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João Caupers
Bibliografia:
Introdução ao Direito Administrativo, Dr. João Caupers 7ª edição, Âncora
editora
Curso de Direito Administrativo, Dr. Freitas do Amaral, volume I, 2ªedição,
Almedina
O regulamento administrativo
O procedimento regulamentar
Regulamento administrativo
Conjunto de normas jurídicas editadas por um órgão de uma
pessoa colectiva pública, no exercício do poder administrativo.
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Vários critérios de distinção entre regulamento e lei
Lei Regulamento
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Critério do objecto das normas regulamentares:
Regulamentos de organização
Estruturam um aparelho administrativo.
Regulamentos de funcionamento
Incidem sobre os métodos de actuação de órgãos e serviços
públicos
Regulamentos de polícia
Operam restrições à liberdade individual.
Regulamentos internos
Apenas produzem efeitos no interior da pessoa colectiva pública
cujo órgão os editou.
Regulamentos externos
Projectam os seus efeitos nas esferas jurídicas de outros sujeitos
de direito
3 limites :
Eficácia retroactiva
As normas dos regulamentos administrativos, não podem ter
eficácia retroactiva.
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Competência regulamentar
Decreto regulamentar
Forma obrigatória dos regulamentos independentes (art. 112°/6 CRP)
Portaria
Quando possui natureza regulamentar, é da autoria de um ou mais
Governo ministros em nome do Governo.
Despacho normativo
Regulamento editado por um ou mais ministros em nome próprio.
Despacho simples
Geralmente têm a forma de actos administrativos, mas por vezes
apresentam natureza regulamentar.
Assembleia de freguesia
Competência para aprovar regulamentos com eficácia externa,
sob proposta da Junta de freguesia.
Institutos públicos
Podem dispor de competência
Entidades Públicas Empresariais regulamentar, nos termos das
respectivas leis orgânicas ou
estatutos.
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Associações públicas
Artigo 115º
Petições
1 - Os interessados podem apresentar aos órgãos competentes petições
em que solicitem a elaboração, modificação ou revogação de
regulamentos, as quais devem ser fundamentadas, sem o que a
Administração não tomará conhecimento delas.
Artigo 116º
Projecto de regulamento
Todo o projecto de regulamento é acompanhado de uma nota justificativa
fundamentada.
Artigo 117º
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Apreciação pública dos projectos de regulamento
Artigo 118º
Apreciação pública
Publicação
Decretos regulamentares
1.ª Série - B do
Resoluções do Conselho de Ministros
Diário da República
Portarias
Despachos normativos
Vigência
Ilegalidade
Artigo 119º
Contratos administrativos
Contrato administrativo (art. 178° /1 CPA)
Acordo de vontades pelo qual é constituída, modificada ou extinta
uma relação jurídico-administrativa.
CAPITULO III
Do contrato administrativo
Artigo 178º
Critérios:
Da sujeição
Assenta na ideia de inferioridade do contraente privado.
Do objecto
Aquele que constitui, modifica ou extingue uma relação jurídica
de direito administrativo. (Art. 178° / 1 CPA)
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Estatutário
Concepção do Direito administrativo como o direito da
Administração Pública
CAPITULO III
Do contrato administrativo
Artigo 178º
Artigo 179º
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Formação do contrato
Princípio da igualdade
Por força dele, a lei estabelece normas detalhadas quanto à
escolha do co-contratante.
Concurso público
Concurso limitado por prévia qualificação.
Concurso limitado sem apresentação de candidaturas.
Negociação, com ou sem publicação prévia de anúncio.
Ajuste directo
Artigo 182º
Escolha do co-contratante
1 - Salvo o disposto em legislação especial, nos contratos que visem
associar um particular ao desempenho regular de atribuições
administrativas o co-contratante deve ser escolhido por uma das
seguintes formas:
a) Concurso público;
b) Concurso limitado por prévia qualificação;
c) Concurso limitado sem apresentação de candidaturas;
d) Negociação, com ou sem publicação prévia de anúncio;
e) Ajuste directo.
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Regra geral
Obrigatoriedade de concurso público (art. 183° CPA)
Artigo 183º
Obrigatoriedade de concurso
Decreto-Lei n° 197/98
Norma legal reguladora da realização de despesas inerentes aos
contratos da administração (administrativos ou não)
Adjudicação
Acto administrativo que corporiza a escolha do co-contratante .
Artigo 184º
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Poder de rescisão unilateral
Artigo 180º
Poderes da Administração
o) Fornecimento contínuo;
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Contrato de empreitada de obras públicas
Através do qual um particular se encarrega de executar uma obra
pública, mediante uma retribuição a pagar pela Administração
Pública.
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A invalidade do contrato
(art. 185° CPA)
Regra geral
O contencioso dos contratos administrativos segue a via da acção
administrativa comum (art. 37°/ 2 / h do CPTA)
Um acto ilícito
Culpa pessoal
A culpa Culpa funcional
O dano
O nexo de causalidade
Regras quanto à obrigação de indemnizar:
(arts.2° e 7° do Dec-Lei n° 48051)
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AS GARANTIAS DOS PARTICULARES
Garantias
São meios jurídicos de defesa dos particulares contra a
Administração Pública.
Políticas (por terem conteúdo político e se dirigem aos órgãos políticos)
Administrativas (graciosas)
Garantias
Provedor de Justiça
Jurisdicionais (contenciosas)
Garantias administrativas
Efectivam-se através dos órgãos da Administração Pública,
aproveitando as próprias estruturas administrativas e os controlos
de mérito e de igualdade nelas utilizados.
De legalidade
De mérito
Mistas Direito de petição
Direito de representação (de resistência)
Petitórias Direito de denúncia
Garantias Direito de oposição administrativa
Administrativas Direito de queixa ao Provedor de J.
Reclamação
impugnatórias Recurso hierárquico
Recurso hierárquico impróprio
Recurso tutelar
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Garantias petitórias
Direito de petição ( Art. 52° CRP, Lei 43/90 de 10 de Agosto, Lei 6/93 1 de
Março)
Faculdade de solicitar aos órgãos da Administração Pública,
providências que se consideram necessárias. (esta garantia é
cumulável com qualquer outra garantia)
Direito de denúncia
Faculdade de chamar a atenção de um órgão da Administração
Pública por um facto ou situação que este tenha a obrigação de
averiguar
Pode ser…
Direito de queixa
Quando o objecto da denúncia é o comportamento de um
funcionário ou agente da Administração Pública, com o objectivo de
que se proceda ao apuramento da responsabilidade disciplinar
deste.
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O âmbito subjectivo de actuação do Provedor de justiça encontra-se
constitucionalmente delimitado pelo n° 1 do artigo 23° da CRP
Garantias impugnatórias
Artigo.158º
Princípio geral
Fundamentos da impugnação
Prazo da reclamação
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O prazo de decisão da reclamação é de 30 dias (art. 165° CPA)
Artigo 165º
Recurso hierárquico
Consiste no pedido de reapreciação do acto administrativo, dirigido
ao superior hierárquico do seu autor (art. 166°CPA).
Artigo 166º
Objecto
Podem ser objecto de recurso hierárquico todos os actos administrativos
praticados por órgãos sujeitos aos poderes hierárquicos de outros órgãos,
desde que a lei não exclua tal possibilidade.
1. Necessário,
Porque a sua não interposição inviabiliza a posterior impugnação
contenciosa
2. Facultativo
Se a sua não interposição, não afecta a posterior impugnação
contenciosa
O recurso hierárquico pode fundar-se na ilegalidade ou no
demérito do comportamento administrativo (arts. 159° e 167°/2
CPA)
Artigo 167º
Espécies e âmbito
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Recurso hierárquico é dirigido ao mais elevado superior
hierárquico do autor do acto recorrido (art. 169°/2 CPA)
Artigo 169º
Interposição
Artigo 168º
Prazos de interposição
1 - Sempre que a lei não estabeleça prazo diferente, é de 30 dias o prazo para a
interposição do recurso hierárquico necessário.
2 - O recurso hierárquico facultativo deve ser interposto dentro do prazo
estabelecido para interposição do recurso contencioso do acto em causa.
Artigo 172º
Artigo 175º
1 - Quando a lei não fixe prazo diferente, o recurso hierárquico deve ser decidido
no prazo de 30 dias contado a partir da remessa do processo ao órgão
competente para dele conhecer.
2 - O prazo referido no número anterior é elevado até ao máximo de 90 dias
quando haja lugar à realização de nova instrução ou de diligências
complementares.
3 - Decorridos os prazos referidos nos números anteriores sem que haja sido
tomada uma decisão, considera-se o recurso tacitamente indeferido.
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Artigo 174º
Decisão
SUBSECÇÃO IV
Artigo 176º
Recurso tutelar
Artigo 177º
Recurso tutelar
2 - O recurso tutelar só existe nos casos expressamente previstos por lei e tem,
salvo disposição em contrário, carácter facultativo.
