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ELETROTÉCNICA NAVAL
Grupo nº 1
Professor: Hermegildo Máquinas
LIGAÇÃO T DE
SCOTT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA CONEXÃO T DE
SCOTT
CARACTERISTICA (LIGAÇÃO T DE
SCOTT)
EXEMPLO
INTRODUÇÃO
A ligação T de Scott é uma maneira de obter duas fases separadas de 90° entre si a partir de
uma fonte de potência trifásica. Nos primeiros tempos da história da transmissão de
potência CA, eram bem comuns os sistemas de potência bifásicos e trifásicos. Naquela
época, era necessário interconectar sistemas de potência bifásicos e trifásicos. A ligação de
transformadores T de Scott foi desenvolvida com esse propósito. Atualmente, a potência
bifásica é limitada primariamente a certas aplicações de controle, mas a ligação T de Scott
ainda é usada para produzir a potência necessária para operá-los.
CONCEITO (LIGAÇÃO T DE SCOTT)
idênticas. Um deles tem uma derivação no seu enrolamento primário que corresponde a 86,6% da
tensão plena de carga. Eles são conectados como se mostra na Figura que será visto mais adiante. A
tensões aplicadas ao enrolamento primário estão mostradas na Figura abaixo e as tensões resultantes
aplicadas aos primários dos dois transformadores estão mostradas na Figura 2. Como essas tensões
estão defasadas de 90°, temos como resultado uma saída bifásica. Com essa ligação, também é
É usado para alimentar cargas monofásicas, como trens elétricos, que são programados de
forma a manter a carga no sistema trifásico o mais próximo possível.
a
b
A
CARACTERISTICA (LIGAÇÃO T DE SCOTT)
Na ligação T de Scott, a entrada de tensão trifásica produz duas tensões defasadas de 90°
nos enrolamentos primários dos transformadores. Essas tensões primárias produzem
tensões secundárias que também estão defasadas de 90° entre si. Os dois
transformadores estão conectados eletricamente, mas não magneticamente.Um dos
transformadores é denominado transformador principal e o outro é denominado
transformador auxiliar ou teaser.
CARACTERISTICA (LIGAÇÃO T DE SCOTT)
(b) tensões de entrada trifásicas;
(a) Diagrama de fiação
Referindo-se à fig. a (diagrama de fiação), o primário com derivação central do transformador principal tem
tensão de linha Vbc aplicada aos seus terminais. A tensão do terminal secundário Vs2 do transformador principal
é
Agora vamos considerar a carga do fator de potência unitário. O teaser secundário está fornecendo uma
corrente de I2A. Desprezando a corrente de magnetização temos Io tecelagem, Relação de transformação
Considere,
Cada metade do enrolamento primário do transformador principal transporta uma corrente que consiste
em duas partes
CARACTERISTICA (LIGAÇÃO T DE SCOTT)
Assim, a fase (a) fornece a corrente I1A que é dividida em partes iguais e flui no transformador
principal em direções opostas. Assim, as correntes de linha no lado primário são dadas
vetorialmente por:
CARACTERISTICA (LIGAÇÃO T DE SCOTT)
A magnitude dessas correntes de linha é dada por,
As correntes nas linhas (b) e (c) são obtidas vetorialmente. As correntes do transformador auxiliar
fluindo nas metades do enrolamento primário do transformador principal na direção oposta e não term
efeito magnético no núcleo e não participam do equilíbrio das voltas de amperagem secundárias do
transformador principal. Assim, quando a carga da fase segundaria do fator de potência unitário é
equilibrada, o lado trifásico também é equilibrado.
RESUMO
1. O primário do transformador auxiliar tem /2 vezes as voltas do primário principal. Mas
volt/volta é a mesma coisa. Seus secundários têm as mesmas voltas, o que resulta em tensões
terminais secundárias iguais.
3. Se a carga estiver equilibrada de um lado, ela também estará equilibrada do outro lado.
5. As correntes em qualquer uma das duas metades do primário principal são a soma vetorial
de
EXEMPLO
Dois transformadores são necessários para uma conexão Scott operando em 440 V.
Alimentação trifásica para alimentação de dois fornos monofásicos a 200 V no lado bifásico.
Se o total saída é de 150 kVA, calcule a relação de espiras do secundário para o primário e
as correntes dos enrolamentos de cada transformador.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS