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DIREITO AMBIENTAL

1) CONCEITO
• É o conjunto de condições, leis, influencias, e interações de
ordem física, química ou biológica, que permite abrigo, e rege a
vida em todas as suas formas – Art. 1º, da Lei 6938/81.
• Abrange elementos vivos ou não, pode ser da natureza ou que
teve intervenção do homem. Ex.: prédio.

2) ESPÉCIES DE BENS AMBIENTAIS


a) Meio ambiente natural – consiste nos elementos que existe sem
a influencia do homem. Ex.: fauna, flora, ar, solo e etc..

b) Meio ambiente artificial – consiste no espaço construído pelo


homem na interação com a natureza. Ex.: casa, edifício (ver
estatuto da cidade);

c) Meio ambiente cultural – consiste num espaço utilizado ou


construído pelo homem com interação na natureza, mas que
detém um valor agregado especial, por ser referencia ligado à
memória, aos costumes, ou aos marcos da vida humana. Ex.:
Pelourinho em Salvador.

3) O PATRIMÔNIO CULTURA INCLUI:


Patrimônio cultural  são os bens materiais e imateriais, portadores
de referencia especial para a sociedade, dentre os quais inclui:

a. As formas de expressão. Ex.: música, poesia, teatro,cinema e


etc..
b. Os modos de criar, fazer e viver. Ex.: comunidade indígena,
de pescadores e etc..
c. As criações científicas, artísticas e tecnológicas;
As alíneas a, b, e c são as mais importantes, e que mais caiem
na OAB.

d. As obras, objetos, documentos, edificações e demais


espaços destinado as manifestações artísticos e culturais.
Ex.: escultura, documento histórico.
e. Conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e cientifico.
Ex.: Pelourinho, Praia de Canoa Quebrada e etc..
Art. 216, CF

A) INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO CULTURAL:


Dentre outras formas a lei prevê:
a. Inventário; é o mesmo que relacionar no CC e CPC
b. Registros;

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c. Vigilância – inclui também poder de policia;
d. Tombamento – declarar que aquele bem móvel ou imóvel
tem algum valor histórico e cultural.

Conceito  é o ato do poder público que declara um bem de


valor especial para a sociedade, para fins de proteção.

Objeto do Tombamento  pode ser em bem móvel ou imóvel,


pode ser individual ou pode ser uma cidade inteira. Ex: Ouro
Preto/MG.

Instituição do Tombamento  voluntária e contenciosa


Voluntária: o proprietário pede para tombar (tem que ter valor
histórico)
Contenciosa: notifica-se o proprietário para apresentar defesa
em 15d, após esta defesa toma-se a decisão. O bem é inscrito
no livro de tombo, se for imóvel é necessário registrar no
Registro Imobiliário.

- O mesmo bem pode ser tombado por mais uma esfera política.
- O tombamento é um procedimento administrativo.
- Pode ser decidido por lei ou decisão judiciária. Por lei é mais
simples, tanto pelo administração direta ou indireta.

Entes que podem entrar com ação civil pública para o


tombamento:
MP
Associações - constituídas pelos menos 1 ano, mas pode ser
dispensado este prazo de 1 ano em situações de emergência e
caso excepcional.

Só é cabível ação pública? Não


Pode ser também ação popular, onde o legitimado é o cidadão,
em quais casos?
Quando houver lesão ao patrimônio público
Quando houver lesão à moralidade administrativa
Quando houver lesão ao meio ambiente
Quando houver lesão ao patrimônio hist, cultural, paisagista.

Efeitos do Tombamento
a) o proprietário fica obrigado a conservar a coisa. E se o
proprietário não tiver dinheiro? O poder público autoriza
legalmente e arca com as custas da conservação. (Cespe)
b) O proprietário não pode alterar a coisa sem autorização
especial, até para fazer uma pintura terá que pedir
autorização.
c) Os vizinhos não podem reduzir a visibilidade da coisa
d) Os entes políticos têm direito de preferência na aquisição da
coisa. Mas então o proprietário poderá vender a coisa? Sim,
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mas ai o poder público pode oferecer menos? Não, é tanto
por tanto. Se o proprietário vender sem oferecer ao poder
público a venda é NULA.
e) O tombamento dá ensejo à indenização? O proprietário da
coisa tombada, tem direito de ser indenizado se provar que
há uma restrição especial que o prejudicará
economicamente (cespe). Não é automático, tem que provar
efetivamente.

e. Desapropriação – em contrapartida com indenização.

OBS.: Retrocessão não é instrumento de proteção do patrimônio


cultural – a retrocessão é o direito que o antigo proprietário tem
de reaver o bem se o bem não for utilizado por motivo público
em decorrência da desapropriação.