GARANTIAS JURISDICIONAIS
(OU CONTENCIOSAS)
Justiça administrativa
O conjunto das garantias jurisdicionais ou contenciosas
Jurisdição administrativa
O conjunto dos tribunais administrativos
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Processo de jurisdicionalização dos Tribunais Administrativos
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Comporta 3 instâncias:
1ª Instância
Preenchida pelos tribunais administrativos de círculo e pelos
tribunais agregados, em todos os processos de âmbito da jurisdição
administrativa, com excepção daqueles cuja competência, em
primeiro grau de jurisdição, esteja reservada aos tribunais
superiores. (art. 44°/ 1 ETAF)
2ª Instância
Ocupada pela Secção do Contencioso Administrativo dos TCA. (art.
37° ETAF)
Última instância
Encontra-se a 1ª Secção do STA, também chamada Secção do
Contencioso Administrativo (art. 24° ETAF).
Formulação positiva
O artigo 4°/ 1 do ETAF, contem uma enumeração exemplificativa
dos litígios considerados incluídos no âmbito da jurisdição
administrativa.
Delimitação negativa
Operada pelo artigo 4°/ 2 / 3, onde está nomeadamente excluída
do âmbito da jurisdição administrativa a apreciação de litígios que
tenham por objecto a impugnação de :
Responsabilidade civil
1° - Na Lei
Artigo 185º
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d) Quanto aos contratos administrativos com objecto passível de
contrato de direito privado, o regime de invalidade do negócio
jurídico previsto no Código Civil.
Competência material
Em 2ª instância
Dos recursos das decisões proferidas em matérias do contencioso
administrativo por tribunais arbitrais e dos recursos das decisões
dos tribunais administrativos de círculo, para que não seja
competente o STA.
Em 1ª instância
Dos processos relativos a actos ou omissões de titulares de órgãos
de Soberania e de outros órgãos superiores do Estado;
Dos procedimentos cautelares relativos a processos da sua
competência, da execução dos seus julgados e dos pedidos
cumulados nos seus processos;
Das acções de regresso contra magistrados judiciais ou do
ministério Público do STA e do TCA
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Em 2ª instância
Dos recursos de acórdãos do TCA proferidos em primeiro grau de
jurisdição;
Dos recursos de revista sobre matéria de direito, interpostos de
acórdãos da Secção de Contencioso Administrativo do TCA e de
decisões dos tribunais administrativos de círculo (arts 150° e 151°
do CPTA)
Competência territorial
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Não há lugar à remessa oficiosa do processo, mas o interessado
dispõe do prazo de trinta dias a contar do trânsito em julgado da
decisão que declare a incompetência para requerer tal remessa ao
tribunal competente. (art. 14°/ 2 CPTA)
Elementos :
Os sujeitos
O objecto
O pedido
A causa de pedir
Os sujeitos
O autor
São as partes do processo
O réu
O Ministério Público
As partes
Legitimidade activa (art. 9° e 55° CPTA)
O autor é considerado parte legítima quando alegue ser parte na
relação material controvertida.
O autor
Legitimidade activa (do autor)
Assenta, geralmente, na titularidade de um interesse egoístico, mas a lei
admite que os interesses difusos possam ser defendidos judicialmente por
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quem não é pessoalmente seu titular (cidadãos, autarquias, associações ,
fundações etc (art. 9°/ 2 CPTA))
O réu
É o autor quem "escolhe " o réu, é o autor que aponta ao tribunal com quem
quer litigar, isto é, quem é na sua versão o outro sujeito da relação material
controvertida.
O juiz
Cabe a delicada missão de solucionar o conflito
Missão do juiz
Apenas lhe cabe julgar do cumprimento pela Administração Pública das
normas e princípios jurídicos a que deve obediência ; não tem por missão
controlar o mérito ou a oportunidade da actuação administrativa pública
Fixação de prazos
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A lei permite ao juiz administrativo fixar aos órgãos da Administração Pública
prazos para cumprir os deveres que o tribunal decida impor-lhes e aplicar-lhes
sanções pecuniárias pelo desrespeito de tais prazos.
Processos em massa
A lei autoriza o juiz administrativo, em determinadas circunstâncias,
a juntar vários processos, a fim de simplificar e acelerar a respectiva
decisão (art. 48° CPTA)
O Ministério Público
Ministério Público (art. 51° ETAF)
O artigo 51° do ETAF comete ao Ministério Público as funções de
representação do Estado, de defesa da legalidade democrática e de
promoção da realização do interesse público.
- 9°/ 2
- 11°/ 2
- 40°/ 2/ c)
- 55°/ 1/ b) f)
- 68°/ 1/ c)
- 73°/ 3/ 4
- 77°/ 1
- 104°/ 2
- 141°
- 155°/ 1
O objecto
O objecto do processo
O legislador considerou que o objecto do processo é a
pretensão do autor (art. 46°/ 1 CPTA)
No CPTA, o objecto do processo é referido a propósito da acção
administrativa especial.
O pedido
O pedido
É aquilo que o interessado quer do tribunal
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…o pedido de declaração da nulidade é
um pedido de simples apreciação
A causa de pedir
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Os grandes princípios do processo
administrativo
P° da cumulação de pedidos
(art. 4°/ 1/ 2 CPTA)
Os meios processuais
Formas tipificadas de veicular cada pretensão dirigida aos TAF
Meios principais
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A utilização de cada meio principal é independente do eventual
uso de qualquer outro meio processual.
Urgentes
Os que beneficiam de regras que visam acelerar a sua tramitação
Tais como:
Normais
Os que são tramitados a uma velocidade dita "normal"
Tais como:
Meios acessórios
A utilização de um meio acessório encontra-se na dependência
de um meio processual de carácter principal.
Os meios processuais acessórios, encontram-se englobados no
grupo dos processos cautelares
Após uma 1ª intervenção judicial
Existem meios processuais somente utilizados após uma 1ª
intervenção de um órgão da jurisdição administrativa
Processos executivos
Com os quais se pretende assegurar a eficácia de uma anterior
sentença de um tribunal administrativo.
recursos
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Através dos quais se visa conseguir uma alteração de uma decisão
jurisdicional anterior.
Formas do processo
Remete para os níveis de complexidade da intervenção judicial, que
dependem da importância dos interesses em jogo.
Duas formas :
Pode ser:
Ordinária, sumária e sumaríssima, (art. 43° CPTA)
Dependendo do valor da causa e da alçada do tribunal (valor legalmente
estabelecido até ao qual um tribunal de 1ª e 2ª instância julga definitivamente as causas da sua
competência
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Acção administrativa especial (Arts. 46° a 96° CPTA)
A acção administrativa especial
Veicula pedidos intimamente ligados ao estatuto competencial da
Administração Pública.
2 Tipos de pedidos :
Objecto da impugnação
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Do acto administrativo impugnável
O CPTA procede à delimitação do círculo dos actos administrativos
susceptíveis de impugnação judicial.
Arts. 51°/ 1/ 2, 52°/ 1, 53° e 54°/ 1 CPTA
Causa de pedir
É a alegada invalidade do acto administrativo
Pressupostos processuais
São as condições que se têm de verificar para que o tribunal
possa apreciar o pedido
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Competência
Legitimidade
Oportunidade
Pressupostos processuais
Competência do tribunal
Mutatis mutantis relativamente ao que foi dito para os pedidos de
impugnação de actos administrativos
Legitimidade activa
O artigo 68° CPTA regula a legitimidade activa para estes pedidos
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Legitimidade passiva
Art. 10°/ 2/ 3/ 4 CPTA como para os pedidos de impugnação
oportunidade
Tratando-se de um caso de indeferimento (art. 69°/ 2 CPTA)
Tratando-se de uma omissão (art. 69°/ 1 CPTA)
Causa de pedir
A alegada contradição material de tais normas com uma lei (art.
72°/ 1, 2ªparte CPTA)
Pressupostos processuais
Competência do tribunal
O processo deve ser instaurado num TAC, excepto quando a norma
impugnada for da autoria de uma das autoridades mencionadas no
artigo 24°/ 1/ a), caso em que o processo será instaurado no STA
Legitimidade
Regulada nos termos do artigo 73° CPTA
Oportunidade
A lei não estabelece qualquer prazo para estes pedidos (art. 74°
CPTA)
Efeitos da decisão
Ver os arts. 73°/ 2, 76° e 77°/ 2 CPTA
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Tramitação
A marcha do processo designa a análise cronológica do evoluir do
mesmo
Fase da condensação
O centro do processo passa das partes para o juiz . (Ver arts 87°/
1/ a), 89°/ 1, 87°/ 1, 88°/ 1, 88°/ 2, 89°/ 1/ 2 , 88°/ 4, 89°/ 2, 89°/ 3,
87°/ 1/ c) CPTA)
Fase da instrução
Apuramento da matéria de facto, consistindo na recolha e
tratamento da prova (art. 90°/ 1/ 2 CPTA)
Fase de discussão
Terminada a produção da prova, pode o juiz considerar necessário
proceder à realização de uma audiência pública destinada à
discussão oral da matéria de facto. (art. 91°/ 1/ 2 CPTA)
(Ver também o art. 92°/ 1 e 93° CPTA)
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