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Quase uma década mais tarde, a saga de Harry Potter está a acabar.
Para que os fãs não sintam a falta de nada, a última história foi dividida em
dois filmes.
Na companhia de Ron e de Hermione, Harry Potter parte numa perigosa
missão, para encontrar e destruir os Horcruxes, que detêm a chave para a
imortalidade de Voldemort.
A versão cinematográfica da saga começada a escrever por J.K. Rowling,
num café do Porto, está a chegar ao fim. A loucura que se estabeleceu em
todo o mundo na altura do lançamento de cada um dos sete livros,
sobretudo à medida que se ia caminhando para o fim da história de Harry Potter, e que se manifestou
também na estreia dos seis capítulos já filmados, vai repetir-se decerto.
Mas, agora, vai ser a dobrar. É que, dada a dimensão do livro com que a escritora decidiu encerrar a
história, e para não indignar os fãs da saga, que não perdoariam a ausência de qualquer pormenor que
fosse da trama, os produtores da série decidiram que "Harry Potter e os Talismãs da Morte" deveria ser
dividido em duas partes. A segunda será estreada a meio do próximo ano.
ANTUNES, João – "Harry a caminho do fim" [online] : Jornal de Notícias, 2010, atual. 18 nov. 2010. [15
nov. 2012]. Disponível em www.jn.pt [com supressões]
I – Compreensão da Leitura
►Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são
dadas.
uma entrevista.
uma crítica.
b. passaram despercebidos.
Texto B
► Lê o texto B sobre o trabalho de Eduardo Serra como responsável pela fotografia nos filmes de Harry
Potter.
Correio da Manhã (CM) - Pela primeira vez participa numa saga. Sentiu que não se
podia afastar muito do trabalho dos seus antecessores?
Eduardo Serra (ES) - É um trabalho que tem alguma responsabilidade, mas é,
sobretudo, uma competição. Quanto ao seguimento do trabalho, de qualquer forma,
não é uma decisão nossa. Tem que ver com a dimensão do projeto, do estúdio... Não
se pode debulhar muita coisa. Digamos que um terço é apenas nosso, mas, quanto
ao resto, não há nada a fazer.
CM - Como foi trabalhar com o realizador David Yates?
ES - Ele é bastante rigoroso. Garante que tem o necessário para poder trabalhar. Não faz nada de
esquisito. Não trocámos muitas ideias. Ele tem o seu próprio sistema de trabalho. Damos-lhe o material
e depois ele junta tudo.
CM - Teve oportunidade de falar com os atores do filme?
ES - Sim. Eles são muito amigáveis. Nunca houve problemas. Era um ambiente espantoso.
CM - O filme esteve para ser adaptado a três dimensões...
ES - A ideia surgiu há três ou quatro meses. Um dia, quando o filme já estava quase pronto, começaram a
dizer: "Vamos fazer em 3D." Assim de repente. Mas o meu trabalho não seria valorizado com o 3D. Exige
muita luz, o que torna a imagem mais pesada...
CM - Se a autora escrevesse um novo livro sobre “Potter”, gostaria de voltar a ser o diretor de fotografia
do filme?
ES - Acho que não. Passei ali mais de ano e meio. Penso que não vale a pena voltar.
V F
Por se tratar de um filme duma grande saga, Eduardo Serra sentiu que teve
liberdade para deixar uma marca grande.
Eduardo Serra considera que o trabalho que tinha a realizar com Harry Potter
está concluído.
O entrevistado diz ter sentido dificuldades em trabalhar com o realizador
David Yates.
Desde o início das filmagens que o filme estava a ser preparado para três
dimensões.
II – Gramática
►Responde ao que te é pedido de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Organiza, por ordem alfabética, as seguintes palavras:
fãs falta feitiços figurinos figura feiticeira
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2. Classifica as seguintes palavras quanto à posição da sílaba tónica.
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Imagina que estiveste presente quando o ator britânico Daniel Radcliffe, que encarnou Harry Potter nos oito
filmes realizados, visitou Portugal para divulgar OLivro de Feitiços, um videojogo para a PlayStation, que faz os
livros e as personagens ganhar vida.
Escreve uma carta a um amigo, de 100 a 120 palavras, onde relates esse acontecimento.
• Respeita a estrutura da carta:
- Cabeçalho (local e data e saudação inicial);
-Corpo da carta;
- Fecho (despedida e assinatura);
- Post Scritum (não é obrigatório).
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