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ELETROTÉCNICA APLICADA

3º UNIDADE

O que é SEP:

SEP (Sistema Elétrico de Potência) é uma infraestrutura onde é englobado todo o processo de geração,
transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica em larga escala. O SEP é responsável por garantir
que a eletricidade seja gerada nas usinas, transmitidas por meios de linha de transmissão de alta tensão,
distribuída para consumidores através das redes de distribuição e consumidas.

• Geração: Produção de eletricidade em usinas (hidrelétrica; termelétrica etc)


• Transmissão: Linhas de alta tensão para transportar entre longas distâncias
• Subestações: Estações que tem o propósito de transformar a tensão da eletricidade para facilitar
e adaptar a distribuição
• Distribuição: Fios e postes responsáveis para levar energia para casas, industrias, empresas e
etc.
LISTA DE EXÉRCICIOS

1. O transformador é um elemento chave dos sistemas elétricos em CA. Qual sua


principal característica? Explique.

A principal função de um transformador é a sua capacidade de alterar os níveis de tensão,


podendo aumentar (transformador elevador) ou diminuir (transformador abaixador) os níveis de
tensão da CA, mantendo a frequência constante.

2. Explique como se processa a transformação de tensão num transformador trifásico


conectado na ligação YY. Indique as relações de tensões e correntes com base na relação
de transformação das espiras.

Num transformador trifásico conectado na ligação YY, há três enrolamentos primários e três
enrolamentos secundários, formando uma configuração estrela em ambos lados. Cada
enrolando primário está ligado a um enrolamento secundário correspondente.
Já a transformação de tensão é explicada através da relação de transformação de espiras onde
V1/V2 = N1/N2, sendo V1 e V2 tensões nos lados primário e secundário e N1 e N2 são o número
de espiras nos lados primário e secundário.
Na ligação YY, cada fase do lado primário está conectada a uma fase do lado secundário. Isso
significa que a relação de transformação é aplicada em cada fase individualmente.
Também pode ser derivada em I1/I2 = N2/N1 onde I1 e I2 são as correntes nos lados primário e
secundário.

Em resumo, na ligação YY de um transformador trifásico, a relação de transformação de tensão e


corrente para cada fase é determinada pelas relações de espiras nos enrolamentos primários e
secundários. Essas relações são fundamentais para entender como a tensão e a corrente são
transformadas entre os lados primário e secundário do transformador.

3. Explique como se processa a transformação de tensão num transformador trifásico


conectado na ligação Delta Delta. Indique as relações de tensões e correntes com base na
relação de transformação das espiras.

Na ligação delta delta, as bobinas estão ligadas a outras duas em série, formando um triangulo e
o mesmo é feito com as bobinas secundárias.

Através da relação I1/I2 = N1/N2, as relações indicam como a tensão e a corrente são
transformadas em um transformador trifásico delta-delta, com base na relação de transformação
das espiras. No caso da configuração delta-delta, a tensão de linha Vlinha é a raiz quadrada de 3
vezes a tensão de fase (Vfase), e o mesmo se aplica às correntes.

4. Explique como se processa a transformação de tensão num transformador trifásico


conectado na ligação Delta-Y. Indique as relações de tensões e correntes com base na
relação de transformação das espiras.

Para a ligação DELTA no lado primário:

• As tensões de linha no lado delta, são iguais às tensões de fase;


• As correntes de linha no lado delta são iguais a correntes de fase;

Transformação para ligação Y no lado secundário:

• As tensões de linha no lado Y são dadas pela relação de transformação das espiras. Se
a relação de transformação (n espiras no secundário / n de espiras no primário) for a,
então Vy1 = a * Va ; Vy2 = a * Vb e Vy3 = a * Vc
• As correntes de linha no lado Y são inversamente proporcionais a relação de
transformação das espiras. Se a relação da transformação for a, então Iy1 = Ia/a, Iy2 =
Ia/b e Iy3 = Ic/a.
Relações adicionais:

• Relação tensão de linha e de fase no lado Y: A tensão de linha (Vy) é igual à raiz
quadrada de 3 vezes a tensão de fase (Vy = √3 * Vy1).

5. Explique como se processa a transformação de tensão num transformador trifásico


conectado na ligação Y-Delta. Indique as relações de tensões e correntes com base na
relação de transformação das espiras.

A relação de transformação de tensão na ligação Y-delta é definida pela razão entre o número de
espiras nos enrolamentos primários e secundários. Onde a tensão no lado secundário (V2) é
igual a tensão do lado primário (V1) multiplicada pela relação de transformação (a)

Já as correntes nos enrolamentos estão relacionadas pelo inverso da relação de transformação


de tensão. Se I1 é a corrente do lado primário e I2 é a corrente no lado secundário, então:

I2 = N1/N2 x I1, e as correntes nos enrolamentos estão inversamente proporcionais a relação de


transformação de tensão.

Já nas fases as grandezas (tensão e corrente) são grandezas de linha. Se você precisar das
grandezas de fase, elas estão relacionadas às grandezas de linha por um fator de √3

Ao conectar um transformador trifásico na configuração Y-delta, é importante notar que essa


configuração é frequentemente utilizada para transformadores de distribuição, pois a tensão do
lado secundário é menor do que no lado primário. Essa configuração também proporciona
melhores características de impedância e é útil em aplicações onde a carga está
predominantemente desequilibrada.

6. Porque no SIN (Sistema Interligado Nacional) existem várias subestações que operam
com tensões diferentes? Explique.

O sistema interligado nacional é um sistema elétrico que interconecta as diversas subestações


para garantir o SEP (Sistema elétrico de potência) e todas suas etapas. Dito isso, a variedade de
subestações que operam com tensões diferentes é necessária para a otimização da geração,
transmissão e distribuição de energia num sistema elétrico. Logo essas subestações tem o
propósito de transformar a tensão da eletricidade para facilitar e adaptar a distribuição

7. Qual a lógica subjacente do SIN (Sistema Interligado Nacional) que explica a miríade
de linhas de transmissão interconectadas?

