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Organização Judiciária
Aulas práticas
Marta Costa Santos
+n É uma das categorias de tribunais previstas na
Constituição (art. 209.º, n.º 1).
n As secções:
n são três (não especializadas);
n cada uma delas é constituída pelo Presidente ou pelo Vice-
Presidente do tribunal e por mais quatro juízes (art. 41.º, n.º 1,
da LOFPTConst.), de acordo com a distribuição feita pelo
tribunal no início de cada ano judicial (art. 41.º, n.º 1, da
LOFPTConst.).
n Art. 280.º, n.º 1, al. a), da C.Rep. e art, 70.º, n.º1, al. a), da LOFPTConst.
n Art. 280.º, n.º 2, al. a), da C.Rep. e art, 70.º, n.º1, al. c), da LOFPTConst.
n Art. 280.º, n.º 2, al. b), da C.Rep. e art, 70.º, n.º1, al. d), da LOFPTConst.
n Art. 280.º, n.º 2, al. c), da C.Rep. e art, 70.º, n.º1, al. e), da LOFPTConst.
n Art. 280.º, n.º 2, al. d), da C.Rep. e art, 70.º, n.º1, al. f), da LOFPTConst.
– reportando-se esta alínea às als. c), d) e e) do mesmo número desse
artigo
n Art. 280.º, n.º 5, al. c), da C.Rep. e art, 70.º, n.º1, al. g), da LOFPTConst.
n Os segundos são os interpostos de decisões que aplicaram uma norma apesar de ter
sido suscitada a questão da sua inconstitucionalidade (ou ilegalidade) no processo
(rejeitando a tese da sua inconstitucionalidade ou ilegalidade).
n art. 280.º, n.º 1, al. b), n.º 2, al. d) e n.º 5 da C.Rep. ( e no art. 70.º, n.º 1, als. b), f), g) e h) da
LOFPTConst.)
+ n Recursos de decisões de não aplicação (ou de
desaplicação) alguma norma com fundamento na
sua inconstitucionalidade ou ilegalidade (decisões
positivas)
Pressupostos
ou
Caso prático 1
n Também neste caso havia recurso para o Tribunal Constitucional, pois o STJ aplicou a
norma do n.º 1 do art. 1817.º do C.Civil, cuja inconstitucionalidade foi suscitada
durante o processo (art. 280.º, n.º 1, al. b), da C.Rep. e art. 70.º, n.º 1, al. b), da
LOFPTConst.).
n Em conformidade com o disposto no n.º 6 do art. 280.º da C.Rep. e no art. 71.º, n.º 1, da
LOFPTConst., o recurso é restrito à questão da inconstitucionalidade (só não é assim
no caso previsto no n.º 2 do art. 71.º da LOFPTConst.). Como se disse a respeito do
caso n.º 2, o TC não aprecia eventuais nulidades das sentenças ou acórdãos, erros de
julgamento, etc.
n Uma vez que se trata de uma decisão negativa de inconstitucionalidade (o STJ não
considerou a norma inconstitucional), bem andou Marcela ao recorrer da decisão
do tribunal de 1.ª instância para o Tribunal da Relação de Coimbra (recurso de
apelação) – porque o valor da causa era de 30.000,01 € (superior, portanto, à alçada
do tribunal de cuja decisão se recorria, que é de 5.000,00 € – art. 24.º, n.º 1, da LOFTJ
de 1999) – e do acórdão proferido por este tribunal para o STJ (recurso de revista) –
porque o valor da causa era de 30.000,01 € (superior, portanto, à alçada dos tribunais
da Relação, que é de 30.000,00 € – art. 24.º, n.º 1, da LOFTJ de 1999) –, pois a
LOFPTConst. exige a prévia exaustão dos recursos ordinários que caibam da
decisão (art. 72.º, n.º 2), não podendo recorrer-se para o TC (quanto à questão da
constitucionalidade) logo que se verifique a aplicação da norma cuja
inconstitucionalidade haja sido suscitada.
+ n O recurso para o Tribunal Constitucional era interposto no
tribunal que proferiu a decisão (o STJ), por meio de
requerimento em que teria de se identificar (cfr. os arts. 75.º-
A, n.º 1 e n.º 2, e 76.º, n.º 1, da LOFPTConst. e art. 637.º do
C.P.Civil – art. 684.º-B do C.P.Civil de 1961 –, aplicável «ex vi»
do art. 69.º daquela lei):
n a alínea do n.º 1 do art. 70.º da LOFPTConst. ao abrigo da qual a
mesma era efectuada (neste caso, a al. b));
n a norma cuja inconstitucionalidade se pretendia ver apreciada
pelo Tribunal Constitucional, a do art. 1817.º, n.º 1, do C.Civil;
n e – por se tratar de recurso interposto ao abrigo da alínea b) do n.º
1 do artigo 70.º da LOFPTConst., a norma ou princípio
constitucional ou legal que se considera violado, bem como a peça
processual em que a recorrente suscitou a questão da
inconstitucionalidade.
+ n Só Marcela podia interpor o recurso, por se tratar de
recurso previsto na alínea b) do n.º 1 do artigo 70.º. E
era preciso que tivesse suscitado a questão da
inconstitucionalidade perante o tribunal que proferiu a
decisão recorrida (neste caso o STJ – não bastava ter
suscitado a questão em 1.ª instância, nem foi o que
aconteceu, pois insistiu nela no Tribunal da Relação e
no STJ), de modo processualmente adequado, em
termos de esse tribunal estar obrigado a dela conhecer
(art. 72.º, n.º 2, da LOFPTConst).
TRIBUNAIS JUDICIAIS
+ n Art. 209.º, n.º 1, al. a), da C.R.P.
2.º - Valor
n Se for questão cível temos de olhar para o valor (+ € 50.000,00 ou =/- € 50.0000,00)
3.º - Território
n Tribunais de comarca:
n Ver elemento de conexão territorial (em matéria cível CPC)
n Ver comarca competente – Mapa III do ROFTJ e Anexo II da LOSJ (qual a área de
competência territorial de cada comarca)
n Ver no Mapa III do ROFTJ qual a área de competência territorial do juízo
+ n CASO PRÁTICO
Diga (justificando legalmente) qual o tribunal e o juízo
a que compete apreciar e julgar, em 1.ª instância, a
seguinte acção/processo:
OS TRIBUNAIS JUDICIAIS
EM ESPECIAL
+SUPREMO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA
+ Definição, sede e competência territorial
n O Supremo Tribunal de Justiça, é o órgão superior da hierarquia
dos tribunais judiciais, constitui a última instância nas matérias
abrangidas pela jurisdição desta ordem de tribunais.
n Em via de recurso
Compete, respectivamente: