Dentro do nconsciente Coletivo existem, segundo Jung, estruturas psquicas ou Arqutipos.
Tais Arqutipos so formas sem contedo prprio que servem para organizar ou canalizar o material psicolgico. Eles se parecem um pouco com leitos de rio secos, cuja forma determina as caractersticas do rio, porm desde que a gua comea a fluir por eles. Particularmente comparo os Arqutipos porta de uma geladeira nova; existem formas sem contedo - em cima formas arredondadas (voc pode colocar ovos, se quiser ou tiver ovos), mais abaixo existe a forma sem contedo para colocar refrigerantes, manteiga, queijo, etc., mas isso s acontecer se a vida ou o meio onde voc existir lhe oferecer tais produtos. De qualquer maneira as formas existem antecipadamente ao contedo. Arquetipicamente existe a forma para colocar Deus, mas isso depende das circunstncias existenciais, culturais e pessoais.
Jung tambm chama os Arqutipos de imagens primordiais, porque eles correspondem freqentemente a temas mitolgicos que reaparecem em contos e lendas populares de pocas e culturas diferentes. Os mesmos temas podem ser encontrados em sonhos e fantasias de muitos indivduos. De acordo com Jung, os Arqutipos, como elementos estruturais e formadores do inconsciente, do origem tanto s fantasias individuais quanto s mitologias de um povo.
A histria de dipo uma boa ilustrao de um Arqutipo. um motivo tanto mitolgico quanto psicolgico, uma situao arquetpica que lida com o relacionamento do filho com seus pais. H, obviamente, muitas outras situaes ligadas ao tema, tal como o relacionamento da filha com seus pais, o relacionamento dos pais com os filhos, relacionamentos entre homem e mulher, irmos, irms e assim por diante.