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Educar para o Amor: Integrando Ética e Sexualidade

Primeiro dia 04/01


Assessor: Pe. Ronaldo

Desafio: Ética e Sexualidade

• Ética = Agir ( Emitir juízo de valor) Bom / Certo – Ruim / Errado

Ética e Moral: Agir ( juízo de valor)

E= Conjunto de regras (universal)


M= Vivência (particular)

E= Razão
M= Fé

Sociologia= Fato (estatística)


Direito= Cabe à Ética direcionar se é um Bem ou Não à humanidade.

Convite= Autonomia – Convicção pessoal- livre de pressão externa


Autenticidade – Coerência

• Fruto de convicção= Autonomia (moral)


• Fruto de pressão=

Autonomia e Autenticidade- Caminham juntas

• Unidade entre Pensar, Querer e Fazer.

Educação para:
• Valores
• Formação da consciência

“Quem não se aceita não é Autônomo”

• Dicotomia= Pensamento X Ação

Caminho= Exercício da liberdade→ Ser e se deve Ser

• Flexibilidade
• Valorizar as experiências
• Orientação

A proposta Moral deve ajudar a viver a liberdade.

Ser= Real
Deve ser= Ideal Humano↔ Homem e Mulher

A Imperfeição faz parte da essência humana; faz parte da natureza humana Transcender para a Perfeição.
Vivemos para sermos felizes, tudo que agride os Direitos Humanos, nos faz menos humanos (menos
gente).
Nada pode realizar se atenta contra os Direitos Humanos em relação com outro.

Segundo dia 05/01- Ética Cristã

Ética Cristã- Esforço- Discernir em cada situação as exigências do amor.


Modelo- Jesus Cristo→Disse e Fez= estilo de vida: Amor (Entrega, doação serviço)

AMOR-
• Afetivo- Afirmação do outro.
• Efetivo- Deixar que o outro seja.

Amor- Decisão da vontade


Discernimento- Olhar com visão cristã, escutando a própria consciência. “Deus se revela na consciência
do homem.”
Fé- Vontade de Deus para a minha ação nas situações.

Pecado na perspectiva Moral e da Ética

Opção Fundamental- sentido mais profundo.


• Toda escolha feita deve estar de acordo com a opção de viver o amor.

AMOR

Opções definitivas: Matrimônio e Vida Consagrada


Moralmente, o pecado esta relacionado com a opção fundamental, pois se a pessoa deixar de realizar o
que faz parte da opção, não está sendo autêntica.

Dimensão Ética da Sexualidade

Segundo o magistério da Igreja Católica Apostólica Romana: O exercício da sexualidade só pode ser
lícita dentro do Matrimônio. A sexualidade possui dois significados: Unitivo e Procriativo, para a Igreja a
inseparabilidade é querida por Deus.

Heterossexualidade

É fundamental (aceito) para o matrimonio.

O que caracteriza a orientação afetiva sexual é a exclusividade ou predominância da atração pelo


desejado.

Hetero: Exclusividade ou predominância pelo sexo oposto.


Homo: Exclusividade ou predominância pelo mesmo sexo.
Segundo o magistério da Igreja, a homossexualidade não deve ser discriminada e excluída, vivida pela
pessoa visando a genital idade (abstinência sexual).

Transsexualidade: O psicológico sobressai ao biológico, é considerado transtorno psico-afetivo.

Proposta de melhor vivência: Aceitação de si mesmo.

Terceiro dia 06/01- Dimensões da sexualidade: Biológica, Psicológica, Sócio-Cultural, Religiosa,


Política,Espiritual e Ética, . Implicações ético-morais-educativas.

É necessário falar sobre o projeto de vida para se orientar na questão da sexualidade (educação para o
amor).

Alguns atos contrários para vivência da sexualidade integrada.

• A perversão é a atração por objetos contrários à normalidade sexual. ( Zoofilia, Necrofilia,


Pedofilia, Incesto, Podofilia, Estrupo, Bestialidade, Vampirismo etc..).
A perversão acontece quando há exclusividade na atração.
Significados da sexualidade- Linguagem

• Positivos: Amor, doação, abertura, reciprocidade, diálogo, ternura, afeto, carinho, prazer,
fecundidade, valores.

• Negativos: Violência, uso, abuso, fechamento, exploração, exclusão, dependência.

Toda opção fundamental tem que gerar vida.

Complexidade - São as dimensões da sexualidade.


Dinamicidade - Moldar e dar sentido à sexualidade.
Integração- Coerência na vivência do projeto de vida.

Auto-erotismo- Busca do prazer em seu próprio corpo.

Masturbação- Meio mais rápido de encontrar prazer diante da falta de prazer, nas situações cotidianas.

Sexualidade: É um modo de ser de se relacionar, de sentir, de viver o amor humano.

• Empenho Ético: Esforçar-se para integrar a própria sexualidade num projeto de vida
• O mínimo moral é agir uma situação com responsabilidade ou seja, fazer o que deve ser feito.

“ É melhor errar por misericórdia ou errar rigidez.” (Santo Afonso)

Psicologia e Formação Humana


Dr. Ana Cristina
Psicóloga e Sexóloga

A parte pré frontal do cérebro é a parte do raciocínio que na adolescência ainda não está formado,
por isso é de extrema necessidade a mãe alertar o filho antes de sair de casa para que ele reflita bem antes
de tomar qualquer decisão.
O ser humano é um ser complexo, ás vezes se faz de vítima para ganhar atenção, gosta de ser
amado e ser correspondido.
Tudo começa no contato físico entre a mãe e o bebê. Quando o bebê chora com fome ele recebe da
mãe todo o contato, afeto que precisa para preencher o vazio que sente. Mesmo estando adultos todos tem
um vazio existencial que passamos a vida tentando preenchê-lo . Essa necessidade de afeto muitas vezes
são preenchidas por comida, bebida, remédio, drogas ou pessoas...
As pessoas quando ficam apaixonadas não comem, pensa 24 horas na pessoa, não dorme, fica
filosófica e faz tudo bem, porém não podemos colocar nos outros as nossas expectativas.
Copiar gestos e ações de outras pessoas só atrapalham na formação da própria identidade.
Início da formação do Ego
Narcisista é aquele que vive a relação eu e tu, gosta de chamar a atenção é autosuficiente.
ID_ inconsciente, nele estão inseridos os desejos e cenas primárias.
EGO _ consciência de quem eu sou
SUPEREGO _ Censura ou o discernimento entre o certo e o errado
Ser adulto é ter autonomia emocional, , saber resolver os problemas sozinho, ter autonomia
financeira e capacidae de se relacionar.
PSICANÁLISE 2 INSTINTOS

AUTOPRESERVAÇÃO PRESERVAÇÃO DA ESPÈCIE


( satisfação, dormir comer...) (sexualidade se adequando com sua opção)

Pulsão de vida ( alegria )


Pulsão de morte ( não da conta da vida, bebe, depressão)

Os jovens tem maior probabilidade de ser ID , quando está na juventude, pois nesta fase está inserida seus
desejos, portanto devemos manter um bom dialógo e não sermos “ Carrascos” ( Superego Rigído ).
A Censura é muito importante para a aprendizagem .

Psicodrama

MATRIZ DE IDENTIDADE formação da identidade

 Indiferenciação do EU
Acontece na infância e
eutueutu carregamos durante toda vida

1 º ano de vida

Percepção do outro (tu)


 percebe o outro

eu tu
eu tu 2º ano de vida
eu tu
eu tu

 Relação com o outro (tu)

eu  tu
( fase narcisista) 2º ano de vida

 Triangulação

eu
tu  tu 3º ano de vida

Sendo que o homem possue uma dificuldade de lidar com a triangulação, ele vai resgatar a mulher como
esposa depois do primeiro anop de vida do bebê.
Nesta relação de 3 indivíduos ( pai, mãe e filho ), a menina aceita mais a triangulação, pois, desde cedo ,
ela já aprende a cuidar de uma boneca ( ela é estimulada na infância ); os meninos não têm este estímulo,
são “ super protegidos “ .
Em caso de separação de casal, uma das relação do tu ( pai ), vira o trabalho, amigas lazer da mãe.

Dinâmicas de Grupo

Grupo :

São interdependentes na tentativa de realizar os objetivos comuns ( visam um relacionamento


interpessoal com resultados satisfatórios.

Dinâmica :

Estuda os movimentos dos corpos e relacionar- se ás forças que se produzem.


Técnicas mais utilizadas para os trabalhos com grupos

1 . técnicas pedagógicas:
 conhecimentos através de experiências e fatos;
esses conhecimentos não devem contradizer as experiências e fatos comprovados;

2.técnicas ludopedagógicas ( conhecimento+ órgãos dos sentidos ( deficiente visual))

Visam estimular e aperfeiçoar habilidades dos indivíduos : raciocínio, concentração, abstração, etc:
através de brincadeiras e jogos com diferentes níveis de dificuldade dependendo da faixa etária a ser
atendida.

3. técnicas de sensibilização

Quando o indivíduo está sensível a alguma coisa, ele aprende de maneira mais profunda o sentido daquilo
que ele apresenta um maior contato.
O objetivo principal é sintetizar em pouco tempo o amadurecimento de uma experiência.

Para valorizar o comportamento e a responsabilidade no ambiente social é bom aprimorar a identificação


do indivíduo na sociedade através da identificação com outro e de seus valores com a ajuda de
dinâmicas. ATENÇÂO : Dinâmica não é brincadeira, eloa tem objetivo e funçâo !!!

Etapas para um bom Encontro:

# Aquecimento
# Exposição da Tarefa
# Distribuiçaõ do Material
# Tempo para a Realização da Atividade
# Apresentação do Resultados ( verbalmente com todo o grupo)
# Fechamento

PROJETO DE VIDA
Dom Eduardo – Bispo auxiliar de São Paulo

Processo de educação na fé

Trabalhar com o jovem é contribuir com seu desenvolvimento, sua formação.


Temos que ser educador. O educador tem uma meta a ser alcançada. Não basta gostar de trabalhar com o
jovem. O educador tem que ter claros seus objetivos, suas metas.
Para esse processo de educação na fé, é preciso organização, tempo, paciência.
O educador tem que estar atento ao processo de cada jovem. O educador não deve se assustar com as
opções dos jovens. Pois eles estão em período de inconstância.
Temos que levá-los a uma formação de educação na fé, dentro de uma visão cristã.
Que tipo de juventude queremos ajudar a construir? Essa é a pergunta que o educador constantemente tem
que fazer.
Para isso, é essencial o planejamento.
O educador que está com o jovem, não deve buscar somente sua realização pessoal, mas perceber que o
seu trabalho também é uma missão.
O jovem não esta preocupado em encontrar uma pessoa perfeita, mas uma pessoa coerente, convicta do
que fala e faz.

O planejamento na pastoral da juventude tem que levar em consideração os interesses do jovens.


Este planejamento está dividido em etapas.
NUCLEAÇÃO: convite, convocação à participação do grupo.
Pode ser feito através de eventos, festas, gincanas, etc.

INICIAÇÃO: Momentos fortes de formação.


Descoberta da situação pessoal, da comunidade, da sociedade, consciência de nós no mundo.

MILITÂNCIA: momento da decisão, fazer opções.


Discernimento da sua vocação ( pessoal, profissional), elaboração do seu projeto de vida.
Nesta etapa, o jovem descobre o que quer da vida e se lança a tal projeto. Isso muitas vezes contribui para
sua saída do grupo.
Para muitos grupos esse processo significa a “morte” do grupo. Isso não é negativo a partir do momento
que o educador alcançou seus objetivos. Pois esses jovens estarão atuando na comunidade, na sociedade.
Em cada etapa, devemos levar em consideração as dimensões do ser humano.

1°- Dimensão psicoafetiva: leva o jovem a se integrar consigo mesmo, conhecendo e reconhecendo suas
potencialidades e dificuldades.

2°- Dimensão psicossocial: leva o jovem a se relacionar com o outro.

3°- Dimensão política: processo de conscientização/participação na socisdade.

4°- Dimensão mística: processo teológico- espiritual.


Relação do jovem com o transcendente. O educador tem que proporcionar momentos de crescimento na
fé.

5°- Dimensão técnica: processo de capacitação e metodologia.


Envolver o jovem em projetos e atuação não grupo.

PROJETO DE VIDA

Somos seres criadores. Temos em nós o desejo de crescer. Está é nossa natureza, de acordo com nossa fé,
é dom de Deus.
A vida é uma constante organização para sermos melhores.
Em um determinado tempo da minha tenho que fazer um projeto pessoal de vida, ninguém o fará por
mim.
Ao elaborar esse projeto, adquiro algumas vantagens, tais como:
-busca de autenticidade;
-organização e conscientização do projeto
- superação de limites;
-não desperdiço de forças;
-esclarecimento de opções;
-ter a vida nas mãos;
-refazer metas.

Dr. Pedrinho – Fundamentação Bíblico Teológica


Contribuição – Gugu e Ir. Manú

Não há fundamentação bíblica para Pastoral da juventude.


Na estatística, no mundo bíblico não havia juventude. Do jeito que entendemos!
No tempo de Jesus a expectativa de vida era 25 anos! As moças se casavam muito cedo. A sobrevivência
era premente, era desafio. Tinha que começar a virar adulto muito cedo, 10 anos! Casavam-se com 12 ou
13 anos.
Como falar de juventude neste contexto?
A Bíblia fala pouco da juventude! Quando o Universo surgiu não possuía as características onde via as
pessoas com maior expectativa de vida. Hoje em dia não é diferente!
A Bíblia surge neste contexto que não existe essa juventude que conhecemos.
Realidade circunstancial dessa juventude com a qual trabalhamos hoje é um desafio, pois não existia.
Buscar fundamentos para PJ é um trabalho que precisa de uma sensibilidade, que sejamos capazes de
transpor aquilo que foi dito a 2000 anos atrás pra o contexto de hoje de modo que hoje também nos
ilumine.
Há uns 23 anos atrás, o Cardeal, hoje o Papa Bento, lançou um documento que foi prejudicial na Igreja no
Brasil, Instrução sobre alguns aspectos sobre a Teologia da Libertação, ele dizia que a Igreja da AL
enfatizou tanto a opção preferencial pelos Pobres que esqueceu da Opção preferencial pelos Jovens, e
segundo ele a igreja tinha esquecido. O Arcebispo de Fortaleza respondeu que a Opção pelos Pobres é
Evangélica, e a opção pelos Pobres é circunstancial! Ele fazia uma distinção. As duas opções não se
excluem.
Uma questão para nortear nossa reflexão ao longo do dia.
O que nós queremos com a juventude? O que significa pensar a Opção pela juventude à luz da Opção
pelos jovens, alicerçada no Evangelho? O que nós esperamos?
Se voltamos à Bíblia, a bíblia fala pouco da juventude cremos que necessitaria de incerir, uma questão no
quadro de uma pergunta maior:
Qual a razão de ser , o sentido da presença humana no mundo?
E ai estabeleceremos um horizonte para trabalharmos pela juventude.
Na mentalidade religiosa, existe conjuntamente duas visões sobre esse sentido
1º Concepção: Presente no cristianismo, mas sua origem é anterior ao Cristianismo, se enraíza na Grécia
Antiga, nos grandes filósofos.
Movimento Religioso que existia: Orfismo, de acordo com a concepção de mundo, nós seres humanos
somos resultado de uma tragédia, que aconteceu ante da existência do mundo. Deuses.
Havia grupos de semideuses, os titãs invejavam a condição divina. Os Titãs mataram Dionísio, Filho de
Zeus, Zeus matou os Titãs e os queimou e coma a cinzas dos Titãs criou a humanidade. Nós somos cinzas
de Titãs. Nós somos resultado da vingança de Zeus. Titãs devoram Dionísio, Quando Zeus incinerou os
Titãs, com as parcelas de Dionísio. Sendo assim temos uma Centelha divina de Dionísio dentro de nós.
Triste condição que nos encontramos! Somos cobertos por uma massa maléfica de Titãs.
Somos feitos de alma e corpo.
Alma e Corpo nos forma.
Concepção dualista: Alma e Corpo.
Concepção entre alma e corpo que a relação de alma e corpo é uma contradição.
Platão definiu essa relação de prisão>
O corpo é o cárcere da alma.
Mito da Caverna: A república (Platão) uma das dimensões é essa questão de como entendemos do o ser
humanos.
É necessário olhas para dentro da caverna, onde são projetadas a s imagens, olhar para trás para fora da
caverna ó sentido da existência esta no esforço contínuo de libertar a alma do corpo.
Essa libertação vai acontecer na morte. No entanto a pessoa deve desenvolver ao longo da vida esse
processo de libertação. A isso, a essa terapia dava-se o nome de Filosofia (arte de aprender a morrer). Mas
ninguém está a fim de morrer.
A verdadeira Educação é aquela que ensina a morrer diz Platão.
Aprender a morrer é fazer já em vida o que a morte vai propiciar. A separação da Alma do corpo.
Ele dá sugestões, ele fala de não permitir que o corpo tenha prazer. O corpo é algo estranho a você. Você
não deve ter com o seu corpo senão aquela relação estritamente necessária, como comer, fazer sexo (não
com o intuito de ter prazer, mas só de procriar), dormir... Os prazeres do corpo são obstáculos para que a
alma faça seu processo de libertação. Ele era adepto da Encarnação.
Essa visão de mundo sobre o sentido da Existência, se nós levarmos às últimas conseqüências esse modo
de compreender as coisas, chegaremos à conclusão que tudo é uma aberração. O fato de estarmos vivos é
uma aberração. É resultado de uma tragédia.
Decarte: No mundo existe realidades espirituais e realidade matérias. Só o ser humano junta essas coisas.
Isso é uma esquizofrenia.
2ª Concepção. o sentido da vida está na morte, a vida em si não tem sentido “Vida é uma passagem”!
Como rezamos: A Vós Maria gememos e choramos” Agente suspira para sair deste “Desterro”. –exílio.
