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ACONSELHAMENTO

PARA CASAIS
PAC 413

Instituto Presbiteriano Mackenzie


CENTRO PRESBITERIANO DE PÓS-GRADUAÇÃO ANDREW JUMPER
Rua Maria Borba, 15 – Vila Buarque – 01221-040 São Paulo – SP
Fone (011) 3236-8644 – Email: pos.teo@mackenzie.br
http://www.mackenzie.com.br/teologia

.
Wadislau Martins Gomes.

Novembro, 2008
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 1

Ementa

Treinamento teórico e prático do conselheiro para lidar com problemas de relacionamento


do casal; criação de filhos; finanças; problemas de sexualidade; divórcio; adultério; novo
casamento; abuso físico e verbal. Desenvolvimento espiritual do casal pelo diálogo e
práticas devocionais. Questões de gênero (diferenças entre o homem e a mulher). Quando
possível uso de situações reais ou dramatizadas em sala de aula, como laboratório.

Requisitos:

Freqüência regular às aulas segundo o padrão da escola, participação adequada, leituras e


trabalho a ser apresentado em tempo determinado pela escola.

Leitura de 900 páginas dentre os livros, com declaração assinada:


Edith Schaeffer, What Is a Family? London, Hodder and Stoughton, 1975.
Ed e Gay Wheat, Intended for Pleasure, Grand Rapids, MI, Fleming H. Revell,
1977.
Elizabeth Charles Gomes, Esposa pela Graça Mediante a Fé, Brasília, DF,
Refúgio, 1996.
Frank Lawes, Stephen Oldford, A Santidade do Sexo, São Paulo, SP, Fiel, 1974.
Howard A. Eyrich, Three to Get Ready, Bemidji, Minnesota, Focus, 1996.
H. Norman Wright, Comunicação: a Chave para o seu Casamento, São Paulo,
Mundo Cristão, 1974.
Jack O. Balswick & Judith K. Balswick, The Family, Grand Rapids, Baker Books,
1989.
Jay E. Adams, O Manual do Conselheiro Cristão, S;Paulo, Fiel, 1982, pp. 358-
376.
___________, Para Adoçar um Casamento Azedo, Brasília, DF, Refúgio, 1985.
___________, Marriage, Divorce & Remarriage, Phillipsburg, NJ, PRPC, 1980.
___________, Solving Marriage Problems, Phillipsburg, NJ, P&R, 1983
Jim e Sally Conway, Na Dor e na Alegria, São Paulo, SP, Editora Cultura Cristã,
2003.
Jorge E. Maldonado, org., Fundamentos Bíblico-Teológicos do Casamento e da
Família, Viçosa, MG, Ultimato, 1996.
Larry Crabb, Como Construir um Casamento de Verdade, Belo Horizonte, MG,
Betânia, 1995.
Tremper Longman e Dan Allender, Aliados Íntimos, São Paulo, SP, Mundo
Cristão, 1999.
Wadislau Martins Gomes, Coração e Sexualidade, Brasília, DF, Refúgio, 1999.
____________________, As Agridoces Cadeias da Graça, Brasília, DF,
Refúgio,-----
____________________, Força para a família na crise moderna, Brasília, DF,
Refúgio, 1995.
Wayne A. Mack, Your Family God’s Way, Phillipsburg, NJ, P&R, 1991.

Trabalho escrito

Confecção de uma apostila para curso a ser administrado a um grupo de escolha do


aluno, com um mínimo de 20 páginas, espaço simples.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 2

ACONSELHAMENTO DE CASAIS, PRÉ E CONJUGAL

Em se tratando de um curso de aconselhamento de casais, casamento e família, a


revelação terá precedência sobre o método científico de conhecimento. No pensamento
secular a revelação sequer é considerada como método de leitura do aconselhamento ou do
aconselhamento. Para nós, revelação, especialmente da revelação da Palavra de Deus, é a
fonte primária de conhecimento e o princípio hermenêutico da revelação na natureza (1 Tm
3.16-17; Hb 4.12-13; 11.3, 6; Rm 1:18-25). As ciências naturais podem ser importantes e
razoavelmente confiáveis ainda que o método científico seja altamente paradigmático em sua
pressuposição de fatos puros (os objetos do conhecimento), os quais não poderão ser
considerados finais sem Deus (o sujeito do conhecimento).
Entretanto, quando se trata das ciências sociais, surgem diversos problemas:
(1) a mente do pesquisador é distorcida pelo pecado;
(2) a mente do pesquisador é distorcida pelos seus próprios conceitos
filosóficos;
(3) é impossível entender todas as variáveis num dado conjunto; e
(4) é impossível de se entender a estrutura de um conjunto para se escrutinar
todas as variáveis.
Especialmente, não há padrão para o casamento e para relacionamentos à parte da
Escritura, cuja revelação apresenta dados vindos da mão do Criador. Nela, temos as
descrições estruturais, o processo do aconselhamento, comunicação, e reconciliação com
Deus e uns com os outros.

O Casamento

I. A instituição do casamento
A. Uma leitura de Gênesis 1.25-26 e 2.18-25
Há uma parte importante de Gn 2.18-25 que, geralmente, é vista como sendo
dispensável para a compreensão do texto: vs.19-30. Diz ali que Deus trouxe todos os animais
que havia criado, para que Adão lhes desse nome. O fato de que essa descrição é posta,
exatamente, entre duas declarações sobre o que não ia bem com a solidão de Adão é algo
muito significante. Deus queria que Adão percebesse experimentalmente a presença de uma
fêmea para cada espécie de animal, mas não para ele− não havia uma pessoal igual que ele
pudesse considerar como uma parceira. Certamente, a criação do homem já havia sido
considerada como sendo boa; o que não era bom era que Adão estivesse só.
B. A razão do casamento
Deus criou o casamento para desfazer a solidão e para prover intimidade. Numa
palavra, para prover companhia. O propósito de Deus para o casamento inclui o reflexo da
Sua imagem que cada cônjuge projeta para o outro.Adão e Eva, sendo iguais na humanidade,
e individualmente, diferentes, deveriam experimentar uma união amorosa que realçasse a
responsabilidade moral da individualidade e a interdependência ética da igualdade (veja W.
M. Gomes, Coração e Sexualidade, Brasília, Refúgio, 1999). Homem e mulher foram criados
à imagem de Deus. Uma dos reflexos dessa analogia é a de que Deus jamais é só, mas é,
eternamente, três (Trindade), e assim, o homem não poderia estar só. Ele precisava de
expressão e de extensão, como Herman Bavinck disse (Our Reasonable Faith, Baker Book
House, 1984, pp. 188-189).
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O Dr. Wayne Mack disse que unidade (como vista na unidade da Trindade de Deus e
em nossa união com Cristo) é o centro do casamento. Gn 2.24 estabelece o princípio de
“deixar” e “unir”; Mt 19.5-6 estabelece o princípio de “um homem e uma mulher”; Gn 2.24 e
Ef 5.31 fundem esses princípios na expressão ”uma só carne”. Mack oferece três diferentes
idéias gerais sobre essa unidade: uma união compreensiva, uma parceria plena e uma
identificação completa (notas de classe, Westminster, 29/09/1986).
C. O significado da palavra “auxiliadora”
A única indicação em Gn 2.18-25 sobre a função da mulher é a de que ela foi criada pare
ser uma auxiliadora na dispersão da solidão. Isso nada tem de depreciativo para a mulher nem
sugere que ela seja uma serva do homem, mas uma companheira, uma provedora de um senso
de relacionamento − de fato, essa é a missão da mulher: a de gerar relacionamentos que
reflitam a gloria de Deus. A mulher deveria refletir o caráter relacional de Deus para o
homem, e este, em troca, deveria refletir o caráter gracioso de Deus por meio de “nomear” ou
liderar os passos nos caminhos dessa relação.
Como Tremper Longman e Dan Allender colocaram isso (Aliados Íntimos, S.Paulo,
Sepal, 2000), casamento não é apenas uma mera conveniência para vencer a solidão nem só
um expediente para perpetuação da raça. É mais do que isso;é o espelho da relação com Deus.
Assim como Adão foi criado para refletir a gloria de Deus, assim também Eva foi criada para
refletir a gloria de Deus refletindo a gloria de Adão − para prover conhecimento experimental
do tipo de relação que nós deveríamos ter com Deus.

Aspectos Básicos do aconselhamento de casais

Gênesis 2.18-25
I. Deixar/Partir
A. Deus criou o homem à Sua imagem para refletir a Sua glória e para gozá-lo para sempre −
e a mulher foi criada do homem para prover companhia ao homem, e no processo, refletir a
gloria de Deus e goza-lo para sempre em companhia do homem.
B. Gn 1.24 descreve como a unidade do casamento deveria ser estabelecida desde então até
agora.
1. Homem e mulher deveriam deixar pai e mãe.
Com freqüência, problemas de casamento e de família vêm da falta de
habilidade para deixar os pais.
a. Deixar geograficamente.
Alguns casais que se distanciam dos pais conseguem obter uma partida
geográfica; outros, perto ou longe jamais deixam geograficamente, porque
jamais transformam os laços geográficos.

Pais
Estado
Região
Comunidade
Casa/lar

(Ver Gn.12.1)
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Quando tal partida geográfica não é processada, a tendência do casal é de se


comportar como se estivesse no lugar de origem.
b. Deixar psicologicamente
(1) Do ponto de vista do filho, partir se torna problemático. Alguns
deles poderão apresentar:
(a) Dependência excessiva em relação aos pais. Isso pode ser
visto de diversas maneiras: o modo como a mãe fazia as
compras ou cozinhava, a maneira como o pai geria as finanças,
como os pais resolviam os problemas, etc.
(b) Alianças excessivas. Um cônjuge poderá manter uma
aliança com os pais e não estar em contacto com o par.
(c) Maledicência. Isso inclui falar aos pais sobre os problemas
do cônjuge ou com o cônjuge acerca dos problemas dos pais, ou
ainda, tomar o lado dos pais contra o cônjuge.
(d) Parcialidade. Isso significa a preferência pelos pais de um
dos parceiros em detrimento dos pais do outro. Às vezes, haverá
razões para isso: perícia, sabedoria; contudo, deverá haver honra
e condescendência em qualquer caso.
(2) Do ponto de vista dos pais também poderá haver problemas:
(a) Expectativas erradas. Por exemplo, a expectativa de que o
casal tenha de vir para um lanche, semanalmente, e quando isso
não acontece, há frustração.
(b) Interferência direta de parte de ambos ou de um dos pais por
cause de ciúme, maledicência, controle, etc.
(3) Problemas mais sutis da partida.
Obviamente, os problemas mencionados não são problemas em
si mesmos, mas se transformam em problemas quando dominam o
relacionamento do novo casal e impedem a sua inclusividade.
(a) Estrutura familiar: desejo consciente ou inconsciente de
seguir os moldes da família de origem, modelar pai, mãe, ou o
relacionamento de ambos.
(b) Estilo de vida familiar.
– Imitação da família (costumes, rotinas)
– Reação à família.

II. Unir
A palavra hebraica usada para “unir”, dabaq, tem o sentido de se juntar a, habitar com,
ligar-se a.
A. O cônjuge assume prioridade sobre a família de origem, pais, irmãos, orientação cultural, e
até mesmo, sobre desejos pessoais. Cada parceiro terá de ser sensível sobre essas relações na
própria vida e na vida do outro, mas o cônjuge deverá ter prioridade sobre todas elas.
B. Há alguns aspectos a serem vistos a fim de se atingir essa união:
1. Transpiração. O processo de se unir ao parceiro(a) não é fácil nem espontâneo.
a. Compromisso. Cada membro da nova unidade deverá se doar ao companheiro (a)
em termos de objetivos (em curto, médio e longo prazo).
b. Trabalho. A relação conjugal implica em ministério.
(1) Entendimento um do outro.
(2) Gozo da singularidade do relacionamento.
(3) Planejamento para a vida (ambos, em curto e longo prazo)
(4) Solução de problemas de modo bíblico.
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(5) Comunicação verbal e comportamental no Espírito.


2. Pluralidade. Isso significa incorporar as personalidades e as percepções na nova
unidade de carne − a nova unidade é uma pluralidade.
3. Paixão. Há alguns termos bíblicos para se descrever o amor: (1) agape, o tipo de
amor “intransitivo” descrito em 1 Co. 13; (2) epithumia, o qual envolve desejo,
estímulo sexual; eros, o qual sugere o amor físico; philo, o qual implica as afeições
ternas; e storge, usado para se descrever os laços familiares.
A paixão existe quando expressamos todos esses tipos de amor. Unir-se ao cônjuge
significa colocar todos os nossos amores sobre essa pessoa − fazendo o bem para ela,
buscando perdão quando falhamos, e buscando maneiras de implementar a relação amorosa.

III. Tornar uma só carne


A. Uma só carne:
1. Alvos e desejos
2. Sexo.

Complicações da Relação da Família

I. Do casamento − Gênesis 3.1-34


A. A decisão de pecar.
Eva tomou a decisão autônoma de ouvir à serpente, e Adão tomou a decisão omissa de
ouvir à sua esposa. Ambos tomaram a decisão de não ouvir à palavra de Deus. Assim, ocorreu
a Queda, e o relacionamento do casamento começou seu processo de deterioração.
B. Quatro conseqüências do pecado no casamento
1. Verso 1. Homem e mulher passaram a se esconder um do outro.
Esconder-se, aqui, é visto figurativamente como uma necessidade de cobrir as partes
vitais, mas sua vergonha era, na verdade, uma indicação da separação de Deus e um do outro
− o que significa isolamento. Eles perderam algo que a companhia de Deus lhes oferecia. Sua
nudez era símbolo de sua transparência. Eles começaram a perder intimidade.
2. Verso 8. Homem e mulher se esconderam de Deus.
Quando isso acontece, a relação matrimonial começa a complicar. Algumas vezes, por
causa de culpa, outras vezes, por causa de frustração, mas sempre contendo ira contra Deus.
Esconder-se de Deus torna a vida entenebrecida, pois a glória de Deus é a luz de toda
revelação (Jo. 1.1-14), incluindo a revelação familiar.
3. Verso 10. Temor (terror) do Senhor.
O bom temor do Senhor que Adão e Eva não tiveram quando pecaram, foi substituído
pelo medo após o pecado.Se tivessem exercitado o temor do Senhor, teriam experimentado a
graça de Sua justiça, mas porque não o exercitaram, conheceram a ira de Deus.
4. Verso 12. Eva culpou a serpente, e Adão culpou Eva e Deus.
Atribuição de culpa é o oposto operacional de atribuição de companhia.

C. Conseqüências da Queda
1. Verso 16. Relacionamentos prejudicados.
2. Versos 17-18. 22-24. Distração do companheirismo.
3. Verso 19. Desilusão com o companheirismo.
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Será interessante observar que a maldição foi um ato gracioso no sentido de que
demonstrou para o homem e a mulher como seria a vida do lado de fora do Éden. Eva havia
exercitado incredulidade, infidelidade e autonomia. Ela iria sofrer para levar à cabo sua
missão de produtora de relacionamentos.Ela mudaria o objeto do seu desejo, de Deus para o
homem, e conseqüentemente, sofreria sua dominação. Adão,por sua vez, omitiu-se quando à
sua missão de nomeador e guardador, não atentando à sua mulher antes do pecado nem
assumindo responsabilidade depois do pecado. Por isso ele se frustraria com as mesmas coisas
que Deus lhe havia entregado para cultivar e guardar, em especial, o seu relacionamento com
Eva. Isso mostra como a separação de Deus, a fuga de Sua presença, a rebelião contra a sua
autoridade e a perda do Seu poder, deu lugar para o jogo de poder.

II. Iniciação da família − Gênesis 4


Dificuldades de comunicação.
A. Versos 1-7. Os problemas da transferência de valores familiares.
Caim e Abel, supostamente, receberam a mesma informação sobre valores familiares,
mas para Caim isso não foi suficiente, e ele acabou matando seu irmão.
B. Verso 8-15. Crise como parte da família.
A morte de Abel e a maldição de Caim.
C. Versos 16-26. A proliferação das famílias e indivíduos
D. Cap.19. O companheirismo distorcido.
A história de Ló e do incesto a fim de continuar a família.

