O documento descreve Portugal no reinado de D. João V no início do século XVIII através dos olhos de viajantes estrangeiros. O rei gostava de ostentar sua riqueza e poder através de projetos grandiosos como o Palácio Nacional de Mafra, enquanto a burguesia mercantil portuguesa tinha dificuldade em competir com comerciantes estrangeiros.
O documento descreve Portugal no reinado de D. João V no início do século XVIII através dos olhos de viajantes estrangeiros. O rei gostava de ostentar sua riqueza e poder através de projetos grandiosos como o Palácio Nacional de Mafra, enquanto a burguesia mercantil portuguesa tinha dificuldade em competir com comerciantes estrangeiros.
O documento descreve Portugal no reinado de D. João V no início do século XVIII através dos olhos de viajantes estrangeiros. O rei gostava de ostentar sua riqueza e poder através de projetos grandiosos como o Palácio Nacional de Mafra, enquanto a burguesia mercantil portuguesa tinha dificuldade em competir com comerciantes estrangeiros.
GRUPO II PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DA PRIMEIRA METADE DO
SCULO XVIII Documento 2 Portugal no tempo de D. Joo V visto por
viajantes estrangeiros 1 5 10 15 20 De entre os grandes de Portugal [duques, marqueses e condes], o rei escolhe as pessoas que ho de ocupar os principais cargos da corte, da guerra e dos governos ultramarinos. [...] Os comerciantes portugueses so muito acanhados na prtica do seu comrcio. [...] Os principais interessados nas frotas [do comrcio entre Lisboa e o Brasil] so geralmente estrangeiros. [...] Os portugueses tambm no tiram grande vantagem das vastas colnias que possuem nas ndias e das que tm na China [...]. De tudo o que tenho dito sobre este assunto resulta que hoje so os ingleses, os holandeses, os italianos, os alemes e os suecos os principais detentores de quase todo o comrcio de Portugal e ali constituem grandes fortunas. [...] [D. Joo V] tem boa figura e veste habitualmente com grande magnificncia. [...] Num dia de festa, na capela real, cobria-lhe as vestes um longo manto de seda preta semeada de estrelas bordadas a ouro. [...] Ama excessivamente a magnificncia e a ostentao. Presentemente est a construir, numa alta e rida montanha chamada Mafra, um palcio, uma igreja e um convento que [...] custaro quantias fabulosas [...]. Em Londres, vi eu uma pea de sua encomenda que bem revela o seu gosto pela magnificncia. Era uma banheira de prata macia, admirvel pela delicadeza, pelo bom gosto e pela perfeio, dourada por dentro e por fora. [...] Logo que a obra se concluiu, os principais senhores e damas da corte de Londres foram em multido oficina do ourives para a admirar. Os fidalgos ou grandes de Portugal, na sua maioria, no so muito ricos. [...] Porm, grande nmero deles possui soberbos palcios, ricamente mobilados, numerosa criadagem, vrias carruagens e muitos cavalos. In Castelo Branco Chaves (org.), O Portugal de D. Joo V visto por trs forasteiros, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1983 (adaptado)
Para responderes a cada um dos itens de 1. a 5., seleciona a nica
opo correta. Escreve, na folha de respostas, o nmero de cada item, seguido da letra que identifica a opo escolhida. 1. D. Joo V nasceu em 1689 e morreu em 1750, datas que correspondem, respetivamente, aos sculos (A) VI e VII. (B) VII e VIII. (C) XVI e XVII. (D) XVII e XVIII. 2. As quantias fabulosas (linha 13) que o rei D. Joo V gastava eram obtidas, sobretudo, atravs da (A) explorao do ouro do Brasil. (B) poltica de fomento industrial.
(C) explorao das riquezas da ndia.
(D) poltica de fomento agrcola
3. A magnificncia e a ostentao (linha 11) reveladas por D. Joo
V eram caractersticas prprias de um rei (A) absoluto. (B) constitucional. (C) feudal. (D) liberal.
4. O rei D. Joo V escolhe as pessoas que ho de ocupar os
principais cargos da corte, da guerra e dos governos ultramarinos de entre os grandes de Portugal (linhas 1 e 2) para (A) promover os sectores burgueses. (B) submeter as ordens privilegiadas. (C) impor o cumprimento das leis pragmticas. (D) impor o respeito pelas normas constitucionais.
5. Segundo o documento 2, a burguesia mercantil portuguesa da
poca tinha dificuldade em afirmar-se devido (A) poltica econmica do marqus de Pombal. (B) concorrncia do estado mercador e do clero. (C) concorrncia dos nobres e dos comerciantes estrangeiros. (D) poltica econmica do conde de Ericeira. Documento
3 Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra (1717-1728)
6. Indica duas das caractersticas da produo cultural e artstica,
no tempo de D. Joo V, presentes nos documentos 2 e 3.