Cuidado  na ultima prova da OAB caiu a retrocessão como


instrumento de proteção

B) NATUREZA JURÍDICA DO BEM AMBIENTAL


• Nem todo bem ambiental é público, podem ser público ou
privado.

• É um bem de uso comum do povo (Cespe), que significa


que o povo tem direito de exigir a proteção do meio
ambiente.

• No plano processual o bem ambiental também recebe


proteção, é um bem difuso, pois é transindividual
(pertencem a muitos indivíduos), é de natureza indivisível, é
de titularidade de pessoas indeterminadas. É um bem cujos
titulares estão ligados por circunstância de fato.

• E o dano ambiental tem qual natureza? Pode ser difuso,


coletivo, individual homogêneo ou apenas individual.

C) DIREITO AMBIENTAL NA CF
• A CF institui o principio da participação coletiva da proteção
do meio ambiente (caput do art. 225, CF).
• A CF diz que o meio ambiente é ecologicamente equilibrado,
direitos das presentes e futuras gerações (Direito
Intergeracional).

O poder público tem obrigação de:


a) fiscalizar e proteger o meio ambiente;

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b) exigir estudo de impacto ambiental (EIA) para
atividades e obras potencialmente causadoras de
significativa degradação do meio ambiente.
c) Poder público pode também controlar a produção e o
comercio que afeta o meio ambiente;
d) O Poder público também tem o poder de criar os
espaços especialmente protegidos (comunidades de
conservação);
e) promover a educação ambiental.

A CF institui a responsabilidade objetiva (art. 225, §3º, CF).


• A reparação do dano deve importar na recuperação do bem
violado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão
competente.

• A CF exige a recuperação em especial retornar ao que era


antes, somente se for impossível, é que se fixa indenização
por dano material e moral (dano moral difuso).

• As pessoas jurídicas poderão responder na esfera penal


(aplicar pena compatível com sua natureza, por exemplo,
multa, intervenção e etc).

• As responsabilidades civil, administrativa ou criminal, são


independentes.
o Responsabilidade Penal – Punição do degradador, Lei
de Crimes Ambientais, art. 1 ao 69.

o Responsabilidade Administrativa – Multa, Lei 9605/98 a


partir do art. 70 e ss.

o Responsabilidade Civil – Reparação de danos


ambientais – art. 14, Lei 6938/81.

D) COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL (Cespe)

a. Competência Administrativa ou material – essa


competência é comum da União, Estados, DF e Municípios
– Art. 23, CF (SISNAMA – Sistema Nacional do Meio
Ambiente; CONAMA – Conselho Nacional do Meio
Ambiente). È a competência de executar a lei. Poder de
polícia.

b. Competência Legislativa – é concorrente da União,


Estados e DF para legislar em matéria de meio ambiente.

E o município? (Cespe)

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Os municípios poderão legislar para suplementar a lei federal
e a lei estadual no que couber e sobre assuntos de interesse
local.
Ex. Rodízio em SP é peculiar da cidade de SP.

• O Estado e o DF, se não houver Lei Federal sobre o


assunto, podem exercer competência legislativa plena,
sobrevindo Lei Federal sobre aquele assunto, as Leis
Estaduais ou Distritais fica com sua eficácia suspensa,
no que contrariem a Lei Federal, (cuidado Cespe) o que
não for contrario continua produzindo efeitos.

 Se houver Lei Federal sobre o assunto o Estado e o DF


podem suplementá-la. Art. 24, CF. (Cespe)

Competência Material Exclusiva, art. 21, CF


Defende o MA Comum, art. 23, CF

E) PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL

a. Princípio do Desenvolvimento Sustentado:


• Conceito – é aquele que determina harmonização
entre o desenvolvimento econômico e social e a
garantia da perenidade dos recursos ambientais;

Degradar  desde que faça a compensação

• Antecedentes – Carta de Estocolmo de 1972 –


“Declaração do Meio Ambiente”/ ECO 92 – Rio de
Janeiro – “Declaração do Rio”.

