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Universidade José Eduardo Dos Santos

Faculdade de Medicina Veterinária


Disciplina Histoligía II
MSc. Edna Marisa da Rocha Correia de Oliveira
Dr. C. Lisandro Ricardo Cruz.
Huambo, 2024.
Tema: Sistema digestivo é glândulas associadas.

Sumario:
Constitução histológica do sistema digestivo dos
ruminantes.
Constitução histológica do fígado e do pâncreas.
• O sistema digestivo consiste no trato digestivo
(cavidade oral, faringe, esôfago, estômago,
intestinos delgado e grosso) e suas glândulas
associadas (glândulas salivares, fígado
• e pâncreas).
•¿Qual é a função do sistema digestivo?

É obter as moléculas necessárias para a


manutenção, o crescimento e as demais
necessidades energéticas do organismo a partir
dos alimentos ingeridos.
Objectívo do tema

• Caracterizar a constitução histológicamente os


orgãos que integram o sistema digestivo de
animais monógastricos y poligrásticos com
aplicacão do sistema de invarientes.
• Quais são as principais características do
sistema digestivo dos ruminantes?
Principais características
• Realizam uma dupla mastigação.

• A superfície gástrica é muito ampla e consiste em uma série de bolsas ou divertículos.

• Chamados barriga ou rúmen, boné ou retículo, livreto u omaso e coalho ou abomaso.


Imagem anatômica das vilosidades do
rúmen
Mucosa do rúmen
• Epitélio plano estratificado em correspondência com as funções que desempenha: proteção, metabolismo e absorção.

• Mais camada epitélio externo é queratinizado e forma um escudo protetor.


Mucosa do rúmen
• As camadas mais profundas metabolizam os ácidos graxos da cadeia volátil curto, especialmente butírico, propiônico e acético.

• O que mais, sódio, potássio, amônio, ureia e outras substâncias são absorvidos do conteúdo do rúmen.
Mucosa do rúmen
• A camada mais externa é o córneo, que varia em espessura e pode atingir até 10 ou 20 células.

• Nesse estrato o núcleos de células planas, apenas uma substância chamada "queratina" é encontrada
Mucosa do rúmen
• São observadas várias fileiras de células planas com grânulos de querato-hialina, denominadas estrato granulosa.

• as células abaixo desse estrato são de forma poliédrica e são maiores que as células basais, constituindo o estrato espinhoso.
Mucosa do rúmen
• O estrato germinativo ou basal é formado por uma fileira de células prismáticas suportadas pela membrana basal subjacente.

• A superfície de contato é aumentada para favorecer o metabolismo e troca com o tecido conjuntiva subjacente.
Submucosa do rúmen
• É estruturado por tecido conjuntivo denso não orientada, onde o plexo nervoso de Meissner está localizado.

• Também faz parte da estrutura do vilosidades e fornece resistência a distensão e deslocamento a que está subjugou do rúmen.
Muscular do rúmen

• Tecido muscular liso, organizado em dois camadas: a interna é circular, enquanto a externa é longitudinal e entre as duas está localizada o plexo
nervoso de Auerbach.
Serosa do rúmen

• Constitui a camada livre externa, é formada por tecido conjuntivo frouxo com colágeno e fibras elásticas, recobertas por mesotélio.
Mucosa do retículo
Mucosa do retículo
• Possui constituição tecidual semelhante à do rúmen, mas apresenta projeções de diferentes alturas que se anastomosam verticalmente,
longitudinalmente e transversalmente.
Mucosa do retículo
• dividindo-o em várias células poliédricas que lhe dão a aparência de um favo de mel ou malha
Mucosa do retículo
• A lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo.

• Apresenta muscularis mucosae bem desenvolvida em cristas maiores.

• A mucosa é áspera e contribui para a trituração mecânica dos alimentos.


Submucosa do retículo
• É fino, feito de tecido conjuntivo frouxo e também abriga invariantes do plexo nervoso de Meissner para o tecido.
Muscular do retículo
• É músculo liso, dispostos em dois planos: circular interno e longitudinal externo, entre as duas direções
localize o plexo nervoso de Auerbach.
Serosa do retículo

• Possui tecido conjuntivo frouxo revestido por um mesotélio.


Retículo

• O sulco esofágico ou reticular (vazamento esofágico) que começa na cárdia e passa


centralmente sobre a parede média do retículo para terminar no orifício retículo-
omasal.
Omasum
Mucosa omasum

• O epitélio é estratificado plano cornificado, repousa por meio


de sua lâmina basal em uma lâmina própria de tecido
conjuntivo aglandular frouxo, a muscular da mucosa é muito
desenvolvido
Submucosa omasum

• Está feito de tecido conjuntivo frouxo, é fino, o plexo de Meissner


está alojado nele.
Muscular omasum

• É um músculo liso, organizado em duas direções: circular


interna e longitudinal externa. Entre os dois está o plexo
nervoso de Auerbach
Serosa omasum

• Está formada por tecido conjuntivo frouxo e


mesotélio.
Fígado
Fígado
• glândula tubular composto.

• funções metabólico e endócrino e exócrinas, como


secreção de bile, armazenamento de vitamina A,
lipídios, vitaminas do Complexo B, e glicogênio,
síntese fibrinogênio, globulinas, albumina minas e
protrombina
Fígado
• Função defensiva por fagocitose e
desintoxicação, função de conjugação de
substâncias como hormônios esteróides,
esterificação, metabolismo de proteínas,
carboidratos, gorduras, hemoglobina e
drogas.
Fígado
• Função hematopoiética durante a fase fetal
e potencialmente no adulto.
• Sua estrutura de base corresponde aos
órgãos parenquimatosos:
Estroma
• É representado por uma cápsula
fibroconjuntival revestida por uma serosa
derivada do peritônio visceral chamada cápsula
de Glisson.
• A cápsula engrossa em nível do hilo do órgão
através do qual penetra para emitir partições
que dividem o órgão em lóbulos.
Estroma
• Eles irradiam uma rede tridimensional de
colágeno e fibras reticulares que sustentam
os elementos parenquimatosos.
• Algumas fibras de músculo liso, troncos de
nervos motores, também como, fibras
sensíveis.
Estroma
• Além disso, o tecido conjuntivo estromal é
observado no local onde os vértices de
vários lóbulos do fígado convergem e para
onde estruturas como dutos biliares, ramos
de veias, artérias e vasos linfáticos (espaço
portal).
Parênquima
• Os lóbulos do fígado, organizados em torno
de uma veia central que se estrutura pela
confluência dos sinusóides hepáticos.
• Entre os Sinusóides hepáticos, uma cadeia
dupla de hepatócitos (cordões de Remak)
está localizada, separados por um espaço
chamado de espaço de Disse.
Pâncreas
• Glândula exócrina e endócrina, sua porção exócrina é um composto tubuloacinoso, formando parte
das glândulas aderidas para o sistema digestivo.
Estroma
• Uma cápsula fina que dá origem a delicadas partições de tecido
conjuntiva que divide o parênquima em lóbulos bem diferenciados.
Parênquima exócrino
• Formada por unidades secretoras ou adenômeros e dutos
glândula excretora intralobular, interlobular e principal
Parênquima exócrino
Parênquima endócrino
• É representado por cordões celulares rodeados por capilares
vasos sanguíneos e localizados nos próprios lóbulos
pancreáticos, e rodeados por unidades secretoras exócrinas.
Parênquima endócrino
• Esta estrutura é chamada de "ilhotas de
Langerhans", "Pâncreas endócrino" ou "ínsula"
indistintamente. O produto secretado são
hormônios.
Parênquima endócrino
Conclusões

• Fazer um resumo dos aspectos tratados na


aula.

• Esclarecer as dúvidas que possam ter.

• Orientar o conteúdo da próxima aula.

• Fazer algumas perguntas de comprovação.

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