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PARA CASAIS
PAC 413
.
Wadislau Martins Gomes.
Novembro, 2008
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 1
Ementa
Requisitos:
Trabalho escrito
O Casamento
I. A instituição do casamento
A. Uma leitura de Gênesis 1.25-26 e 2.18-25
Há uma parte importante de Gn 2.18-25 que, geralmente, é vista como sendo
dispensável para a compreensão do texto: vs.19-30. Diz ali que Deus trouxe todos os animais
que havia criado, para que Adão lhes desse nome. O fato de que essa descrição é posta,
exatamente, entre duas declarações sobre o que não ia bem com a solidão de Adão é algo
muito significante. Deus queria que Adão percebesse experimentalmente a presença de uma
fêmea para cada espécie de animal, mas não para ele− não havia uma pessoal igual que ele
pudesse considerar como uma parceira. Certamente, a criação do homem já havia sido
considerada como sendo boa; o que não era bom era que Adão estivesse só.
B. A razão do casamento
Deus criou o casamento para desfazer a solidão e para prover intimidade. Numa
palavra, para prover companhia. O propósito de Deus para o casamento inclui o reflexo da
Sua imagem que cada cônjuge projeta para o outro.Adão e Eva, sendo iguais na humanidade,
e individualmente, diferentes, deveriam experimentar uma união amorosa que realçasse a
responsabilidade moral da individualidade e a interdependência ética da igualdade (veja W.
M. Gomes, Coração e Sexualidade, Brasília, Refúgio, 1999). Homem e mulher foram criados
à imagem de Deus. Uma dos reflexos dessa analogia é a de que Deus jamais é só, mas é,
eternamente, três (Trindade), e assim, o homem não poderia estar só. Ele precisava de
expressão e de extensão, como Herman Bavinck disse (Our Reasonable Faith, Baker Book
House, 1984, pp. 188-189).
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O Dr. Wayne Mack disse que unidade (como vista na unidade da Trindade de Deus e
em nossa união com Cristo) é o centro do casamento. Gn 2.24 estabelece o princípio de
“deixar” e “unir”; Mt 19.5-6 estabelece o princípio de “um homem e uma mulher”; Gn 2.24 e
Ef 5.31 fundem esses princípios na expressão ”uma só carne”. Mack oferece três diferentes
idéias gerais sobre essa unidade: uma união compreensiva, uma parceria plena e uma
identificação completa (notas de classe, Westminster, 29/09/1986).
C. O significado da palavra “auxiliadora”
A única indicação em Gn 2.18-25 sobre a função da mulher é a de que ela foi criada pare
ser uma auxiliadora na dispersão da solidão. Isso nada tem de depreciativo para a mulher nem
sugere que ela seja uma serva do homem, mas uma companheira, uma provedora de um senso
de relacionamento − de fato, essa é a missão da mulher: a de gerar relacionamentos que
reflitam a gloria de Deus. A mulher deveria refletir o caráter relacional de Deus para o
homem, e este, em troca, deveria refletir o caráter gracioso de Deus por meio de “nomear” ou
liderar os passos nos caminhos dessa relação.
Como Tremper Longman e Dan Allender colocaram isso (Aliados Íntimos, S.Paulo,
Sepal, 2000), casamento não é apenas uma mera conveniência para vencer a solidão nem só
um expediente para perpetuação da raça. É mais do que isso;é o espelho da relação com Deus.
Assim como Adão foi criado para refletir a gloria de Deus, assim também Eva foi criada para
refletir a gloria de Deus refletindo a gloria de Adão − para prover conhecimento experimental
do tipo de relação que nós deveríamos ter com Deus.
Gênesis 2.18-25
I. Deixar/Partir
A. Deus criou o homem à Sua imagem para refletir a Sua glória e para gozá-lo para sempre −
e a mulher foi criada do homem para prover companhia ao homem, e no processo, refletir a
gloria de Deus e goza-lo para sempre em companhia do homem.
B. Gn 1.24 descreve como a unidade do casamento deveria ser estabelecida desde então até
agora.
1. Homem e mulher deveriam deixar pai e mãe.
Com freqüência, problemas de casamento e de família vêm da falta de
habilidade para deixar os pais.
a. Deixar geograficamente.
Alguns casais que se distanciam dos pais conseguem obter uma partida
geográfica; outros, perto ou longe jamais deixam geograficamente, porque
jamais transformam os laços geográficos.
Pais
Estado
Região
Comunidade
Casa/lar
(Ver Gn.12.1)
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II. Unir
A palavra hebraica usada para “unir”, dabaq, tem o sentido de se juntar a, habitar com,
ligar-se a.
A. O cônjuge assume prioridade sobre a família de origem, pais, irmãos, orientação cultural, e
até mesmo, sobre desejos pessoais. Cada parceiro terá de ser sensível sobre essas relações na
própria vida e na vida do outro, mas o cônjuge deverá ter prioridade sobre todas elas.
B. Há alguns aspectos a serem vistos a fim de se atingir essa união:
1. Transpiração. O processo de se unir ao parceiro(a) não é fácil nem espontâneo.
a. Compromisso. Cada membro da nova unidade deverá se doar ao companheiro (a)
em termos de objetivos (em curto, médio e longo prazo).
b. Trabalho. A relação conjugal implica em ministério.
(1) Entendimento um do outro.
(2) Gozo da singularidade do relacionamento.
(3) Planejamento para a vida (ambos, em curto e longo prazo)
(4) Solução de problemas de modo bíblico.
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C. Conseqüências da Queda
1. Verso 16. Relacionamentos prejudicados.
2. Versos 17-18. 22-24. Distração do companheirismo.
3. Verso 19. Desilusão com o companheirismo.
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Será interessante observar que a maldição foi um ato gracioso no sentido de que
demonstrou para o homem e a mulher como seria a vida do lado de fora do Éden. Eva havia
exercitado incredulidade, infidelidade e autonomia. Ela iria sofrer para levar à cabo sua
missão de produtora de relacionamentos.Ela mudaria o objeto do seu desejo, de Deus para o
homem, e conseqüentemente, sofreria sua dominação. Adão,por sua vez, omitiu-se quando à
sua missão de nomeador e guardador, não atentando à sua mulher antes do pecado nem
assumindo responsabilidade depois do pecado. Por isso ele se frustraria com as mesmas coisas
que Deus lhe havia entregado para cultivar e guardar, em especial, o seu relacionamento com
Eva. Isso mostra como a separação de Deus, a fuga de Sua presença, a rebelião contra a sua
autoridade e a perda do Seu poder, deu lugar para o jogo de poder.
