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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS – FACEM


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – 6º PERÍODO
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE TURISMO
ALUNOS: ANGELICA LANA NUNES DE MEDEIROS
AYLTON MOURA DA SILVA
BRUNO RADNER BEZERRA DE OLIVEIRA

TRABALHO SOBRE ECOTURISMO

APRESENTAÇÃO
O ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma
sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a
formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente,
promovendo o bem estar das populações envolvidas.
Pela riqueza de ecossistemas e de biodiversidade, o Brasil é um país privilegiado
para a exploração dessa atividade. Segundo a Embratur, foram identificados 96
pólos de ecoturismo, dividos nas 5 regiões brasileiras. Além de apreciar a
natureza o ecoturista pode também praticar os eco-esportes que cada localidade
permite praticar. 

O Ecoturismo – Conceitos e Princípios


por Sérgio S. Salvati

Segundo projeções da WTO (World Turism Organization - Organização Mundial


do Turismo), o ecoturismo já é praticado por cerca de 5% do contingente total de
viajantes, com perspectivas de um crescimento acima da média do mercado
turístico convencional (cerca de 20%/ano), transformando-se num dos mercados
mais promissores, principalmente em países com significativas reservas naturais,
como os da América Latina.

Desde meados dos anos oitenta que o nome "ecoturismo" passou a integrar o
mercado brasileiro. Com a ampliação da demanda e da oferta ecoturística, a
atividade passou a chamar a atenção das autoridades governamentais brasileiras
que tratou de estabelecer programas específico para este segmento. O primeiro
programa estabelecido pela Embratur em 1987, Projeto Turismo Ecológico, não
emplacou.

Atualmente, o ecoturismo tem recebido um tratamento diferenciado das


autoridades governamentais brasileiras do turismo. Um Grupo de Trabalho
organizado pelo Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo e pelo
Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, em Goiás Velho-GO, em
1994, constituído por técnicos da Embratur, por especialistas e empresários do
setor, buscou formular nossa conceituação para o ecoturismo, inspirado em
nossos anseios e em nossa experiência, onde foram traçadas, também, as
Diretrizes para umaPolítica Nacional de Ecoturismo.

Hoje o país procura implementar esta política através de programas em nível


regional e local, porém há inúmeros problemas burocráticos, conceituais e
financeiros para sua implementação efetiva, além de movimentar interesses
políticos em função do potencial de atração de recursos que a atividade pode
atrair.

O conceito oficial brasileiro diz que o Ecoturismo é "...um segmento da atividade


turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural,
incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista
através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações
envolvidas."

Os objetivos básicos da Política Nacional de Ecoturismo forma definidos e visam:


- compatibilizar as atividades de ecoturismo com a conservação de áreas naturais;
- fortalecer a cooperação inter-institucional;
- possibilitar a participação efetiva de todos os segmentos atuantes no setor;
- promover e estimular a capacitação de recursos humanos para o ecoturismo;
- promover, incentivar e estimular a criação e melhoria da infra- estrutura para a
atividade de ecoturismo e promover o aproveitamento do ecoturismo como
veículo de educação ambiental.
Fonte: BRASIL - MICT/MMA, 1994 - Diretrizes para uma Política Nacional de
Ecoturismo.

A partir desta definição e aliados aos conceitos desenvolvidos por diversos


especialistas internacionais, definiu-se os princípios e critérios a serem adotados
pelo ecoturismo (Projeto OCE - Oficinas de Capacitação em Ecoturismo, 1994),
que permitem sua identificação diferenciada perante o turismo convencional,
consagrando conceitos e práticas que vem sendo adotadas também por parte do
empresariado do turismo convencional, tornando-se tendências que deveriam ser
seguidas por qualquer atividade turística responsável.

Princípios do Ecoturismo
- Conservação e uso sustentável dos recursos naturais e culturais;
- Informação e interpretação ambiental;
- É um negócio e deve gerar recursos;
- Deve haver reversão dos benefícios para a comunidade local e para a
conservação dos recursos naturais e culturais;
- Deve ter envolvimento da comunidade local.