Terra que eu fui parar nem sei porque! A vida humana não tem sentido em si, tem sentido na medida que
for uma passagem. Um intervalo que nos separa do verdadeiro lugar que nos pertence.
Que conclusões eu posso tirar para trabalhar coma juventude?
Essa concepção antropológica ela é muito presente na nossa cultura e ela está entranhada.
A Bíblia enfrenta essa questão ainda abem que não leram Platão! A concepção Bíblica é muito diferente.
I Pedro 1-17 ; Para Pessoas que está no exílio e fugiram da destruição. Portem-se com Temor durante o
tempo do vosso exílio.
2-11; Estrangeiros e Forasteiros, viajantes neste mundo (não está no texto grego). É endereçada para
pessoas que estão numa condição de vida para pessoas desenraizadas, andarilhos.
Quando a Bíblia foi traduzida para o grego (judaica). No hebraico não existia palavra para traduzir Alma:
Nefesh- garganta, traduziram por Psique.
Processo de associação: Passa a significar o ser humano inteiro.
A garganta – necessidades básicas do ser humano. A garganta é o intermediário entre cabeça e o corpo! É
por meio da garganta que alimenta o corpo! Designa o ser humano inteiro.
Visão Bíblica do Ser Humano! Qual o sentido da Vida do Ser humano?
Gn 2- 7; - Deus fez Adão (Adamá- terra)
2-15; - Cultivar e guardar a terra ( O que define o Ser é o trabalho)
3,19 – Até que você volte, de onde foi tirado (O destino humano está vinculado à morte! Significa o
retorno. (Morte).
O Sentido da Vida não é se preparar para a morte, mas é cuidar, cultivara a vida.
Diferença entre o Ser humano e os animais não é questão da racionalidade. Somos mais frágeis que eles.
Precisamos construir as condições de nossa existência. A existência na terra era feita em vista de realizar
a existência até a morte! A morte não é um objetivo da existência.
Cullmann – Vamos comparar o relato da morte de Sócrates com a morte de Jesus!
Sócrates é condenado, colocado no Cárcere, os alunos o visitam, Sócrates é encontrado tranqüilo, sereno!
Vamos fugir! Sócrates: “Como vou abdicar daquilo que eu me preparei a vida inteira”? Ele estava
exultante de alegria!
Jesus é condenado. “Meus Deus, meu Deus, porque me abandonaste? Uma morte sofrida! A morte não é
um anseio, não é um desejo. O ser humano foi feito para viver!
A morte veio pelo pecado. RM 5. Não é conseqüência de uma tragédia! Nós fomos feitos para a Vida. A
morte é fruto do pecado humano. Da escolha humana. Por isso na mentalidade bíblica, o judeu não vê
sentido na morte!
Isaías 38, 9-18. Ezequias fica doente, muito próximo da morte! Intervém e é curado: Para quem morre
não há esperança! Somente os vivos podem louvar-te!
Jesus veio para que todos tenham vida e Vida em abundância.
Jo 17 – Oração Sacerdotal – Estou no mundo, mas não sou do mundo! Por muito tempo foi entendida
como algo negativo (desterro)
Versículo 15 – Não peço que os tire do mundo! Jeito, um modo, da comunidade com um mundo mais
amplo de se relacionarem.
Há 2 maneiras de se entender da comunidade e o mundo.
1- Seita: É um grupo pequeno, radical, sem aceitação social, se dizem portadores da Salvação. O
cristianismo nasceu como seita.
2- Igreja: Chamada a vivenciar os valores que nos levam a Salvação.
Como entendo a Comunidade (os Jovens), a relação com o mundo que essas pessoas vivem?
Eu tenho os mesmos valores do mundo? Isso não é bom!
Temos que recuperar a radicalidade da dimensão sectária do Cristianismo!
Recuperar uma consciência que há uma novidade a ser proposta! E não apenas adaptar-se ao mundo!
Estou no mundo mas não sou do mundo!
Qual a relação da Igreja com o mundo?
Isolada? Adaptável? Profética?
Quais os valores que norteiam a história e a conduta da humanidade?
A Igreja não como lugar da Salvação mas como Sacramento da Salvação. A Salvação não está na Igreja,.
Mas a Igreja é chamada a vivenciar na sociedade os valores que garantem a a salvação.
Os seus valore não podem ser do mundo! Ela está no mundo. Ela está nos valores!
Filemon – Achava normal ser cristão e ter escravos! Um dos escravos – Onésimo deve ter escutado Paulo,
em uma de suas pregações, dizendo que não havia mais judeu nem grego, escravo ou livre! Onésimo era
escravo! Ele fugiu e foi buscar Paulo! Paulo manda uma carta e pede a Onésimo para entregá-la a
Filemom seu Patrão. Na carta dizia que ele devia receber Onésimo não mais como escravo, mas sim como
irmão!
Ef 6 – Pseudo Epigrafia (Não foi Paulo que escreveu)
Lc 12, 2 – Não se preocupem com o dia de amanhã!
Quais os valores que norteiam minha conduta? O que me motiva?
Não se acomodar às estruturas, mas servir-se de tudo que me é oferecido para colocar a Serviço do Reino.
Textos Bíblicos:
1- Ex 3, 7-20
2- Is 6
3- Jr 1, 4-10
4- Am 7, 10-17
5- Mt 10, 17-30
6-Gl 1, 12-24 – Paulo

O protestantismo trouxe mudança no sentido da palavra Vocação.


Catolicismo – Igreja no mundo
Profetismo – Estar no mundo

1-
 Tirar o povo da escravidão / libertar, conduzir
 Confiança de Deus na humanidade
 Deus ouve o clamor do Povo
 Deus se revela
 O chão da realidade
 Educar / Ver / Ouvir

2.
 Santidade de Jesus (Absoluto)
 Chamado a Profetizar
 Purificação
 Sacerdote, Profeta , aquele que age em função do carisma

3.
 Deus sempre com Jeremias
 Destruir / Edificar
 Importância diante da missão
 Jeremias gostava de sombra e água fresca (seduzir – enganar)

4.
 Desinstalação quanto ao trabalho

5.
 Renuncia, bens
 Seguimento condicionado
 Cumprimento de propósitos de uma vida de mendicância.

6.
 Testemunhar conversão (divindade)
 Revelação de Deus
 A relação de Paulo com Jesus Cristo vem antes de Damasco. Paulo inicia a autonomia da missão.
A Evangelização é o ponto crucial da vida de Paulo.

A Morte de Jesus:
Por que? Causa
Para que? – Finalidade

A morte na cruz foi conseqüência das opções feitas por Jesus


A  no caminho de Jesus:
Paulo  (50, 60) d.C
Marcos  (70) Adulto
Mt / Lc  (85 -90) Nascimento
Jo  (90-100) Antes da Criação

Ressurreição: Reviver o Ser humano na sua totalidade


Ressurreição na carne: Totalidade humana
Ressurreição dos Mortos: Totalidade humana
Totalidade: Integridade

Em Jesus se inicia o destino da humanidade: Ressurreição. A morte de Jesus é um fato histórico, a


ressurreição de Jesus não é um fato histórico, é algo que ultrapassa a história.
É histórico o fato do testemunho das Pessoas (Fé).
Deus intervém na história levantando Jesus do sepulcro (texto grego)
A Aparição do ressuscitado é para confirmar o que já era crença.

Jesus nasceu na Galiléia e morreu em Jerusalém


Galiléia – Vida – [palavras e gestos] – Fé de Jesus
O Pão Lc 10, 2-12
Partido
Jerusalém – Morte – [Cruz] – Fé em Jesus
I Cor 1, 17-31
Síntese – ICor 11, 17-34
Que desafios estes textos sugere à nossa ação pastoral?
Lc 10, 2-12
 Centralidade da missão é o anuncio do Reino
 Inculturação
 Desprendimento
 Anunciar o Reino mesmo diante da oposição
 Comunhão: estar juntos e não sozinho na missão
 Estar a serviço

Itinerante: Comunidade Locais (casas)

Comer Curar os doentes

Anunciar o Reino

ICor. 1, 17-31
 Cruz – fracasso
 A dupla dimensão da cruz
 Escolhido – chamado
 O Evangelho autentico
 Valores e contra-valores
 Opção de Deus pelos Pobres
 Justiça
 Comunidade de Corinto era formada por Pobres Ignorantes e fracos

ICor 11, 17-34


 Dissociação – Eucaristia – Fome dos Pobres
 Coerência entre Palavra e Ação
 Recuperar a prática das Primeiras Comunidades

O Pão foi algo que marcou a Vida de Jesus. Pão é Sinal de Sua Presença
Síntese das aulas de Metologia do Trabalho com Juventude
Pe. Jorge Boran

Destacamos alguns pontos importantes nos estudos realizados conjuntamente com o Pe. Jorge Boran.
Esses pontos podem ajudar a desenvolver um trabalho de qualidade com a juventude:

1. Memória histórica: Todo trabalho com juventude deve levar em conta a experiência vivenciada no
passado. Devemos ajudar ao grupo de jovens relembrar seu passado e toda uma história que é a
espinha dorsal do grupo de jovens e do ser humano.