Cristo entregou-se pela igreja, morrendo por ela. Amar a esposa como Cristo amou a
igreja significa viver “morrendo” por ela.
B. Princípios de gerência
1. 1 Tm 3.4-5. Administrar bem a casa inclui, em primeiro lugar, a autoridade
delegada à esposa para cumprir seu dever. Ela deve ser apoiada no exercício das
decisões conjuntas e respaldada nas decisões tomadas em casos de necessidade.
2. 1 Pe 3.7. O marido deveria saber que a sua esposa é o seu bem principal, e investir
nela a fim de aumentar o seu potencial para o cumprimento de sua missão.
3. Cl 3.18-19. O marido deveria considerar o fato de que ele não é perfeito e não exigir
perfeição de sua mulher. Só Jesus é perfeito, e para que sigamos sua perfeição, ele só
requer de nós que sejamos fiéis em termos de uma fé-arrependida.
4. Hb 10.23-24; 1 Tm 2.11-14; 2 Tm 3.11-13. Liderança na adoração em casa e na
igreja, por meio da palavra e do exemplo (Dt 6).
igreja católica manteve sua visão legalista do casamento e da família, às vezes, apenas
aparente. As famílias protestantes cultivaram valores bíblicos, tais como compromisso,
companheirismo, aprendizado, mas ainda dentro do contexto católico. No fim do período, as
mesmas perspectivas sobre casamento, divórcio, trabalho e filhos que moldaram a América e
a Europa trouxeram os mesmos problemas lá conhecidos, mas complicados por causa da nova
cultura européia-africana-brasileira na qual a modernidade estava envolvida. (Veja Maria
Beatriz Nizza da Silva, História da Família no Brasil Colonial, R.J., Ed. Nova Fronteira,
1998; Darcy Ribeiro, O Povo Brasileiro, S.P., Companhia das Letras, 1993.)
Tudo o que o ser humano faz tem base teológica. Tudo o que um cristão faz deveria ter
uma boa base teológica bíblica. Veja Tt 2.4.
O Aconselhamento Pré-Conjugal
I. Bases bíblicas
A. Pessoal
1. 1 Tm 4.16. Cuidado de si mesmo e da doutrina.
2. Rm 2.13-23. Coerência em palavras e em atos.
3. Gl 6.1-5. Carregar as próprias cargas.
4. Mt 5.3-5. Remover o pecado e o peso
B. Ministério
1. Atos 20.28; 1 Tm 4.4-8. A vida do pastor e do rebanho.
2. 1 Tm 3 e Tt 1. O pastor como esposo e pai, e o rebanho.
II. Razões práticas
A. Afeta a maneira como o pastor ministra.
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III. Potencial
1. Deus prometeu nos usar como vasos puros (2 Tm 2.22).
2. O lar é a melhor sala de aula (Dt 6.1-9).
3. Pessoas são motivadas por palavras e por pessoas, especialmente, pela Palavra e
pela pessoa de Deus. Elas precisam ver tanto quanto ouvir a verdade.
O ser humano tem necessidades, e porque ele é analógico, derivado e finito, ele não
pode ter suas necessidades supridas quer por si mesmo quer por outros quer por idéias quer
por coisas. Ele não se satisfazer senão em Deus, seu Criador. Baseado em Deus, o qual nos
deu a graça dos seus mandamentos e promessas (Mt 6.25-34), seu povo pode responder em fé
por meio da crença e da obediência calcadas em sua Palavra, e experimentar a realidade da
dependência (figurada na adoração) e da auto-suficiência que procede de Cristo (autarquia).
O diagrama acima é útil para precipitar diagnóstico e prescrições: quando vivemos em função
de necessidades erradas, desequilibramos todo o processo de vida.
A finalidade de cada um dos cônjuges está focalizada em Deus ou em ídolos do
coração?
O propósito de cada um está na obediência a Deus ou próprios propósitos?
Quais são os meios de redenção usados para os problemas da vida: Cristo ou
estratégias humanas?
A vida de cada um, e do casal, é governada pelo amor ou pelo medo?
Na prática de vida, quais são as alianças individuais e como casal?
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O IFTP foi desenvolvido para ser usado por pastores conselheiros. Menos complexo
do que outros testes, o IFTP poderá ser facilmente compreendido por causa do seu conteúdo
bíblico e da facilidade de aplicação e avaliação. É importante saber que:
A. O IFTP não é um teste psicológico:
1. Não analisa nem mede a personalidade.
2. Não sugere a necessidade de tratamento psicológico.
B. O IFTP é um excelente instrumento para o aconselhamento bíblico
1. O inventário apresenta ambos, traços positivos e negativos da personalidade.
2. Foi elaborado prover uma expressão visual de como as pessoas percebem a si
mesmas e a outras pessoas significantes em sua vida: Pai, Mãe (ou responsáveis pela
criação), Outro(a) (noiva(o), cônjuge) e Eu (a pessoa cujo perfil será avaliado).
3. Auxilia o aconselhado e o conselheiro cristão a trabalhar no crescimento espiritual
interior e a melhorar os relacionamentos.
4. As conclusões não são mecanicamente corretas. Será necessário discutir cada uma
das escolhas e das conclusões. Lembre-se de que pessoas não são estáticas, mas
fluidas e dinâmicas.
C. Aplicação
1. Certifique-se da boa compreensão dos itens A e B, acima.
2. Assegure-se do bom entendimento do significado dos termos usados para descrever
os traços de personalidade.
4. Explique que a pessoa inventariada não estará expondo ou julgando as outras
pessoas significantes em sua vida, mas apenas expressando sua percepção a respeito
delas.
5. Enfatize a necessidade de sinceridade nas respostas.
6. Esteja certo de que cada aconselhado entenda a maneira de usar as letras para
marcar os valores:
C = Comumente ou regularmente
Exemplo: Responsável
F = Frequentemente C
Pai
O = Ocasionalmente Mãe F
R = Raramente Outro(a) R
N = Nunca Eu O
X = Não observado
D. Avaliação
Os passos para a avaliação estão detalhados nas páginas seguintes ao inventário.
E. Registrando o inventário.
1. Avaliação do inventário: transporte as letras usadas para responder ao inventário,
para valores numéricos da folha de avaliação. As avaliações nos gráficos são
separadas de dois em dois, com exceção de N e X, com o propósito de estender o
gráfico e aumentar o valor visual.
C = 10
F=8
O=6
R=4
N=2
X=1
*
O IFTP foi desenvolvido, inicialmente, pelo Dr. Howard Eyrich e substancialmente modificado por Wadislau
M. Gomes.
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2. O valor correspondente deverá ser colocado junto à resposta, e então, passado para
o gráfico de avaliação.
F. Desenhando o gráfico
1. Um ponto correspondente ao do marca respondida deverá ser posta no quadro
representando o traço apropriado.
2. Uma linha deverá ser riscada, unindo os pontos para exibir um gráfico da referida
personalidade, uma folha para cada: Pai, Mãe, Outro(a), Eu; ou
3. Poder-se-á usar uma folha só e utilizar diferentes cores para identificar Pai, Mãe,
Significante, Eu. Esta última facilita a visão geral da dinâmica dos traços de
personalidade.
Por exemplo:
Pai = vermelho
Mãe = verde
Outro = azul
Eu = preto
4. Linhas de cores correspondentes poderão ser usadas para unir os pontos de cada
categoria (Pai, Mãe, Significante, Eu). Isto proverá uma boa apresentação visual das
conexões, comparações e relações dos traços de personalidade percebidos.
G. Avaliação das respostas
1. Os traços são organizados no gráfico em dois grupos, positivo e negativo. Isso
provê uma boa visão para o observador.
2. De modo geral, quanto maiores os valores numéricos, em termos positivos, melhor,
e, em termos negativos, pior.
3. É importante notar os valores X (numeração 1). Tais respostas merecem cuidadoso
exame quanto ao conhecimento, à comunicação, honestidade, intimidade ou reação
aversiva nos relacionamentos.
4. O conselheiro terá de estudar bem as implicações de outras tendências. Por
exemplo, se a avaliação dos pais ou cônjuge apresenta extremos.
5. As duas respostas finais não são traços de personalidade, mas são importantes no
sentido de oferecer oportunidade para melhor entendimento da personalidade. Se
houver uma resposta X ou N, o conselheiro poderá explorar as razões e ajudar o
aconselhado a estruturar meios de aprender a se relacionar mais facilmente com
pessoas em geral e/ou com pessoas do mesmo sexo.
H. Perfil dos pais
A comparação com a percepção dos perfis dos pais oferece insight sobre o modelo que
a pessoa teve em seu desenvolvimento.
I. Perfil do outro significante
Da mesma maneira, a comparação com o perfil do outro/a (cônjuge/noiva, parente,
amigo), lança luz sobre como os desenvolvimentos ocorrem.
J. Possíveis conflitos
As diferenças dos modelos paternos poderão sugerir possíveis conflitos por causa de
orientação de expectativas erradas ou de pontos de evitação. O conselheiro poderá explorar:
1. Áreas de conflitos internos.
2. Dificuldade de comunicação
3. Dificuldades relacionais.
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Avalie sua percepção dos traços de personalidade de: pai, mãe (ou responsáveis), outra/a (noiva(a)-
cônjuge) e seus próprios. Seja honesto(a). Pense em eventos e incidentes que auxiliem a responder.
Escala: C (comum), F (freqüente), O (ocasional), R (raro), N (nunca), X (não-observado).
Uma boa maneira para relacionar como alguém percebe os outros e a si mesmo é usar cores diferentes para
avaliar as gradações (por exemplo, vermelho para Pai, verde para Mãe, azul para Outro(a) e preto para Eu.
X N R O F C
1 2 4 6 8 10 Positivo
Responsável
Confiante
Relacional (de fácil relacionamento)
Pontual
Bem-humorado
Dependente de Deus
Simpático
Disciplinado
Resiliente (recupera-se de falhas)
Aprendiz (estudioso, aceita crítica)
Misericordioso(a)
Verdadeiro
Respeitoso(a)
Afável
Auto-controlado
Nobreza (demonstra brio)
Condescendente (dá preferência a outros)
Resiliente (recupera-se de falhas)
Equilibrado
Filia-se a associações
Sociável com o mesmo sexo
X N R O F C
1 2 4 6 8 10 Negativo
Vacilante (dúbio, duvidoso)
Dominante
Ciumento(a)
Impulsivo(a)
Ofende-se facilmente
Temperamental (oscilação emotiva)
Irritável
Nervoso(a)
Irado(a)
Teimoso(a)
Egoísta
Amargurado(a)
Orgulhoso(a)
Deprimido(a)
Solitário / autônomo
Ressentido(a)
Rebelde
Ambicioso
Atitude negativa
Mentiroso ou maledicente
Dr. Eyrich´s, modificado por WMG.
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I. Aplicação na mudança
1. Lembre-se de que o IFTP não diz como uma pessoa é, mas oferece insight sobre a percepção que o
aconselhado tem de si mesmo e dos outros, e ajuda a repor traços negativos por traços positivos, pela ação
do Espírito.
a. Observe associações e incongruências entre fatores positivos e negativos.
b. Traços positivos com gradações 6 ou menor e traços negativos 10, 8 ou X indicam necessidade
de maiores cuidados.
c. Peça ao aconselhado que descreva os aspectos mais críticos com exemplos concretos.
2. Uma vez feita a avaliação, levando em conta as relações perceptuais do aconselhado quanto ao Pai,
Mãe, Outro(a), o conselheiro deverá considerar, junto com o aconselhado, as mudanças necessárias,
transpondo as avaliações sobre si mesmo para o quadro de Processo de Mudança, abaixo.
