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Fiscalização Preventiva
Órgão competente - TC
Objeto – Art. 278º/1 e 2 da CRP
Legitimidade – Art. 278º /1,2 e 4 da CRP
Efeitos – Art. 279º da CRP
Controlo abstracto de normas, inserido no próprio processo de produção legislativa, em seguida
à aprovação do diploma normativo pelo órgão competente e antes da respectiva publicação.
Âmbito mais restrito que o do controlo abstracto sucessivo: apenas respeita a normas de
convenções internacionais e de diplomas com o valor formal de lei (lei parlamentar, decreto-lei
do governo e decreto legislativo regional).
Incide só sobre a constitucionalidade.
Controlo não obrigatório - promovido pela entidade à qual incumbe a ratificação, promulgação
ou assinatura do diploma normativo: o Presidente da República ou, no tocante a normas
regionais, o Representante da República na Região Autónoma em causa, ou então, e tratando-se
de decreto que deva ser promulgado como lei orgânica, ainda pelo Primeiro-Ministro ou por 1/5
dos deputados à AR, em efectividade de funções (artigo 278, n.º 4).
As decisões no sentido da inconstitucionalidade: pronúncia de inconstitucionalidade
Fiscalização Abstrata Sucessiva
Objecto: “quaisquer normas...” – adopção pelo TC de um conceito formal funcional de norma:
“atos do poder público que contenham uma regra de conduta ou um critério de decisão para os
particulares, para a Administração e para os tribunais” (Ac. 26/85).
– Exclui: actos políticos, actos administrativos, decisões judiciais, actos jurídico-
privados
– Inclui:
• Actos normativos (direito internacional convencional, actos
legislativos, actos regulamentares)
Art. 281º nº1, alínea a) CRP
Força obrigatória geral – é aplicada a todos os casos e órgãos. Fiscalização desligada de
qualquer caso, o seu efeito abrange todos os seus quadrantes.
Art. 281º/2 CRP – quem pode requerer
Art. 280º CRP -> Art. 281º/3 CRP (IMP!) – O TC vier a apreciar a mesma questão por 3x e for
declarado inconstitucional em 3 casos concretos, passa a ter força obrigatória geral
Art. 282º/1 CRP – Efeitos Da constitucionalidade originária
Ex Tunc - Efeitos para o passado, desde que ela existe! – Efeitos retroativos.
LA---------------------LN
Face à entrada da LN a LA deixa de existir, caso a LN caia a LA entrada novamente em vigor –
Efeito repestinatório
Art. 282º /2 CRP – Inconstitucionalidade Superveniente
Art. 282º/3 CRP – Efeitos para matéria penal e contraordenações
Art. 282º/4 CRP- É possível o TC balizar, não obrigatoriamente até ao incio da sua entrada em
vigor
Órgão competente – TC
Iniciativa – Art. 281º/2 CRP
Objeto – Art. 281º/1 CRP
TERMOS
Fiscalização Preventiva – o TC pronuncia-se/não se pronuncia no sentido da
inconstitucionalidade
o Por quê que se está a pedir – é indicada a norma constitucional que se considera
violada
Ao Tribunal Constitucional pode ser pedido
- Fiscalização concreta da constitucionalidade
- Fiscalização abstracta sucessiva da constitucionalidade
- Fiscalização preventiva da constitucionalidade
- Fiscalização por omissão da constitucionalidade
2º PARTE
Princípios
1. Princípio da Unidade da Constituição
A Constituição deve ser lida na sua unidade de sentido, pelo facto de ser 1 único instrumento
jurídico- normativo.
- ideia de sentido de unidade, de igualdade hierárquico-normativa
- deve ser feita uma leitura sinóptica (2as consequências) de forma a expressar as relações de
interdependência semântica que se verificam entre as normas constitucionais.
2. Princípio da Concordância Prática
Determina que quando a interpretação de 2 preceitos constitucionais conduz a resultados
contraditórios, deve proceder-se a uma tarefa de conciliação que permite dar um sentido útil a
ambos.
3. Princípio da Máxima Efetividade
O 1º implica que seja feita uma interpretação que dê a máxima efectividade.
O intérprete deve escolher aquilo que leve mais longe as finalidades constitucionais (a
interpretação que maximize os valores constitucionais).
4. Princípio do efeito integrador
Alerta-nos para o facto de que os problemas hermenêutico-constitucionais apresentam
incidências importantes no plano social (devem ter em consideração a esfera social/ na vida da
comunidade).
5. Princípio da Conformidade Funcional
Principio vocacionado para a resolução de problemas de interpretação de normas constitucionais
organizatórias.
Pretende-se defender o sistema constitucional de ordenação e separação dos poderes e funções
do Estado.
(Impacto direto de como o poder legislativo é exercido).