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ARQUÉTIPOS

Compilação de textos para fins de estudo do grupo – uso interno e privativo


Referências no início dos textos
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Arquétipos

Texto originalmente publicado em


https://www.infoescola.com/psicologia/arquetipos/

O arquétipo é um conceito tipicamente neoplatônico, inspirado em Plotino.


Segundo esta concepção, há um universo no qual tudo é permanente e imutável,
povoado por ideias originais. Desta forma, no mundo das percepções sensíveis,
tudo é mera reprodução do que existe na esfera superior.

Através da influência exercida por este pensamento, a expressão arquétipo


alcançou o Cristianismo filosófico, e logo foi adotado por Agostinho. Na psicologia
analítica, criada por Carl Gustav Jung, este conceito se refere às imagens primitivas
inseridas no inconsciente coletivo desde os primórdios do ser humano. São moldes
inerentes ao ser desde o princípio da existência, os quais têm a função de atuar
como fonte primordial para o amadurecimento da mente. Esta concepção foi
inspirada exatamente no mundo das ideias de Platão, que nada mais é do que a
matriz de tudo que há no que consideramos a nossa realidade.

Segundo Jung, os arquétipos nascem da incessante renovação das vivências


experimentadas ao longo de várias gerações. Este aprendizado é necessário para
que o Homem caminhe rumo à sua individuação, ou seja, na direção de sua mais
perfeita lapidação, para que um dia possa se unir novamente ao seu Self. Assim,
esta incessante aquisição de conhecimento e de experiências, executada durante
milhares de anos durante a jornada humana, é administrada pelos arquétipos, que
para melhor estruturarem esta conquista geraram modelos responsáveis pelo
trabalho psíquico.

Os arquétipos estão, portanto, nos bastidores de todos os nossos pensamentos,


sentimentos, emoções, intuições, sensações e atitudes. Normalmente eles se
expressam através dos símbolos, pois constituem sua composição estrutural oculta
aos olhos humanos. Alguns destes arquétipos conquistaram tamanha
independência que se destacaram do âmbito da consciência individual do ‘eu’- a
persona; a anima ou o aspecto feminino do homem; o animus ou o lado masculino
da mulher; e a sombra.

Os símbolos arquetípicos são encontrados nos mitos originais, nas mais variadas
religiões, em lendas que já fazem parte da bagagem cultural coletiva, os quais
marcam definitivamente a consciência e particularmente a esfera do inconsciente
humano. Alguns destes arquétipos: a figura materna, a imagem do pai, a criança, o
herói, o divino, entre outros. Eles constituem, para a psicologia junguiana,
manifestações imateriais que modelam os eventos psíquicos.

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Os arquétipos são gerados no contato do Homem com o mundo concreto, não


existem anteriormente. O único que se pode enquadrar na categoria a priori é a
atração imanente do ser humano para a esfera divina, ou seja, a Humanidade está
sempre se preparando para o contato com Deus, primeiro arquétipo constituído na
mente humana. O Inconsciente Coletivo é justamente composto pelos arquétipos,
temas presentes na organização psíquica de cada ser.

O que é o inconsciente?

JUNG, Carl Gustav – Os arquétipos e o inconsciente coletivo- Petrópolis, RJ –


Vozes, 2000

Segundo Freud, o inconsciente é de natureza exclusivamente pessoal.

Conforme Jung:

 uma camada mais ou menos superficial do inconsciente é pessoal que foi


denominada de inconsciente pessoal.

 Na camada mais profunda, que não tem origem em experiências ou aquisições


pessoais, foi chamada de inconsciente coletivo.

 O inconsciente coletivo não é de natureza individual, mas universal. Ele possui


conteúdos e modos de comportamento que são os mesmos em toda parte e em
todos os indivíduos. Em outras palavras, são idênticos em todos os seres
humanos.

 O inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado. Ele


consiste de formas preexistentes, arquétipos, que só secundariamente podem
tornar-se conscientes, conferindo uma forma definida aos conteúdos da
consciência.

 Os conteúdos do inconsciente coletivo são chamados arquétipos, tipos arcaicos,


ou melhor, primordiais, isto é, imagens universais que existiram desde os
tempos mais remotos.

 O arquétipo representa essencialmente um conteúdo inconsciente, o qual se


modifica através de sua conscientização e percepção, assumindo
matizes que variam de acordo

 com a consciência individual na qual se manifesta. Os arquétipos são


relativamente autônomos.

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 O inconsciente é tudo, menos um sistema pessoal encapsulado, é objetividade


ampla como o mundo e aberta ao mundo.

 Os arquétipos são uma herança psicológica, ou seja, resultam das experiências


de milhares de gerações de seres humanos no enfrentamento das situações
cotidianas.

 As imagens dos arquétipos são encontradas em mitos, lendas, na literatura, nos


filmes e até mesmo nos nossos sonhos. Também são utilizados na publicidade.
Quando um animal é utilizado em uma marca, espera-se que os clientes
associem a marca às características daquele animal.

 O arquétipo é sempre uma imagem que pertence à humanidade inteira e não


somente ao indivíduo.

Como pode ser provada a existência dos arquétipos?

 A fonte principal está nos sonhos. Outra fonte de acesso é a imaginação


ativa (sequência) de fantasias que é gerada pela concentração intencional).

 Os arquétipos não se difundem por toda parte mediante a simples tradição,


linguagem e migração, mas ressurgem espontaneamente em qualquer
tempo e lugar, sem a influência de uma transmissão externa.

 Em cada psique há a presença de disposições vivas inconscientes, nem por


isso menos ativas, de formas ou ideias em sentido platônico que
instintivamente pré-formam e influenciam seu pensar, sentir e agir.

 Os arquétipos são determinados apenas quanto à forma e não quanto ao


conteúdo, e no primeiro caso, de um modo muito limitado.

Arquétipo materno

Como todo arquétipo, o materno também possui uma variedade incalculável de


aspectos. Exemplo de algumas formas mais características:

o A própria mãe e a avó; a madrasta e a sogra; uma mulher qualquer


com a qual nos relacionamos, ama-de-leite, a igreja, a universidade,
a cidade, etc...

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o Todos esses símbolos podem ter um sentido positivo, favorável, ou


negativo e nefasto.

o Seus atributos são o “maternal”: simplesmente a mágica autoridade


do feminino; a sabedoria e a elevação espiritual além da razão; o
bondoso, o que cuida, o que sustenta, o que proporciona as
condições de crescimento, fertilidade, alimento, etc..

o Um arquétipo, por sua natureza, não é de modo algum um


preconceito simplesmente irritante. Ele só o é quando não está em
seu devido lugar. Pertence aos mais supremos valores da alma
humana. Descartá-lo como algo insignificante representa realmente
uma perda.

o O arquétipo materno é a base do chamado complexo materno. A


mãe sempre está ativamente presente na origem da perturbação,
(neuroses infantis ou naquelas cuja etiologia recua até a primeira
infância). Em todo caso, é a esfera instintiva da criança que se
encontra perturbada, constelando assim arquétipos que se
interpõem entre a criança e a mãe como um elemento estranho,
muitas vezes causando angústia.

Quer o homem compreenda ou não o mundo dos


arquétipos, deverá permanecer consciente do
mesmo, pois nele o homem ainda é natureza e está
conectado com suas raízes.

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In Ensaio ARQUÉTIPOS DO ZODÍACO Kathleen Burt

"Como podemos lidar com o padrão de energia presente em nosso horóscopo?

Como posso fazer uso de meu livre-arbítrio para, conscientemente, dirigir o Touro
dentro de mim', em vez de andar pela vida inconscientemente 'reagindo como um
Touro'?"

(um aluno fez essas perguntas)

O horóscopo é a mais pessoal das ferramentas que temos


para o desenvolvimento individual. É importante
compreender as energias arquetípicas e integrá-las, se
levarmos a sério o processo de individuação que Jung
discute, ou se em nossa busca da iluminação desejamos ser
pessoas felizes até alcançarmos nosso objetivo.

Se explorarmos os arquétipos e observarmos seus padrões de comportamento


instintivos, compreenderemos melhor a nós mesmos e aos outros.

O segundo termo a ser definido é mito.

Ao tomar uma forma, a ideia (arquétipo) passa por um processo de


desenvolvimento histórico.