2. A metodologia aplicada ao grupo de jovens deve levar ao conhecimento da realidade e perceber o


seu meio.

3. Importante também para um trabalho onde os jovens trabalhem como grupo inserido na realidade
eclesial é o diálogo e o contato permanente com outros movimentos eclesiais.

4. O grande objetivo da Pastoral da Juventude deve ser levar os jovens a vivenciar uma experiência
concreta com Deus, consequentemente aprofundar o sentido de sua existência e elaborar um
projeto pessoal de vida que o leve a abrir-se não só a si mesmo, mas ao mundo.

5. O trabalho com a juventude deve levar os jovens a um sentimento de pertença e participação do


grupo, fazendo-o co-responsável.

6. É preciso trabalhar com o pluralismo, respeitando a individualidade sem deixar com que a
identidade do grupo se dissolva.

7. Fundamentalmente precisamos ligar a teoria estudada com a prática vivencial do grupo.

8. Cada vez mais precisamos capacitar e multiplicar as lideranças para termos grupos fortes e bem
enraizados, evitando amadorismo e inconstâncias.

Temos consciência que a Pastoral da Juventude não está num nível de educação formal, mas de
informalidade, ou seja, precisa cada vez mais cativar os membros a participarem ajudando no
amadurecimento da pessoa e do grupo. Para isso temos algumas etapas:

1. Etapa: Exploração e orientação: Dentro dessa etapa o segredo é oferecer as necessidades basicas
do grupo que são: a inclusão, a participação ativa dos membros, o carinho e um sentido espiritual.
Isso deve ser acompanhado por uma orientação madura e clara, para isso o orientador deve ser
experiente e ter clareza do que é Pastoral da Juventude.
2. Etapa: Transição: Nesta etapa precisamos enfrentar as resistências e os conflitos que naturalmente
surgem nos grupos. Neste momento o discernimento é fundamental. Este ocorre a partir do
conflito, para que o grupo possa crescer e ganhar a liberdade.
3. Etapa: Construtiva, comunidade e compromisso: É a união entre a teoria e a prática a partir do
método ver, julgar e agir. Esse passo é fundamental para a consciência do grupo e para sua
inserção na realidade.
4. Etapa: Consolidação e término: Ao consolidar o grupo todos devem ser líderes, assim a liberdade
e a autonomia acontece. Quanto ao término do grupo acontecerá na medida que os membros se
inserirem em outras pastorais e nos meios sociais. Na verdade o grupo não acaba, mas se dissolve
num meio mais amplo que é a sociedade.

O trabalho de evangelização em meio aos jovens deve levá-los a uma verdadeira relação com Deus e com
Jesus. Esta relação passa por mediações que o jovem encontra. Elas podem atuar como portas ou
barreiras. É importante que o animador do trabalho com a juventude esteja atento para que as mediações
se tornem realmente instrumentos facilitadores da relação do jovem com o transcendente.

COMUNICAÇÃO
Beto mi
• O processo comunicativo depende da interação com o outro, nesse sentido a construção de laços
de amizade.
• Na relação com o outro enriquecemos nossa historia.
• Para Umberto Miranda os relacionamentos construídos no grupo devem ser acompanhados pela
idéia de respeito mútuo, principalmente no que se refere as questões de linguagem e cultura.
• Nos comunicamos bem , quando nos fazemos entender, quando direcionamos adequadamente o
nosso enunciado.
• No processo comunicativo, quando efetuamos dinâmicas de interação, devemos considerar quatro
pontos.
• Gerar idéias.
• Coleta-las
• Organiza-las.
• Categorizá-las.

Registro como instrumento de auto-conhecimento


Profa. Dra. Emilia Cipriano Sanches

Professor Aprende!

NÃO digas tantas vezes que estas com a razão!


Deixa que o reconheçam os alunos!
Não forces com demasia a verdade:
é que ela não resiste...
Escuta, quando falas.

(Brecht)

Não há vento
Bom para quem não
Sabe aonde ir
(Sêneca)

“Essencial em avaliação, é resgatar os valores que nos tornam humanos”

Contexto
Mudanças na última década.
Fatores que contribuem: LDB, Pareceres, Resoluções, Normas Oficiais...
Inquietações: colocar em risco a tradicional Escola Brasileira (classificatória e elitista).

Avaliação - é reflexão – capacidade única e exclusiva do ser humano, de pensar os seus


atos, de analisá-los, interagindo com o mundo e com os outros seres. Não há tomada de
consciência que não influência a ação.


