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APRESENTAÇÃO:

PRIMEISOS SOCORROS
PICADAS DE SERPENTES,ARANHAS E ESCOPIÕES.
PLANTAS VENENOSAS
ALIMENTAÇÃO DETERIORADA
O que fazer em caso de acidente com serpentes:

• Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão.


• Manter o paciente deitado.
• Manter o paciente hidratado.
• Procurar o serviço médico mais próximo.
• Se possível, levar o animal para identificação.
Tratamento em caso de acidentes com serpentes:

O tratamento é feito com o soro específico para cada tipo de


envenenamento. Os soros antiofídicos específicos são o único
tratamento eficaz e, quando indicados, devem ser
administrados em ambiente hospitalar e sob supervisão
médica.
ATENÇÃO
O que NÃO fazer em caso de acidente com serpentes:

• Não fazer torniquete ou garrote.


• Não cortar o local da picada.
• Não perfurar ao redor do local da picada.
• Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes.
• Não beber bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos.
Três gêneros de aranhas consideradas de importância médica no Brasil:

Aranha-Viúva negra

Aranha-Trepadeira Aranha-Marron
Sintomas de acidentes com aranhas
Acidentes com aranha causam sintomas que podem ser leves ou severos. Em
raros casos, podem levar à morte.
• Aranha-armadeira: causa dor imediata e intensa, com poucos sinais visíveis
no local. Raramente pode ocorrer agitação, náuseas, vômitos e diminuição da
pressão sanguínea.
• Aranha-marrom: a picada é pouco dolorosa e uma lesão endurecida e escura
costuma surgir várias horas após, podendo evoluir para ferida com necrose de
difícil cicatrização. Em casos raros, pode ocorrer o escurecimento da urina.
• Viúva-negra: dor na região da picada, contrações nos músculos, suor
generalizado e alterações na pressão e nos batimentos cardíacos
O que fazer em caso de acidente com aranhas
• Lavar o local da picada.
• Usar compressas mornas, pois ajudam no alívio
da dor.
• Elevar o local da mordida.
• Procurar o serviço médico mais próximo.
• Quando possível, levar o animal para
identificação.
Atenção ao que não deve-se fazer após acidente
com aranhas
• Não fazer torniquete ou garrote.
• Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer
sucção no local da ferida.
• Não aplicar folhas, pó de café ou terra para não
provocar infecções.
• Não ingerir bebida alcoólica, querosene, ou fumo,
como é costume em algumas regiões do país.
Escorpião-amarelo (T. serrulatus) Escorpião-marrom (T. bahiensis)

Escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus)


No Brasil, os escorpiões de importância em saúde pública são as seguintes espécies do
gênero Tityus:

• Escorpião-amarelo (T. serrulatus) - com ampla distribuição em todas as macrorregiões do país,


representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do
envenenamento e pela expansão em sua distribuição geográfica no país, facilitada por sua
reprodução partenogenética e fácil adaptação ao meio urbano.
• Escorpião-marrom (T. bahiensis) - encontrado na Bahia e regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul
do Brasil.
• Escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) - espécie mais comum do Nordeste,
apresentando alguns registros nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Sintomas de acidentes com escorpiões
A grande maioria dos acidentes é leve e o quadro
local tem início rápido e duração limitada. Os
adultos apresentam dor imediata, vermelhidão e
inchaço leve por acúmulo de líquido, piloereção
(pelos em pé) e sudorese (suor) localizadas, cujo
tratamento é sintomático. Movimentos súbitos,
involuntários de um músculo ou grupamentos
musculares (mioclonias) e contração muscular
pequena e local (fasciculações) são descritos em
alguns acidentes por Escorpião-preto-da-Amazônia.
Já crianças abaixo de 7 anos apresentam maior risco
de alterações sistêmicas nas picadas por escorpião-
amarelo, que podem levar a casos graves e requerem
soroterapia específica em tempo adequado.
Como prevenir acidentes com escorpiões
• Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo.
• Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras)
junto a paredes e muros das casas.
• Limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a
dois metros junto às casas.
• Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e escorpiões podem se
esconder neles.
• Não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres.
• Como muitos destes animais apresentam hábitos noturnos, a entrada nas casas pode ser
evitada vedando-se as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer.
• Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques.
• Combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento dos escorpiões que deles
se alimentam.
• Afastar as camas e berços das paredes.
• Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão. Não pendurar roupas nas
paredes; examinar roupas, principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir.
• Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser
mantidos fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os
escorpiões.
• Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja,
joão-bobo), lagartos e sapos.
O que fazer em caso de acidente escorpiônico
• Limpar o local com água e sabão.
• · Colocar saco com gelo ou compressa de
água gelada sobre o local da ferroada para
auxiliar no alívio da dor.
• Procurar orientação imediata e mais próxima do
local da ocorrência do acidente (UBS, posto de
saúde, hospital de referência).
• Atualizar-se regularmente junto à secretaria
estadual de saúde para saber quais os pontos de
tratamento com o soro específico em sua região.
• Se for possível, capturar o animal e levá-lo ao
serviço de saúde.
O que NÃO fazer em caso de acidente
escorpiônico
• Não amarrar ou fazer torniquete.
• Não aplicar qualquer tipo de substância sobre o
local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo,
ervas, urina), nem fazer curativos que fechem o
local, pois isso pode favorecer a ocorrência de
infecções.
• Não cortar, perfurar ou queimar o local da picada.
• Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado, ou
outros líquidos como álcool, gasolina ou
querosene, pois não têm efeito contra o veneno e
podem agravar o quadro.
Plantas Tóxicas
• As plantas tóxicas crescem nos campos e nos jardins das casas.
Sua ingestão pode causar alterações nos sistemas, circulatório,
gastro-intestinal e nervoso central. Cerca de meia hora após a
ingestão de uma planta venenosa, a vítima pode apresentar sinais
clássicos de colapso circulatório; freqüência cardíaca alta; queda de
pressão arterial; sudorese; cianose e fraqueza.
• A planta “comigo-ninguém-pode”, por exemplo, é encontrada com
muita freqüência nas residências, nos jardins ou em vasos. A
ingestão dessa planta pode causar edema das membranas
mucosas, provocando dificuldade de deglutição. Se o edema for
intenso, a vítima corre risco de vida devido à total obstrução das vias
aéreas. O atendimento especializado é urgente.
• Exemplos de plantas tóxicas comumente encontradas em fazendas,
sítios e outros espaços residenciais:
Nome Popular/ Partes Sinais
Primeiros Socorros
Características Venenosas e Sintomas
Saia branca ou trombeteira, Folha, flor, fruto Febre, boca seca, rubor Provocar vômitos
planta ornamental de flores e semente na face, pupila dilatada,
brancas, pendentes como copo- agitação, alucinações e
de-leite delírios

Mamona, da qual se extrai Folha, fruto e Cólicas, vômitos, Evitar aspiração do


o óleo de rícino; a toxina semente diarréia, distúrbios vômito; dar água
está na semente alérgicos, asma e
espirros

Comigo-ninguém-pode, Folha, caule e Irritação, inchaço na Procurar


planta ornamental de seiva língua, lábios e imediatamente um
folhas largas, com gengiva, vômitos e serviço médico de
manchas brancas ou irritação nos olhos urgência
amarelas, e caule grosso
Tratamento

- Procure auxílio médico.


- Provoque o vômito somente se recomendado pelo
médico.
- Cuidadosamente, retire da boca o que resta da
planta.
- Enxague a boca com água corrente abundante.
- Examine a língua e a garganta para verificar a
irritação causada.
- Guarde a planta para análise; informe-se sobre
nome e características.
- Consulte o Centro de Controle de Intoxicação de
sua região. 0800-7226001
Intoxicação alimentar
Quando uma pessoa ou animal ingerem um alimento contaminado principalmente por
bactérias, uma serie de sintomas desagradáveis são desencadeados pelo organismo.
Normalmente as pessoas associam a infecção com alimentos deteriorados/estragados, mas
muitas vezes podem ingerir alimentos contaminados e com boa aparência.
Existem três tipos principais de bactérias que causam intoxicação alimentar: são as
salmonelas, clostrídios e estafilococos.
As salmonelas são as mais freqüentes, intoxicando carnes e ovos, causando diarréias e mais
raramente, dores de cabeça e febre.
Os clostrídios são resistentes ao cozimento e estão presentes no ar e no chão. As moscas
contribuem muito para a contaminação. Normalmente causam dores abdominais, diarréia e
raramente vômitos. O botulismo, causando por uma espécie de clostrídio, é de rara
incidência, mas possui sintomas graves, atacando o sistema nervoso.
Os estafilococos presentes na pele, podem contaminar alimentos e intoxicar organismos pela
toxina que é produzida pela bactéria.
Bibliografia

http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-por-animais-peconhentos
https://www.cpt.com.br/primeiros-socorros/intoxicacao-por-plantas
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up2/plant
as-toxicas.htm

https://www.infoescola.com/saude/intoxicacao/

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