 O rei Leão tem que recuperar seu trono.

 O herói de Áries sai para lutar suas batalhas no mundo exterior.

 O amante Escorpião penetra no interior de si mesmo (o mundo interior)


para lutar contra seus demônios e resgatar sua Perséfone.

 Touro enfrenta os obstáculos para criar um mundo confortável e seguro, ou


tem de abandonar seu mundo depois de tê-lo criado com toda a solidez. Há
muitas definições de mito.

No seu Mito e Realidade, Mircea Eliade afirma que "um mito é uma história sagrada
que explica como o mundo passou a ser como é (para uma determinada cultura) e
por que somos como somos. Mito é a verdade; ele tem relação direta conosco,
hoje".

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Nós muitas vezes o recriamos no ritual para nos renovarmos a nós mesmos,
mesmo que seja apenas para reviver uma memória ou para reiterar nossas
promessas matrimoniais nas datas de aniversário.

Base para a codificação de Jung

https://grabovoi.com.br/arquetipos/#carl-jung-desenvolveu-o-conceito-dos-
arqutipos

Para elaborar sua teoria sobre os arquétipos, Jung recorreu aos estudos
preliminares sobre os arquétipos já conhecidos desde os gregos, que são:

Persona – A máscara que usamos, a nossa personalidade, o personagem que


queremos representar na sociedade em que estamos inseridos.

Sombra – Tudo aquilo que procuramos esconder das outras pessoas e também de
nosso consciente: erros passados, fraquezas e vícios.

Anima – O lado feminino da psique masculina.

Animus – O lado masculino da psique feminina.

Grande Mãe – Define que os filhos procuram imitar tanto os aspectos positivos
quanto os negativos presentes na figura materna.

Self – A soma de tudo o que somos. O produto final da adição de nosso consciente
ao nosso inconsciente.

Os 12 arquétipos de Jung

Os doze arquétipos mais populares:

Inocente: O ingênuo, que evita ao máximo o conflito com os outros. É otimista,


esperançoso, sonhador. Acredita que o mundo é bom, tem uma necessidade
intrínseca de agradar e tudo que ele quer na vida, é simplesmente pertencer e ser
feliz.

Explorador: Busca uma vida sem rotina. É autêntico, livre, independente e


ousado. Teme a ameaça de vir a se tornar conformado. Tem dificuldade em lidar
com todo o seu idealismo que pode transformá-lo num ser permanentemente
insatisfeito.

Sábio: Procura pela verdade através do conhecimento. Tende a ser metódico,


detalhista, sistemático. É lógico, criterioso e verdadeiro. Normalmente, no entanto,
fica preso nos pequenos detalhes das coisas e acaba agindo pouco.

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Herói: Procura mostrar seu valor através de atitudes corajosas, grandiosas. Luta
em nome de um bem maior. Corajoso, cheio de vitalidade e com fortes
características de protagonista. Essa figura aparece no cinema e na publicidade de
forma bem escancarada. Seu grande desafio pessoal é não se tornar arrogante e
ambicioso demais.

Rebelde: Gosta de questionar o que já está estabelecido. É provocador e


destemido. Tem como principal meta transformar os paradigmas, mas também tem
que aprender a lidar com uma forte tendência para a autodestruição.

Mago: Dá muita importância para questões de ordem lógica e objetiva.


Normalmente, está ligado a temáticas como religiões e crenças. É intuitivo,
inventor e visionário. Deseja compreender as leis que comandam o universo.
Precisa controlar sua tendência à manipulação, ao idealismo exacerbado e à
solidão.

Pessoa Comum: Não tem a necessidade de impor suas convicções, muitas vezes,
nem de expô-las. É simples e realista. Quer apenas pertencer, desenvolver
habilidades comuns e ser útil. Pode ser representado pela figura daquele bom
vizinho ou do funcionário super responsável. Talvez, seu maior problema seja
justamente a falta de pretensões.

Amante: Tem um grande senso estético. É atraente, intenso, sensual. Movido pelo
desejo, busca a intimidade com os outros, não apenas o amor romântico, mas
todas as formas de envolvimento íntimo. Seu grande problema é perder a
identidade na ânsia de agradar e até mesmo de encantar o outro.