3. O quadro de auxílio para o processo de mudança consiste de três categorias:
a. O que tirar (traços negativos)
b. O que por (traços positivos).
c. Implementação (motivação para a mudança).
4. Os itens negativos com gradação 6 ou maior e os itens positivos com gradação 6 ou menor deverão ser
transpostos para a coluna O que tirar, em ordem de gradação.
5. Os itens positivos e os [termos bíblicos] opostos aos itens negativos deverão ser transpostos para a
coluna O que por.
6. Para a efetividade da mudança, não basta tirar o errado e colocar o certo, pois o problema básico da
pessoa não é apenas comportamental, mas espiritual. Assim, os envolvidos no processo do inventário
deverão procurar na Palavra de Deus a implementação correta para as devidas mudanças.
Exemplo (usando o texto de Efésios 4: 25-29: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a
verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha
o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe,
fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da
vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a
necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”):
PROCESSO DE MUDANÇA
O que tirar O que por Implementação
(traços negativos com gradação
alta, e opostos aos positivos com (aspectos positivos) (motivação para a mudança)
gradações baixas)
Grad. Grad.
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4. Bi-sexualidade se refere a:
a Relação sexual com dois parceiros(as) c Ter preferência sexual por ambos os sexos.
b Sexo com 2 pessoas em diferentes ocasiões d Nenhum desses
A SÍNDROME DA POLUÇÃO NOTURNA
1. A polução noturna (sonho molhado) é:
a Uma versão masculina da menstruação c Emissão anormal de sêmen durante o sono
b Emissão normal de sêmen durante o sono. d Orgasmo durante um sonho sexual.
2. O que é, geralmente, considerado como sendo a causa da polução noturna?
a Desejo sexual por uma parceira não disponível d Desejo sexual anormal
b Entreter desejos sexuais ante do sono e Alivio sexual resultante de sonho.
c Fantasiar sobre desejos sexuais.
3. Mulheres experimentam sonhos que resolvem tensões:
a Ocasionalmente. c Freqüentemente
b Raramente. d Com a mesma freqüência que os homens
MASTURBAÇÃO E CAPACIDADE SEXUAL
1. Quais os efeitos da masturbação antes do casamento na performance no casamento?
a Limita a habilidade para se obter orgasmos c Hábito difícil para se quebrar após o casamento.
b Tende a diminuir a habilidade de gerar filhos. d Aumenta o desejo para o intercurso
2. A masturbação afeta a inteligência e o controle emocional por meio de:
a Tolher o desenvolvimento intelectual c Aumenta a inteligência e o controle emocional
b Tolhe o desenvolvimento emocional d Nenhum desses.
3. A masturbação é pratica por:
a Homens somente d Só pelas viúvas
b Homens e mulheres. e Nenhum desses
c Adolescentes até que completem a puberdade
4. A masturbação afeta o corpo humano por meio de:
a Aumentar os órgãos sexuais c Causar impotência
b Diminuir o suprimento de esperma para a vida d Nenhum desses.
MÉTODOS E EFEITOS DO CONTROLE DE GRAVIDEZ
1. Os médicos, geralmente, concordam que os efeitos do controle de gravidez são:
a Reduz as chances de gravidez desejada c São perigosos para a saúde masculina
b São perigosos para a saúde feminina d Raramente afetam a saúde ou a fertilidade.
2. Qual a efetividade dos métodos de controle para prevenir gravidez?
a Totalmente efetivos c Moderadamente ineficazes
b Moderadamente efetivos d De modo geral, razoavelmente eficazes.
3. Os efeitos dos métodos de controle de gravidez são:
a Aumentam o prazer para a mulher e diminui o c Diminuem o prazer para o homem e para a mulher
prazer para o homem
b Aumentam o prazer para homem e mulher d Indeterminado em referência ao prazer.
4. Quando usado adequadamente, qual o método mais efetivo de controle de gravidez?
a DIU d Camisinha
b Diafragma e Todos.
c Pílula
5. Qual é o método considerado como sendo o menos discutível no momento do coito?
a DIU c Camisinha.
b Diafragma d Pílula
6. Limitar as relações sexuais ao período depois da ovulação é:
a O método mais efetivo c Freqüentemente ineficaz
b Moderadamente efetivo d Não confiável.
7. Qual desses é o método de controle de gravidez menos confiável?
a O período seguro c Sexo sem orgasmo pelo homem
b Onanismo (retirar o pênis antes do orgasmo) d Todos.
O CICLO FEMININO
1. Menstruação é:
a Eliminação de óvulos não fecundados. c Limpeza do ventre para possível gravidez
b Transferência do óvulo para o ventre d Nenhum desses
2. Os efeitos da menstruação depois do casamento são:
a Ausência de depressão e mudanças emocionais c Diminuição de dores de cabeça e de cólicas
b Períodos mais regulares d Não há mudança a menos que ocorra gravidez.
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3. Qual é o fator mais importante quando se considera o ato sexual durante a menstruação?
a Atitudes do homem e da mulher. c Possibilidade de não agradar um dos cônjuges
b Dificuldades físicas d Considerações de saúde.
4. Qual é o impacto do intercurso durante a menstruação sobre a saúde?
a Infecção dos órgãos masculinos d Diminuição do desejo sexual em longo prazo
b Infecção dos órgãos femininos e Nenhum impacto.
c Gravidez anormal
5. É, a menstruação, uma forma de doença?
a Sim; ma doença mental c Não, mas oferece propensão a doenças
b Sim; uma doença física d Não; é parte do ciclo normal da vida.