Ação Reflexiva – auxilia a transformação da realidade avaliada.

A CONSCIÊNCIA
É O MECANISMO CAPAZ DE PRODUZIR AS IMAGENS ORIENTADORAS DAS AÇÕES.
ELA É A PERCEPÇÃO QUE UM ORGANISMO TEM DE SI MESMO E DO QUE O CERCA.
( A.Damásio)

É O MECANISMO CAPAZ DE PRODUZIR AS IMAGENS ORIENTADORAS DAS AÇÕES.


ELA É A PERCEPÇÃO QUE UM ORGANISMO TEM DE SI MESMO E DO QUE O CERCA.

SEM AÇÕES, ORGANISMOS COMO OS NOSSOS NÃO SOBREVIVERIAM.


SEM A ORIENTAÇÃO DAS IMAGENS, AS AÇÕES NÃO NOS LEVARIAM MUTO LONGE.
AÇÕES EFICAZES REQUEREM A COMPANHIA DE IMAGENS EFICAZES.
(Damásio).

A consciência realiza atos (perceber, lembrar, imaginar, falar, refletir, pensar) e visa a conteúdos ou
significações (o percebido, o lembrado, o imaginado, o falado, o refletido, o pensado). O sujeito do
conhecimento é aquele que reflete sobre relações entre atos e significações e conhece a estrutura formada
por eles (a percepção, a imaginação, a memória, a linguagem, o pensamento). (M. Chauí)

CONHECIMENTO

UM PRODUTO DA CONSCIÊNCIA ela coleta dados/informações pela percepção, imaginação,


memória e linguagem.
Relaciona os dados/informações pelo pensar e constrói significações: constrói os conhecimentos. Estes
são explicações, interpretações, descrições.

Princípios de Avaliação

Discutir a prática avaliativa pode ser um primeiro passo para transformá-la, pois exige:
valores, organização curricular, preceito metodológico, visão política, comunitária.

O Educador ao realizar este exercício enuncia concepções: vida, educação, educandos...

Forma

Individual Coletivo

Singular Múltiplo

Produto Processo

Objetivo Subjetivo

Categorias do Processo Avaliativo


Constata鈬o

Investiga鈬o

Reflex縊

An疝ise

Ação transformadora

Instrumentos de Avaliação

Registros: cria distância do vivido (o papel serve como espelho. O espelho é o nosso primeiro
registro)

Anotações (1° olhar)


Diário de aula (sistematização)
O livro da vida (o vivido)

O diário de bordo do professor


(olhar mais focado)

Eixos: projetos com os alunos, formação do professor, auto análise.


Planilhas
Entrevistas
Debates
Controle coletivo do trabalho
Construção dos registros

LINGUAGEM ESCRITA
Texto descritivo (os detalhes)
Texto narrativo (ligação entre tempos e acontecimentos)
Teorização (cria teoria a partir da prática)

LINGUAGEM SONORA
Fitas de áudio (escuta)
Imagens (com e sem movimentos)

LINGUAGENS MISTAS (ARTICULANDO IMAGENS E TEXTOS)


Fotos com legendas

Exercício de teorização
VANTAGENS E LIMITES DAS LINGUAGENS UTILIZADAS
Escrita
Sonora
Livros de projetos
Legenda das fotos
Movimento de olhar para trás
Importância da narrativa (nós somos os únicos portadores de uma história)

Perspectiva formativa
Narrativa do processo social
Fotografia e vídeo (o direito de investigar)
Novos paradigmas (novas tecnologias)
Campos de investigação (antropologia e sociologia)
Registro de eventos (registro do processo)

Portfólio
Foco (aprendizagem)
Postura de investigação
Intervenção do educador
Pesquisas (biblioteca da escola, em casa em diferentes fontes)
Socialização de descobertas
Falas das crianças (síntese das idéias)
Produções escritas (individual com interferência, individual sem interferência, em duplas, coletiva)
Momentos de leitura (perguntas, respostas, participação ativa

REGISTRO DOS ALUNOS


. Agenda escolar
. Auto avaliação
. Análise de produção

Papel do Professor
Triangulação dos dados: níveis ontológico, epistemológico, metodológico, técnico e de conteúdo

Formação integral

Instrumentos

Exercício de categorização emergente


PERGUNTA
Como há de ser instituída a verdadeira ordem
sem o saber das massas?

Sem aviso, não se pode o caminho para tantos


descobrir.
Vós, grandes mestres,
Deveis escutar bem o que os pequenos dizem!
Brecht

Aprender a Ser
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