Bobo: Tem prazer em fazer a alegria dos outros. Não tem medo de ser ridículo,
não teme o julgamento alheio, então se entrega, faz piada sobre tudo, até sobre si
mesmo. É o arquétipo do bobo da corte. Leve e espontâneo, precisa se cuidar para
não se manter apenas na superfície das coisas.

Prestativo: Se preocupa, em primeiro lugar, em ajudar e cuidar do maior número


de pessoas possível. Altruísta, protetor e cheio de compaixão. Precisa se cuidar
porque, normalmente, essas pessoas acabam carregando nas próprias costas as
dores do mundo inteiro. Muitas vezes também acabam sufocando todos que estão
à sua volta.

Criador: Se recusa a ficar preso à mediocridade. É vital para ele estar sempre
criando, inventando, buscando novas soluções para problemas clássicos. É
inovador, imaginativo e dotado de forte senso artístico. Como problemática, tem a
inconstância e o fato de que também pensa mais do que age.

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Governante: Se notabiliza por atuar muito bem diante de regras claras. Líder
inato, se destaca por sua excelência e solidez, mas também tem a necessidade de
exercer controle e poder. Seu maior desafio é ser muito inflexível e não saber
delegar tarefas nem poder.

Imagem no Google Imagens - kingmaker.com.br

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https://www.elisabeth-licata.com/os-doze-arquetipos-de-jung-e-as-
doze-personalidades-da-astrologia/

1. ÁRIES O Herói

Lema: Onde há uma vontade, há um caminho

Desejo central: Provar o valor para alguém através de atos corajosos

Objetivo: Especialista em domínio de um modo que melhore o mundo

Maior medo: Fraqueza, vulnerabilidade, ser um “covarde”

Estratégia: Ser tão forte e competente quanto possível

Fraqueza: Arrogância, sempre precisando de mais uma batalha para lutar

Talento: Competência e coragem

O herói também é conhecido como: O guerreiro, o salvador, o super-herói, o


soldado, o matador de dragão, o vencedor e o jogador da equipe.

2. TOURO: O mágico

Lema: Eu faço as coisas acontecerem.

Desejo central: Compreensão das leis fundamentais do universo

Objetivo: Realizar sonhos

Maior medo: Consequências negativas não intencionais

Estratégia: Desenvolver uma visão e viver por ela

Fraqueza: Se tornar manipulador

Talento: Encontrar soluções ganha-ganha

O mágico também é conhecido como: O visionário, o catalisador, o inventor, o líder


carismático, o xamã, o curandeiro, o feiticeiro.

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3. Gêmeos: O Sábio

Lema: A verdade vos libertará

Desejo central: Encontrar a verdade

Objetivo: Usar a inteligência e a análise para compreender o mundo

Maior medo: Ser enganado, iludido, ou ser ignorante

Estratégia: Buscar informação e conhecimento, auto reflexão e compreensão dos


processos de pensamento

Fraqueza: Pode estudar detalhes para sempre e nunca agir

Talento: Sabedoria, inteligência

O Sábio também é conhecido como: O perito, o erudito, o detetive, o conselheiro,


o pensador, o filósofo, o acadêmico, o pesquisador, o pensador, o planejador, o
profissional, o mentor, o professor, o contemplador.

4. CÂNCER: O Governante

Lema: O poder não é qualquer coisa, é a única coisa

Desejo central: Controle e poder

Objetivo: Criar uma família ou uma comunidade bem sucedida e próspera

Estratégia: Exercer o poder

Maior medo: O caos, ser destituído

Fraqueza: Ser autoritário, incapaz de delegar

Talento: Responsabilidade, liderança

O Governante é também conhecido como: O chefe, o líder, o ditador, o aristocrata,


o rei, a rainha, o político, o gerente, o administrador.

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5. LEÃO: O Inocente

Lema: Livre para ser você e eu

Desejo principal: Chegar ao paraíso

Objetivo: ser feliz

Maior medo: Ser punido por ter feito algo de ruim ou errado

Estratégia: Fazer as coisas certas

Fraqueza: Chato por toda a sua inocência ingênua

Talento: Fé e otimismo

O Inocente também é conhecido como: utópico, tradicionalista, ingênuo, místico,


santo, romântico, sonhador.

