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1. Conceito de regulamento:
São atos normativos, ou seja, atos jurídicos que contém normas jurídicas, gerais e abstratas,
que são emanados no exercício da função administrativa, no exercício de poderes jurídico-
administrativos, que visam a produção de efeitos externos. O regulamento é fonte de direito:
contém disposições com caráter geral e abstrato é inerente uma pretensão de validade para
todos os casos da mesma espécie, dentro do respetivo âmbito temporal e espacial de
aplicação.
Generalidade: aplicável a um conjunto indeterminado ou indeterminável de destinatários´
Abstração: suscetibilidade de aplicação sucessiva no tempo
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Para Mário Aroso de Almeida, o critério a prevalecer nos atos híbridos deve ser o de saber se ele tem
um conteúdo abstrato ou concreto
Critérios que diferenciam matéria de lei e matéria de regulamento:
A lei pode esgotar a regulamentação de determinada matéria normativa;
Não existe uma reserva de regulamento constitucionalmente assegurada para o
governo. Mas há reserva regulamentar em favor das regiões autónomas- art. 227º CRP,
das autarquias locais- art. 241º CRP, das universalidades e das associações profissionais
(algum grau de autonomia)
Critério formal: o Governo chamar DÇ ou regulamento;
Art. 112º/6 CRP: regulamentos independentes tem de ser precedidos de uma norma
legal de habitações, que fundamente a competência objetiva e subjetiva.
3.Portaria
É assinada por um ou mais ministros em norma do Governo “manda o governo”
Ex: Portaria nº 326/2015, de 2 de outubro, que fixa os requisitos e condições de exercício a
atividade de verificador de pós avaliação de projetos sujeitos a AIA
4.Despacho (normativo)
O autor é um membro do Governo (nos outros é o Governo como órgão colegial) e é assinada
pelo Ministro e em nome do mesmo ou por um Secretário-Estado.
Todos os regulamentos têm de ser publicados
Re g u l a m e n t o s d e
exe c u ç ã o e m
s e n ti d o e s t r i t o
Re g u l a m e n t o s d e
exe c u ç ã o
Re g u l a m e n t o s
c o m p l e m e n t a re s
( fo ra d a re s e r va
l e g i s l a ti va )
Dependência em Re g u l a m e n t o s
re l a ç ã o à l e i independentes
go v e r n a m e n t a i s
( 1 3 6 º / 2 / 3 C PA )
Re g u l a m n e t o s
Re g u l a m n e t o s autónomos
independentes (227º/1/d) e
241ºCRP)
Re g u l a ç ã o
independente
1.Fase de iniciativa
Art. 97º e ss. CPA: possibilidade de qualquer particular apresentar uma petição para
que um regulamento seja elaborado, modificado ou revogado, juntos dos órgãos
administrativos competentes.
O procedimento é de iniciativa oficiosa da Administração Pública
Publicitação do início do procedimento- art. 98º CP
4.Fase Constitutiva
Fase de aprovação do regulamento
Prazo de 90 fias para aprovação no caso dos regulamentos necessários para dar
execução à lei (regulamento de execução): art. 137º/1 CPA- nestes casos, têm de ser
emitidos no prazo de 90 dias (art. 87º/c) regra da contagem dos prazos)
Omissão de regulamento- art. 137º/2
7.Eficácia dos Regulamentos: