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Bibliotecas Escolares AVE Júdice Fialho

A lenda das
aranhas de
Natal
Há muitos, muitos anos, vivia na Alemanha uma família muito
feliz. Naquele dia, era véspera de Natal e a mãe andava
ocupadíssima a limpar a casa e a decorar a árvore.
Num canto da casa, lá mesmo junto ao tecto, estavam umas
aranhas que, ao verem a mãe com a vassoura na mão a limpar,
subiram escadas acima e foram esconder-se no sótão.
Quando já era noite alta e toda a casa estava em silêncio, as
aranhas desceram as escadas devagarinho e foi então que viram a
linda árvore de Natal, brilhando de mil cores. Não conseguiram
resistir à tentação e apressaram-se a subir pelo tronco e ao longo
dos ramos. Sentiam-se tão felizes que se esqueceram de que eram
aranhas e que as aranhas andam sempre a tecer teias.
Pobre árvore! Quando as aranhas chegaram ao seu cimo, já ela
estava toda coberta de poeirentas teias de aranhas escuras.
As aranhas ficaram tristes e não sabiam o que fazer, quando
ouviram um barulho e viram que era o Pai Natal que chegava com os
presentes para as crianças. Encheram-se de coragem e pediram-lhe
humildemente para as ajudar a reparar o que tinham feito.
O Pai Natal viu a árvore coberta de teias de aranha e ficou um
pouco preocupado mas depois sorriu. Já sabia como resolver esta
triste situação, deixando ao mesmo tempo felizes as aranhas e sem
que a mãe visse a árvore coberta das desgraciosas teias:
transformou pura e simplesmente as teias em fios de prata e de
ouro! E a árvore luzia e tremeluzia como nunca!
Foi assim que, a partir daquele dia, as pessoas passaram a
enfeitar as árvores de Natal com grinaldas e outras decorações
cintilantes.

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