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Serviços e rendas (líquido) -2814 -3461 -4172 -4923 -6030 -7880 -10059
Serviços (fret., viag., etc) -1541 -1451 -1589 -1500 -1770 -2320 -3039
Rendas (juros, lucros, etc) -1274 -2010 -2583 -3423 -4261 -5560 -7020
Serviços e rendas (líquido) -13094 -17039 -13354 -13156 -12877 -13707 -12676
Serviços (fret., viag., etc) -2819 -3491 -2310 -1658 -1594 -2557 -2258
Rendas (juros, lucros, etc) -10275 -13548 -11044 -11498 -11283 -11150 -10418
Preços:
Os preços foram congelados nos níveis vigentes em 15
de janeiro por tempo indeterminado.
Foram autorizados aumentos para preços públicos e
administrados: pão, leite, tarifas postais e telefônicas,
energia elétrica, gasolina e álcool.
Construção de um novo vetor de preços para servir de
base para a apuração da inflação, e evitar a
contaminação da taxa de fevereiro.
O PLANO VERÃO
Principais resultados:
Inflação de 3,6% em fevereiro, 6,1% em março e a partir daí
trajetória ascendente.
Consumo impulsionado pela falta de credibilidade no
programa.
Indefinição da política salarial levou à intensificação do
movimento grevista.
Reindexação da economia em abril com a criação do BTN.
Nova política salarial em maio, estabelecendo um esquema
de reajustes diferenciados de acordo com a faixa de renda e
em cascata.
O principal mérito do Plano residiu na interrupção de uma
rota hiperinflacionária.
PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO NO GOVERNO SARNEY.
Principais indicadores do período 1985 a 89:
1) elevação da inflação média anual para 470%.
2) balança comercial positiva, mas pequeno déficit na
conta corrente e no BP.
3) taxa de crescimento média anual do PIB é de 4,3%.
Indicadores 1985-89
Principais medidas
1. Política Fiscal:
Eliminar a “moeda indexada” (“contas remuneradas”
baseadas no overnight).
Alongamento da dívida mobiliária proporcionado pelo
bloqueio dos ativos financeiros.
Redução do custo da rolagem da dívida através do
congelamento da BTN.
Ampla suspensão de subsídios e incentivos fiscais,
corte de gastos de custeio e investimento,
recomposição do valor real das tarifas públicas.
Reforma administrativa (redução de pessoal e venda de
imóveis e automóveis).
O PLANO COLLOR I
3. Política Monetária:
Seqüestro da liquidez: aplicações financeiras acima de
US$ 1.200 foram bloqueadas, em até 18 meses.
Recursos bloqueados (em moeda antiga) poderiam ser
utilizados para o pagamento de impostos e nas
privatizações.
4. Política Cambial e do Setor Externo:
Adoção do sistema de câmbio flutuante.
Eliminação dos incentivos às exportações.
redução das alíquotas tarifárias e o início da abertura
comercial:
1988/90: 33,4%; 1991/93: 17,8%; 1994/96: 12,9%;
1997/98: 13,9%
O PLANO COLLOR I
Resultados:
Confisco de liquidez foi a âncora do plano.
Desestruturação do sistema produtivo, com
semiparalisia da produção.
O Governo não conseguiu implementar as reformas.
O Congresso não aprovou a criação de novos impostos
e não encaminhou rapidamente as reformas.
A reforma administrativa limitou-se a colocar 120 mil
servidores em disponibilidade, mas estes continuaram a
receber seus salários por decisão da Justiça.
Apesar disto, governo consegui um superávit primário
com: instituição de imposto sobre operações financeiras
- IOF, redução dos gastos com a rolagem da dívida e
atraso de pagamentos.
O PLANO COLLOR I
Resultados:
O sistema financeiro conseguiu impedir judicial e
politicamente a colocação de um grande volume de
Certificados de Privatização.
As metas de privatização não foram alcançadas
(previa-se a venda de 11 empresas em 1990).
Recessão deu início à volta da liquidez.
A rápida e desordenada recomposição da liquidez
afastou a perspectiva de uma depressão profunda;
após recuar cerca de 30% em abril, o nível de
produção e vendas recuperou-se em maio e se
expandiu lentamente até agosto.
Inflação caiu de 80% para 10%.
O PLANO COLLOR II
(fevereiro a maio de 1991)
Final de 1990: com inflação → valorização do câmbio
→ déficit BC → forte desvalorização do cruzeiro →
elevação da inflação.
Países
Mercosul, valores de acordo com o FMI
Fonte: CIA World Factbook 2004, IMF WEO Database[28]
Associação de Nações do Sudeste Asiático: Tailândia; Filipinas; Malásia; Cingapura; Indonésia; Brunei; Vietnã; Mianmar; Laos; Camboja.
A ABERTURA COMERCIAL NOS ANOS 1990
ALCA
Inclui 34 países.
Apesar de várias reuniões já feitas, há discordância entre
EUA e Brasil.
1994: discussões sobre compromisso de abertura de
mercado e acordos para redução de barreiras tarifárias.
1995: formação de grupos de trabalhos em áreas
essenciais para o processo de integração: acesso a
mercados; investimentos; direitos aduaneiros;
subsídios;etc.
Há opiniões diversas sobre a formação da ALCA:
1) perseguir uma política de integração simultânea com a
ALCA, UE e Ásia;
A ABERTURA COMERCIAL NOS ANOS 1990
2. Privatização
Sua implementação está associada a:
Redução do estoque da dívida interna
Retomada do investimento em setores de infra-estrutura
como transportes, comunicações e energia
Atração de capitais externos de prazo mais longo para
elevar o investimento produtivo
O PLANO REAL
(Reformas Estruturais)
3. Outras Reformas
Reforma do sistema previdenciário.
Saneamento do sistema financeiro.
Criação de agência reguladoras.
Renegociação das dívidas estaduais e LRF.
Flexibilização de monopólios (na área de petróleo,
gás e telecomunicações).
A POLÍTICA CAMBIAL DO PLANO REAL
1.Medida Provisória 542, de 01/07/94 - estabeleceu
uma âncora cambial com a fixação da taxa de
câmbio na paridade de R$1,00 para US$1,00 por
prazo indeterminado.
2.Elevados superávits comerciais e financeiros →
excesso de oferta de dólares → apreciação da taxa
de câmbio efetiva real.
3.Outubro/94: Banco Central procura conter a entrada
excessiva de dólares → medidas: a taxação sobre a
entrada de capitais de curto prazo e diminuição dos
prazos de adiantamentos dos contratos de câmbio
(ACC).
A POLÍTICA CAMBIAL DO PLANO REAL
Metas Verificado
1999 8,0 8,9
2000 6,0 6,0
2001 4,0 7,7
2002 3,5 12,5
2003 9,5 9,3
O SEGUNDO GOVERNO FHC: 1999 a 2002
Fatores que explicam a dificuldade para o BC
alcançar a meta de inflação:
1) difícil previsibilidade da inflação: possibilidade
de choques não previstos (apagão, crise da
Argentina, 11 de setembro, eleições).
2) metas excessivamente reduzidas (não há
consenso sobre o nível de inflação a ser
estabelecido).
3) preços administrados (30% do IPCA):
de 1995 a 2003
IPCA: 119%; telefone fixo 626%;energia 339%;
gasolina 266%; etc.
O SEGUNDO GOVERNO FHC: 1999 a 2002