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Art 217º CC e SS
Noçao de negocio jurídico= são atos jurídicos constituídos por 1 ou mais declarações de
vontade, a fim de produzir certos efeitos práticos com intenção de os alcançar de os alcançar
com a tutela do dto, produzindo efeitos jurídicos de acordo com as intenções ( declarações
voluntarias) por declarante ou declarantes .
o Declaraçao
o Sujeitos
o Conteudo
No entanto os actos que se materializam em negócios jurídicos quando são validos, pois estes
são considerados requisitos essenciais ( que não de podem eliminar). Logo há que saber os
requisitos de validade dos negócios:
# para alem da validade o outro requisito essencial são as Clausulas ( conteúdo, forma e
modo)= mais adiante
A capacidade traduz-se no modo de ser ou qualidade do sujeito em si. No domínio dos negócios
jurídicos fala-se de capacidade negocial de gozo( ou capacidade jurídica negocial e de
capacidade negocial do exercício e traduzem as noções mais genéricas da capacidade jurídica e
da capacidade de exercício.
A capacidade de gozo é a susceptibilidade de ser titular de direitos e obrigações derivados de
negócios jurídicos.
Contrapoe-se-lhe a incapacidade negocial de gozo que representa um absoluto impedimento ou
proibição de ser titular de tais relações e como tal é insuprível.
A capacidade de exercício ( ou de agir)é a idoneidade para actuar juridicamente, exercendo
ou adquirindo direitos,cumprindo ou assumindo obrigações, por si so, ou através de
representante voluntario.
Contrapoe-se-lhe a incapacidade do exercício que representa 1 impedimento ou proibição não
absoluta de realizar 1 negocio e como tal é suprível pelos institutos de representaçao ou da
assistência.
A legitimidade- é a relação entre o sujeito e o conteúdo do acto. A ilegitimidade, ou a falta
dessa relação= ilegitimidade de tal modo que o sujeito não pode com a sua vontade efectuar
esse direito ou essa obrigação.
Os negócios jurídicos traduzem-se um ampla autonomia privada ( provem dele) na medida em
que no seu conteúdo vigora o P . de liberdade negocial- cfr 405º.
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Qto à forma- há tambem o exercicio da liberdade declarativa- cfr 217º ( declarações
expressas ou tacitas) e 219( liberdade de forma). Por vezes exige a declaração negocial
expressa: nos art 413 nº 1, 587 nº 2, 595 e outros.
- reais- qdo para alem da exigência da dclaraçao de vontades, também se exige a pratica
anterior ou posterior de 1 ato material.- ex: venda ou doação de coisa, hipoteca, renuncia à
hipoteca.
Negocios parciários= é ujma sub espécie dos negócios onerosos. 1 pessoa promete 1 certa
prestação em troca de uma qq participação nos proventos que a contraparte obtenha por força
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daquela prestação.= Ex certas formas de sociedade(dl 231/81); o contrato de consignação(
contrato estimatório)
Utilidade principal e de distinção: restrição, por força da lei ou por sentença dos poderes de
gestão patrimonial dos administradores de bens alheios ou de bens próprios e alheios, ou ate
nalguns casos- INABILITAÇOES- de bens próprios.
Legislação=
1967 e 1971= direitos e deveres do admnistrador, qdo nos termos do 1922º seja instituído o
regime de administrador de bens do menor; art 1938º al d)- Poderes de tutor, art 153 e 154
( efeitos das inabilitações), art 1678- adm dos bens do casal etc
1 Elemento Declaraçao:
A)Intencional qdo o declarante emite livre e conscientemente uma declaração com um sentido
objetivo diferente da sua vontade real= Voluntaria
B)Não intencional qdo o declarante não se apercebe da divergência ou porque é forçado
fisicamente irresestivelmente a emitir uma declaração divergente do seu real intento=
Involuntario
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a) Simulaçao= qdo ha de um conluio com o outro declaratario para prejudicar teceiros.-
240
b) Reserva Mental-qdo não há conluio com o declaratario, mas é a esse que quer
enganar. enganar este.244º nº1
c) Declaraçoes não sérias-o declarante emite a declaração mas sem intuito de enganar
nem o declaratario nem terceiros.-245º
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Simulação:
PSP:
a) Intenção de ; conluio/acordo c/ a outra parte; p/ enganar terceiros
Modalidades:
a) Absoluta e relativa
São aquelas que não correspondem à vontade do declarante. Não pretende enganar nem
declaratario nem terceiros. Faz expectativas de que o declaratario conheça a falta de
seriedade da declaraçao, podendo ser jocosas[ trocista], cénicas, didáticas ou
publicitárias.