A grandeza de linhas de transmissões interconectadas no SIN é projetada com o objetivo de


proporcionar uma série de benefícios para o sistema elétrico de um país. Então, a lógica por trás
disso é ter uma rede elétrica, segura, eficiente e robusta visando atender as necessidades de
geração e consumo de energia em larga escala, promovendo a diversificação das fontes de
energia.

8. Porque no SIN (Sistema Interligado Nacional) existem tantas tensões diferentes? Explique,
com base em conceitos históricos e elétricos.

O grande motivo do SIN possuir diversas tensões é devido a falta de padronização de infraestrutura
durante todo o desenvolvimento de uma malha elétrica no país. O desenvolvimento dessa estrutura
ocorreu de forma gradual ao longo do tempo, em diferentes regiões e áreas urbanas com
implementação os sistemas elétricos independentes. Além disso, a diversidade de fontes de
geração de energia levou a necessidade de adaptação de diversos tipos de tensão ao redor do SEP.
9. Qual a característica comum em sistemas de transmissão de todo o mundo?

A sua interligação entre pontos de diferentes tensões em forma de malha através de sua
flexibilização na integração de fontes de geração, permitindo a integração de diferentes fontes de
geração (diferentes tipos de usinas) e com diferentes tensões através de suas subestações.

10. O que vem a ser um SEP, sistema elétrico de potência?

SEP (Sistema Elétrico de Potência) é uma infraestrutura onde é englobado todo o processo de
geração, transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica em larga escala. O SEP é
responsável por garantir que a eletricidade seja gerada nas usinas, transmitidas por meios de
linha de transmissão de alta tensão, distribuída para consumidores através das redes de
distribuição e consumidas.

11. Para que servem subestações de transmissão?

Para compatibilizar as diferentes tensões provenientes das linhas energéticas.

12. Quais são as partes de análise de um sistema elétrico de potência SEP?

• Geração: Produção de eletricidade em usinas (hidrelétrica; termelétrica etc)


• Transmissão: Linhas de alta tensão para transportar entre longas distâncias
• Subestações: Estações que tem o propósito de transformar a tensão da eletricidade para
facilitar e adaptar a distribuição
• Distribuição: Fios e postes responsáveis para levar energia para casas, industrias,
empresas e etc.

13. Porque Salvador opera em 11,9kV, e não 13,8kV?

14. O que é o equipamento 6 da figura abaixo?

O equipamento número 6 se refere ao disjuntor de uma subestação elétrica, sendo ele um dos
componentes de proteção mais importantes de um sistema elétrico.

15. O que é o equipamento 9 da figura abaixo?

O equipamento número 9 é o transformador numa subestação elétrica. Ele é o equipamento


responsável pela atividade de alterar os níveis de tensão, podendo aumentar (transformador
elevador) ou diminuir (transformador abaixador) os níveis de tensão da CA, mantendo a
frequência constante.

16. Quais os diferentes modelos matemáticos de linhas de transmissão?

17. O que significam as letras GTD? Explique.

Geração, Transmissão e Distribuição. (Etapas do SEP)

18. O que significa a letra G em GTD? Explique.

Geração, etapa onde ocorre a geração de energia elétrica a ser transmitida e distribuída
através do SEP (Sistema elétrico de potência)

19. O que significa a letra T em GTD? Explique.

Transmissão, etapa onde ocorre a transmissão da energia gerada durante o SEP, através das
linhas de transmissão para as subestações.

20. O que significa a letra D em GTD? Explique. Para que servem subestações de
distribuição?

Distribuição, etapa onde ocorre a distribuição proveniente da transmissão de energia do SEP.


21. Subestações de distribuição raramente possuem mais de dois níveis de tensão. Por
quê?

As subestações de distribuição têm o objetivo de padronizar e distribuir energia de forma


eficiente. Entende-se que maiores quantidades de níveis de tensão tendem a maior
probabilidade de perdas de energia durante a distribuição, por isso é comum manter o número
de níveis de tensão baixos para otimizar desempenho e custo.

22. Por que subestações de subtransmissão, como o exemplo da SE da Petrobras


apresentada, em muitas ocasiões são chamadas somente de parque de chaves ou parque de
manobras?

Essas subestações possuem essa nomenclatura devido a sua função estratégica durante a
transmissão e distribuição devido a sua posição, alterando as configurações do sistema
elétrico para atender as demandas da operação e fazendo a intermediação entre as linhas de
transmissão de alta voltagem às redes de distribuição de média e baixa voltagem, facilitando
a transmissão de energia.

23. Explique as diferenças básicas entre as matrizes energéticas. O que diferencia os sistemas
eólico, hidráulico, solar, a gás natural, diesel, óleo combustível, biomassa, carvão e nuclear
em relação aos aspectos de localização da usina, energias renováveis, poluição ambiental e
curva de potência fornecida.

• Localização da Usina:

Eólica: As usinas eólicas são geralmente localizadas em áreas com ventos consistentes,
como planícies e costas.

Hidráulica: Usinas hidrelétricas são construídas em rios ou locais onde se pode criar grandes
reservatórios para armazenar água.

Solar: Painéis solares são instalados em áreas ensolaradas, muitas vezes em telhados de
edifícios ou em grandes instalações solares em regiões com alta incidência solar.

Gás Natural, Diesel, Óleo Combustível: Essas usinas podem ser construídas em qualquer
lugar com acesso a combustíveis fósseis, como gás natural, diesel ou óleo combustível.

Biomassa: Dependendo da fonte de biomassa, as usinas podem estar localizadas em áreas


agrícolas, florestas ou locais de processamento de resíduos.

