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A concentração sérica máxima é alcançada em 1 a 3
horas pós administração
Meia vida em torno de 1-2 dias para uma dose de
300.000 unidades e 4-5 dias para uma dose de
600.000 unidades.
Penicilina G Cristalina
Distribuição:
– Distribui-se amplamente por todo o corpo.
– Possui concentrações acentuadamente diferentes nos
diversos líquidos e tecidos corporais.
– 60% → Ligado reversivelmente à albumina.
– Áreas de maior concentração: Fígado, bile, rins,
sêmen, líquido articular, linfa e intestino.
– LCR: A penicilina (exceto a cristalina) só penetra no
LCR quando este se encontra agudamente inflamado
(meningite), com uma concentração terapeuticamente
efetiva.
Penicilina G
Indicações:
– Infecções pneumocócicas (Pneumonia, meningite).
– Infecções estreptocócicas (Faringite, Choque tóxico,
Fasciite necrosante, Pneumonia, Artrite, Meningite e
Endocardite).
– Infecções por anaeróbios: Infecções pulmonares e
periodontais (a clindamicina é mais efetiva para abscesso
pulmonar).
– Infecções meningocócicas: Fármaco de escolha.
– Infecções gonocócicas
– Sífilis
– Actinomicose, Difteria, Gangrena gasosa, Doença de Lyme,
dentre outras.
Penicilina G
Uso profilático:
– Exposição aos S. pyogenes durante surtos de doença
estreptocócica em populações fechadas.
– Recidivas de febre reumática.
– Sífilis: Tratar o parceiro com um curso de terapia para Sífilis
primária, durante pelo menos 4 meses.
– Procedimentos cirúrgicos em pacientes com cardiopatia
valvar
Penicilina V
Também denominada Fenoximetilpenicilina,
possui uma única vantagem sobre a penicilina
G, pois tem excelente absorção por via oral.
A meia-vida da droga é de 60 minutos, com
eliminação renal e baixa concentração
liquórica.
Sua distribuição pelo corpo e excreção são
semelhantes à penicilina G.
Penicilina V
1. Piodermites
Indicações:
– Infecções das vias respiratórias: S. pyogenes, S.
pneumoniae e H. influenzae. Sinusite, otite média,
agudizações da bronquite crônica e epiglotite.
– A amoxicilina é o antibiótico mais ativo de todos os
betalactâmicos contra o S. pneumoniae.
– Infecções do trato urinário: E. coli
– Meningite: Ótima ação da ampicilina contra L.
monocytogenes
– Salmoneloses e Febre tifóide
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Penicilinas Resistentes à
Penicilinase
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Penicilinas Resistentes à
Penicilinase
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Penicilinas Resistentes à
Penicilinase
Existe um grupo de estafilococos, denominados
resistentes à meticilina, que desenvolveu resistência a
todos os antibióticos betalactâmicos (MRSA – S.
aureus resistente à meticilina).
– Seu tratamento é realizado com Vancomicina.
– Administra-se rifampicina concomitantemente
quando há presença de um corpo estranho.
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Oxacilina, cloxacilina e
dicloxacilina
Penicilinas semi-sintéticas farmacologicamente
semelhantes.
Estáveis em meio ácido → Absorção adequada por
VO.
Notavelmente resistentes à penicilinase.
Substituem a penicilina G no tratamento de doenças
sensíveis a essa penicilina.
Não são ativos contra enterococos ou Listeria.
Infecções estafilocócicas graves → Via parenteral.
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Oxacilina, cloxacilina e
dicloxacilina
Bacteriostáticos (Inibem o crescimento estafilocócico)
A dicloxacilina é a mais ativa.
Absorção rápida, porém incompleta (30 a 80%) pelo
TGI.
– Absorção mais eficiente quando tomado com o
estômago vazio (1h antes ou 2h após refeições).
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Oxacilina, cloxacilina e
dicloxacilina
Concentrações séricas máximas em 1h após ingestão
de 1g de oxacilina.
Alta ligação à albumina plasmática (90 a 95%).
Rapidamente excretadas pelos rins.
– Excreção da metade do fármaco durante as
primeiras 6h.
Meia-vida entre 30-60 min.
Os intervalos entre as doses não precisam ser
corrigidas em pacientes com insuficiência renal.
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Piperacilina
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Piperacilina
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Piperacilina
Indicações:
– Infecções graves por bactérias Gram-negativas.
– Frequentemente, esses pacientes são
imunocomprometidos, com infeção adquirida no
hospital.
– Maior uso no tratamento bacteriemias, pneumonias,
infecções após queimaduras e infecções do trato
urinário por organismos resistentes à penicilina e
ampicilina.
– Principais bactérias: P. aeruginosa, Proteus,
espécies de Enterobacter.
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Reações Adversas às Penicilinas
Reações de hipersensibilidade:
– São os efeitos adversos mais comuns ao uso das
penicilinas.
– Por ordem decrescente de frequência:
• Exantema maculopapular (várias formas.
Púrpura de Henoch-Schöenlein – Forma rara)
• Erupção urticariforme
• Febre
• Broncoespasmo
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Reações Adversas
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Reações Adversas às Penicilinas
Reações de hipersensibilidade:
• Vasculite
• Doença do Soro
• Dermatite esfoliativa
• Síndrome de Stevens-Johnson
• Anafilaxia
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Reações Adversas às Penicilinas
Reações de hipersensibilidade:
– Reações mais graves: Angioedema e Anafilaxia
Tratamento do paciente potencialmente alérgico à
penicilina:
– Dessensibilização: Consiste na administração de de
doses gradualmente maiores de penicilina na
esperança de evitar uma reação grave (só deve ser
realizado em local que dispõe de UTI)
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Reações Adversas às Penicilinas
Reações de hipersensibilidade:
– Reações mais graves: Angioedema e Anafilaxia
Tratamento do paciente potencialmente alérgico à
penicilina:
– Dessensibilização: Consiste na administração de de
doses gradualmente maiores de penicilina na
esperança de evitar uma reação grave (só deve ser
realizado em local que dispõe de UTI)
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