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“Testo 3: ENRIQUEZ, Eugtne,Instiuigo, poder e desconhecimento In ARAUMO, J. NG, de © CARRETEIRO, T.C. (Os), Cenérios ‘Soca © abordapem clinics, So Paulo: Escuta, 2001 Instituicdes, poder e “desconhecimento” Eugene Enriquez Qualguer pessoa, com um minimo de senso cited, no tem dividas de que o mando psiquico eo universo socal sto sfetados por "desconhecimentos”* Ege, excetolalvez os dbs ou alionados mental, nso posstirin esse senso evtco? Da mesma manera, ax home saber que na pociem te conhecimento verdadeire das fenémenas paquicos,econdm 08 04 sociais, mas apenas um canhecimenta apronimativo, Feeqientemente deformada ¢algumns ves, otament eq voeado, em virtade dos “ginios malvados " (Descartes), dos demanios, do diabo, ou simplesmente do ceraterlimitade de seu cotendimento. Mesmo aqueles gu exer no eino ce uma ‘nteigeneiadivina ~cujo conhecimento serin completo ein ‘ito ~ bem como na eapacidade dos “homers de Devs" em ‘obter boa parte deste conhecimentoe tansmitla 40s outos, so Eugéne Enriquee sentem que as coisas reservados 2 “Urn” ou a seus discipulos ‘alo sio dadas a todos. Da mesma forma, aqueles que se refe~ fem A magia e 8 adivinhagie sabem que lais poderes rio podem pertence am simples mort Por outro ado, s80 raras a8 pessoas que consideram 0 éesconhecineino” como um elemento estrtural da vida so cial edo pensamento. 530 rates, também, os que se do conta de que o universo socal histico no poderia se instaurare percurar se nag estivesse fundamentalmente tpoiado nesse {Eesconhecimento. E exatamente 0 que permite 20 social ~ sempre acbitririo, mas sempre procurando se legitimar pelo ‘ontecimento ~ exstr Sem lusGo, sem czenga, sem iealize- (ho, sem disfasces, sem hipocrisa, em secalcamento, sem Tepressto, a vida social (ea vida psiquica) seria impossivel. Imaginemos arn mundo entregue d transpazéacia, em que cada qual saberia 0 que o outro pensa em set foro interior, te lo acesso aos seus desejos e tormentas;em que os discursos tna brilhantes nao teria nenium eeito, pois cada qual se- fia capac de destontar sua retericnsem que as relagdes socials fio seriam dissuade por uma sombra propia em que os homens no seram teatals. Anos dariamos conta de que nine udm conseguir viver em tal mundo. TE por iss que as utopias nfo podem se realizar. Quando algumas pessoas testa teansformar suas fantasas de uma Clade feliz en sealidade, podem criar um mundo da morte posts e sotids, do horror absolute, pois ais fantasias S80 Constraidas segundo plans imaginirios, sem levar em consi- {deragio a reatidade humana. Chepavse, pois, 20 fim dos onhos de saccades harmoniosas, oganicas, econciliadas ‘com elas mesmas. SsintSimon, Comte, Fourier, Marx podem ainda susctar nossa flexio. As sciedades que eles projetaram sao imagi- hhtias € devein confinur assim. Essa concepgao, que vou tentar expe pode parecer ecandalosa, Bla significa que ne- ‘nhuma sciedade¢ projetada sem mos, religio, ideologies, {que santo de Marx ede Freud de fazer desapareger 2 lust0 ‘Blgion or aperas un sono; que as relagbes sciis so Se tins poder“ desonheinents” st pre permeadas de falsidade, que as instituigbes socal sto Bravessadas pela pulsio de morte Tal visio parecer desanimadora a todos aqueles que i vestem na construgéo ce uma sociedade que permite aos individues se tornarem sujetos de seus propros destinos. Os aqueles que sofrem e tentam compreensler ou elaborar as 3- ‘260s dese sofrimento, para dele se lvrarem, No entanto,eeré lum engano considerat um discurso que se pretende hicido ‘como uma adesto trangia Vieléncia das relagBes socnis © intersubjetvas, ais como elas sho instituldase vivdas pelos stilts Ao