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Angústia

e medo
O que é o medo?
• O medo é uma reação em
cadeia no cérebro que tem início
com um estímulo de estresse e
termina com a liberação de
compostos.
• Está associado a predisposição
biológica, herança coletiva da
espécie e influencias ambientais.
Estímulos
Um caminho escuro
Assaltos
Cobras
Sangue
Elevador
Altura
Aranha
Tubarão
Ataques Terroristas
Andar de avião
Falar em público
Solidão
Dirigir
Tálamo
• Decide para
onde enviar os
dados
sensoriais
recebidos dos
olhos, dos
ouvidos, da
boca e da pele.
Córtex
sensorial
• Interpreta os
dados
sensoriais.
Hipocampo
• Armazena e
busca memórias
conscientes,
além de
processar
conjuntos de
estímulos para
estabelecer um
contexto.
Amígdala

• decodifica
emoções,
determina
possíveis
ameaças e
armazena
memórias do
medo.
Hipotálamo
• Ativa a reação
de "luta ou
fuga".
Criação do medo

• O processo de criação do medo


acontece no cérebro e é totalmente
inconsciente. Começa com um estímulo
assustador e termina com a reação de
luta ou fuga.

• Estímulo > Luta ou fuga


Caminhos do medo

• Há dois caminhos entre o início e o final


do processo: o caminho baixo e o
caminho alto que acontecem
simultaneamente.
O caminho baixo:

• É rápido e desordenado. A idéia por


trás é "não arrisque".
• O caminho baixo é do tipo que atira
primeiro e pergunta depois.
• Ex: porta batendo- vento ou ladrão.
O caminho alto

• O caminho alto é mais longo e


demorado. Ele reflete sobre todas as
opções.
• Os dados sensoriais a respeito dos estímulos seguem os
dois caminhos ao mesmo tempo. É por isso que temos um
ou dois momentos de medo antes de nos acalmarmos.
A vazão repentina de adrenalina, noradrenalina e
vários outros hormônios causa mudanças no corpo:

• Aumento da pressão arterial e freqüência cardíaca;


• As pupilas dilatam para receber a maior quantidade
possível de luz;
• As artérias da pele se contraem para enviar uma
quantidade de sangue mais significativa -aos grupos
musculares maiores (reação responsável pelo
"calafrio" muitas vezes associado com o medo - há
menos sangue na pele para mantê-lo aquecido);
A vazão repentina de adrenalina, noradrenalina e
vários outros hormônios causa mudanças no corpo:

• O nível de glicose sangüínea diminui;


• Os músculos enrijecem, energizados por adrenalina e
glicose;
• A musculatura lisa relaxa para permitir que entre uma
maior quantidade de oxigênio nos pulmões;
• Sistemas não essenciais (como o digestivo e o
imunológico) são desligados para guardar a energia
para as funções de emergência;
• Há dificuldade para se concentrar em tarefas
pequenas (o cérebro deve se concentrar em somente
uma coisa para determinar de onde vem a ameaça).
Em geral os sintomas são:
• Comportamento de esquiva: Evita as
situações de desconforto.

• Sintomas físicos: taquicardia: sudorese,


tontura, cólica, náusea e etc.

• Sintomas psíquicos: irritabilidade,


insegurança, insônia e etc.
Aspectos do medo
• Instinto
O medo tem por objetivo promover a sobrevivência.

• Aprendizagem social, por imitação de modelos


Ver freqüentemente alguém assustado, em geral os
pais.
 
• Acontecimento traumático marcante
Vivenciar uma ameaça traumática.
Formas de medo
• Medo e excitação
Assistir filmes de terror
ou andar de montanha-
russa por exemplo,
provoca excitação da
reação de luta ou fuga
que pode ser prazerosa
e até imitar a excitação
sexual, o que faz que
não seja nenhuma
surpresa o fato de
pessoas quererem ver
filmes de terror e andar
de montanha-russa em
encontros românticos.
Fobias
• Uma fobia é um temor intenso e persistente que não
se baseia em nenhum sentido racional de perigo
iminente e impede que o portador participe de
atividades que possam desencadeá-la. Existem três
tipos principais de fobias:
 
• Agorafobia: medo de lugares difíceis de se escapar
ou onde a ajuda pode não estar prontamente
disponível caso algo de ruim aconteça.
 
• Fobia social: medo de encontros com outras pessoas.
 
• Fobias específicas: medo de uma coisa ou situação
específica, como cobras, falar em público, altura ou
sangue.
O medo pode causar também:

• Ansiedade, angústia, susto e pânico que são


considerados pelos teóricos fenômenos
psicológicos pertencentes a família do medo.
Regulação do medo
• Em sua regulação, o medo normal se desfaz de maneira rápida
e fácil quando o perigo passa, ou quando percebemos que não
se tratava de algo tão ameaçador. A desregulaçao desse
processo provoca “ataques de pânico”, que aniquilam as
capacidades de adaptação e provocam paralisia momentânea.