Carvão: Usinas a carvão são geralmente construídas perto de jazidas de carvão para facilitar
o transporte.

Nuclear: Usinas nucleares são geralmente construídas em locais afastados para minimizar
riscos e têm água próxima para resfriamento.

• Energias Renováveis:

Eólica, Hidráulica, Solar, Biomassa: Consideradas energias renováveis, pois utilizam fontes
naturalmente regeneráveis.

Gás Natural, Diesel, Óleo Combustível, Carvão, Nuclear: Consideradas não renováveis, pois
dependem de recursos finitos.

• Poluição Ambiental:

Eólica e Solar: Baixa poluição durante a operação, mas a produção de equipamentos pode ter
impactos ambientais.

Hidráulica: Gera impacto ambiental na ecologia dos rios e pode resultar em deslocamento de
comunidades.

Gás Natural: Emite menos poluentes do que o carvão e o petróleo.


Diesel e Óleo Combustível: Emitem poluentes atmosféricos, contribuindo para a poluição do
ar.

Biomassa: Emite carbono, mas acredita-se que seja neutra em carbono a longo prazo.

Carvão: Gera grandes emissões de CO2 e outros poluentes.

Nuclear: Produz resíduos radioativos, que precisam ser gerenciados com cuidado.

• Curva de Potência Fornecida:

Eólica, Solar, Hidráulica: Tendem a ter variações na produção de energia devido às condições
naturais (vento, sol, chuva).

Gás Natural, Diesel, Óleo Combustível, Biomassa, Carvão: Geralmente oferecem uma
produção constante, mas podem ser ajustados conforme a demanda.

Nuclear: Oferece uma produção constante, mas não é facilmente ajustável.

24. Explique as diferenças básicas entre os sistemas de transmissão e distribuição.

O sistema de transmissão é responsável por transportar grandes quantidades de eletricidade


da sua fonte (usinas) até as subestações, para que de lá possam ser distribuídas. O sistema
de transmissão é aquele que leva a eletricidade das subestações para os consumidores finais,
conectando-se as residências e demais destinos.

25. Por que a distribuição é nitidamente mais padronizada que a transmissão?

Devido a sua menor complexidade. O sistema de transmissão comporta um sistema


complexo advindo de múltiplas fontes geradoras, distribuídos num sistema de malha com um
fluxo bidirecional em cada linha. Já o sistema de distribuição é mais simples e nítido por
ausência das características citadas do sistema de transmissão.

26. Qual o equipamento mais importante de uma subestação?

O equipamento mais importante da subestação é o transformador, responsável por aumentar


ou diminuir a tensão elétrica, permitindo a transmissão eficiente de eletricidade e
compatibilizando diferentes tipos de tensão.

27. Cite 2 equipamentos que estão numa subestação.

Transformador e Disjuntor.

28. Relembrando os unifilares, o que tipicamente diferencia uma SE de distribuição de


uma de transmissão?

A tensão. Subestações de transmissão lidam geralmente com tensões mais altas do que as
de distribuição por estarem recebendo eletricidade diretamente das usinas. Já as
subestações de distribuição tendem a operar em faixas de tensões mais baixas devido a
serem direcionadas para consumidores finais.

29. Quais são os dois tipos (aspecto temporal, duração da falha) de falhas básicos em redes de
distribuição?

Falhas permanentes e falhas temporais. As permanentes ocorrem quando há uma interrupção


duradoura no fornecimento de energia e persistem por um período prolongado e exigem
intervenções para serem corrigidas. Podem ser provenientes de falhas de equipamentos ou
danos a linhas de transmissão/distribuição. Já as temporárias (intermitentes) são aquelas
que ocorrem de forma temporária e duram curtos períodos, podendo ser causadas por
condições atmosféricas, interferências temporárias ou problemas transitórios no sistema.
30. Quais são os dois modos elétricos (configuração elétrica) de falhas básicos em redes de
distribuição?

Falhas monofásicas e trifásicas. A falha monofásica ocorre quando há curto no condutor e a


trifásica quando há interrupção ou curto e envolve todas as três fases da rede elétrica de
forma simultânea.

31. Quais são as 3 causas principais das falhas em sistemas elétricos?

1; Curto Circuito (Devido a falha no isolamento de condutores, mau funcionamento de


equipamentos elétricos ou fios desgastados) 2; Sobrecarga (Sobrecargas podem ser
causadas por conexão inadequada de dispositivos, uso excessivo de energia ou mau
dimensionamento dos componentes do sistema elétrico.) 3; Falha no isolamento (A falha no
isolamento pode ocorrer devido ao envelhecimento, desgaste, exposição a condições
ambientais adversas ou danos físicos. Quando o isolamento falha, os condutores podem
entrar em contato, resultando em curtos-circuitos, faíscas e possivelmente incêndios)

32. Qual a lógica básica do relé diferencial?

O relé diferencial é um dispositivo utilizado em sistemas elétricos para proteção contra


correntes de falta. Sua lógica básica é comparar as correntes que entram e saem de um
equipamento elétrico ou de uma seção específica do sistema. Se a diferença entre essas
correntes ultrapassar um determinado limite, o relé diferencial atua para desconectar o
circuito, indicando uma possível falha.

• Leitura das Correntes de Entrada e Saída:

O relé diferencial monitora as correntes que entram e saem do equipamento ou seção


específica do sistema elétrico. Isso é geralmente feito por meio de transformadores de
corrente que convertem as correntes de alta magnitude para valores mais baixos que podem
ser facilmente manuseados pelo relé.

• Comparação das Correntes:

O relé compara as correntes de entrada e saída. Em condições normais, essas correntes


devem ser iguais ou muito próximas. Qualquer diferença entre elas indica uma corrente de
falta.

