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PSICOLOGIA
Relações Interpessoais
• As
Relações
Interpessoais
Relação
do
Eu
com
os
Outros
Cognição
Social
Influência
Social
Processos
de
Relação
do
Eu
2
OBJECTIVOS:
2
1. RELAÇÃO
DO
EU
COM
OS
OUTROS
4
1. RELAÇÃO
DO
EU
COM
OS
OUTROS
4
1. RELAÇÃO
DO
EU
COM
OS
OUTROS
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
“Conjunto
de
ac-vidades
mentais
de
processamento
da
informação
social,
através
do
qual
se
constrói
um
modo
de
conhecimento
sobre
o
mundo
social
e
sobre
os
outros
indivíduos,
baseado
em
saberes
prévios
compostos
por
valores
e
crenças.”
(Fischer,
2002)
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
• As
Impressões.
• As
Expecta-vas.
• As
A-tudes.
• As
representações
Sociais.
A
cognição
social
refere‐se
ao
conhecimento
do
mundo
social:
pessoas,
grupos,
insStuições
ou
comunidades.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Sem
impressões,
não
é
possível
qualquer
relação
social.
Definição:
Processo
cogni-vo
que
permite
a
organização
de
diversos
traços
(ou
caracterís-cas)
par-culares
num
todo
coerente
que
caracteriza
um
indivíduo.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Através
da
impressão,
torna‐se
possível
organizar
a
informação
disponível
de
outra
pessoa
numa
categoria
significa-va
para
nós;
A
leitura
dos
comportamentos
do
outro,
através
de
uma
grelha
simplificada
(esquema),
torna
possível
ao
sujeito
interpretar
e
fixar
certas
caracterís-cas.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Experiência
de
Asch
(1946)
Foram
distribuídas
duas
listas
(A
e
B)
de
caracterís-cas
a
dois
grupos
de
sujeitos
(A
e
B)
A. Lista
A:
inteligente,
hábil,
industrioso,
caloroso,
determinado,
prá-co,
cauteloso.
B. Lista
B:
inteligente,
hábil,
industrioso,
frio,
determinado,
prá-co,
cauteloso.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Experiência de Asch (1946)
Depois
de
ouvir
a
lista
respec-va,
cada
sujeito
realizava
duas
tarefas:
a) Escrevia
um
breve
comentário
sobre
a
pessoa
descrita;
b) Seleccionava,
de
uma
lista
cons-tuída
por
18
pares
de
adjec-vos
(na
maioria
opostos)
o
adjec-vo
que,
em
cada
par,
mais
se
ajustava
à
impressão
que
-nha
formado.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Experiência de Asch (1946)
Resultados:
a) As
impressões
provocadas
pela
lista
A
foram
muito
mais
posi-vas
do
que
as
provocadas
pela
lista
B;
b) A
caracterís-ca
“caloroso‐frio”,
manipulada
na
experiência,
produziu
diferenças
de
impressões
notáveis
e
consistentes.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Experiência de Asch (1946)
Conclusão
de
Asch:
a) Há
caracterís-cas
predominantemente
atribuídas
à
pessoa
calorosa,
enquanto
os
opostos
são
atribuídos
à
pessoa
fria;
b) Há
um
conjunto
de
qualidades
que
não
é
afectado
pela
transição
de
caloroso
para
frio.
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2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Experiência de Asch (1946)
Podemos,
então,
dis-nguir:
a) Qualidades
ou
traços
centrais:
a
sua
alteração
altera
a
impressão
global;
b) Qualidades
ou
traços
periféricos:
a
sua
alteração
não
tem
o
poder
de
interferir
na
impressão
global.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Processo
cogni-vo,
através
do
qual
se
fazem
inferências
e
se
explicam
comportamentos
ou
acontecimentos
procurando
associar
a
sua
ocorrência
a
uma
determinada
causa.
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2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Dois -pos de Explicações:
1. Explicações
internas
ou
disposicionais:
a
causa
de
um
acontecimento
ou
comportamento
é
associada
à
pessoa
(por
ex.:
associar
o
bom
desempenho
à
inteligência).
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2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Dois -pos de Explicações:
2. Explicações
externas
ou
situacionais,
onde
a
causa
é
associada
à
situação
(por
exemplo:
associar
o
bom
desempenho
de
alguém
à
sorte).
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Quatro Princípios Gerais:
1. São
uma
ac-vidade
comum
na
vida
quo-diana;
2. Podem
não
ser
exactas;
3. Influenciam
o
modo
como
as
pessoas
se
comportam;
4. Desempenham
uma
função
adapta-va.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
1. São
um
dos
processos
que
nos
ajudam
a
predizer
e
a
controlar
a
nossa
experiência
social.
2. As
atribuições
acerca
de
acontecimentos
passados
influenciam
as
nossas
expecta-vas
de
futuro.
3. As
expecta-vas
de
futuro
(como
veremos)
influenciam
as
atribuições.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
1. As
impressões
(categorizações
de
caracterís-cas
pessoais)
e
as
atribuições
são
os
elementos
centrais
da
Categorização
Social.