Critérios do Ecoturismo
- Manejo e administração verde do empreendimento;
- Associações e parcerias entre os setores governamentais e não governamentais
locais, regionais e nacionais;
- Educação Ambiental para o turista e para a comunidade local;
- Guias conscientes, interessados e responsáveis;
- Planejamento integrado, com preferência à regionalização;
- Promoção de experiências únicas e inesquecíveis em um destino exótico;
- Monitoramento e avaliação constante;
- Turismo de baixo impacto;
- Código de ética para o mercado do ecoturismo
Fonte: Projeto OCE - Oficinas de Capacitação em Ecoturismo, 1994.

O chamado ecoturismo é uma atividade que, em primeiro lugar, promove o


reencontro do homem com a natureza de forma a compreender as ecossistemas
que mantêm a vida. As atividades são desenvolvidas através da observação do
ambiente natural, através da transmissão de informações e conceitos ou através da
simples contemplação da paisagem.

No turista, este processo auxilia no desenvolvimento da consciência da própria


existência em equilíbrio na natureza visando, ainda, a manutenção da qualidade
de vida das gerações atuais e futuras. Esse aprendizado permite que o turista tenha
a possibilidade de transformar e renovar seu comportamento cotidiano. A
realidade urbana com a qual o turista convive rotineiramente, passa a ser
questionada gerando reflexões sobre poluição destes grandes centros, manutenção
de áreas verdes, destinação e reciclagem de lixo e qualidade de vida. Objetiva-se,
assim, a incorporação e tradução destas reflexões na forma de comportamento e
posturas no seu ambiente de origem.

Atividades de ecoturismo procuram promover programas sérios e infra-estrutura


segura e profissional, oferecendo e praticando a educação ambiental de forma
multidisciplinar com guias especializados. O desenvolvimento de roteiros e
programas diferenciados a vários tipos de ambientes, associadas à transmissão de
informações e conceitos, levam com relativa facilidade ao aprendizado. Mas o
grande legado deixado no turista é a compreensão e a consciência da importância
de se preservar o ambiente natural, a história e a cultura dos lugares de visitação.
Ecoturismo
Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o Ecoturismo é um
segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio
natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma
consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o
bem estar das populações envolvidas.
Para o Instituto de Ecoturismo do Brasil, ecoturismo “é a prática de turismo de
lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza de forma
sustentável dos patrimônios natural e cultural, incentiva a sua conservação,
promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem estar das
populações envolvidas.

Das diferenças existentes entre o turismo comum (clássico) e o ecoturismo


(turismo ecológico) ressalta-se que enquanto no turismo clássico as pessoas
apenas contemplam estatisticamente o que elas conseguem ver sem muita
participação ativa, no ecoturismo existe movimento, ação e as pessoas, na busca
de experiências únicas e exclusivas, caminham, carregam mochilas, suam, tomam
chuva e sol, tendo um contato muito mais próximo com a natureza. O ecoturismo
ainda se diferencia por passar informações e curiosidades relacionados com a
natureza, os costumes e a história local o que acaba possibilitando uma integração
mais educativa e envolvente com a região.

Considerando que o Ecoturismo é uma tendência em termos de turismo mundial


que aponta para o uso sustentável de atrativos no meio ambiente e nas
manifestações culturais, devemos ter em conta que somente teremos condições de
sustentabilidade caso haja harmonia e equilíbrio no "diálogo" entre os seguintes
fatores: resultado econômico, mínimos impactos ambientais e culturais, satisfação
do ecoturista (visitante, cliente, usuário) e da comunidade (visitada).

O ecoturismo é uma atividade sustentável e, por se preocupar com a preservação


do patrimônio natural e cultural, diferencia-se do turismo predatório. É uma
tendência mundial em crescimento e responde a várias demandas: desde a prática
do esporte radical ao estudo científico dos ecossistemas.

O nome “ecoturismo” é novíssimo, surgiu oficialmente em 1985, mas somente


em 1987 foi criada a Comissão Técnica Nacional constituída pelo Ibama e a
Embratur, ordenando as atividades neste campo.

