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SOLUÇÕES

SOLUÇÕES
Fichas/Questões de aula

ORALIDADE

Nota: Transcrições dos recursos áudio disponíveis em

Ficha/Questão de aula 1 (p. 77)


1. (C); (E); (A); (D); (B).
2.
2.1 (B); 2.2 (A); 2.3 (C); 2.4 (C).

Ficha/Questão de aula 2 (p. 79)


1.
1.1 (C); 1.2 (A); 1.3 (B); 1.4 (C).
2. (A); (B); (E).

Ficha/Questão de aula 3 (p. 81)


1. a. V; b. F; c. V; d. F; e. V.
2.
2.1 (C); 2.2 (A); 2.3 (B); 2.4 (A); 2.5 (B).

Ficha/Questão de aula 4 (p. 83)


1. (A); (B); (D); (F).
2.
2.1 (A); 2.2 (C); 2.3 (C); 2.4 (B).
Ficha/Questão de aula 5 (p. 85)

1. a. V; b. V; c. F; d. F; e. V; f. V.
2.
2.1 (B); 2.2 (A); 2.3 (B); 2.4 (C).

Ficha/Questão de aula 6 (p. 87)


1. (E); (B); (D); (A); (C); (F).
2.
2.1 (C); 2.2 (B); 2.3 (A); 2.4 (C).

Ficha/Questão de aula 7 (p. 89)


1. (E), (C), (B), (A), (D).
2.
2.1 (B); 2.2 (A); 2.3 (C).

Ficha/Questão de aula 8 (p. 91)


1.
1.1 (B); 1.2 (A); 1.3 (D); 1.4 (C); 1.5 (A).

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 187


LEITURA Ficha/Questão de aula 3 (p. 97)
a. «Lord Canterville, o honesto proprietário do castelo
Ficha/Questão de aula 1 (p. 93)
– que há várias gerações pertence à família –, adverte o
1. (E), (C), (A), (B), (D).
comprador» (ll. 4-6)
2.
b. «a oposição entre o conservadorismo da cultura
2.1 (C). 2.2 (D).
aristocrática britânica, e a nova cultura americana
3. Na sequência do compromisso assumido pelos
que, do outro lado do Atlântico, rejeita a monarquia, os
agricultores holandeses, foi reduzido o uso de
títulos de nobreza e as crenças tradicionais.» (ll. 20-24)
pesticidas
c. «Com o avançar da narrativa, assiste-se ao triste
químicos na produção de plantas cultivadas em
declínio do fantasma, que chega ao cúmulo de ter medo
estufas,
de... tentar assustar.» (ll. 51-53)
bem como o uso de antibióticos na avicultura e
d. «quando descreve a Sra. Otis, mulher do diplomata,
pecuária.
diz que esta ‘parecia quase inglesa, e aí estava um
4. A WUR é considerada a mais importante instituição
excelente motivo para se dizer que temos [a Inglaterra],
de investigação agrária existente no mundo e é um dos
hoje, tudo em comum com a América, exceto, é claro, o
elementos fundamentais do Food Valley, onde
idioma’.» (ll. 31-35)
trabalha
e. «Em 'O fantasma dos Canterville', Oscar Wilde faz
em conjunto com empresas tecnológicas e explorações
uso de certos traços que caracterizam a sua escrita,
agrícolas, na busca de soluções inovadoras para a crise
como o humor, a sátira e os ambientes sombrios com
alimentar. Atualmente, a universidade já desenvolveu
alusões ao sobrenatural.» (ll. 65-68)
projetos e celebrou acordos com mais de 140 países e
2. (C).
universidades de seis continentes.
3. O autor descreve Lord Canterville como sendo um
inglês honesto, por oposição ao arrogante americano
Ficha/Questão de aula 2 (p. 95)
Sr. Otis; o próprio fantasma tem o requinte do povo
1.
inglês e da cultura aristocrática inglesa, enquanto
a. Summer of soul (… or, when the revolution could not
do outro lado se depara com uma família que, com o
be
pragmatismo dos novos-ricos, rejeita a cultura e as
televised); b. Ahmir Khalib Thompson; c. Questlove; d.
crenças tradicionais.
documentário musical; e. Festival Cultural de Harlem;
4.
f. 2021; g. IndieLisboa.
Exemplos de observações objetivas do autor do texto:
2. a. F; b. F; c. V; d. F; e. V.
«Na Primavera de 1890, o diplomata americano Hiram
2.1 a. O filme de que se fala tem como tema o
B. Otis chega a Inglaterra e decide comprar o Castelo
Festival Cultural de Harlem. b. O evento tinha caído
de Canterville, nos arredores de Ascott.» (ll. 1-3);
no esquecimento d. Summer of soul deu a conhecer a
«a oposição entre o conservadorismo da cultura
hibridização de cantos de igreja com
aristocrática britânica, e a nova cultura americana»
instrumentalização
(ll. 20-22); «Oscar Wilde faz uso de certos traços que
laica.
caracterizam a sua escrita, como o humor, a sátira e
3. O bairro de Harlem situa-se em Nova Iorque e é,
os ambientes sombrios com alusões ao sobrenatural.»
essencialmente, habitado por uma população afro-
(ll. 65-68).
-americana, à qual se juntam latinos e outros imigrantes,
Exemplos de observações subjetivas do autor do
sendo a população branca aí residente uma pequena
texto: «a resposta de Otis a Lord Canterville não se faz
minoria.
esperar e surge tão curiosa quanto arrogante» (ll. 13
4. O crítico começa por, logo no título, referir que se
15); «acrescenta, indelicadamente» (ll. 16-17); «ilustra a
trata de um «extraordinário documentário musical»
vacuidade com que o autor caracteriza os britânicos e os
sobre um tema a que não tem sido dada a importância
americanos» (ll. 30-31).
que merece e acrescenta que o realizador deu «bom
uso à estrutura temática do festival» (l. 28). Das
suas palavras ficamos a saber que se está perante
um «majestoso documentário» (ll. 23-24), um hino à
alegria, uma «festa em forma de cinema» (l. 58).

188 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


EDUCAÇÃO LITERÁRIA que
não faz mal a ninguém.
4.1 Tendo em conta o que se passou, podemos concluir
Ficha/Questão de aula 1 (p. 99) que a ignorância está, muitas vezes, na origem de mal-
1. (D). entendidos que podem ter consequências graves; o
2. (B). facto
3. (A); (B); (D). de se tratar de uma palavra desconhecida fez com que
4. A aia optou por escolher um pequeno punhal de lhe tivessem sido atribuídos significados pejorativos.
entre todas as riquezas que tinha à sua disposição,
uma
vez que o amor que sentia pelo filho e a crença na vida
para além da morte a levaram a ter a certeza de que o
suicídio seria o único caminho para o reencontro.
5.
a. «muda e hirta»; «clara e rósea»; «maravilhoso e
faiscante»; «brilhantes e secos».
b. «Senhores, aias, homens de armas»; «os escudos de
oiro, as armas marchetadas, os montões de diamantes,
as pilhas de moedas».
c. «acendeu um maravilhoso e faiscante incêndio de
oiro e pedrarias».
d. «e já o Sol se erguia, e era tarde, e o seu menino
chorava decerto, e procurava o seu peito!...»; «Que
joia
maravilhosa, que fio de diamantes, que punhado de
rubis ia ela escolher?».
e. «mãe ditosa» e «mãe dolorosa».
5.1 Esta antítese reforça a infelicidade e o enorme
desgosto da escrava, por oposição à ventura e
felicidade
da rainha.