III. Família patriarcal − Gênesis 12


A. O que é descrito aqui é um relato histórico e não uma descrição de padrões.
B. Os patriarcas tiveram muitas mulheres
Entretanto, mesmo que Deus tenha permitido isso, não foi a Sua intenção original para
o casamento, como Jesus disse em Mt 19.7-8, cuja relação deveria ser monogâmica.
C. O VT reflete a história do casamento
Entretanto, não são modelos ou prescrições de Deus. Eles são exemplos das distorções
do casamento e da esperança que existe para arrependimento e renovação. A vida de Davi é
um exemplo disso.

O Modelo Bíblico para o Casamento, Hoje

I. O modelo original confirmado por Jesus


A. Mateus 19.5, 6.
O casamento é uma relação para a vida toda; divórcio é solução.
B. João 2.1-11. Apoio presencial e atual.
A primeira aparição ministerial e o primeiro milagre de Jesus ocorreram numa
situação de casamento.Num conjunto cultural egoísta em que o hospedeiro escondia o bom
vinho até que se esgotasse o vinho comum, Jesus foi chamado para tomar conta do problema
da falta completa de vinho, e transformou água em vinho, sem egoísmo, afirmando e
confirmando o casamento por meio de sua presença de sua ação.
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II. Primazia do casamento conformada pelos apóstolos


A. Submissão mútua
Efésios 5.18-19. A ordem para estar sob o controle do Espírito e de nos submetermos
uns aos outros no temor do Senhor é uma introdução às ordens de a esposa submeter-se ao
marido como parte de sua missão de produtora de relacionamentos e de o marido se submeter
à sua esposa por meio da entrega dos favores de sua liderança. O companheirismo do
casamento implica submissão mútua, em submissão a Cristo. Tal será impossível à parte do
controle do Espírito. Escrevendo aos Efésios sobre casamento, sob o tema da submissão,
Paulo fez um paralelo entre a entrega pessoal do marido à esposa e a submissão da esposa ao
marido. Não disse que a esposa deveria exigir a entrega nem que o marido deveria se impor à
esposa. É uma colaboração de pessoas iguais em espécie, e diferentes em termos de funções.
O marido deveria entregar-se à esposa no sentido de liderar sua co-líder com consideração e
favor, e a esposa deveria se submeter ao marido em termos de aceitação da liderança a fim de
realizar sua tarefa de produtora de relacionamentos.
B. Pessoalidade
1. Efésios 5.25-28. Respeito pela pessoalidade ou personalidade, mesmo quando
alguém peca, é necessário porque, à medida que um busca o bem do outro, estará buscando o
próprio bem. O que Deus requer dos parceiros é que coloquem um ao outro em primeiro
lugar. Quando o marido lidera a esposa, ele o faz respeitando a pessoalidade, assim como o
faz a esposa quando respeita sua liderança. − como Cristo e a igreja.
2. Em 1 Pe 3.7, é dito que um bom relacionamento entre marido e mulher, atencioso e
dignificante, é necessário para a comunhão com Deus. Maridos e esposas glorificam a Deus
por meio de glorificar um ao outro; quando não fazem isso, estão roubando um do outro a
glória de Deus (Longmam III e Allender, Aliados Íntimos, S.Paulo, Sepal, p. 44)

III. Definição de relacionamento


A liderança do marido não poderá ser a de um general nem mesmo a de um ditador
benévolo - nenhum desses produz companheirismo. Viver por amor significa viver como
Cristo vive pela igreja. Na aplicação da redenção de Cristo ao relacionamento, o marido é o
iniciador do movimento de graça e a mulher é a receptora por meio do movimento da fé.
A. Como Cristo vive pela Sua igreja?
1. João 12.4-8. Jesus aceitou ser servido e o fez com gratidão. Assim os maridos
deveriam mostrar gratidão às suas esposas.
2. João 13.5. Jesus lavou os pés dos discípulos. O marido deveria demonstrar a atitude
de um servo em relação à sua esposa.
3. João 14-16. No discurso de Jesus no cenáculo, ele despendeu considerável tempo
com os discípulos, ensinando-os, orando com eles e por eles. Assim os maridos
deveriam investir tempo no estudo da Palavra e na oração juntamente com sua esposa.
4. João 19:26-27. Cristo mostrou compaixão pela igreja mesmo quando seu
comportamento não foi desejável. Assim os maridos deveriam demonstrar compaixão
para com suas esposas.
5. João 20.24-27. Jesus demonstrou paciência em relação às dúvidas de Tomé. Da
mesma forma os maridos deveriam demonstrar paciência quanto às dúvidas das
esposas.
6. João 21.12-19. Jesus foi misericordioso depois que Pedro pecou. Assim os maridos
deveriam perdoar e restaurar o vigor espiritual de suas esposas.
7. João 14.34, 32. Jesus estava preocupado com o bem-estar espiritual das pessoas. Os
maridos deveriam cuidar do bem-estar espiritual de suas esposas.
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Cristo entregou-se pela igreja, morrendo por ela. Amar a esposa como Cristo amou a
igreja significa viver “morrendo” por ela.
B. Princípios de gerência
1. 1 Tm 3.4-5. Administrar bem a casa inclui, em primeiro lugar, a autoridade
delegada à esposa para cumprir seu dever. Ela deve ser apoiada no exercício das
decisões conjuntas e respaldada nas decisões tomadas em casos de necessidade.
2. 1 Pe 3.7. O marido deveria saber que a sua esposa é o seu bem principal, e investir
nela a fim de aumentar o seu potencial para o cumprimento de sua missão.
3. Cl 3.18-19. O marido deveria considerar o fato de que ele não é perfeito e não exigir
perfeição de sua mulher. Só Jesus é perfeito, e para que sigamos sua perfeição, ele só
requer de nós que sejamos fiéis em termos de uma fé-arrependida.
4. Hb 10.23-24; 1 Tm 2.11-14; 2 Tm 3.11-13. Liderança na adoração em casa e na
igreja, por meio da palavra e do exemplo (Dt 6).

O Contexto da Família Brasileira

I. A formação da família brasileira


A colonização brasileira não resultou de motivações humanitárias ou religiosas, mas
por causa da situação política econômica da Europa. O clima social mundial dos anos 1550s,
especialmente em Portugal, era dominado pela religião católica e de herança pagã.
A. Nos anos 1550s.
Os primeiros colonizadores do Brasil eram oficiais, comerciantes, aventureiros e
degredados. Muitos trouxeram consigo as famílias, mas muitos deles deixaram esposas no
lugar de origem e formaram famílias ou, simplesmente, tiveram filhos com as nativas da terra.
É comum pensar que a situação teria provocado o desvirtuamento da instituição da família tal
como era na Europa. Documentos da época mostram que, a despeito dos abusos, os valores
católico-romanos permaneceram.
B. Dos 1600s aos 1700s
A sociedade dominada pelo macho não era tanto agro-mercantil, mas mantinha um
padrão consideravelmente urbano; a vida acontecia nos ajuntamentos populacionais. A busca
de riquezas era a principal motivação para a estrutura familiar. A cultura escravagista trouxe
complicações para a estrutura familiar. Os maridos proviam para a família e as mulheres
cuidavam da casa e dos filhos. Tão logo cresciam, os filhos eram incorporados à mão-de-obra
ou procuravam a própria sorte. Nas classes mais afluentes, os casamentos eram arranjados;
alguns das classes mais pobres, não todos, simplesmente viviam maritalmente.
C. Dos 1800s aos 1900s
Os negócios agrários começaram a ser uma opção financeira e muitas famílias
passaram a experimentar a vida comum no campo, como proprietários ou trabalhadores. A
urbanização continuou a ser um apelo grande para muitas famílias. A industrialização deu
oportunidade de ascensão para muitas famílias pobres aumentarem suas rendas, empregando
também mulheres e crianças. As famílias tomavam conta da educação das crianças (as que
conseguiam obter alguma educação), secundada pela educação pública e privada, orientadas
pela visão católica romana.
D. Nos 1900s
A exposição à cultura européia e norte-americana, a influência de imigrantes e
estudantes educados no exterior e de missionários protestantes, trouxe coisas boas e más. A
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 9

igreja católica manteve sua visão legalista do casamento e da família, às vezes, apenas
aparente. As famílias protestantes cultivaram valores bíblicos, tais como compromisso,
companheirismo, aprendizado, mas ainda dentro do contexto católico. No fim do período, as
mesmas perspectivas sobre casamento, divórcio, trabalho e filhos que moldaram a América e
a Europa trouxeram os mesmos problemas lá conhecidos, mas complicados por causa da nova
cultura européia-africana-brasileira na qual a modernidade estava envolvida. (Veja Maria
Beatriz Nizza da Silva, História da Família no Brasil Colonial, R.J., Ed. Nova Fronteira,
1998; Darcy Ribeiro, O Povo Brasileiro, S.P., Companhia das Letras, 1993.)

Introdução a uma Teologia do Aconselhamento de Casais

Tudo o que o ser humano faz tem base teológica. Tudo o que um cristão faz deveria ter
uma boa base teológica bíblica. Veja Tt 2.4.

I. Cinco bases teológicas para o aconselhamento de casais


A. A instituição divina do casamento (Gn 2.22-23)
Deus não só estabeleceu padrões e regras básicas para o casamento.
1. O casamento é uma aliança, um pacto (Pv 2.7; Ml 2.14)
2. Deus fornece razões para o casamento:
a. Glorificar a Deus.
b. Prover companhia.
c. Prover intimidade sexual.
d. Prover procriação.
B. Natureza do homem a natureza do casamento
1. O homem foi criado bom, mas é decaído. O homem redimido é salvo pela graça
mediante a fé, mas o pecado não é erradicado até a glorificação do corpo.
2. O casamento não redime ou transforma as pessoas − a redenção em Cristo deverá
ser aplicada ao casamento.
C. A responsabilidade do pastor (Is 40.11; Ez 34.15-25)
1. O aconselhamento pré-conjugal, de casamento e familiar é uma maneira de
pastorear os casais no caminho da fé.
2. Casais precisam do conhecimento do pastoreio de Cristo.
D. Mordomia e posses de bens
1. Pessoas são postas nas mãos de pastores para como riquezas de Deus sob sua
guarda.
2.Casais precisam ser ensinados a usar e administrar seus bens como bons mordomos.
E. Remindo o tempo
1. Pastores podem remir o tempo prevenindo e ajudando a solucionar problemas.
2. Pastores podem remir o tempo por meio de ajudar pessoas a remir o tempo.
Muitos pastores estão confusos quanto ao trabalho do pastor, concentrando seus
esforços na administração bem sucedida da entidade, pregando e visitando sem propósito. O
ministério da Palavra tem aspectos públicos e pessoais, e ambos devem ser igualmente
tratados. O aconselhamento é uma forma de se aplicar a palavra pregada ao dia-a-dia da
igreja, instruindo, corrigindo, disciplinando e educando os crentes.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 10

II. Implicações do compromisso com uma teologia de aconselhamento de casais


A. Uma teologia bíblica do aconselhamento de casais determinará o aconselhamento no
sentido de que requererá limites para a sua prática (ex.: poderá um conselheiro ajudar um
casal que está em pecado se não começar com uma orientação ao arrependimento?)
B. No caso do aconselhamento pré-conjugal haverá sempre a necessidade de entrevistar cada
um dos pretendentes em separado.
C. No caso de casais casados, salvo exceções necessárias, o casal deverá estar junto nas
sessões.

O Aconselhamento Pré-Conjugal

O que o aconselhamento pré-conjugal faz? Dez respostas:


1. Assegura ao casal um entendimento do conhecimento bíblico da ordem da casa.
2. Provê uma oportunidade de desenvolver uma filosofia de vida bíblica.
3. Assegura que o casal tenha um conhecimento básico sobre matérias como economia
doméstica, vida sexual, controle de gravidez, comunicação, etc.
4. Oferece a oportunidade de instilar confiança na Palavra de Deus como conselheira.
5. Dá oportunidade para verificar a possibilidade de problemas a serem prevenidos.
6. Provê ocasião para montar um programa de ajuda.
7. Demonstra a praticabilidade da Bíblia.
8. Provê oportunidade para alguns casais deixarem os pais dae modo bíblico.
9. Oferece oportunidade para modelação.
10. Dá oportunidade aos conselheiros para construir a comunhão cristã com os casais.

Como proceder ao aconselhamento de casais? Como o aluno observará, o aconselhamento


pré-conjugal, de casados e de família não diferem entre si quanto ao processo, apenas
requerendo material adequado para cada um dos tipos. A maior parte do material poderá ser
adaptada para cada caso, segundo o discernimento do conselheiro.

A importância do Casamento e da Família do Conselheiro

I. Bases bíblicas
A. Pessoal
1. 1 Tm 4.16. Cuidado de si mesmo e da doutrina.
2. Rm 2.13-23. Coerência em palavras e em atos.
3. Gl 6.1-5. Carregar as próprias cargas.
4. Mt 5.3-5. Remover o pecado e o peso
B. Ministério
1. Atos 20.28; 1 Tm 4.4-8. A vida do pastor e do rebanho.
2. 1 Tm 3 e Tt 1. O pastor como esposo e pai, e o rebanho.
II. Razões práticas
A. Afeta a maneira como o pastor ministra.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 11

1. Pessoas em necessidade são mais sensíveis e podem detectar com facilidade o


medo, a depressão, a fadiga, a ira pecaminosa, etc.
2. Falta de entusiasmo.
3. Problemas de consciência (2 Co 1.12) − lembre-se: consciência impura, nenhum
poder.
B. Afeta a maneira como as pessoas recebem seu ministério (Atos 14.4; 1 Th 1.2-5).
C. Casamento e família são alvos do diabo (1 Pe 5.8; Ef 5−6)
1. Ataque à instituição: homossexualismo, feminismo, etc.
2. Ataque pessoal.

II. Problemas estruturais


A. Família urbana e estilo de vida: distância, mobilidade, unidade externa e desintegração
interna.
B. Diversidade de origem cultural do casal.

III. Potencial
1. Deus prometeu nos usar como vasos puros (2 Tm 2.22).
2. O lar é a melhor sala de aula (Dt 6.1-9).
3. Pessoas são motivadas por palavras e por pessoas, especialmente, pela Palavra e
pela pessoa de Deus. Elas precisam ver tanto quanto ouvir a verdade.

IV. Problemas comuns


• Comunicação. • Diferenças e problemas sexuais.
• Família estendida. • Diferenças de pontos de vista sobre criação de filhos.
• Finanças. • Estilo de vida.
• Diferenças religiosas. • Imaturidade espiritual.

V. Problemas peculiares à família do ministro


• Agendas irregulares. • Demandas financeiras incomuns.
• Expectativas não realistas. • Compromissos desiguais.
• Ambiente de “aquário”. • Falta de amigos íntimos.
• Exposição demasiada. • Falta de conselheiros especiais.
• Magnitude do trabalho- • Distância cultural entre cônjuges.
• Prioridades erradas. • Questões de moradia.
• Visão não-bíblica do pastor e família. • Seguir homem com dons especiais.
• Esposa competitiva. • Exigências da igreja.

VI. Vantagens da família do ministro


• Participação do compromisso cristão. • Conhecer pessoas interessantes.
• Identificação de propósito. • Viagens.
• Suporte da congregação. • Agenda flexível.
• Alto status (nem sempre). • Oportunidades de estudo.
• Identificação da esposa com o ministério. Desafios para ser modelo de vida
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 12

Necessidades básicas do ser humano

Como as necessidades tomam forma no casamento e na família


Quando escritores seculares e cristãos abordam a questão das necessidades básicas,
eles tendem a focalizar o seu aspecto humano. Necessidades espirituais são vistas como
facilitadoras para as necessidades humanas. O resultado disso é que o aconselhamento se
torna antropocêntrico em vez de teocêntrico. De fato, os problemas humanos existem porque
o homem tende a funcionar em termos humanos e não de uma perspectiva teo-referente. O
homem é sempre teo-referente, contra ou a favor de Deus. Ele deveria funcionar como um ser
receptivamente criativo e ativamente redentivo,pela graça mediante a fé.

O ser humano tem necessidades, e porque ele é analógico, derivado e finito, ele não
pode ter suas necessidades supridas quer por si mesmo quer por outros quer por idéias quer
por coisas. Ele não se satisfazer senão em Deus, seu Criador. Baseado em Deus, o qual nos
deu a graça dos seus mandamentos e promessas (Mt 6.25-34), seu povo pode responder em fé
por meio da crença e da obediência calcadas em sua Palavra, e experimentar a realidade da
dependência (figurada na adoração) e da auto-suficiência que procede de Cristo (autarquia).
O diagrama acima é útil para precipitar diagnóstico e prescrições: quando vivemos em função
de necessidades erradas, desequilibramos todo o processo de vida.
ƒ A finalidade de cada um dos cônjuges está focalizada em Deus ou em ídolos do
coração?
ƒ O propósito de cada um está na obediência a Deus ou próprios propósitos?
ƒ Quais são os meios de redenção usados para os problemas da vida: Cristo ou
estratégias humanas?
ƒ A vida de cada um, e do casal, é governada pelo amor ou pelo medo?
ƒ Na prática de vida, quais são as alianças individuais e como casal?
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 13

Uma versão simplificada de teste


INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DA PERSONALIDADE (IFTP)*

O IFTP foi desenvolvido para ser usado por pastores conselheiros. Menos complexo
do que outros testes, o IFTP poderá ser facilmente compreendido por causa do seu conteúdo
bíblico e da facilidade de aplicação e avaliação. É importante saber que:
A. O IFTP não é um teste psicológico:
1. Não analisa nem mede a personalidade.
2. Não sugere a necessidade de tratamento psicológico.
B. O IFTP é um excelente instrumento para o aconselhamento bíblico
1. O inventário apresenta ambos, traços positivos e negativos da personalidade.
2. Foi elaborado prover uma expressão visual de como as pessoas percebem a si
mesmas e a outras pessoas significantes em sua vida: Pai, Mãe (ou responsáveis pela
criação), Outro(a) (noiva(o), cônjuge) e Eu (a pessoa cujo perfil será avaliado).
3. Auxilia o aconselhado e o conselheiro cristão a trabalhar no crescimento espiritual
interior e a melhorar os relacionamentos.
4. As conclusões não são mecanicamente corretas. Será necessário discutir cada uma
das escolhas e das conclusões. Lembre-se de que pessoas não são estáticas, mas
fluidas e dinâmicas.
C. Aplicação
1. Certifique-se da boa compreensão dos itens A e B, acima.
2. Assegure-se do bom entendimento do significado dos termos usados para descrever
os traços de personalidade.
4. Explique que a pessoa inventariada não estará expondo ou julgando as outras
pessoas significantes em sua vida, mas apenas expressando sua percepção a respeito
delas.
5. Enfatize a necessidade de sinceridade nas respostas.
6. Esteja certo de que cada aconselhado entenda a maneira de usar as letras para
marcar os valores:
C = Comumente ou regularmente
Exemplo: Responsável
F = Frequentemente C
Pai
O = Ocasionalmente Mãe F
R = Raramente Outro(a) R
N = Nunca Eu O

X = Não observado
D. Avaliação
Os passos para a avaliação estão detalhados nas páginas seguintes ao inventário.
E. Registrando o inventário.
1. Avaliação do inventário: transporte as letras usadas para responder ao inventário,
para valores numéricos da folha de avaliação. As avaliações nos gráficos são
separadas de dois em dois, com exceção de N e X, com o propósito de estender o
gráfico e aumentar o valor visual.
C = 10
F=8
O=6
R=4
N=2
X=1

*
O IFTP foi desenvolvido, inicialmente, pelo Dr. Howard Eyrich e substancialmente modificado por Wadislau
M. Gomes.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 14

2. O valor correspondente deverá ser colocado junto à resposta, e então, passado para
o gráfico de avaliação.
F. Desenhando o gráfico
1. Um ponto correspondente ao do marca respondida deverá ser posta no quadro
representando o traço apropriado.
2. Uma linha deverá ser riscada, unindo os pontos para exibir um gráfico da referida
personalidade, uma folha para cada: Pai, Mãe, Outro(a), Eu; ou
3. Poder-se-á usar uma folha só e utilizar diferentes cores para identificar Pai, Mãe,
Significante, Eu. Esta última facilita a visão geral da dinâmica dos traços de
personalidade.
Por exemplo:
Pai = vermelho
Mãe = verde
Outro = azul
Eu = preto
4. Linhas de cores correspondentes poderão ser usadas para unir os pontos de cada
categoria (Pai, Mãe, Significante, Eu). Isto proverá uma boa apresentação visual das
conexões, comparações e relações dos traços de personalidade percebidos.
G. Avaliação das respostas
1. Os traços são organizados no gráfico em dois grupos, positivo e negativo. Isso
provê uma boa visão para o observador.
2. De modo geral, quanto maiores os valores numéricos, em termos positivos, melhor,
e, em termos negativos, pior.
3. É importante notar os valores X (numeração 1). Tais respostas merecem cuidadoso
exame quanto ao conhecimento, à comunicação, honestidade, intimidade ou reação
aversiva nos relacionamentos.
4. O conselheiro terá de estudar bem as implicações de outras tendências. Por
exemplo, se a avaliação dos pais ou cônjuge apresenta extremos.
5. As duas respostas finais não são traços de personalidade, mas são importantes no
sentido de oferecer oportunidade para melhor entendimento da personalidade. Se
houver uma resposta X ou N, o conselheiro poderá explorar as razões e ajudar o
aconselhado a estruturar meios de aprender a se relacionar mais facilmente com
pessoas em geral e/ou com pessoas do mesmo sexo.
H. Perfil dos pais
A comparação com a percepção dos perfis dos pais oferece insight sobre o modelo que
a pessoa teve em seu desenvolvimento.
I. Perfil do outro significante
Da mesma maneira, a comparação com o perfil do outro/a (cônjuge/noiva, parente,
amigo), lança luz sobre como os desenvolvimentos ocorrem.
J. Possíveis conflitos
As diferenças dos modelos paternos poderão sugerir possíveis conflitos por causa de
orientação de expectativas erradas ou de pontos de evitação. O conselheiro poderá explorar:
1. Áreas de conflitos internos.
2. Dificuldade de comunicação
3. Dificuldades relacionais.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 15

INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DA PERSONALIDADE (IFTP)

Avalie sua percepção dos traços de personalidade de: pai, mãe (ou responsáveis), outra/a (noiva(a)-
cônjuge) e seus próprios. Seja honesto(a). Pense em eventos e incidentes que auxiliem a responder.
Escala: C (comum), F (freqüente), O (ocasional), R (raro), N (nunca), X (não-observado).

Responsável Confiante Relacional (sociável) Vacilante (dúbio)


Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Dominante Ciumento(a) Pontual Bem-humorado
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Impulsivo(a) Ofende-se facilmente Temperamental Dependente de Deus
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Irritável Simpático(a) Nervoso(a) Disciplinado
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Irado(a) Teimoso(a) Egoísta Amargurado(a)
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Orgulhoso Atitude negativa Aprendiz (estudioso Deprimido(a)
aceita crítica)
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Misericordioso Verdadeiro Respeitoso Solitário / autônomo
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Ressentido(a) Afável Auto-controlado(a) Rebelde
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Condescendente (dá Resiliente (recupera-se Mentiroso(a) ou Nobre (demonstra brio)
preferência a outros) de falhas) maledicente
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Ambicioso(a) Equilibrado(a) Sociável com pessoas do Associa-se a grupos ou
mesmo sexo organizações
Pai F Pai F Pai F Pai F
Mãe F Mãe F Mãe F Mãe F
Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F Outro(a) F
Eu F Eu F Eu F Eu F
Dr. Eyrich, modificado por WMG.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 16

AVALIAÇÃO DO INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE

Uma boa maneira para relacionar como alguém percebe os outros e a si mesmo é usar cores diferentes para
avaliar as gradações (por exemplo, vermelho para Pai, verde para Mãe, azul para Outro(a) e preto para Eu.

X N R O F C
1 2 4 6 8 10 Positivo
Responsável
Confiante
Relacional (de fácil relacionamento)
Pontual
Bem-humorado
Dependente de Deus
Simpático
Disciplinado
Resiliente (recupera-se de falhas)
Aprendiz (estudioso, aceita crítica)
Misericordioso(a)
Verdadeiro
Respeitoso(a)
Afável
Auto-controlado
Nobreza (demonstra brio)
Condescendente (dá preferência a outros)
Resiliente (recupera-se de falhas)
Equilibrado
Filia-se a associações
Sociável com o mesmo sexo
X N R O F C
1 2 4 6 8 10 Negativo
Vacilante (dúbio, duvidoso)
Dominante
Ciumento(a)
Impulsivo(a)
Ofende-se facilmente
Temperamental (oscilação emotiva)
Irritável
Nervoso(a)
Irado(a)
Teimoso(a)
Egoísta
Amargurado(a)
Orgulhoso(a)
Deprimido(a)
Solitário / autônomo
Ressentido(a)
Rebelde
Ambicioso
Atitude negativa
Mentiroso ou maledicente
Dr. Eyrich´s, modificado por WMG.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 17

I. Aplicação na mudança
1. Lembre-se de que o IFTP não diz como uma pessoa é, mas oferece insight sobre a percepção que o
aconselhado tem de si mesmo e dos outros, e ajuda a repor traços negativos por traços positivos, pela ação
do Espírito.
a. Observe associações e incongruências entre fatores positivos e negativos.
b. Traços positivos com gradações 6 ou menor e traços negativos 10, 8 ou X indicam necessidade
de maiores cuidados.
c. Peça ao aconselhado que descreva os aspectos mais críticos com exemplos concretos.
2. Uma vez feita a avaliação, levando em conta as relações perceptuais do aconselhado quanto ao Pai,
Mãe, Outro(a), o conselheiro deverá considerar, junto com o aconselhado, as mudanças necessárias,
transpondo as avaliações sobre si mesmo para o quadro de Processo de Mudança, abaixo.
3. O quadro de auxílio para o processo de mudança consiste de três categorias:
a. O que tirar (traços negativos)
b. O que por (traços positivos).
c. Implementação (motivação para a mudança).
4. Os itens negativos com gradação 6 ou maior e os itens positivos com gradação 6 ou menor deverão ser
transpostos para a coluna O que tirar, em ordem de gradação.
5. Os itens positivos e os [termos bíblicos] opostos aos itens negativos deverão ser transpostos para a
coluna O que por.
6. Para a efetividade da mudança, não basta tirar o errado e colocar o certo, pois o problema básico da
pessoa não é apenas comportamental, mas espiritual. Assim, os envolvidos no processo do inventário
deverão procurar na Palavra de Deus a implementação correta para as devidas mudanças.
Exemplo (usando o texto de Efésios 4: 25-29: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a
verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha
o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe,
fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da
vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a
necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”):

O que tirar O que por Implementação

mentira verdade senso de pertinência ao corpo de Cristo


ira (senso de justiça) misericórdia trato imediato da injustiça e resistência ao diabo
furto responsabilidade sustento próprio e generosidade
Sugestão de David Powlison, modificado por W. M. G.

PROCESSO DE MUDANÇA
O que tirar O que por Implementação
(traços negativos com gradação
alta, e opostos aos positivos com (aspectos positivos) (motivação para a mudança)
gradações baixas)
Grad. Grad.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 18

Inventário de Consciência Sexual


A. Racional
1. A exposição ao sexo, hoje experimentada, não fornece conhecimento verdadeiro sobre o
corpo, como ele funciona, nem oferece a verdade sobre a sexualidade.
2. Pessoas tendem a pensar que, quando se casarem, poderão simplesmente ir para a cama e fazer
o que desejam, sem se darem conta de que as coisas, em um mundo decaído, não ocorrem de
modo espontâneo e natural,mas que tudo sofre a influência do pecado.
3. Muitos casais chegam ao leito nupcial com experiências sexuais mundanas. um ou os dois sem
experiência, com informações erradas sobre a sexualidade, e predispostos ao desapontamento.
B. Conteúdo.
O CSAI não é um teste psicológico, mas um instrumento para se observar o
conhecimento e a atitude de casais quanto à sexualidade.

INVENTÁRIO CRISTÃO DE CONSCIÊNCIA SEXUAL


Desenvolvido por Howard Eyrich; Growth Advantage Communications. Modificado por W. M. Gomes
(Faça um círculo na letra escolhida.)
FILOSOFIA DE SEXUALIDADE
1. Da Perspectiva de Deus, qual é o sentido de atração sexual e de estar amando?
a Atração sexual é um desejo, amor é um d A experiência da atração sexual pode indicar a presença do amor
compromisso.
b Atração sexual e estar amando são experiências e Nenhuma atração sexual será possível se não houver amor
iguais.
c Não poderá haver amor sem atração sexual.
2. O propósito de Deus para a relação sexual é:
a Para prazer. d Para fazer amor.
b Para procriação. e Todos.
c Para aliviar a tesão e satisfazer o desejo sexual.
3. Da perspectiva de Deus, qual o contacto aceitável entre os parceiros no namoro?
a Sexo oral c Quase tudo, se não houver nudez
b Exame do corpo d Nenhum desses.
4. Da perspectiva de Deus, a nudez no casamento é:
a Desnecessária c Deveria ser embaraçosa
b Vergonhosa d Normal.
5. Da perspectiva de Deus, a conversa entre os parceiros, orientada ao sexo, deveria ser:
a Para compartilhar prazer mútuo. d Para expressa satisfação com o parceiro.
b Para expressar estímulo pelo parceiro. e Todos.
c Para elogiar a atratividade do parceiro.
6. Da perspectiva de Deus, que papel a oração deveria ter na sexualidade?
a Nenhum papel d Ação de graças por essa expressão de amor.
b Sabedoria para desenvolver a relação. e Todos, menos “a”.
c Solução de problemas
7. Da perspectiva de Deus, a pornografia é útil quando:
a Um dos parceiros encontra dificuldade para se c Um meio de se dar prazer quando o parceiro não está participando
estimular
b Ambos acham que isso melhora a relação d Em nenhuma circunstância.
8. Da perspectiva de Deus, casais bem ajustados mantêm relação quando:
a A esposa deseja a relação sexual. c Ambos desejam a relação sexual.
b O esposo deseja a relação sexual. d Todos.
9. Da perspectiva de Deus, o controle de gravidez é:
a Totalmente inaceitável c Um meio de exercer boa mordomia.
b Contra a ordem de popular a terra d Um instrumento a ser usado mediante oração e em acordo com
princípios bíblicos.
10. Da perspectiva de Deus, a moralidade do controle de gravidez é determinado por:
a Freqüência do uso d Atitude do usuário
b Qual o parceiro que usa e Nenhum desses
c Se é ou não abortivo.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 19

