Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Processo n. XXX
Adoção nacional cumulada com decretação de perda de poder familiar
Requerentes: AAA e BBB
Criança: CCC
PARECER
Relatório:
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 1
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
XX, na qual pedia a guarda da criança CCC, nascida no dia 00/00/20XX (certidão de
registro civil de nascimento à fl. 00), filho de DDD, residente na Comarca do YYY,
nascida no dia 00/00/00, que, sendo adolescente na ocasião, se fazia representar pelos
seus genitores. Na declaração de fl. 00, com data de 00/00/00, consta:
Durante a conversa ele nos disse que era desejo dele e do requerente
ter um filho. Os dois decidiram juntos o momento de realizar a
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 2
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
adoção. Além disso, acrescentou que o Sr. AAA deu entrada no
processo de adoção sozinho se deu pelo fato de casais homossexuais
não poderem dar entrada em conjunto. Omissis.... (fls. 00/00)
Em conclusão:
O feito prossegue com a citação da genitora que já alcançara a maioridade (fl. 00),
complemento ao estudo psicológico, reiterando o parecer favorável à adoção pelo casal
(fl. 000), e audiência (fls. 000/000), ocasião em que, além da oitiva dos requerentes e
testemunhas, ouve-se a genitora, em cumprimento ao disposto no art. 166, parágrafo
único da Lei n. 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, que anui ao pedido e
esclarece que, ao engravidar, ................... Com relação aos requerentes, afirma:
que o melhor para a criança é ser adotada por AAA e BBB... (fls.
000/000).
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 3
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
reivindica a guarda do filho, tendo realizado denúncias na imprensa e interposto Ação de
Investigação de Paternidade que tramita na 00ª Vara Cível da Comarca de XXX.
Uma segunda audiência ocorre no dia 00/00/20XX ocasião em que são ouvidas a
genitora e a avó materna, o ainda suposto genitor, suposta avó paterna, e testemunhas. A
primeira reitera a sua anuência ao pedido e a versão TAL, versão que é corroborada pela
avó materna que acrescenta que a avó paterna também rejeitou o neto. Enquanto EEE
assevera que DDD não lhe falou da gravidez, tendo o relacionamento chegado ao fim pelo
.................... . Após forte desavença com ..................... , DDD “sumiu da
vizinhança”, somente tendo notícias da mesma após o nascimento de CCC e, diante da
notícia dada pela avó materna de que “a criança já tinha sido dada e estava fora do
país”, acionou os órgãos de imprensa.
Em petição que vem com o timbre da campanha “Seja um pai legal” EEE junta
perícia comprobatória da paternidade genética (fls. 000/000), e, posteriormente,
certidão negativa de antecedentes (fls. 000/000). Os requerentes insistem na não
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 4
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
concessão do direito de visita (fl. 000), juntam escritura pública declaratória de união
homoafetiva (fls. 000/000) e declaração de matrícula da criança em estabelecimento
educacional (fl. 000). Novo estudo psicológico é realizado, com o parecer que se segue,
datado de 00/00/20XX:
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 5
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
deferimento do direito de visita (fls. 000/000), enquanto que o excelentíssimo Promotor
de Justiça reitera o pedido de mais um estudo em conjunto (fl. 000). Este é apresentado
às fls. 000/000, subscrito tão somente por psicólogas, e destaca o uso excessivo de
bebida alcoólica por parte da família paterna do genitor de CCC, a forte influência da avó
paterna, o sentimento de exclusivismo inviabiliza uma adoção aberta, e que a criança
encontra-se bem cuidada e há longo período na companhia dos guardiões. Em
00/00/20XX realiza-se audiência de tentativa de conciliação, sem sucesso (fl. 000).
Parecer:
A ação foi distribuída no dia 00/00/20XX, quase seis meses após o nascimento do
infante. A genitora é domiciliada na Comarca do YYY (a princípio a criança era registrada
apenas com o nome desta), Comarca onde tramitou a Ação de Investigação de
Paternidade proposta pelo genitor no dia 00/00/20XX (processo n. 000), enquanto que
os requerentes, detentores da guarda de CCC, são domiciliados em .......................,
assim, é competente este juízo. Acerca da matéria permito-me transcrever entendimento
jurisprudencial vazado como se segue:
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 6
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
responsáveis (art. 147, I, do ECA), o que atende aos interesses da
criança.
Conflito conhecido, para declarar competente o juízo suscitado, qual
seja, o da Vara da Infância e da Juventude de São José dos Campos –
SP. (STJ, CC 86197/MG, S2 – Segunda Seção. Rel. Min. Sidnei Beneti.
Data do julgamento: 27/02/2008).
No que concerne aos estudos técnicos realizados, destacamos que, mais uma vez e
injustificadamente, se apresentam apenas como estudos psicológicos, sendo
recomendável, como tem pugnado esta subscritora em caso anterior, que deles
participem profissional de Serviço Social, os quais integram as equipes desta 00ª VIJ, é
neste sentido que dispõe o Estatuto ao tratar dos procedimentos a serem seguidos quando
da colocação em família substituta estabelece que:
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 7
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 8
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
seja genética ou não -; cabendo ao Poder Público a responsabilidade
de assistir a adoção.
O Estatuto da Criança e do Adolescente trata do tema nos seus
arts. 39 usque 52, estando os procedimentos disciplinados nos arts.
152 usque 170. Refere-se a “cônjuges ou concubinos" (arts. 41, § 1.o.
e 42, § 2.o.); “divorciados e judicialmente separados” (art. 42, §
4.o.), não restringindo o deferimento da adoção a formas específicas
de entidades familiares, mas estabelecendo como requisitos que: o
adotante deve ser maior de 21 anos (art. 42, caput); não ser
ascendente ou irmão do adotando (art. 42, § 1.o.); ser 16 anos mais
velho do que o adotando (art. 42, § 3.o.); em caso de tutor ou
curador é vedado a adoção enquanto não saldar o seu alcance ou der
conta da sua administração (art. 44).
Alguns destes requisitos foram alterados com a Lei n. 10.406,
de 10 de janeiro de 2002, conhecida como novo Código Civil, que
dispõe sobre adoção nos arts. 1.618 a 1.629 e estabelece as seguintes
exigências: a idade mínima do adotante é reduzida para 18 anos, a
ser cumprida por pelo menos um dos cônjuges ou companheiros (art.
1.618 e seu parágrafo único); mantém a diferença de idade entre
adotante e adotando em 16 anos (art. 1.619); veda a adoção por
tutor ou curador que não tenha dado conta de sua administração e
saldado o seu débito (art. 1.620).
Todos estes requisitos, seja do Estatuto seja do Código Civil,
foram atendidos pelos adotantes. Todavia, a Lei nº. 10.406/2002 não
prevê a possibilidade de adoção por casal homossexual (ou
homoafetivo):
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 9
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
Na perspectiva doutrinária é forte a posição que rejeita a
teoria da norma geral exclusiva. Destaco entre os estudiosos do tema
Paulo Lôbo1 que apresenta os seguintes argumentos:
1
LÔBO, Paulo. Famílias. São Paulo: Saraiva, 2008, p.68.
2
LÔBO, Paulo. Entidades familiares constitucionalizadas: para além do numerus calusus. Revista Brasileira de Direito
de Família, n. 12, 2002.
3
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e teoria da constituição. 3. Ed. Coimbra: Almedina,
1999, p. 1177-1178.
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 10
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
integrantes4, a consideração deste princípio ganha relevo na
apreciação do presente pedido. È a família baseada no afeto, na
compreensão, no cuidado e na solidariedade que se deve promover.
Acerca da solidariedade, vista neste parecer não mais como
um sentimento ou fato social, mas como princípio constitucional (art.
3.o., I e III da CR/88), recorremos a Maria Celina Bodin de Moraes 5
que o inclui – juntamente com o da igualdade, liberdade e
integridade física e moral – dentre os princípios que fornecem o
substrato material da dignidade da pessoa humana. Baseamo-nos,
portanto, nestes princípios, na defesa de uma sociedade solidária,
promotora do bem de todos, sem preconceitos ou discriminação de
qualquer ordem, inclusive a sexual, que tenha a todos como iguais
perante a lei, sendo inviolável este direito (art. 5.o. da CR/88). A
igualdade não deve se dar apenas na consideração de todos como
iguais, mas na construção de uma cultura de iguais que passa pelos
Poderes Públicos, pela sociedade e nela se inclui em especial a escola
que, segundo os autos, mostra-se preparada e disposta a promover
este direito que é de REQUERENTE I e II e CRIANÇA I e II, pois estas
são também sujeito de direitos e prioridade absoluta (art. 227 da
CR/88).
