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Primeira parte
• Corresponde à abertura do documento, começando pela
denominação do ato, mencionando-se, depois, a data e o lugar da
celebração, a identificação do cartório/serviço, de quem presidiu à
sua celebração, dos outorgantes e das pessoas que eles
representem e a verificação da identidade dos intervenientes.
Segunda parte
• Destina-se à narração do ato jurídico e é constituída pelo
conteúdo do ato onde é habitual, quando se descrevem
prédios e o instrumento contém fatos sujeitos a registo, fazer
as menções relativas à matriz e ao registo.
Terceira parte
• Destina-se ao fecho ou encerramento do ato inserindo-se as
demais formalidades exigíveis, designadamente as respeitantes
ao arquivamento ou exibição de documentos, à intervenção de
abonadores, testemunhas, intérpretes, peritos, leitores, e às
advertências, terminando com a leitura e explicação do
instrumento, as assinaturas devidas e as referências à conta e à
liquidação do imposto de selo.
• COMPRA E VENDA
_____No dia ..de ( mês) de dois mil e , no Primeiro Cartório Notarial de Competência Especializada do Porto, perante mim,
Sandra Marisa Teixeira Bretes Vitorino, respetiva Notária, compareceram como outorgantes:_______________________
____________________________________________PRIMEIRO:_____________________________________________
______Paulo..., NIF…, divorciado, natural da freguesia de Mafamude, concelho de Vila Nova de Gaia, com domicílio
profissional na Avenida da Boavista, nº , Porto, _____________________________________________________________
______Que outorga como procurador de:_________________________________________________________________
______Maria Felisbela, NIF , e de Vasco , NIF, casados no regime de separação de bens, ela natural da freguesia de
Paranhos, concelho do Porto, e ele natural da freguesia de Ancede, concelho de Baião e residentes na Rua Orfeão do Porto,
nº, Porto.___________________________________________________________________________________________
___________________________________________SEGUNDO:_______________________________________________
_____João , casado, natural de Cedofeita, Porto, com domicílio profissional na Avenida da Boavista, nº , Porto __________
_____Que outorga na qualidade de gestor de negócios da sociedade por quotas “V, Lda.”, NIPC , com sede na Avenida Praia
, freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, matriculada na Conservatória de Registo Comercial de Lisboa,
sob o número , conforme certidão comercial, que arquivo/ ou certidão permanente acedida aquando este ato.___
______Verifiquei:_____________________________________________________________________________________
______A identidade dos outorgantes por conhecimento pessoal;_______________________________________________
______A qualidade e suficiência de poderes do primeiro outorgante pela procuração que também arquivo.
____________
______No dia dezassete de (mês) de dois mil e , no 1º Cartório Notarial de Competência Especializada do
Porto, perante mim, Sandra...., Notaria, compareceu como outorgante:___________________________
_____António ....., NIF ....., estado civil, naturalidade, residente, portador do B.I. nº ...., emitido em..., pelo
SIC do ...../ ou C.C. nº …., valido até …;_________________________________________________________
______Verifiquei:__________________________________________________________________________
______A identidade da outorgante por exibição do seu aludido documento de identificação.______________
______Declarou o outorgante:
_______________________________________________________________
______Que já leu o presente documento anexo,( exemplo. Procuração) que o mesmo está conforme e exprime
a sua vontade. _____________________________________________________________________________
______Este termo de autenticação foi lido e o seu conteúdo explicado ao outorgante.
____________________
• .
• A Notaria:
• Conta: Artº ….. €
• Selo €
Total
• São: ……euros
• Registada sob o nº ______
Sandra Bretes Vitorino
Requisitos comuns a todos os documentos,
emitidos pelos serviços com competência notarial
1. Cabeçalho Data - Local – Entidade que preside ao ato ª)
Pessoas singulares:
2. Partes / outorgantes Nome completo, estado civil, naturalidade, residência habitual – art.º 46 nº c)
e e NIF
seus Representantes Regimes de casamento (art.º 1717 CC). O consentimento conjugal.