GRAVIDEZ
1. Em que ponto do ciclo menstrual uma mulher pode ficar grávida?
a Nos sete primeiros dias da menstruação d Cerca de catorze dias depois da menstruação.
b No primeiro dia depois da menstruação e Nos três dias depois da menstruação
c Durante a menstruação
2. Por que razão a mulher pode engravidar sem penetração?
a Por causa do forte desejo de ter relação c O fluido que flui do pênis antes do orgasmo contém espermáticas.
b Porque a gravidez ocorre nas preliminares d Nenhum desses
3. Com quanta freqüência a mulher terá de ter intercurso para engravidar
a Depende do nível da sua paixão d Uma vez.
b Diversas vezes e Uma vez se houver orgasmo c Freqüentemente
4. O segredo do intercurso para conseguir uma gravidez é:
a A mulher tem de ter orgasmo antes do homem c O casal tem de alcançar orgasmo juntos
b A mulher tem de ter orgasmo depois do homem d Esperma entrando na vagina.
5. Depois do parto, quanto poderá ocorrer nova gravidez?
a Depois da primeira menstruação c Depois que a esposa puder obter orgasmo
b Depois que a esposa deixa de amamentar d Tão logo ela possa ter relações sexuais.
6. Qual o efeito da resposta feminino no intercurso em termos de engravidar?
a Depende do nível de paixão do marido d Não apresenta efeito apreciável.
b Aumenta as chances de gravidez e Impede que a mulher engravide
c Diminui as chances de gravidez
7. Sem teste ou ultra-som, quando tempo antes o medico poderá confirmar uma gravidez?
a Depois da falha de uma menstruação d Quando o coração do feto puder ser ouvido.
b Depois do segundo mês de gravidez e Quando o movimento puder ser sentido
c Depois que se tornar visível
8. O ato sexual poderá ser praticado seguramente durante a gravidez ate que:
a O medico aconselhe a parar. d Até o parto, mas com reduzida freqüência
b Parar imediatamente após a concepção e Contanto que ela não tenha orgasmo
c Contanto que não haja desconforto
9. Como resultado do parto a vagina fica:
a Um pouco alargada. c Alongada d Muito larga
b Sem mudança de tamanho e Nenhum desses
10. O tamanho do órgão sexual masculino:
a Tem razão direta em relação ao prazer feminino c Determina as chances de gravidez
b Determina o nível da paixão masculina d Nenhum desses.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
1. Geralmente, concorda-se que a AIDS poder ser transmitida por meio de:
a Intercurso sexual ou troca de fluído corporal. c Comer ou beber num utensílio contaminado
b Beijo d Todos
2. Aids é:
a Punição de Deus sobre uma sociedade ímpia c Doença não relacionada ao contato sexual
b Resultado do pecado geral no mundo. d Limitado ao contacto homossexual
3. Uma pessoa curada de gonorréia ou sífilis:
a Deseja/pode c/ segurança ter relações sexuais. c Perde o desejo sexual
b Não pode ter relações sexuais d Perde a potência sexual
4. A avaliação da cura de sífilis e de gonorréia é:
a Sífilis não pode ser curada d Ambas são curáveis até 30 depois da infecção
b Gonorréia não pode ser curada e Ambas são quase sempre curáveis.
c A cura para ambos é de 85%
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A LUA-DE-MEL
1. O melhor será planejar uma agenda cheia de modo que:
a O casal não tenha muita atividade sexual d Apreciem outras coisas antes do sexo
b O homem conheça melhor sua esposa e Nenhum desses.
c A novidade não se torne banal
2. Na noite do casamento o casal deve:
a Manter relações sexuais. d Manter quantas relações ambos quiserem.
b Ir cedo para o quarto após o casamento. e Todos.
c Esperar até o dia seguinte para ter relações sexuais, se estiverem muito cansados.
3. Uma lua-de-mel curta é preferível do que nenhuma por que:
a Oportunidade para contacto sexual sem pressa. c O marido está cansado de esperar
b Não é importante − há uma longa vida à frente d Nenhum desses
4. A lua-de-mel é tempo de:
a Experimentar todas as possibilidades sexuais c O marido ostentar seu poder sexual
b Orar sobre o aprendizado sexual d Nenhum desses.
5. Planejamento de uma lua-de-mel deveria incluir:
a. Considerações financeiras. d. Tempo para devocional juntos.
b. Preferências de ambos os parceiros. e. Nenhum desses
c. Tempo diário para regozijo sexual
Conclusão do CSAI
Por que expender tanto tempo nessa variedade de assuntos sexuais para saber o que o
casal sabe ou não a respeito? O grande valor está na oportunidade para encorajar o casal a:
1. Ter uma filosofia cristã da vida sexual no casamento;
2. Compreender que Deus tem uma preocupação real com sua vida e fala sobre esses
assuntos na Escritura, providenciando parâmetros nos quais eles poderão operar;
3. Aprender certos fatos que desfazem mitos da sociedade;
4. Este CSAI ajuda o conselheiro a acessar rapidamente à atitude do casal quanto à
sexualidade em geral e à sua sexualidade em particular.
B. Características positivas:
1. Compromisso mútuo definitivo.
2. Comunicação livre de sarcasmo.
3. Preocupação genuína com a condição do relacionamento.
4. Expressão verbal e não-verbal de apreciação pela outra pessoa, compaixão
5. Evidência de intimidade
6. Experiência de namoro positiva e construtiva.
7. Habilidade de relacionar juntos com coisas espirituais.
Nome: ________________________________________
Data: _________________________________________
Sessão: _______________________________________
Conselheiro: ___________________________________
Prox. sessão: ___________________________________
Observação: ___________________________________
______________________________________________
______________________________________________
AGENDA Observação
(1) João: Carlos, foi algo difícil resolver vir A explorar Admissão
vê-lo. Apesar de você ocupar um cargo na
denominação, temos o mesmo nível Motivação, coragem
educacional, somos colegas e igualmente
sem-sucedidos no ministério. O que nos fez
vir aqui foi o que vimos em seu casamento Desejo de Solucionar
(Maria concordou), e que nós não temos
tido em anos de casamento. (lágrimas no O conselho vai de “envolvimento”
rosto), e ambos desejamos. para “esperança”
(2) Carlos: João, você tem coragem. Isso
dá esperança. Uma das maiores barreiras
já foi derrubada. Você admitiu.
Seu orgulho
(3) João: Coragem é enfrentar a
congregação e outros colegas perguntando
o que é que eu quero buscando
aconselhamento. Para vir tive de deixar de Sua visão de
lado o meu orgulho. Esse foi um grande submissão; como ela
passo. trabalha isso?
