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TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
AUTOTRANSFORMADORES
01- O Transformador
Envolvido Envolvente
E1 = 4,44 x f1 x N1 x Фm
E2 = 4,44 x f2 x N2 x Фm
E1 V1 4,44 × f1 × N1 × φm
= =
E 2 V2 4,44 × f 2 × N 2 × φm
Simplificando os termos iguais, a relação fica:
E1 V1 N
= =
E 2 V2 N 2
E1 V N
a=; a= 1; a= 1
E2 V2 N2
Como o transformador serve para transferir potência do primário para o secundário,
podemos dizer que:
P1 = P2
Se P1 = V1 x I1 ;
e P2 = V2 x I2 ;
logo V1 x i1 = V2 x i2
V1 i 2
=
V2 i1
V1 i2
Se = a log o =a
V2 i1
Observe que a relação da corrente é o inverso das demais grandezas, isto porque um
trafo, o lado de AT tem baixa corrente e o lado de BT tem alta corrente.
Polaridade subtrativa
Considerações:
V' = E1 - E2
E1 = V1
05 – Quando o valor de V for maior que V’, o trafo apresenta polaridade subtrativa.
Polaridade aditiva
Considerações
V' = E1 + E2
Obs.: A polaridade das bobinas do trafo deverá ser observada quando se realizar a
ligação de trafos em paralelo ou quando se agrupar trafos monofásicos para construir
trafos trifásicos.
P1 = Pi + P2
Pi = Pfe + Pj
As perdas no ferro Pfe são constantes porque dependem da tensão e da
freqüência que alimentam o trafo e se determinam no ensaio a vazio.
As perdas joule dependem do valor da corrente de carga. Como a carga pode
variar, estas perdas também variam. Estas perdas se determinam no ensaio de curto
circuito.
A potência P1 é portanto:
P1 = P2 + Pfe + Pj
P2
η% = × 100 ou
P1
P2
η% = × 100
P2 + Pj + Pf e
P1 = V1 x i1 x cos ϕ 1
A potência P2, também pode ser medida por wattímetro ou calculada por:
P2 = V2 x i2 x cos ϕ 2
18 - Regulação de um trafo
E 2 − V2
R% = × 100
V2
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
01- O Transformador
A desvantagem é que ocupa muito espaço físico e o núcleo de ferro poderia ser
aproveitado melhor.
Os trafos trifásicos com núcleo de ferro envolvido são os mais empregados por
apresentarem mais eficiência elétrica, reduzem a quantidade de ferro magnético e o
fluxo está mais concentrado, apresentando menos dispersão magnética.
As bobinas primárias e secundárias de cada fase estão alocadas no mesmo
ramo do núcleo, podendo estar uma ao lado da outra ou sobrepostas.
Quando a bobina primária está sobreposta à secundária, haverá um melhor
aproveitamento na indução do fluxo magnético, provocando menos fluxo disperso,
consequentemente menos reatância de dispersão (Xe).
Observe que neste caso, o fluxo criado pela fase A, circula pelo ramo da fase B
e da fase C, e assim sucessivamente o da fase B, circula pelo ramo da fase A e C e o
da fase C, pelo ramo da fase B e A.
Obs.: Os três enrolamentos de fase deverão possuir as mesmas características
construtivas para produzirem as 3 tensões de linha iguais e as 3 tensões de fase
iguais, tanto no primário como no secundário.
Neste caso:
a Vl = Vf
Il
a Il = If × 3 ou If =
3
Na ligação em triângulo as 3 tensões de linha, assim como as 3 tensões de fase,
deverão ser exatamente iguais, enquanto as correntes dependem se as cargas são
balanceadas ou não.
01 – A tensão de linha (Vl) é a tensão que existe entre dois condutores fase.
02 – A corrente de linha (Il) é a corrente que circula no condutor fase ou na linha.
03 – A tensão de fase (Vf) é a tensão aplicada sobre o enrolamento de fase do trafo.
Quando se trata da ligação em estrela, a Vf é obtida entre o condutor fase e o
centro estrela do agrupamento.
04 – A corrente de fase (if) é a corrente que circula dentro do enrolamento de uma fase,
independente do tipo de ligação.
05 – A potência trifásica é dada pela soma das potências das 3 fases.
06 – O agrupamento em estrela das bobinas permite a obtenção do condutor neutro,
possibilitando a conexão com a terra.
Vantagens:
Desvantagens:
a) Se faltar uma fase, as demais deixam de fornecer 1/3 de sua potência, o que implica
em sobrecarga nas fases em funcionamento;
b) Não é possível aterrar o primário, o secundário e nem a carga;
c) É um trafo antieconômico para tensões elevadas, devido o custo de construção;
d) As correntes de linha são elevadas.
Vantagens:
a) É econômico para potências pequenas;
b) Permite aterrar o primário, secundário e a carga;
c) Mantém o equilíbrio das tensões mesmo quando as cargas são desequilibradas;
d) A corrente de desequilíbrio flui para a terra;
e) Na falta de uma fase, as demais fases podem fornecer uma potência monofásica
equivalente a 58% da potência trifásica.
Desvantagens:
a) Se o neutro não for aterrado, haverá desequilibro das tensões;
b) Para correntes de linha elevadas, a construção dos enrolamentos de fase se torna
antieconômico
6.3 – Agrupamento triângulo/estrela (∆/Y)
É o agrupamento mais adequado para transformadores elevadores e de alta potência.