4
QUEIROZ, Laíse Tarcila Rosa. A garantia do direito à convivência familiar através da adoção internacional: em
defesa do mito de Réia no combate a Cronos, devorador da infância. 2007. 237f. Dissertação (Mestrado em Direito) –
Programa de Pós-Graduação em Direito, Centro de Ciências Jurídicas/FDR, Universidade Federal de Pernambuco, 2007,
p.49.
5
MORAES, Maria Celina Bodin de. O conceito de dignidade humana: substrato axiológico e conteúdo normativo. In:
SARLET, Ingo Wolfgang (Org.). Constituição, direitos fundamentais e direito privado. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2006, p. 105-147.
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 11
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
Muito embora não haja a dualidade de sexos a que se refere o art. 1.723 do CC não
se pode negar reconhecimento aos adotantes enquanto uma família, ante a regra de
hermenêutica jurídica contida no art. 5.o. da LICC, tendo em vista que restou
comprovada a ocorrência dos requisitos para tanto, qual seja: afetividade, estabilidade e
ostensibilidade. Ademais o caput do artigo não limita o sexo do adotante: “Podem adotar
os maiores de 18 (dezoito) anos, independente do estado civil”, portanto a interpretação
deve se dar da forma mais harmônica com os princípios fundamentais da nossa sociedade
e contidos na Constituição, conforme já referidos, ou como por nós argumentado na ação
já mencionada:
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 12
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
duradoura e contínua, sem, contudo, proibir a união entre dois
homens e duas mulheres. Poderia o legislador, caso desejasse,
utilizar expressão restritiva, de modo a impedir que a união entre
pessoas de idêntico sexo ficasse definitivamente excluída da
abrangência legal. Contudo, assim não procedeu.
5. É possível, portanto, que o magistrado de primeiro grau entenda
existir lacuna legislativa, uma vez que a matéria, conquanto derive
de situação fática conhecida de todos, ainda não foi expressamente
regulada.
6. Ao julgador é vedado eximir-se de prestar jurisdição sob o argumento
de ausência de previsão legal. Admite-se, se for o caso, a integração
mediante o uso da analogia, a fim de alcançar casos não
expressamente contemplados, mas cuja essência coincida com outros
tratados pelo legislador.
7. Recurso especial conhecido e provido”. (REsp 820475/RJ. Rel. Min.
Antônio de Pádua Ribeiro. Rel. p/ Acórdão Min. Luis Felipe Salomão.
Órgão Julgador: T4 - Quarta Turma. Data do Julgamento:
02/09/2008). (Grifamos).
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 13
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
mostra possível, ignorar a realidade social não pode se constituir uma alternativa ao
Estado, a ele cabe, como por nós enfatizado no parecer já referido:
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 14
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
vêm “de baixo” na medida em que já internalizaram eles
próprios os parâmetros funcionalistas de controle jurisdicional
da constitucionalidade das leis. Mas mesmo quando a Justiça –
em todas as suas instâncias – decide questões morais polêmicas
por meio de pontos de vista morais, pratica assim a
“desqualificação” de base social. (p. 153-154)
A pobreza não constitui causa para que um pai venha a perder o filho, como não o
é a fé que a família extensa professa ou o uso de bebida alcoólica por um avô ou um tio,
ou mesmo se uma família é predominantemente matriarcal, desde que tais circunstâncias
não ofereçam risco à criança. Se assim não o fosse, a exclusão daqueles que integram a
camada social desfavorecida seria ainda mais desumana, pois além de negar-lhes
melhores condições de vida lhes seriam negados direitos como a ter filhos (não apenas
gerá-los), constituir uma família, amar e por eles ser amado; ou por se exigir um padrão
único de comportamento, idéias e religiosidade que - bem sabemos - é impossível.
Ademais, em quantas famílias extensas se encontram usuários de bebida alcoólica,
independente da sua condição social, sem que se considere que esta situação autorize a
medida extrema de afastamento definitivo da criança da família? Tais situações seriam
tão desumanas quanto a escravidão foi um dia, aviltando a conquistada cidadania e os
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 15
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
direitos dela decorrentes. Eis porque conclamamos a uma reflexão para que não se
praticasse um “preconceito às avessas”, pois, verdadeiramente, cremos que um dos mais
odiosos males da humanidade é o preconceito, e a consequente discriminação, em nome
do qual já se praticaram inauditas injustiças.
