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Organização Judiciária
Aulas práticas
Marta Costa Santos
+ Alterações posteriores ao manual:
n DL 110/2018, de 10 de dezembro (art. 3.º - altera art. 111.º da LOSJ);
n Lei 19/19, de 19 de fevereiro (altera arts. 82.º, 82.º-A e 130.º da LOSJ; também
altera ROFTJ, com a criação de um Tribunal de Execussão de Penas "dos
Açores", a instalar...);
n Lei 27/2019, de 28 de março (altera art. 131.º da LOSJ);
n Lei 55/2019, de 5 de agosto (altera arts. 54.º, 67.º e 111.º da LOSJ);
n Lei 107/2019, de 9 de setembro (no art. 7.º, al. b), revoga o art. 127.º da LOSJ).
n Alterações ao ROFTJ:
n A resultante da Cit. Lei 19/19;
n Decreto-Lei n.º 38/2019, de 18 de Março, que cria alguns juízos, altera a área ou
instala juízos noutro município e republica os mapas I, II e III; foi rectificado pela
Dec.Ret. n.º 22/2019 (DR de 17 de Maio).
PLURALIDADE DE JURISDIÇÕES
+
Órgãos de soberania – art. 2.º e 110.º,
n.º 1 da CRP
Jurisdição
COMPETÊNCIA ABSTRACTA
+
3. Autogoverno
4. Regime de incompatibilidades
+
1. Inamovibilidade
n Art. 216.º, n.º 1 CRP – os juízes não podem
(designadamente) ser transferidos, suspensos, aposentados
ou demitidos senão nos casos previstos na lei.
n Art. 5.º, n.º 1 da LOSJ + art. 216.º, n.º 1 CRP + art. 6.º do EMJ
(magistrados judiciais) + 3.º, n.º 1 ETAF (juízes dos
tribunais administrativos e fiscais) + 22.º da LOFPTConst. e
7.º, n.º 2 da LOPTContas.
+
n Inamovibilidade
n Art. 4.º, n.º 2 da LOSJ + art. 3.º, n.º 2 ETAF + art. 24.º da
LOFPTConst.+ art. 5.º EMJ; 7.º da LOPTContas
+ Excepções à irresponsabilidade:
n Art.5.º, n.º 2 do EMJ:
n Responsabilidade criminal, civil e disciplinar
Presidente do STJ
PRESIDE O ÓRGÃO
Presidência do órgão
n Artigos:
n 216º, nº. 3 CRP;
n 222º, nº. 5 CRP
n 27º nº. 1 da LOPTContas.
As funções resumem-se:
n A representação do Estado;
n O exercício da acção penal (al. c)) – vejam-se arts. 48º e 53º nº. 2
al. c) do CPPenal;
salvo
coadjuvado e substituído
pelo Vice-Procurador-
Geral da República (art.
13º nº. 1 b), 14º nº. 1 al. b)
e 20º nº. 1 do EMP)
Procuradores–gerais-adjuntos
Procuradores da República
Magistrados do Ministério Público na
qualidade de procuradores europeus
delegados (art. 13.º, e))
Magistrados do Ministério Público
representante de Portugal na EUROJUST e
respetivos adjunto e assistente (art. 13.º, f))
+
n EMP prevê ainda a existência das procuradorias-gerais
regionais como órgão do Ministério Público (art. 12º al. b)):
n uma procuradoria-geral regional “na sede de cada distrito
judicial”, ou seja, em Coimbra, Évora, Lisboa e Porto (art. 65.º
EMP), dirigida por um dos procurador-geral-adjunto que nela
exercem funções, com a designação de “procurador-geral
regional” (art. 67º) e cuja competência é indicada no art. 66º do
EMP.
Tendo sido informado de que, nos termos do disposto nos arts. 1839.º,
n.º 1, e 1841.º do C.Civil, o Ministério Público apenas podia propor a
acção de impugnação da paternidade mediante prévio requerimento ao
tribunal judicial competente (para avaliar a viabilidade do pedido) feito
por quem afirma ser pai biológico, formulado no prazo de 60 dias, a
contar da data em que a paternidade do marido conste do registo (n.º 2
do art. 1841.º), Diocleciano decidiu requerer ao Tribunal Constitucional
a apreciação da constitucionalidade da norma que estabelece tal prazo,
por entender que põe em causa, nomeadamente, o direito de constituir
família (art. 36.º, n.º 1, da C.Rep.). Quid iuris?
+ 2. Elvira instaurou acção de impugnação da paternidade
(presumida) contra Fausto e Gabriel (este representado pelo
curador, por ser menor), no Tribunal de Família e Menores
de Vila Nova de Gaia, pedindo que se declarasse não ser
Fausto o pai de Gabriel e que, em consequência, se
ordenasse o cancelamento ou a rectificação do registo de
nascimento de Gabriel, relativamente à paternidade
estabelecida de Fausto. Os RR. foram absolvidos do pedido,
em virtude de já ter decorrido o prazo estabelecido no art.
1842.º, n.º 1, al. b), do C.Civil (três anos a contar do
nascimento), e a caducidade ser de conhecimento oficioso
(art. 496.º do C.P.Civil de 1961 – actual art. 579.º do
C.P.Civil).