meios para comunicar presencial-
mente e em rede.

Projeto: Jovens jornalistas em ação


оďŽƌĚĂŐĞŵĚŽƉƌŽďůĞŵĂĚŽƐĚŝƌĞŝƚŽƐŚƵŵĂŶŽƐ;ĞŵĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƐͿ͘
оƚŝǀŝĚĂĚĞƐĚĞŽďƐĞƌǀĂĕĆŽ͕ƋƵĞƐƚŝŽŶĂŵĞŶƚŽĚĂƌĞĂůŝĚĂĚĞĞŝŶƚĞŐƌĂĕĆŽĚĞƐĂďĞƌĞƐ͘
оKƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽ Ğ ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐ ĐŽŽƉĞƌĂƚŝǀĂƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ŽƌŝĞŶƚĂĚĂƐ
Atividades para a troca de saberes.
оZĞĐŽůŚĂĚĞŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽƉƌĞǀĞŶĚŽĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĐƌşƚŝĐĂĚĞĨŽŶƚĞƐĞĚĂƐd/͘
оĕƁĞƐĚĞƐĞŶƐŝďŝůŝnjĂĕĆŽĚĂĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞĞƐĐŽůĂƌ;ŽƵĂůĂƌŐĂĚĂͿ͘
оƌŝĂĕĆŽĚĞƵŵũŽƌŶĂůĚŝŐŝƚĂůƉĂƌĂĚŝǀƵůŐĂĕĆŽĚĞĂƐƉĞƚŽƐƌĞůĂĐŝŽŶĂĚŽƐĐŽŵŽƐƉƌŽũĞƚŽƐ͘

Conteúdos (A definir em Conselho de Turma.)

Unidade 1 Manual
• Quando o talento tem pressa (manual, pp. 24-25)
• Elogio aos heróis esquecidos (manual, pp. 38-39)
Disciplina
Materiais de Português
Projeto de Leitura: Raízes Negras, de Lúcia Vicente; Histórias de ador-
mecer para raparigas rebeldes, de Elena Favilli; O rapaz que prendeu o
vento, de William Kamkwamba e Bryan Mealer (DP, p. 370)

Outras disciplinas (A definir pelos professores das disciplinas envolvidas.)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 381
Projetos de Articulação Curricular

PROJETO 2 – UM OLHAR SOBRE O MUNDO – PASSADO E PRESENTE

Perfil dos Alunos, Domínios de Articulação Curricular (Estratégia Nacional para a Educação e
Cidadania – ENEC) e Projeto de Leitura

Disciplinas envolvidas: Português, Línguas Estrangeiras, História, Educação Visual, Cidadania e Desen-
volvimento, TIC…

Tempo: Um período letivo / Um semestre / Um ano letivo

Perfil dos Alunos (a desenvolver no âmbito do projeto)


A. Base Humanista: Promoção da ação dos jovens com base em saberes e valores para a
construção de uma sociedade mais justa, centrada na pessoa e na dignidade humana.
B. Saber: Desenvolvimento de saberes de natureza científica que auxiliem a compreensão e
Princípios
tomada de decisões sobre as realidades sociais do mundo.
D. Inclusão: Promoção da consciência da equidade e da democracia, tendo em conta a diver-
sidade humana.

Responsabilidade: Aprender a respeitar; agir eticamente; ser consciente e responsável pelas


ações.
Cidadania e Participação: Promover a reflexão sobre a diversidade humana e cultural e levar
Valores
a comportamentos que respeitem os direitos humanos.
Liberdade: Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na cidadania, na
equidade e no respeito mútuo.

