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Sistemas Produtivos 2
Parte 2
Engenharia de Produção
UFPEL
1. Sistemas Produtivos
O que tem influenciado os Sistemas Produtivos?
Fordismo
Ambiente Competitivo nos Séculos XX e XXI
Fatores que Influenciam na Micro Economia da Empresa
A firma e os Fatores de Produção
Competitividade da Firma e o Sistema Toyota de Produção
(STP)
– JIT e Autonomação;
– Separação Homem - Máquina;
– Mecanismo da Função Produção;
– As 7 Perdas Segundo Shigeo Shingo;
– Heijunka – Nivelamento da Produção;
– Shojinka – Flexibilidade de Mão de Obra
COMPREENDENDO OS
FATORES QUE INFLUENCIAM
NA MICROECONOMIA DA
FIRMA/EMPRESA NO BRASIL
Engenharia de Produção
UFPEL
Escala de Produção
(quantidade / variedade)
Engenharia de Produção
UFPEL
Escala de produção da Indústria Automobilística
Nacional
Produção – 1957-2006 (unidades)
Crescimento
lento e
aumento de
diversificação
(quantidade +
variedade)
7 novas
montadoras
Escala de produção da Indústria Automobilística
Nacional
7 novas
montadoras
Faturamento
Engenharia de Produção
UFPEL
Indústria Automobilística Nacional
FATURAMENTO LÍQUIDO: 1966 – 2006 (US$ milhões)
*Estimativa
Indústria Automobilística Nacional
Qual relação entre:
Aumento da quantidade/variedade
X
Aumento do faturamento
Mercado
(brasileiro/mundial - exportação)
Engenharia de Produção
UFPEL
Produção mundial de Veículos
Em 2006
Daimler Pegeot-
Ano Fiat Ford GM Honda Mitsubishi Nissan Renault Toyota VW Volvo
Chrysler Citroen
1960 9.689 19.092 18.176 295 28.358
1970 17.695 53.994 70.308 593 233.011
1980 60.030 160.217 165.456 231.557 4.310 514.237 702
1985 33.012 150.981 189.073 222.801 2.585 357.969 3.559
1990 31.164 223.668 146.932 203.334 5.091 288.813 4.936
1991 41.484 255.556 151.012 196.635 6.696 293.445 4.318
1992 34.148 310.272 153.283 213.375 3.053 347.609 4.285
1993 33.679 393.591 213.127 274.972 2.627 459.476 5.739
1994 40.525 500.738 222.367 289.416 3.734 508.403 6.829
1995 41.253 463.669 160.043 344.431 3.731 598.759 7.215
1996 30.644 539.658 147.736 443.708 3.203 626.927 5.096
1997 40.477 619.166 230.245 507.386 837 3.791 650.972 6.674
1998 39.360 414.074 185.722 415.672 15.775 652 5.064 490.992 6.380
1999 45.923 399.803 110.551 335.836 17.957 3.098 24.809 11.538 389.971 4.176
2000 53.949 433.781 122.945 442.231 20.568 6.252 58.083 18.809 509.453 6.272
2001 46.608 436.640 120.557 513.558 22.058 8.571 18.116 71.108 14.649 541.654 5.854
2002 41.033 386.611 159.964 517.167 20.564 9.743 3.744 49.437 48.040 17.426 517.587 5.512
2003 44.546 358.204 219.971 511.517 33.927 11.767 8.025 46.686 58.606 40.953 470.216 6.147
2004 54.381 437.024 277.960 562.012 56.544 18.011 10.196 68.859 66.645 53.131 680.626 9.473
2005 56.727 503.105 326.957 564.929 65.527 20.153 10.306 93.104 60.507 57.356 731.707 12.122
Mercado
2,24% 19,90% 12,93% 22,34% 2,59% 0,80% 0,41% 3,68% 2,39% 2,27% 28,94% 0,48%
Brasileiro
Ociosidade de Capacidade Produtiva
Mundo 27%
EUA 15%
Engenharia de Produção
UFPEL
Custo
(tecnologia / mão de obra)
Engenharia de Produção
UFPEL
O caso da Indústria Metal-Mecânica:
Custos de Aquisição de Equipamentos para a Montagem de
uma Célula de Manufatura (Base: 2005)
Custos da Mão-de-Obra (Base: 2005)
País $.Hora
Brasil 3.31
EUA 30.33
Japão 25.00
Fontes:
Brasil: sindicato do ABC paulista e fontes internas do setor metal-
mecânico de São Paulo
Exterior: pesquisas internas em uma Empresa transnacional com
matriz nos EUA e subsidiária em vários locais do mundo, incluindo o
Japão
Análise Comparativa dos Custos de uma
Célula de Manufatura
Mercado Brasileiro:
pequena escala de produção em comparação a outros países
crescimento econômico lento
manutenção dos níveis de produção nos últimos anos
diversificação crescente
globalização da economia
Mão-de-obra barata relativamente aos países desenvolvidos e cara
em relação a China
Acirramento da competição
Avanço do Oriente
MELHORANDO A
COMPETITIVIDADE INTERNA
DA FIRMA
Engenharia de Produção
UFPEL
Os Enfoques para a Análise do Modelo
Japonês
Os enfoques são os mais variados, social, político,
econômico, cultural e histórico.