(4) Carlos: Parece que já foram dois passos
na direção certa, Maria, o que você sente
sobre ter vindo?
(5) Maria: Tenho desejado faz muito tempo,
mas só recentemente comecei a
pressionar. Filhos Prioridades
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 28
Efésios 4.15 – Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios,
16 remindo o tempo, porque os dias são maus. 17 Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai
compreender qual a vontade do Senhor. 18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito, 19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com
hinos e cânticos espirituais, 20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, 21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. 22 As mulheres sejam submissas
ao seu próprio marido, como ao Senhor; 23 porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o
cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. 24 Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo,
assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. 25 Maridos, amai vossa mulher, como
também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para que a santificasse, tendo-a
purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. 28 Assim também os maridos devem
amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. 29 Porque ninguém
jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; 30
porque somos membros do seu corpo.
31 Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só
carne. 32 Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.
33 Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa
respeite ao marido.
I Coríntios 1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze
que soa ou como o címbalo que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os
mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor,
nada serei. 3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu
próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. 4 O amor é paciente, é
benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se conduz
inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 6 não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; 9 porque, em parte, conhecemos e, em
parte, profetizamos. 10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. 11
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei
a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 12Porque, agora, vemos como em espelho,
obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou
conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o
amor.
I. Experiência de expectativas
A fim de auxiliar o conselheiro e os aconselhados, um inventário foi preparado para
avaliar as expectativas. Este não é um teste psicológico; sua função é fornecer uma visão geral
das expectativas de cada membro do casal.
− (Para estudantes casados) Fazendo o melhor possível, expresse seus conceitos sobre as
10 expectativas (abaixo) que você tinha quanto ao(a) seu(sua) parceiro(a) ou quando ao
casamento em si mesmo, avaliando-as em uma escala de 1<10.
− (Para estudantes solteiros) Fazendo o melhor possível, expresse seus conceitos sobre as
10 expectativas (abaixo) que você tem para um futuro casamento e o quanto você deseja
vê-las cumpridas, avaliando-as em uma escala de 1<10.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 32
Avaliação de expectativas
Expectativas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1. Papel principal do marido:
8. Sucesso do casamento:
9. Carreira:
Discordo
Incerto(a)
Minha
mini- Sua mini-
subcultura subcultura
Minha
mini- Sua mini-
subcultura subcultura
4. Sentir que não está só − Ele poderia compartilhar das minhas alegrias e
tristezas, entrar na conversa sobre o dia, ser interessado
nos detalhes, ajudar-me a entender a mim mesma.
− Ele poderia ser ele mesmo, genuíno, ver através da
5. Ser livre para ser ela minha máscara e deixar-me saber isso, saber que eu o
mesma, genuína amor profundamente a fim de me tirar de minha ira,
aceitar meus deveres como sendo eu mesma, e quanto
ele não gostar deles, ser gentil ao me comunicar isso,
dizendo como ele prefere, e dar-me uma oportunidade
para mudança.
Expectativas sociais
1. Estar próxima de outras − Ele poderia me encorajar a me aproximar de amigos
mulheres e de vizinhos, quando me sinto tímida.
2. Estar próxima de outros − Ele poderia ser espontâneo, rir comigo, de mim, dele
casais e amigos mesmo, levar-me ao cinema, a restaurante, não ficar
inibido nos relacionamentos, surpreender-me.
A. Propósito
O questionário é projetado para gerar discussão de modo que o casal tenha uma visão
geral do significado do seu relacionamento com a família do cônjuge.
B. Orientação
O questionário é divido em duas secções. A Secção 1 é um questionário cujas respostas
são: “verdadeiro ou falso”. A Secção 2 é de múltipla escolha, e as questões poderão ter mais de
uma resposta.
16. Muitos casais acham que viver longe dos Verd. Falso Provavelmente
afins por algum tempo, no início, contribui verdadeiro
para estabelecer a unidade da nova família.
17. Se o anterior (16) é verdadeiro, isso é Verd. Falso Provavelmente
porque nenhum dos cônjuges sente uma verdadeiro
divisão de lealdade.
18. Tomar dinheiro emprestado de afins é, Verd. Falso Muito verdadeiro
freqüentemente, fonte de problemas.
19. Sogras, às vezes, sabotam o casamento de Verd. Falso Verdadeiro, muitas vezes
seus filhos porque sentem ciúme das noras.
20. Sogros quase nunca são fontes de conflito Verd. Falso Falso.
Secção 2
Questões Respostas
1. A interferência da sogra pode surgir de: d, é a mais
a. Ter uma ligação afetiva pelo filho maior do que pelo marido. provável; a &
b. Excesso de tempo pela vacância do lugar do filho. b podem ser
c. Ela se perturbou com a saída do filho. verdadeiras.
d. Ela pode ter ciúme da afeição do filho por outra mulher.
2. O afim com menor probabilidade de oferecer problemas é: c é a escolha
a. Cunhado mais
b. Cunhada acertada.
c. Irmãos(ãs) do marido
d. Sogra
e. Sogro
3. Problemas com afins ocorrem mais: a é o mais
a. No primeiro ano do casamento provável
b. Depois do nascimento do primeiro filho
c. Com a maturidade do casamento
d. Depois que o afim fica viúvo(a)
4. Freqüentemente, problemas com afins diminuem: a. O bebê se
a. Depois que nasce o neto torna ponto
b. Depois que o genro declara Guerra contra os afins de atração
c. Depois de uma experiência religiosa da parte do problemático.