Linguagens e Textos: Utilizar de modo proficiente diferentes linguagens e símbolos associa-


dos às línguas (língua materna e línguas estrangeiras), à literatura, à música, às artes.
Informação e Comunicação: Utilizar instrumentos diversificados para pesquisar e mobilizar
informação de forma crítica; transformar a informação em conhecimento.
Áreas de Relacionamento Interpessoal: Adequar comportamentos em contextos de cooperação, par-
competência tilha, colaboração e competição; trabalhar em equipa e usar diferentes meios para comunicar
presencialmente e em rede.
Sensibilidade Estética e Artística: Reconhecer as especificidades e as intencionalidades das
diferentes manifestações culturais; apreciar criticamente as realidades artísticas, em diferen-
tes suportes tecnológicos, pelo contacto com os diversos universos culturais.

EDITÁVEL
382 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projetos de Articulação Curricular

Projeto – Um olhar sobre o mundo – passado e presente


оZĞĐŽůŚĂĚĞŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐƐŽďƌĞĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐĠƉŽĐĂƐ͕ĐƵůƚƵƌĂƐĞƚƌĂĚŝĕƁĞƐ͘
о/ŶǀĞƐƚŝŐĂĕĆŽƐŽďƌĞĂƐƉĞƚŽƐĚĂ,ŝƐƚſƌŝĂ͘
оƌŝĂĕĆŽĚĞŵĂŶŝĨĞƐƚĂĕƁĞƐĂƌƚşƐƚŝĐĂƐĂŽĞƐƚŝůŽĚĞĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐĐƵůƚƵƌĂƐ͘
Atividades оWƌŽĚƵĕĆŽĚĞƵŵǀşĚĞŽĚĞĚŝǀƵůŐĂĕĆŽĚĞĂĐŽŶƚĞĐŝŵĞŶƚŽƐƋƵĞŵĂƌĐĂƌĂŵŽƐĠĐƵůŽyyĞ
o século XXI.
оWƌŽŵŽĕĆŽĚĞĚĞďĂƚĞƐƐŽďƌĞŽƐƚĞŵĂƐƚƌĂƚĂĚŽƐ͘
оKƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵĂĞdžƉŽƐŝĕĆŽ͞KůŚĂƌŽƉĂƐƐĂĚŽƉĂƌĂĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽƉƌĞƐĞŶƚĞĞŽĨƵƚƵƌŽ͘͟

Conteúdos (A definir em Conselho de Turma.)

Unidade 2.1
Leitura de Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen (manual, pp. 51-66)
• Filme Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa, de Caroline Link
(2019)
• Vídeo do trailer do filme Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa,
de Caroline Link, 2020
• Excerto do livro Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa (manual,
pp. 72-73)
• Vídeo Where is Anne Frank?, de Ari Folman (trailer) 2021

Materiais/ Disciplina
• Excerto do Diário de Anne Frank (manual, p. 64)
Atividades de Português
• Excerto do filme A minha melhor amiga Anne Frank, 2022
específicas Leitura de O mundo em que vivi, de Ilse losa (manual, pp. 66-67)

Projeto de Leitura
• Marinheiro em terra firme, de Laia de Ahumada
• Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa, de Judith Kerr
• Os meninos de Varsóvia, Elisabeth Gifford
• Os meninos do caminho de ferro, de Edith Nesbit
• A guerra que me ensinou a viver, de Kimberley B. Bradley
• O Diário de Anne Frank, de Ari Folman e David PolansKy

Outras disciplinas (A definir pelos professores das disciplinas envolvidas.)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 383
Projetos de Articulação Curricular

PROJETO 3 – A ESCOLA: UM ESPAÇO E UM PROJETO PARA TODOS

Perfil dos Alunos, Domínios de Articulação Curricular (Estratégia Nacional para a Educação e
Cidadania – ENEC) e Projeto de Leitura

Disciplinas envolvidas: Português, Línguas Estrangeiras, História, Educação Visual, TIC, Ciências Naturais,
Físico-Química…

Tempo: Um período letivo / Um semestre / Um ano letivo

Perfil dos Alunos (a desenvolver no âmbito do projeto)


A. Base Humanista: Promoção da ação dos jovens centrada nos valores, na justiça e na
dignidade humana.
B. Saber: Desenvolvimento de saberes de natureza científica que auxiliem a tomada de
Princípios decisões sobre as realidades sociais do mundo.
D. Inclusão: Promoção da equidade e do respeito pela diversidade cultural e socioeconómica.
F. Adaptabilidade e Ousadia: Adaptação a novas realidades e contextos.

Responsabilidade: Aprender a respeitar; agir eticamente; ser consciente e responsável pelas


ações.
Cidadania e Participação: Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e agir de
Valores
acordo com os princípios dos direitos humanos.
Liberdade: Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na cidadania, na
equidade e no respeito mútuo.

Linguagens e Textos: Utilizar de modo proficiente diferentes linguagens e símbolos associados


às línguas (língua materna e línguas estrangeiras), à literatura, à música, às artes.
Relacionamento Interpessoal: Adequar comportamentos em contextos de cooperação, par-
Áreas de tilha, colaboração e competição; trabalhar em equipa e usar diferentes meios para comunicar
competência presencialmente e em rede.
Sensibilidade Estética e Artística: Reconhecer as especificidades e as intencionalidades das
diferentes manifestações culturais; apreciar criticamente as realidades artísticas, em diferentes
suportes tecnológicos, pelo contacto com os diversos universos culturais.

EDITÁVEL
384 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projetos de Articulação Curricular

Projeto 3 – A Escola: um espaço e um projeto para TODOS


оZĞĨůĞdžĆŽƐŽďƌĞŽƐŝƌĞŝƚŽƐĚĂƐƌŝĂŶĕĂƐ͘
оůĂďŽƌĂĕĆŽƵŵƋƵĞƐƚŝŽŶĄƌŝŽƐŽďƌĞ͞^ĞƌĄĂŵŝŶŚĂĞƐĐŽůĂƵŵĞƐƉĂĕŽĚĞŝŶĐůƵƐĆŽĞĞƋƵŝĚĂĚĞ͍͟
оWƌŽŵŽĕĆŽĚĞĚĞďĂƚĞƐ͘
Atividades
оƌŝĂĕĆŽĚĞĂŵďŝĞŶƚĞƐĚĞĞŶƚƌĞĂũƵĚĂ͘
оKƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐƉƌŽŵŽƚŽƌĂƐĚĂŝŶĐůƵƐĆŽ͕ƌĞƐƉĞŝƚŽĞŝŐƵĂůĚĂĚĞĚĞŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞƐ
(concursos, atividades desportivas e artísticas...).

Conteúdos (A definir em Conselho de Turma.)

Unidade 2.2
• Vídeo Uma turma difícil, de Marie-Castille Mentio-Schaar (excerto)

• Excerto do livro Caixa da Gratidão (manual, pp. 104 e 105)


• Filme de motivação Uma turma difícil, de Marie-Castille Mentio-
-Schaar
• Excerto do livro O filme da minha vida (manual, pp. 107 e 109)
• Excerto do livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (manual,
pp. 97 e 99)
• Vídeo Romeu e Julieta (trailer), Carlo Carlei, 2013
• Vídeos: A culpa é das estrelas (trailer); A distância entre nós (trailer);
A mulher do viajante no tempo (trailer)

Materiais/ Disciplina
Unidade 3
Atividades de Português
• Leitura de Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes
específicas • Vídeo: Sexismo: Repare nele. Fale dele. Acabe com ele. Conselho da
Europa

Projeto de Leitura
• Caixa da gratidão, de Margarida Fonseca e Santos
• O filme da minha vida, de Maite Carranza
• O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
• O longo caminho para a igualdade, de Ana Maria Magalhães e
Isabel Alçada
• Ser quem sou, de Margarida Fonseca Santos
• Livres e iguais: os direitos humanos na escola, de Ana Maria
Magalhães e Isabel Alçada

Outras disciplinas (A definir pelos professores das disciplinas envolvidas.)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 385
Projetos de Articulação Curricular

PROJETO 4 – PROJETO DE DIVULGAÇÃO DE POESIA

A POESIA SAI À RUA

Perfil dos Alunos, Domínios de Articulação Curricular (Estratégia Nacional para a Educação e
Cidadania – ENEC) e Projeto de Leitura