Efeitos: 245 nº 1 e nº 2
Nº1= a declaração não seria não produz quaisquer efeitos
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Nº2= nos casos em que a declaração é feita de maneira a que o declaratario pense que é
séria, tem este direito a ser indemnizado pelo dano de confiança.
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Coação Fisica-
Efeitos:
É ineficaz- 246º
Efeitos:
O declarante tem consciência do que está a emitir uma declaração negocial, mas por
lapsus linguae, lapsus calami [erro mecânico] ou devido à atribuição às palavras de 1 sentido
diferente do seu sentido objectivo, não se apercebe de que a sua declaração tem 1 conteudo
diferente da sua vontade real[erro de juízo de valor]
Efeitos:
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247º- É anulável desde que o declaratario conhecesse ou não devesse ignorar a
essencialidade, para o declarante, do elemento sobre que incidiu o erro.
Nota: em relação à coação. Pode ser física ( absoluta) e coação moral (relativa)-255º.
Incapacidade acidental-257º- trata-se de 1 situaçao não permanente; a declaração é feita
por alguém que se encontrava acidentalmnte incapacitado de entender o
sentido/significado ou porque não tinha o livre exercício da sua vontade-nº 1 desde que
seja notório- nº 2. É anulavel
A declaração negocial tem perfeição e eficacia qdo chegue ao seu poder- 224 nº~1
O principio da libedade de forma é o 219ºCC
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O quanto às formas- 217º CC
São anuláveis- 282 e neste regime também pode ser modificado- 283º. Não confundir com o
estado de necessidade previsto no art 334º!!
Elementos acidentais nos negócios jurídicos- fazem parte do conteúdo, logo é tudo
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Em principio pode ser aposto em qq negocio jurídico. Os imprazaveis- art 848, 1618º nº
2, 1852, 2054º nº 1, 2064º)-
Se se puser neste s artigos= nulidade- art 848º - ou a nulidade do termo 1618 nº 2 e
2243º-
Podem ser:
o Termo inicial, suspensivo ou dilatório ( se os efeitos do negocio so começam
ou so se tornam exercitáveis a partir de certo momento- isto é, é marcado o
prazo) e termo final, resolutivo ou peremptório( se os efeitos começam desde
logo, mas cessam a partir de certo momento).
o Tempo certo- qdo se sabe antecipadamente o momento exacto em que se
verificará;e tempo incerto- desconhecido
o Termo expresso ou proprio- qdo a clausula exoste por vontade propria das
partes e termo tácito ou improprio- resulta da lei
o Termo essencial – fica estipulada a data pela qual deveser satisfeita a
condiçao/prestaçao e termo nao essencial= qdo tendo sido ultrapassado o
prazo do termo nao impossibilita a prestaçao , gerando apenas 1 situaçao de
mora( adiamento).- art 804º. O credor pd-8º8 nº 1 fixar depois um termo
ESSENCIAL- aki depois ja nao pode pagar.
o Contagem dos prazos= 279º CC-
- A condição suspensiva suspende mas não obriga. O modo obriga mas não suspende.
Em caso de dúvida, a doutrina entende que se deve optar pelo modo pois conserva
mais o negócio.
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No modo o negócio só deixa de produzir efeitos se for requerida judicialmente.
Ex: A deixa a B uma herança com uma cláusula modal de que B teria que pagar os
cursos às pessoas da terra.
B não paga.
Tem interesse para intentar a acção as pessoas que iriam beneficiar desse curso,
os herdeiros, a pessoa que fez a doação (se foi em vida).
Modalidades:
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O pofessor tem ainda escrito: clausulas limitativas e de exclusão de responsabilidade
civil… ????- será o art 816º CC?? – nao fui à aula.
Prescrição:
Aplica-se aos direitos subjectivos propriamente ditos. Quando se fala em prescrição,
fala-se em prescrição extintiva ou negativa. Ao lado desta existe ainda a prescrição
aquisitiva ou positiva, através da qual se adquirem direitos reais. Ex: usucapião.
O prazo da prescrição será variável, se não houver nenhum é de 20 anos (artº 309º).
Caducidade:
Visará direitos potestativos.
A nossa lei seguiu um critério formal afirmando que quando um direito deva ser
exercido durante certo prazo se aplica, regra geral, a caducidade, salvo se a lei
disser que é prescrição (artº 298º nº 2). A lei fixa o prazo.
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