Ficha/Questão de aula 2 (p. 101)


1. (B); (D); (A); (E); (F); (C).
2. (B).
3.
Neste excerto, a tia do narrador acusa a mãe deste
de ter trocado as galinhas quando as trouxe da feira.
A acusação é feita «de costas, mas com firmeza»,
reforçando, deste modo, a intenção de intensificar o
conflito que já se tinha iniciado na feira.
4.
O narrador é participante e assume uma posição
subjetiva, uma vez que não é imparcial na apresentação
dos factos; o segmento «Minha mãe, cheia de
compreensão cristã e de horror às trovoadas, ainda
pensou em destrocar tudo outra vez.» prova que o
narrador atribui a culpa da discussão à tia e procura
defender a mãe.
Ficha/Questão de aula 3 (p. 103)
1. (A).
2. a. 4; b. 7; c. 1; d. 6; e. 2; f. 8; g. 3; h. 5.
3. O Silvestre começa por tentar apaziguar/acalmar o
Ramos, mostrando-se afável; no entanto, quando ouve
uma palavra desconhecida, desconfia e, como não
quer
passar por tolo, devolve a «acusação».
4. O primeiro significado atribuído à palavra foi «vadio»
para, logo depois, passar a significar «bêbado»; sendo
que
o verdadeiro sentido de «inócuo» é inofensivo, alguém

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 189


Ficha/Questão de aula 4 (p. 105) 3.1 Exemplo de resposta: Na minha opinião, o autor
quer deixar claro que alcançar a felicidade completa dá
1. muito trabalho e pode causar bastante sofrimento ao
1.1 (C); 1.2 (A); 1.3 (D). ser humano. Por outro lado, aqueles que não pensam
2. a. 3; b. 5; c. 1; d. 2; e. 4. pela sua cabeça e que aceitam ser subjugados por
3. O autor critica as companhias de seguros que terceiros têm, aparentemente, a vida facilitada,
procuram desresponsabilizar-se sempre que há um embora
acidente («já a companhia de seguros me propõe
calorosamente que a troque por uma rival qualquer»)
e
o preço exagerado cobrado pelos taxistas («já pago um
dinheirão por cada viagem»).
4. Apresentação de um tema do quotidiano de forma
subjetiva; reflexão pessoal e crítica sobre aspetos da
sociedade; texto curto; predomínio da primeira
pessoa;
registo de língua corrente com marcas de oralidade;
utilização de recursos expressivos (ironia, anáfora,
hipérbole…).

Ficha/Questão de aula 5 (p. 107)


1.
a. Sr. Otis.
b. Família Canterville.
c. Os gémeos.
d. Washington.
2. (F); (C); (E); (G); (A); (D); (B).
3. (B).
4. Para tentar assustar a família, o fantasma disfarça-se
de Judas, O Desenterrado, cobrindo-se com um lençol
salpicado de lama e usando uma ligadura amarela para
lhe segurar o queixo; para completar o disfarce, circula
pela casa com uma lanterna e uma enxada na mão.
5. O fantasma deixou de conseguir exercer a sua
função,
ou seja, nunca conseguiu assustar nenhum membro da
família americana; pelo contrário, começou ele próprio
a ter medo de assustar, pois a indiferença dos mais
velhos e as perseguições dos gémeos assustavam-no
de tal modo que se recusava a sair do seu quarto.

Ficha/Questão de aula 6 (p. 109)


1. (D); (C); (F); (E); (B); (A).
2.
a. «interrogou João Sem Medo, suspeitoso» (l. 6);
b. «João Sem Medo ouriçou-se numa reação
instintiva»
(l. 11);
c. «ainda convenceu mais o nosso herói a obstinar-se
na recusa» (l. 16);
d. «orgulhoso de sentir a cabeça nos ombros»
(ll. 33-34);
e. «enveredou, decidido, pelo caminho dos cardos»
(ll. 34-35);
f. «resoluto na sua pertinácia de ocultar o medo» (l.
41).
3. Para aceder ao caminho da Felicidade Completa,
era necessário que João Sem Medo deixasse que lhe
cortassem a cabeça e acedesse a usar, nas mãos e nos
pés, correntes de ouro; em alternativa, poderia deixar
que lhe sugassem o cérebro ou optar por substituir a
cabeça por uma melancia, bola de futebol ou, até, bola
de ténis.

190 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


tenham perdido a capacidade de agir em liberdade e o que lhe permite ser o crítico e a voz acusatória de
por várias outras personagens, a quem cobre de ridículo.
vontade própria. 4.
4.1 No texto A, o Fidalgo, ao chegar ao cais, dirige-se
4. à Barca do Diabo, segue depois para a Barca do Anjo
a. «finas, elegantes, esbeltas» (l. 30); e regressa à Barca do Inferno, onde acaba por entrar.
b. «a paz e a estupidez» (l. 5); «da pândega e da 4.2 Os símbolos cénicos de que se faz acompanhar
abastança» (l. 14); «podem perseguir-me, arrancar- são o pajem, a cadeira e o manto que representam a
-me os olhos, torcer-me as orelhas, transformar-me
em
lagarto, em morcego, em aranha, em lacrau» (ll. 37-
39).

Ficha/Questão de aula 7 (p. 111)


1.
1.1 (A); 1.2 (C); 1.3 (B); 1.4 (D).
2.
Dom Aurelio Escovar: humilde, competente, honesto,
corajoso, orgulhoso.
O alcaide: arrogante, corrupto, orgulhoso, prepotente.
3. O consultório de Dom Aurelio Escovar era humilde,
refletindo a classe social a que o dentista pertencia; os
móveis e instrumentos descritos no texto eram simples
e já velhos e até o teto estava rachado e indiciava
alguma falta de limpeza, contrastante com a higiene e
competência usada pelo profissional na sua prática.
4. O texto critica a relação de prepotência, arrogância
e
autoritarismo dos que se sentem mais fortes devido
aos
cargos políticos que ocupam, face aos mais humildes
e de condição social inferior; por outro lado, critica
também a corrupção dos primeiros, bem visível
quando
o alcaide afirma que as contas do município e as sua
próprias contas são «o mesmo saco».

Ficha/Questão de aula 8 (p. 113)


1.
Texto A: Cena do Fidalgo
Texto B: Cena de Joane, o Parvo
Texto C: Cena do Sapateiro
Texto D: Cena da Alcoviteira
Texto E: Cena do Enforcado
Texto F: Cena dos Quatro Cavaleiros
2.
Texto A: Diabo e Fidalgo D. Anrique
Texto B: Anjo
Texto C: Diabo
Texto D: Brísida Vaz, a Alcoviteira
Texto E: Enforcado
Texto F: Anjo
3.
a. Barca do Diabo: Fidalgo, Sapateiro, Alcoviteira e
Enforcado.
b. Barca do Anjo: Joane (se quiser) e os Quatro
Cavaleiros.
3.1 O Parvo é acolhido pelo Anjo na Barca do Paraíso,
uma vez que a sua simplicidade de pobre de espírito
fez com que ele não tivesse pecado por maldade («per
malícia nam erraste»); no entanto, antes de entrar na
barca, ele mantém-se no cais («Espera entanto per i»),

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 191


opressão e a tirania exercida sobre o povo (pajem) e o 3. O Onzeneiro era agiota, ou seja, emprestava
luxo, a vaidade e o estatuto social da classe social a dinheiro
que a juros de onze por cento, considerados
excessivamente
pertence (cadeira e manto).
altos para a época.
4.3 Gil Vicente atribui ao Fidalgo todos os vícios
da nobreza que pretendia denunciar: a vaidade, a
exploração dos mais pobres e fracos, a vida de luxúria
e pecado e a crença de que tudo lhe é permitido e que
a salvação está ao seu alcance, independentemente do
que faça.
5. No texto C, o Diabo considera o Sapateiro um falso
católico, uma vez que é acusado de ter escondido
os seus pecados na confissão («E tu morreste
excomungado»; «Calaste dez mil enganos»); para além
disso, o Sapateiro também é acusado de ser desonesto
e de ter roubado e enganado os seus clientes ao longo
de toda a vida («tu roubaste bem trinta anos o povo
com
teu mister.»).
Ficha/Questão de aula 9 (p. 115)
1.
a. F; b. V; c. F; d. F; e. V; f. V; g. V; h. F.
1.1
a. O Frade faz-se acompanhar por vários elementos
cénicos: uma moça, um broquel, uma espada e um
casco.
c. Este Frade vicentino é uma representação do que de
mais errado havia no clero da época.
d. O Frade entra em cena de forma pouco adequada
ao
seu papel de representante da igreja.
h. O Frade reage com espanto às acusações do
Diabo, uma vez que não compreende a razão para ser
condenado por um conjunto de ações que considera
normais.
2.
2.1 (B); 2.2 (D).
3. Quando entra em cena, o Frade cumprimenta
usando
uma expressão própria da igreja («Deo gratias!»), para
logo de seguida acrescentar que é «cortesão», o que
significa ser um frequentador da corte, ou seja, de
ambientes mundanos pouco adequados a um membro
do clero.
4.
a. «Sabês também o tordião?» (v. 6); «Eu tangerei /
e faremos um serão» (vv. 8-9); «Fezeste bem, que é
fermosa!» (v. 13); «Que cousa tam preciosa…» (v. 17).
b. «aquele fogo ardente» (v. 20).

