Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3º UNIDADE
O que é SEP:
SEP (Sistema Elétrico de Potência) é uma infraestrutura onde é englobado todo o processo de geração,
transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica em larga escala. O SEP é responsável por garantir
que a eletricidade seja gerada nas usinas, transmitidas por meios de linha de transmissão de alta tensão,
distribuída para consumidores através das redes de distribuição e consumidas.
Num transformador trifásico conectado na ligação YY, há três enrolamentos primários e três
enrolamentos secundários, formando uma configuração estrela em ambos lados. Cada
enrolando primário está ligado a um enrolamento secundário correspondente.
Já a transformação de tensão é explicada através da relação de transformação de espiras onde
V1/V2 = N1/N2, sendo V1 e V2 tensões nos lados primário e secundário e N1 e N2 são o número
de espiras nos lados primário e secundário.
Na ligação YY, cada fase do lado primário está conectada a uma fase do lado secundário. Isso
significa que a relação de transformação é aplicada em cada fase individualmente.
Também pode ser derivada em I1/I2 = N2/N1 onde I1 e I2 são as correntes nos lados primário e
secundário.
Na ligação delta delta, as bobinas estão ligadas a outras duas em série, formando um triangulo e
o mesmo é feito com as bobinas secundárias.
Através da relação I1/I2 = N1/N2, as relações indicam como a tensão e a corrente são
transformadas em um transformador trifásico delta-delta, com base na relação de transformação
das espiras. No caso da configuração delta-delta, a tensão de linha Vlinha é a raiz quadrada de 3
vezes a tensão de fase (Vfase), e o mesmo se aplica às correntes.
• As tensões de linha no lado Y são dadas pela relação de transformação das espiras. Se
a relação de transformação (n espiras no secundário / n de espiras no primário) for a,
então Vy1 = a * Va ; Vy2 = a * Vb e Vy3 = a * Vc
• As correntes de linha no lado Y são inversamente proporcionais a relação de
transformação das espiras. Se a relação da transformação for a, então Iy1 = Ia/a, Iy2 =
Ia/b e Iy3 = Ic/a.
Relações adicionais:
• Relação tensão de linha e de fase no lado Y: A tensão de linha (Vy) é igual à raiz
quadrada de 3 vezes a tensão de fase (Vy = √3 * Vy1).
A relação de transformação de tensão na ligação Y-delta é definida pela razão entre o número de
espiras nos enrolamentos primários e secundários. Onde a tensão no lado secundário (V2) é
igual a tensão do lado primário (V1) multiplicada pela relação de transformação (a)
Já nas fases as grandezas (tensão e corrente) são grandezas de linha. Se você precisar das
grandezas de fase, elas estão relacionadas às grandezas de linha por um fator de √3
6. Porque no SIN (Sistema Interligado Nacional) existem várias subestações que operam
com tensões diferentes? Explique.
7. Qual a lógica subjacente do SIN (Sistema Interligado Nacional) que explica a miríade
de linhas de transmissão interconectadas?
8. Porque no SIN (Sistema Interligado Nacional) existem tantas tensões diferentes? Explique,
com base em conceitos históricos e elétricos.
O grande motivo do SIN possuir diversas tensões é devido a falta de padronização de infraestrutura
durante todo o desenvolvimento de uma malha elétrica no país. O desenvolvimento dessa estrutura
ocorreu de forma gradual ao longo do tempo, em diferentes regiões e áreas urbanas com
implementação os sistemas elétricos independentes. Além disso, a diversidade de fontes de
geração de energia levou a necessidade de adaptação de diversos tipos de tensão ao redor do SEP.
9. Qual a característica comum em sistemas de transmissão de todo o mundo?
A sua interligação entre pontos de diferentes tensões em forma de malha através de sua
flexibilização na integração de fontes de geração, permitindo a integração de diferentes fontes de
geração (diferentes tipos de usinas) e com diferentes tensões através de suas subestações.
SEP (Sistema Elétrico de Potência) é uma infraestrutura onde é englobado todo o processo de
geração, transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica em larga escala. O SEP é
responsável por garantir que a eletricidade seja gerada nas usinas, transmitidas por meios de
linha de transmissão de alta tensão, distribuída para consumidores através das redes de
distribuição e consumidas.
