Você está na página 1de 3

PLANO DE AVALIAÇÃO

Sabe-se que a auto-avaliação é um instrumento indispensável ao


bom desenvolvimento, afirmação e reconhecimento do papel da
Biblioteca Escolar. Ela ajuda a identificar se os objectivos estabelecidos
para a Biblioteca Escolar estão ou não a ser atingidos, quais os pontos
fortes e os pontos fracos e o que importa melhorar. Contudo, o processo
da auto-avaliação deve ser exequível e não representar para a equipa da
biblioteca uma sobrecarga tal que acabe por esgotar as energias da
mesma nessas funções.

Tal como já referi no trabalho anterior, o domínio a avaliar é o


domínio C1 (Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de
enriquecimento curricular), uma vez que me parece ser o que está mais
deficitário e, com esta auto-avaliação, espero identificar os pontos fortes e
os pontos fracos e melhorá-los.

Passarei, agora, a apresentar o respectivo plano de avaliação, que se


refere a duas Bibliotecas Escolares envolvendo os dezassete professores
titulares de turma, sete professores das AEC’s, trezentos e vinte alunos,
uma assistente operacional, Biblioteca Municipal e, claro, o professor
bibliotecário.

Assim, em Setembro comecei por reunir com o director de escola a


fim de lhe expor a importância do objectivo a atingir e conseguir o seu
apoio. Depois, foi a vez das reuniões com o Coordenador dos docentes a
fim de saber dos anseios dos titulares de turma para o corrente ano
lectivo. Numa segunda reunião, ele trouxe-me a resposta dos colegas para
que eu pudesse propor algumas acções a desenvolver pela Biblioteca
Escolar. As propostas foram depois “discutidas” numa reunião conjunta
com os titulares de turma.

Por fim, chegou uma reunião com os professores das AEC’s onde foi
dado a conhecer o apoio à utilização autónoma e voluntária da Biblioteca
Escolar, bem como o apoio às actividades de enriquecimento curricular,
mas de forma que possa ser utilizada de uma forma livre e espontânea.

Fernando Antó nio Ferreira Mota Pá gina 1


Obviamente, de todas estas reuniões foram recolhidas evidências
(foram assinadas folhas de presença) que pudessem atestar a sua
existência.

Depois foi a elaboração do PAA que se estendeu até quinze de


Outubro. Nele se contemplavam, na medida do possível, todas as
expectativas dos docentes e tentava-se ir ao encontro das preferências
dos alunos. No início deste mesmo mês foi apresentado aos alunos do
terceiro e também do quarto ano um inquérito (com ligeiras alterações o
que consta das páginas oitenta e oito e oitenta e nove do MABE) onde os
alunos mencionavam as suas preferências. Seguiu-se um inquérito aos
pais e encarregados de educação para conhecimento das actividades
livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular dos seus
filhos/educandos e que apoio lhes era fornecido (página noventa do
MABE).

Ao longo do ano lectivo, com uma frequência quinzenal, vai ser feita
a observação da utilização da Biblioteca Escolar pelos alunos em contexto
livre usando para tal a grelha da página noventa e um do MABE.

De todas as actividades que foram, são e serão desenvolvidas pela


Biblioteca Escolar constará sempre uma auto-avaliação que poderá ser
informal, através de inquéritos ou de observação directa.

Esta auto-avaliação contínua serve, acima de tudo, para ir


monitorizando a melhoria ou não dos serviços prestados pela Biblioteca
Escolar.

No decurso do ano lectivo a Biblioteca Escolar irá dando apoio às


actividades de enriquecimento curricular e de animação e de apoio à
família, sempre conciliando-as com a utilização livre da BE. Para isso vai
ser rentabilizada em horário extra-lectivo.

No princípio de Março será lavada a cabo mais uma formação de


utilizadores que será extensível a pais e encarregados de educação onde
será abordado o tema “Segurança na Internet”. Com esta formação
tentarei alertar os alunos para os perigos que existem na Internet e como
tentar evitá-los.

Fernando Antó nio Ferreira Mota Pá gina 2


Em Junho será feito o relatório final onde se chegará a uma
conclusão e se verá se realmente houve evolução e a Biblioteca Escolar
cumpriu com os objectivos a que se propôs. Fará parte integrante do
relatório do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira.

O Formando,

Fernando A. F. Mota

Fernando Antó nio Ferreira Mota Pá gina 3

Você também pode gostar