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50 ANOS DO FGTS

Um pouco da história do Trabalhador


1761.99
1606.13
1442.00
1416.20
1495.36
1204.87
1057.27
807.83
746.21
758.27
716.18
661.43
1775.51
1462.31
1777.47
1996.02
2027.82
2204.77
1918.01
2147.15
1802.92
2004.71
1830.25
1608.94
1662.55
1603.22
1366.66
1292.86
1265.27
1217.53
1239.08
1185.75
1164.50
1067.13
975.77
1022.93
1016.30
1059.08
1091.04
1101.66
1110.50
1138.62
1186.77
1008.46
935.37
1940 – 2016

957.04
905.21
50 Anos do FGTS

648.61
680.52
723.61
521.93
539.61
468.65
524.54
445.61
Evolução do Salário Mínimo Brasil

Em R$ de Julho 2016

440.92
448.00
455.06
477.17
479.13
493.05
533.34
544.23
551.89
572.49
616.60
Médias Anuais do Salário Mínimo - (inclui 13º salário)

712.57
750.40
767.64
827.70
862.84
863.70
930.46
955.04
959.54
941.45
898.53
Indicadores até o final de 2015 :
1) As reservas internacionais líquidas do Brasil eram de US$ 377 bilhões (eram de apenas
US$ 16 bilhões em 2002). Elas superam, com folga, toda a dívida externa do país, que é de
US$ 333,6 bilhões, sendo que apenas 30% disso a curto prazo.
2) O Brasil é credor do FMI - o Brasil é credor externo líquido em US$ 42,7 bilhões.
3) A dívida pública líquida era 36% do PIB e a bruta 66% do PIB (em 2002 a dívida líquida era
de 60% do PIB).
4) Os investimentos externos produtivos (IED) no Brasil foram de US$ 75 bilhões em 2015,
sendo equivalentes a 4,5% do PIB.
5) O Brasil tem o 7o maior PIB mundial (era o 13º em 2002).
6) O PIB per capita fechou em US$8.670 (era de US$2.800 em 2002).
7) A taxa de inflação está caindo e deverá fechar o ano, segundo o Banco Central, perto do
teto da meta em 2016, ficando próxima de 6,5% no acumulado do ano. Para 2017, já se
prevê uma taxa de inflação perto do centro da meta (de 4,5%).
8) O salário mínimo fechou em de R$ 824, equivalente a cerca de US$368 (era de US$158 em
2002);
9) O déficit externo, em transações correntes, fechou em 3,32% do PIB (caiu dos 4,31% de
2014 e continua caindo, (déficit de US$23,3 bilhões, equivalente a 1,31% do PIB - Set
/2016), e
10) o Superávit comercial foi de US$19,7 bilhões em 2015, já acumulou US$ 38,52 bilhões
de janeiro a outubro de 2016, sendo que estimativas apontam que o mesmo poderá
chegar a US$50 bilhões neste ano(atualizado out /2016).
O Neoliberalismo e o Crescimento da Desigualdade
• A ONG britânica Oxfam, baseado em dados do
banco Credit Suisse relativos a outubro de 2015,
mostrou que a riqueza acumulada pelo 1% mais
abastado da população mundial agora equivale,
pela primeira vez, à riqueza dos 99% restantes.
Eis o resultado prático de décadas de
neoliberalismo.
• O FMI, em artigo publicado por três economistas da instituição. "Em vez de
gerar crescimento, algumas políticas neoliberais aumentaram a
desigualdade, colocando em risco uma expansão duradoura",
argumentaram seus autores.
“ Com o aumento da desigualdade social, passamos a conviver com mais
pobreza, menos educação, menos saúde, mais violência, menos moradia,
mais miséria, mais protestos, mais manifestações, mais crise e todos
aqueles problemas sociais que estamos fartos de saber. O mundo se tornou
um lugar mais injusto e perigoso”.
• E os 99% vivem isso na pele em menor ou maior grau, enquanto o 1%
desfruta de suas regalias conquistadas com as verbas públicas – dinheiro dos
99%.
O Neoliberalismo e o Crescimento da Desigualdade
“Vejamos a avaliação do economista do Miguel Gouveia sobre estes indicadores: "estes
indicadores dificilmente apresentam um cenário ruim, ainda mais quando comparado aos países
endividados do G7, grande parte com dívidas com valores superiores aos seus PIB's. Ao
ultrapassar 100% do seu PIB, um país atesta que a sua capacidade de gerar riquezas é inferior à
sua capacidade de honrar compromissos. Não há como sua Economia pagar o que pegou
emprestado para melhorar a sua Economia, salvo a exceção em que o dinheiro foi gasto em
programas que permitirão o aumento de seu PIB mais à frente – o que não corresponde ao caso
dos países mais endividados. A dívida do Japão, por exemplo, tem um componente pesado de
previdência social para atender uma população envelhecida que não se renova. O economista
observa que o G7, considerados os países mais ricos do mundo, formado por Canadá, França,
Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, estão todos endividados de forma
avassaladora, com a exceção a Alemanha.