Disciplinas envolvidas: Português, Línguas Estrangeiras, História, Educação Visual, TIC

Tempo: Um período letivo / Um semestre / Um ano letivo

Perfil dos Alunos (a desenvolver no âmbito do projeto)


A. Base Humanista: Promoção da ação dos jovens centrada nos valores, na justiça e na
dignidade humana.
B. Saber: Desenvolvimento de saberes de natureza científica que auxiliem a tomada de
Princípios decisões sobre as realidades sociais do mundo.
D. Inclusão: Promoção da equidade e do respeito pela diversidade cultural e socioeconómica.
F. Adaptabilidade e Ousadia: Adaptação a novas realidades e contextos.

Responsabilidade: Aprender a respeitar; agir eticamente; ser consciente e responsável pelas


ações.
Cidadania e Participação: Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e agir de
Valores
acordo com os princípios dos direitos humanos.
Liberdade: Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na cidadania, na
equidade e no respeito mútuo.

Linguagens e Textos: Utilizar de modo proficiente diferentes linguagens e símbolos associados


às línguas (língua materna e línguas estrangeiras), à literatura, à música, às artes.
Relacionamento Interpessoal: Adequar comportamentos em contextos de cooperação, par-
Áreas de tilha, colaboração e competição; trabalhar em equipa e usar diferentes meios para comunicar
competência presencialmente e em rede.
Sensibilidade Estética e Artística: Reconhecer as especificidades e as intencionalidades das
diferentes manifestações culturais; apreciar criticamente as realidades artísticas, em diferentes
suportes tecnológicos, pelo contacto com os diversos universos culturais.

Objetivos:
• Divulgar poesia à comunidade escolar • Fruir poesia
• Contactar com poesia • Associar a poesia à comunicação visual

FASES DO PROJETO
1.a Definir um espaço de divulgação da poesia:
• Padlet • Mural da escola • Espaço virtual (página, blogue…) • Rádio escolar
• Página da Biblioteca • Outro
Inspiração: nos murais que foram criados nesta aldeia – Poesia na parede
https://aldeia-de-gralhas.typepad.fr/ mon_weblog/2018/02/a-poesia-que-a-gra%C3%A7a-tem.html
2.a Definir vários temas aglutinadores para a divulgação dos poemas
Sugestão: adotar os temas propostos no manual A Par e Passo 8:
• “O poeta e a mulher” • “O poeta e o amor” • “O poeta e a separação”
3.a Selecionar versos de poemas que se relacionem com as temáticas propostas
4.a Divulgar poemas/versos relacionados com as temáticas, da autoria dos alunos

EDITÁVEL
386 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Projetos de Articulação Curricular

Atividades orientadas para o desenvolvimento do projeto de poesia que acompanham a


leitura dos poemas constantes do manual

Poema 1 “O poeta e a mulher”

1. Muitos poetas refletem sobre o efeito que a pessoa amada exerce sobre eles.
Imagina que tens sentimentos especiais por alguém. Como os expressarias continuando o poema?

Se fosses pássaro baterias as asas para destruir a armadilha


Se fosses inseto deixarias círculos apenas ao redor da luz
Se fosses abelha farias zumbir a revolta
Mas és voo pela sombra
Se fosses formiga carregarias a ordem, armazenarias a fadiga
Se fosses flor polinizarias a terra
Serias coroa incorruptível
Se fosses flor através das estações
Daniel Faria, Poesia. Edição Quasi

Poema 2 “O poeta e a mulher”

2. A poesia também é feita de jogos de palavras,


quem pode ser marinheiro
de sonhos impossíveis. por força das circunstâncias
Inspira-te nas palavras de Angélica Freitas e escreve frases que
quem não pode viajar no mundo
comecem com as palavras “Quem não pode (ser astronauta,
dentro de embarcações
poeta, arquiteto, .../ Deve....”.
Angélica Freitas, CANÇÕES DE ATORMENTAR, edição Companhia das Letras deve imediatamente
contemplar a ideia
de virar sereia

Poema 3 “O poeta e a mulher”

Ouve a música dos Quatro e Meia e apresenta alguns dos efeitos que o amor pode ter em quem ama e
seleciona um ou dois versos para publicares no projeto da turma no tema “O poeta e a mulher”.