A despeito das considerações que ora fazemos, o certo é que o genitor não
recorreu da decisão interlocutória que lhe negou o direito de visita, como também não se
discute que o lapso temporal de convivência de CCC com o casal e o afastamento da
família biológica se deu de tal forma prolongado que esmaeceu os vínculos afetivos com
esta última e floresceu e consolidou-se com os primeiros, operando-se o que doutrina
denomina posse do estado de filiação. Neste contexto, resta a aplicação do princípio do
superior interesse da criança, previsto na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos
da Criança de 1989 (art. 3.1), na Declaração dos Direitos da Criança de 1959 (Princípio 2),
constituindo-se este interesse superior uma “noção marco” (segundo Cecília Grosman)
que referencia a atuação dos Poderes, neste caso do Judiciário. Este primado encontra-se
insculpido no art. 227, caput da Constituição com a expressão “prioridade absoluta”, e é
reiterado na legislação infraconstitucional, da qual destacamos o art. 43 do Estatuto.
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 16
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
A oitiva da criança, em virtude da sua idade, foi dispensada (arts. 28, § 1.o., 45, §
2.o. e 168 do Estatuto). Os requerentes, do que foi apurado, podem oferecer ao adotando
condições para o seu bom desenvolvimento físico, emocional, psicológico e afetivo,
autorizando o deferimento do pedido de adoção formulado por AAA e BBB, em favor da
criança CCC, filho de EEE e DDD e, via de consequência, extinguindo-se o poder familiar
dos genitores em razão da adoção (art. 1.635, IV do CC, destacando-se a reconhecida
impropriedade legislativa do inciso V), que é consentida em relação à genitora
(lembrando que pela nova redação da Lei nº. 12010/09, art. 166, § 5.o. o consentimento
é retratável até data da publicação da sentença constitutiva da adoção) e cumulada com
a perda do poder familiar do genitor, que não anuiu ao pleito e, apesar dos seus esforços
iniciais, resultou por ver prejudicado o seu direito que pereceu diante do interesse maior
da criança que se encontra com o casal requerente há mais de três anos.
A situação é, de fato, anômala, tendo em vista que não restou provado que o
genitor tenha incorrido nas hipóteses sanções previstas no art. 1.638 do CC, se
considerada a inconstitucionalidade decorrente da supressão da expressão “injustificado”
contida no art. 24 do Estatuto quando da redação do inciso IV do art. 1.638 do CC,
fundamentando-se o nosso posicionamento com base no interesse superior da criança
como acima argumentado.
Quanto ao registro civil de nascimento, em respeito aos arts. 5º, caput e 227, §6º
da Constituição da República, opino no sentido de que seja aplicado, como habitual
nesta 00ª VIJ, o controle difuso de constitucionalidade da lei - pelo qual a autoridade
judiciária, no exercício da sua função jurisdicional de dizer o direito, negar-se-ia a
aplicar determinado dispositivo legal por este se chocar com a Constituição, provocando
um efeito inter partes, apenas no caso concreto – com relação ao art. 10, III do CC,
adotando-se o procedimento previsto no art. 47, § 2.o. do Estatuto, lançando-se o nome
dos requerentes como pais, conferindo-se ao adotando o nome de família destes
(cabendo aos adotantes informar a ordem de lançamento do patronímico), bem como o
dos seus ascendentes na condição de avós.
Eis o parecer.
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 17
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
Cidade, dia de mês de ano.
XXXXXX
Promotora de Justiça
______________________________________
Psicólogo Fulano de Tal – CRP xxx
Para receber outros modelos gratuitamente, editáveis em Word entre no nosso grupo
https://chat.whatsapp.com/CqY5LdC1ZEhFTvw8sBi3OZ
Observações:
Toda e qualquer modalidade de documento deverá ter todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira
até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa, com coerência que
expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens da estrutura do documento.
Na realização da Avaliação Psicológica, ao produzir documentos escritos, a(o) psicóloga(o) deve se basear
no que dispõe o artigo 2º da Resolução CFP nº 09/2018, fundamentando sua decisão, obrigatoriamente, em
métodos, técnicas e instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 18
Clinica x Ou Psicólogo x – CRP xxx (Clique 2x para editar com seus dados)
profissional da(o) psicóloga(o) (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto,
recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação).
Endereço, telefone, site e email do consultório ou do psicólogo. Clique 2x para editar Página 19