11. Da perspectiva de Deus, maridos e mulheres deveriam:


a Não discutir seus desejos sexuais c Falar livremente sobre sexo.
b Discutir desejos com amigos que passem a informação ao cônjuge d Buscar ajuda quando não houver comunicação.
12. A Bíblia ensina que maridos e mulheres:
a Têm direitos iguais sobre o corpo um do outro. c Não deveriam negar-se ao sexo, exceto no caso de dor de cabeça
b Não tem direito maior do que qualquer outro d Não deveriam manter relação aos domingos
13. A Bíblia ensina que os seios da esposa são:
a Para amamentar os filhos. c Para dar prazer ao marido e à esposa.
b Para tornar a mulher atraente. d Todos.
14. A Bíblia ensina que o homem e a mulher deveriam:
a Fugir da lascívia. d Estudar, na Bíblia, os incidentes de lascívia e seus resultados.
b Sentir culpa quando se engajarem em lascívia. e Entender que a lascívia é uma das causas de irritação entre pessoas.
c Todos.
ASPECTOS FÍSICOS DA SEXUALIDADE
1 A duração de um ato sexual deveria ser:
a O mais longo possível c Até que a esposa se satisfaça
b Até que o marido se satisfaça d Enquanto for prazeroso para os dois.
2. A prontidão para o orgasmo para o homem e para a mulher pode ser caracterizada como:
a Não há diferença c O homem geralmente está pronto primeiro.
b A esposa geralmente precede o marido d Casais bem ajustados ficam prontos juntos
3. A capacidade de maridos e mulheres para o prazer sexual pode ser caracterizada como:
a Maridos mais rápidos e prazer mais intenso d Mulheres mais lentas e prazer mais intenso
b Esposas mais rápidas e prazer mais intenso e Não há padrão para o prazer
c Não há grande diferença de capacidade.
4. Maridos e esposas experimentam a necessidade de orgasmo quando excitados:
a Maridos têm necessidade maior d Não obter orgasmo gera estresse nas esposas
b Esposas têm maior necessidade e Não há diferença apreciável quando excitados.
c Não obter o orgasmo gera estresse no marido
5. Os padrões de resposta psicológica do corpo feminino diferem muito entre as esposas. Quais os efeitos dessas
diferenças na capacidade de se ter prazer na relação sexual?
a Diferenças em mulheres bem estimuladas não c A capacidade flutua dependendo da rotina para estimulação
têm relação com a capacidade de ter prazer.
b Elas determinam a capacidade de se ter prazer d Nenhum desses
6. Qual o papel do “brincadeiras” que precedem o intercurso sexual?
a Preparar os órgãos sexuais da esposa. c Preparar os órgãos sexuais do marido.
b Satisfazer necessidades sexuais da esposa. d Todos.
7. Que tipo de “brincadeiras” sexuais são apropriadas para casais cristãos?
a Deveriam ser limitadas a beijos e abraços c O marido deve ser recipiente passivo
b Qualquer atividade prazerosa para ambos. d Ambos deveriam evitar contatos genitais
8. Qual das seguintes é a posição aceitável para o intercurso sexual?
a Lado a lado c A esposa sobre o marido, de face para ele
b O marido sobre a esposa, de face para ela d Qualquer posição prazerosa para os dois.
9. Estando preparados, quanto orgasmos o esposo e a esposa desejam?
a Mulheres desejam mais de um, mas estarão c Maridos e esposas têm capacidade apenas de um orgasmo por ato
cansadas para obter mais de um sexual
b Homens desejam mais de um orgasmo, mas só d Mulheres freqüentemente desejam mais de um orgasmo e podem
podem obter um por ato sexual obter mais de um.
10. O primeiro ato sexual poderá afetar os órgãos sexuais internos femininos:
a Algum tipo de ferimento provavelmente ocorrerá c O hímem será rompido.
b É possível que nada ocorra. d A vagina ficará mais larga
11. O hímem é:
a Uma parte do corpo feminino que previne de c É projetado para assegurar o marido de que a esposa jamais manteve
que ela seja estimulada sexualmente relação
b É projetado para prevenir gravidez antes do d É uma membrana interna que geralmente se rompe na primeira
casamento relação sexual.
12. Ter o hímem intacto indica que:
a A mulher não pode engravidar d A mulher tem dores na menstruação
b A mulher ainda não teve intercurso sexual. e Nenhum desses
c A mulher não se engaja em auto-estimulação
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 20

13. O intercurso deverá ser doloroso para a mulher com hímem?


a Não, não será doloroso c Poderá haver dor se o marido não for sensível.
b Não haverá dor se for dentro do casamento d Haverá sempre alguma dor
14. A diferença em tamanho entre os órgãos masculino e feminino ser problemática?
a Freqüentemente c Só para mulheres
b Nunca d Raramente.
15. Qual é a sensação normal para os casais após o orgasmo satisfatório para ambos?
a Nervoso(a) c Raiva
b Cansaço d Relaxação e satisfação.
16. Qual a causa mais comum para a ejaculação precoce?
a Experiência prévia com masturbação c Falta de controle devido à ansiedade.
b Experiência homossexual na adolescência d Órgãos sexuais não saudáveis
17. Quando um homem experimenta ejaculação precoce ele deveria:
a Buscar aconselhamento. c Parar de ter relações sexuais
b Aumentar o número de relações sexuais. d Deixar de se excitar antes do intercurso
18. Os efeitos da esterilização cirúrgica sobre a relação sexual são:
a Diminuição do desejo na mulher d Diminuição do prazer no homem
b Diminuição do desejo no homem e Nenhuma mudança em desejo ou prazer.
c Diminuição do prazer na mulher
19. Os efeitos da circuncisão sobre a atividade sexual são:
a Diminuição do prazer para o homem d Aumento de prazer para a mulher
b Aumento de prazer para o homem e Nenhuma mudança.
c Diminuição do prazer para a mulher
20. O tamanho dos seios determina na mulher:
a O nível de sua paixão c A freqüência do seu desejo sexual
b Sua capacidade para engravidar d Nenhum desses.
21. O desejo sexual em um encontro poderá ser aumentado por meio de:
a Aumentar o tempo das “brincadeiras” prévias c Obter uma prescrição médica
b Tomar um afrodisíaco d Nenhum desses.
22. Algumas crenças populares sugerem que algumas comidas sejam afrodisíacas.
a Verdadeiro para jovens adultos c Verdadeiro para homens
b Verdadeiro para adultos acima dos 70 d Alimentos não aumentam o desejo.
23. O que dizer sobre os níveis de desejo para homens e para mulheres?
a Mais ou menos o mesmo c Mulheres escondem seus fortes desejos
b Homens quase sempre têm mais desejo d A atitude de ambos é condicionada.
24. Qual é a maneira certa para se saber se uma mulher já teve intercurso?
a Se ela disser que já teve c Se ela gostar de sexo
b Se ela tiver hímem d Não há maneira certa.
25. Quais são as substâncias certas para suplementar a lubrificação vaginal?
a Óleo infantil c Vaselina
b Creme para as mãos d Produtos apropriados, tipo K-Y Jelly.
26. Duchas são desnecessárias e podem ser prejudiciais:
a Depois do ato sexual c Antes do intercurso
b Depois da menstruação d Segundo estudos recentes.
27. Exames ginecológicos freqüentes são importantes para as mulheres se:
a O casal mantém relação sexual freqüente c Se já passou dos 40
b Mesmo que o ato sexual não seja freqüente d Todos.
COMPORTAMENTO HOMOSSEXUAL: IMPACTO NA HETEROSSEXUALIDADE
1. Qual é o impacto de prévias experiências homossexuais sobre o ajustamento conjugal?
a Assegura práticas bissexuais c Cria desinteresse por relações heterossexuais
b Diminui o desejo sexual d Poderá não haver impacto ou poderá prejudicar.
2. A reorientação bem-sucedida de um padrão homossexual já estabelecido é:
a Não muito forte c Depende da atração do parceiro heterossexual
b Muito forte d Duvidosa, mas possível.
3. A homossexualidade é:
a Geneticamente determinada d Determinada pelo condicionamento ambiental
b Combinação de genética e aprendizado. e Nenhum desses
c Comportamento aprendido.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 21

4. Bi-sexualidade se refere a:
a Relação sexual com dois parceiros(as) c Ter preferência sexual por ambos os sexos.
b Sexo com 2 pessoas em diferentes ocasiões d Nenhum desses
A SÍNDROME DA POLUÇÃO NOTURNA
1. A polução noturna (sonho molhado) é:
a Uma versão masculina da menstruação c Emissão anormal de sêmen durante o sono
b Emissão normal de sêmen durante o sono. d Orgasmo durante um sonho sexual.
2. O que é, geralmente, considerado como sendo a causa da polução noturna?
a Desejo sexual por uma parceira não disponível d Desejo sexual anormal
b Entreter desejos sexuais ante do sono e Alivio sexual resultante de sonho.
c Fantasiar sobre desejos sexuais.
3. Mulheres experimentam sonhos que resolvem tensões:
a Ocasionalmente. c Freqüentemente
b Raramente. d Com a mesma freqüência que os homens
MASTURBAÇÃO E CAPACIDADE SEXUAL
1. Quais os efeitos da masturbação antes do casamento na performance no casamento?
a Limita a habilidade para se obter orgasmos c Hábito difícil para se quebrar após o casamento.
b Tende a diminuir a habilidade de gerar filhos. d Aumenta o desejo para o intercurso
2. A masturbação afeta a inteligência e o controle emocional por meio de:
a Tolher o desenvolvimento intelectual c Aumenta a inteligência e o controle emocional
b Tolhe o desenvolvimento emocional d Nenhum desses.
3. A masturbação é pratica por:
a Homens somente d Só pelas viúvas
b Homens e mulheres. e Nenhum desses
c Adolescentes até que completem a puberdade
4. A masturbação afeta o corpo humano por meio de:
a Aumentar os órgãos sexuais c Causar impotência
b Diminuir o suprimento de esperma para a vida d Nenhum desses.
MÉTODOS E EFEITOS DO CONTROLE DE GRAVIDEZ
1. Os médicos, geralmente, concordam que os efeitos do controle de gravidez são:
a Reduz as chances de gravidez desejada c São perigosos para a saúde masculina
b São perigosos para a saúde feminina d Raramente afetam a saúde ou a fertilidade.
2. Qual a efetividade dos métodos de controle para prevenir gravidez?
a Totalmente efetivos c Moderadamente ineficazes
b Moderadamente efetivos d De modo geral, razoavelmente eficazes.
3. Os efeitos dos métodos de controle de gravidez são:
a Aumentam o prazer para a mulher e diminui o c Diminuem o prazer para o homem e para a mulher
prazer para o homem
b Aumentam o prazer para homem e mulher d Indeterminado em referência ao prazer.
4. Quando usado adequadamente, qual o método mais efetivo de controle de gravidez?
a DIU d Camisinha
b Diafragma e Todos.
c Pílula
5. Qual é o método considerado como sendo o menos discutível no momento do coito?
a DIU c Camisinha.
b Diafragma d Pílula
6. Limitar as relações sexuais ao período depois da ovulação é:
a O método mais efetivo c Freqüentemente ineficaz
b Moderadamente efetivo d Não confiável.
7. Qual desses é o método de controle de gravidez menos confiável?
a O período seguro c Sexo sem orgasmo pelo homem
b Onanismo (retirar o pênis antes do orgasmo) d Todos.
O CICLO FEMININO
1. Menstruação é:
a Eliminação de óvulos não fecundados. c Limpeza do ventre para possível gravidez
b Transferência do óvulo para o ventre d Nenhum desses
2. Os efeitos da menstruação depois do casamento são:
a Ausência de depressão e mudanças emocionais c Diminuição de dores de cabeça e de cólicas
b Períodos mais regulares d Não há mudança a menos que ocorra gravidez.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 22

3. Qual é o fator mais importante quando se considera o ato sexual durante a menstruação?
a Atitudes do homem e da mulher. c Possibilidade de não agradar um dos cônjuges
b Dificuldades físicas d Considerações de saúde.
4. Qual é o impacto do intercurso durante a menstruação sobre a saúde?
a Infecção dos órgãos masculinos d Diminuição do desejo sexual em longo prazo
b Infecção dos órgãos femininos e Nenhum impacto.
c Gravidez anormal
5. É, a menstruação, uma forma de doença?
a Sim; ma doença mental c Não, mas oferece propensão a doenças
b Sim; uma doença física d Não; é parte do ciclo normal da vida.
GRAVIDEZ
1. Em que ponto do ciclo menstrual uma mulher pode ficar grávida?
a Nos sete primeiros dias da menstruação d Cerca de catorze dias depois da menstruação.
b No primeiro dia depois da menstruação e Nos três dias depois da menstruação
c Durante a menstruação
2. Por que razão a mulher pode engravidar sem penetração?
a Por causa do forte desejo de ter relação c O fluido que flui do pênis antes do orgasmo contém espermáticas.
b Porque a gravidez ocorre nas preliminares d Nenhum desses
3. Com quanta freqüência a mulher terá de ter intercurso para engravidar
a Depende do nível da sua paixão d Uma vez.
b Diversas vezes e Uma vez se houver orgasmo c Freqüentemente
4. O segredo do intercurso para conseguir uma gravidez é:
a A mulher tem de ter orgasmo antes do homem c O casal tem de alcançar orgasmo juntos
b A mulher tem de ter orgasmo depois do homem d Esperma entrando na vagina.
5. Depois do parto, quanto poderá ocorrer nova gravidez?
a Depois da primeira menstruação c Depois que a esposa puder obter orgasmo
b Depois que a esposa deixa de amamentar d Tão logo ela possa ter relações sexuais.
6. Qual o efeito da resposta feminino no intercurso em termos de engravidar?
a Depende do nível de paixão do marido d Não apresenta efeito apreciável.
b Aumenta as chances de gravidez e Impede que a mulher engravide
c Diminui as chances de gravidez
7. Sem teste ou ultra-som, quando tempo antes o medico poderá confirmar uma gravidez?
a Depois da falha de uma menstruação d Quando o coração do feto puder ser ouvido.
b Depois do segundo mês de gravidez e Quando o movimento puder ser sentido
c Depois que se tornar visível
8. O ato sexual poderá ser praticado seguramente durante a gravidez ate que:
a O medico aconselhe a parar. d Até o parto, mas com reduzida freqüência
b Parar imediatamente após a concepção e Contanto que ela não tenha orgasmo
c Contanto que não haja desconforto
9. Como resultado do parto a vagina fica:
a Um pouco alargada. c Alongada d Muito larga
b Sem mudança de tamanho e Nenhum desses
10. O tamanho do órgão sexual masculino:
a Tem razão direta em relação ao prazer feminino c Determina as chances de gravidez
b Determina o nível da paixão masculina d Nenhum desses.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
1. Geralmente, concorda-se que a AIDS poder ser transmitida por meio de:
a Intercurso sexual ou troca de fluído corporal. c Comer ou beber num utensílio contaminado
b Beijo d Todos
2. Aids é:
a Punição de Deus sobre uma sociedade ímpia c Doença não relacionada ao contato sexual
b Resultado do pecado geral no mundo. d Limitado ao contacto homossexual
3. Uma pessoa curada de gonorréia ou sífilis:
a Deseja/pode c/ segurança ter relações sexuais. c Perde o desejo sexual
b Não pode ter relações sexuais d Perde a potência sexual
4. A avaliação da cura de sífilis e de gonorréia é:
a Sífilis não pode ser curada d Ambas são curáveis até 30 depois da infecção
b Gonorréia não pode ser curada e Ambas são quase sempre curáveis.
c A cura para ambos é de 85%
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 23

5. De uma perspectiva bíblica, doenças sexualmente transmissíveis são:


a Doenças − mas restringem a imoralidade. c Não são preocupação da teologia
b Doenças não têm relação com moral d Nenhum desses
6. Estudos recentes indicam que:
a Qualquer contraceptivo protege de DST c Diafragma protege a mulher de gravidez e STD
b Condom+nonoxynol-9 oferece alguma proteção. d Nenhum desses
ENVELHECIMENTO E SEXUALIDADE HUMANA
1. A menopausa é:
a Término do ciclo feminino. d Endurecimento dos seios
b Perda da habilidade de manter relações sexuais e Nenhum desses
c Um período de depressão na vida
2. Sinais da menopausa:
a Aumento do desejo feminino d O cabelo da mulher se torna grisalho
b Perda do desejo sexual masculino e Nenhum desses.
c Necessidade de histerectomia
3. Qual é o efeito da menopausa no orgasmo feminino?
a Menores paixão e habilidade para ter orgasmo. d Cessação do orgasmo
b Aumento do desejo e número de orgasmos e Desejo e orgasmo permanecem o mesmo
c Desejo e habilidade orgástica permanecem o mesmo, mas há diminuição de lubrificação.
4. A menopausa significa que a mulher pode parar o controle de gravidez:
a Depois de o ciclo haver terminado por 6 meses c Depois de o ciclo haver terminado por 4 meses.
b Depois de o ciclo haver terminado por 1 ano d Não deve parar não importando o tempo
5. O equivalente da menopausa no homem é:
a Crise da meia-idade c Perda do interesse nas relações sexuais
b Impotência aos 60 anos d Não há prova médica da menopausa masculina.
6. O homem perde interesse em relações sexuais com:
a 50 anos b 60 anos c 70 anos d 80 anos e Poderá não perder.
7. Abraão e Sara são exemplos de:
a Poder de Deus para restaurar fertilidade na velhice c Vida sexual de adultos
b Versatilidade com a qual Deus criou o corpo d Todos.
8. Qual a mais provável determinante do sexo após os 60 anos?
a O prazer das preliminares c Viver a sós com o cônjuge
b O tempo livre d A agradável mutualidade da vida sexual madura.
PROBLEMAS SEXUAIS
1. Espasmos nos músculos vaginais podem ser causados por:
a Preliminares inadequados c Perda da habilidade física para se ter desejos sexuais
b Expectativa de dor d Atitude que conduz a uma involuntária reação ao coito.
2. Nível de satisfação baixo se relaciona a diferenças na capacidade de se agradar do sexo:
a Nunca d Quase sempre
b Raramente. e Não relacionado
c Freqüentemente
3. Atividade pré-conjugal pode resultar em:
a Pobre ajustamento sexual devido à culpa. c Jamais afeta o ajustamento sexual.
b Perda do excitamento após casamento d Nenhum desses
4. O que causa dor no intercurso quando não há problemas médicos?
a A mulher está tendo relações por obrigação. c A mulher tem medo da relação sexual.
b A mulher sente que sexo é algo sujo. d Ela finge a dor
5. Qual a causa da falta de interesse sexual da parte da mulher?
a O marido não produz romance d Abuso anterior e dificuldade para confiar
b Marido apressa a experiência e Todos.
c A mulher pode estar muito preocupada com seu próprio corpo
6. O que contribui para a diminuição da vida sexual após um tempo satisfatório no início?
a Fatiga por causa do trabalho d Falta de privacidade
b Medo de gravidez e Todos.
c Mudança na atitude gera para pior da parte de um dos cônjuges
7. Escolha a seleção que indica ajustamento bem-sucedido:
a Desejo de proximidade após satisfação sexual. c Desejo de experimentar
b Paixão usualmente intensa d Nenhum desses
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 24