contrévo, éafastenclo definitivamente de nosso ppencamento (© que ¢, seat duivid, mais Fel atualient,ten- do em vista a "faldncia” de uum certo marxisimo © as Interrogagoes sobre os fundamentos da psicanlise), eprinc nie de nossas condutas, tod aspiragao a existendia de tuma sociedade ond® © “desconhecimento” nio existe, na ‘ual os pores seriam Finalmente" bons” a qual as insti ‘Ges correspondessem a nossos desejos seretos © 4 nossa ‘ontade manifesta, que talvez sea pessveledificarsocedades menos inumanas e menos portadoras de sofrimento, (Os sujetos pocteriam em parte se reconhecer, com a con- digo de aceitar, em sie nos ostros, aquilo que impede 9 reconhecimento miituo, «amor e wm conhecimento que se {questions contnsiament, |Wihi muito tempe, Francis Bacon encontrava a origem de falas nogbes nos idols das tribes, das cavernas, do mercado do teatro. Esse idols (¢ outros) contiauem ativos. Admit {que continuario a existir& sem vida, © melhor meio de ‘combalé-os, se isto for necesséio ut de coneli-loe, de eve los. e de analsélas. mente o conhecimento tom as virtues necesstias para enfrentar a ignordnca, As insttuigbes, concretizagio do poder ‘Quem diz instituigio diz sistema de poder instaurado e lurve. Ainstituigao nes coloca em una see 8 constitu & 2 upine Enrique ou ic ime destino” (Catal, 1986) Aina tec cele al diorengadossaoe¢ sg {rend sstado'a probit do nea) e exert ax pet tiga got, fata por nde, detivadade monn des, ‘stralicom vgs waliago de noua propose ho pore embed de/propivamente, er be ode tbe fra ede ss ultpestt Marcelo pocso em vinci, m se texto Irefsichsmo di mecadonasublinkando agua pnto oe freduos do table human Squealer suide por ana fore ivan, ms Qual fundador de empresa, de associagio, de cooperati- ‘ade grup de tab et, nie pec um aque tls dela neu oro dene snide vivo Geib ce sun eas deverest “Agno 6 pena a Sihragu iso plo €pomivele al eta nao ex epa.Na lnginghn nodensn Ge socologs das ceganiegten lie chums ula organ” oonasnpiamen wevgue ela dave defencer seus valores, stay norman seu roles de socliznghe: © Gam esrpou de sew mene, Ero monte sod Fonste “Senna sea oucongiomerndo de diversas ins lugbredifeadat ht ato tempo ou rcentemet Imp in vase ein (ne cbigagy, cn Dustin hos ‘etm membros. Else quer admitdsevenetada como ua {frais de poder se nop foguntert dar Scenes, au venes do Eada, da pda ugh B Como insta ancendene, recs cots, ox dees oben comm hrs eu domaagi a lnge de sera $6.0 ota sexiamen calmer deterninados © #6 noe eral operat isin aiaes nx pape se presen Na verde 9 havior enconitad pes non expiant Pra eg gu perenne toa anne ea Ist, padre “Ascoubesinents™ 5 ‘xperimentamas, desde o comogo, ca um gama de emosbes ligadas essa tama ietitucional amor, istezs, deseo, evo ta submissto ‘A insttuigio (eu utlizaei este termo no singulaea pair de agora) nao-€ apenas um eanjunto que impor seu poder Para funcionar, ela tem de serestuturada hitarguicamente, submetida a uma dlivisao de trabalho, auia certacistgao se poder Mesmo em uma institugio simples como a fami, ‘que nio tem fungoes dretamente produtivas~ ou nas socieda des ocidentals avangadas, que também no as tem mais» Ses membros nao desempenhasm mais o mesmo papel ¢nlo s80 mais invests das mesmos valores ¢crengas. ‘Ainstituigto define sempre quem ten diveito& palavra c} 3 sano em qaiscicustinca a cractrtien 6nar Talmente, mais marcada nas inaitaigGes complexas insti G6es educacionas santas socas © de gusta Tnsistims sobre este elemento centr, feientemente™ relegado: toda instituigto coloea, fundamenialmente, ques {Wo da pateridade, uma vez quea institulgho primeita a di 2 lnstitugdo que assegura aos homens 0 tela de vives ‘om a condisio de sesubmeterem § li organizadora do com ‘mos (quer se trate da pluralidade de deuses do mundo antigo 9 ‘cdo Deus inico das religiges da evelagio, da qual a vida dos homens & 0 reflexo, a emanasao oto cuninho da gloria ‘nd majnen De ghorion), ‘Tada instiuigto, qualquer que se sua natureza, se apro- pria de uma parte do divino, au tenta dele se aprepriat lnfeiramente, para se toznar, dessa forma, a inieninstituigho slivina. assim o estado (otalitisio ov a empresa moderna pata seus adorsdores, Coloca-se af o problema central & possvelexistrem ins: ttuigbes que, mesmo sem negara questao da patemidade stribuam ao pai o cardter divino e sagrado? Poddems, ello, na insttulgdes democratieas em que um grupo de femaos, sem a necessidade de “mata pal, consigam comparilhar 0 Poder segundo as competéncias de cada wn, possam recone liar suas pulsoes¢ eiar um imaginavie comum? & posael, ntéo, abrir mao daquele poder transcendente elotallzante st gine Enrique ue, pan se impor duraxelnente se ae prominar a uma rab enmente post, Ma ie napa treberta a posiildade de se crave sistema sia impetoton Blsém nai aces por ses memes ema {sje Pn ois repre pos export oe Spit ao pacer noru apes so “Sesornsiment Algumas observagoés sobre 0 poder to cabe, ag expor uns tela elaborada sobre o po dart faroen ta or gn 191) st lesmhte expor tna abordagem sufcente Go problema Pare Fo pre de ume defnigao que elabore pata o dono Taras de paioogi © poder uma rat de crter sae de ip ase co, queue eal den nena homer Su ope ae Sjehas que foram un conto ovum apreho pesca he dtnec finer ngs soca, ponds do so Inne ds lnc de ut ado, grupo mais ov menor plod nvidune qu osu conenero bs ormene tod Ee concntmeni pede odo pla ions dos ‘Src scc pls ad ava antares props, pe tec ou sedyto needa pes dined pao edo © poder é uma lao: ext € um pont sense dese 0 ini Os homens de por do poder, no entantoconcebe To'como uina felagio, mar como wine propriedade, Un ‘auto pessoal, Concemos a famoss fab: "A pessos as: fe chee cha nto setornacheie" Soo Indivicie gue poss Caan, done excoplonats, odeado de eta aa, poder > Gammar 6 poder ‘Actin 0 ico do fogo, as cats so alsa. Atbuin- doa naser“Daus oe que grants ondem dat coisas, opal Stung de encaear oper, izes simultaneamete que | | 4 sts, pater e “dence ss « poder uma essen ue alums pessoas poderdo eters Ine deuimento de otras Ash comegne equiva, Eos impcates da iteratra sobre» par asin coma aoe detnumeoatscisos de unconantentsorganizoconal eu ine tucional es levam 3 seine consist: elt poder sem consetimento. Meso Weber to deft © mode ae par der cartsmatic,isiste sobre a necessidade de adesio, Om Chef carismaico sem sopores ssi. O tice se ran forma em farsa. Napoledo viraglouce que e tome por Napoeso, Tso quer dizer que o homem de poder no poss algu- sas caractristicaspripras? Seria ultofc iverter 9 Problema. Contudo, tos os autores concordam que impos: Sivel estar de acordo sabre essae caracteritieay may Concordam, sobreti, em moste a importinca do contexte sScihistrco no qual eos Wags de personalidad stv lorizados. Havin, em dia, um cst mero de Hier potrcal na Alemania de Adenauey mas ningué paths kes" vinte anos, Le Pena dinia'a mesa cote que is Aicalmente ene 0.2% dos voto, pore a Hanga no are diava que t rce ducer. Amensgem de Le Pen i mado descec tempo em que ea dingente de uma conporeio ea dnl de vet mas sm meneagem ¢enctadnstentaments hojeom dia, neste momento de cise ecmomica ede pers de ‘tts ienieston deg soc de pronase Se desailago. ‘Compreencems,entao, a razdex que lever a pensar o Peder como uma proptiedade, enao como tia Taglar ua| asa Felagfo nfo pode se revestir de um carer sagado, propriedacte pode, pois ela €destinada asim fer excepeiona ‘islerioso,acima dos homens, situado no mt ana lena, asso que os homens comuns devem se contntar em vives fa Hstéia ou, plor and, na coldianidade Um chef carismatico como De Gaulle compreendeu bem fesse aspecto, Desde seus primeiros excita, deinia chef ‘om. homem do mister, da palavia patcimonionaeimpre- 56 gine Eig vista, Desse mad, se 0 poser & uma relago, ratamente cle ¢ percebido como tl. Preeeva, dessa forma, seu cate? ago fo, luminoeo (R. Oto), senda objeto ce veneracao ee med “Tilo perder podendo ser Irangredio,e,iguaimente, objet deinvenre de odio. Diner que o poder ésagrado significa, também, dizer que clesesitua fora do contrata.Pensar que 0 poder pode advir do oatrato, colt enuneiayam em termos ciferentes Hobbes € [Roussta,remete& ida de uma comisisace de incviduos ue, acionalmente, decide transfer a uma entidade que 0s represents 0 cuidado de os guisre de proceer aos julgamer tos necessarigs:O poder, assim, vez de baixo e se situa na Jmanénca. A nova entidade criada pode, evidenterent,abu- tarde seu poder come se teme que acontega com o Levints de “lobes, mas continua steita 3 caitica e contestacao. la pode querer Se apropriar de virtudes sagradas, continua, entetan- {fohumans, demasiado humana”, para usar a expressso de Nietzsche (© poder, dessa maneira ~ pelo menos suas formas exte- mas - ecusa aida de contato, para substiturla por outea, jdbem explorada nette texto, a de institsigso. Saint fest © mnais maometano, segundo Maliaux, de nossos homens polit oe, ou dinda aquele que queria “produsir na Pranga uma rplca de Esparta de acordo com os propésites de Danton, into proclaman que era preciso fazer “0 menos possive) de Tes"'e “maximo de inshiulgoes"? Pois ale é carnal, ela €0 testemun das pulsoes, dos desejos, das fantasia contadité rias, ela ¢ sempre hstorica e revogave pela historia, quando fea inutil ou dfasada dos costumes. Jia instituigae, como érgio de regulacao da sociedad mesmo sendo sempre histories, mobilizadora das pulsbes € tdosimaginariossociais, 8 apresenta hs 0 vimos), como historica, como derivada da naturdza das coisas, como, ‘coneretisagao de poster pois ela diz como formas « soislizar ‘oshiomens a fim de lorné-los décesecatiteitos cm sua sab Iissto. Ses homens ni sto doves, dover softer a vioncla Tegiima que pode exercer todo pose institciomalizado es | postamentesagmade, sete, poder “dscohcinents™ 2 © poser exprime, aqui, sua venladeira razdo de see « oténcta, a ereldace (nao se goverainocentemente, aia SeintJuste toma ay goes a morte edo tere Compre sono simp 0 por ae Cnt om siamos dizer, te mesmo, enti. O pode, que tao eel quer parce, & sempre maredo pela sds He nos diz que "0 undo vivido” ¢ mateado pol injustice, por relagbes dest finde despezs, que amido o mundo da inflcdads da [Balidade, do conto sem solugio Froud, em O sheer nee envergou muito bem gprs home tc alae tom sae segue evar 0 sofrmento. Poss maneira pela qual so eye Inds as relgbes soci diz pelo, ¢vetdade, naturerlo bomen, cpar de tudo. Mas dz pelt, sobretudo, 20 reg ae police Enlnguém jamais conic im epi dela Enteanto os homens obedecem, se subnet adere aease porque os langa na tage reguentemene se se darem conta ce que vivem (geages 90“desconheciment" ee perando sempre chegoren bels da (tos bos das” amo dizi Becket, patipandeativamnte da vida da eda a, regientementesatstton, Porque esta cguelt? Be gee la oferece? : * : (Os fundamentos do “desconhecimento” Parece que 6 sabemos suficientemente sabre tis funda- imenias. Entretant, é sempre necessiio voltar a esse saber, Pais, sono ele froquentemente recalado ou reprimido, deve ser incansavelmente repetido, para que um ea tae, se abra lume fresia em dimagio & conseiénca, mesmo