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ESCOLA:

Teste de avaliação Língua Portuguesa - 6º Ano Prof.:


Havia uma moça já casada que vivia muito mal com o marido porque era preguiçosa, desmazelada, e não
tinha verdadeiro cuidado no arranjo da casa. O marido saía para o trabalho sem tomar o pequeno-almoço, e quando
voltava o almoço também não estava feito. A casa estava desarrumada e suja, sem ordem e sem governo. O
homem aborreceu-se daquela vida e começou a tratar mal a mulher.
Ela, muito triste, foi ter com uma velhinha que vivia nos arredores e disse-lhe:
- Tia Verde-Água, se não me ajudar nesta ocasião, serei a rapariga mais desgraçada que Deus deitou ao
mundo !
Entraram para dentro de casa e a rapariga explicou à velhinha o seu problema. Enquanto falava, reparou em
como aquela casa estava limpa e arrumada, e desatou a chorar.
- Venho pedir-lhe que me dê remédio para esta desgraça. Toda a gente diz que a senhora tem fadas que a
ajudam no trabalho, e que é por isso que tem tudo em sua casa com tanta ordem.
- Pois tenho, sim, filha. Há muito que devias ter vindo procurar-me. Mas não são as fadas que me ajudam
Essas têm mais que fazer. São dez anões muito desembaraçados que me deu a minha fada madrinha. Vou mandá-
los a tua casa para te ajudarem. Mas é necessário que faças o seguinte: logo de manhã cedo levanta-te, arranja-te
com cuidado e faz a tua cama. Depois vai à cozinha acender o lume para o almoço, enche os cântaros de água,
varre a casa, cose a roupa e cozinha um bom prato.
A moça agradeceu muito e foi para casa mais animada. No dia seguinte, quando o marido chegou encontrou
o almoço a fumegar sobre a mesa, que estava coberta com uma toalha branca e tinha os talheres bem limpos. Ao
jantar, o mesmo. A casa estava limpa e florida, e a rapariga alegre e satisfeita. O marido não ralhou com ela,
porque não tinha de quê.
Nessa mesma noite a rapariga foi a casa da tia Verde-Água para lhe agradecer a ajuda dos dez anõezinhos
tão trabalhadores. A boa velha sorriu e disse-lhe para continuar assim, e que todos os dias lhe mandaria os anões
para a ajudarem.
O tempo foi passando e o marido andava satisfeitíssimo. Um dia a moça voltou a casa da velhinha para lhe
dizer como estava contente com a ajuda dos anões.
- Então eles têm-te feito bom serviço? - perguntou a tia Verde-Água.
- Tão bom, que agora a casa está impecável e o meu marido muito contente !
- E tu, com franqueza, ainda não viste os anões?
- Eu não, senhora ! E gostava muito de os ver e de lhes agradecer. Devem ser tão espertos e tão engraçados !
- Pois então, se os queres ver, olha para as tuas mãos e repara nos teus dez dedos. São eles os dez anõezinhos
da tia Verde-Água.
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1. Faz um resumo muito bem feito do texto que acabaste de ler.

2. Descreve o melhor possível a rapariga. Não vale copiar expressões do texto, nem usar adjectivos.

3. Explica qual é a lição ou conclusão que se pode tirar deste texto.

4. Separa, com traços horizontais, as sílabas nas palavras seguintes: preguiçosa, desarrumada, velhinha, saía,
necessário.

5. Classifica quanto à posição da sílaba tónica as palavras: saía, remédio, anõezinhos, então, fumegar.

6. Enuncia a regra que motiva a acentuação gráfica de cada uma das palavras: também, saía, anões, quê,
impecável..

7 Copia a frase seguinte para a folha, preenchendo os espaços em branco com à ou há:

Foi____esquina da rua e pediu____ Sofia que o levasse____escola, pois____muito tempo que lá não ia.
Bom Trabalho !

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