Ficha/Questão de aula 10 (p. 117)


1.
1.1 «Porque esse bolsão / tomará todo o navio.»
(vv. 22-23).
1.2 «onzeneiro, meu parente!» (v. 3).
1.3 «Mais quisera eu lá tardar… / Na safra do apanhar /
me deu Saturno quebranto.» (vv. 5-7).
1.4 «Como tardaste vós tanto?» (v. 4).
1.5 «Ó onzena, como és fea / e filha de maldição!»
(vv. 28-29).
1.6 «Juro a Deos que vai vazio.» (v. 24).
2. (B); (C); (D); (F).

192 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


4. a. epopeia; b. verso; c. heróis; d. a viagem de
descoberta
4.1 O Onzeneiro faz-se acompanhar por um saco do Caminho Marítimo para a Índia; e. mitológicos;
(«bolsão») que simboliza os juros elevadíssimos que f. História de Portugal; g. in medias res; h. Índico.
cobrava pelos empréstimos que concedia e a sua
ganância e amor ao dinheiro.
4.2 Para tentar convencer o Anjo, o Onzeneiro
argumenta que o saco que leva consigo vai vazio, ou
seja, deixou todo o dinheiro em terra.
4.3 O Anjo argumenta que, embora o saco do Onzeneiro
esteja vazio, é demasiado grande e ocupará todo o
navio,
tal como os pecados que cometeu em vida ocupam todo
o seu coração.

Ficha/Questão de aula 11 (p. 119)


1.
a. Pajem, cadeira de espaldas e manto; b. Denunciar
os vícios da nobreza (vaidade, tirania,…); c. Inferno; d.
Ø; e. Divertir (acusar outras personagens); f. Barca do
Paraíso (se quiser); g. Bode (animal usado em rituais
religiosos judeus); h. Criticar os judeus (sentimento
antissemita da época); i. A reboque da barca do Diabo.
2. (A).
3. (D).
4. O Fidalgo constata que de nada lhe vale o seu
estatuto social, pois o seu destino será o inferno; por
isso, regressa à barca do Diabo – depois de ter sido
rejeitado pelo Anjo – mas, antes de aí entrar, pede-lhe
que o deixe regressar a terra para ver a mulher.
4.1 O Diabo ironiza e ridiculariza-o, chamando-lhe tolo
e ingénuo (sandeu) por acreditar que a mulher tivera
um
grande desgosto com a sua morte.
5. Quando vê chegar o Judeu, o Diabo mostra-se
bastante descontente («Oh! Que má-hora vieste!»)
e, ao contrário do que sempre faz com os restantes
passageiros, neste caso não tenta aliciá-lo a entrar;
pelo contrário, recusa-se a embarcá-lo, a ele e ao bode
que traz consigo.
5.1 O Judeu usa o dinheiro como argumento, já que
está
habituado a que tudo se resolva desse modo: «Passai-
-me por meu dinheiro.», «Eis aqui quatro tostões / e
mais se vos pagará.», «Querês mais outro tostão?».

Ficha/Questão de aula 12 (p. 121)


1.
A E O D E Z C V R A U S V
I D S F E E R E E L Q Z D
P Z E E I C U N M N C B E
V D A S B L A U V Z A X C
O I T A V A M S A R N O A
I F A P S Z S Z N H T I S
G N H G R F N T D I O Z S
A U C T E V E R I L R U I
H D J V X M T Y O A M S L
Q T D I R C J U E R O X A
P R O P O S I Ç A O T L B
U Y J O X E O U H X Z J O 2.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 193


3. d. chegada à Índia (descoberta do Caminho Marítimo
para a Índia).
a. Vénus. 1.1
b. Inês de Castro. a. est. 92, v. 1; b. est. 92, vv. 5-6; c. est. 92, v. 8.
c. Adamastor.
d. Tétis.
e. Camões.

Ficha/Questão de aula 13 (p. 123)


1.
(E); (A); (G); (D); (F); (B); (C).
2.
a. narração.
b. Olimpo; consílio.
c. Júpiter; Vénus; Marte.
d. Baco.
e. Júpiter.
3. Marte decidiu tomar o partido de Vénus, apoiando os
Portugueses, porque tinha uma antiga paixão por ela
(est. 36, v. 3), mas também porque, sendo o deus da
Guerra, apreciava os feitos dos guerreiros portugueses,
a
quem considerava «gente forte» (est. 36, v. 4).
4. Marte decide atacar Baco por achar que ele não
estava a ser isento («parece que é suspeito» – est. 38, v.
8), uma vez que este temia perder a fama e ser
esquecido
na Índia, se lá conseguissem chegar os portugueses.
5.
a. «O Céu tremeu, e Apolo, de torvado, / Um pouco a
luz
perdeu, como enfiado.» (est. 37, vv. 7-8).
b. «armado, forte e duro» (est. 37, v. 4).

Ficha/Questão de aula 14 (p. 125)


1.
a. robusta / válida (est. 39, v. 2);
b. disforme / grandíssima (est. 39, v. 3);
c. carregado (est. 39, v. 4);
d. esquálida (est. 39, v. 4);
e. encovados (est. 39, v. 5);
f. medonha / má (est. 39, v. 6);
g. crespos (est. 39, v. 7);
h. negra (est. 39, v. 8);
i. amarelos (est. 39, v. 8).
2. (C).
3. (B).
4. O Gigante manifesta admiração pela coragem e
atrevimento que os portugueses evidenciaram ao
ousarem enfrentar o mar desconhecido, que ele
considera serem os seus domínios; no entanto, essa
ousadia provoca-lhe ódio suficiente para lhes
vaticinar
os maiores castigos.
5. O Adamastor enuncia uma série de desastres,
tormentos e sofrimentos que os portugueses sofrerão
no futuro, de tal forma «Que o menor mal de todos
seja a morte!» (est. 44, v. 8); dessa forma, o Gigante
pretende vingar-se da afronta sofrida.