O regime imperativo da separação de bens (art.º 1720 CC). b)
Denominação do ato
A lei não exige referência a este elemento, sendo, no entanto conveniente para
identificar o tipo de ato lavrado. No entanto, é o conteúdo do ato que define o
negócio jurídico titulado e não a denominação do ato.
• O instrumento deve conter a data e o lugar em que foi lavrado e, se solicitado pelas
partes, a indicação da hora em que se realizou.
• A falta destes requisitos tem como consequência a nulidade do ato por vício de
forma, nos termos da alínea a) do n.º 1 do art.º 70.º.
• O número individual de contribuinte (NIF) apenas deve ser indicado quando do ato
resultem obrigações fiscais.
Sandra Bretes Vitorino
Notariado
Requisitos dos atos notariais
Deve ser feita referência à forma como foi verificada a identidade dos outorgantes.
Esta pode ser feita dos seguintes modos:
• Conhecimento pessoal do notário;
• Bilhete de identidade, documento equivalente (documentos emitidos por
entidades militares ou paramilitares), cartão de cidadão ou carta de condução, se
estes documentos tiverem sido emitidos por um dos países da União Europeia).
• São também reconhecidos para verificação da identidade os bilhetes de
identidade emitidos por São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e
Moçambique, bem, como os bilhetes de identidade brasileiros.
Deve ser feita referência à forma como foi verificada a identidade dos outorgantes.
Esta pode ser feita dos seguintes modos (continuação):
• Exibição de passaporte;
Demais formalidades
• Se algum outorgante não for português, deve fazer-se constar a sua nacionalidade
(art.º 46.º, n.º 4);
• REPRESENTAÇÃO LEGAL
• REPRESENTAÇÃO VOLUNTÁRIA
• REPRESENTAÇÃO ORGÂNICA
4. Conteúdo das Objecto negocial a que é dada forma legal (ou seja o ato documentado)
declarações prestadas Noção de coisas móveis e imóveis – artº 202 e ss CC
pelas partes
5. Menções registrais 1.O Código de Registo Predial e a regulamentação dos atos que têm por objecto
imóveis – artº 1 e 2 do CRP.
Prédios descritos: certidão passada com antecedência não superior a um ano (art.º
54.º, n.º 5);
Prédios não descritos: certidão válida por três meses (art.º 54.º, n.º 6)
• A prova dos artigos matriciais é feita pela exibição de caderneta predial actualizada
ou certidão de teor da inscrição matricial, passada com antecedência não superior a
um ano.
• A identificação dos prédios também deve ser feita em harmonia com a respectiva
descrição predial, salvo se os interessados esclarecerem que a divergência resulta de
alteração superveniente ou de simples erro de medição (art.º 58.º, n.º 2).
• O simples erro de medição previsto no n.º 2 do art.º 58.º comprova-se nos termos
dos art.ºs 28.º-C do CRPredial.
Regime geral CPC Reconhecimento da assinatura do funcionário público que emitiu o documento – feita pelo
agente consular português no respetivo Estado
e
autenticação da assinatura do agente consular com o respetivo selo branco consular.
Países aderentes à A legalização do documento é feita no país de origem do documento por apostila passada pela
Convenção de Haia entidade competente.
Documentos particulares A legalização feita pelo funcionário estrangeiro deve obter o reconhecimento feito pelo agente
lavrados fora de Portugal consular português com aposição do selo branco.
legalizados por funcionário
público estrangeiro.
Exceção: a exibição, quando a lei apenas exige a sua exibição ( art.º 27º parte final CN)é o caso de:
- art.º 47º nº3 CN;
- art.º 54º nº 4 CN;
- art.º 55º alínea b)CN;
- art.º 57º nºs 2 e 3 CN;
- art.º 62º nº 1 CN;
- art.º 63º nº 2 CN