Os principais objetivos do Ecoturismo:


 promover e desenvolver turismo com bases cultural e ecologicamente
sustentáveis;
 promover e incentivar investimentos em conservação dos recursos
culturais e naturais utilizados;
 fazer com que a conservação beneficie materialmente comunidades
envolvidas, pois somente servindo de fonte de renda alternativa estas se
tornarão aliadas de ações conservacionistas;
 ser operado de acordo com critérios de mínimo impacto para ser uma
ferramenta de proteção e conservação ambiental e cultural;
 educar e motivar pessoas através da participação e atividades a perceber a
importância de áreas natural e culturalmente conservadas.
Nos últimos anos, o Ecoturismo vem crescendo rapidamente, aumentando a
procura por este tipo de turismo, o número de publicações, de programas de TV,
de órgãos ligados ao assunto, etc. Segundo a Organização Mundial do Turismo,
enquanto o turismo cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo cresce mais de 20%.
Existem várias hipóteses para tentar explicar o por quê de as pessoas estarem
buscando esse tipo de atividade. As mais comuns são a preocupação com o meio
ambiente, maior conscientização ecológica e uma maneira de fugir da rotina e do
estresse dos grandes centros urbanos.

Estima-se que mais de meio milhão de pessoas no Brasil pratiquem o ecoturismo,


que deve empregar cerca de 30 mil pessoas, através de, no mínimo 5 mil
empresas e instituições privadas.

Para que uma atividade se classifique como ecoturismo, são necessárias quatro
condições básicas: respeito às comunidades locais; envolvimento econômico
efetivo das comunidades locais; respeito às condições naturais e conservação do
meio ambiente e interação educacional - garantia de que o turista incorpore para a
sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência para a preservação da
natureza e dos patrimônios histórico, cultural e étnico.

Em 1994, um grupo multidisciplinar formado por representantes dos mais


diversos segmentos interessados dos setores governamental e privado, analisou e
estabeleceu bases para a implantação de uma Política Nacional de Ecoturismo, de
forma a assegurar:
 à comunidade: melhores condições de vida e mais benefícios;
 ao meio ambiente: uma poderosa ferramenta na valorização dos recursos
naturais;
 à nação: uma fonte de riqueza, divisas e geração de empregos;
 ao mundo: a oportunidade de conhecer e utilizar o patrimônio natural dos
ecossistemas para onde convergem a economia e a ecologia, para o
conhecimento e uso das gerações futuras.
O caminho ideal para o ecoturismo é o que se chama desenvolvimento
sustentável. Este conceito propõe a integração da comunidade local com
atividades que possam promover a conservação e o uso sustentável dos recursos
naturais e culturais.

Antes de implementar o ecoturismo é necessário saber se a população local está


disposta a se envolver, direta ou indiretamente, com esta atividade indiretamente
porque deve haver uma abertura inicial da população para receber pessoas
estranhas e com hábitos diferentes. O diálogo permanente com a população, o
esclarecimento e a informação constante, o incentivo ao seu envolvimento com
estas atividades e participação no Conselho Municipal de Turismo são exemplos
de ações que podem ajudar os moradores a descobrirem as oportunidades que se
abrem com a implantação do turismo.

Um programa de capacitação de monitores ambientais locais é uma das formas de


envolver a população com o ecoturismo, gerando emprego e renda. Os monitores
não possuem a mesma função do guia de turismo, mas devem saber associar os
atrativos naturais da região a seus aspectos culturais. Não há exigência de
escolaridade, mas é extremamente recomendável que sejam alfabetizados.

Além dessa capacitação, existem outras formas de envolvimento. Em regiões


marítimas ou fluviais, pode-se adaptar (sem descaracterizar) as embarcações dos
pescadores para atividades turísticas em épocas de escassez de peixe ou de
proibição da pesca (desova). Os pescadores interessados passariam por um breve
período de capacitação para exercer esta atividade.