Ficha/Questão de aula 15 (p. 127)


1.
a. de manhã.
b. calmo.
194 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano
2. (B). 2. O «menino da sua mãe» era um jovem soldado que
morreu em combate. O sujeito poético destaca dois
3.
objetos (cigarreira e lenço) que lhe foram oferecidos
a. da viagem.
b. descobrir o Caminho Marítimo para a Índia. pela mãe e pela criada e que permaneceram após a
c. Rei de Melinde. sua
d. tempestade (desencadeada por Baco). morte.
4. O narrador comenta a atitude de Vasco da Gama,
afirmando que este fez bem em agradecer a Deus e ao A efemeridade da vida humana é, assim, posta em
Céu, pois a ajuda Divina foi fundamental para a armada contraste com a permanência dos objetos citados.
atingir a terra que «buscando vinha» (Índia), mas 3. A expressão «O menino da sua mãe» remete para
também para livrar os marinheiros da morte no mar. uma personagem masculina, jovem e com uma relação
5. Neste excerto, Vasco da Gama agradece a Deus próxima e carinhosa com a mãe; ao longo do poema,
ter-lhe permitido chegar são e salvo à Índia, numa ficamos a saber que esse «menino» era «jovem» (v.
manifestação de fé cristã; no entanto, ao longo de toda 11),
a narrativa, a intervenção dos deuses pagãos é uma «alvo, louro» (v. 8), «filho único» (v. 13) e que se fazia
constante. acompanhar dos objetos que lhe tinham sido dados
pela mãe e por uma velha criada (vv. 18 e 24).
Ficha/Questão de aula 16 (p. 129) 4. No poema, predominam o presente e o pretérito
1. perfeito do indicativo associados a dois tempos
a. V; b. F; c. V; d. V; e. F; f. F. distintos: o da infância/juventude, quando o «menino»
1.1 estava em casa e onde a mãe permanece e reza pelo
b. O tema deste poema de Camilo Pessanha é a seu regresso (vv. 26-27) e o da situação presente, em
separação/despedida. que, morto em combate, jaz no campo de batalha (v.
e. O sujeito poético regressa a um tempo e a um 5).
espaço
específicos, embora manifeste alguma desorientação Ficha/Questão de aula 18 (p. 133)
pelo facto dos seus passos o terem ali feito voltar. 1.
f. No primeiro terceto do poema, é notória a presença 1.1 (C); 1.2 (B); 1.3 (D); 1.4 (A).
da comparação. 2.
2. a. amor que se não tem.
(B) – versos 3 e 4. b. desejo dispersivo.
(C) – versos 4 e 5. c. sofrimentos vagos.
(E) – versos 6, 7 e 8. d. ideias sem contorno.
(F) – verso 12. e. apreços e gostos fugitivos.
3. Na origem do estado de espírito do sujeito poético 3. O sujeito poético afirma que usaria, para escrever
esteve uma despedida (uma separação amorosa) – v. 8 sobre as «infinitamente delicadas coisas do espírito»
«primeiras despedidas». um fio de água, fino e transparente, mas usa uma
4. No último terceto, o sujeito poético questiona interjeição («Ai») para indicar a sua apreensão e
a razão do seu regresso ao passado, ao lugar das incerteza sobre a eficácia desta outra forma de
«despedidas», se o tempo se encarregará de apagar escrita,
todas as lembranças e a vida retomará um novo rumo subjetiva e delicada.
(«novo rasto»). 4. a. 3; b. 1; c. 2; d. 4.
5.
a. abba / cddc / eef / ggf. Ficha/Questão de aula 19 (p. 135)
b. rima emparelhada e interpolada. 1. a. 5; b. 4; c. 1; d. 3; e. 2.
c. verso decassilábico. 2. (C).
3.
Ficha/Questão de aula 17 (p. 131) 3.1 «Este país te mata lentamente.» – este verso é o
1. único que se repete e é com ele que termina o poema;
a. V; b. V; c. F; d. V; e. F; f. F; g. V. dessa forma enfatiza-se o desprezo e a indiferença
1.1 com
c. A descrição do «menino da sua mãe» permite-nos que os contemporâneos de Camões, incluindo os que
traçar o seu retrato físico. estavam ligados ao rei, o trataram. Apesar do génio e
e. O adjetivo «breve», aplicado à cigarreira, leva-nos da importância do seu canto, a única coisa que fazem é
a concluir que a vida do soldado foi curta, pois usou o pagar-lhe tarde e pedir-lhe que tenha paciência.
objeto durante um espaço breve de tempo. 4. Os últimos anos da sua vida, Camões passou-os a
f. Os parênteses são usados pelo sujeito poético para mendigar junto do Paço, tentando que lhe pagassem
exprimir a sua visão crítica dos acontecimentos e atempadamente a mísera tença que lhe fora atribuída.
apontar os respetivos culpados. Os inimigos, as calúnias, o desamor e a inveja de todos
os que ficaram «curvados e dobrados» resultaram num
final de vida passado entre a desilusão, a tristeza e a
incompreensão.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 195


GRAMÁTICA

Ficha/Questão de aula 1 (p. 137)


1.
Sabias que o teu cérebro pesa apenas 2% do teu peso
total, mas consome 20% da tua energia? Ou que aquilo
que pões no prato pode ajudá-lo a trabalhar melhor? O
cérebro é um órgão muito curioso, ele é uma espécie
de
«supercomputador» que comanda tudo o que se passa
no teu corpo!
Convém perceberes bem o teu cérebro, porque
vais precisar dele para tirar boas notas na escola.
Se o conheceres, poderás cuidar melhor dele. Que
alimentos ajudam à memória ou a compreender
melhor
as matérias? (Temos uma boa notícia: o chocolate
negro!) E que estratégias de estudo são melhores para
os testes te correrem bem?
2.
a. para separar o vocativo;
b. para isolar o modificador;
c. para delimitar a oração subordinada adverbial
causal;
d. antes da conjunção adversativa.
3. (C).
4.
a. Não, espere por nós!
b. A minha irmã, Rita, não gosta de muita confusão.
c. Joana, a minha prima vem visitar-nos no próximo
verão. // Joana, a minha prima, vem visitar-nos no
próximo verão.
d. Deixa lá, o grupo tenta acabar o trabalho no
prazo! //
Deixa lá o grupo, tenta acabar o trabalho no prazo!

Ficha/Questão de aula 2 (p. 138)


1
1.1 / 1.2
a. eu lhe ajudo = eu ajudo-a / ver-lhes voar = vê-los
voar;
b. Para espantar seu medo = Para espantar o seu
medo;
c. contentavam de ver = contentavam em ver;
d. Os deuses se contentavam = os deuses
contentavam-
se / Lhe vou contar = vou contar-lhe.
2. (B).
3. a. 2; b. 1; c. 1.

Ficha/Questão de aula 3 (p. 139)


1.
A E O L O U C U R A U S V
I D J F A E R B E L E Z A
P Z E X I V U J M N O B M
C D A S J L A R V Z R X A
O N P A C A M P A R E O N
I F G P S O B C N H P I H
G N H A R F N A D I O Z E
A U C T B V E F C L R U C
H D J E X P T Y O Q M S E
196Q T D I R C J U E Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano
R D X R
I R B R H T I L G F T L S
U Y J O M E O U H X Z O N
2. a. caçada; b. inerte; c. malcriado; d. chuvisco. realizou em Coimbra.
2.1
a. Palavra derivada por sufixação, numa sequência de Ficha/Questão de aula 7 (p. 143)
palavras formadas por derivação não afixal. 1.
b. Palavra simples integrada num grupo de palavras a. dobro – numeral; b. muita – existencial; c. quantas –
derivadas por prefixação. interrogativo; d. metade – numeral; e. todas – universal;
c. Palavra formada por composição (palavra +
palavra),
numa sequência de compostos (radical + radical).
d. Palavra derivada por sufixação, numa sequência de
palavras formadas por composição morfossintática.
3. a. 4; b. 6; c. 5; d. 1; e. 3.
4. a. derivada por parassíntese; b. derivação não
afixal (palavra + palavra) c. formada por composição
morfossintática.

Ficha/Questão de aula 4 (p. 140)


1. a. 5; b. 1; c. 3; d. 3; e. 2; f. 6; g. 1; h. 4; i. 6.
2.
a. Vamos terminar o exercício!
b. O meu automóvel avariou na rotunda.
c. O cão do vizinho é perigoso.
3. 3.1 (D); 3.2 (B).
4. a. moviam-se; b. animal; c. ramos; d. álamo-
branco /
salgueiro; e. pequena.

Ficha/Questão de aula 5 (p. 141)


1. a. V; b. F; c. F; d. V; e. V; f. F.
1.1 Os nomes «cavalheiro» e «infante» são variáveis
quanto ao género, mas o nome «pediatra» mantém-
se
invariável no feminino e no masculino.
1.2 Exemplos: férias / calças / ténis.
2. a. nomes próprios; b. nomes comuns.
3.
a. Os ourives transfomaram simples metais em obras-
primas.
b. Ao contrário dos vice-presidentes, os patrões
aceitaram os abaixo-assinados dos funcionários.
4.
a. A perdiz fugiu assustada com o rugido da leoa.
b. A atriz assumiu o papel e fez da condessa uma
heroína.
5. Exemplos: género (masculino/feminino) e géneros
(alimentos); paciência (ser paciente) e (fazer)
paciências
(jogo/passatempo).