• Estabelecimento de um Limiar de Diferença:

É estabelecido um limiar ou valor de referência para a diferença entre as correntes. Se a


diferença exceder esse valor, o relé é acionado.

• Atuação do Relé:

Se a diferença detectada ultrapassar o limiar predefinido, o relé diferencial atua para abrir os
disjuntores ou interruptores associados ao equipamento ou seção do sistema elétrico. Isso
isola a parte afetada do sistema, evitando danos maiores.

• Indicação de Falha:

Ao atuar, o relé pode fornecer indicações visuais ou sinais elétricos para indicar a ocorrência
de uma falha. Essas indicações são úteis para que os operadores possam identificar e corrigir
o problema.

O relé diferencial é uma ferramenta fundamental para a proteção de sistemas elétricos,


especialmente em aplicações onde a continuidade do serviço é crítica e a prevenção de danos
é essencial. Ele desempenha um papel importante na detecção precoce de falhas e na
minimização dos impactos dessas falhas no sistema elétrico.
33. Como a gente aplicaria um relé diferencial num transformador 69kV/13,8kV?

A aplicação de um relé diferencial em um transformador de 69 kV/13,8 kV envolve a proteção da bobina


primária e secundária do transformador contra correntes de falta. Aqui estão os passos básicos para a
aplicação de um relé diferencial nesse cenário:

• Seleção do Tipo de Relé Diferencial:

Escolha um relé diferencial adequado para a aplicação em transformadores de potência. Esses relés
geralmente são projetados para trabalhar com correntes de transformador, considerando fatores como o
número de enrolamentos, relação de transformação, entre outros.

• Transformadores de Corrente (TCs) e Transformadores de Tensão (TVs):

Instale transformadores de corrente (TCs) nas fases primárias e secundárias do transformador para
converter as correntes de alta magnitude em níveis adequados para o relé. Da mesma forma, instale
transformadores de tensão (TVs) para monitorar a tensão no transformador.

• Conexão dos Transformadores de Corrente e Tensão ao Relé:

Conecte os transformadores de corrente e tensão ao relé diferencial. Certifique-se de seguir corretamente


as orientações do fabricante do relé em relação à polaridade e conexões.

• Configuração do Relé:

Configure o relé diferencial de acordo com as especificações do transformador e do sistema. Isso inclui a
relação de transformação, ajuste de sensibilidade, ajuste de corrente de desequilíbrio, entre outros
parâmetros.

• Lógica de Operação:

Estabeleça a lógica de operação do relé diferencial. Normalmente, o relé atuará se a diferença entre as
correntes medidas nos enrolamentos primário e secundário ultrapassar um determinado limiar.

• Testes e Comissionamento:

Realize testes e comissionamento para garantir que o relé diferencial esteja configurado corretamente e
funcione conforme esperado. Isso pode envolver testes de injeção de corrente, simulações de falta, entre
outros procedimentos.

• Integração com o Sistema de Proteção:

Integre o relé diferencial ao sistema de proteção mais amplo, que pode incluir outros dispositivos de
proteção, como relés de sobrecorrente e disjuntores.

• Monitoramento Contínuo:

Implemente um sistema de monitoramento contínuo para o relé diferencial, permitindo a detecção precoce
de problemas e a manutenção preventiva.

Lembrando que a instalação de relés diferenciais em transformadores é uma prática comum para proteção
eficaz contra falhas internas, proporcionando maior confiabilidade e segurança ao sistema elétrico. É
sempre recomendável consultar as diretrizes do fabricante do transformador e do relé, bem como as
normas e regulamentações locais aplicáveis.
34. O relé de distância usa a impedância da linha para identificar falhas. Como ele faz isso?

O relé de distância é um dispositivo de proteção utilizado em sistemas elétricos de transmissão e


distribuição para identificar e localizar falhas em linhas de transmissão. Ele utiliza a impedância
da linha para determinar a localização aproximada da falha. A lógica de operação do relé de
distância baseia-se na alteração da impedância ao longo da linha devido a uma falta.

O uso da impedância da linha como critério de proteção em relés de distância é eficaz para
identificar a localização aproximada de falhas, permitindo a rápida isolamento e restauração do
restante do sistema elétrico. No entanto, a configuração precisa e a calibração do relé são
fundamentais para garantir a sensibilidade adequada e evitar operações indevidas.

35. Qual a vantagem de usar o relé direcional associado a outros relés de proteção para a
identificação da falha?

O relé direcional é um componente importante em sistemas de proteção elétrica. Ele é projetado


para operar seletivamente com base na direção da corrente ou da potência em uma linha de
transmissão ou em um sistema elétrico. Quando associado a outros relés de proteção, o relé
direcional oferece vantagens significativas na identificação de falhas no sistema elétrico. Ao
combinar o relé direcional com outros relés de proteção, é possível criar um esquema de proteção
mais seletivo. Isso significa que o sistema pode identificar e isolar a falha de maneira mais precisa,
reduzindo o impacto de eventos indesejados e melhorando a confiabilidade do sistema elétrico

Em resumo, a vantagem de usar o relé direcional associado a outros relés de proteção está na
melhoria da seletividade, coordenação, velocidade e precisão na detecção e resposta a falhas no
sistema elétrico. Isso contribui para um sistema mais confiável e eficiente.

36. Cite duas cargas mecânicas em que o motor de indução é usado como método de
acionamento

Bombeamento de água, comumente utilizados para acionar bombas em sistemas de


abastecimento de água. Nesse caso, o motor converte a energia elétrica em energia mecânica
para acionar a bomba, que por sua vez realizar o bombeamento da água.
Ventilação e climatização, comumente utilizados em sistemas de ar condicionado. O motor
converte a energia elétrica em energia mecânica, proporcionando o movimento necessário
para a ventilação e o controle da temperatura.