O volume de recursos necessários para a implantação do ecoturismo varia


conforme o tamanho do município, da área a ser utilizada e da disposição da
administração e da população locais. A curto prazo pode ser feita a cobrança de
ingressos em algumas atrações turísticas. Nesse caso, podem ser aplicadas tarifas
diferenciadas para turistas estrangeiros, e para as diferentes atividades a serem
desenvolvidas nos locais (esportiva, científica, etc.). Isto exigiria a adaptação dos
serviços de promoção do turismo (hotéis, agências, restaurantes, atividades
esportivas e culturais) a uma gama de turistas bastante heterogênea
economicamente.

Embora todo município possua condições de implementar sozinho algum tipo de


atividade turística, algumas questões correlacionadas não podem ser resolvidas
unicamente na esfera municipal. Alguns municípios possuem atrações turísticas,
mas não a infra-estrutura necessária para o turismo. Por isto é importante atentar
para o enfoque regional dos problemas: municípios vizinhos, sem atrações
turísticas, podem ter a infra-estrutura necessária para permitir esta atividade.
Pode haver degradação ambiental, mudanças nos valores locais e na sociabilidade
dos moradores, com a descaracterização ou o abandono de atividades tradicionais
e, até mesmo, aumento da violência e da criminalidade. A cultura local, por sua
vez, deve se expressar espontaneamente, contando com o apoio da prefeitura, mas
sem ser obrigada a se transformar em uma atividade turística.

O Brasil possui ainda regiões relevantes de áreas naturais e é o país de maior


diversidade do mundo, seu potencial ecoturístico é muito grande, o que tem
proporcionado o desenvolvimento desta atividade, com movimentação de milhões
de reais.
Os municípios brasileiros, em sua maioria, possuem atrativos para se tornarem
pólos ecoturísticos. Mas além da disposição do município em implantar o
ecoturismo, a existência de serviços e infra-estrutura (hotéis, pousadas, estradas,
telefone, etc.) é uma pré-condição a ser observada.

Entre os principais destinos estão: Bonito (MS), Chapada Diamantina (BA),


Chapada dos Guimarães (MT), Chapada dos Veadeiros (GO), região de Manaus
(AM), Fernando de Noronha (PE), Lagamar (SP), litoral sul da Bahia, Pantanal
(MS/MT), Serra Gaúcha (RS), Serra do Mar (SP), Vale do Ribeira (SP) e diversas
regiões do litoral nordestino.
Um dos maiores atrativos turísticos do Brasil, a Amazônia, sabe-se que os
principais problemas sociais que lá vêm ocorrendo, simultaneamente a um
acentuado processo de degradação ambiental, são decorrentes do confronto entre
duas formas de uso: a "tradicional" e a "moderna". A forma "tradicional" na qual
os diferentes grupos sociais (povos da floresta: seringueiros, caboclos, indígenas,
etc) vivem em estreita relação com a natureza, praticando o extrativismo da
borracha, a coleta da castanha, a caça e a pesca artesanais de subsistência,
revelou-se capaz de manter o equilíbrio ecológico.
Já o "moderno", adotado intensamente nos últimos 40/50 anos, difere do
"tradicional", tanto na sua relação com o uso do solo, onde prevalece a
especulação imobiliária, quanto ao processo produtivo que têm na exploração
maciça dos recursos naturais (madeira, garimpo, etc) seu principal objetivo. O
Ecoturismo para ser sustentável deve buscar o modelo "tradicional" de
extrativismo de nosso patrimônio natural e cultural.
Fonte: Embratur - www.embratur.gov.br
Extraído de: www.ambientebrasil.com.br

