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COMÉRCIO EXTERNO

BRASILEIRO
COMÉRCIO EXTERIOR

• Troca de bens e serviços através de fronteiras


internacionais ou territórios
• Parcela significativa do PIB
• Avanço industrial, avanço dos transportes e
logística, a globalização, corporações
multinacionais, outsourcing
Teorias do Comércio Exterior

• Modelo Ricardiano
– Especialização
– Fator de produção: Mão de obra.
• Modelo de Heckscher-Ohlin
– Diferença na disponibilidade
BREVE HISTÓRICO DAS
REGULAMENTAÇÕES

• Mercantilismo: Restrições e altas tarifas;


• Século XIX: Crença no livre comércio;
• Após Segunda Guerra Mundial começaram a
surgir Tratados Multilaterais como o GATT e a
OMC.
COMÉRCIO INTERNACIONAL

DESFAVORÁVEIS: FAVORÁVEIS:

• Nações socialistas e • Nações mais poderosas


comunistas sempre economicamente sempre
foram contra o comércio defenderam o comércio
internacional, internacional (estas
acreditando na ideia da nações atualmente são:
auto-suficiência (que na Estados Unidos, Reino
prática é impossível); Unido, Japão, Índia,
China e Rússia);
• Setores manufatureiros • Setores agrícolas são
são mais protecionistas. mais favoráveis ao livre
comércio
REGULAMENTAÇÃO

• O Brasil vem atuando com o objetivo de


eliminar barreiras para o comércio agrícola;
• Em períodos de recessão, sempre há aumento
de tarifas de importação com o objetivo de
proteger o comércio nacional.
REGULAMENTAÇÃO NOS
DIAS ATUAIS

• Tratados bilaterais entre as


nações;
• Nível global: OMC
• Níveis regionais: Mercosul,
NAFTA e União Europeia
RISCOS
• Econômicos: Insolvência do comprador, atraso
no pagamento, flutuações cambiais.

• Políticos: Cancelamento ou não-renovação de


licenças de exportação ou importação, conflitos
armados, expropriação ou confisco por
companhias importadoras, imposição de um
banimento de algum bem após o embarque e
imposição de controle de transferência de
valores pelo país importador devido a crises de
liquidez.
EXPORTAÇÃO
• Saída da mercadoria do território aduaneiro;
• Diversificação dos mercados (vantagem
competitiva);
• As empresas necessitam de habilitação para
operar no mercado exterior (Receita Federal)
• Registro no SISCOMEX;
• Alguns países exportam o melhor produto,
restando o pior para o consumo da
população.
IMPORTAÇÃO
• É o ingresso seguido de internalização de
mercadoria estrangeira no território
aduaneiro;
• O processo é dividido em três fases:
administrativa, fiscal e cambial;
• Fase administrativa - trata-se do
licenciamento das importações;
• Fase fiscal – desembaraço aduaneiro
IMPORTAÇÃO

• Fase cambial - operação de compra de moeda


estrangeira destinada a efetivação do
pagamento das importações (quando há esse
pagamento)
RELAÇÃO ENTRE IMPORTAÇÃO E
EXPORTAÇÃO

• Balança Comercial
• Equação da Demanda Agregada:
Y=DA=C+I+G+(X-M)
• (X-M) representa a balança
comercial
RELAÇÃO ENTRE IMPORTAÇÃO E
EXPORTAÇÃO
• As exportações (X) menos as importações (M)
equivalem ao saldo da balança comercial;
• Superávit - quando as exportações são
maiores que as importações;
• Déficit - quando as importações são maiores
que as exportações.
Comércio Exterior do Brasil

Pau-brasil Açúcar

Ouro Café
Comércio Exterior do Brasil
• 7a maior economia do mundo (US$ 2,395
trilhões)
• Política externa prioriza a aliança entre países
subdesenvolvidos para negociar commodities
com os países ricos.
• Maiores parceiros comerciais:
– União Europeia
– EUA
– Mercosul
– China
BARREIRAS

• Não tarifárias - mecanismos e


instrumentos de política econômica que
influenciam o comércio internacional
sem o uso de mecanismos tarifários
• Tarifárias - $$$
• Inmetro e a Coordenação-Geral de
Articulação Internacional
ÁFRICA DO SUL
• Histórico recente de relações comerciais;
• Possibilidade de novas e mais profundas
parcerias
• Exportações para a África do Sul (2010) – US$
1,3 bilhão
• Produtos líderes em exportações – pedaços e
miudezas de frango congelado (11%), veículos
automotores (6%), tratores rodoviários (5%)
ÁFRICA DO SUL