A LUA-DE-MEL
1. O melhor será planejar uma agenda cheia de modo que:
a O casal não tenha muita atividade sexual d Apreciem outras coisas antes do sexo
b O homem conheça melhor sua esposa e Nenhum desses.
c A novidade não se torne banal
2. Na noite do casamento o casal deve:
a Manter relações sexuais. d Manter quantas relações ambos quiserem.
b Ir cedo para o quarto após o casamento. e Todos.
c Esperar até o dia seguinte para ter relações sexuais, se estiverem muito cansados.
3. Uma lua-de-mel curta é preferível do que nenhuma por que:
a Oportunidade para contacto sexual sem pressa. c O marido está cansado de esperar
b Não é importante − há uma longa vida à frente d Nenhum desses
4. A lua-de-mel é tempo de:
a Experimentar todas as possibilidades sexuais c O marido ostentar seu poder sexual
b Orar sobre o aprendizado sexual d Nenhum desses.
5. Planejamento de uma lua-de-mel deveria incluir:
a. Considerações financeiras. d. Tempo para devocional juntos.
b. Preferências de ambos os parceiros. e. Nenhum desses
c. Tempo diário para regozijo sexual

Conclusão do CSAI
Por que expender tanto tempo nessa variedade de assuntos sexuais para saber o que o
casal sabe ou não a respeito? O grande valor está na oportunidade para encorajar o casal a:
1. Ter uma filosofia cristã da vida sexual no casamento;
2. Compreender que Deus tem uma preocupação real com sua vida e fala sobre esses
assuntos na Escritura, providenciando parâmetros nos quais eles poderão operar;
3. Aprender certos fatos que desfazem mitos da sociedade;
4. Este CSAI ajuda o conselheiro a acessar rapidamente à atitude do casal quanto à
sexualidade em geral e à sua sexualidade em particular.

Problemas Sexuais no Aconselhamento e no Lugar do Aconselhamento

I. O ministro ou o conselheiro, na igreja


A. Bom conhecimento das coisas básicas da sexualidade
B. A necessidade de entendimento da própria sexualidade e de ajustamentos
1. Prover um contexto de conforto.
2. Prover um contexto de entendimento.
3. Prover um contexto de segurança.
C. A necessidade de uma teologia da sexualidade
1. Uma teologia biblicamente sã.
2. Habilidade para discutir passagens relevantes no contexto da sexualidade.
3. Habilidade para lidar com os conceitos inapropriados (sexo oral, sexo somente para
concepção, etc.).

II. Orientação para a sessão de aconselhamento sexual


ƒ Nunca aconselhe uma pessoa do sexo oposto num escritório fechado.
ƒ Nunca aconselhe uma pessoa do sexo oposto em seu quarto.
ƒ Nunca use uma literatura erótica ou diagramas na sessão de aconselhamento −
requeira como trabalho de casa para que seja feito junto com o cônjuge.
ƒ Tenha uma escrivaninha entre você e o aconselhado do sexo oposto.
ƒ Aconselhe marido e esposa juntos sempre que possível.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 25

ƒ Use a terminologia própria para partes do corpo e para comportamento e funções


sexuais.
ƒ Seja sensível ao desconforto do aconselhado.
ƒ Construa envolvimento suficiente com o aconselhado para que ele/ela não fique
constrangido(a) ao responder suas questões.
ƒ Permita que o aconselhado conte a sua história do coração sobre sua experiência
com frustrações sexuais (abuso, perversão, etc.).
ƒ Se possível, aconselhe em equipe com um membro do mesmo sexo,
especialmente se o cônjuge não estiver na sessão.

III. Salvaguardas para o aconselhamento sexual


A. Monitoramento da condição espiritual.
1. Disciplina espiritual, meditação, adoração, oração.
2. Saída regular da rotina.
B. Monitoramento do casamento
1. Descontentamento.
2. Comunicação pobre
4. Relações sexuais irregulares ou insuficientes.
C. Monitoramento do pensamento e hábitos mentais
1. Sobre o outro sexo.
2. Respostas de sentimento
D. Monitoramento da responsabilidade diante dos pares.
E. Monitoramento de conseqüências.
1. Leia os relatos daqueles que caíram e, cuidadosamente, sinta a emoção que
experimentaram com seu engano.
2. Se estiver sendo tentado, traga ao coração a agonia que sentiram

IV. Causas comuns de disfunções sexuais


A. Emocional
Estímulos e respostas sexuais podem ser bloqueados por sentimentos como angústia, ira e
ódio, enquanto que coisas como amor, valor, e afeição estimulam o desejo sexual.
B. Intelectual
A ignorância sexual é abundante em dias de tanta “mente aberta” e propaganda. Há
desentendimento geral sobre coisas mais básicas da sexualidade, tal como agradar o cônjuge.
C. Psicológica
O medo de ser emocional ou fisicamente ferido, ou o medo da gravidez, ou de não
conseguir a performance desejada, ou ainda outras condições como depressão, estresse, fadiga,
culpa ou desgosto também têm impacto negativo sobre o prazer e a performance sexual.
D. Física
O abuso de drogas, prescrições ilícitas, álcool, tudo isso inibe a resposta sexual. Diabetes,
deficiência vitamínica, esclerose múltipla, infecções e infestações dos órgãos genitais e do trato
urinário são outras coisas que desempenham papel nos problemas sexuais.

V. Problemas mais comuns na relação sexual


A. Ejaculação precoce.
B. Deficiência de ereção.
C. Impotência (eventual ou permanente).
E. Problemas fisiológicos.
E. Dor durante o intercurso.
Vaginismo − os músculos da vagina se contraem involuntariamente prevenindo a
penetração ou gerando dor.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 26

Casamento sem Elã


− Um casamento sem elã é aquele que perdeu o entusiasmo.

I. Causa de um casamento sem elã


A. Falta de entendimento sobre a intimidade
1. Tendência para assumir continuação e crescimento uniforme da relação.
Casamento é uma relação dinâmica que ou viceja ou murcha. Muitas pessoas não
sabem disso ou estão tão preocupadas com isso que não cultivam nem guardam a relação.
2. Confusão de intimidade com atividade sexual.
Algumas pessoas, freqüentemente homens, fazem esse tipo de confusão.
Intimidade leva à relação sexual, mas, se, sempre que houver um contacto, ele tiver de ser
sexual, isso se tornará frustrante.
3. Falta de apreciação das diferenças entre homens e mulheres.
B. Percepções enganosas
1. Sucesso econômico.
Muita energia é investida no sucesso econômico, freqüentemente, roubando a
energia a ser investida na relação.
2. Sucesso na carreira
Estabelecer uma carreira, geralmente, requer cortar caminho por dentro de casa.
Muitos podem pensar que o sacrifício é momentâneo, mas isso acaba formando um
hábito duradouro, exigindo o sacrifício do relacionamento. Algumas vezes, também, o
sucesso fora de casa não corresponde ao sucesso dentro de casa. O cônjuge pode chegar a
sentir-se roubado pelo sucesso.
3. Satisfação própria.
Nem todas as atividades que trazem satisfação para um parceiro trarão satisfação
para o outro. Na verdade, geralmente, a satisfação de um acaba se tornado a irritação do
outro. Boas coisas são boas, mas não substituem relacionamentos. O egoísmo é algo que
não pode ser satisfeito.
4. Filhos.
Quando filhos são postos acima do cônjuge com regularidade, o elã poderá se
transformar em ressentimento.
C. Alvos errados ou falta de alvos comuns
1. Sacrifícios não são apreciados uma vez que os alvos são autodirigidos. Isso causa falta
de sensibilidade.
2. Um senso de não estar sendo ouvido ou de não ser importante para o outro.
3. Tendência para desenvolver vidas paralelas, buscando alvos separados.
4. Alvos financeiros pobres. Isso conduz à sobrecarga de trabalho e à inabilidade de
compartilhar as boas horas. A espontaneidade começa a abandonar o relacionamento.

II. Características de um casamento sem elã.


A. Características negativas
1. Comunicação em geral é boa, mas apresenta áreas de evitação de certos assuntos por
causa da expectativa da reação.
2. Relacionamento apresenta um tom raso; o calor, a arrelia, a alegria, a diversão, o
carinho gentil já se foi.
3. Um ou outro, talvez ambos, é orientado para o sucesso.
4. Os filhos são o foco da vida.
5. Há uma tendência para o crescimento pessoal de um dos parceiros.
6. Há uma perda de sensibilidade para o sentimento fraterno.
7. Horas especiais raramente ocorrem.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 27

B. Características positivas:
1. Compromisso mútuo definitivo.
2. Comunicação livre de sarcasmo.
3. Preocupação genuína com a condição do relacionamento.
4. Expressão verbal e não-verbal de apreciação pela outra pessoa, compaixão
5. Evidência de intimidade
6. Experiência de namoro positiva e construtiva.
7. Habilidade de relacionar juntos com coisas espirituais.

Caso para estudo − O casamento sem elã.


− Um casamento se elã poderá ser ajudado em duas ou três reuniões seguido de algum
acompanhamento. Esta aproximação específica tenta capitalizar nas bênçãos do passado,
aprendendo como os parceiros abandonaram as ações que geraram essas bênçãos e como
retornar a elas a fim de regenerar o romance.

Dr. Howard Eyrich, J. Adams.. Modificada by W. M. Gomes.


Caso: ___________________

Nome: ________________________________________
Data: _________________________________________
Sessão: _______________________________________
Conselheiro: ___________________________________
Prox. sessão: ___________________________________
Observação: ___________________________________
______________________________________________
______________________________________________

AGENDA Observação
(1) João: Carlos, foi algo difícil resolver vir A explorar Admissão
vê-lo. Apesar de você ocupar um cargo na
denominação, temos o mesmo nível Motivação, coragem
educacional, somos colegas e igualmente
sem-sucedidos no ministério. O que nos fez
vir aqui foi o que vimos em seu casamento Desejo de Solucionar
(Maria concordou), e que nós não temos
tido em anos de casamento. (lágrimas no O conselho vai de “envolvimento”
rosto), e ambos desejamos. para “esperança”
(2) Carlos: João, você tem coragem. Isso
dá esperança. Uma das maiores barreiras
já foi derrubada. Você admitiu.
Seu orgulho
(3) João: Coragem é enfrentar a
congregação e outros colegas perguntando
o que é que eu quero buscando
aconselhamento. Para vir tive de deixar de Sua visão de
lado o meu orgulho. Esse foi um grande submissão; como ela
passo. trabalha isso?
(4) Carlos: Parece que já foram dois passos
na direção certa, Maria, o que você sente
sobre ter vindo?
(5) Maria: Tenho desejado faz muito tempo,
mas só recentemente comecei a
pressionar. Filhos Prioridades
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 28

(6) Carlos: Deixe-me fazer algumas


perguntas formais:.
1) Quando você diz que começou o
Quanto tempo ele
rompimento de uma genuína relação
investe no
de companheirismo entre vocês?
relacionamento?
João: Não sei dizer. Parece que com o
tempo os filhos se tornaram mais
importantes para ela do eu mesmo.
Mary: No seminário melhorou um pouco,
mas depois começou a decair quando Diferença de
voltamos para a igreja uns 10 anos atrás. percepção
2) João, você pode me dar uma idéia
acurada de quantas horas você
trabalha?
3) João: Acho que tenho medo de contra.
Provavelmente umas 60 hs. por
semana.
4) Quando foram as últimas ferias que
tiraram juntos? Fizeram um passeio? João: “Eu não me lembro”
5) João: Últimas férias, 4 anos; ultimo Maria: “faz muito tempo”
passeio, 10 meses.
Maria: Esse não foi passeio; foi trabalho de
fim de semana. A ultimo passeio foi há 10
anos.
(Restante das perguntas)
6) Quando foi a última vez que seu
cônjuge:
a) fez uma coisa divertida com você ou
para você?
b) Deu-lhe algo só por dar?
c) Ficou brincalhona quando você saia
Maria: Sem elã
para o trabalho e lhe pediu para ficar João: Chato, mas sem elã é melhor
e o convenceu por causa da atitude?
d) Sugeriu que tomassem banho
junto?
e) Comprasse ou fizesse algo para a
casa que lhe fosse interessante?
7) Quanto tempo faz que o sentimento de
ser amada deixou de existir? O amor esta aí
8) Quanta pressão financeira vocês estão O quê sobre sexo?
passando?
Carlos: Agora que já responderam as
questões, deixe-me fazer uma mais
atual: Como cada um de vocês
descreveria seu casamento numa só
palavra?
(7) Maria: Sem elã. E ele?
(8) João: Bem, eu diria chato, mas sem elã
é melhor.
(9) Carlos: Essa é uma palavra bem
descritiva. Posso usá-la? (acenaram com a
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 29

cabeça). Obrigado. O que eu quero fazer Expectativa!


agora é voltar no tempo e lembrá-los do
seu namoro à luz de algo do presente:
Quando foi a última vez que vocês dois se
deram mãos com carinho com uma boa
resposta de ambas as partes?
(10) Maria: Domingo à noite depois que
voltamos da igreja. Eu o sentia distante,
então fui até ele e pus a mão no seu rosto e
Coisas específicas
o beijei. Ele me abraçou com carinho − foi a
primeira vez em semanas.
(11) João: Acho que ela está certa…Eu…
(12) Carlos: Por favor, espere, não explique
agora. Quando vocês se deram as mãos
pela ultima vez? De novo?
(13) João: Realmente, não sei.
(14) Maria: Provavelmente no mês
passado, no avião. Foi meio acidental, mas
acho que ambos queríamos.
Alianças familiares
(15) Carlos: João, você poderia tomar as
Reação?
mãos dela agora enquanto falamos? (Riso
nervoso, mas fez.) Descreva sua percepção
sobre Maria quando a conheceu.
(16) João: (Depois de uma pausa) Bem.
preciso admitir que ela me pareceu bem
atraente, mas foi seu interior que atraiu. Ela
era sensível, espiritual e divertida.
(17) Carlos: Mary, isso não é elogioso?
(18) Maria: É, mas agora….
(19) Carlos: João,você pode se lembrar de
coisas específicas que revelaram essas
características?
(20) João: Eu me lembro do primeiro Recapitulação:
encontro. Conversamos por cinco hs. Ela 1) Descobrir o que no namoro
poderia falar de tudo, política, teologia, Percepções dele, gerou o elã para o casamento.
carros… Falamos sobre nossa filosofia de expectativas dela 2) Descobrir as expectativas para
vida cristã, criação de filhos, ministério…
o casamento.
(21) Carlos: João, Qual foi a última vez que 3) Ajudar cada um a assumir a
você a levou para jantar for a e conversar responsabilidade pelas falhas na
por pelo menos por 2 hs.?
manutenção do elã no
(22) João: Não posso me lembrar Frustração com o
relacionamento.
(23) Carlos: Não parece significante? sucesso dele sem ela?
4) Ajudá-los a entender o que os
(24) João: Sim, mas… fez atraentes, um para o outro e
(25) Carlos: Oh irmãos, sem “mas” Há algo a recapitular isso.
mais importante para você? 5) Ajudá-los a apreciar a Palavra
(26) João: Não (engolindo seco), diferente de Deus e a singularidade de seu
da minha mãe, ela me ouvia, era paciente “eu” e da relação que
comigo. costumavam ter.
(27) Carlos: Ela o fez parecer importante
para ela?
(28) João: Ela fez.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 30

(29) Carlos: Você acha que a fez se sentir


importante?
(30) João: Sim, mas não da mesma
maneira. Ela se sentiu importante porque
eu era conhecido e bem relacionado.
(31) Carlos: Maria, Você concorda com ele?
(32) Maria: Bem, odeio admitir, mas sim. Eu
me sentia insegura na faculdade. Não sabia
direito o que Deus queria que eu fosse.nem
o que Ele queria de mim.
(33) Carlos: Maria, descreva as suas
percepções de João.
(34) Maria: Ele era bem apresentado,
querido, espiritual, inteligente em bem
conectado. Tinha muitos alvos. E ele falava
comigo nos seu nível.
(35) Carlos: Maria, ele ainda conversa com
você no nível dele?
(36) Maria: às vezes (com uma inflexão de
desapontamento).
(37) Carlos: Quando isso mudou?
(38) Maria: No último ano de seminário. Ele
fez todas as matérias possíveis e eu foi
trabalhar para que ele pudesse estudar (um
tom de ressentimento).
(39) Carlos: Maria, uma questão mais. Você
acha que esse foi o início de um
desenvolvimento de um padrão?
(40) Maria: Sim.
(41) Carlos: Tomem este papel agora e
escrevam uma breve resposta para cada
uma das perguntas:
a) Como você acha que o seu casamento
deveria ser hoje?
b) O que você acha que poderia levar seu
casamento a ser o que você gostaria?
c) O que você estaria disposto(a) a fazer
para melhorar seu casamento?
A seguir, o conselheiro poderá fazer duas ou três coisas, dependendo das respostas
recebidas:
Defina as mudanças necessárias:
1) Reestruturar as formas de se lidar com assuntos e agendas.
2) Repensar o propósito do casamento à luz do propósito de Deus: companhia.
3) Arrependimento
a) _____ Prioridades, orgulho e omissão de João.
b) _____ Insegurança, manipulação e dependência de Maria.
4) Repensar a vida romântica do casal
5) Reordenar valores (ordem prática de prioridades)
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 31

Expectativas Sobre os Papéis dos Cônjuges

− Consciente ou inconscientemente, todos temos expectativas sobre o nosso casamento e o papel


a ser desempenhado pelos cônjuges. Expectativas erradas poderão trazer complicações ao longo
do caminho.
Leia cuidadosamente o texto de Efésios 4. 15—5.33 e 1 Coríntios 13.13.