Poemas 4 e 5 “O poeta e o amor”

Identifica versos que expressem, de forma intensa, o sentimento amoroso. Publica-os no espaço do teu
projeto de turma.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA 387
Projetos de Articulação Curricular

Poema 6 “O poeta e a separação”

Seleciona versos que abordem o tema dos sentimentos relacionados com a separação dos que se amam,
para a criação de um mural de poesia na tua escola.

Sugestões:
«Pudesse ser eu tu/E em tua saudade ser a minha própria espera» (Mia Couto)

Gosto das cebolas


e das pessoas

Mas as pessoas
são como as cebolas
fazem chorar
Adília Lopes, MANHÃ, edição Assírio & Alvim

Poema 7 “O poeta ao espelho”

Associa o poema de Sá de Miranda a um outro de tua escolha (ou a um de tua autoria), tal como fez Alexan-
dre O´Neill, no poema “Sá de Miranda Carneiro”, onde juntou parte do poema de Sá de Miranda com um do
poeta Sá Carneiro.
Apresenta o resultado no espaço de divulgação de poesia da turma.

Sá de Miranda Carneiro

comigo me desavim
‘ eu não sou eu nem sou o outro
sou posto em todo perigo
‘ sou qualquer coisa de intermédio
não posso viver comigo
‘ pilar da ponte de tédio
não posso viver sem mim
‘ que vai de mim para o Outro
Alexandre O´Neill, A saca de orelhas, edição Sá da Costa.

Continua a recolha para o teu projeto de poesia.


Sugestão:

FACEBOOK

Se somos os melhores em tudo


Porque somos os piores
em tanto?
Yvette K. Centeno, DIZER, Eufeme Poesia

EDITÁVEL
388 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e Outros Instrumentos de Trabalho/Avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de verificação de leitura

Saga
Sophia de Mello Breyner Andresen................................ 391

Vanessa vai à luta


Luísa Costa Gomes ........................................................... 393

Soluções ............................................................................. 395

Disponível em formato editável em


Testes de verificação de leitura

1 TESTE DE VERIFICAÇÃO DE LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

SAGA
Sophia de Mello Breyner Andresen

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase, de acordo
com o sentido do texto.
1.1. De Vig, via-se
(A) o mar Adriático. (C) o mar Egeu.
(B) o mar do Norte. (D) o oceano Atlântico.

1.2. A família com quem Hans morava em Vig era composta por
(A) quatro pessoas. (C) três pessoas.
(B) seis pessoas. (D) cinco pessoas.

1.3. Quando o Angus chegou a Vig, Hans


(A) visitou-o como curioso. (C) observou-o partir para longe.
(B) fugiu nele como capitão. (D) fugiu nele como grumete.

2. Classifica as frases como verdadeiras (V) ou falsas (F). Corrige as falsas.

a. O navio Angus atracou na cidade, onde ficou um dia.


b. Hans fez um espetáculo com uma pele de urso.
c. Hans abandonou o navio porque o capitão lhe bateu.
d. Hans vagueou pela cidade durante cinco dias.
e. Hoyle encontrou Hans a chorar, junto à sua quinta.

3. Ordena as frases de acordo com a sua ordem de apresentação no texto.

(A) Hans tornou-se capitão de um navio.


(B) Hoyle adotou Hans.
(C) Hoyle ficou doente.
(D) Hans escreveu uma primeira carta aos pais.
(E) Hoyle acompanhou os estudos de Hans.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação • ASA 391
Testes de verificação de leitura

4. Completa o texto com elementos textuais retirados da caixa.

ficou doente • viajava cada vez menos • um homem de negócios


tomou conta do negócio • morreu • casar com Ana

Quando Hoyle , Hans e, por isso,


. Hans passou a ser e algum tempo antes de
, Hoyle .