37. Por que o sistema trifásico gera rotação naturalmente?

O sistema trifásico gera rotação naturalmente devido à disposição específica das fases
elétricas e à interação resultante dos campos magnéticos produzidos pelas correntes
alternadas em cada fase. Isso ocorre devido as fases estarem deslocadas temporalmente
uma em relação a outra e essa defasagem significa que, em um determinado momento, as
correntes em cada fase têm valores diferentes. Isso cria uma sequencia temporal de variação
de corrente ao longo do tempo.
Em resumo, é a combinação da disposição temporal e espacial das fases em um sistema
trifásico que cria um campo magnético giratório, resultando em rotação natural. Essa
característica é fundamental para o funcionamento eficiente de motores elétricos trifásicos,
onde a rotação é desejada para realizar trabalho mecânico.

38. Por que se pode ligar o transformador trifásico de tantas formas distintas?

Os transformadores trifásicos podem ser ligados de várias formas distintas devido à natureza
das relações de fase e ao arranjo específico das bobinas nos enrolamentos primário e
secundário. A capacidade de ligar transformadores trifásicos de maneiras diferentes oferece
flexibilidade no projeto e na operação de sistemas elétricos.

39. Quais as diferenças entre as diversas conexões primário/secundário?

As diferentes conexões entre os enrolamentos primário e secundário de um transformador,


conhecidas como arranjos ou configurações de ligação, podem afetar as características
elétricas e operacionais do transformador. As três conexões principais são Y (estrela), Δ
(delta) e Y-Δ (estrela-delta). Vamos explorar as diferenças entre essas configurações:

• Conexão Y (estrela):

No primário (alta tensão): As extremidades dos enrolamentos são conectadas em um ponto


central comum, formando uma configuração em estrela.

No secundário (baixa tensão): Cada extremidade do enrolamento é conectada a uma carga, e


o ponto central é geralmente aterrado.

Características:

É adequada para sistemas de distribuição.


Permite a utilização de um condutor neutro aterrado no lado de baixa tensão.
Fornece uma referência de neutro no lado de baixa tensão.

• Conexão Δ (delta):

No primário (alta tensão): As extremidades dos enrolamentos são conectadas em uma


configuração triangular fechada (delta).

No secundário (baixa tensão): Cada extremidade do enrolamento é conectada a uma carga.

Características:

Geralmente usado em sistemas de alta tensão e alta potência.


Não possui um ponto neutro aterrado no lado de baixa tensão.
Menos comum em sistemas de distribuição, mais frequente em aplicações industriais.

Conexão Y-Δ (estrela-delta):

No primário (alta tensão): O enrolamento é conectado em estrela.

No secundário (baixa tensão): O enrolamento é conectado em delta.

Características:

Combina as características da conexão Y e Δ.


Pode ser utilizada em sistemas que requerem diferentes níveis de tensão.

Além dessas configurações principais, existem variações e combinações específicas


dependendo das necessidades do sistema elétrico. A escolha do arranjo de ligação afeta a
relação de tensão, corrente, impedância e outras características elétricas do transformador,
influenciando seu desempenho em diferentes aplicações. A seleção adequada é crucial para
garantir a eficiência e a segurança do sistema elétrico em que o transformador está integrado

40. Qual a relação entre o sistema trifásico e as diferentes conexões de transformadores


trifásicos?

O sistema trifásico e as diferentes conexões de transformadores trifásicos estão relacionados


na distribuição de energia elétrica de maneira eficiente e econômica. Vamos entender essa
relação.

Sistema Trifásico:
• Trifásico vs. Monofásico:

Em um sistema trifásico, a corrente elétrica flui em três condutores separados, deslocados


em relação uns aos outros por 120 graus elétricos. Isso é diferente do sistema monofásico,
que utiliza apenas um condutor para a corrente elétrica.
Vantagens do Sistema Trifásico:
Maior eficiência na transmissão e distribuição de energia e fornecimento de energia mais
constante ao longo do tempo

Conexões de Transformadores Trifásicos:

Delta (Δ) e Estrela (Y):

Delta (Δ): As bobinas dos transformadores estão conectadas em uma configuração triangular.
É frequentemente usado em sistemas de distribuição de alta tensão.

Estrela (Y): As bobinas estão conectadas em um arranjo estrela. É usado tanto em sistemas
de distribuição como em equipamentos industriais.

Conexões Zig-Zag: Usada para reduzir a presença de terceiras harmônicas na rede elétrica.

• Relação:

Distribuição de Energia:

O sistema trifásico é amplamente utilizado na distribuição de energia elétrica, pois


proporciona uma transmissão eficiente e econômica. Ele permite a utilização de
transformadores trifásicos para ajustar os níveis de tensão conforme necessário.

Eficiência e Flexibilidade:

Diferentes configurações de conexão em transformadores trifásicos (delta, estrela, zig-zag)


oferecem flexibilidade para adaptar-se às necessidades específicas da rede elétrica, como
controle de tensão, distribuição de carga e supressão de harmônicas.

Manutenção de Fases:

O sistema trifásico e as conexões dos transformadores facilitam a manutenção das fases,


garantindo um equilíbrio adequado nas redes elétricas.

Em resumo, a relação entre o sistema trifásico e as diferentes conexões de transformadores


trifásicos está centrada na eficiência, flexibilidade e adaptação às necessidades específicas
dos sistemas elétricos, tanto em termos de distribuição como de utilização industrial.

41. Qual a grande propriedade do transformador?

A grande propriedade fundamental do transformador é a capacidade de transferir energia


elétrica de um circuito para outro, sem a necessidade de qualquer contato elétrico direto entre
eles. Essa transferência de energia ocorre por meio do acoplamento magnético entre duas
bobinas (ou enrolamentos) que estão em proximidade física no núcleo do transformador.