Ficha/Questão de aula 6 (p. 142)


1.
1.1 (D); 1.2 (B).
2.
a. certas – determinante indefinido; os –
determinante
artigo definido;
b. me – pronome pessoal; (n)este – determinante
demonstrativo; cujo – determinante relativo.
c. este – pronome demonstrativo; o – determinante
artigo
definido; que – pronome relativo; (n) o – determinante
artigo definido; qual – pronome interrogativo; (o) teu –
pronome possessivo.
3. A nossa turma ganhou o torneio interescolas que
se

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 197


f. quantas – relativo; g. vários – existencial; h. duas – 2. a. tenha; b. consiga; c. percebam; d. sejam; e.
numeral. chova/
faça; f. consiga; g. chegamos.
1.1 2.1 conjuntivo.
a. Quantificador numeral multiplicativo.
d. Quantificador numeral fracionário.
h. Quantificador numeral cardinal.
2. / 2.1
a. outro – determinante indefinido;
b. o dobro – quantificador numeral multiplicativo;
c. qual – determinante interrogativo;
d. cujas – determinante relativo;
e. décima – quantificador numeral fracionário.
3. (C).

Ficha/Questão de aula 8 (p. 144)


1. formoso / alegre / desamparado / frágil / forte (2) /
temeroso / bastardo / depravado / bravio / grosseiras.
2.
A E F I D E L I S S I M O
L S X G U J E A A R E L J
P Z C E L E B E R R I M O
C D A P C L A F V Z R X E
O N P A I A M I A N E O R
D F G Q S O B E N H O G A
G N H A S F R L D T F P Y
A M A X I M O F C L R I Z
H D J E M P T O T I M O E
Q T D R O C J U E R D R R
H P A U P E R R I M O L S
U Y G O M E O U H X Z O N

3. a. F; b. F, c. V; d. F; e. V.
3.1
a. O adjetivo encontra-se no grau comparativo de
igualdade.
b. «frigidíssimo» corresponde ao grau superlativo
absoluto sintético do adjetivo «frio».
c. Nesta frase, encontramos um adjetivo numeral e
um
adjetivo qualificativo.

Ficha/Questão de aula 9 (p. 145)


1.
1.1 (A); 1.2 (D).
2.
a. verbo auxiliar dos tempos compostos;
b. verbo principal transitivo direto e indireto;
c. verbo principal intransitivo;
d. verbo copulativo;
e. verbo auxiliar da passiva.
3. Respostas possíveis:
a. Comi uma ótima sobremesa./Convidei a Ana para a
festa./Encontrei o Francisco.
b. Gosto da nova série televisiva./A minha avó precisa
de cuidados médicos/Este verão fui a Paris.

Ficha/Questão de aula 10 (p. 146)


1.
a. éramos; b. passávamos; c. foi; d. guardo; e. diria;
f. tornou-se; g. acabou; h. for; i. mostrar; j. tivesse
nascido.

198 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


3. / 3.1 Ficha/Questão de aula 13 (p. 149)
a. V;
b. F (condicional composto); 1. 1.1 que; 1.2 mas; 1.3 porque.
c. F (é uma forma verbal finitia: pretérito perfeito 2.
composto); a. O Pedro chegou atrasado, pois perdeu o comboio.
d. V; b. Todos me oferecem livros no Natal porque eu gosto
e. F (futuro composto do indicativo). muito de ler./Como eu gosto muito de ler, todos me
oferecem livros no Natal.
Ficha/Questão de aula 11 (p. 147) c. Trabalhei até tarde, de modo que/de forma que não
1. ouvi o despertador de manhã.
Advérbio Subclasse
3.
pouco quantidade / grau a. Pedi uma sobremesa ao almoço, mas já não a
depois tempo consegui comer.
nunca tempo b. Comi tanto que acabei por ficar maldisposto.
c. Usei dois despertadores para não correr o risco de
tão quantidade / grau
adormecer.
bem modo d. Mal chegue a casa, ligarei a confirmar.
particularmente modo 3.1
não negação a. conjunção coordenativa adversativa;
2. b. conjunção subordinativa consecutiva;
a. quando – advérbio interrogativo; c. conjunção subordinativa final;
b. Primeiro/de seguida – advérbio/locução adverbial d. conjunção subordinativa temporal.
conectivo/a;
c. onde – advérbio relativo; Ficha/Questão de aula 14 (p. 150)
d. como – advérbio relativo; 1.
e. no entanto – locução adverbial conectiva. 1.1 Oh!/Ai!/Ui!/Uf!
3. 1.2 Oh! – alegria, desejo; Ai!/Ui! – medo; Uf! – alívio.
a. vagarosamente; b. apressadamente!; c. Agora; d. 2. Exemplos de respostas possíveis:
aqui. a. Quem me dera continuar de férias!/Deus queira que
3.1 a. modo; b. modo; c. tempo; d. lugar. tudo corre bem!
b. Fecha a porta, por favor!/Com licença! Preciso de
Ficha/Questão de aula 12 (p. 148) sair.
1. O comboio saiu do trepidante corredor de rochas c. Como tenho a minha cabeça, meu Deus!/Ai de mim
vermelhas, penetrou nas plantações de bananeiras, que não me sinto bem!
simétricas e intermináveis, e o ar tornou-se húmido e
não se voltou a sentir a brisa do mar. Uma fumarada Ficha/Questão de aula 15 (p. 151)
sufocante entrou pela janela da carruagem. Viam-se 1.
carros de bois carregados de cachos verdes no estreito a. 6; b. 11; c. 9; d. 1; e. 12; f. 10; g. 2; h. 5; i. 7; j. 3; k. 4;
caminho paralelo à via férrea. Do outro lado, em l. 8.
inesperados espaços não semeados, havia escritórios 2.
com ventiladores elétricos, construções de tijolo
vermelho e moradias com cadeiras e mesinhas brancas Adjetivos Advérbios Nomes
em terraços situadas entre palmeiras e roseiras muda dentro retangulozinho
cobertas de poeira. paciente não formigueiro
1.1 mágico
«do» = de + o; «nas» = em + as;
«pela» = por + a; «da» = de + a;
«no» = em + o; «à» = a + a Verbos Pronomes Determinantes
2. estendo me minha
a. acerca do/a respeito do; b. perto da/longe da; para o aquela
c. de acordo com; d. antes de/depois de; e. em vez
3.
de.
3.1 (C); 3.2 (B).
3. / 3.1
a. dum (preposição contraída num grupo de
Ficha/Questão de aula 16 (p. 152)
preposições
1
simples);
1.1
b. sobre (preposição simples num grupo de preposições
Valor de
contraídas);
c. contra (preposição simples num grupo de locuções adição tempo Oposição
prepositivas);
d. ah (interjeição num grupo de preposições simples). e depois de porém

Valor de
modo confirmação comparação

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 199


assim de facto como 2.1 a. ou; b. ou seja; c. antes da; d. até.
3.
a. A água é um bem essencial à vida, no entanto /
todavia / porém / contudo / não obstante ainda
vemos muito desperdício que podia ser evitado.
b. Todos temos de dar o nosso melhor para que as
condições de vida na Terra melhorararem com a
colaboração de todos.
c. A Grande Barreira de Corais da Austrália recuperou
mais rapidamente do que se esperava, no último ano,
ou
seja / quer isto dizer que nem tudo são más notícias
nestes últimos meses.
d. A engenharia génética poderá ser uma ferramenta
para ajudar à preservação dos ecossistemas, uma
vez que/porque/dado que/já que neste mundo cada
vez mais global, muitas árvores enfrentam graves
pandemias.