O equipamento número 6 se refere ao disjuntor de uma subestação elétrica, sendo ele um dos
componentes de proteção mais importantes de um sistema elétrico.
Geração, etapa onde ocorre a geração de energia elétrica a ser transmitida e distribuída
através do SEP (Sistema elétrico de potência)
Transmissão, etapa onde ocorre a transmissão da energia gerada durante o SEP, através das
linhas de transmissão para as subestações.
20. O que significa a letra D em GTD? Explique. Para que servem subestações de
distribuição?
Essas subestações possuem essa nomenclatura devido a sua função estratégica durante a
transmissão e distribuição devido a sua posição, alterando as configurações do sistema
elétrico para atender as demandas da operação e fazendo a intermediação entre as linhas de
transmissão de alta voltagem às redes de distribuição de média e baixa voltagem, facilitando
a transmissão de energia.
23. Explique as diferenças básicas entre as matrizes energéticas. O que diferencia os sistemas
eólico, hidráulico, solar, a gás natural, diesel, óleo combustível, biomassa, carvão e nuclear
em relação aos aspectos de localização da usina, energias renováveis, poluição ambiental e
curva de potência fornecida.
• Localização da Usina:
Eólica: As usinas eólicas são geralmente localizadas em áreas com ventos consistentes,
como planícies e costas.
Hidráulica: Usinas hidrelétricas são construídas em rios ou locais onde se pode criar grandes
reservatórios para armazenar água.
Solar: Painéis solares são instalados em áreas ensolaradas, muitas vezes em telhados de
edifícios ou em grandes instalações solares em regiões com alta incidência solar.
Gás Natural, Diesel, Óleo Combustível: Essas usinas podem ser construídas em qualquer
lugar com acesso a combustíveis fósseis, como gás natural, diesel ou óleo combustível.
Carvão: Usinas a carvão são geralmente construídas perto de jazidas de carvão para facilitar
o transporte.
Nuclear: Usinas nucleares são geralmente construídas em locais afastados para minimizar
riscos e têm água próxima para resfriamento.
• Energias Renováveis:
Eólica, Hidráulica, Solar, Biomassa: Consideradas energias renováveis, pois utilizam fontes
naturalmente regeneráveis.
Gás Natural, Diesel, Óleo Combustível, Carvão, Nuclear: Consideradas não renováveis, pois
dependem de recursos finitos.
• Poluição Ambiental:
Eólica e Solar: Baixa poluição durante a operação, mas a produção de equipamentos pode ter
impactos ambientais.
Hidráulica: Gera impacto ambiental na ecologia dos rios e pode resultar em deslocamento de
comunidades.
Biomassa: Emite carbono, mas acredita-se que seja neutra em carbono a longo prazo.
Nuclear: Produz resíduos radioativos, que precisam ser gerenciados com cuidado.
Eólica, Solar, Hidráulica: Tendem a ter variações na produção de energia devido às condições
naturais (vento, sol, chuva).
Gás Natural, Diesel, Óleo Combustível, Biomassa, Carvão: Geralmente oferecem uma
produção constante, mas podem ser ajustados conforme a demanda.
Transformador e Disjuntor.
A tensão. Subestações de transmissão lidam geralmente com tensões mais altas do que as
de distribuição por estarem recebendo eletricidade diretamente das usinas. Já as
subestações de distribuição tendem a operar em faixas de tensões mais baixas devido a
serem direcionadas para consumidores finais.
29. Quais são os dois tipos (aspecto temporal, duração da falha) de falhas básicos em redes de
distribuição?
• Atuação do Relé:
Se a diferença detectada ultrapassar o limiar predefinido, o relé diferencial atua para abrir os
disjuntores ou interruptores associados ao equipamento ou seção do sistema elétrico. Isso
isola a parte afetada do sistema, evitando danos maiores.
• Indicação de Falha:
Ao atuar, o relé pode fornecer indicações visuais ou sinais elétricos para indicar a ocorrência
de uma falha. Essas indicações são úteis para que os operadores possam identificar e corrigir
o problema.