A operação básica do transformador é baseada nos princípios do eletromagnetismo. Quando


uma corrente alternada passa por uma bobina (chamada de primário), ela cria um campo
magnético variável ao redor dessa bobina. Esse campo magnético, por sua vez, induz uma
tensão em outra bobina próxima (chamada de secundário). Se o número de espiras (voltas de
fio) no secundário for diferente do número no primário, a tensão induzida no secundário será
proporcional ao número de espiras e, portanto, pode ser ajustada conforme necessário.

Essa capacidade de transformar a tensão e a corrente em um sistema elétrico é crucial em


sistemas de distribuição de energia, permitindo a transmissão eficiente de eletricidade a
longas distâncias com perdas mínimas. Além disso, os transformadores são essenciais em
muitos dispositivos eletrônicos e sistemas industriais para ajustar os níveis de tensão
conforme necessário.

Portanto, a propriedade-chave do transformador é sua capacidade de fornecer uma maneira


eficiente e segura de transferir energia elétrica entre diferentes sistemas sem a necessidade
de contato elétrico direto.
42. Qual a principal equação do transformador?

VP * Ip = Vs * Is

V1/V2 = N1/N2 = I2/I1


Sendo V a tensão; I a corrente e N número de espiras no primário e secundário
respectivamente.

43. Existe um modelo ideal do transformador, e um modelo real. Em que diferem?

No modelo ideal de transformador não há perdas de energia, o que implica que não há
resistência nos enrolamentos do transformador. Além disso, a eficiência é considerada em
100%, o que significa que toda a potência no lado primário é transferida para o lado secundário
sem perdas.

44. De onde surge o sinal senoidal?

O sinal senoidal em sistemas trifásicos surge da natureza da geração e distribuição de energia


elétrica em corrente alternada (CA).

Alternância da Corrente:

A geração de energia elétrica, em muitos casos, é feita através de turbinas acionando


geradores. Esses geradores produzem corrente alternada, onde a corrente flui em direções
opostas em intervalos regulares de tempo.

Natureza Senoidal:

O movimento rotacional das turbinas, associado a princípios fundamentais da física e


eletromagnetismo, resulta em uma forma de onda senoidal na corrente alternada gerada. Essa
forma de onda senoidal é intrínseca ao processo de geração de energia elétrica.

Sistemas Trifásicos:

Três Fases:

Em sistemas trifásicos, três correntes alternadas são geradas simultaneamente. Cada fase é
defasada em relação às outras por 120 graus elétricos. Isso cria um ciclo contínuo de variação
de corrente ao longo do tempo.

Relação Senoidal entre Fases:

Devido à defasagem de 120 graus entre as fases, a combinação das três correntes trifásicas
resulta em uma forma de onda senoidal quando visualizada ao longo do tempo. A tensão
trifásica segue o mesmo padrão senoidal, já que a relação entre tensão e corrente é
determinada pela impedância dos componentes do sistema.

Equilíbrio e Simetria:

Sistemas trifásicos ideais são projetados para serem equilibrados e simétricos. Isso significa
que as amplitudes e as defasagens das três fases são consistentes, mantendo a qualidade
do sinal senoidal.

• Benefícios do Sinal Senoidal em Sistemas Trifásicos:

Eficiência na Transmissão:

A forma de onda senoidal é eficiente na transmissão de energia elétrica a longas distâncias,


minimizando as perdas.

Compatibilidade com Dispositivos:

A maioria dos dispositivos elétricos e eletrônicos é projetada para operar com sinais
senoidais, tornando a escolha de uma onda senoidal uma opção prática e eficaz.
Controle de Potência:

A forma de onda senoidal facilita o controle de potência e a regulação de tensão em sistemas


de energia elétrica.

Em resumo, o sinal senoidal em sistemas trifásicos é uma característica inerente à geração


de energia elétrica em corrente alternada e é fundamental para o funcionamento eficiente e
estável dos sistemas de energia elétrica em todo o mundo.

45. Por que o sistema trifásico se tornou predominante?

Eficiência na Transmissão de Energia: O sistema trifásico permite a transmissão eficiente de


energia elétrica a longas distâncias. As três fases, defasadas em 120 graus, resultam em uma
entrega mais suave e constante de energia, reduzindo as perdas de transmissão.
Economia de Material e Custos: Os sistemas trifásicos tendem a ser mais econômicos em
termos de material e custos de construção em comparação com sistemas monofásicos
equivalentes, especialmente em sistemas de alta potência.

46. Como o sistema trifásico foi matematicamente/fisicamente organizado? Detalhe.

1. Sinais Senoidais: A base do sistema trifásico é o uso de sinais senoidais. Cada fase é
representada por uma onda senoidal, e as fases são defasadas entre si por 120 graus
elétricos.
2. D
3.

47. Por que ainda existem cargas elétricas monofásicas?

Embora o sistema trifásico seja amplamente utilizado em muitas aplicações industriais e


comerciais devido às suas vantagens em termos de eficiência de transmissão, controle de
potência e desempenho de motores elétricos, ainda existem várias razões pelas quais cargas
elétricas monofásicas são comuns e relevantes. Algumas dessas razões incluem:

1. Aplicações Residenciais e Comerciais:


A maioria das instalações residenciais e comerciais é alimentada por sistemas monofásicos.
Dispositivos eletrodomésticos, iluminação e eletrônicos em ambientes domésticos e
comerciais geralmente operam com alimentação monofásica.
2. Pequenas e Médias Empresas:
Pequenos estabelecimentos comerciais e empresas de menor porte muitas vezes encontram
sistemas monofásicos adequados para suas necessidades. Esses sistemas são mais simples
de instalar e mais acessíveis em termos de custos de infraestrutura.
3. Flexibilidade e Adaptabilidade:
Sistemas monofásicos oferecem maior flexibilidade e adaptabilidade em situações onde as
cargas são variáveis ou sazonais. Eles podem ser dimensionados de forma mais granular para
atender às necessidades específicas de pequenos negócios e residências.
4. Equipamentos Específicos:
Alguns equipamentos específicos, como certos tipos de motores e aparelhos eletrônicos, são
projetados para operar com alimentação monofásica. A migração para sistemas trifásicos
pode exigir substituição ou adaptação desses equipamentos, o que pode ser dispendioso.
5. Redes de Distribuição Urbanas:
Em áreas urbanas densamente povoadas, onde as instalações são frequentemente antigas,
redes de distribuição monofásicas já existentes podem ser mais práticas de manter e atualizar
em comparação com a implementação de sistemas trifásicos.
6. Custos Iniciais e Infraestrutura:
A implementação de um sistema trifásico requer uma infraestrutura mais robusta, com
transformadores, linhas de transmissão e outros equipamentos específicos. Para pequenas
instalações ou em locais onde a carga é predominantemente monofásica, os custos iniciais e
a complexidade podem tornar menos atraente a transição para um sistema trifásico.
7. Compatibilidade com Equipamentos Existentes:
Em muitos casos, a infraestrutura elétrica existente é projetada para sistemas monofásicos.
A transição para sistemas trifásicos pode exigir atualizações significativas, o que pode não
ser viável em termos econômicos.
Em resumo, cargas elétricas monofásicas continuam a existir devido à sua adequação a
diversas aplicações, especialmente em contextos residenciais, pequenas empresas e locais
onde a infraestrutura elétrica existente é predominantemente monofásica. A escolha entre
sistemas monofásicos e trifásicos depende das necessidades específicas de cada aplicação
e das características da carga elétrica.

48. Cite os 8 dados de placa mais relevantes do motor de indução cuja placa se encontra
abaixo. Explique o que cada dado significa.
LIGANDO UM MOTOR TRIFÁSICO