Ficha/Questão de aula 17 (p. 153)


1.
a. Liberdade;
b. o teu papá/esse candidato/o infeliz;
c. (Eu) não compreendo/(O teu papá) sabe/pensa/(Ele)
lembrou-se;
d. (alguém) não vão deixar/vão deixar.
2.
a. sujeito – (eu); predicado – apanho um dos
primeiros
autocarros para a escola;
b. sujeito – que a Joana se atrase; predicado – É bem
possível;
c. predicado – Pensa-se que, nos próximos anos, as
alterações climáticas agravem as condições de vida
na
Terra.
2.1
a. sujeito subentendido;
b. sujeito simples;
c. sujeito indeterminado.
3. (B).

Ficha/Questão de aula 18 (p. 154)


1. a. PS; b. PS; c. CD; d. CAP; e. CO; f. Mod; g. CAP; h.
PCD; i. CI; j. PS; k. Mod; l. CI.
2. (C).
3. Na aula de Ciências, entregamos-lho.
4. a. V; b. F; c. F; d. V.
5.
No último verão – modificador do grupo verbal;
a Paris – complemento oblíquo;
pelo clube de línguas – complemento agente da
passiva.

Ficha/Questão de aula 19 (p. 155)


1. a. (C); b. (B)
2. (B).
3.
a. que todos conhecíamos desde a infância –
modificador
do nome apositivo;
b. que teima em não cair – modificador do nome
restritivo;
c. positivas – modificador do nome restritivo;

200 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


d. organizadas ou de surpresa – modificador do nome 4.
apositivo.
Restritivo Apositivo
a que vive no
Mónaco
b. com cara de poucos amigos
c. os nossos maiores poetas
d. que sabem sempre a pouco
e. maravilhosas
4.1
a. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
b. grupo preposicional;
c. grupo nominal;
d. oração subordinada adjetiva relativa explicativa;
e. grupo adjetival.

Ficha/Questão de aula 20 (p. 156)


1.
a. A stôra mandou-me refazer o trabalho. // Isto é tudo
tanga… // Toda a gente diz que não podemos acreditar
em tudo o que encontramos na net… // Pois eu tirei isto
de
uma página chamada «Grandes verdades da História»…
b. (Ela) Diz que não confirmei… // Mas como é que
(tu)
tens tanta certeza?
c. Isto é tudo tanga… // isto é tudo inventado…
d. Esse professor Dr. Adamastor Vas dos Lusíadas,
autor
da página… sou eu.
e. Mandou-me.
2. a. 3; b. 5; c. 4; d. 6; e. 1; f. 2.
3. a. vocativo; b. modificador de grupo verbal;
c. modificador do nome restritivo.

Ficha/Questão de aula 21 (p. 157)


1. a. ativa; b. passiva; c. ativa; d. passiva; e. ativa.
1.1
a. Esta semana, quatro chitas foram enviadas para a
Reserva Nacional de Marromeu, em Moçambique, pela
África do Sul.
b. Os responsáveis tomaram todos os cuidados possíveis
para as chitas viajarem confortáveis.
d. Em outubro, a África do Sul exportará doze felinos
para a Índia.
e. A população de chitas sul-africanas foi seriamente
ameaçada pela caça furtiva.
1.2 A frase c. não pode ser reescrita na passiva
porque
não tem complemento direto.
2. Complemento agente da passiva.
3. 3.1 (C); 3.2 (D).

Ficha/Questão de aula 22 (p. 158)


1. (C).
2.
a. explicativa; b. copulativa; c. disjuntiva; d.
copulativa;
e. conclusiva; f. adversativa; g. disjuntiva.
3.
a. O meu nome é Luís Vaz de Camões e vivi em Portugal
no século XVI.
b. Muitas histórias se inventaram sobre mim, mas,
como
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 201
diria mais tarde, no século XX, um famoso cineasta, de b. A professora aborreceu-se com a turma, pois os
origem irlandesa e de nome John Ford…
4. alunos estavam demasiado agitados.
a. Não gostei do jantar de turma, mas optei por não
dizer Ficha/Questão de aula 23 (p. 159)
nada na altura. 1. a. 4; b. 6; c. 1; d. 5; e. 7; f. 4; g. 3; h. 2; i. 1; j. 3.
2.
Quando entrei em casa, começou a chover
torrencialmente.
Logo que entrei em casa, começou a chover
torrencialmente. / Começou a chover torrencialmente
logo que entrei em casa.
Assim que entrei em casa, começou a chover
torrencialmente. / Começou a chover torrencialmente
assim que entrei em casa.
3. (B).
4. (A) / (C).

Ficha/Questão de aula 24 (p. 160)


1.
1.1 que proporciona aulas de surf adaptadas e
gratuitas,
em Carcavelos.
2. (B).
2.1 Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
2.2 Modificador do nome restritivo.
3.
3.1 que encontramos aqui – oração subordinada
adjetiva
relativa explicativa.
4.
a. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa;
modificador do nome apositivo.
b. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
modificador do nome restritivo.

Ficha/Questão de aula 25 (p. 161)


1.
(A) Não me lembro onde estacionei o carro.
(B) Com toda a agitação dos últimos dias, não
sabemos
muito bem o que estudar.
(D) Quem tudo quer tudo perde.
(F) As aulas de recuperação destinam-se a quem não
conseguiu positiva na última avaliação.
2. (A).
3.
3.1 que sejam abolidas da linguagem de todos os dias
várias palavras…
4.
a. A direção da escola aceitou que a equipa feminina
participasse no torneio de andebol.
b. Foi excelente, para todos nós, que esta nova vacina
tivesse sido criada.
c. Todos estamos a torcer para que venças o
concurso.
4.1 a. complemento direto; b. sujeito.

Ficha/Questão de aula 26 (p. 162)


1.
1.1 que a violência não leva a lado nenhum.
2. Coordenação: a.; d.; f.; Subordinação: b.; c.; e.
3.
a. adjetiva relativa restritiva; modificador do nome
restritivo.

202 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


b. substantiva completiva; complemento direto. d. adjetiva relativa explicativa; modificador do nome
c. adverbial final; modificador. apositivo.

e. substantiva completiva; complemento oblíquo.


f. adverbial temporal; modificador.
4. (C).
4.1
a. Quando os favores acabam – oração subordinada
adverbial temporal;
b. que se faz por temor – oração subordinada adjetiva
relativa restritiva;
c. Se queres colher flores – oração subordinada
adverbial condicional.
5.
a. No primeiro dia de aulas, a direção da escola recebeu
todos os alunos – oração subordinante; para lhes
desejar
um bom ano letivo. – oração subordinada adverbial
final.
b. O escritor é um dos mais populares junto dos jovens.
– oração subordinante; que foi convidado este ano
para
júri do concurso – oração subordinada adjetiva relativa
restritiva.
c. O automobilista estava tão apressado – oração
subordinante; que não respeitou o sinal vermelho. –
oração subordinada adverbial consecutiva.
d. O Tiago disse-me – oração subordinante; que
gostou
bastante das aulas de Português do ano passado. –
oração subordinada substantiva completiva.
e. Todos nos inscrevemos para a limpeza da praia, –
oração coordenada; mas tivemos de adiar por causa
do
mau tempo. – oração coordenada adversativa.
f. Desde que terminaram as aulas, – oração
subordinada
adverbial temporal; nunca mais falei com alguns dos
meus colegas. – oração subordinante.
g. O concurso de escrita criativa ainda não tem tema
definido. – oração subordinante; que costuma decorrer
antes do Natal – oração subordinada adjetiva relativa
explicativa.
6.
6.1 (A); 6.2 (C); 6.3 (C).