• Importações da África do Sul (2010) – mais de


US$ 750 milhões, 87,5% a mais que em 2009;
• Principais produtos importados – hulha
antracita não aglomerada (12%), motores à
explosão para veículos (mais de 10%) e
chapas de alumínio (6%).
China
Década de 50 US$ 8 milhões
Década de 60 Acordo interrompido
Década de 70 US$ 17,41 milhões (1974)
Década de 80 1985 US$ 1,41 bilhões
1990 US$ 501 milhões
1991 US$ 208 milhões
1993 US$ 1,08 bilhões
Década de 90
1997 US$ 2,25 bilhões
1998 US$ 1,9 bilhões
1999 US$ 676 milhões (exportações BR)
2000 US$ 1.085.233.878 US$ 1.221.744.162
2001 US$ 1.902.093.617 US$ 1.328.094.261
Exportação Importação Resultados
Part. Corrente Cobertura
Ano US$ F.O.B. (A) Var. % Part. % US$ F.O.B. (B) Var. % % Saldo (A-B) Comércio (A+B) (A/B)
2001 1.902.122.203 75,26 3,26 1.328.389.311 8,70 2,39 573.732.892 3.230.511.514 1,43
2002 2.520.978.671 32,54 4,17 1.553.993.640 16,98 3,29 966.985.031 4.074.972.311 1,62
2003 4.533.363.162 79,83 6,19 2.147.801.000 38,21 4,44 2.385.562.162 6.681.164.162 2,11
2004 5.441.405.712 20,03 5,63 3.710.477.153 72,76 5,91 1.730.928.559 9.151.882.865 1,47
2005 6.834.996.980 25,61 5,77 5.354.519.361 44,31 7,28 1.480.477.619 12.189.516.341 1,28
2006 8.402.368.827 22,93 6,10 7.990.448.434 49,23 8,75 411.920.393 16.392.817.261 1,05
2007 10.748.813.792 27,93 6,69 12.621.273.347 57,95 10,46 -1.872.459.555 23.370.087.139 0,85
2008 16.522.652.160 53,72 8,35 20.044.460.592 58,81 11,59 -3.521.808.432 36.567.112.752 0,82
2009 21.003.886.286 27,12 13,73 15.911.133.748 -20,62 12,46 5.092.752.538 36.915.020.034 1,32
2010 30.785.906.442 46,57 15,25 25.595.419.005 60,86 14,08 5.190.487.437 56.381.325.447 1,20
2011 44.314.595.336 43,94 17,31 32.790.634.943 28,11 14,49 11.523.960.393 77.105.230.279 1,35
2012 41.227.540.253 -6,97 17,00 34.250.500.316 4,45 15,35 6.977.039.937 75.478.040.569 1,20
Janeiro 1.809.827.130 --- 11,21 2.937.259.697 --- 16,83 -1.127.432.567 4.747.086.827 0,62
Fevereiro 2.175.702.587 20,22 12,07 2.641.413.642 -10,07 16,18 -465.711.055 4.817.116.229 0,82
Março 3.906.387.578 79,55 18,68 2.606.303.294 -1,33 13,80 1.300.084.284 6.512.690.872 1,50
Abril 3.990.325.318 2,15 20,39 2.342.570.408 -10,12 12,54 1.647.754.910 6.332.895.726 1,70
Maio 5.331.372.821 33,61 22,97 2.882.788.538 23,06 14,23 2.448.584.283 8.214.161.359 1,85
Junho 3.944.037.517 -26,02 20,38 2.650.741.828 -8,05 14,29 1.293.295.689 6.594.779.345 1,49
Julho 3.950.000.613 0,15 18,81 2.875.601.503 8,48 15,86 1.074.399.110 6.825.602.116 1,37
Agosto 4.041.455.690 2,32 18,06 3.230.980.189 12,36 16,86 810.475.501 7.272.435.879 1,25
Setembro 3.144.705.636 -22,19 15,72 2.913.322.847 -9,83 16,70 231.382.789 6.058.028.483 1,08
Outubro 2.906.261.095 -7,58 13,35 3.657.698.715 25,55 18,19 -751.437.620 6.563.959.810 0,79
Novembro 2.829.201.290 -2,65 13,82 2.983.536.645 -18,43 14,44 -154.335.355 5.812.737.935 0,95
Dezembro 3.198.262.978 13,04 16,20 2.528.283.010 -15,26 14,45 669.979.968 5.726.545.988 1,26
2013 7.718.358.881 -2,20 15,18 8.822.639.752 7,79 15,76 -1.104.280.871 16.540.998.633 0,87
Janeiro 1.704.741.786 --- 10,68 3.107.079.514 --- 15,53 -1.402.337.728 4.811.821.300 0,55
Fevereiro 2.108.748.228 23,70 13,56 2.863.229.089 -7,85 17,02 -754.480.861 4.971.977.317 0,74
Março 3.904.868.867 85,17 20,21 2.852.331.149 -0,38 14,89 1.052.537.718 6.757.200.016 1,37
COLÔMBIA
• O fluxo de comércio e investimentos em
serviços (legais) entre Brasil e Colômbia é
muito menor do que as dimensões das duas
economias fariam supor;
• A Colômbia oferece preferências tarifárias
para os produtos importados do Brasil;
• Acordo de Complementação Econômica nº 39
(ACE.39)
COLÔMBIA
• Acordo Regional Referente à Preferência
Tarifária Regional – PTR (Acordo Regional N°
4)
• Barreiras não-tarifárias: Licenças de
importação, requisitos de conteúdo local,
medidas antidumping e compensatórias,
medidas de salvaguarda etc.
Coreia do Sul