Escolha um relé diferencial adequado para a aplicação em transformadores de potência. Esses relés
geralmente são projetados para trabalhar com correntes de transformador, considerando fatores como o
número de enrolamentos, relação de transformação, entre outros.
Instale transformadores de corrente (TCs) nas fases primárias e secundárias do transformador para
converter as correntes de alta magnitude em níveis adequados para o relé. Da mesma forma, instale
transformadores de tensão (TVs) para monitorar a tensão no transformador.
• Configuração do Relé:
Configure o relé diferencial de acordo com as especificações do transformador e do sistema. Isso inclui a
relação de transformação, ajuste de sensibilidade, ajuste de corrente de desequilíbrio, entre outros
parâmetros.
• Lógica de Operação:
Estabeleça a lógica de operação do relé diferencial. Normalmente, o relé atuará se a diferença entre as
correntes medidas nos enrolamentos primário e secundário ultrapassar um determinado limiar.
• Testes e Comissionamento:
Realize testes e comissionamento para garantir que o relé diferencial esteja configurado corretamente e
funcione conforme esperado. Isso pode envolver testes de injeção de corrente, simulações de falta, entre
outros procedimentos.
Integre o relé diferencial ao sistema de proteção mais amplo, que pode incluir outros dispositivos de
proteção, como relés de sobrecorrente e disjuntores.
• Monitoramento Contínuo:
Implemente um sistema de monitoramento contínuo para o relé diferencial, permitindo a detecção precoce
de problemas e a manutenção preventiva.
Lembrando que a instalação de relés diferenciais em transformadores é uma prática comum para proteção
eficaz contra falhas internas, proporcionando maior confiabilidade e segurança ao sistema elétrico. É
sempre recomendável consultar as diretrizes do fabricante do transformador e do relé, bem como as
normas e regulamentações locais aplicáveis.
34. O relé de distância usa a impedância da linha para identificar falhas. Como ele faz isso?
O uso da impedância da linha como critério de proteção em relés de distância é eficaz para
identificar a localização aproximada de falhas, permitindo a rápida isolamento e restauração do
restante do sistema elétrico. No entanto, a configuração precisa e a calibração do relé são
fundamentais para garantir a sensibilidade adequada e evitar operações indevidas.
35. Qual a vantagem de usar o relé direcional associado a outros relés de proteção para a
identificação da falha?
Em resumo, a vantagem de usar o relé direcional associado a outros relés de proteção está na
melhoria da seletividade, coordenação, velocidade e precisão na detecção e resposta a falhas no
sistema elétrico. Isso contribui para um sistema mais confiável e eficiente.
36. Cite duas cargas mecânicas em que o motor de indução é usado como método de
acionamento
O sistema trifásico gera rotação naturalmente devido à disposição específica das fases
elétricas e à interação resultante dos campos magnéticos produzidos pelas correntes
alternadas em cada fase. Isso ocorre devido as fases estarem deslocadas temporalmente
uma em relação a outra e essa defasagem significa que, em um determinado momento, as
correntes em cada fase têm valores diferentes. Isso cria uma sequencia temporal de variação
de corrente ao longo do tempo.
Em resumo, é a combinação da disposição temporal e espacial das fases em um sistema
trifásico que cria um campo magnético giratório, resultando em rotação natural. Essa
característica é fundamental para o funcionamento eficiente de motores elétricos trifásicos,
onde a rotação é desejada para realizar trabalho mecânico.
38. Por que se pode ligar o transformador trifásico de tantas formas distintas?
Os transformadores trifásicos podem ser ligados de várias formas distintas devido à natureza
das relações de fase e ao arranjo específico das bobinas nos enrolamentos primário e
secundário. A capacidade de ligar transformadores trifásicos de maneiras diferentes oferece
flexibilidade no projeto e na operação de sistemas elétricos.
• Conexão Y (estrela):
Características:
• Conexão Δ (delta):
Características:
Características:
Sistema Trifásico:
• Trifásico vs. Monofásico:
Delta (Δ): As bobinas dos transformadores estão conectadas em uma configuração triangular.
É frequentemente usado em sistemas de distribuição de alta tensão.
Estrela (Y): As bobinas estão conectadas em um arranjo estrela. É usado tanto em sistemas
de distribuição como em equipamentos industriais.
Conexões Zig-Zag: Usada para reduzir a presença de terceiras harmônicas na rede elétrica.
• Relação:
Distribuição de Energia:
Eficiência e Flexibilidade:
Manutenção de Fases:
VP * Ip = Vs * Is
No modelo ideal de transformador não há perdas de energia, o que implica que não há
resistência nos enrolamentos do transformador. Além disso, a eficiência é considerada em
100%, o que significa que toda a potência no lado primário é transferida para o lado secundário
sem perdas.
Alternância da Corrente:
Natureza Senoidal:
Sistemas Trifásicos:
Três Fases:
Em sistemas trifásicos, três correntes alternadas são geradas simultaneamente. Cada fase é
defasada em relação às outras por 120 graus elétricos. Isso cria um ciclo contínuo de variação
de corrente ao longo do tempo.
Devido à defasagem de 120 graus entre as fases, a combinação das três correntes trifásicas
resulta em uma forma de onda senoidal quando visualizada ao longo do tempo. A tensão
trifásica segue o mesmo padrão senoidal, já que a relação entre tensão e corrente é
determinada pela impedância dos componentes do sistema.
Equilíbrio e Simetria:
Sistemas trifásicos ideais são projetados para serem equilibrados e simétricos. Isso significa
que as amplitudes e as defasagens das três fases são consistentes, mantendo a qualidade
do sinal senoidal.
Eficiência na Transmissão:
A maioria dos dispositivos elétricos e eletrônicos é projetada para operar com sinais
senoidais, tornando a escolha de uma onda senoidal uma opção prática e eficaz.
Controle de Potência:
1. Sinais Senoidais: A base do sistema trifásico é o uso de sinais senoidais. Cada fase é
representada por uma onda senoidal, e as fases são defasadas entre si por 120 graus
elétricos.
2. D
3.
48. Cite os 8 dados de placa mais relevantes do motor de indução cuja placa se encontra
abaixo. Explique o que cada dado significa.
LIGANDO UM MOTOR TRIFÁSICO
Parte didática da nossa aula, mas o Conceito é o mesmo e pode ser usado para
Motores de diversos tipos e potências. Bastando para isso escolher o contator
Que melhor atende as necessidades. Para Escolha de um contator, temos que
Utilizar a seguinte fórmula: Ie deve ser Maior ou igual a In vezes 1,15. E Ie
Significa corrente de emprego ou
Operação, é a corrente que pode ser
Interrompida pelo contator em condições
Normais de operação. No nosso caso, Ie
Deve ser maior ou igual a 0,68 x 1,15.
Então o Ie deve ser de 0,782. Precisamos
Procurar um contator que suporte uma
Corrente maior ou igual a 0,782 amperes.
Isso não será complicado, pois como
Mencionamos, nosso motor tem corrente
Muito no catálogo Steck escolhemos o
Modelo SK109 A10. É um modelo com menor
Capacidade dentro dessa categoria.