d. Quando a sogra começa a trabalhar fora
5. A mais freqüente fonte de problemas entre afins é: a & d são as
a. Dependência exagerada da parte de um dos cônjuges mais
b. Problemas psicológicos de um dos cônjuges prováveis
c. Um forte antagonismo por parte de um dos afins
d. Uma atitude superior por parte de um dos afins
6. Fatores que contribuem para o bom ajustamento dos afins são: e. Todos
a. A fé comum contribuem
b. Envolvimento na cerimônia de casamento com maior ou
c. Bom casamento da parte dos pais menor
d. A decisão dos pais de permitir independência aos filhos
e. Todos acima. intensidade
7. Fatores que contribuem para a discórdia: e. Todos são
a. Casamento sem consentimento dos pais igualmente
b. Noivado curto importantes
c. Gravidez fora do casamento problemáti-
d. Objetivos educacionais incompletos
e. Todos acima cos
8. Fatores da parte do casal que promovem o bom relacionamento: e. Bom enten-
a. Discutir como o bom relacionamento será mantido dimento, boa
b. Disposição para resolver problemas segundo Mt 18.15 vontade e ora-
c. Manter relacionamento distante ção são neces-
d. Orar pelos afins
e. a, b & c. sários em todo
f. a & c relaciona-
g. Todos acima mento
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 40
C. Comentários
1. Estes trabalhos são práticos. Por trás de tudo isso está o fato de que, se os envolvidos
estiverem andando no Senhor, os problemas serão redimidos e as crises serão desfeitas.
2. Os casais deveriam aprender os bíblicos princípios gerais do bom relacionamento
como, por exemplo, os de Efésios:
a. Servir uns aos outros no temor do Senhor (Ef 5,21).
b. Pensar certo de si mesmo e dos outros como maiores (Rm 12.3).
c. Amar sinceramente, segundo Rm 12.9-19.
Às vezes, isso incluirá não criticar pais ou afins, não interferir na criação dos netos, etc.
3. Conflitos potenciais existem – pois todos somos pecadores, mesmo que redimidos − na
tarefa de aplicar a redenção de Cristo à vida, incluindo relacionamento entre afins.
I. Orientação
A. Inventário
1. Este não é um instrumento de contagem de pontos, mas como tem uma escala de
gradação, recebe o nome de Fator-E.
2. Este instrumento se presta a gerar discussão.
B. Como usar
A maneira de se usar as respostas é por meio de comparar as respostas do casal e discutir
com cada parceiro(a) sobre aquilo que foi indicado como possibilidade, levando-os a ver as
relações e inter-relações. Ex.: Amor é um termo abrangente que inclui pensamento, ação e
emoção. Se um vê o amor como senso ação, e o outro vê o amor como um sentimento, cada qual
esperará diferentes tipos de amor do outro. (ver 1 Tm 1.5; Fp 2.2).
C. Procedimento
1. O conselheiro pedirá a cada indivíduo que responda as questões, e após, pedirá aos
parceiros que troquem suas folhas; e/ou
2. O conselheiro poderá seguir com eles, tomando tempo para discutir as várias possíveis
atitudes que justifiquem as respostas.
a. Observe as discrepâncias
b. Focalize nas explicações
c. Ajude os aconselhados a entender a entender o que se passa
3. O conselheiro poderá empregar tarefas de casa para ajudar os aconselhados no seu
crescimento e desenvolvimento.
D. Respostas e orientação
As respostas expressadas pelos indivíduos ajudarão o conselheiro a projetar a direção do
aconselhamento.
1. O IAC é um inventário e não mede nenhuma dimensão da personalidade − deve ser
usado como um instrumento:
a. para obter informação
b. para precipitar discussão
c. para erguer uma plataforma para desafios e ensinamento
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 41
Parte I −Orientação: Escolha duas respostas − a que mais o descreve e a que menos o descreve,
colocando um X nos quadros apropriados.
Mais Menos
1. Amar meu cônjuge significa:
Dar-lhe suporte emocional
Pensar/agir em primeiro lugar em termos do seu bem-estar
Dar o que ele deseja a fim de obter o que eu desejo
Fazê-lo sentir-se amado
Parte II
Complete as sentenças − Orientação: Você pode usar a outra face da folha se precisar de mais
espaço para expressar suas respostas.
1. Há três coisas que meu cônjuge faz que torna difícil a comunicação:
(1) ________________________________________________________________
(2) ________________________________________________________________
(3) ________________________________________________________________
2. Há três outras coisas que meu cônjuge faz que me convida a comunicar:
(1) ________________________________________________________________
(2) ________________________________________________________________
(3) ________________________________________________________________
4. Nomeie três atitudes religiosas em seu cônjuge que lhe causa desconforto:
(1) ________________________________________________________________
(2) ________________________________________________________________
(3) ________________________________________________________________
CONCLUSÃO
O aconselhamento cristão, em geral, e o de casais, em particular, são exercícios de
abstração prática (teologia sistemática) da teologia bíblica. Tudo o que o estudante tem
aprendido sobre o aconselhamento poderá ser aplicado no aconselhamento de casais.
Se nós podemos dizer que o aconselhamento cristão tem sempre uma tríade − Deus, o
aconselhado e o conselheiro− poderemos dizer também que o aconselhamento de casais duplica
a tarefa. Faremos bem de lembrar que o casal casado é uma composição nova, única, de coração
e carne, mas, ainda assim, dois indivíduos com todo aparato afetivo humano diferenciado.
Deus
homem mulher
Casal
Conselheiro
1 Pedro 1.22-25:
Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal
não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de
semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é
permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a
erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra
que vos foi evangelizada.
2 Coríntios 6:11-13:
Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração.
Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos.
Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 47
Questionário Pré-Conjugal
Nome: _____________________________________
Noivo(a): ____________________________________
Assuntos gerais
1. Um casamento realizado por um ministro é diferente de um realizado por um juiz de paz? Sim ( )
Não ( ) Por quê?