• Principal produto de exportação: semi-


manufaturados de ferro ou aços não ligados.
Coreia do Sul
• Barreiras Tarifárias:
– Tarifas
• Ad valorem
• Temporárias
• Preferenciais (concessionary)
– Taxas
– Preferências comerciais
– Quotas tarifárias
Coreia do Sul
• Barreiras não Tarifárias:
– Licença de importação
– Restrições quantitativas
– Campanha antiimportação
– Medidas de salvaguarda
– Normas, regulamentos, testes,
certificação e etiquetas.
EUA

• Principais produtos: açúcar, etanol, tabaco,


soja, carne bovina in natura, carne suína,
frango, lacticínios, frutas e legumes, algodão,
camarão, cachaça, calçados, têxteis, entre
outros.
• Medidas protecionistas
• Subsídios e apoios à exportação
EUA

• Açúcar:
– Quotas fixadas pelo USDA
– Em 2007, a quota total de açúcar bruto foi de
185.841 toneladas métricas.
EUA
• Frutas e Legumes:
– Tendência favorável
– Manutenção de restrições fitossanitárias e demora
nos processos de certificação
– Cítricos são vedados
– Requisito obrigatório de licenças prévias de
importação
– Tratamentos especiais
– Portos específicos
EUA
• Cachaça
– 2000
• Classificação como rum
• Pagamento de direito específico de 0,19
centavos/litro
• Alteração do rótulo: “Rum Brasileiro”
• Dificuldade na promoção de “Bebida tipicamente
brasileira”
ÍNDIA
• Relações foram estabelecidas em 1948;
• O Brasil é o principal parceiro comercial na
América Latina;
• Principais áreas: ciência e tecnologia,
farmacêutica e espacial;
• Nos últimos cinco anos o intercâmbio comercial
entre os países cresceu 200%;
• Em 2011 o comércio bilateral foi de US$ 9,2
bilhões e a meta é que chegue a US$ 15 bilhões
até 2015.
JAPÃO
• As relações se iniciaram em 1895, com
assinatura do Tratado de Amizade, Comércio
e Navegação;
• Em 1942 houve o rompimento das relações
devido a Segunda Guerra Mundial;
• Em 1952 as relações foram restabelecidas;
• Há entre Japão e Brasil um forte intercâmbio
comercial nos dias atuais;
• Alvos potenciais de integração: bioenergia,
infraestrutura e meio ambiente.
TAIWAN

• Importações: máquinas, aparelhos e


materiais elétricos
• Exportações: setor siderúrgico
• "O pequeno nível de negócios não reflete o
tamanho da economia brasileira."
TAIWAN

• Importações 2012: $ 3.168.833.991


(participação 1,42%) (variação -9,71%)
• Exportações 2012: $ 2.341.218.935
(participação 0,97%) (variação +1,72%)
• Saldo: $ -827.615.056
UNIÃO EUROPÉIA

• A relação que tem raízes no século XVI, época


em que Portugal um dos atuais membros da
UE iniciou a colonização
• Importações:Artigos manufaturados, como
automóveis, medicamentos e aviões
• Exportações: : Matérias-primas, produtos
alimentícios, ferro, café, soja, pasta para
papel e petróleo cru
UNIÃO EUROPÉIA
• O primeiro semestre de 2011 o Brasil se tornou o
nono parceiro comercial mais importante para os
vinte e sete membros do bloco europeu
(participação de 2%)
• Principais exportadores para o Brasil no período:
Alemanha (32%), Itália (14%), França (11%) e
Espanha (8%)
• Principais importadores do Brasil no período:
Holanda (24%), Alemanha (19%), Itália (11%),
Espanha (9%) e França (9%)
UNIÃO EUROPÉIA