Taiichi Ohno
Aspectos Básicos de Análise e da Construção do Sistema Toyota
de Produção
Flexibilização da força
Just-In-Time de trabalho ("Shojinka")
TPM
Sistema Kanban
Respeito à
condição humana
Sincronização da produção
Garantia da
Aumento do moral Qualidade Redução do lead time (tempo de atravessamento)
dos trabalhadores
Autonomação Produção em
Produção unitária TG
("Jidoka") em linha balanceada
pequenos lotes
Autonomação Just-in-time
AUTONOMAÇÃO
Consiste em facultar ao operador ou à máquina a “Autonomia”
de interromper a operação sempre que ocorrer alguma situação
anormal;
AUTONOMIA + AUTOMAÇÃO
A autonomação consiste em facultar ao operador ou à máquina a
autonomia de parar o processamento sempre que for detectada
qualquer anormalidade.
“Acabamos de comprar esta máquina e ela não
tem o toque humano. Esse toque humano deve
ser fornecido por vocês. Entendemos por toque
humano a idéia de que vocês introduzam seu
conhecimento nas máquinas em que trabalharão.
Shingo
A aplicação da Autonomação possibilitou a separação entre a
Máquina e Homem
2) Alimentação Manual e
MÁQUINA HOMEM HOMEM HOMEM HOMEM HOMEM HOMEM HOMEM
Mecanização Automática
PARADA
3) Alimentação e AUTOMÁTICA
MÁQUINA HOMEM HOMEM HOMEM HOMEM HOMEM
Mecanização Automática MÁQUINA
(Multifunc.)
MÁQUINA
4) Semi-Automático MÁQUINA MÁQUINA HOMEM HOMEM HOMEM
(Multifunc.)
HOMEM
MÁQUINA
(Trab. Cerebral
5) Pré-Automação MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA HOMEM
convert. p/
HOMEM
Automação)
PROCESSO
OPERAÇÃO
Operação
Estoque MPs
Transporte
Transporte:
Espera dos lotes trabalhadores e
mecanismos
Processamento
Processamento:
Lotes esperando
processo Trabalhadores e
Inspeção máquinas
Inspeção:
trabalhadores e
Estoque produto instrumentos
Elementos que compõem a Função Processo
Elementos do Fluxo Ferramentas STP
Estoque do produto
PCP
LIGADAS AO
FOLGAS POR FADIGA
INÚTEIS ELIMINAR
Processos x Operações
As melhorias fundamentais
devem ser realizadas na
Função Processo.
LT = Tempo de Atravessamento
Se LT < DT
NÃO HÁ a necessidade de se produzir estoques de produtos
acabados
De que depende o
Tempo de
Atravessamento (LT)?
De que depende o Tempo de Atravessamento (LT)?
Falta de
Operador
etc.
Na Engenharia de Produção Moderna
Shigeo Shingo
e
Taiichi Ohno
As 7 Perdas Segundo Shigeo Shingo e Taiichi Ohno
1 - Perdas por superprodução
Taiichi Ohno
a) Superprodução quantitativa
CULTURA QUEBRA
OUTROS RETRABALHO REFUGOS DE
JUST-IN- CASE
MÁQUINAS
PERDAS POR
SUPERPRODUÇÃO
b) Dado que o produto/serviço foi definido, por que os atuais métodos devem ser
utilizados neste tipo de trabalho?
(Análise de Valor)
4) Perdas por Fabricar Produtos Defeituosos
a) Sincronização da Produção
b) Troca Rápida de Ferramentas
6) Perdas por Espera
a) Sincronização da Produção
c) Multifuncionalidade
Perdas por Espera
Depende do
Vinculada à
tamanho dos lotes
programação da
de produção e
produção.
transferência.
INVENTÁRIO
ALTOS TEMPOS DE
ESPERA DO LOTE
PREPARAÇÃO
QUESTÕES LIGADAS AO
ESPERA DO PLANEJAMENTO E
PROCESSO
CONTROLE DA
PRODUÇÃO
7) Perdas por Movimentação
P R E S E T
As 7 Perdas do Just-In-Time
Perdas ergonômicas
O que fazer?
Combater sistematicamente as perdas.
Executar kaizen.