Ficha/Questão de aula 27 (p. 164)


1. a. 6; b. 4; c. 8; d. 1; e. 7; f. 2; g. 5; h. 3.
2.
Supressão/queda: a.; e.
Inserção/adição: c.; d.; g.
Alteração: b.; f.
3. a. síncope; b. apócope; c. prótese; d. prótese;
e. apócope; f. aférese; g. paragoge; h. epêntese;
i. síncope; j. aférese.
4. / 4.1
a. semper > sempre – ocorre uma metátese
(alteração
de segmento) num grupo de queda ou supressão de
segmento.
b. nostru > nosso – ocorre uma assimilação (alteração
de segmento) num grupo de adição ou inserção de
segmento.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 203


c. creo > creio – ocorre uma epêntese (adição / 5.
inserção)
num grupo de alteração de segmento (dissimilação). 5.1 (B); 5.2 (D); 5.3 (C).
d. fidele > fiel – ocorre um fenómeno de queda 6. a. metátese; b. redução vocálica; c. assimilação;
(síncope) d. dissimilação; e. metátese.
num grupo de redução vocálica. 7.
a. aférese do a + síncope do i; b. epêntese.

Ficha/Questão de aula 28 (p. 166)


1. a. V; b. F; c. V; d. F; e. V.
2.1 a. Permeolhável; b. luzinhenta; c. neblinubladas.
3. a. Porque; b. ofício/profissão; c. sofrimento;
d. alegre; e. talvez; f. deixar.
4.
Arcaísmo Significado atual
a. dolores dores
b. antre entre
c. almários armários
d. ess'ora brevemente
e. embair enganar
f. eramá Livra

Ficha/Questão de aula 29 (p. 167)


1.
1.1 (C); 1.2 (B): 1.3 (D).
2. Será que alguém me pode ajudar?
3.
a. Talvez o acabe a tempo.
b. Eu vê-la-ia se tivesse tempo.
c. Quem é que o fez?
3.1
a. O pronome pessoal surge antes do verbo quando o
mesmo é antecedido por determinados advérbios (bem,
mal, apenas, sempre, talvez…).
b. O pronome pessoal surge entre o radical e a
terminação verbal porque o verbo se encontra no futuro
do indicativo.
c. O pronome pessoal antecede o verbo porque se
trata
de uma frase interrogativa.

Ficha/Questão de aula 30 (p. 168)


1. a. 2; b. 4; c. 3; d. 1.
2. Perfetivo: a., e., f.; Imperfetivo: b., c., d., g.
3. Exemplos de respostas possíveis:
a. Encontrei um amigo no caminho para a escola.
b. Ando a ler um livro de ficção científica.
c. No fim de semana, fomos assistir a um concerto de
música clássica.
4. / 4.1
a. Está a decorrer um festival de balões de ar quente
em Oeiras. (valor imperfetivo)
b. No sábado, as bilheteiras do recinto encerraram às
19 horas. (valor perfetivo)
c. Ficámos meia hora na fila para comprar os
bilhetes.
(valor perfetivo)
d. Enquanto os mais jovens subiam nos balões, os pais
observavam e tiravam fotografias. (valor imperfetivo)

204 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


Ficha/Questão de aula 31 (p. 169)

1.
A E O L O U C U C A U S V
D D J F A R R B E A E Z A
O Z M O T O R J M N S B M
E D A S J S A R V Z R A A
N N P A C A N D A R E O N
Ç F G P S O B C N H P P H
A L E G R E N A P I O E E
A U C T B V E F E L R R C
H D J E X P T Y I Q M N E
Q T D I R C J U X R D A R
I R B A R V O R E F T L S
U Y G O M E O U H X C O R

a. motor; b. doença; c. peixe; d. rosa; e. alegre; f.


casa;
g. andar; h. cor; i. árvore; j. perna.
2. (A) relação de hierarquia; (B) relação de
parte/todo;
(C) relação de sinonímia/semelhança.
3. (B).
4. (C).

Ficha/Questão de aula 32 (p. 170)


1.
1.1 a. 3; b. 5; c. 2; d. 6; e. 1; f. 4.
2. Mafalda, arruma o vestido que atiraste para ali! –
modalidade deôntica com valor de obrigação;
Não tenho de obedecer a ninguém, Mãe! Sou o chefe
do Governo! ou E eu sou o Banco Mundial, o Clube de
Paris e o Fundo Monetário Internacional! – modalidade
epistémica com valor de certeza;
Há que reconhecer que foi esperta! – modalidade
apreciativa.
3. a. 5; b. 3; c. 4; d. 2; e. 1; f. 2; g. 5; h. 3.
3.1 A utilização:
– do verbo «ser» em expressões modais (É muito
possível);
– do advérbio «talvez»;
– de verbos principais ou auxiliares com valor modal
(podes sair; não podemos; tens de);
– de frases exclamativas;
– de verbos nos modos indicativo (agradou) e
conjuntivo
(seja; tenha enganado).

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 205


ESCRITA o
seu semelhante, tantas vezes de forma gratuita.
Ficha/Questão de aula 1 (p. 171) Em conclusão, considero que o amor é imprescindível na
Comentário sociedade humana e que, atualmente, as redes sociais
Cenário de resposta têm potenciado o aumento da agressividade, pois, à
O cartoon do ilustrador letão Gatis Šļūka fez parte da distância, parece ser mais fácil agredir os outros, o que
edição de 2022 do concurso European Cartoon Award aumenta o sentimento de solidão referido no poema.
e
intitula-se, em tradução portuguesa, «Distanciamento
social», numa alusão à pandemia que assolou o
mundo,
ao mesmo tempo que alerta para a questão da
poluição
ambiental.
A imagem parte de um fundo azul que, facilmente, se
identifica com as águas de um qualquer oceano, onde
um conjunto de peixes foi «apanhado» por sacos e
garrafas de plástico e, por isso, foi forçado a praticar
o distanciamento social. Aliás, a referência à situação
pandémica que se viveu está presente, não só no título
do cartoon, mas também na própria imagem, uma
vez que um dos objetos poluidores é uma máscara,
remetendo para uma nova realidade: os equipamentos
de proteção pessoal, fundamentais para a proteção
do ser humano, acabam por ser mais um fator de
destruição de outras espécies e dos seus habitats.
A intenção crítica da imagem é clara: a ironia de ver
aplicada aos peixes a regra que, durante meses, foi
recomendada aos humanos – manter o
distanciamento
dos da sua espécie, só que, neste caso, por força dos
nossos comportamentos errados, que têm, sobre as
outras espécies, os mesmos efeitos nocivos que os
vírus têm sobre a espécie humana.
Em suma, esta é uma imagem que retrata o flagelo da
poluição dos oceanos, que acaba por servir de
depósito
a todo o tipo de lixo que se vai «inventando» em terra.
E se, por um lado, nos protegemos dos vírus, por
outro lado destruímos parte da nossa própria cadeia
alimentar. (258 palavras)

Ficha/Questão de aula 2 (p. 173)


Comentário
Cenário de resposta
Ambos os suportes – poema e cartoon – abordam o
tema da agressividade e violência veiculada através
das
palavras, seja na vida quotidiana seja nas interações
sociais através de canais digitais.
De facto, este poema de Eugénio de Andrade aborda o
tema da urgência do amor, numa sociedade em que o
ódio é constante e em que nos dirigimos aos outros de
uma forma violenta. Também o cartoon onde vemos
um
cordeiro a sair de um ecrã de telemóvel já
transformado
em lobo nos evoca o mau uso que fazemos das redes
sociais, transformadas em campos de batalha, onde há
insultos , críticas e ataques constantes.
Assim, é possível relacionar as palavras do eu poético e
o seu lamento sobre a crueldade humana manifestada
através de palavras com a situação atual em que o ser
humano usa a tecnologia para continuamente agredir

206 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano


Ficha/Questão de aula 3 (p. 175) Veneza, o Cabo da Boa Esperança ou a Ilha de Páscoa,

