Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PATOLOGIA GERAL
1
INSTRUÇÕES PARA O ACADÊMICO
Professora Cristhiane
2
AULA 01 – MICROSCOPIA DE LUZ
Introdução
A histopatologia estuda as alterações morfológicas das células e o material extracelular
que constituem os tecidos com algum tipo de patologia. O material a ser estudado (biópsia
ou necrópsia) é submetido a um processamento histológico que se divide nas seguintes
etapas e finalidades:
- fixação: preservar a morfologia e a composição dos tecidos
- desidratação: remover a água dos tecidos
- diafanização: embeber a peça em substância miscível em parafina
- impregnação por parafina: facilitar a obtenção de cortes no micrótomo
- inclusão: obter um bloco regular de parafina com o material
A coloração facilita a visualização dos componentes teciduais, pois a maioria dos
tecidos é incolor. A maioria dos corantes usados em histopatologia comportam-se como
ácidos ou bases e tendem a formar ligações salinas com radicais ionizáveis presentes nos
tecidos.
Os componentes dos tecidos que se coram com corantes básicos são chamados
basófilos, sendo chamados de acidófilos os que se ligam a corantes ácidos. A hematoxilina
é um exemplo de corante básico, ligando-se às estruturas basófilas das células. Assim, os
núcleos celulares por serem constituídos de ácido desoxirribonucléico (DNA) são
basófilos, logo, são corados por corantes básicos como a hematoxilina que possui uma
tonalidade roxa. Já o citoplasma é acidófilo, pois possui muitas proteínas básicas. Logo,
coram-se por corantes ácidos, como por exemplo, a eosina que possui um tom rosado. A
coloração dupla pela hematoxilina e eosina (HE) é a mais utilizada na rotina
histopatológica.
Questões propostas
1) Baseado nestas informações acima, se você fosse esquematizar uma célula hipotética,
quais cores você usaria para indicar os seus compartimentos? Esquematize.
2) Após a revisão dos tecidos a seguir, dê um exemplo de um órgão que apresenta cada tipo
tecidual em questão ao lado da fotomicrografia.
6
PRINCIPAIS TECIDOS:
7
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
8
TECIDO CONECTIVO
Tecido Conectivo Frouxo
9
TECIDO CARTILAGÍNEO
TECIDO ÓSSEO
Osso Lamelar
Ossificação Endocondral
Ossificação Intramembranosa
10
TECIDO MUSCULAR
11
TECIDO NERVOSO
Nervo
Medula espinhal
Núcleos de
células da Glia
Células nervosas
12
SANGUE
Eritrócitos e Plaquetas
13
AULA 03 – ADAPTAÇÃO CELULAR
14
AULA 04 – LESÃO CELULAR
15
AULA 05 – ACÚMULOS INTRACELULARES
17
AULA 06 – INFLAMAÇÃO
18
Lâmina 52 – Rim – Pielonefrite aguda
Observar:
- Em pequeno aumento, extensivo infiltrado inflamatório constituído basicamente de
neutrófilos. Também é possível observar abcesso inflamatório;
- Em maior aumento, neutrófilos no interior dos túbulos contorcidos dilatados.
19
AULA 07 – REPARO DOS TECIDOS
20
AULA 08 – DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
21
Lâmina 46 – Pulmão – Infarto hemorrágico
Observar:
- Com a objetiva de 10x, as áreas infartadas, apresentando necrose tecidual, e os vasos
sanguíneos congestionados;
- Com a objetiva de 40x, os macrófagos alveolares com hemossiderina no seu
citoplasma.
22
AULA 09 – NEOPLASIAS
23
Lâmina 53 – Rim – Nefroblastoma ou Tumor de Willms
Observar:
- A olho nu, as estruturas normais e patológicas do tecido;
- Com a objetiva de 4x, região renal normal mostrando seus túbulos contorcidos. Na
região com células indiferenciada com características basófilas, é possível observar o
neoplasma propriamente dito invadindo o tecido normal.
24
Aula: Data: / /
56