Poderíamos utilizar mini contatores
Concorrentes menores. Mas queremos
Mostrar alguns acessórios que só podem
Ser usados em modelos como esse. Veja que
Temos duas indicações de corrente: Ith
De 25A e Ie AC3 de 9 amperes. Ith é a
Máxima corrente utilizada para testes de
Indução de elevação de temperatura ao ar
Livre em 8 horas de sobrecarga. Vamos então
Manter o foco na corrente Ie em AC3. Mas
O que significa esse AC3? Essa sigla está
Relacionada com as categorias de emprego,
Ou seja, de acordo com a utilização do
Meu contator, devo escolher entre AC1, AC2,
AC3 ou AC4. AC1 seria para cargas não
Indutivas com pequenas correntes
Iniciais, como aquecedores elétricos,
Fornos de resistência e chuveiro. AC2
Seria para a partida de desligamento em
Motores de anéis. No fechamento, o
Contator estabelece a corrente de
Partida próximo de 2,5 vezes totalmente
Nominal. AC3 seria para partida de
Motores de indução tipo gaiola com
Desligamento do motor em funcionamento
Normal. No fechamento, o contator
Estabelece a corrente de partida que é
De 5 a 7 vezes a corrente nominal do
Motor. É a categoria mais utilizada. AC4
Seria para a partida de motores de
Indução tipo gaiola como a nobras de
Ligação intermitente, frenagem por contra
Corrente e reversão plena marcha. Agora
Que já sabemos o que precisamos,
Escolhemos nossos contator, podemos
Prosseguir com a nossa vontade. Para que
Um contator funcione, precisamos apenas
Alimentar a bobina, identificada pelos
Terminais A1 e A2. Com atenção adequada, a
Bobina cria um campo magnético em um
Núcleo bipartido. Este campo magnético
Cria uma força de atração entre as
Partes do núcleo que faz o fechamento
Dos contatos de carga, que podem ter
Capacidade de corrente elevada. No
Catálogo estético, encontramos contatores
Contratações de 24, 48, 110, 127, 220, 380 e
440 volts em corrente alternada. Para as
Bobinas, com uma bobina é muito baixo,
Apenas 60VA e 0,27 amperes. Para o modelo
Que vamos utilizar, mesmo aquelas que
Estão acopladas a contatores para
Motores de grande porte, tem baixo
Consumo com baixas correntes. Podemos
Utilizar, além de condutores mais finos,
Botões como esse que suportam 3,3
Amperes em 220 volts, 10 vezes mais do
Que consome. Nossa bobina. Imagine que não
Existisse os contatores e eu tenho que
Ligar um motor de 90 amperes. Agora
Imagine como faremos. Relacionamento
Teremos que usar condutores, chaves e
Botões que suportassem essa corrente.
Isso seria completamente inviável. Vamos
Então começar a ligar o nosso motor.
Começamos pelo que é conhecido como
Circuito de carga. Analisando de forma
Simples, precisamos de três fases saindo
Da alimentação e indo até o motor. Porém,
Passando pelo contator. Não podemos nos
Esquecer que vamos proteger esse motor
Contra sobrecarga e curto-circuito.
Podemos fazer isso de duas maneiras. Uma
Das maneiras é utilizando um relé de
Sobrecarga e um disjuntor para proteção
Contra curto-circuito. E a montagem
Ficaria assim: alimentação passa pelo
Disjuntor de dois amperes, segue para o
Contator e na outra extremidade sai do
Relé de sobre a carga, indo para o motor.
Veja que o relé de sobrecarga está
Acoplado direto ao contator, em um
Processo muito simples. Basta afrouxar os
Parafusos de saída e acoplar o relé como
Todos os materiais usados são da Steck,
Tudo se encaixa perfeitamente, pois foram
Fabricados para isso.
O valor de dois amperes está fixo no meu
Disjuntor. Mas temos que ajustar a
Corrente de sobrecarga do meu relé. Veja
Que ela vai de 63 a 1A. Eu não vou
Regular meu relé para 0,68, pois devo
Seguir uma regra relacionada ao fator de
Serviço ou SS indicado pelo motor. Para
Motores com fatores de serviço menores do
Que 1,15, a corrente de regulagem deve ser
Igual a 1,15 x n. E para motores com
Fator de serviço maiores do que 1,15, ela
Deve ser igual a 1,25 x n. Nosso fator de
Segurança é um, então vamos usar 1,5. 1,15
V068 nos dá o valor de 0,782, e é essa
Corrente que vamos usar para regulagem.
Posso regular também o modo de
Funcionamento para manual ou automático.
No automático, se o motor parar por
Sobrecarga, o relé volta para a condição
Normal após algum tempo. No manual, o relé
Só permite o funcionamento novamente se
Alguém pressionar esse botão.
Pronto, nosso circuito de carga está
Montado e só não funciona porque
Precisamos acionar a bobina do contator.
Isso é feito no circuito de comando, que
Vamos detalhar agora. Tenha certeza de que
Esse vídeo já merece seu like, essa super
Aula gratuita é oferecimento da Andra e
Da Steck, em parceria com o canal
Eletricite. Aproveite para verificar se
Está inscrito no canal e nos seguir nas
Redes sociais: Facebook, Instagram, Tik Tok.