Crítica
Cenário de resposta
I wanna dance with somebody – Ascensão e queda de
uma estrela
O filme que em dezembro de 2022 estreou nas salas
de cinema portuguesas, escrito por Anthony McCarten
e realizado por Kasi Lemmons, conta-nos a vida da
cantora norte-americana Whitney Houston desde o
tempo em que, ainda muito jovem, cantava num coro
de igreja, até ao seu final trágico, em 2012, num hotel
de Beverly Hills, com 48 anos.
O filme é um relato bastante fiel do caminho trilhado
por aquela que foi considerada a maior voz do género
musical rhytm and blues, numa versão que procurou
destacar a genialidade da cantora, mas sem esquecer
o lado mais negro da dependência das drogas ou das
relações tensas e tóxicas da sua vida, nomeadamente
com o pai e o marido.
A atriz britânica Naomi Ackie interpreta de forma
brilhante toda a jornada de Whitney, desde a jovem
consciente do seu talento, até à mulher madura e dona
de uma capacidade vocal estonteante. E, embora cerca
de 95% das músicas do filme sejam interpretadas pela
própria Whitney, Naomi Ackie consegue transmitir
credibilidade à sua personagem, adequando-se e
adequando-a aos diferentes registos e contextos (em
família, com os fãs, com a filha, etc.).
Em suma, para quem gosta deste estilo de música, as
quase duas horas e meia do filme que – numa escolha
bastante feliz – adotou como título a canção que a
lançou no circuito mundial e lhe valeu um Grammy em
1987 não demoram assim tanto tempo a passar.
(249 palavras)

Ficha/Questão de aula 4 (p. 177)


Crítica
Cenário de resposta
A felicidade no fim do mundo – uma fábula de viagens
Conhecido pelos múltiplos relatos de viagens que tem
feito, o jornalista e escritor Gonçalo Cadilhe acaba
de lançar um livro que o próprio tem dificuldade em
classificar A felicidade no fim do mundo traz-nos as
aventuras de um rapaz, do seu avô e de um
estranhíssimo
cachorro que, partindo de Lisboa, terminam na Papua
Nova Guiné, depois de uma volta pelo globo terrestre
repleta de aventuras.
Para quem gosta de viajar, tem aqui um belo relato
inspirador, uma vez que os locais visitados por este
trio surgem de forma natural na história, num registo
leve, mas verdadeiro e coincidente com o mundo real.
Se algo de fantástico entra nesta «fábula», não serão
os locais descritos, mas alguns acontecimentos que
por lá ocorrem e onde o protagonista é um Sapeca – o
cachorro – muito, mas mesmo muito diferente dos
cães
que todos nós conhecemos.
Importa, ainda, destacar que, se a escrita é de um
conhecido e adulto Gonçalo Cadilhe, as ideias partem
da imaginação infantil do seu filho António, de dez
anos.
E da cumplicidade entre os dois nasceu este pequeno
livro capaz de nos fazer sonhar com locais como

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 207


mas também de nos fazer retroceder no tempo e se habitue a reciclar não irá, certamente, deixar de o
voltar fazer em casa e isso terá um impacto substancial na
à infância, lugar de sonho e de liberdade.

Em suma, este é um ótimo exemplo de um livro capaz


de agradar, em simultâneo, aos mais crescidos e aos
mais pequenos. (249 palavras)

Ficha/Questão de aula 5 (p. 179)


Artigo de Opinião
Cenário de resposta
Não ser parte integrante de uma qualquer rede social
é um cenário que não se coloca à maioria das pessoas,
pois viver afastado das «redes» é, nos tempos que
correm, um ato de coragem, de afirmação pessoal e
até, de risco. Mas valerá a pena ficar para trás, num
misto de exclusão e esquecimento, apenas porque se
decidiu não alinhar com a maioria?
Para responder a esta questão, é necessário, antes de
mais, ter tempo para pensar! E logo aí percebemos
que
o tempo que as redes sociais consomem na vida dos
seus utilizadores vai, regra geral, muito para além do
razoável ou do disponível, obrigando a que atividades
reais fiquem por concretizar, por conta do pouco
tempo
que sobra das atividades virtuais.
Para além disso, há, ainda, as vidas maravilhosas que,
teimosamente, nos perseguem, fazendo com que o
nosso pequeno e cinzento mundo real tenda a
encolher,
na exata proporção em que o colorido mundo virtual
dos
outros cresce e se multiplica. Já para não falar das
modas
ou desafios que surgem do nada e que muitos
abraçam,
seja por falta de sentido crítico, seja por ingenuidade,
infantilidade ou desejo de superação e de
protagonismo,
não se importando de correr riscos sérios.
Apesar de argumentos como a distração, a
possibilidade
de promoção pessoal ou profissional ou até o
reencontro
com «amigos» há muito esquecidos… a verdade é que,
no mundo real, nenhuma rede social é remédio para a
solidão, pelo que a resposta à questão inicial terá de
ser: sim, vale a pena o risco! (256 palavras)

Ficha/Questão de aula 6 (p. 181)


Artigo de Opinião
Cenário de resposta
A degradação do planeta em que vivemos é uma
realidade que ninguém deve minimizar e que a todos
diz respeito. Por essa razão, a educação, em geral e
a escola, em particular têm um papel fundamental
na implementação de boas práticas e na formação de
mentalidades esclarecidas.
É na escola que crianças e jovens passam grande parte
do seu tempo, pelo que faz todo o sentido pensarmos
em integrar nas práticas de sala de aula temas como
a reciclagem, a questão da poluição associada aos
produtos descartáveis ou o consumo consciente, entre
muitos outros. Uma criança que, na escola, aprenda e
208 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano
mudança de hábitos de gerações mais velhas.

As gerações mais jovens têm, aliás, nos últimos


tempos,
dado provas de que não estão adormecidas, pensam
sobre os problemas e, sobretudo, estão preocupados
com o futuro do planeta porque esse também será
o seu futuro. As manifestações pelo clima ou pela
abolição dos combustíveis fósseis são exemplos disso
mesmo. Participar ordeiramente, empunhar cartazes
criativos ou reunir com responsáveis de várias áreas
são excelentes exemplos de cidadania ativa que a
escola deve enquadrar e incentivar.
Concluindo, o mundo tem, ainda, uma hercúlea tarefa
pela frente se quiser salvar o que resta do Planeta,
mas a educação pode, de facto, ser «uma ferramenta
poderosa» e o que tem vindo a ser feito em escolas e
universidades é exemplo disso e mantém acesa uma
réstia de esperança. (253 palavras)

Ficha/Questão de aula 7 (p. 183)


Resumo
Cenário de resposta
A Península de Tróia, localizada na foz do rio Sado, foi
um importante centro industrial de conservas de peixe
durante o Império Romano, aproveitando os recursos
envolventes para a venda e exportação de peixe
salgado
e seus derivados.
Os vestígios que chegaram aos nossos dias permitem-
-nos identificar, na região, a existência de tanques e de
oficinas de salga, bem como armazéns e outros
espaços
que envolveriam enormes quantidades de peixe, de sal
e de ânforas.
A força das marés e as escavações que, entretanto,
foram sendo feitas permitiram criar um percurso de
visita de cerca de dois quilómetros que mostra alguns
edifícios do local, nomeadamente, o edifício das
termas,
com os seus vários espaços.
A indústria da salga de peixe transformou Tróia num
desenvolvido aglomerado urbano que ajudava, não só
a economia da região, mas também o fornecimento de
alimentos a todo o Império.

Ficha/Questão de aula 8 (p. 185)


Resumo
Cenário de resposta
A Seleção Portuguesa de Futebol Feminino apurou-
-se, pela primeira vez, para a fase final do Campeonato
Mundial, que vai decorrer na Austrália e na Nova
Zelândia, o que constitui um momento histórico no
futebol feminino português. O périplo foi complicado,
houve três fases de apuramento, na Zona Europeia, a
fase de play-off europeu, em que Portugal conseguiu
derrotar a Bélgica, a Islândia, mas, mesmo assim, teve
de ir à fase intercontinental para se classificar. Na Nova
Zelândia, após ter enfrentado várias peripécias no jogo
com as camaronesas, Portugal venceu por 2-1 (golos
de Diana Gomes e Carole Costa) e conseguiu apurar-se
para o Mundial, indo integrar o grupo E. (109 palavras)

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 9.o ano 209

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