que esta cosra © Fisco de ser “conscénciainfeliz™ © bomen ne pate aver sem mites sem relies Fret, em "O futuro de uma iso", tena acabar com a uso wligioss, sem divide alguna a mais periciosa, Ente 3 ugne Enrique tanto, ele mestno no acredita totalmente em seu intento. Se acreditase, nao teria ead ai im iteroctor com ma arg mentagio por vezes tio meritéria quanto aguela mostrada fstensivamente por ele proprio. Alm disso, ao anunciar que 2 religitocomo neurosecoletiva, serve de barrage 3 neuro Se individ, Freud nos coloca no caminho que econhece 0 poder da religis. Qhomem sempre far 0 possivel para evar ne a neuron se (rjuentomente; ele sucumbe a ela), mas aia mesma {que possa see neurdico, que poss ter confitos sem ter candie Stee reslvé-los,-passor por un processo de repeligs 40 bre. qual nio tem dominio. Avangando um pouco mais: se a onlribuigdo geral do pensamento frediano vai t30 Tonge © Continua sempre um objeto deescindalo, mesmo quando fin Bimos econherjla neste caso também, que “descankecimen- 107) iso ecaerd pore Freud no nos diz que o harem busca ‘© prazer ou a felicidade, nem que ele procura uma aividade de pensamento capa de criat obras valorzadas pela cult, ro lmediato uno longo prazo (€ clo que ele nos fala de tudo Isso. da mancira mais evocativa)a que ele nos diz € que o hhomem passa a vida a lular conta a loueura "Especalistas bem distantes das preocupacaesfreudianas «como os soci6loges do trabalho (em particular R Sainsauliew) Fnequcntementechamatam a atengio para ofato de que ho. ‘mem sem trabalho ou ni reconhecilo em seu trabalho, ou nda nao encontrado nenium intrese erm se abl, est préximo da depressao e comumente chega a este ponto de fuptura, Poiso trabalho, em nossa Sociedade, 6 modo priv legiado de fazer uma obra (por menor que ela sj), de exist, Ae ter (ou de pensar ter) uma identidade. O abalho 6, atl. mente, a melhae método para vencer 2 lovcura. Quanda ele {sts ausentea falta de rumo ede sentido se tala com set ‘oreo de dio, de depress, de alcool edrogas. Se uma das metas originais do homem (senio a meta principal) &nio softer de "desorganizacto do pensamento’ {Tocqueville} ou qualquer outra desorganizastor se ee, como findicava P Aulagnier esta sempre em busca de una cetera perdida e de todo saber que posta representar seguranga, en Insts, poder “esconbecinent’ 8 tio a pectic (ey digo newssidads, endo desi) de ioe de religioes ae conpreende facet oso milo, que se © mito das origens ou o mito her co, nos oloea diane de una genealogn a respi oa cons trie nos diz que no somos 0 prota do pro aio, mas ds pecessidade, nos foreve um campe de persament, um Sistema de ago, de modelos de dentingi ede vince. ‘Arligio, dase mado, portadora da verdade, em se a8- pectacodiicado, regulamentado, itialiado, nos colo no Intesior de um grupo (le a “igen” sempre tunante, Imesino em suas viceatudes Na celdade (eeu volar a exe pont) homer tem nevessidade de asdes, Mas, ante mex tno que esta se exis ee proisa 4 ssegurr de que nO ‘sts ouce para poder conviver com sua fala e seus seme. thantes.E, desde op primeizos anos da humanidade, qual tethorremdo@ hem ivetou endo o ecto 8 religto {bo heotsmo, este ama sempre reigoso? Disso conclultos(e esta cones, ifetlzmente, nao é nova) ea fungio do “desconhecimeto” ut ino, pa esr nf pan pr pre os, idéia de que 0 homem &uina "msquina de fazer desses (Gergen) e ue continuara a faze-los Mesto quando as rel- {0 teaiclonas desmoranare, nova egies florescers0 {es milhares de sets e de guris em potencal testemunham [SS todes os das), o seraosubsttudas por ideologias, ot ‘ef por “caus” tides come expresso da verdadeeeapezes

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