Efésios 4.15 – Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios,
16 remindo o tempo, porque os dias são maus. 17 Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai
compreender qual a vontade do Senhor. 18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com
hinos e cânticos espirituais, 20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, 21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. 22 As mulheres sejam submissas
ao seu próprio marido, como ao Senhor; 23 porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o
cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. 24 Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo,
assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. 25 Maridos, amai vossa mulher, como
também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para que a santificasse, tendo-a
purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. 28 Assim também os maridos devem
amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. 29 Porque ninguém
jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; 30
porque somos membros do seu corpo.
31 Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só
carne. 32 Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.
33 Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa
respeite ao marido.

I Coríntios 1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze
que soa ou como o címbalo que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os
mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor,
nada serei. 3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu
próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. 4 O amor é paciente, é
benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se conduz
inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 6 não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; 9 porque, em parte, conhecemos e, em
parte, profetizamos. 10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. 11
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei
a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 12Porque, agora, vemos como em espelho,
obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou
conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o
amor.

I. Experiência de expectativas
A fim de auxiliar o conselheiro e os aconselhados, um inventário foi preparado para
avaliar as expectativas. Este não é um teste psicológico; sua função é fornecer uma visão geral
das expectativas de cada membro do casal.
− (Para estudantes casados) Fazendo o melhor possível, expresse seus conceitos sobre as
10 expectativas (abaixo) que você tinha quanto ao(a) seu(sua) parceiro(a) ou quando ao
casamento em si mesmo, avaliando-as em uma escala de 1<10.
− (Para estudantes solteiros) Fazendo o melhor possível, expresse seus conceitos sobre as
10 expectativas (abaixo) que você tem para um futuro casamento e o quanto você deseja
vê-las cumpridas, avaliando-as em uma escala de 1<10.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 32

Avaliação de expectativas
Expectativas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1. Papel principal do marido:

2. Papel principal da esposa:

3. Papel principal do pai:

4. Papel principal da mãe:

5. Papel principal do cônjuge masculino como


amante:

6. Papel principal do cônjuge feminino como


amante:

7. Papel principal da liderança espiritual:

8. Sucesso do casamento:

9. Carreira:

10. Vida social

II. Tipos de papéis e de expectativas


A. Papéis pessoais
Como a pessoa percebe a si mesma, o que deseja ser e o que ela tem de ser − deverá ser
decidido em função do parceiro(a).
B. Papéis sexuais
Quem faz o quê, com base no gênero.
D. Outras expectativas
1. Expectativas de classe (cultural, social, econômica, etc.)
2. Expectativas regionais.
3. Expectativas religiosas (sub cultura de igreja, doutrina, dedicação, etc.).

III. Experiência com o Inventário de Comparação de Conceito de Papéis


O propósito do Inventário de Conceito de Papel é o de identificar as expectativas comuns
ou divergentes que deveriam ser trabalhadas.
− Se você for casado(a), peça a seu cônjuge que preencha uma cópia do inventário e
compare os resultados.
– Se você for solteiro(a), peça a um amigo(a) que discuta os resultados com você.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 33

Inventário de Comparação de Conceitos de Papeis


Este inventário é uma revisão e desenvolvimento do “The Roles Comparison Concepts” (RCC), usado com
permissão de H. A. E. (R. Hine, Your Marriage Analysis and Renewal [Danville, Ill.: Interstate Publishers and
Printers]. Modificado por W. M.Gomes).

As declarações abaixo não representam, necessariamente, princípios estabelecidos. O que


se busca aqui é a verificação da confluência ou divergência entre as diversas expectativas dos
membros do casal.
Nome: ___________________________
Parceiro: __________________________
Concordo

Discordo

Incerto(a)

Marque a coluna apropriada


Código: homem (h); mulher (w)
Ficar sem dizer nada é melhor do que começar uma discussão.
“Brigas” são sempre erradas entre os membros de um casal.
A Bíblia ensina que a esposa deveria sempre obedecer ao marido.
É papel do marido, determinar as responsabilidades da esposa.
Disciplina estrita produzirá filhos comportados e desenvolvidos.
Pais deveriam ser disciplinadores.
O homem deveria ser a cabeça da casa.
Os ganhos da esposa são seu fundo pessoal.
É responsabilidade da mulher, manter sempre a casa arrumada e limpa.
Já que a mulher é respondedora, só o marido pode iniciar a relação sexual
Os maridos deveriam planejar o orçamento e manejar o dinheiro.
O homem deveria sair com os filhos uma noite por semana.
Cozinhar é responsabilidade da esposa.
A esposa é tão responsável pela disciplina dos filhos quanto o marido.
O cuidado da estrutura física da casa é uma responsabilidade do marido.
Deve haver um acordo sobre limites de gastos a serem feitos s/ consulta.
Tempo de lazer e recreação devem ser despendidos juntos.
Discutir é humano; assim, discussão faz parte do casamento.
É responsabilidade da mulher, ensinar valores aos filhos.
A esposa não deveria trabalhar for a de casa.
Um marido não deveria lavar louças,limpar o chão, etc.
A mãe tem mais responsabilidade pelos filhos, devido ao tempo gasto c/ eles.
Se a esposa tem um talento especial, deveria utilizá-lo numa carreira.
Homens são responsáveis pelo sustento e mulheres pela casa e filhos.
Uma conta conjunta é a melhor maneira de manejar o dinheiro.
Casamento é uma proposta de 50%-50% de participação.
Casamento é uma proposta de 60%-40% de participação.
Casamento é uma proposta de 100%-100% de investimento.
Se o casal tem um impasse, a decisão final caberá ao marido.
O marido deveria cuidar dos filhos para que a esposa saia com as amigas.
É verdadeiro o dito: “Mulheres são mais emocionais do que homens”.
Filhos participam de algumas decisões familiares à medida que crescem.
Se o marido falhar na liderança da família, a mulher deverá assumir.
Algumas vezes, a mulher tem de usar os filhos para mover o marido.
A mulher pode mudar o marido à sua maneira.
Como o provedor, o marido pode usar o dinheiro como quiser.
Barganhar o sexo é necessário se o outro(a) não responde ao esperado.
A autoridade dada ao marido é total e a esposa é sua subordinada.
A mulher deveria se conformar com as preferências do marido em termos de roupas, estilo
de cabelo, etc.
Plano de ferias é tarefa do marido; a esposa não participa deles.
A mulher deveria estar no co mando da decoração da casa.
É privilégio do marido, determinar compromissos sociais.
A esposa tem total responsabilidade pela compra das roupas dos filhos.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 34

IV. Exemplo de destrutividade de expectativas erradas


− II Samuel 6.12-23
Quando Davi trouxe a Arca do Senhor para Jerusalém, ele pulava e dançava de alegria.
Mical viu isso e o desprezou em seu coração, Retornando para abençoar sua casa, Davi foi
recriminado por ela em função daquilo que ela percebia como sendo comportamento indecente e
vergonhoso aos olhos do povo. Suas expectativas quanto ao comportamento de um rei era
socialmente orientado. A percepção de Davi, porém, era teo-referente. Sua expectativa era a de
que todos se alegrassem com o retorno da Arca. A Bíblia conclui o relato, dizendo: “Mical, filha
de Saul, não teve filhos, até ao dia da sua morte.”

V. Quando é que as expectativas tornam-se problemas?


A. Quando elas não são realistas
Pv 13.12.
B. Quando elas não são bíblicas
C. Quando elas não são conscientes
D. Quando elas não são preenchidas
Salmo 31.44 − Esperança igual poder.
E. Quando elas não são comunicadas
1. Descrição de função
2. Expectativas não comunicadas se tornam presunções − as quais são candidatas a serem
frustradas.

V. Seleção de traços de família


Os diagramas seguintes deverão ser utilizados para visualizar traços de família e poderão
ser aplicados às famílias de origem e à nova unidade. Deverão ser usados em oração, pois
assuntos como os que serão levantados são muito sensíveis, embora corriqueiros.
Há três passos a serem dados no processo (ver Howard Eyrich’s Three To Get Ready, ps
156-158), os quais deverão ser completamente explicados antes que o casal o inicie.
ƒ O 1.o Passo. Cada parceiro utiliza uma folha do diagrama para alistar individual traços da
família percebidos e suas próprias expectativas.
ƒ O 2.o Passo requer que o casal compartilhe os resultados dos dois diagramas. Este não é
um processo de mostrar e descrever. Cada item deverá ser enriquecido com informações
cognitivas, emocionais e comportamentais.
ƒ O 3.o Passo requererá outra folha do diagrama, na qual o casal criará uma matriz dos
traços que desejam e não desejam trazer para o casamento.

Seleção de Traços de Família


1.o Passo (parceiros − individualmente)
− Lembre-se das instâncias nas quais foram observados os traços específicos e descreva-
os em três ou quatro palavras.
2.o Passo (casal − comparação)
− Compare os resultados. Conte as instâncias em que ocorreram os fatos. Conte a
história do coração (como perceberam, como se sentiram, o que concluíram das
observações, o que resolveram fazer diante delas).
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 35

Seleção de traços de família de origem

Minha
mini- Sua mini-
subcultura subcultura

O que eu não desejo trazer


O que eu desejo trazer para
Nova mini- para o meu casamento
o meu casamento
subcultura

Select Family Traits


Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 36

3.o Passo (casal)


Ponha alguma cor na conversa.Pense em coisas práticas. Sonhe a respeito delas.

Minha
mini- Sua mini-
subcultura subcultura

O que eu desejo trazer para


O que eu desejo trazer para
Nova mini- o meu casamento
o meu casamento
subcultura
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 37

IV. Exemplo de expressão de expectativa

Expectativas da esposa Como ela gostaria que fossem supridas


Expectativas emocionais
1. Sentir-se amada, honrada, −Ele poderia me preparar para o sexo, abraçar-me,
apreciada, tratada com beijar-me, ter um brilho no olhar, repousar a fim de
carinho estar descansado para mim.
2. Sentir-se suportada e − Ele poderia orar por mim junto comigo e em secreto,
acreditada desafiar-me, elogiar-me, ver meu potencial em
situações específicas.
3. Sentir-se confortada − Ele poderia me abraçar, deixar-me chorar no seu
quando deprimida ombro, sentir minha dor, ser gentil, sensível ao meu
humor, deixar-me saber que ele os observa.

4. Sentir que não está só − Ele poderia compartilhar das minhas alegrias e
tristezas, entrar na conversa sobre o dia, ser interessado
nos detalhes, ajudar-me a entender a mim mesma.
− Ele poderia ser ele mesmo, genuíno, ver através da
5. Ser livre para ser ela minha máscara e deixar-me saber isso, saber que eu o
mesma, genuína amor profundamente a fim de me tirar de minha ira,
aceitar meus deveres como sendo eu mesma, e quanto
ele não gostar deles, ser gentil ao me comunicar isso,
dizendo como ele prefere, e dar-me uma oportunidade
para mudança.
Expectativas sociais
1. Estar próxima de outras − Ele poderia me encorajar a me aproximar de amigos
mulheres e de vizinhos, quando me sinto tímida.
2. Estar próxima de outros − Ele poderia ser espontâneo, rir comigo, de mim, dele
casais e amigos mesmo, levar-me ao cinema, a restaurante, não ficar
inibido nos relacionamentos, surpreender-me.

Problemas com a Família do Cônjuge

− Gênesis 29: relato de relacionamentos com parentes afins.


A dinâmica do relacionamento de Jacó e Labão apresenta o lado negativo da relação com
parentes do cônjuge. A relação foi a de “tirar vantagem” um do outro. Labão tirou vantagem do
amor de Jacó e Jacó tirou vantagem a posição de genro.
Por outro lado,o relacionamento de Rute e de Noemi foi bastante positivo. Havia nele
compromisso amoroso, fidelidade e interdependência, com liberdade, escolha.
As relações entre parentes afins não são diferentes em espécie dos relacionamentos na
nova unidade familiar. Se alguém estiver se casando para fugir de casa, entrará numa nova casa
com todas as características que queria evitar. A separação dos pais, em vez de a partida bíblica,
não remove a bagagem afetiva, antes, tende a magnificá-la.
Unir-se a alguém significa unir os relacionamentos. Alguém estará maduro para “deixar”
e “unir-se” quando aprender a amadurecer, de filho para irmão(ã), e finalmente, servo(a) na
mutualidade do corpo de Cristo.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 38

PROBLEMAS COM FAMILIARES DO CÔNJUGE: QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO


Desenvolvido por Dr. H. Eyrich, Growth Advantage Communications. Modificado por W. M. Gomes. Este não é um teste
psicológico, mas um questionário para dar uma visão do relacionamento com a família do cônjuge.

A. Propósito
O questionário é projetado para gerar discussão de modo que o casal tenha uma visão
geral do significado do seu relacionamento com a família do cônjuge.
B. Orientação
O questionário é divido em duas secções. A Secção 1 é um questionário cujas respostas
são: “verdadeiro ou falso”. A Secção 2 é de múltipla escolha, e as questões poderão ter mais de
uma resposta.

Secção 1 – O conselheiro poderá cobrir a parte da verificação é só descobrir depois que os


membros do casal tiverem respondido suas partes.