• Fundamento legal – Art. 170, CF (função social, mas


que proteja o meio ambiente.

b. Princípio do usuário poluidor-pagador – Art. 225, §§ 2º e


3º, CF
• Conceito – é aquele que impõe ao poluidor tanto o
dever de prevenir danos ambientais, como o de
reparar (recuperar) integralmente eventuais danos
que causar – Art. 4º, VII da Lei 6938/81.
Quando não é possível recuperar, se não der
mesmo... terá indenização. Está sujeito à sanção
adm, penal e civil.
• Se utilizar os meios naturais tem que ressarcir.
• Causou dano – responde (todos PF e PJ)

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Principio do usuário pagador  é aquele que impõe pagamento
dos recursos ambientais, quem usa deve pagar. Aqui é um ato
licito.
Princípio do poluidor  se está poluindo terá um preço a pagar.
Aqui é um ato ilícito.

c. Principio da Prevenção e da Precaução: (Cespe)


• Conceito – é aquele que impõe à coletividade e ao
Poder Público a tomada de medidas prévias para
garantir o meio ambiente ecologicamente
equilibrado para as presentes e futuras gerações.

Tem que saber a diferença entre eles.

• Prevenção
1. O sujeito irá desenvolver uma atividade
econômica
2. Há uma certeza científica de que a atividade
poderá causar dano (é necessário uma
licença que determinará as condições e
restrições).

• São expressões do Principio da Prevenção


1. O licenciamento ambiental
2. Estudo de impacto ambiental
3. Na dúvida sobre se haverá dano ao meio
ambiente não se deve autorizar a
atividade.
4. Poder de polícia - fiscalização

Ex.: Princípio do pacto ambiental/poder de


polícia ambiental.
O segundo sentido do Princípio da PREVENÇÃO
é que na dúvida sobre se a atividade causará
dano ambiental ela não poderá ser autorizada.

No Direito Ambiental rege: “In dúbio pro


societate”. (ou seja , o meio ambiente) (Cespe)

• Precaução (primeiro vem esta – ler art. 225, CF)


o Incerteza científica → Princípio 15 da
Declaração do Rio de janeiro/92 → ECO/92.
o Se houver suspeita, falta de certeza
científica o Estado pode exigir a adoção de
medidas de forma a evitar os impactos ao
MA.

Principio da Educação Ambiental (Cespe)

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Impõe ao poder público, promover a educação ambiental
nas escolas de ensino infantil, fundamental e médio (todos
do ensino básico)
Principio da equidade geracionada ou solidariedade
geracionada. (*** Cespe)
É aquele que impõe a proteção do meio ambiente para as
presentes e futuras gerações.

F) SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente):

a. Conceito – é o conjunto articulado de órgãos e entidades dos


entes políticos responsáveis pela proteção do meio
ambiente;

b. Estrutura da SISNAMA – é um sistema federativo: (Cespe)


i. Um órgão superior – conselho de governo, sua
função é assessorar o Presidente da Republica nas
políticas ambientais;

****O MAIS IMPORTANTE!!!


1. Órgão Consultivo Deliberativo – CONAMA (Conselho
Nacional do Meio Ambiente)
• Função: Acessar e propor políticas ao Conselho de
governo diretrizes da política ambiental e deliberar
sobre a normatização de padrões ambientais, estas
regularizações são feitas por resoluções.
• Tem o CONAMA também a função de decidir
em última instâncias os recursos contra as
decisões do IBAMA.

2. Órgão Central – É o Ministério do Meio-ambiente


• Função: Planejar, coordenar e controlar as políticas
do meio-ambiente.
• O zoneamento Ambiental – as leis ambientais é que
dirá o que será feito em cada zona.

3. Órgão Executor: É o IBAMA é uma autarquia


Tem por função executar e fiscalizar a política de
proteção do meio ambiente.

4. Órgãos Seccionais: São os órgãos ou entidades estaduais


responsáveis pelos programas e projetos, além do
controle e da fiscalização de atividades capazes de
provocar a degradação do meio-ambiente.
• Secretarias estaduais do meio- ambiente, tem
técnicos, tem fiscais.
• Estados e Municípios

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5. Órgão Local: São os órgãos e/ou entidades municipais são
também responsáveis pelo controle e fiscalização destas
atividades.
• Secretaria Municipal do Meio-ambiente

G) Instrumentos das Políticas Nacionais do Meio Ambiente: (que


tipo de tecnologia jurídica que proporciona. (Cespe)

1º instrumento

 Avaliação de impactos ambientais e licenciamento


ambiental (EIA – Estudo de impacto ambiental);
2º instrumento

 Criação de espaços especialmente protegidos (estação


ecológico, parque nacional, etc...). Pode ser: propriedades
de particulares que são desapropriadas e transformadas
em UC.
 Como se cria uma UC – Unidade de Conservação? Pode
ser criada por lei ou por decreto

Pode se reduzir ou desafetar uma UC? Somente mediante lei


específica pode:
Reduzir quando é UPI e passa a ser UUS
Se desafetar não é mais UC´s

3º instrumento

 O zoneamento Ambiental – as leis ambientais é que dirá o


que será feito em cada zona. É a demarcação.