Esses países não dispõem de uma economia capaz de saldar essas dívidas e a perspectiva é que
não tenham como no futuro, acrescenta:

Reparem também que os países do recém-criado BRICS não compartilham essa inadimplência
toda com o G7. Brasil, Índia, China e Rússia estão com dívidas públicas administráveis. No
momento, suas respectivas economias têm capacidade de honrar compromissos e suas
respectivas dívidas são em prol de programas que visam o crescimento de seus PIBs – por
exemplo, o programa de Pré-sal no Brasil.”
O Neoliberalismo e o Crescimento da Desigualdade
• Angus Deaton - Nobel de Economía 2015 – “Las crisis están
creadas para beneficiar a los ricos.”

• Em uma entrevista falando dos problemas da zona do Euro - Ri de


si mesmo, quando lembra que apoiou a desregulamentação do
mercado financeiro por Clinton - e agora admite que estava”m”
errado”s”, ganhou o Nobel de 2015, com trabalho sobre
desigualdade, mas continua apostando na flexibilização das normas
trabalhistas? Sua argumentação é que com mais demissões é
mais fácil as pessoas arrumarem um emprego.
É no mínimo curioso.
Acho que futuramente ele poderá rir novamente dos seus erros.
FGTS – 50 ANOS
• 1o Ciclo - 1966 a 1986 - Criação do FGTS a extinção
do Banco Nacional de Habitação - BNH

• 2o Ciclo - 1987 a 1993 – Reestruturação do Fundo

• 3o Ciclo - 1994 a 2002 – Plano Real

• 4o Ciclo - 2003 a 2015 – Governo Lula e Dilma


A criação do FGTS: 1964 -1966
• O FGTS foi criado em 1966.
• Substituiu a estabilidade, conquistada pelos trabalhadores a
partir de 1923, pelo Fundo.
• O Argumento era do “Fim da Rotatividade da mão de obra”
- Roberto Campos – Ministro do Planejamento dos militares.
• Serviu aos interesses da internacionalização da economia –
abertura do capital ao mercado internacional.
• Com o golpe foram adotados diversas medidas neste sentido:
medidas que facilitaram as remessas dos lucros pelas
empresas ao exterior, pressão para fusão e incorporação de
empresas brasileiras - só empresas associadas ao capital
internacional podiam tomar financiamento no exterior, entre
outras.
A criação do FGTS - 1966
• São muitas as teses, que aplicadas, se mostram desastrosas e apenas como
propaganda para a implementação de medidas do interesse do “Deus” mercado:

A curva de Kuznets é uma delas, serviu para a teoria implementada na década de


70, no Brasil:

“É preciso crescer o bolo para depois dividir”.