Siga também nossos parceiros Andra e
Steck, através dos links que eu vou
Deixar na descrição.
Vamos precisar de duas fases do nosso
Sistema para obter 220 volts e acionar a
Bobina. Uma das fases sai do disjuntor de
Proteção do comando e vai para o terminal A2.
Agora, basta alimentar a A1 com a outra fase
Para que o contator funcione. Mas vamos
Fazer isso usando um botão que tem a
Sigla M. Isso, além dos números 3 e 4,
Indicam que é um contato normalmente
Aberto, ou "normal ali open" do inglês.
Vamos usar o termo aqui para frente: um
Botão com contato NA fica normalmente
Nessa posição, fechando apenas quando é
Pressionado. Quando paramos de pressionar,
Ele volta à condição inicial. Diversos
Modelos de botões estéticos são
Encontrados na Andra. Vamos passar nosso
Cabo que vem da outra fase pelo botão e
Ligar em A1. Agora, basta pressionar o
Botão para que o motor funcione. Porém,
Veja que se eu parar de pressionar o
Botão, o motor é desligado, pois a bobina
Não está mais alimentada. Precisamos usar
Um recurso conhecido como contato de
Selo, além dos contatos de carga.
Contatores têm também contatos de comando
Que têm capacidade menor de corrente. Um
Contator pode ter um conjunto de
Contatos apenas abertos (NA) ou
Normalmente fechados (NF), que são
Normalmente fechados. Ou ainda um
Conjunto com os dois tipos de contato.
Para o contato fechado, vamos usar o
Termo NS daqui para frente. Lembra do
Botão, na onde informamos que os números
Seriam 3 e 4 para os contatos NF? A
Regra é a mesma, mas os números são um e
Dois.
Aqui podemos ver que para a indicação
Dos contatos de um contator, temos alguns
Números acompanhados nossos conhecidos
Pares: 1 e para NF, e 3 e 4 para NA. Esses
Números indicam a numeração dos contatos.
Então, temos 13-14, onde o número um
Indica primeiro contato e os números 3 e
4 indicam que ele é NA. Nesse bloco, temos
53-54, que indicam o contato número 5
Aberto. 61-62, que indicam o contato
Número 6 fechado. 71-72, que indicam o
Contato número 7 fechado e, finalmente,
83-84, contato número 8 aberto. É possível
Ampliar a quantidade de contatos de
Comando com blocos de contato como esse.
O funcionamento desses contatos nos
Contadores ou nos blocos é o mesmo
Daquele que mostramos no botão. Com o
Contator em condições iniciais, como
Está agora, o que é NA está aberto e o
Que é NS está fechado. Quando o contator
É acionado, o que está NA se fecha e
O que está NS se abre. Se eu tenho
Algo que fecha quando o contator é ligado,
Que tal colocar esse contato em paralelo?
Quando o botão liga, assim, quando eu
Soltar o botão, a corrente passará pelo
Contato do próprio contator e permanecerá
Ligado.
Agora, com o contator ligado e o
Motor funcionando, precisamos acrescentar
Um botão para desligar. Vamos usar esse
Botão com contato NA em série com a
Nossa linha de comando.
Veja que agora, se eu pressionar esse botão,
Interrompe a corrente, o contato é
Desligado, o contato NA que estava
Fechado se abre e tudo volta à condição
Inicial. E podemos repetir o processo.
Existe também no catálogo Steck modelos
Como esse, comercializados pela Andra,
Conhecido como botão de emergência,
Impulso soco.
Vamos a mais alguns detalhes. Se eu
Estiver usando um relé de sobrecarga, não
Tenho ainda opção da alimentação do
Motor, pois relé de sobrecarga não tem
Três contatos que se abrem aqui dentro.
Mas veja que temos outros contatos com a
Indicação NA e NF novamente. Então, vamos
Usar um contato NF em série com a bobina.
Agora, se o relé atuar, também vai
Interromper a corrente, assim como nosso
Botão desliga.
Outra opção de montagem seria utilizar
Um disjuntor motor que vai proteger
Contra curto e sobrecarga