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INTERAÇÃO E APRENDIZAGEM – Professor Silvio Bispo

Daniela da Silva Holtz

Resumo
Evolução dos conceitos sobre o cérebro e o processo de
aprendizagem

FACULDADE ALFA

22 de fevereiro de 2010

Evolução dos conceitos sobre o cérebro e o processo de aprendizagem


Na antiguidade, os filósofos imaginavam o cérebro como uma caixa vazia esperando
para ser preenchida. Na segunda metade do século passado essa metáfora mudou para
uma analogia, com um computador esperando para ser programado, acreditando-se que
estímulos externos e não uma motivação intrínseca eram os propulsores da
aprendizagem. Atualmente, com a evolução tecnológica, os processos de ensino e
aprendizagem se revolucionam devido às novas técnicas de imagens, como a tomografia
e a ressonância magnética que permitem observar regiões específicas do cérebro sendo
ativadas, quando atividades são efetuadas, por exemplo, a leitura, os neurônios e sua
intricada rede de células organizam-se e coordenam suas tarefas.

A percepção dos novos eventos é moldada em parte por eventos passados que já
produziram anteriormente alterações no cérebro, ou seja, a percepção é moldada pela
experiência anterior.

Estas recentes pesquisas revelam que o cérebro é formado por um conjunto de sistemas
complexos, cada um construído através de seleção natural para auxiliar a espécie
humana na tomada de decisão.

O cérebro está sempre tentando fazer conexões entre novos padrões e os já existentes,
agindo não só racionalmente, mas também de forma criativa buscando por conexões não
usuais. Quanto mais uma pessoa aprende, mais diferenciado torna-se o cérebro.

À medida que os cientistas estudam o processo da aprendizagem, eles verificam que o


modelo construtivista de aprendizagem reflete melhor o processo natural do cérebro de
fazer sentido do mundo ao seu redor. O construtivismo defende que a aprendizagem é
essencialmente ativa. Tanto que nos países desenvolvidos há uma tendência de diminuir
as aulas presenciais e aumentar os trabalhos práticos, colocando os alunos a trabalhar
em pequenos grupos onde podem discutir, vivenciar experiências e ter a oportunidade
de aprender do seu jeito e na sua velocidade.

Todos esses avanços nos levam a refletir sobre a real utilidade das aulas expositivas e
do ensino que limita em sua grande parte a fornecer informações.

É tempo de inovar na criação de ambientes de aprendizagem. É mais do que nunca a


hora de transformar instituições de ensino em instituições de aprendizagem.

FONTE: http://www.techne.com.br/artigos/ArtEdu_evolucao.pdf

http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=analogia

http://pt.wiktionary.org/wiki/intrínseco

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