• Piketty, economista francês, no estudo sobre desigualdade , que se transformou


em livro - “O Capital no Século 21” demonstra como a mesma foi apenas
propaganda enganosa.
Piketty resgatou uma palestra de Kuznets realizada em dezembro de 1954, em
Detroit, como presidente da American Economic Association, em sua
apresentação, ele procurou se assegurar que todos haviam entendido o que
estava sendo divulgado e se preocupou em esclarecer aos economistas presentes
que a teoria visava manter os países subdesenvolvidos "na órbita do mundo livre".
A criação do FGTS - 1966
• A Lei nunca foi aprovada pelo Congresso, acabou
aprovada por decurso de prazo.
• Os empresários trocaram impostos extinção ou
substituição contribuições pelo FGTS, e a liberação do
capital imobilizado.
Extinção ou Redução de Contribuições pelo FGTS
Contribuição Patronal Percentual(%)
Fundo de Indenizações Trabalhistas FIT (leis 4357/64 e 4923/65) 2% (3% até 1965)
Fundo de Assistencia ao Desempregado(FAP Lei 4923/65) 1%
Extinção

Banco nacional de Habitação 1,20%


Legião Brasileira de Assistência (LBA Decreto Lei 9403/46) 0,50%
Serviço Social da Indústria 0,5%(2% para 1,5%)
Redução

Serviço Social do Comércio - SESC 0,5%(2% para 1,5%)


Fundo do Salario Família (Dec Lei 4266/63) 1,7%(6% para 4,3%)
Total 7,40%
As medidas do Golpe: 1964 - 1966
• Adotadas diversas medidas para deixar os
trabalhadores sob controle e sem ação, sob a
proposta da criação de “um novo trabalhismo”:
• Editou legislação que proibia greve
• Ambiente difamatório contra sindicalistas com
perseguição.
• Incorporou a previdência a tecnocracia -
sindicatos possuíam o poder de fiscalizar a
gestão dos recursos.
• Os recursos do FGTS foram colocados sob a
gestão do BNH, criado em 1964.
A Criação do FGTS: 1966 - 1970
Resultado da implementação das novas regras:
• Segundo o livro A lei do Arrocho, em menos de dois
anos, 100% dos trabalhadores haviam sido
substituídos, com exceção de um pequeno
percentual em SP e MG.
• Livre opção – um ano após, 22,0 milhões de
trabalhadores haviam optado e 3,0 milhões
demitidos sem justa causa.
• Historiadores afirmam que o FGTS foi a viga
mestra do “novo trabalhismo” - possibilitou o
controle da força de trabalho.
História do FGTS – 1986 a 1989

• 1986 – extinção do BNH, a gestão do Fundo passa


para a Caixa e a política habitacional para o CMN.
• 1988 – FGTS foi inserido como direito na
Constituição.
• 1989 - Deputado Luiz Inácio Lula da Silva pede ao
TCU auditoria nas contas. O TCU divulga o
resultado da Auditoria e um Grupo de Trabalho
Interministerial - GTI divulga o relatório de estudos,
análises e proposições sobre o FGTS .
História do FGTS – 1986 a 1989
• Entre os pontos analisados pelo GTI destacaram-se:
• a questão da descentralização das contas, indicando que em 1989, cerca de 1,2
milhões de empresas depositavam o FGTS em 43,0 milhões de contas ativas
para 23,0 milhões de trabalhadores. O conceito de conta ativa implicava que a
conta estivesse recebendo depósitos há menos de dois anos, após os dois anos
sem depósitos, a conta era classificada de inativa e transferida ao gestor;
• informações gerenciais insuficientes e precárias - O banco informava, e não
existiam mecanismos de controle, processos diferentes em cada banco,
impossibilidade de casar empresa e a conta do trabalhador;
• os servidores, que compuseram o GTI, identificaram que mais de 200 atos
normativos foram expedidos no período analisado, com direções diferentes:
– simplificavam o processo operacional
– ampliavam mais opções de saque para o trabalhador, ou
– propiciavam o favorecimento do perfil de rentabilidade da rede
arrecadadora.
• rentabilidade do Fundo dividida ente empresários e bancos;
• fiscalização sem capacidade operacional de realização, entre outras questões .
História do FGTS – 1989
• O Grupo de Trabalho Interministerial elabora um projeto de lei que o
executivo encaminha ao Congresso.

• O projeto foi aprovado sob a Lei 7839/89 – a gestão ficava a cargo da


Caixa Econômica Federal; o Conselho Curador foi reestabelecido com
a participação de empresários e trabalhadores e a presidência do
Conselho ficava a cargo do Ministério do Trabalho.

• Mudanças importantes: Centralização das contas na Caixa Econômica


Federal, profunda alteração no processo de remuneração das contas,
processo de fiscalização e penalidades a cargo do MTb e exigência de
emissão do extrato para o trabalhador, entre outros pontos.
História do FGTS – 1989 - 1990
• Em 1989 as eleições presidenciais ocorrerão
com dois projetos em disputa – Um baseado
no Consenso de Washington e a proposta do
Partido dos Trabalhadores – Collor X Lula.
• Vitória do projeto neoliberal.
• Collor assume em março/1990 e edita a
medida provisória 150 – passando a gestão do
FGTS ao Ministério da Ação Social.
História do FGTS – 1990
A lei 7839/89 previa a gestão dos
recursos na Caixa, mudando a
gestão para o MAS, este ficava
responsável por todas as ações
propostas na Lei 7839/89.
A FENAE junto com a Executiva
Nacional e a Comissão em Defesa
da CAIXA lideraram uma campanha
nacional para alterar a MP 150, que
acabou por manter a Gestão no MAS,
mas definiu a Caixa como Agente
Operador, responsável pela
Centralização das contas, emissão
dos extratos para o trabalhador sob
a coordenação do Conselho Curador,
cuja Secretaria Executiva ficou a
cargo do Ministério do Trabalho.
A História do FGTS – a década de 1990
A Campanha em Defesa da Caixa criou
material , cartilha, e cada unidade tinha um
representante sindical, como não tinha
what zap a mobilização era de boca em boca.

Os sindicatos e as associações recebiam a


informação da FENAE, Executiva Nacional e
da Comissão em Defesa da Caixa, que
repassavam para a Comissão Regional
composta por empregados da base que
repassava ao delegado sindical da unidade.
Este(a) transmitia aos empregados da
unidade.

A ação dos empregados da Caixa e da CUT/


sindicatos foi forte junto a todos os
parlamentares.
O modelo já havia sido implementado na
campanha de 1986 para a conquista do
direito a 6 horas e a sindicalização.
História do FGTS – 1990
Centralização das contas e a reação dos bancos:

 Os bancos ganharam muito até 1989 – o 1 o depósito em uma conta podia ficar até
180 dias sem remuneração.

 Bancos dividiam meio a meio com as empresas, os ganhos com a inflação do


período.

 75 bancos compunham a rede de arrecadação do FGTS – apenas 36 utilizavam o FGT,


aplicativo desenvolvido pelo BNH, para gestão da arrecadação e depósitos nas
contas do FGTS nos bancos.

 Abertura de uma nova conta a cada novo emprego.

 Impossibilidade do empregado verificar o depósito na sua conta.

 Fiscalização sem capacidade operacional de ser executada.


A História do FGTS - 1992
Ataques contínuos: Lafaiete, Bradesco e Serra

... de
extinção do
FGTS...
... manter sob a
responsabilidade da recede
bancária o controle das
contas vinculadas...
História do FGTS - 1992
Perdas do valor depositado nas contas
A FENAE solicitou ao DIEESE um estudo sobre as perdas - o estudo verificou
que um valor depositado em janeiro de 1967, representava em 1992 - 19,5% do
seu valor. Estas perdas se acumularam e cresceram com dois planos:
• o Plano Verão de 1989 – (inflação de 42,72%, remunerou 22,25% - perda de
19,47% ).
• e o Plano Collor de março de 1990 (inflação de 44,8%, remunerou apenas
0,24% - perda de 44,56%).
A História do FGTS - Perdas do valor
depositado nas contas -
• Ações de sindicatos e de pessoas, individuais ou em grupos,
foram ajuizadas solicitando a reposição do valor nas contas.
• O assunto foi parar no STF, e no ano de 2000, definiu a
correção dos saldos das contas determinando:
– o reajuste de 42,72% relativos ao Plano Verão, de janeiro de 1989;
– e 44,8% relativos ao Plano Collor, março de 90;
( as contas haviam sido reajustadas respectivamente em 22,25% e
apenas os juros de 0,24%).
• A Caixa identificou todas as contas, foi encaminhado projeto
de lei ao Congresso que aumentou a contribuição de 8,0%
para 8,5% e aumento do valor da multa de 40% para 50% para
cobrir os R$ 40 bilhões de reais de perdas identificadas.
• Os pagamentos foram realizados pela Caixa no período de
2002 a 2007.
A História do FGTS – 1985 a 2015

