1 INTRODUÇÃO
(CFP, 2005), isto é, trata-se de uma área da psicologia cuja principal finalidade é
criar condições para que as famílias acolhidas no CRAS, por exemplo, sejam
estágio que teve seu objetivo alcançado. Destacando o que se foi observado na
Apresentação da empresa
direitos; valorizar as famílias em suas diversidade, valores, cultura, com sua história,
pauta-se em uma abordagem psicossocial com ações que visam informar, formar e
pelas mães (muitas chefe de família) com relação aos filhos e ao ambiente familiar,
que acabavam por interferir em suas relações com a comunidade. Eram queixas do
tipo de não saber como lidar com os filhos em determinadas situações, como
orientá-los, enfim, como educá-los para ser pessoas do bem. Muitas delas estavam
ansiedade, não sabendo como agir com os filhos, gerando conflitos no ambiente, e
uma ambivalência afetiva em relação mãe e filho, de amor e ódio. Sentimentos bem
semelhantes aos que sentiam em relação a suas mães, quando ainda criança. E
relação com os filhos, que aqui representam o eu infantil delas mesmas, como diz
tensões conjugais sentem que estão criando seus filhos sozinhas, pois como já foi
dito anteriormente, muitas dessas mulheres que chegam procurando ajuda, são
forte influencia, e o estresse associado à baixa renda parece ser o primeiro da lista.
condições de vida que torna os adultos de baixa renda mais irritáveis no limite, além
sentimento e afetos que eram comuns entre os membros com relação ao lar.
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Porém, eram poucas que conseguiam falar, se expressar; muitas por questão de
também,
Este grupo também visava um entrosamento maior por parte dos pais na
criação e relações mais próximas dos filhos, pois segundo a abordagem sistêmica,
os pais (não mais somente as mães), influenciam seus filhos, e as famílias são
culpa da família.
da ansiedade por parte das mães, um fator que ajuda muito no fortalecimento dos
aquisições pessoais e coletivas. Também fez perceber que elas (mães) influenciam
seus filhos quando suas esposas acreditam que eles possuem um papel importante
família.
apresentava os comportamentos que as mães diziam que eles tinham, mas quando
das atitudes e gestos da mãe com a criança. As mães não davam conta de
impacientes. Muitas diziam que não davam conta nem de brincar com seus filhos,
passado da mãe, das suas relações anteriores com os pais, do modo como ela viveu
a sua relação primitiva com a própria mãe influenciam sua relação com seus filhos.
desenvolvimento da criança.
criança.
desenvolvimento anteriores, marcando assim o pequeno ser para toda a sua vida.
Este processo irá levar que a criança privada de afeto, quando se tornar adulta, seja
familiar, começando com a relação mãe-filho, que é a primeira queixa trazida pela
mãe, e em seguida ampliar este trabalho para as demais relações familiares. É uma
tarefa que tem que ser trabalhada com muito cuidado, pois quando se começa a
mexer mais no âmbito familiar, nas relações pai, mãe, filhos, irmãos, etc, há uma
3 CONCLUSÃO
oportunidade e a experiência de poder realizar um estágio nesta área fez com que
Uma vez que a Psicologia Social é uma área muito vasta e riquíssima de
as técnicas que serão utilizadas, daí a supervisão tanto em campo, como no local de
MACHADO, Iara da Silva. Díade: Mãe e Filho. Jan. 2005. Disponível em:
<http://www.libertas.com.br/>. Último acesso em: 09/06/2010.