Vantagens:
a) O neutro no secundário pode ser aterrado;
b) As tensões em cada fase são equilibradas;
c) O trafo poderá alimentar cargas equilibradas e desequilibradas.
Desvantagens:
a) A falta de uma fase torna o trafo inoperante.
Vantagens:
a) O neutro do primário pode ser aterrado;
b) Mantém as tensões no secundário em equilíbrio, mesmo com carga equilibrada ou
desequilibrada.
Desvantagens:
a) Não possui neutro para aterrar a carga;
b) A falta de fase torna o trafo inoperante.
Considerações:
01 – Os trafos empregados em redes primárias de distribuição possuem a alta tensão
ligada em triângulo e a baixa tensão ligada em estrela;
02 – Os trafos que alimentam cargas de alta potência, e são exclusivos para isso, é
importante que o secundário seja ligado em triângulo, desde que a carga não
exija ligação para a terra.
A potência P1 é portanto:
P1 = 3 × Vl1 × I l1 × cos ϕ1 + Pj + Pfe
01- O autotransformador
ABAIXADOR ELEVADOR
V1 > V2 V1 < V2
N1 > N2 N1 < N2
O fluxo por sua vez ao circular pelo núcleo de ferro faz surgir as correntes
parasitas, ou correntes de perdas, que circulam pelas lâminas consumindo as perdas
no ferro.
O circuito equivalente é semelhante ao do trafo
03- Funcionamento a vazio
Os autotrafos funcionando a vazio são semelhantes aos trafos. Apresentam fator de
potência muito baixo e consumo elevado de potência reativa.
Abaixador
i c = i 2 − i1
Elevador
i c = i1 − i 2
Agrupamento em estrela
Este modelo permite o aterramento.
Agrupamento em triângulo
Características
- construção simples e robusta;
- apresenta um índice de manutenção baixo;
- trabalham em ambientes corrosivos e de muita poeira;
- o rotor não tem contacto elétrico o que facilita seu funcionamento;
- motores de alta potência apresentam correntes de partida elevada, necessitando de
dispositivos de partida;
- motores instalados em áreas de difícil acesso.
Características
- construções mais complexas e de maior custo;
- necessita maior manutenção;
- tem controle da corrente de partida através de um reostato ligado aos anéis;
- o reostato permite um pequeno controle da rotação do rotor;
- motor que parte com carga mecânica acoplada ao eixo.
05 - Campo girante
O campo girante é formado pela aplicação de uma corrente alternada trifásica
num enrolamento também trifásico, defasado de 120º E entre suas fases. As 3 fases
que compõem a rede, criam os fluxos magnéticos em tempos diferentes, conforme o
defasamento entre elas, ou seja, de 120º E.
A criação alternada dos fluxos nas fases, produz o que chamamos de campo girante.
Na realidade estes fluxos crescem e diminuem em tempos diferentes.
No exemplo acima, mostramos o campo girante formado pelos enrolamentos que
criaram 2 polos, norte e sul.
O número de vezes que esses fluxos crescem e diminuem no tempo de 1 minuto,
determina a velocidade síncrona do campo girante, que pode ser calculada por:
120 × f
Ns =
P
Onde:
Ns - Velocidade do campo girante
120 - Constante magnética ligada a freqüência
f - Freqüência da rede de alimentação
P - Número de pólos criados por fase.
Observe que, quanto maior o número de pólos criados pelas fases, menor é a rotação
síncrona.
Nr < Ns
Onde:
Nr – rotação do rotor
Ns – rotação do campo girante.
07- Escorregamento
O escorregamento é a diferença percentual de rotação entre o campo girante e o rotor
em relação a rotação do campo girante.
Ns − Nr
S% = × 100
Ns
Onde
S - escorregamento
Ns - Velocidade do campo girante (RPM)
Nr - Velocidade do rotor (RPM)
Nr = (1 – S) x Ns
O escorregamento pode variar portanto, do valor zero (rotor a vazio) até 100%
(rotor parado). O escorregamento de um motor de indução não deve ser superior a 5%.
Se for maior do que 5%, a FEM induzida é muito grande, aumentando muito a corrente
rotórica.
O único tipo de carga que podemos aplicar ao eixo do motor elétrico é a carga
mecânica. Quando o motor está a vazio, a velocidade do rotor é bem próxima a
velocidade do campo girante, a FEM induzida é pequena, a corrente nas espiras
rotóricas é pequena, a força eletromagnética é pequena e o torque é pequeno.
Quando aumentamos a carga, a velocidade do rotor diminui porque as forças
eletromagnéticas não vencem a força da carga.
Com a diminuição da rotação, aumenta a FEM induzida no rotor, aumentando a
corrente rotórica, aumentando a força eletromagnética e restabelecendo o torque no
rotor. Isso se chama de equilíbrio dinâmico no motor com carga.
P1 = 3 × VL × i L × cos ϕ [Watts]
Pm – Potência mecânica entregue ao eixo também conhecida como potência útil (Pútil)
Pm = P1 − Pi [Watts]
1− S
× I 2 r [HP ]
2
Pm = 3 × R r
S
Pm = Pm [W ]× (1 − S) [HP]
15- Rendimento