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1.

Tecidos animais
2. Tecidos vegetais
3. O revestimento do corpo
Tecidos
A expressão engenharia de tecidos surgiu em 1987 para definir a arte
de, pelo cultivo de células, construir ou restaurar tecidos e órgãos de
seres humanos e animais. A matéria-prima desses engenheiros muitas
vezes são as chamadas células-tronco, que têm capacidade de se
transformarem em células de qualquer tecido. Em outras vezes, a
reconstituição é feita a partir de células do próprio tecido a ser
reproduzido.

• Qual é a principal dificuldade observada nos transplantes? Qual seria a


alternativa para reduzir essa dificuldade?
• Em que condições deveriam ser mantidas as células cultivadas na
engenharia de tecidos para que possam se multiplicar?

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1. Tecidos animais

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1. Tecidos animais
Tecido epitelial

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O tecido epitelial é formado
por células que revestem o
organismo, protegem os órgãos
e ainda constituem as
glândulas. As células do tecido
epitelial de revestimento
multiplicam-se continuamente e
substituem as células mortas
das camadas mais externas.

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1. Tecidos animais
Tecido epitelial

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Elas podem apresentar formatos
diversos e ficam bem próximas
umas das outras, unidas por
escasso material intercelular.

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1. Tecidos animais
Tecido epitelial

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Epitélio simples, como o que
reveste os vasos sanguíneos,
apresenta uma única camada de
células, o que favorece a
passagem de substâncias.

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1. Tecidos animais
Tecido epitelial

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Epitélio estratificado, como a
epiderme (o epitélio da pele),
contém diversas camadas de
células e confere proteção
mais eficiente às estruturas
que reveste.

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1. Tecidos animais
Tecido epitelial

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As glândulas mamárias secretam
o leite materno, com o qual os
mamíferos amamentam seus
filhotes, fornecendo-lhes água,
nutrientes e anticorpos na fase
inicial da vida.

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1. Tecidos animais
Tecidos conjuntivos
O tecido conjuntivo, o mais abundante do organismo, estabelece a ligação entre os
demais tecidos do corpo. Formado por células bem espaçadas, com bastante substância
intercelular, ele preenche espaços, ajuda na sustentação da pele e constitui os tendões,
estruturas que ligam os músculos aos ossos.

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1. Tecidos animais
Tecidos conjuntivos
A pele humana, por exemplo, apresenta sob a epiderme (o epitélio superficial) uma
camada de tecido conjuntivo denominada derme, cuja substância intercelular é rica
em dois tipos de proteína, o colágeno e a elastina, que conferem sustentação e
elasticidade ao tecido.

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Tecidos conjuntivos
As rugas dos idosos (A) são sinais da passagem do tempo e resultam da redução da
quantidade de colágeno presente na derme. O tendão calcâneo (B), mais conhecido
como tendão de aquiles, é o mais resistente tendão do corpo humano, conectando o
osso do calcanhar à panturrilha, o músculo da parte de trás da perna.

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1. Tecidos animais
Tecidos conjuntivos

O tecido adiposo, posicionado


abaixo da derme, é formado
por células arredondadas que
armazenam grande quantidade
de gorduras, lipídios que
servem como reserva
energética para o organismo.

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1. Tecidos animais
Tecidos conjuntivos

O tecido adiposo, posicionado


abaixo da derme, é formado
por células arredondadas que
armazenam grande quantidade
de gorduras, lipídios que
servem como reserva
energética para o organismo. Quanto maior o acúmulo de gordura no tecido
adiposo, maior o tamanho e maior o número de
células adiposas. O emagrecimento resulta da
redução na quantidade de gordura presente
nessas células, cujo número não se altera.

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1. Tecidos animais

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Tecidos conjuntivos

O tecido ósseo constitui os ossos, que formam o


esqueleto interno (ou endoesqueleto),
responsável pela sustentação do corpo, pela
proteção dos órgãos internos e, em associação
com os músculos, pela locomoção dos animais.

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1. Tecidos animais

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Tecidos conjuntivos

As células do tecido ósseo, chamadas osteócitos,


ficam mergulhadas em um material rico em cálcio
(que confere resistência ao osso) e colágeno (que
confere flexibilidade, evitando o atrito ósseo).

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1. Tecidos animais
Tecidos conjuntivos

O tecido cartilaginoso forma as cartilagens dos vertebrados. Nos


embriões, elas constituem a maior parte do esqueleto; com o
desenvolvimento do embrião, as células cartilaginosas são
substituídas pelo tecido ósseo até o fim da fase de gestação.

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1. Tecidos animais
Tecidos conjuntivos
Ao nascerem, as crianças ainda apresentam cartilagens nas extremidades
dos ossos longos, como os das pernas; elas são substituídas por tecido ósseo
no decorrer do crescimento. Nos adultos, as cartilagens estão restritas a
poucas partes do corpo, como a extremidade do nariz, as orelhas e as
articulações entre os ossos.

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1. Tecidos animais

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Tecidos conjuntivos

Sangue é o tecido conjuntivo cuja


substância intercelular é fluida –
trata-se do plasma, constituído por
água, proteínas, substâncias

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nutritivas, sais minerais, vitaminas,
hormônios, gás carbônico, oxigênio
e excretas.

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1. Tecidos animais

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Tecidos conjuntivos

As hemácias (ou glóbulos vermelhos),


células que transportam gases
respiratórios (oxigênio e gás
carbônico); os leucócitos (ou glóbulos
brancos), células que defendem o

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organismo contra microrganismos e
outras substâncias estranhas; e as
plaquetas, fragmentos de células
importantes para a coagulação
sanguínea, que impede hemorragias.

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1. Tecidos animais

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Tecido muscular

É o tecido muscular que possibilita a


movimentação dos organismos, como o
salto da rã, o rastejar da minhoca, a
corrida do cavalo, o voo do beija-flor e o
nado do golfinho. Isso ocorre porque as
células dos músculos são capazes de se
contrair e relaxar.

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1. Tecidos animais

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Tecido muscular

Tais células, denominadas miócitos, têm


formato alongado e, por isso, são
também chamados de fibras musculares.
A distinção entre os diferentes tecidos
musculares depende da estrutura das
células e da maneira como se contraem.

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1. Tecidos animais
Tecido nervoso

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O tecido nervoso é
constituído, basicamente, por
dois tipos de célula, os
neurônios e os gliócitos.

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1. Tecidos animais
Tecido nervoso

NPavelN/Shutterstock
Os neurônios são responsáveis
pela transmissão dos impulsos
nervosos, sendo constituídos
pelo corpo celular, onde ficam
o núcleo e as organelas
celulares e do qual se
ramificam os numerosos
dendritos e o longo axônio.

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1. Tecidos animais
Tecido nervoso

NPavelN/Shutterstock
Os gliócitos, menores e mais
numerosos, não conduzem
impulsos nervosos, mas
sustentam e protegem os
neurônios, além de
preencher os espaços
existentes entre eles.

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2. Tecidos vegetais
Meristemas
Também conhecidos como tecidos embrionários (por surgirem quando a planta ainda é
um embrião) ou formativos (porque originam os demais tecidos da planta), os
meristemas são constituídos por pequenas células pouco especializadas e com alta
capacidade de multiplicação celular.

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2. Tecidos vegetais
Meristemas
Encontrados em todos os tipos de plantas, os meristemas primários estão nas
extremidades da raiz e do caule e em pequenas concentrações dispostas ao longo do
caule denominadas gemas.

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2. Tecidos vegetais
Meristemas
Os meristemas secundários existem no interior da raiz e do caule exclusivamente nas
árvores de maior porte (gimnospermas, como os pinheiros, e angiospermas
dicotiledôneas, como as mangueiras).

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2. Tecidos vegetais
Tecidos adultos

Secções do interior de uma


planta, mostrando a estrutura
dos vasos condutores, formados
por células alongadas e
comunicantes. No xilema, há
dois tipos de vasos.

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2. Tecidos vegetais
Tecidos adultos

Secções do interior de uma


planta, mostrando a estrutura
dos vasos condutores, formados
por células alongadas e
comunicantes. No xilema, há
dois tipos de vasos.

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3. O revestimento do corpo
Revestimento dos invertebrados

Os invertebrados, habitantes da água e do solo úmido, são revestidos pela


epiderme, através da qual ocorrem trocas gasosas e a obtenção de alimento.

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3. O revestimento do corpo
Revestimento dos invertebrados
As conchas rígidas de muitos moluscos e as carapaças dos crustáceos funcionam
como exoesqueletos, que, além de sustentarem o organismo e servirem de ponto de
apoio para os músculos, também têm função protetora.

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3. O revestimento do corpo
Revestimento dos invertebrados
Nos insetos e nos aracnídeos, o exoesqueleto também é útil para evitar a
desidratação. Em vermes parasitas, como a lombriga, a cutícula protege o animal
das secreções liberadas pelo tubo digestório do hospedeiro.

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3. O revestimento do corpo
Revestimento dos vertebrados

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3. O revestimento do corpo
Revestimento dos vertebrados
Os vertebrados têm o corpo recoberto pela pele, revestimento que apresenta duas
regiões: a mais externa, denominada epiderme, é um epitélio formado por várias
camadas de células; a mais interna, chamada derme, é composta de tecido conjuntivo e
contém vasos sanguíneos, glândulas, fibras proteicas e estruturas sensoriais.

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3. O revestimento do corpo
Revestimento das plantas

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3. O revestimento do corpo
Revestimento das plantas

Nas plantas, a epiderme, tecido formado por uma única camada de células, reveste
raiz, caule e folhas e, dependendo do órgão, pode apresentar anexos que
complementam sua atuação.

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3. O revestimento do corpo
Revestimento das plantas
Por exemplo, a cutícula é uma camada de cera que impede a perda excessiva de água,
os pelos das raízes absorvem água e sais minerais, enquanto os estômatos das folhas
captam gás carbônico para a fotossíntese e eliminam vapor de água – é a transpiração,
que está associada ao movimento de subida da seiva pelo corpo da planta.

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3. O revestimento do corpo
Revestimento das plantas
A folha, sede da fotossíntese da planta, exibe todos os tipos de tecidos: revestimento
(epiderme), preenchimento (parênquima clorofiliano, também encarregado da
fotossíntese), sustentação (esclerênquima), condução (xilema e floema, agrupados em
feixes ou nervuras).

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