6. VIRGEM: Pessoa comum

Lema: Todos os homens e mulheres são iguais

Desejo central: Ligação com os outros

Objetivo: Fazer parte

Maior medo: Ficar de fora ou se destacar da multidão

Estratégia: Desenvolver sólidas virtudes comuns, seja para a Terra ou o contato


comum.

Fraqueza: Perder o próprio Eu em um esforço para se misturar ou por uma questão


de relações superficiais

Talento: O realismo, a empatia, a falta de pretensão

A pessoa normal também é conhecida como: O bom menino velho, o homem


comum, a pessoa da porta ao lado, o realista, o cidadão sólido, o trabalhador
rígido, o bom vizinho, a maioria silenciosa.

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7. LIBRA: O Prestativo

Lema: Ame o seu próximo como a si mesmo

Desejo central: Proteger e cuidar dos outros

Objetivo: Ajudar os outros

Maior medo: Egoísmo e ingratidão

Estratégia: Fazer coisas para os outros

Fraqueza: Martírio e ser explorado

Talento: Compaixão e generosidade

O cuidador também é conhecido como: O santo, o altruísta, o pai, o ajudante, o


torcedor.

8. ESCORPIÃO: O Amante

Lema: Você é único

Desejo central: Intimidade e experiência

Objetivo: Estar em um relacionamento com as pessoas no trabalho e no ambiente


que eles amam

Maior medo: Ficar sozinho, ser um invisível, se indesejado, ser mal amado

Estratégia: Tornar-se cada vez mais atraente fisicamente e emocionalmente

Fraqueza: Com o desejo de agradar aos outros corre o risco de perder sua
identidade externa

Talento: Paixão, gratidão, valorização e compromisso

O amante também é conhecido como: O parceiro, o amigo íntimo, o entusiasta, o


sensualista, o cônjuge, o construtor de equipe.

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9. SAGITÁRIO: O Bobo – O Tolo

Lema: Só se vive uma vez

Desejo central: Viver para o momento com pleno gozo

Objetivo: Ter um grande momento e iluminar o mundo

Maior medo: Se aborrecer ou chatear os outros

Estratégia: Jogar, fazer piadas, ser engraçado

Fraqueza: Frivolidade, desperdício de tempo

Talento: Alegria

O tolo também é conhecido como: O bobo da corte, o malandro, o palhaço, o


brincalhão, o comediante.

10. CAPRICÓRNIO: O Rebelde

Lema: As regras são feitas para serem quebradas

Desejo central: Vingança ou revolução

Objetivo: Derrubar o que não está funcionando

Maior medo: Ser impotente ou ineficaz

Estratégia: Interromper, destruir ou chocar

Fraqueza: Cruzar para o lado negro do crime

Talento: Ousadia, liberdade radical

O rebelde também é conhecido como: O ilegal, o revolucionário, o homem


selvagem, o desajustado, o iconoclasta.

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11. AQUÁRIO: O Explorador

Lema: Não me cerque

Desejo central: A liberdade de descobrir quem é através da exploração do mundo

Objetivo: A experiência de um mundo melhor, mais autêntico, mais gratificante na


vida.

Maior medo: Ficar preso, conformidade e vazio interior

Estratégia: Viajar, procurar e experimentar coisas novas, fugir do tédio

Fraqueza: Perambular sem destino tornando-se um desajustado.

Talento: Autonomia, ambição, ser fiel a sua alma

O explorador também é conhecido como: O candidato, o iconoclasta, o andarilho, o


individualista, o peregrino.

12. PEIXES: O Criador

Lema: Se você pode imaginar algo, isso pode ser feito

Desejo central: Criar coisas de valor duradouro

Objetivo: Realizar uma visão

Maior medo: A visão ou a execução medíocre

Estratégia: Desenvolver a habilidade e o controle artístico

Tarefa: Criar cultura, expressar a própria visão

Fraqueza: Perfeccionismo, soluções ruins

Talento: Criatividade e imaginação

O Criador também é conhecido como: O artista, o inventor, o inovador, o músico, o


escritor, o sonhador.

Por: Anete L. Blefari

SP 18/07/2022

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