• É possível regular nossa “intensidade de temor” de acordo com


o contexto e as necessidades em cada circunstancia.
• Não podemos impedir seu aparecimento, mas podemos
aprender a regulá-lo.

• A maioria das terapias comportamentais para a extinção do


medo concentra-se na exposição e assistência química
relacionada a inibição de uma proteína (NMDA) presente na
amígdala.
Conclusão
• O medo é necessário para nos proteger. Mas
devemos ter cuidado com os medos crônicos que
podem debilitar uma pessoa tanto física quanto
emocionalmente, já que viver com uma resposta
imunológica debilitada pode acarretar várias
doenças.

”Podemos não temer enfrentar um grande


risco, ou ainda, sentir pavor mesmo quando o
perigo é fruto de fantasia. Tudo depende da
nossa percepção e consciência.”
O que é angústia

• A angústia é uma persistente sensação de


temor e apreensão. Constitui uma resposta a
ameaças de impulsos perigosos
profundamenmte reprimidos na estrutura da
personalidade ou a sentimentos reprimidos
lutando para alcançar o piano da
consciência, um aviso de perigo contra a
pressão de atitudes internas inaceitáveis, por
não se referir a objetos ou acontecimentos
específicos.
Definiçao

• “A melhor definição da angústia é a


sensação de sofrimento por razoes
desconhecidas”.
Kammerer é de opinião que todas as
definições da angústia se reduzem a três
condições essenciais:
• a-) O sentimento da iminência de um perigo que virá.
Esse sentimento se acompanha da elaboração de temas
trágicos, os quais ampliam todas as imagens na
proporção de um drama;

• b-) A atitude atenta diante do perigo, verdadeiro estado


de alerta, que invade todo o individuo, tendendo para a
catástrofe que se avizinha;

• c-) A deserdem, isto é, a convicção da incapacidade


absoluta e p sentimento de desorganização e de
prostração diante do perigo.
Três diferentes aspectos da angústia
1-)Angústia Vital
• Angústia vital como o elemento básico da personalidade humana. A
angústia se acha corporalizada. Esta forma de angustia apodera-se do
consciente quando existem condições corporais intimas ameaçadoras da
vida.

2-) Angústia Real


• O perigo ameaça a partir da circunstancia. Ao contrario da Angústia Vital,
a Angústia Real tem origem em alguma ameaça conscientemente
percebida, a qual provem do meio exterior e não de alguma parte interna
do corpo.

3-) Angústia Moral


• O perigo se encontra localizado na própria psique e, especialmente, em
determinadas tendências psíquicas primitivas, que são afastadas por
outras tendências, seuperiores e mais evoluídas, e que se orientam em
outro sentido ( conflito).
Lado psicológico da angústia
• Tratava-se de como uma situação externa podia
facilmene leva o individuo a sentir-se mudado
interiormente. Porem, quando a emoção torna-se
um habito do qual as circunstancias externas são
apenas um modulador, fala-se de preferências
em um estado: a angustia, a ansiedade.
 
• A nível medico-psicológico, e qualquer que seja
sua causa, a angustia está sempre implicada de
forma determinante nas “doenças” da mente e do
sentimento: neuroses, psicoses, distúrbios
variados da personalidade.
Lado Biológico da Angústia

• Sistema Nervoso Autônomo


 
• A estimulação do sistema nervoso autônomo
causa certos sintomas cardiovasculares ( por
exemplo: taquicardia), musculares (por
exemplo cefaléia), gastrintesninais ( por
exemplo: ácido gama-aminobutirico.
 
• Estudos Genéticos

• Os estudos genéticos têm produzido dados


sólidos quanto a existência de, pelo menos
algum componente genético no
desenvolvimento dos transtornos de
ansiedade. Cerca de 50% dos pacientes de
pânico tem um parente afetado.
Transtornos da angústia
•   a uma condição
O transtorno da angústia devido
genética medica geral foi listado, como uma síndrome
de ansiedade orgânica, um dos transtornos mentais
orgânicos associados com transtornos ou condições
físicas.

• Como no caso de outras síndromes importantes


(psicose e sintomas de transtornos de humor), o
transtorno da angustia devido a uma condição medica
geral foi incluído na seção relevante, para encorajar a
formulação e consideração e um diagnostico
diferencial completo.
Diagnostico Diferencial
• A angústia como sintoma pode estar
associada com muitos transtornos
psiquiátricos além dos transtornos de
ansiedade propriamente ditos.

• Um exame de estado mental é necessário,


para determinar a presença de sintomas de
humor ou psicóticos sugestivos ou de algum
outro diagnostico psiquiátricos.

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