Questionário diagnóstico Opção Verificação


1. Fricção no relacionamento de uma nova Verd. Falso Provavelmente
família (até 5 anos) é, freqüentemente, verdadeiro
atribuída a parentes afins.
2. Problemas parentes afins são, geralmente, Verd. Falso Provavelmente
resultado de imaturidade de um dos verdadeiro
envolvidos.
3. Parentes afins dominadores e filhos muito Verd. Falso Plenamente verdadeiro
dependentes são fontes potenciais de conflito.
4. A determinação de que os afins de um lado Verd. Falso Verdadeiro.Não
não terão efeito negativo é tão ruim quando o podemos ter expectativa
convencimento de que terão efeito positivo sem conhecimento.
no novo casamento.
5. Afins com mais satisfação na vida familiar Verd. Falso Verdadeiro
terão menor possibilidade de serem fontes de
problemas entre afins.
6. Com o amadurecimento, os problemas Verd. Falso
Verdadeiro, se os proble-
entre afins vão diminuindo. mas forem tratados.
7. As “piadas” sobre sogra indicam a Verd. Falso Verdadeiro. As piadas
realidade do problema. surgem de problemas.
8. É possível haver melhor relacionamento Verd. Falso Verdadeiro
com afins do que com os próprios parentes.
9. Viver com os afins de um lado pode gerar Verd. Falso
Verdadeiro. Viver junto
mais problemas. produz mais fricção.
10. Pesquisas indicam que afins são as mais Verd. Falso Verdadeiro
significantes fonte de problemas conjugais.
11. Mulheres afins são mais competitivas do Verd. Falso Verdadeiro, mas com
que homens afins. exceções .
12. Mulheres são quase sempre as principais Verd. Falso Verdadeiro, nem sempre,
figures nos problemas entre afins. mas quase sempre.
13. Usar a sogra para cuidar dos filhos Verd. Falso Verdadeiro (sentimentos
enquanto a mãe trabalha for a freqüentemente de abuso ou de direito à
resulta em problemas com afins. interferência)
14. Evitação de envolvimento em negócios Verd. Falso Verdadeiro. É preferível
com afins nos primeiros 5 anos de casamento construir maturidade
é uma decisão sábia. primeiro.
15. Quando possível, é preferível não Verd. Falso Falso ou verdadeiro.
freqüentar a mesma igreja no início.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 39

16. Muitos casais acham que viver longe dos Verd. Falso Provavelmente
afins por algum tempo, no início, contribui verdadeiro
para estabelecer a unidade da nova família.
17. Se o anterior (16) é verdadeiro, isso é Verd. Falso Provavelmente
porque nenhum dos cônjuges sente uma verdadeiro
divisão de lealdade.
18. Tomar dinheiro emprestado de afins é, Verd. Falso Muito verdadeiro
freqüentemente, fonte de problemas.
19. Sogras, às vezes, sabotam o casamento de Verd. Falso Verdadeiro, muitas vezes
seus filhos porque sentem ciúme das noras.
20. Sogros quase nunca são fontes de conflito Verd. Falso Falso.
Secção 2
Questões Respostas
1. A interferência da sogra pode surgir de: d, é a mais
a. Ter uma ligação afetiva pelo filho maior do que pelo marido. provável; a &
b. Excesso de tempo pela vacância do lugar do filho. b podem ser
c. Ela se perturbou com a saída do filho. verdadeiras.
d. Ela pode ter ciúme da afeição do filho por outra mulher.
2. O afim com menor probabilidade de oferecer problemas é: c é a escolha
a. Cunhado mais
b. Cunhada acertada.
c. Irmãos(ãs) do marido
d. Sogra
e. Sogro
3. Problemas com afins ocorrem mais: a é o mais
a. No primeiro ano do casamento provável
b. Depois do nascimento do primeiro filho
c. Com a maturidade do casamento
d. Depois que o afim fica viúvo(a)
4. Freqüentemente, problemas com afins diminuem: a. O bebê se
a. Depois que nasce o neto torna ponto
b. Depois que o genro declara Guerra contra os afins de atração
c. Depois de uma experiência religiosa da parte do problemático.
d. Quando a sogra começa a trabalhar fora
5. A mais freqüente fonte de problemas entre afins é: a & d são as
a. Dependência exagerada da parte de um dos cônjuges mais
b. Problemas psicológicos de um dos cônjuges prováveis
c. Um forte antagonismo por parte de um dos afins
d. Uma atitude superior por parte de um dos afins
6. Fatores que contribuem para o bom ajustamento dos afins são: e. Todos
a. A fé comum contribuem
b. Envolvimento na cerimônia de casamento com maior ou
c. Bom casamento da parte dos pais menor
d. A decisão dos pais de permitir independência aos filhos
e. Todos acima. intensidade
7. Fatores que contribuem para a discórdia: e. Todos são
a. Casamento sem consentimento dos pais igualmente
b. Noivado curto importantes
c. Gravidez fora do casamento problemáti-
d. Objetivos educacionais incompletos
e. Todos acima cos
8. Fatores da parte do casal que promovem o bom relacionamento: e. Bom enten-
a. Discutir como o bom relacionamento será mantido dimento, boa
b. Disposição para resolver problemas segundo Mt 18.15 vontade e ora-
c. Manter relacionamento distante ção são neces-
d. Orar pelos afins
e. a, b & c. sários em todo
f. a & c relaciona-
g. Todos acima mento
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 40

C. Comentários
1. Estes trabalhos são práticos. Por trás de tudo isso está o fato de que, se os envolvidos
estiverem andando no Senhor, os problemas serão redimidos e as crises serão desfeitas.
2. Os casais deveriam aprender os bíblicos princípios gerais do bom relacionamento
como, por exemplo, os de Efésios:
a. Servir uns aos outros no temor do Senhor (Ef 5,21).
b. Pensar certo de si mesmo e dos outros como maiores (Rm 12.3).
c. Amar sinceramente, segundo Rm 12.9-19.
Às vezes, isso incluirá não criticar pais ou afins, não interferir na criação dos netos, etc.
3. Conflitos potenciais existem – pois todos somos pecadores, mesmo que redimidos − na
tarefa de aplicar a redenção de Cristo à vida, incluindo relacionamento entre afins.

Indicador de Atitude no Casamento

I. Orientação
A. Inventário
1. Este não é um instrumento de contagem de pontos, mas como tem uma escala de
gradação, recebe o nome de Fator-E.
2. Este instrumento se presta a gerar discussão.
B. Como usar
A maneira de se usar as respostas é por meio de comparar as respostas do casal e discutir
com cada parceiro(a) sobre aquilo que foi indicado como possibilidade, levando-os a ver as
relações e inter-relações. Ex.: Amor é um termo abrangente que inclui pensamento, ação e
emoção. Se um vê o amor como senso ação, e o outro vê o amor como um sentimento, cada qual
esperará diferentes tipos de amor do outro. (ver 1 Tm 1.5; Fp 2.2).
C. Procedimento
1. O conselheiro pedirá a cada indivíduo que responda as questões, e após, pedirá aos
parceiros que troquem suas folhas; e/ou
2. O conselheiro poderá seguir com eles, tomando tempo para discutir as várias possíveis
atitudes que justifiquem as respostas.
a. Observe as discrepâncias
b. Focalize nas explicações
c. Ajude os aconselhados a entender a entender o que se passa
3. O conselheiro poderá empregar tarefas de casa para ajudar os aconselhados no seu
crescimento e desenvolvimento.
D. Respostas e orientação
As respostas expressadas pelos indivíduos ajudarão o conselheiro a projetar a direção do
aconselhamento.
1. O IAC é um inventário e não mede nenhuma dimensão da personalidade − deve ser
usado como um instrumento:
a. para obter informação
b. para precipitar discussão
c. para erguer uma plataforma para desafios e ensinamento
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 41

2. Lembre-se: este é um inventário, não um teste estatisticamente exato, Prove insights a


partir do desenvolvimento de observação das respostas. Permita sempre que o
aconselhado diga o que o IAC reflete acerca de como ele/ela realmente “funciona”.

II. Gradação para o Fator-E


A. O que é o Fator-E
O Fator-E é o montante de controle exercido pela força emocional de um indivíduo. A
cultura popular, continuamente, encoraja as pessoas a dar vazão às suas respostas emocionais. O
tempo limitado dos pais investido no desenvolvimento das habilidades dos filhos para equilibrar
os movimentos emocionais − por meio partir de crenças verdadeiras para construir e guardar a
realidade temporal, e só então operar escolhas e atos − aumenta essa influência. Como resultado,
é comum que pessoas vivam segundo suas percepções emocionais, e isto não poderá produzir
harmonia nos relacionamentos porque cada um estará vivenciando sua própria experiência.
B. Como o Fator-E é reconhecido
O Fator-E é reconhecido por meio de colocar, na última coluna, as chaves das respostas
que tendem a ser emocionais. A colocação desses valores juntos reflete a idéia geral. À medida
que o valor E move de 15 a 24, a tendência, obviamente, aumenta.
C. Como utilizar o teste
Usando a folha de gradação incluída, note as respostas que combinam com os valores.
Estas são questões projetadas para eliciar respostas que contribuem para o Fator-E.
O total de números de “4s” que o aconselhado escolheu deverá ser multiplicado por
quarto. O número total deverá ser dividido por quarto.
Uma valoração acima de quinze indica uma tendência para filtrada por uma grade
emocional com análise racional.
Será útil que o conselheiro verifique com o aconselhado as respostas que contribuíram
para essa valoração e discuta suas tendências emocionais. O conselheiro deverá estar bem
preparado para desenvolver essas tendências em termos bíblicos teológicos. Lembre-se de que a
emoção é o equilíbrio de fé na Revelação, processada na imaginação criativamente receptiva e
desenvolvida nos atos humanos de modo ativamente redentivo.

INDICADOR DE ATITUDE NO CASAMENTO


Desenvolvido por. H. Eyrich, Growth Advantage Communications. Modificado por W. M. Gomes.

Parte I −Orientação: Escolha duas respostas − a que mais o descreve e a que menos o descreve,
colocando um X nos quadros apropriados.

Mais Menos
1. Amar meu cônjuge significa:
Dar-lhe suporte emocional
Pensar/agir em primeiro lugar em termos do seu bem-estar
Dar o que ele deseja a fim de obter o que eu desejo
Fazê-lo sentir-se amado

2. Meu cônjuge mostrou que me amava, neste ultimo mês:


Dando-me suporte emocional
Ouvindo-me quando tive necessidade de falar
Trouxe-me um pequeno presente
Se dispõe a me dar espaço quando não me entendeu
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 42

3. Meu cônjuge expressa amor:


Fisicamente
Verbalmente
Agindo em meu favor
Querendo minha afeição
4. Meu cônjuge é como eu:
Em expressão emocional
Sendo calmo
Sendo argumentativo
Desejando paz
5. Meu cônjuge difere de mim em:
Atividades recreativas
Relacionamento com os pais
Compromisso religioso
Intensidade de relacionamento com os iguais
6. Quando meu cônjuge fica bravo comigo, eu:
Me retiro e me calo
Retalio
Me sinto confuso(a)
Procuro entender sua ira
7. Valorizo o que trouxe para o casamento:
Meu panorama familiar
Meus métodos de lidar com conflitos
Minha habilidade para aguardar gratificação
Meu desejo de ser amado(a)

8. Valorizo o que meu cônjuge trouxe para o casamento:


Panorama familiar
Métodos de lidar com conflitos
Habilidade pára aguardar gratificação
Desejo de ser amado(a)

9. Quando penso sobre manter relação sexual eu sinto:


Embaraçado(a)
Excitado(a)
Otimistamente cauteloso
Autoconsciente

10. Quando penso em sua família, eu:


Sou temeroso(a)
Sinto amor e aceitação
Sinto como se estivesse sendo provado(a)
Não posso crer que ela(a) pertença a essa família

11. Às vezes, sinto-me como:


Talvez não consigamos
Pareço esplêndido para ele(a)
Sou amado(a) pelo que posso oferecer
Eu faço a maior parte do trabalho
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 43

12. Assuntos financeiros são:


Responsabilidade do marido
Esforço conjunto
Ainda uma área de conflito para nós
Sem problemas

13. Se a esposa trabalha ou não é:


Determinado pelas circunstâncias
Depende dela
Isso não é cristão nem poderia ser
Tudo bem, até que cheguem os filhos

14. Ter ou não ter filhos é:


Decisão da mulher
Responsabilidade cristã
Decisão mútua
Decisão do marido

15. O ato sexual é:


A essência do casamento
Um maravilhoso meio de comunicação não verbal
Para satisfação do homem
Consumação do casamento e procriação

16. Penso que sou amado(a) quando:


Meu cônjuge deseja fazer amor comigo
Meu cônjuge deseja fazer amor
Sou tratado(a) com respeito mesmo quando sou difícil
Quando o que eu faço é apreciado

17. Quando penso nos parentes afins, penso:


Poderíamos nos mudar hoje
Vai demorar algum tempo para eles abrirem mão
Posso contra com eles
Tenho sorte em tê-los

18. Meu cônjuge terá de aprender:


A ser paciente comigo
A fazer _________ to meu jeito (preencha a linha e marque)
A ser mais material, mais corpo
A tolerar meus humores
19. Sinto vontade de comunicar quando:
Recebo toda atenção
Ficamos juntos, calmos
Quando não estamos “fazendo jugos” manipuladores
Discutimos, mas já resolvemos
20. Eu comunico quando:
Recebo toda atenção
Estou ferido
Estou irado
Ele(a) é sensível
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 44

21 A Bíblia ensina que o homem deve decidir:


Em todos os casos
Em termos de finanças
Quando a esposa não pode decidir
Só quando não há concordância e uma decisão tem de ser feita

Parte II
Complete as sentenças − Orientação: Você pode usar a outra face da folha se precisar de mais
espaço para expressar suas respostas.
1. Há três coisas que meu cônjuge faz que torna difícil a comunicação:
(1) ________________________________________________________________
(2) ________________________________________________________________
(3) ________________________________________________________________

2. Há três outras coisas que meu cônjuge faz que me convida a comunicar:
(1) ________________________________________________________________
(2) ________________________________________________________________
(3) ________________________________________________________________

3. Para mim, comunicação significa: ______________________________________


______________________________________________________________________

4. Nomeie três atitudes religiosas em seu cônjuge que lhe causa desconforto:
(1) ________________________________________________________________
(2) ________________________________________________________________
(3) ________________________________________________________________

5. O relacionamento dos meus pais com o nosso casamento é: _______________


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

6. Quando um cônjuge fere o outro, ele deveria _____________________________


e_______________________________________________ para haver reconciliação
7. Se as ações de um cônjuge estão ferindo o outro, o cônjuge ferido deveria: ____
______________________________________________________________________

8. Coisas boas deveriam ser recordadas freqüentemente, e o casal deveria: ______


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

9. O amigo do meu cônjuge deveria _______________________________________


______________________________________________________________________
porque ______________________________________________________________

10. Atividades e hobbies da vida de solteiro deveriam ser colocadas ____________


______________________________________________________________________
___________________________________________________ depois do casamento.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 45

Ilustrações do VT de Traços de Família Passados às Gerações


I. PATRIARCAS
B. Abraão, Isaque −
Temor de homens vs. temor do Senhor; manipulação em vez de dependência.
1. Abraão e Sara
Gênesis 12.11-20 conta como Abraão teve temor de homens e mentiu para
proteger a própria vida. Primeiro, deixando o lugar que Deus havia lhe dado para ser sua
habitação e para sua descendência, e o lugar do altar do Senhor, temendo a fome, foi para
o Egito. Segundo, porque as coisas não estavam certas em seu coração, ele começou a
imaginar ameaças caso alguém desejasse sua mulher. Por causa do temor de homens, ele,
que deveria ser o líder protetor da esposa, expôs Sara ao adultério, assim como a Faraó,
por causa de sua meia-verdade.
Em Gênesis 16, Sara foi quem demonstrou temor de homens. Por causa da
vergonha de ser estéril, ela resolveu manipular as coisas, levando seu marido e sua
escrava ao adultério. Abraão ouviu-a e pecou contra o princípio da monogamia. Seu
pecado trouxe um problema histórico que perdura até os dias de hoje.
2. Isaque e Rebeca
Gênesis 26. Isaque repetiu o pecado de seu pai. Ele também temeu a fome e foi
habitar em Gerar. Ele também teve temor de homens e mentiu acerca da sua relação com
a esposa, quase levando Rebeca e Ambimeleque a pecar.
Rebeca também temeu a esterilidade, e a despeito de Deus ter atendido a oração
de seu marido e permitido que ela engravidasse, de gêmeos, Jacó e Esaú, ela ainda assim
teve lutas internas, sabendo da sorte dos filhos. Por meios manipuladores, ela induziu
Jacó a enganar seu pai e seu irmão para “recuperar” a bênção da promessa. A Bíblia
conta como Rebeca perdeu a presença de Jacó e como as esposas de Esaú foram um
sofrimento para ela,
3. Temor de homens, em vez de o temor do Senhor, vozes de ídolos em vez de a Palavra
de Deus, esquemas e manipulações em vez de dependência no Senhor e interdependência
na família – em verdade em amor – jogos de poder e alianças erradas, em vez do pacto do
Senhor, tudo parece ter corrido no livro do Gênesis. Jacó e seu sogro, Labão, como já
vimos, enganaram um ao outro para obter vantagens pessoal. As esposas de Jacó, Lia e
Raquel, roubaram o pai e fizeram “jugos” sexuais para alcançar favores do marido e
diante da sociedade; promoveram lutas de favoritismo com os filhos, encorajando a
rivalidade.
4. Só José não replicou o processo pecaminoso. Nele, nós temos outra história:
reconciliação. Ele foi homem orgulhoso, mas temente a Deus, e refletiu esse caráter em
arrependimento é fé, até mesmo, perdoando seus irmãos e fazendo-lhes o bem. A história
de José ilustra o que Jesus fez por nós. Tal como Solzhenitzyn disse, em O Arquipélago
Gulag: “Cristo rompeu o círculo infernal da vingança”.
Este é o grande desafio do aconselhamento de casais. O aconselhamento cristão
vai além da tarefa de avaliar pessoas e de torná-las felizes: ajuda as pessoas levando-as ao
grande Ajudador e Conselheiro para que o conheçam, obedeçam e sigam. Ajuda as
pessoas, ensinando, corrigindo, disciplinando e estudando na justiça, na Palavra e pelo
Espírito.
5. Outras ilustrações do VT incluem a vida de Davi, de Samuel e de Eli.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 46

CONCLUSÃO
O aconselhamento cristão, em geral, e o de casais, em particular, são exercícios de
abstração prática (teologia sistemática) da teologia bíblica. Tudo o que o estudante tem
aprendido sobre o aconselhamento poderá ser aplicado no aconselhamento de casais.
Se nós podemos dizer que o aconselhamento cristão tem sempre uma tríade − Deus, o
aconselhado e o conselheiro− poderemos dizer também que o aconselhamento de casais duplica
a tarefa. Faremos bem de lembrar que o casal casado é uma composição nova, única, de coração
e carne, mas, ainda assim, dois indivíduos com todo aparato afetivo humano diferenciado.