• Importações 2012: $ 47.670.637.662


(participação 21,36%) (variação +2,68%)
• Exportações 2012: $ 48.859.641.610
(participação 20,14%) (variação -7,72%)
• Saldo: $ +1.189.003.948
Balança Comercial Brasileira
VARIAÇÃO RELATIVA SOBRE ANO ANTERIOR
CORRENTE DE
ANO EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO CORRENTE DE
COMÉRCIO EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO
COMÉRCIO
1994 3.350.391.558 2.248.937.491 1.101.454.067 5.599.329.049 - - - -
1995 3.798.681.210 4.721.391.753 -922.710.543 8.520.072.963 13,38 109,94 - 52,16
1996 3.408.143.883 3.876.447.215 -468.303.332 7.284.591.098 -10,28 -17,90 - -14,50
1997 3.823.444.112 4.727.504.270 -904.060.158 8.550.948.382 12,19 21,95 - 17,38
1998 4.273.985.367 5.167.087.047 -893.101.680 9.441.072.414 11,78 9,30 - 10,41
1999 3.829.412.981 4.057.036.252 -227.623.271 7.886.449.233 -10,40 -21,48 - -16,47
2000 4.473.245.145 4.452.388.562 20.856.583 8.925.633.707 16,81 9,74 - 13,18
2001 5.173.027.536 5.449.181.143 -276.153.607 10.622.208.679 15,64 22,39 - 19,01
2002 4.266.107.599 3.663.201.453 602.906.146 7.929.309.052 -17,53 -32,78 - -25,35
2003 5.246.395.514 3.702.909.697 1.543.485.817 8.949.305.211 22,98 1,08 156,01 12,86
2004 7.944.136.093 5.345.306.648 2.598.829.445 13.289.442.741 51,42 44,35 68,37 48,50
2005 9.270.434.926 5.909.740.544 3.360.694.382 15.180.175.470 16,70 10,56 29,32 14,23
2006 11.396.765.577 7.706.591.108 3.690.174.469 19.103.356.685 22,94 30,40 9,80 25,84
2007 12.888.955.944 9.585.314.219 3.303.641.725 22.474.270.163 13,09 24,38 -10,47 17,65
2008 12.612.774.542 11.626.158.922 986.615.620 24.238.933.464 -2,14 21,29 -70,14 7,85
2009 11.809.225.427 10.053.047.413 1.756.178.014 21.862.272.840 -6,37 -13,53 78,00 -9,81
2010 15.727.499.154 15.055.315.330 672.183.824 30.782.814.484 33,18 49,76 -61,72 40,80
2011 19.285.976.953 17.733.527.066 1.552.449.887 37.019.504.019 22,63 17,79 130,96 20,26
2012 20.910.732.221 18.886.745.170 2.023.987.051 39.797.477.391 8,42 6,50 30,37 7,50
2013 19.320.425.611 19.158.993.180 161.432.431 38.479.418.791 -7,61 1,44 -92,02 -3,31
Perspectivas para 2013

• Cenário incerto – China (desacelerando)


• Volatibilidade do câmbio – imprevisibilidade
para os agentes econômicos
• Solução: atuação mais firme do Bacen
Abril/2013
CORR.
EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO
COMÉRCIO
Dias
Período Média
Úteis Média p/ Média p/ Média p/
Valor Valor Valor Valor p/ dia
dia útil dia útil dia útil
útil
Abril 22 20.632 937,8 21.626 983,0 42.258 1.920,8 -994 -45,2

1a. semana (01


5 4.765 953,0 4.454 890,8 9.219 1.843,8 311 62,2
a 07)
2a. semana (08
5 4.744 948,8 4.117 823,4 8.861 1.772,2 627 125,4
a 14)
3a. semana (15
5 4.631 926,2 6.908 1.381,6 11.539 2.307,8 -2.277 -455,4
a 21)
4a. semana (22
5 4.794 958,8 4.472 894,4 9.266 1.853,2 322 64,4
a 28)
5a. Semana
2 1.698 849,0 1.675 837,5 3.373 1.686,5 23 11,5
(29 a 30)

Acumulado no
82 71.468 871,6 77.618 946,6 149.086 1.818,1 -6.150 -75,0
ano

Janeiro 22 15.967 725,8 20.006 909,4 35.973 1.635,1 -4.039 -183,6


Fevereiro 18 15.549 863,8 16.827 934,8 32.376 1.798,7 -1.278 -71,0
Março 20 19.320 966,0 19.159 958,0 38.479 1.924,0 161 8,1
Abril 22 20.632 937,8 21.626 983,0 42.258 1.920,8 -994 -45,2

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