 Fiscalização: Poder de polícia (é a fiscalização que pode


resultar em soluções, a multas em dinheiro, e ainda tem
advertência, interditar a atividade, reparação).

4º instrumento

 Utilização de Instrumentos econômicos


• Concessão florestal – Lei 11.284/2006, - Patrimônio
do poder público que concede ao particular para
que este responda pelo local.
• Permite o uso de modo sustentável, concede no
período de até 40 anos por meio de licitação.

5º instrumento

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 A normatização de padrões ambientais (quem faz é o
CONAMA, por meio de resoluções e que produzem as
normas padrões);

6º instrumento
Tombamento e Desapropriação

7º instrumento
Responsabilidade Civil, Administrativa e Criminal

H) Licenciamento Ambiental: hot! hot! A cespe adora perguntar


!!!!

a. Conceito – é o procedimento administrativo obrigatório


para a localização, instalação e a operação de
empreendimentos e atividades capazes de causar
degradação ambiental.

• Licença: Ato único

• Licenciamento é o procedimento obrigatório, são


várias fases, para a outorga ou não da licença
ambiental. Ex. Localização, instalação, operação –
licenças específicas.

o No licenciamento realiza o EIA-Estudo dos


impactos ambientais/RIMA-Relatório de
Impacto ao meio-ambiente, neste é a
transformação da linguagem técnica (EIA)
para a linguagem popular.

Qual o momento que peço o EIA?


Ante da licença previa.

Quem faz o EIA? É feita por equipe


multidisciplinar indicada, contratada pelo
EMPREENDEDOR. (Cespe)

o Só exige a licença ambiental quando aquela


atividade causar degradação ambiental.

o Na prática há necessidade de:


 Licença administrativa e
 Licença ambiental (estudo do impacto
ambiental).

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b. Regulamentação: É regulamentada pelo CODAMA, as
normas e critérios de licenciamento.
• Resolução 237/97

c. Competência para o Licenciamento Ambiental:

o Impactos nacionais e regionais:


 Se o impacto é nacional ou regional, pede a
licença ao IBAMA com a colaboração dos
Estados e Municípios envolvidos.
 Obs.: O IBAMA pode delegar quando a lei
não veda, para Estado, desde que seja
regional.
 Ex.: a transposição do Rio São Francisco;

o Impacto que envolva 02 ou mais municípios


 É competente o Estado-Membro (vai pedir
ao Estado);
 Impacto ambiental local pede ao Município
 Ex1.: a construção de um parque temático.
 Ex2.: Construção de uma estrada que liga
10 ou 15 municípios (sem ultrapassar o
Estado, porque se ultrapassar a
competência é do IBAMA que poderá
delegar aos Estados envolvidos).

o Impacto Local
 O município poderá ter a competência se
tiver conselho do meio-ambiente.
 Ex.: Antes da construção de um Shopping,
este terá que verificar a Lei Municipal de
Zoneamento.

d. Espécies de Licenciamento Ambiental


1. Licença prévia (LP) – é a que aprova a localização
e a concepção do empreendimento e estabelece
requisitos básicos a serem observados nas
próximas fases.
• Precisa ser renovada – dura 5 anos
• Ex.: Construção de um Resort ou
Loteamento de terrenos – Tem que pedir
licença prévia, que irá se entender que
aquele locar é permitido.

2. Licença de instalação (LI)– Esta autoriza a


implantação (obras) do empreendimento de acordo
com os projetos aprovados.
• Instalação: Iniciar as obras

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• Tem que ser renovada – dura até 6 anos.

3. Licença de operação (LO) – ela autoriza o inicio


das atividades e o funcionamento do
empreendimento.
• Tem que ser renovada – dura de 04 a 10 anos.

Qual diferença de licença ambiental e licença administrativa? (Cespe)


A licença ambiental tem prazo determinado.

e. Estudo de impacto ambiental (EIA)

• Conceito: É aquele estudo necessário no bojo


do licenciamento ambiental quando o
empreendimento de significativo impacto
ambiental. Ou seja, consiste na análise de
impactos ambientais e na definição de
medidas mitigadoras e do programa de
acompanhamento de empreendimentos
capazes de causar SIGNIFICATIVO impacto
ambiental.

O EIA é obrigatório para as atividades capazes


de causar um significativo impacto ambiental.
A Res. Nº 1 do CONAMA traz as hipóteses, é
um rol exemplificativo.

Esses estudos analisarão o meio físico,


biológico e o meio socioeconômico. Exemplos
de caos em que se exige o EIA:
o Estrada com dois ou mais faixas de
rolamento;
o Ferrovias, pontes, aterros sanitários,
distrito industrial.
o Resolução 01/86 – CONAMA - Hot!hot! O
rol é meramente exemplificativo.