2. Dê duas características que você admira no seu/sua parceiro(a)
12. Quais são os seus objetivos na vida? Já discutiu isso com seu/sua parceiro(a)?
Social
1. Quais duas as atividades (recreacional, social, etc.) que vocês tem em comum?
3. Você permitiria que cada um tivesse um tempo livre para seus próprios interesses?
4. Você acha que certas datas (aniversário, de casamento.) deveriam ser lembrados?
Família e lar
1. Como você classificaria sua casa (dos pais)? Marque um:
classe baixa ( ) classe média ( ) classe média alta ( ) classe alta ( )
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 48
6. Você conhece bem a família do seu/sua parceiro(a)? Descreva sua relação com ela:
Religião
1. Você está certo de haver recebido Cristo como Senhor e Salvador?
Finanças
1. Quando dinheiro você acha que precisa para operar a casa?
Sexo
1. Você acha que seus conhecimentos sobre relações sexuais físicas são:
( ) excelentes ( ) bons ( ) mais ou menos ( ) pobres ( )
2. Você acha que os conhecimentos do seu/sua parceiro(a) sobre relações sexuais físicas são:
( ) excelentes ( ) bons ( ) mais ou menos ( ) pobres ( )
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 49
ORÇAMENTO DOMÉSTICO
Renda bruta: _________ Deduções*: __________ Renda líquida ________
Despesas flexíveis Despesas fixas Projetos
Família Deus e “César” Longo prazo
Móveis, Dízimo Poupança
equipamentos/reparos Ofertas (promessas) Compra de bens não
Vestimenta Impostos e taxas perecíveis
Medicina /dentista Educação dos filhos
Educação
Férias/viagens
Diversão/ hobbies
Presentes
Outros
Vida Casa Curto prazo
Alimentação Aluguel/Prestação Ofertas eventuais
Suplementos da casa Utilidades Generosidade
Suplementos pessoais Eletricidade/Gás Projetos familiares
Higiene e limpeza Telefone Projetos pessoais
Miscelânea Outros
Transporte Seguro Contas
Compra de auto Saúde/Vida Empréstimos (exceto
Operação de auto Auto auto)
Transporte público Casa Loja
Outros Outros Outro
Subtotal Subtotal Subtotal
Total
Preto
Vermelho
• Alguns dos impostos já vem deduzido do salário.
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 50
4. Se o amor bíblico consiste em dar, qual deveria se o nosso enfoque quanto à relação sexual?
____________________________________________________________________________
5. Aliste quantas razões você puder pensar do por que sexo não é só para procriação.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
C. Filhos
1. À luz desses versos, você acha que ter filhos é uma questão de opção?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
f. Uma vez que a liderança do marido é seguir o exemplo de Cristo sobre a igreja, leia Jo e
descreva como Jesus exerceu a liderança.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
g. Dê 7 maneiras pelas quais você pode liderar sua esposa à maneira de Cristo
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
(4) __________________________________________________________________________
(5) __________________________________________________________________________
(6) __________________________________________________________________________
(7) __________________________________________________________________________
h. A igreja mereceu ou merece o amor de Cristo? ____________________________________
____________________________________________________________________________
i. Sua esposa precisa cumprir suas responsabilidades antes que você a ame? (Ef 5.25)
_____________________________________________________________________________
j. Após estudar Ef 5.26-27, quem é responsável, de certa forma,pelo desenvolvimento da sua
esposa? _____________________________________________________________________
k. De que maneira você pode aplicar Ef 5.29 em relação à sua esposa? Aliste 10 maneiras.
(1) ____________________________________ (1) __________________________________
(2) ____________________________________ (2) __________________________________
(3) ____________________________________ (3) __________________________________
(4) ____________________________________ (4) __________________________________
(5) ____________________________________ (5) __________________________________
l. A luz de 1 Tm 5.8, cite 5 maneiras de administrar bem sua casa.
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
(4) __________________________________________________________________________
(5) __________________________________________________________________________
2. Funções da esposa
a. Leia Ef 5.22-24. Qual a responsabilidade da mulher no casamento? Note o contexto de
5.15−6.20, Anote os mandamentos de 5.15-21 e aliste as implicações para a esposa à luz de
5.22-24.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
b. Pedro fala às esposas em 1 Pd 3.16; note que ele usa 2.18 como exemplo. Com isso em
mente, como Ef 6.10-10 afeta praticamente a vida da esposa?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
c. Como você aplicaria 1 Pd 3.1 a um casal esposa cristão?_____________________________
_____________________________________________________________________________
d. Defina submissão (veja um dicionário).Aliste 5 implicações da submissão da esposa.
_____________________________________________________________________________
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
(4) __________________________________________________________________________
(5) __________________________________________________________________________
e. Quais as conclusões que você tiraria dos exemplos de Cristo (Jo 10,18−17.4) com respeito à
inferioridade ou igualdade da esposa em relação ao marido? ____________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Aconselhamento para Casais − Wadislau M. Gomes− Novembro, 2008 53
1. Você diria que Jesus foi uma pessoa ( ) fraca ou ( ) forte? Ele se submeteu à vontade de
Deus (Jo 13; Fp. 2). Como foi a vida de Cristo na terra: ( ) alegre, ( ) fácil, ( ) prazerosa, ( )
confortável ou ( ) sofredora? O que habilitou Jesus a dar a fazer a sua parte? Estude 1 Pd 2.23
e escreva uma resposta.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
g. O voto de casamento diz: “para o melhor e para o pior”. À luz da questão anterior, o que esse
voto significa para você?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
h. Deus ensina claramente que os cristãos deveriam estar em sujeição às autoridades, mas em
At 4.19, os apóstolos se recusaram a obedecer. Qual a implicação disso para as esposas?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Dê 3 exemplos de ocasião em que a esposa não deverá se submeter ao marido.
(1) __________________________________________________________________________
(2) __________________________________________________________________________
(3) __________________________________________________________________________
3. Para ambos (Ef 5.21)
a. Para a mulher responder:
(1) Aliste 3 maneiras pelas quais seu marido poderá ser submisso a você sem invalidar sua
liderança.
(a) __________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________
(2) Como a liderança que Cristo lhe deus já é submissa em caráter.? (Fp 2.7)
_____________________________________________________________________________
b. Para o homem responder:
(1) Aliste três exemplos de submissão à sua esposa que não invalide a sua liderança.
_(a) _________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________
(2) Quando solteiro você era independente. Como a submissão à esposa afeta seu estilo de
vida? Aliste 3 áreas de maior dificuldade para lidar com isso. (a)
__________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________
(3) Como solteira você tinha certa liberdade. Quais os três hábitos que você espera que tenha
de mudar?
(a) __________________________________________________________________________
(b) __________________________________________________________________________
(c) __________________________________________________________________________