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BULLYING: VOCÊ É ALVO, ESPECTADOR OU AUTOR NO COMBATE?

Jorge Luís de Oliveira Gomes


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2José Ferreira de Aguiar Neto


3Heverson Azevedo Ximenes Aguiar

1 Professor de Filosofia de Eletivas e Trilhas de Aprofundamento na EEMTI Huet Arruda e EEMTI Vilebaldo Aguiar. Orientador.
2Aluno regularmente Matriculado no 2º ano Regular, Turma B na EEMTI Vilebaldo Aguiar.

3Aluno regularmente Matriculado no 2º ano Regular, Turma B na EEMTI Vilebaldo Aguiar.

INTRODUÇÃO
Partindo das respostas da Dona Lucimar foi possível perceber
que ela, apesar de ser uma pessoa humilde e com pouca instrução
soube perceber o racismo, ou seja, que é possível vencer o
O Brasil é um país tão singular que em nenhuma outra parte do preconceito racial. Nesse percurso, a escola ocupa um lugar de
mundo existe um país com tamanha singularidade, não há sobremaneira
singular importância, haja vista o fato de ser ela (a escola) um agente
uma identidade que caracterize o povo brasileiro, uma vez que não há
uma pureza no Brasil e essa é sua principal marca. O Brasil é um país
formador. Deste modo, superar o racismo na escola vai reverberar
essencialmente miscigenado, o que torna impossível pensá-lo sob o viés fora dela também, assim, pessoas como a Dona Lucimar não sentirá
de uma unidade. Contudo, percebe-se que apesar dessa miscigenação mais o desprezo por conta de sua cor.
toda não há um reconhecimento com e isso se dar por uma grande
parcela da sociedade brasileira. De modo que hoje ainda podemos
presenciar inúmeros casos de intolerância das mais variadas formas,
CONCLUSÃO
religiosas e, sobretudo raciais. Para tanto, nosso estudo tem como
objetivo conhecer as causas históricas do racismo, assim, podermos
Considerando a temática abordada junto a discussão abordada
compreender como que a partir do racismo “puro” se desenvolveu essa em sala de aula e os relatos apurados a partir da entrevista, constata-se
nova forma de racismo, o racismo estrutural além de identificar a partir que o racismo ainda está presente e permeia nossa sociedade nos dias
de entrevistas possíveis vítimas de racismo na comunidade de Ubaúna, atuais. É evidente que a falta de conhecimento que possam esclarecer
Coreaú-Ce. e nortear as pessoas para entender que o mesmo provem de uma
estrutura secular predominante na sociedade. Precisamos falar e
METODOLOGIA ensinar sobre o racismo e a importância da desconstrução deste a
priori na escola para atingir outros grupos sociais que carecem de
A metodologia utilizada em nosso estudo foi revisão conhecimento sobre o mesmo. Diante disso é necessário promover
bibliográfica e entrevista. oportunidades que promovem acesso ao conhecimento para
conscientizar e fortalecer campanhas e movimentos que abrangem e

RESULTADOS engajem cada vez mais grupos sociais para juntos construirmos uma
sociedade mais responsável e participativa na construção de um pais
mais justo.
A partir do depoimento da Senhora Lucimar, foi possível

AGRADECIMENTOS
constatar que o problema do racismo é patente em nossa
sociedade e que não é um fenômeno típico das grandes
metrópoles, mas está enraizado em todos os espaços, sobretudo
no meio rural, onde se percebe uma grande falta de instrução. Ao CRAS Rural de Ubaúna na pessoa da Psicologa Tatiane, ao
Conselho Tutelar também de Ubaúna, à professora do AEE Eliane a
EEMTI Vilebaldo Aguiar por todo suporte e apoio institucional. A todos os
estudantes pelo esforço e empenho na realização deste estudo: Ferreira Neto;
Heverson Aguiar; Cleofas Neta; Isaac Azevedo; Larissa Oliveira; Eduarda
Vitória; Mariana Freitas e aos demais estudantes que compõem este grupo de
estudo e pesquisa.

REFERÊNCIA
ASSIS, S. C.; CONSTANTINO, P.; AVANCI, J. Q. (Orgs.) Os
Impactos da Violência na Escola: um diálogo com professores. Rio
de Janeiro: Ministério da Educação/ Editora FIOCRUZ, 2010.
Palestra e apresentação do Formação do grupo de alunos PEREIRA, S. M. S. Bullying e suas implicações no ambiente
protagonistas- CRAS e Conselho Tutelar
projeto escolar. Rio de Janeiro: Paulus, 2007.

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