• Características do EIA: Hot!hot!


a) Ao final do (EIA) estudo será feito um RIMA
(relatório de impacto ambiental);

b) Este estudo é feito por equipe


multidisciplinar será paga as despesas pelo
empreendedor;

c) A equipe será formada pelo empreendedor


com profissionais regularmente
habilitados, indicado pó particular, não é o

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poder público que indica, este somente
fiscaliza.

d) Como regra o EIA é público, temos acesso,


porém a Resolução admite/permite que o
interessado peça pedido de sigilo industrial
desde que seja fundamentado.

f. Unidades de Conservação (UC´s)- Hot!hot!

• É também um instrumento do meio ambiente.

• Conceito: São espaços territoriais e seus recursos


ambientais, com características naturais relevantes,
instituídas pelo Poder Público com o objetivo de
conservação, com limites definidos e com regime
especial de administração.

• Grupos ou categorias - Espécies: Hot!hot!

• Unidades de proteção integral – são aqueles que só


admitem uso indireto dos recursos naturais como:
recreação, turismo, educação ambiental, pesquisas
cientificas.
• Ex.1: Estação ecológica para pesquisas
cientifica;
• Ex.2: Reservas biológicas (unidade de proteção
integral);
• Ex.3: Parque nacional – o Poder Público irá
desaproprias as áreas para tais atividades.
• Ex.4: Trilha ecológica para fins de turismo,
recreação.

• Unidade de uso sustentável – são aquelas que


admitem uso direito, mas com restrições que
assegurem a sustentabilidade do meio ambiente.
• Ex.: reserva extrativista – é uma área utilizada
por populações extrativistas tradicionais. A
área deve ser de domínio público com uma
concessão para particular. Hot!hot!

g. Instituição dessas Unidades

• São criadas por ATO DO PODER PÚBLICO (está na lei),


a doutrina diz que pode ser um decreto ou uma lei.

• Para criar é necessário previamente Estudos técnicos e


consulta pública.

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• Limitações administrativas provisórias – A lei admite
estas. É uma cautelar até que se conclua os estudos.
o O aumento da restrição (uso sustentável para
integral) pode ser da mesma natureza do ato
originário. Criado por decreto. Hot!hot!

• Já a desafetação (não é mais UC’s) ou redução


(integral para sustentável) dos limites da unidade só
pode ser feita por meio de LEI ESPECÍFICA. Hot!hot!
 Para criar – decreto ou lei;
 Para reduzir ou retirar – só por lei específica.

h. RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL

É objetiva, (regra) ou seja, não é necessário comprovar


culpa ou dano do poluidor. É adotada a teoria do risco da
atividade e não a teoria do risco integral, que é aquela
que não cabem excludentes.

O Poder Público responde de modo subjetivo por danos


causados em bens ambientais de particulares por não ter
fiscalizado, desta forma sua responsabilidade é solidária.

 Previsão: Em matéria ambiental a desconsideração


da personalidade existirá sempre que esta for
obstáculo do ressarcimento do prejuízo – art. 4º da
Lei de Crimes Ambientais.
o Lei da política Nacional do MA
o Art. 225, §3º da CF
o Art. 3º da lei de Crimes Ambientais

 Requisitos:
o Em matéria de dano ambiental (1º req) não se
admite a conversão em perdas e danos.

o Nexo de causalidade que o liga ao poluidor (2º


req) : Deve se exigir do poluidor a
recuperação específica do bem, ou seja,
retornar ao estado anterior, só se não for
possível é que cabe indenização material, é o
dano moral sempre irá existir.

Responsabilidade Civil
Subjetiva OBJETIVA
Baseada na culpa (culpa Baseada na teoria do

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latu sensu) Risco da atividade – O
Requisitos: sujeito responde
Conduta integralmente do risco
Resultado que causar sua atividade.
Nexo Causal ↓
Culpa DANO AMBIENTAL

Art. 927, § único, CC

Ler art. 14, §1º da


LPNMA

Exceção à regra:

Nem sempre a responsabilidade será objetiva.


Tem um caso em que ela será subjetiva

Posição STJ e STF  é o caso do poder público


quando se omite na fiscalização do meio ambiente,
desde que comprove a culpa ou o dolo.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE

Em matéria ambiental a desconsideração é possível desde


que a personalidade seja um obstáculo a reparação
ambiental.

E qual o ÚNICO caso?

Quando a pessoa jurídica não tem recursos para a


reparação, daí parte para o patrimônio dos sócios.

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