O ecoturismo no Brasil

O ecuturismo, segundo o documento Diretrizes para uma Política Nacional de


Ecoturismo, publicado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Ministério do
Meio Ambiente em parceria com a EMBRATUR e o IBAMA, é um segmento da
atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural,
incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através
da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações. O Instituto de
Ecoturismo do Brasil coloca como condições para a existência de ecoturismo a) respeito
às comunidades locais; b) envolvimento econômico efetivo das comunidades locais; c)
respeito às condições naturais – conservação do meio ambiente; d) interação
educacional - a garantia que o turista incorpore para sua vida o que aprende em sua
visita, gerando consciência para a preservação da natureza e do patrimônio
histórico/cultural/étnico. Se não houver estas condições não é ecoturismo! Há porém,
controvérsias, existindo pelo mundo, ao menos algumas dezenas de tentativas de
conceituação do termo e da atividade e seus autores, estudiosos, empresários,
prestadores do trade turístico, diletantes e apreciadores de viagens em geral estão longe
de alcançar um consenso. Entre os que têm discutido cientificamente a questão no
Brasil, pode-se citar Dóris Ruschmann, Zysman Neiman, José Osmar Fonteles, Paulo
dos Santos Pires, Paul Joseph Dale, Sérgio Salazar Salvati, Laudo Natsui, Karen Garcia
e Laura Rudzewicz. A publicação de material científico sobre o tema no país ainda é
tímida em relação ao quanto o ecoturismo se tornou popular através dos veículos da
imprensa e no cotidiano dos que apreciam a natureza. Sobretudo ao comparar-se a
difusão de estudos sob a forma de livros em relação ao volume de material meramente
jornalístico e de divulgação comercial sobre o assunto. Algo que pode contribuir para
uma distância e o que se pretende e alega como ecoturismo e o que de fato se pratica e
difunde. Possivelmente, uma das causas para o conflito entre as concepçôes de
ecoturismo pelo senso comum e por viés mais criterioso. Em 2008 foi criada a Revista
Brasileira de Ecoturismo (www.physis.org.br/rbecotur) que visa suprir essa lacuna e
tornar-se referência científica no país. Ele é editada pela Sociedade Brasileira de
Ecoturismo e tem periodicidade quadrimestral.

Atividades consideradas ecoturismo

Esta é uma lista de actividades por vezes consideradas dentro do ecoturismo. Têm em
comum o facto de serem praticadas em meio ao ambiente natural; no entanto, algumas
têm suficiente impacto ambiental para não serem consideradas boas práticas pelos
ecologistas, p. ex. o canyoning em trechos de rio usados para nidificação de aves de
rapina.
Tirolesa

A chamada tirolesa é a prática da travessia de montanhas, vales ou canyons, por meio


de cordas, utilizando uma roldana e equipamentos apropriados. Essa modalidade de
esporte radical é muito difundida no mundo inteiro, principalmente na Nova Zelândia.
Seu nome, origina-se da região do Tirol, onde foi desenvolvida.

Cavalgada

Percorrer a cavalo percursos em meio à natureza. É uma atividade especialmente


indicada para terrenos muito acidentados ou em terrenos onde o tráfego de veículos não
seja possível ou permitido, especialmente se necessário transportar equipamentos para
outras atividades.

Passeios a pé em veredas e "levadas"

A ilha da Madeira, a meio ao oceano Atlântico, é um local muito procurado para


passeios a pé ao longo de veredas e também em levadas.

Snorkeling e flutuação

A flutuação é um passeio em que o turista flutua, equipado com roupas de neoprene,


colete salva-vidas, máscara e snorkel, em um trecho de rio, geralmente com pouca
velocidade de correnteza, e observando a fauna e flora aquática. Como é um passeio de
ecoturismo, existem regras a serem seguidas, visando a conservação do ambiente
aquático. Na região de Bonito e Jardim, no estado de Mato Grosso do Sul, existem
passeios de flutuação em rios de água cristalina, com alta biodiversidade, belíssimos.

Bóia-cross

O Bóia-cross, é a prática de descer corredeiras classe II (leves) em grandes bóias


redondas. A atividade inclui brincadeiras no rio e é acompanhada por canoístas
profissionais que garantem a segurança dos participantes.

Observação de aves

A observação de aves é o passeio de ecoturismo que tem como objetivo a observação


das aves em seu habitat natural, sem interferir no seu comportamento ou no seu
ambiente. Tal roteiro constitui uma forma legítima de exploração ecoturística das áreas
naturais, visto ser uma prática de baixo impacto. O público que procura este tipo de
atividade é um público específico que possui alto grau de consciência ambiental,
estando atento e adotando seriamente as práticas de mínimo impacto em ambientes
naturais. Lugares que possuem vocação natural para a exploração dessa atividade são
áreas naturais em bom estado de conservação, com boa infra-estrutura receptiva e que já
possuam catalogadas as espécies de aves que ocorrem na área. Em geral, os roteiro de
observação de aves são desenvolvidos primordialmente em trilhas e horários distintos
dos utilizados no programa turístico normal, e são acompanhados de guia
especializado.No Sudeste do Brasil, próximo ao Rio de Janeiro, na reserva florestal de
Macaé de Cima, podem ser vistas espécies de pássaros quase extintas no resto do Brasil,
pois esta reserva representa 70% de mata verde existente no sudeste, atrás em
importância apenas da floresta amazônica.

