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Doenças relacionadas

com a falta de actividade física


Ano lectivo 2010/2011

Disciplina: Educaçã o Física

Professora: Manuela Sá Pinto

Alunas: Ana Braga, nº1, 12ºD/ Daniela Marques, nº3, 12ºD

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Índice
1. Introdução (pá g.2)

2. Desenvolvimento (pá g.3/4/ 5/6)

- A actividade física:
 sua definiçã o;
 seus benefícios e relação com a saúde.

- Doenças inerentes à falta de actividade física.

3. Conclusão (pá g.7)

4. Bibliografia (pá g.7)

5. Registos do professor (pá g.8)

Introduçã o

Este trabalho surge no âmbito da disciplina de Educaçã o Física com o objectivo de


aumentar a nossa á rea de conhecimento sobre as doenças inerentes à falta de actividade
física.

Ao longo do trabalho vamos abordar cada uma dessas doenças fazendo ainda
referência à importâ ncia da actividade física.

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Actividade Física

 Definição:

Pode-se considerar como actividade física tudo aquilo que implique movimento,
força ou manutençã o da postura corporal contra a gravidade, traduzindo-se num
consumo de energia.
Este conceito é muito abrangente e mostra que o espectro da actividade física é
vasto, quer em termos do seu tipo, quer da sua intensidade.
Logo, pode-se praticar actividade física sem se praticar desporto.
Assim,
“Ser desportista é opção; ser activo é uma necessidade”

 Benefícios e relação com a saúde:

A actividade física melhora tanto a nossa capacidade motora como o estilo de vida.
De acordo com isto, já se começa a relacionar a actividade física com a saú de.

Nunca é demais focar que a actividade física reduz os riscos das principais
doenças crónicas e grande parte das doenças cardiovasculares.
Assim está cientificamente provado que o exercício físico, praticado de uma forma
regular, tem efeitos benéficos na saú de geral e também quando associada a uma boa
condiçã o cardiorespirató ria, verifica-se uma diminuição da taxa de mortalidade.

Os principais benefícios da prá tica de actividade física regular sã o:

 Reduçã o do risco de morte prematura e morte por doenças cardiovasculares


(em especial por doença das artérias coroná rias);

 Reduçã o do risco de contrair doenças cró nicas como obesidade, diabetes e


doenças cardiovasculares;

 Diminuiçã o da tensã o arterial e do colesterol elevado;

 Reduçã o do risco de desenvolver cancro do có lon;

 Desenvolvimento e preservaçã o da capacidade funcional dos ossos, mú sculos e


articulaçõ es;

 Prevençã o da osteoporose;

 Controle do peso;

 Melhoria da saú de mental das pessoas, promovendo o bem-estar psicoló gico,


diminuindo estados de ansiedade e depressã o.

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Porém, caso o sedentarismo (como sinó nimo de ausência de actividade física)
esteja demasiado presente na nossa vida, há uma grande probabilidade de ocorrer o
aparecimento de diversas doenças.
Vamos agora abordar, mais detalhadamente, algumas delas:

1)
está com hiperglicemia.
glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente
À quantidade de glicose no sangue chama-se

Diabetes
toda a glicose proveniente dos alimentos.
pela incapacidade do organismo em transformar
aumento dos níveis de açú car (glicose) no sangue e
É uma doença crónica que se caracteriza pelo

Os seus sintomas sã o:

 Urinar em grande quantidade e muitas mais vezes, especialmente durante a


noite (poliú ria);
 Sede constante e intensa (polidipsia);
 Fome constante e difícil de saciar (polifagia);
 Fadiga;
 Comichã o (prurido) no corpo, designadamente nos ó rgã os genitais;
 Visã o turva.

2)
diastó lica superiores a 90 mm Hg.
mercú rio) e/ou valores de tensã o arterial
Hipertensã o
superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de
consideram-se valores de tensã o arterial sistó lica
arterial arterial aumentados. Para esta caracterizaçã o,
situaçõ es em que se verificam valores de tensão
Designam-se de hipertensã o arterial todas as

Os seus sintomas sã o:

 Regra geral, nos primeiros anos, a hipertensã o arterial nã o provoca


quaisquer sintomas, à excepçã o de valores tensionais elevados, os quais se
detectam através da mediçã o da pressã o arterial.

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 Em alguns casos, a hipertensã o arterial pode, contudo, manifestar-se
através de sinais como a ocorrência de cefaleias, tonturas ou um mal-
estar vago e difuso, que sã o comuns a muitas outras doenças.

3)

consequente aumento do risco de fracturas.


diminuiçã o da resistência ó ssea e ao
microestrutural do osso, levando a uma
Osteoporose por uma alteraçã o da qualidade
caracteriza pela diminuiçã o da massa ó ssea e
É uma doença esquelética sistémica que se

Os seus sintomas sã o:

 Fracturas com pequenos traumatismos (especialmente das vértebras, anca


e punho);
 Perda de altura superior a 2,5 cm;
 Aparecimento de corcunda ou ombros descaídos para a frente;
 Dor nas costas, sú bita, intensa e inexplicá vel.

4)

morbilidade e mortalidade.
qualidade de vida e tem elevadas taxas de
de todas as etnias e de todas as idades, reduz a
nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres
Obesidade É uma doença crónica, com enorme prevalência
de afectar a saúde.
corporal acumulada pode atingir graus capazes
É uma doença em que o excesso de gordura

O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos,


em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia
dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio sã o complexos e
podem ter origem genética, metabó lica, ambiental e comportamental.
Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de
carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentá ria, leva à acumulaçã o de excesso
de massa gorda

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Os sintomas mais comuns da obesidade sã o:

 As roupas começam a ficar apertadas e o indivíduo precisa vestir um


tamanho maior do que o habitual.
 Há aumento da gordura abdominal e do quadril.
 Há aumento do IMC (Índice de Massa Corporal) e da circunferência
abdominal.

5)

em poucas horas.
abrupta ou rapidamente progressiva instalando-se
Acidentes A instalaçã o do quadro neuroló gico costuma ser
Vasculares danos nas funçõ es neuroló gicas.
Cerebrais sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e
O AVC resulta da restrição de irrigação

Os sintomas podem variar de acordo com a regiã o do cérebro afectada:

 hemiplegia (nã o mexer um dos lados do corpo),


 hemiparesia (mexer parcialmente um dos lados do corpo, à s vezes
predominando em braços ou pernas),
 alterações de sensibilidade,
 afasia (perda da fala).

A ocorrência de AVC’S pode alterar significativamente a vida do doente


posterior à sua ocorrência.

Podemos entã o concluir que as doenças anteriormente descritas


condicionam negativamente o nosso nível de vida, colocando a nossa saú de num
patamar elevado de debilidade.
Salienta-se ainda a ideia de que, com a prá tica regular de actividade física,
estas passam a ter uma menor taxa de aparecimento. Isto acontece dado que as
pessoas ficam mais satisfeitas, mais produtivas, tornando-se assim mais activas.

6
Conclusã o
Com este trabalho, tornamo-nos mais informadas acerca deste tema, tomando
deste modo uma maior consciência dos problemas e doenças que surgem devido à falta de
exercício físico.
Conseguimos assim cumprir os objectivos idealizados, sentindo-nos satisfeitas com
o resultado final.

Bibliografia
www.portaldasaude.pt

www.wikipedia.pt

www.slideshare.com (tendo visualizado diversos trabalhos com a mesma


temá tica)

Escola Secundá ria da Boa Nova, 06 de Dezembro de 2010

(Ana Braga)

(Daniela Marques)

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Registos do professor

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