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Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Departamento de Ciências da Vida – Campus I


Bacharelado em Fonoaudiologia
Estágio Supervisionado II – Áudio
Docente: Maria Cecília

Caso clínico
Detian Almeida
Identificação
 F.C.L
 D.N: 01/07/03
 5 a 11 m
 Sexo: F
 Protocolo: 2264
 Informante: mãe
 Encaminhado por: Drª Andrea Guerra
Queixa
 Solicitação de otorrinolaringologista:
avaliação pré-cirúrgica
(adenoamigdalectomia e colocação de
tubos de ventilação – otite de efusão)
Objetivo do caso
 Comparar a avaliação audiológica pré e
pós operatório (tubos de ventilação).

 Uma avaliação pré-operatória (16/05/08)

 Duas avaliações pós-operatórias


(17/12/08 e 10/06/09)
Referencial teórico
 Porque usar o tubo de ventilação?
 Permitira entrada de ar na orelha média.
 Melhorar a função auditiva.

 Reverter as alterações do epitélio da OM.

 Diminuir a incidência de otite.

 Melhorar a aprendizagem da criança.

 Melhorar o desenvolvimento da fala.


Referencial teórico
 Quando usar um tubo de ventilação?
 Tratamento medicamentoso não dá resultados
significativos na otite.
 Otite de recorrência.

 Perda auditiva condutiva.

 Prejuízo no desenvolvimento da linguagem


Procedimento cirúrgico
 Timpanostomia (quadrante ântero-
inferior).

 Posicionamento do tubo de ventilação.

 Aspiração do líquido por orelha média


(cuidado para não causar perda auditiva).
Referencial teórico
 Incidência:
 crianças de 5 anos (2º pico de crianças
com OME)
Dados da literatura
 Comparação pré e pós operatório com
tubos de ventilação:

 Melhora significativa do LRF

 Melhora em todos os limiares auditivos tonais


Dados da literatura
 Melhora da expressão da linguagem no
pós-operatório.

 (Oliveira et al, 2009):


Diminuição do gap aéreo-ósseo
OD: 25,1 dB 6,8dB

OE: 27,3 dB 7,0 dB


Dados do caso
 Intercorrências durante a gravidez:
 meningite viral
 rubéola no 3º mês de gestação.
 Ameaça de aborto espontâneo.

 Nasceu a termo.

 Desenvolvimento motor e de linguagem


normais.
Dados do caso
 Otite recorrente, principalmente na OE.

 Inserção de tubo de ventilação na OE.

 Relato da informante: “Antes da cirurgia,


realizava trocas na fala. Ex /m/ ->/b/
Exame pré-cirúrgico (16/05/08)
Exame pré-cirúrgico (16/05/08)
 Mascaramento:
 500Hz: 50 dB
 1KHz: 50 dB
 2KHz: 45 dB
 3KHz: 50 dB
 4KHz: 45 dB
 Áudio lúdica com fones
Exame pré-cirúrgico (16/05/08)
 IPRF: 100% 50 dB em ambas as orelhas.
 LRF: 15 dB na OD e 20 dB na OE
 Curvas timpanométricas: tipo C na orelha
direita e tipo B na orelha esquerda
 Reflexos acústicos contralaterais ausentes
bilateralmente.
Exame pós-cirúrgico (10/06/09)
Exame pós-cirúrgico (10/06/09)
 IPRF: 100% 50 dB em amas as orelhas.

 LRF: 15 dB em ambas as orelhas.

 Não foi possível fazer a imitanciometria.


Conclusão
 Houve uma melhora significativa dos
limiares auditivos (melhora de 10dB na
OE nas f de 1KHz, 2KHz e 4KHz).

 A mãe relatou melhora nas trocas da


criança.
Conclusão
 A avaliação audiológica periódica é uma
forma eficaz de acompanhar o impacto do
tubo de ventilação na audição e na
linguagem da criança.
Referências Bibliográficas
 OLIVEIRA, et al. Comparação Audiometria
em crianças com tubos de ventilação. Arq.
Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch.
Otorhinolaryngol.,São Paulo, v.13, n.2, p.
178-183, 2009.

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