Cicloturismo

Cicloturismo é uma modalidade turística onde o principal meio de transporte é a


bicicleta e o Cicloturista, turista que pratica Cicloturismo, passa pelo menos um pernoite
fora de seu local de convívio habitual, além de ser uma atividade não competitiva.

Observação de fauna e flora

Espeleologia

Estudos do meio ambiente

Estudar a área em que está percorrendo, sobre as pedras, as vegetações, as águas, etc...
Juntamente com o guia e o organizador ecológico descobrem a área para uma pesquisa
ecológica, que será guardada numa reserva para que logo que fizerem as últimas
pesquisas verem a evolução da descoberta da área percorrida.

Trekking

Trekking é a atividade de trilhas ou caminhadas, de mais de um dia de duração, por


áreas naturais com relevante beleza cênica. A incursões nestes sítios com duração
inferior a 24h, dá-se o nome de hikking.

Paragliding

O parapente (paraglider em inglês) é um aeroplano (aeronave mais pesada do que o ar),


em cuja asa (inflável e semelhante a um pára-quedas, que não apresenta estrutura rígida)
são suspensos por linhas o piloto e possíveis passageiros.

Asa-delta

Balonismo

Voo de balão pela área.

Canyoning

Descidade penhascos e/ou cachoeiras, com auxílio de equipamento especial (rappel)

Rafting

O rafting é uma atividade praticada em botes com capacidade de 5 a 7 pessoas no


máximo, sempre conduzido por um guia profissional e canoístas para garantir a total
segurança dos praticantes.Em alguns lugares do Sudeste do Brasil, como os vilarejos de
Lumiar e São Pedro, se pratica este esporte, pela abundancia de rios, cachoeiras, aliado
ao clima fesco já que as vilas se situam nas montanhas, e à beleza da floresta da reserva
de Macaé de Cima, próximo a Nova Friburgo e e a apenas duas horas da cidade do Rio
de Janeiro.

Turismo geológico

Turismo geológico é o turismo que tem por fim visitar locais de elevado valor
geológico, como vulcões e geoparques.

Extraído de: www.pt.wikipedia.org

TURISMO ECOLÓGICO

Podemos classificar este tipo de modalidade como sendo uma prática de


turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza
de forma sustentável dos patrimônio natural e cultural, incentiva a sua
conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o
bem estar das populações envolvidas. Traduzindo para uma linguagem mais
"natural", como sugere o título, o ecoturismo pode ser praticado em um
banho de cachoeira, numa caminhada por trilhas, num passeio a cavalo,
num estudo biológico, e até mesmo numa contemplação em uma das áreas
naturais da Ilha de Santa Catarina. Impulsionados pela vontade de se
entrosar com os reinos vegetal e animal e harmonicamente fazer parte deles,
os chamados ecoturistas andam, seguem trilhas desconhecidas, suam, e
quase perdem o fôlego apenas para poder contemplar as paisagens que
ficaram imutáveis ao longo dos séculos.

O turismo ecológico se evidencia de qualquer outro tipo de turismo


tradicional pela iniciativa de que viajantes se deslocam do seu local de
origem em busca de áreas relativamente pouco conhecidas, com objetivos
específicos de estudo, admiração e prazer. Acredita-se que no Brasil
existem mais de meio milhão de pessoas que praticam o ecoturismo, num
total de 50 milhões no mundo. Com o crescimento superior a 15% ao ano,
deverá ser uma das principais modalidades do lazer e turismo nos próximos
anos.   
Extraído de: www.guiafloripa.com.br

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