Parte didática da nossa aula, mas o Conceito é o mesmo e pode ser usado para
Motores de diversos tipos e potências. Bastando para isso escolher o contator
Que melhor atende as necessidades. Para Escolha de um contator, temos que
Utilizar a seguinte fórmula: Ie deve ser Maior ou igual a In vezes 1,15. E Ie
Significa corrente de emprego ou
Operação, é a corrente que pode ser
Interrompida pelo contator em condições
Normais de operação. No nosso caso, Ie
Deve ser maior ou igual a 0,68 x 1,15.
Então o Ie deve ser de 0,782. Precisamos
Procurar um contator que suporte uma
Corrente maior ou igual a 0,782 amperes.
Isso não será complicado, pois como
Mencionamos, nosso motor tem corrente
Muito no catálogo Steck escolhemos o
Modelo SK109 A10. É um modelo com menor
Capacidade dentro dessa categoria.
Poderíamos utilizar mini contatores
Concorrentes menores. Mas queremos
Mostrar alguns acessórios que só podem
Ser usados em modelos como esse. Veja que
Temos duas indicações de corrente: Ith
De 25A e Ie AC3 de 9 amperes. Ith é a
Máxima corrente utilizada para testes de
Indução de elevação de temperatura ao ar
Livre em 8 horas de sobrecarga. Vamos então
Manter o foco na corrente Ie em AC3. Mas
O que significa esse AC3? Essa sigla está
Relacionada com as categorias de emprego,
Ou seja, de acordo com a utilização do
Meu contator, devo escolher entre AC1, AC2,
AC3 ou AC4. AC1 seria para cargas não
Indutivas com pequenas correntes
Iniciais, como aquecedores elétricos,
Fornos de resistência e chuveiro. AC2
Seria para a partida de desligamento em
Motores de anéis. No fechamento, o
Contator estabelece a corrente de
Partida próximo de 2,5 vezes totalmente
Nominal. AC3 seria para partida de
Motores de indução tipo gaiola com
Desligamento do motor em funcionamento
Normal. No fechamento, o contator
Estabelece a corrente de partida que é
De 5 a 7 vezes a corrente nominal do
Motor. É a categoria mais utilizada. AC4
Seria para a partida de motores de
Indução tipo gaiola como a nobras de
Ligação intermitente, frenagem por contra
Corrente e reversão plena marcha. Agora
Que já sabemos o que precisamos,
Escolhemos nossos contator, podemos
Prosseguir com a nossa vontade. Para que
Um contator funcione, precisamos apenas
Alimentar a bobina, identificada pelos
Terminais A1 e A2. Com atenção adequada, a
Bobina cria um campo magnético em um
Núcleo bipartido. Este campo magnético
Cria uma força de atração entre as
Partes do núcleo que faz o fechamento
Dos contatos de carga, que podem ter
Capacidade de corrente elevada. No
Catálogo estético, encontramos contatores
Contratações de 24, 48, 110, 127, 220, 380 e
440 volts em corrente alternada. Para as
Bobinas, com uma bobina é muito baixo,
Apenas 60VA e 0,27 amperes. Para o modelo
Que vamos utilizar, mesmo aquelas que
Estão acopladas a contatores para
Motores de grande porte, tem baixo
Consumo com baixas correntes. Podemos
Utilizar, além de condutores mais finos,
Botões como esse que suportam 3,3
Amperes em 220 volts, 10 vezes mais do
Que consome. Nossa bobina. Imagine que não
Existisse os contatores e eu tenho que
Ligar um motor de 90 amperes. Agora
Imagine como faremos. Relacionamento
Teremos que usar condutores, chaves e
Botões que suportassem essa corrente.
Isso seria completamente inviável. Vamos
Então começar a ligar o nosso motor.
Começamos pelo que é conhecido como
Circuito de carga. Analisando de forma
Simples, precisamos de três fases saindo
Da alimentação e indo até o motor. Porém,
Passando pelo contator. Não podemos nos
Esquecer que vamos proteger esse motor
Contra sobrecarga e curto-circuito.
Podemos fazer isso de duas maneiras. Uma
Das maneiras é utilizando um relé de
Sobrecarga e um disjuntor para proteção
Contra curto-circuito. E a montagem
Ficaria assim: alimentação passa pelo
Disjuntor de dois amperes, segue para o
Contator e na outra extremidade sai do
Relé de sobre a carga, indo para o motor.
Veja que o relé de sobrecarga está
Acoplado direto ao contator, em um
Processo muito simples. Basta afrouxar os
Parafusos de saída e acoplar o relé como
Todos os materiais usados são da Steck,
Tudo se encaixa perfeitamente, pois foram
Fabricados para isso.
O valor de dois amperes está fixo no meu
Disjuntor. Mas temos que ajustar a
Corrente de sobrecarga do meu relé. Veja
Que ela vai de 63 a 1A. Eu não vou
Regular meu relé para 0,68, pois devo
Seguir uma regra relacionada ao fator de
Serviço ou SS indicado pelo motor. Para
Motores com fatores de serviço menores do
Que 1,15, a corrente de regulagem deve ser
Igual a 1,15 x n. E para motores com
Fator de serviço maiores do que 1,15, ela
Deve ser igual a 1,25 x n. Nosso fator de
Segurança é um, então vamos usar 1,5. 1,15
V068 nos dá o valor de 0,782, e é essa
Corrente que vamos usar para regulagem.
Posso regular também o modo de
Funcionamento para manual ou automático.
No automático, se o motor parar por
Sobrecarga, o relé volta para a condição
Normal após algum tempo. No manual, o relé
Só permite o funcionamento novamente se
Alguém pressionar esse botão.
Pronto, nosso circuito de carga está
Montado e só não funciona porque
Precisamos acionar a bobina do contator.
Isso é feito no circuito de comando, que
Vamos detalhar agora. Tenha certeza de que
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Vamos precisar de duas fases do nosso
Sistema para obter 220 volts e acionar a
Bobina. Uma das fases sai do disjuntor de
Proteção do comando e vai para o terminal A2.
Agora, basta alimentar a A1 com a outra fase
Para que o contator funcione. Mas vamos
Fazer isso usando um botão que tem a
Sigla M. Isso, além dos números 3 e 4,
Indicam que é um contato normalmente
Aberto, ou "normal ali open" do inglês.
Vamos usar o termo aqui para frente: um
Botão com contato NA fica normalmente
Nessa posição, fechando apenas quando é
Pressionado. Quando paramos de pressionar,
Ele volta à condição inicial. Diversos
Modelos de botões estéticos são
Encontrados na Andra. Vamos passar nosso
Cabo que vem da outra fase pelo botão e
Ligar em A1. Agora, basta pressionar o
Botão para que o motor funcione. Porém,
Veja que se eu parar de pressionar o
Botão, o motor é desligado, pois a bobina
Não está mais alimentada. Precisamos usar
Um recurso conhecido como contato de
Selo, além dos contatos de carga.
Contatores têm também contatos de comando
Que têm capacidade menor de corrente. Um
Contator pode ter um conjunto de
Contatos apenas abertos (NA) ou
Normalmente fechados (NF), que são
Normalmente fechados. Ou ainda um
Conjunto com os dois tipos de contato.
Para o contato fechado, vamos usar o
Termo NS daqui para frente. Lembra do
Botão, na onde informamos que os números
Seriam 3 e 4 para os contatos NF? A
Regra é a mesma, mas os números são um e
Dois.
Aqui podemos ver que para a indicação
Dos contatos de um contator, temos alguns
Números acompanhados nossos conhecidos
Pares: 1 e para NF, e 3 e 4 para NA. Esses
Números indicam a numeração dos contatos.
Então, temos 13-14, onde o número um
Indica primeiro contato e os números 3 e
4 indicam que ele é NA. Nesse bloco, temos
53-54, que indicam o contato número 5
Aberto. 61-62, que indicam o contato
Número 6 fechado. 71-72, que indicam o
Contato número 7 fechado e, finalmente,
83-84, contato número 8 aberto. É possível
Ampliar a quantidade de contatos de
Comando com blocos de contato como esse.
O funcionamento desses contatos nos
Contadores ou nos blocos é o mesmo
Daquele que mostramos no botão. Com o
Contator em condições iniciais, como
Está agora, o que é NA está aberto e o
Que é NS está fechado. Quando o contator
É acionado, o que está NA se fecha e
O que está NS se abre. Se eu tenho
Algo que fecha quando o contator é ligado,
Que tal colocar esse contato em paralelo?
Quando o botão liga, assim, quando eu
Soltar o botão, a corrente passará pelo
Contato do próprio contator e permanecerá
Ligado.
Agora, com o contator ligado e o
Motor funcionando, precisamos acrescentar
Um botão para desligar. Vamos usar esse
Botão com contato NA em série com a
Nossa linha de comando.
Veja que agora, se eu pressionar esse botão,
Interrompe a corrente, o contato é
Desligado, o contato NA que estava
Fechado se abre e tudo volta à condição
Inicial. E podemos repetir o processo.
Existe também no catálogo Steck modelos
Como esse, comercializados pela Andra,
Conhecido como botão de emergência,
Impulso soco.
Vamos a mais alguns detalhes. Se eu
Estiver usando um relé de sobrecarga, não
Tenho ainda opção da alimentação do
Motor, pois relé de sobrecarga não tem
Três contatos que se abrem aqui dentro.
Mas veja que temos outros contatos com a
Indicação NA e NF novamente. Então, vamos
Usar um contato NF em série com a bobina.
Agora, se o relé atuar, também vai
Interromper a corrente, assim como nosso
Botão desliga.
Outra opção de montagem seria utilizar
Um disjuntor motor que vai proteger
Contra curto e sobrecarga

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