5. Faz corresponder a cada personagem da coluna A duas características da coluna B, de acordo com
o texto.

Coluna A Coluna B
1. foi o último filho.
2. nasceu no tempo das primeiras camélias.
A. primeiro filho de Hans 3. nasceu no tempo das últimas camélias.
B. segundo filho de Hans 4. recebeu o nome de Sören.
5. começou a andar e o pai escreveu para Vig.
6. faleceu com um ano.

6. Seleciona, com um X, todas as alíneas que caracterizam a quinta que Hans comprou depois da
morte da mãe.

(A) Ficava no alto de uma colina.


(B) Tinha uma casa enorme.
(C) A casa tinha uma escadaria de mármore.
(D) Era um espaço que recebia poucas visitas.
(E) Tinha uma casa com um átrio enorme.

7. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase, de acordo
com o sentido do texto.
7.1. Hans mandou construir uma torre no fundo da quinta para
(A) descansar à noite.
(B) ler os seus livros.
(C) ver os barcos.
(D) ficar sozinho.

7.2. Hans pediu aos familiares que


(A) construíssem um navio em cima da sua sepultura.
(B) o enterrassem perto do mar.
(C) escrevessem para Vig a contar o sucedido.
(D) não lhe falassem de Vig durante a sua doença.

EDITÁVEL
392 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de verificação de leitura

1 TESTE DE VERIFICAÇÃO DE LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

VANESSA VAI À LUTA


Luísa Costa Gomes

Cenas I e II – Brincadeiras e brinquedos

1. Associa cada cena da coluna A ao espaço onde decorre a ação na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Cena I 1. Loja de brinquedos


B. Cena II 2. Sala de estar

2. Completa com a atividade que cada personagem realiza, no início da Cena I:


a. Vanessa
b. Rodrigo
c. Mãe

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


Vanessa queria uma metralhadora como prenda de aniversário porque
(A) é um brinquedo barato e resistente. (C) é um brinquedo barato e a pilhas.
(B) é um brinquedo caro e resistente. (D) é um brinquedo barato e sem pilhas.

Cenas III, IV e V – infâncias diferentes

4. Classifica as frases como verdadeiras (V) ou falsas (F).

a. Vanessa e Rodrigo têm poucos brinquedos.


b. Vanessa e Rodrigo não ligam aos brinquedos.
c. Os pais de Vanessa sonhavam o ano inteiro com a prenda de Natal.
d. Os pais de Vanessa tinham muitos brinquedos.

5. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.


Vanessa quer a metralhadora de Rodrigo e, para a conseguir, decide
(A) tirá-la ao irmão, enquanto este dorme. (C) causar medo ao irmão.
(B) pedir à mãe que lha dê. (D) pedir ao irmão.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação • ASA 393
Testes de verificação de leitura

6. Seleciona, com um X, a opção que completa corrretamente a frase.


O pai de Vanessa tem como passatempo
(A) colecionar moedas antigas. (C) colecionar telefones antigos.
(B) colecionar telefonias antigas. (D) colecionar livros antigos.

Cenas VI, VII e VIII – As cartas e uma Fada Madrinha

7. Associa cada carta de Vanessa na coluna A às informações que dela constam na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. O bebé deverá ser uma menina.
2. O bebé deve ser um menino.
A. Primeira Carta
3. Se for menina, os pais vão deixar Vanessa em paz.
B. Segunda Carta
4. Se for menina, terá de usar vestidos.
5. Se for menino, pode jogar à bola e andar à pancada.

8. Seleciona, com um X, a opção que completa corrretamente a frase.


A Fada Madrinha julga que Vanessa está a chorar porque
(A) quer ir ao baile e não tem o que vestir.
(B) não quer ir ao baile.
(C) ela chegou tarde e o baile já terminou.
(D) o vestido do baile não lhe serve.