Deus

homem mulher
Casal

Conselheiro

Lembre-se sempre: pessoas são sensíveis, frágeis:

1 Pedro 1.22-25:

Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal
não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de
semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é
permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a
erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra
que vos foi evangelizada.

2 Coríntios 6:11-13:

Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração.
Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos.
Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 47

Outros Materiais Úteis para o Aconselhamento de Casais


Os materiais seguintes foram elaborados pelo Dr. H. Eyrich’s (A Student Supplement of forms, inventory and work Sheets for
Three To Get Ready), adaptados de diversos outros autores, somando Premarital Counseling Questionnaire e Initial Information
Sheet. Modificado por W. M. Gomes.

Questionário Pré-Conjugal
Nome: _____________________________________
Noivo(a): ____________________________________

Assuntos gerais
1. Um casamento realizado por um ministro é diferente de um realizado por um juiz de paz? Sim ( )
Não ( ) Por quê?
2. Dê duas características que você admira no seu/sua parceiro(a)

3. Dê duas características ou fraquezas que você aprecia menos no seu/sua parceiro(a):

4. Cindo razões para querer casar com se/sua parceiro(a):


a.
b.
c.
d.
e.
5. Há quanto tempo se conhecem?
6. Há quanto tempo estão noivos?

8. Você já esteve noivo(o)? Se já foi, quantas vezes?


9. Você já foi casado(a)?
10. O que você considera ser base para divórcio? Infidelidade tem de acabar em divórcio?

11. Há alguma coisa da qual você tenha ciúme do seu/sua parceiro(a)?

12. Quais são os seus objetivos na vida? Já discutiu isso com seu/sua parceiro(a)?

13. Qual a sua escolaridade?


14. Está empregado? Sim ( ) Não ( ) Quanto tempo?
15. Qual a sua opinião sobre os deveres da família?

Social
1. Quais duas as atividades (recreacional, social, etc.) que vocês tem em comum?

2. Você se desagrada de alguns dos amigos(as) do seu parceiro(a)?

3. Você permitiria que cada um tivesse um tempo livre para seus próprios interesses?

4. Você acha que certas datas (aniversário, de casamento.) deveriam ser lembrados?

Família e lar
1. Como você classificaria sua casa (dos pais)? Marque um:
classe baixa ( ) classe média ( ) classe média alta ( ) classe alta ( )
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 48

2. Dê um breve relato da história de sua família:

3. Você tem alguma amargura em relação aos seus pais?

4. A sua família aprova a escolha do seu/sua parceiro(a)?

5. O que você pensa pais e imãos(ãs) do seu/sua parceiro(a)?

6. Você conhece bem a família do seu/sua parceiro(a)? Descreva sua relação com ela:

7. Quando tempo você passa por semana na casa da família dele(a)?

8. Qual seu plano para enfrentar problemas na família?

9. Quem exercerá a disciplina dos filhos?


10. Poderia o seu/sua parceiro(a) guardar um segredo de você? Se puder, de que tipo?

Religião
1. Você está certo de haver recebido Cristo como Senhor e Salvador?

2. Seus pais são salvos?


3. Você poderia dizer com certeza que seu/sua parceiro(a) é crente?
4. Você crê que os pais dele(a) são crentes?
5. Você é membro de igreja?
6. Qual a sua freqüência à igreja por semana?
7. Como você descreveria sua relação com Deus?

8. Você lê a Bíblia? Sempre? Regularmente? Às vezes?


9. Você ora? Sempre? Regularmente? Às vezes?
10. Como você planeja manter um programa religioso em família (adoração, estudo bíblico, oração)?

Finanças
1. Quando dinheiro você acha que precisa para operar a casa?

2. Vocês dois irão trabalhar?


3. Quem ficará responsável por manejar o dinheiro a pagar as contas?

4. Você tem alguma idéia sobre os princípios bíblicos de economia?

5. Vocês já têm um tipo de orçamento doméstico? Se tiver, quais os títulos principais?

Sexo
1. Você acha que seus conhecimentos sobre relações sexuais físicas são:
( ) excelentes ( ) bons ( ) mais ou menos ( ) pobres ( )
2. Você acha que os conhecimentos do seu/sua parceiro(a) sobre relações sexuais físicas são:
( ) excelentes ( ) bons ( ) mais ou menos ( ) pobres ( )
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 49

3. De onde vêm esses conhecimentos?


( ) pais ( ) irmãos(ãs) ( ) amigos ( ) outras fontes

4. Quais os livros que você já leu sobre sexo no casamento?

5. Quão importante é o sexo e a sexualidade no casamento?


a. Para você? < 1 2 3 4 5
b. Para seu/sua parceiro(a)? < 1 2 3 4 5
6. Você acha que seu/sua parceiro(a) está sexualmente ajustado para o casamento?
Aliste três razões para sua resposta:
a.
b.
c.
7. O seu/sua parceiro(a) tem alguma desabilidade sexual física ou não física que devêssemos discutir
aqui?

ORÇAMENTO DOMÉSTICO
Renda bruta: _________ Deduções*: __________ Renda líquida ________
Despesas flexíveis Despesas fixas Projetos
Família Deus e “César” Longo prazo
Móveis, Dízimo Poupança
equipamentos/reparos Ofertas (promessas) Compra de bens não
Vestimenta Impostos e taxas perecíveis
Medicina /dentista Educação dos filhos
Educação
Férias/viagens
Diversão/ hobbies
Presentes
Outros
Vida Casa Curto prazo
Alimentação Aluguel/Prestação Ofertas eventuais
Suplementos da casa Utilidades Generosidade
Suplementos pessoais Eletricidade/Gás Projetos familiares
Higiene e limpeza Telefone Projetos pessoais
Miscelânea Outros
Transporte Seguro Contas
Compra de auto Saúde/Vida Empréstimos (exceto
Operação de auto Auto auto)
Transporte público Casa Loja
Outros Outros Outro
Subtotal Subtotal Subtotal
Total
Preto
Vermelho
• Alguns dos impostos já vem deduzido do salário.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 50

ESBOÇO DE CASAMENTO PROJETADO POR DEUS


I. Caráter do casamento
A. Preparado por Deus (Gn 2.18-24; Pv 2.6-7; Ml 2.7-17)
B. Propósitos determinados por Deus (Gn 1.27-28; 2.18-24)
C. Permanência ditada por Deus (Mt 19.3-19)
II. Funções do casamento
A. Para o marido (Ef 5.22-33 − 6.4; Cl 3:21; 1 Tm 5:8)
B. Para a esposa (Ef 5.22-33; 1 Pd 3.1; Pv 31)
C. Para ambos (Ef 5.21)
GUIA DE ESTUDO
I. Preparado por Deus
A. Aliste 3 coisas que você crê que a Escritura diz em Gn 2.18 (ex.: a criação não estava
completa, “não boa”).
1. __________________________________________________________________________
2. __________________________________________________________________________
3. __________________________________________________________________________
B. Segundo Gn 2.22b (“e a trouxe ao homem”):
Quem iniciou a cerimônia do casamento? __________________________________________
Quem foi o pai da noiva? ________________________________________________________
Quem deu a bênção? ___________________________________________________________
Quais as implicações para o seu casamento? _____________________________________
____________________________________________________________________________
C. Em Ml 2.14, o casamento é chamado de “aliança”. Procure essa palavra num dicionário
teológico. À luz dessa definição, tire 3 conclusões básicas sobre o casamento (ex.: casamento
não é um contrato que possa ser quebrado).
1. __________________________________________________________________________
2. __________________________________________________________________________
3. __________________________________________________________________________
II. Propósito determinado por Deus
A. Companhia
1. Quais as razões de Gb 2.19-20 estarem colocados entre 2.18 e 21-22?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2. Dê 5 conclusões sobre as palavras “só” e “auxiliadora” que reflitam o propósito de Deus para
o casamento..
a. __________________________________________________________________________
b. __________________________________________________________________________
c. __________________________________________________________________________
d. __________________________________________________________________________
e. __________________________________________________________________________
3. Aliste as implicações sugeridas em Gn 2.24 em relação a “companhia”.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Em Ml 2.14, como a palavra “tua” modifica a palavra “companheira”?
____________________________________________________________________________
B. Intimidade sexual
1. Em toda a Bíblia, qual a consistência do ensino sobre a legitimidade da relação sexual?
____________________________________________________________________________
Quais são os limites? (Hb 13.4) ________________________________________________
2. À luz de 1 Co 7.1-5 (leia em diversas traduções), que conclusões podem ser derivadas sobre
a freqüência do ato sexual? ____________________________________________________
3. À luz da mesma palavra, escreva sua reação quanto à resposta sexual como dever.
____________________________________________________________________________
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 51

4. Se o amor bíblico consiste em dar, qual deveria se o nosso enfoque quanto à relação sexual?
____________________________________________________________________________
5. Aliste quantas razões você puder pensar do por que sexo não é só para procriação.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
C. Filhos
1. À luz desses versos, você acha que ter filhos é uma questão de opção?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

2. Existe uma ordem de prioridades em relação ‘a família? _____________________________


____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
3. À luz da bíblia, você acha que filhos podem fazer um casamento?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
D. Permanência ditada por Deus (Mt 19.3-19; 1 Co 7.10-16; Rm 10.1-12; Lc 16.18)
1. O que agrada a Deus quanto ao casamento? ______________________________________
2. Deus permite o divórcio? Qual a razão? _______________________________________
3. Se ocorre o divórcio, o perdão da parte ofendida ainda é requerido? Por quê? Por que não?
_____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Se o divórcio ocorre por causa de adultério, a reconciliação é requerida? ________________
_____________________________________________________________________________
5. À luz de Ef 5.22-32, qual a razão pela qual Deus deseja a permanência?
_____________________________________________________________________________
E. Funções dentro do casamento
1. Para o marido (Ef 5.16−6.20; 1 Pd 3.7-9)
a. Os versos que falam ao marido são Ef 5.25-32. Aliste os comandos de 3.15-21. Como isso
afeta o que diz em 5.25-32? Aliste uma implicação para cada comando em 5.15-21..
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
b. Como Ef 6.10-20 afeta a função do marido? Aliste implicações.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
c. Talvez a mais importante ordem esteja em Ef 5.18. O que isso significa para você? Como
afeta a sua função?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
d. Com o privilégio vem a responsabilidade. Em Ef 5.23, Deus diz que o marido é a cabeça da
mulher. Aliste as 5 responsabilidades que você entende que vêm com a liderança.
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
(4) __________________________________________________________________________
(5) __________________________________________________________________________
e. De 3 sinônimos de “liderança” no casamento.
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 52

f. Uma vez que a liderança do marido é seguir o exemplo de Cristo sobre a igreja, leia Jo e
descreva como Jesus exerceu a liderança.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
g. Dê 7 maneiras pelas quais você pode liderar sua esposa à maneira de Cristo
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
(4) __________________________________________________________________________
(5) __________________________________________________________________________
(6) __________________________________________________________________________
(7) __________________________________________________________________________
h. A igreja mereceu ou merece o amor de Cristo? ____________________________________
____________________________________________________________________________
i. Sua esposa precisa cumprir suas responsabilidades antes que você a ame? (Ef 5.25)
_____________________________________________________________________________
j. Após estudar Ef 5.26-27, quem é responsável, de certa forma,pelo desenvolvimento da sua
esposa? _____________________________________________________________________
k. De que maneira você pode aplicar Ef 5.29 em relação à sua esposa? Aliste 10 maneiras.
(1) ____________________________________ (1) __________________________________
(2) ____________________________________ (2) __________________________________
(3) ____________________________________ (3) __________________________________
(4) ____________________________________ (4) __________________________________
(5) ____________________________________ (5) __________________________________
l. A luz de 1 Tm 5.8, cite 5 maneiras de administrar bem sua casa.
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
(4) __________________________________________________________________________
(5) __________________________________________________________________________
2. Funções da esposa
a. Leia Ef 5.22-24. Qual a responsabilidade da mulher no casamento? Note o contexto de
5.15−6.20, Anote os mandamentos de 5.15-21 e aliste as implicações para a esposa à luz de
5.22-24.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
b. Pedro fala às esposas em 1 Pd 3.16; note que ele usa 2.18 como exemplo. Com isso em
mente, como Ef 6.10-10 afeta praticamente a vida da esposa?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
c. Como você aplicaria 1 Pd 3.1 a um casal esposa cristão?_____________________________
_____________________________________________________________________________
d. Defina submissão (veja um dicionário).Aliste 5 implicações da submissão da esposa.
_____________________________________________________________________________
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
(4) __________________________________________________________________________
(5) __________________________________________________________________________
e. Quais as conclusões que você tiraria dos exemplos de Cristo (Jo 10,18−17.4) com respeito à
inferioridade ou igualdade da esposa em relação ao marido? ____________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 53

1. Você diria que Jesus foi uma pessoa ( ) fraca ou ( ) forte? Ele se submeteu à vontade de
Deus (Jo 13; Fp. 2). Como foi a vida de Cristo na terra: ( ) alegre, ( ) fácil, ( ) prazerosa, ( )
confortável ou ( ) sofredora? O que habilitou Jesus a dar a fazer a sua parte? Estude 1 Pd 2.23
e escreva uma resposta.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
g. O voto de casamento diz: “para o melhor e para o pior”. À luz da questão anterior, o que esse
voto significa para você?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
h. Deus ensina claramente que os cristãos deveriam estar em sujeição às autoridades, mas em
At 4.19, os apóstolos se recusaram a obedecer. Qual a implicação disso para as esposas?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Dê 3 exemplos de ocasião em que a esposa não deverá se submeter ao marido.
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
3. Para ambos (Ef 5.21)
a. Para a mulher responder:
(1) Aliste 3 maneiras pelas quais seu marido poderá ser submisso a você sem invalidar sua
liderança.
(a) __________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________
(2) Como a liderança que Cristo lhe deus já é submissa em caráter.? (Fp 2.7)
_____________________________________________________________________________
b. Para o homem responder:
(1) Aliste três exemplos de submissão à sua esposa que não invalide a sua liderança.
_(a) _________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________
(2) Quando solteiro você era independente. Como a submissão à esposa afeta seu estilo de
vida? Aliste 3 áreas de maior dificuldade para lidar com isso. (a)
__________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________
(3) Como solteira você tinha certa liberdade. Quais os três hábitos que você espera que tenha
de mudar?
(a) __________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________

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