2. É
um
conjunto
de
processos
que
permitem
ao
sujeito
a) conhecer
e
pensar
muitas
coisas
a
par-r
de
poucas.
b) Apreender
ou
fixar
poucas
coisas
a
par-r
de
muitas.
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2. COGNIÇÃO
SOCIAL
1. Função
informacional
e
organizadora
–
simplifica
a
realidade;
permite
organizar
os
dados
em
categorias
de
referência;
facilita
a
leitura
do
nosso
mundo.
2. Função
de
significação
e
de
orientação
da
acção
–
estabelece
uma
relação
explica-va
entre
os
atributos.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
3. Função
iden-tária
–
permite
que
o
indivíduo
se
posicione
em
termos
de
pertença
ou
de
não
pertença
rela-vamente
à
realidade
social;
permite
uma
melhor
compreensão
sobre
aquilo
que
o
faz
ser
o
que
é;
viabiliza
as
comparações
sociais.
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2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Definição
Esquemas
interpreta-vos
que
organizam
a
informação
rela-va
ao
futuro.
Na
sua
base,
encontramos:
a) Processos
dedu-vos
(impressões)
b) Processos
indu-vos
(atribuições)
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
As
expecta-vas,
porque
antecipam
o
futuro,
podem
muitas
vezes
levar
a
que
esse
futuro
se
venha
a
concre-zar.
O Papel social de uma
O estatuto, atribuído ao pessoa corresponde ao seu
professor, gera expectativas comportamento esperado,
que podem concretizar-se. em função do estatuto que
lhe é atribuído. 4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
O
Conceito
de
ATITUDE
refere‐se
à
predisposição
ou
tendência
para
responder
de
forma
favorável
ou
desfavorável
a
um
objecto,
pessoa,
ins-tuição
ou
acontecimento.
As atitudes facilitam a coerência da
acção da pessoa num contexto
sempre em mudança
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
1. Falar
da
a-tude
de
alguém
significa
que
nos
referimos
às
convicções
e
sen-mentos
e
ao
comportamento
resultante.
2. Mudar
as
a-tudes
das
pessoas
pode
não
mudar
os
seus
comportamentos
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
As
expressões
das
nossas
a-tudes
(comportamento)
estão
sujeitas
a
muitas
influências.
As
a-tudes
só
permitem
prever
o
comportamento
se:
1. Forem
minimizadas
as
outras
influências;
2. Se
a
a-tude
es-ver
muito
próxima
do
comportamento
previsto;
3. Se
a
a-tude
for
forte
(memória
ou
experiência).
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2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Embora
se
possa
dizer
que
há
uma
ligação
entre
o
que
sen-mos
e
pensamos
rela-vamente
a
outras
pessoas
ou
acontecimentos
(a-tudes)
e
o
que
fazemos
(comportamentos),
a
verdade
é
que
em
muitas
situações
essa
ligação
é
menos
forte
do
que
gostamos
de
pensar.
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2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Características Básicas
1. Inferências
construídas
a
par-r
do
modo
como
os
indivíduos
se
comportam.
2. Constructos
psicológicos
não
directamente
observáveis;
3. Avaliações
dirigidas
a
um
objecto
ou
categoria
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Características Básicas
4. Predisposições
aprendidas
e,
por
isso,
com
potencial
de
mudança;
5. Construções
rela-vamente
estáveis
capazes
de
influenciar
o
comportamentos
e
de
serem
influenciadas
por
ele.
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Modelo Tripartido
1. Componente
Afec-va:
refere‐se
a
emoções
e
a
sen-mentos
subjec-vos
e
às
respostas
fisiológicas
que
acompanham
uma
a-tude
(por
ex.:
de
repugnância).
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Modelo Tripartido
2. Componente
Cogni-va:
refere‐se
aos
pensamentos,
às
crenças
e
aos
valores
(nem
sempre
conscientes)
através
dos
quais
a
a-tude
se
exprime
(
o
que
sei
ou
julgo
saber
sobre
aquilo
que
me
causa
repugnância).
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Modelo Tripartido
2. Componente
Comportamental:
refere‐se
ao
processo
mental
e
ksico
que
prepara
o
indivíduo
para
agir
de
uma
determinada
maneira
(intenção).
A intenção de uma acção activa o funcionamento
do cérebro de forma idêntica à acção, só inibindo
a informação nervosa descendente. 4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
Componente
CogniSva
(pensamentos,
crenças,
valores)
Componente
Componente
AfecSva
(respostas
Comportamental
fisiológicas,
(preparação
para
emoções,
agir,
mobilização)
senSmentos)
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
• Cognições relevantes, e
• Não concordantes ou opostas entre si
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
R Objecto
e Referem-se
p
r S
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Resultam da
n a Interpretação
t
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de
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Geram Objecto
4
2. COGNIÇÃO
SOCIAL
4
CONTINUA:
Influência Social
Processos de Relação do Eu
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