Cenas IX e X – Menino ou Menina?

9. Completa o texto com elementos textuais retirados da caixa e que sejam adequados ao contexto.

a verdade sobre • uma explicação científica


quem decide • Deus • razão à mãe

Vanessa quer saber se o bebé é menino ou menina. A Mãe diz que é


quem decide, mas o Pai dá .

Cenas XI e XII – Presentes esperados e presentes inesperados

10. Classifica as frases como verdadeiras (V) ou falsas (F).

a. Vanessa recebeu uma boneca e brinca com ela.


b. A Mãe entrega um presente a Vanessa.
c. Vanessa recebe o presente desejado.

11. Seleciona duas opções: Depois de a irmã nascer, Vanessa sente-se

(A) feliz (B) triste (C) responsável (D) indiferente

EDITÁVEL
394 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de verificação de leitura

Soluções – Testes de verificação


de leitura
SAGA, Sophia de Mello Breyner Andresen (p. 391) VANESSA VAI À LUTA, Luísa Costa Gomes (p. 393)
1.1 (B) 1. A – 2; B – 1
1.2 (A) 2. a. Brincar
1.3 (D) b. Ver televisão
2. a. Falsa […] ficou vários dias. c. Lavar a louça
b. Verdadeira 3. (D)
c. Verdadeira 4. a. Falsa
d. Falsa […] durante quatro dias b. Verdadeira
e. Verdadeira c. Verdadeira
3. (B) – (D) – (E) – (A) – (C) d. Falsa
4. Quando Hoyle ficou doente, Hans tomou conta do ne- 5. (C)
gócio e, por isso, viajava cada vez menos. Hans passou 6. (B)
a ser um homem de negócios e algum tempo antes de 7. A – 2, 4, 5; B – 1, 3
casar com Ana, Hoyle morreu. 8. (A)
5. A – 3, 4; B – 2, 5 9. Vanessa quer saber quem decide se o bebé é menino
6. (A), (B), (E) ou menina. A Mãe diz que é Deus quem decide, mas o
7.1 (C) Pai dá uma explicação científica.
7.2 (A) 10. a. Verdadeira
b. Falsa
c. Verdadeira
11. (A), (C)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 8 • Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação • ASA 395
Grelhas de apoio à avaliação

As grelhas de apoio à avaliação serão disponibilizadas na Aula Digital,


em formato editável e na íntegra aos professores adotantes do projeto.
Com esta medida, procuramos contribuir para a sustentabilidade
ambiental.
Transcrições de
documentos de apoio
Manual

Questões de Aula

Testes de avaliação

As transcrições de documentos de apoio serão disponibilizadas


na Aula Digital, em formato editável e na íntegra aos professores
adotantes do projeto. Com esta medida, procuramos contribuir
para a sustentabilidade ambiental.
LIVRARIAS

Aveiro
LeYa em Aveiro
Centro Comercial Glicínias Plaza, Lj 68-70
Rua D. Manuel Barbuda e Vasconcelos
3810-498 Aveiro

Funchal
LeYa no Funchal
Rua do Hospital Velho, 44
Sta. Maria Maior
9060-129 Funchal

Lisboa
LeYa na Buchholz
Rua Duque de Palmela, 4
1200-098 Lisboa

Porto
LeYa na Latina
Rua de Santa Catarina, 2-10
4000-441 Porto

Viseu
LeYa na Pretexto
Rua Formosa, 83
3500-135 Viseu

www.leyaonline.com

Título De acordo com o Art. 21.o da Lei


A Par e Passo © 2022, ASA n.o 47/2006, de 28 de agosto, este
Dossiê do Professor uma editora do Grupo LeYa exemplar destina-se ao órgão da
Português – 8.O Ano
Créditos Fotográficos escola competente para a adoção
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ISBN Ano / Edição Depósito Legal


978-888-89-1622-4 2022 / 1.a Edição N.o 494448/22
www.asa.pt

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