O arrocho
implementado
pelo Collor e suas
consequências, no
emprego .
A História do FGTS – 1995 a 2015
Arrecadação Bruta FGTS - Anual
120

100

80

60

40

20

0
9 5 96 97 9 8 99 00 0 1 0 2 03 04 0 5 06 07 0 8 0 9 10 11 1 2 13 14 1 5
19 1 9 1 9 19 1 9 2 0 20 20 2 0 2 0 20 2 0 2 0 20 20 2 0 2 0 20 20 2 0 20

Arrecadação Líquida FGTS - Anual

20.00

15.00

10.00

5.00

0.00
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 0 7 08 09 10 11 12 13 14 15
19 19 19 19 1 9 2 0 2 0 20 20 20 20 20 20 2 0 2 0 2 0 2 0 20 20 20 20
-5.00
O FGTS e as Cidades - Unidades financiadas no período da série
analisada- FGTS X SBPE
Anos de 1970 a 1986 Anos de 1987 a 1994
400,000 400000
Número de Unidades FGTS Número de Unidades SBPE Número de Unidades - FGTS Número de Unidades -SBPE
350,000 350000
57% 54%
300,000 300000

250,000 250000

200,000 200000

150,000 150000
100,000 100000
50,000 50000
0 0
70 71 72 73 74 75 7 6 7 7 7 8 7 9 8 0 8 1 8 2 83 84 85 86 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
19 19 19 1 9 1 9 1 9 19 19 19 19 19 19 19 1 9 1 9 1 9 1 9

Anos de 2003 a 2015


600,000
NUMERO DE UNIDADES FGTS NUMERO DE UNIDADES SBPE
56%
500,000
Anos de 1995 a 2002
350,000 Número de Unidades FGTS Número de Unidades SBPE
400,000
300,000 84%
250,000 300,000
200,000
150,000 200,000
100,000
50,000 100,000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
0
0 3 00 4 0 05 006 007 008 00 9 010 011 01 2 01 3 0 14 0 15
20 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
FGTS EM NÚMEROS - 2015
• 3O Maior cadastro do mundo.
• R$ 716,3 milhões de contas ( 124,2 contas crédito
suplementar).
• R$ 364 bilhões de saldo nas contas.
• Arrecadação bruta de R$ 113,5 bilhões em 2015.
• Em todos os períodos analisados desde a sua criação
sua contribuição para o acesso à moradia sempre foi
superior a qualquer outro tipo de fonte de recursos.
• Arrecadação bruta de R$ 113,5bilhões – ano de 2015.
FGTS e a Fragilização das relações de trabalho

STF - A serviço do capital e da flexibilização das relações


de trabalho:

1. Prescrição quinquenal de FGTS.


2. Permissão para contratação de OS’s na administração
pública.
3. PDV com quitação geral.
4. Prevalência do negociado sobre o legislado.
5. Precarização da Justiça do Trabalho.
6. Corte de vencimentos dos servidores em greve.
FGTS – 50 anos

Fragilização das relações de trabalho

• A disputa pelos 113, 5 bilhões de arrecadação


anual - valores de 2015.

• A disputa pelo saldo das contas de R$ 364


bilhões.
FGTS - 50 anos

Muito Obrigada.
Márcia Kumer
Empregada aposentada da Caixa
Brasília, novembro de 2016.

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