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NR° 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES

INSALUBRES

RUÍDO
RUÍDO CONTÍNUO INTERMITENTE
RUÍDO DE IMPACTO
RUÍDO

 É um fenômeno físico que, no caso da Acústica,


indica uma mistura de sons, cujas freqüências não
seguem uma regra precisa.
 Do ponto de vista da Higiene do Trabalho:
 O ruído é o fenômeno físico vibratório com
características indefinidas de variações de pressão
(no caso ar) em função da freqüência, isto é, para
uma dada freqüência podem existir, em forma
aleatória através do tempo, variações de diferentes
pressões (Lei Webber e Fechener).
 Faixa Audível
 O alcance da audição humana se estende de
aproximadamente 20 Hz a 20.000 Hz.
RUÍDO
 Freqüência
 É o número de vezes que a oscilação (de pressão) é
repetida, na unidade de tempo. Normalmente, é
medida em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). Por
exemplo:
 Alta freqüência: são os sons agudos.
 Baixa Freqüência: são os sons graves.
 Comprimento de onda
 Conhecendo a velocidade e a freqüência do som,
podemos encontrar o seu comprimento de onda, isto
é, a distância física no ar entre um pico de onda até
o próximo, pois: comprimento de onda = velocidade
/ freqüência.
 Para 20 Hz, o comprimento de onda é de 20 metros.
RUÍDO
 Decibel (dB)
 O som mais fraco que o ouvido humano saudável pode
detectar é de 20 milionésimos de um pascal (ou 20
Pa....20 micro pascal). Surpreendentemente, o ouvido
humano pode suportar pressões acima de um milhão de
vezes mais alta. Assim, se tivéssemos que medir o som
em Pa, chegaríamos a números bastante grandes e de
difícil manejo. Para evitar isto, outra escala foi criada – a
escala decibel (dB).
 A escala decibel usa o limiar da audição de 20 Pa como o
seu ponto de partida ou pressão de referência Isto é
definido para ser 0 dB. Cada vez que se multiplica por 10
a pressão sonora em Pascal, adiciona-se 20 dB ao nível
em dB.
 Desta forma, a escala dB comprime os milhões de
unidades de uma escala em apenas 120 dB de outra
escala.
RUÍDO

 Pressão Sonora ou Pressão Acústica


 É a diferença entre a pressão atmosférica normal e a pressão
instantânea acima ou abaixo da normal, devida a uma onda
sonora, em valor absoluto
 Nível de Pressão Sonora
 Mede a intensidade do som, cuja unidade é o decibel (dB).
 Pressão Acústica Eficaz
 É a pressão acústica integrada durante um ciclo completo.
 Energia Acústica
 É a energia mecânica em forma de som.
 Potência Acústica
 É a energia acústica por unidade de tempo.
 É a medida da capacidade de produzir som de uma fonte.
RUÍDO

 Amplitude
 É o valor máximo atingido pela grandeza que está sendo
analisada, que pode ser deslocamento, velocidade,
aceleração ou pressão. No caso de vibrações, as 3
primeiras grandezas são utilizadas, enquanto que para as
vibrações sonoras, a última.
 Dose de Ruído
 A dose de ruído é uma variante do ruído equivalente, para
o qual o tempo de medição é fixado em 8 horas. A única
diferença entre a dose de ruído e o ruído equivalente é
que a dose é expressa em percentagem da exposição
diária tolerada.
RUÍDO
 Ruído Equivalente
 Os níveis de ruído industriais e exteriores flutuam ou
variam de maneira aleatória com o tempo e o potencial de
dano à audição depende não só do seu nível, mas
também da sua duração. Para o nível de ruído continuo,
torna-se fácil, avaliar o efeito, mas se ele varia com o
tempo, deve-se realizar uma dosimetria , de forma que
todos os dados de nível de pressão sonora e tempo,
possam ser analisados e calculado o nível de ruído
equivalente (Leq), que representa um nível de ruído
contínuo em dB(A), que possui o mesmo potencial de
lesão auditiva que o nível de ruído variável amostrado.
 A necessidade de se usar um dosímetro de ruído, deve-se
à dificuldade de se realizar os cálculos de forma manual.
RUÍDO
 Limite de Tolerância
 Para fins de NR-15, é a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição do agente, que não causará dano à
saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
 Para ruído intermitente e/ou contínuo, há risco grave e
iminente para exposições, sem proteção, a 115 dB(A).
 Para ruído de impacto, há risco grave e iminente, para
exposições iguais ou superiors a 140 dB(Linear)
 ou 130 dB(Fast).
RUÍDO CONTÍNUO INTERMITENTE

 Podemos dizer que o RUÍDO CONTÍNUO


INTERMITENTE, para fins de aplicação de LIMITE DE
TOLERÃNCIA, é o RUÍDO que não seja RUÍDO DE
IMPACTO.
 Os NÍVEIS DE RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
devem ser medidos em DECIBÉIS (dB) com instrumento
de NÍVEL DE PRESSÃO SONORA operando no circuito
de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW).
as leituras devem ser efetuadas próximas do ouvido do
trabalhador.
 Lembrando que os tempos de exposição aos de ruído não
devem exceder os limites de tolerância fixados no
quadro do anexo. (C=115.003-0/1=4)
NR-15 - ANEXO N0 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

 Para os valores encontrados de nível de ruído


intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente
mais elevado.
 Não é permitida exposição a níveis de ruído acima
de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.
 Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou
mais períodos de exposição a ruído de diferentes
níveis, devem ser considerados os seus efeitos
combinados, de forma que, se a soma das seguintes
frações na próxima pagina.
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

Fração

C1 C 2 C 3 CN
   ... 
T1 T 2 T 3 TN
RUÍDO COTÍNUO OU INTERMITENTE

 Exceder a unidade, a exposição estará acima do


limite de tolerância.
 Na equação acima Cn indica o tempo total em que o
trabalhador fica exposto a um nível a um nível de
ruído especifico e Tn indica a máxima exposição
diária permissível a este nível, segundo o quadro
deste Anexo.
 As atividades ou operações que exponham os
trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou
intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção
adequada, oferecerão risco grave e iminente.
RUÍDO DE IMPACTO

 Entendemos como RUÍDO DE IMPACTO que são aqueles


que apresentam picos de energia acústica de duração
inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um)
segundo.
 Diferente dos níveis de ruído contínuo os de impacto
deverão ser avaliados em decibéis (dB), Com medidor de
nível de pressão sonora operando no circuito linear e
circuito de resposta para impacto.
 As leituras devem ser efetuadas próximas do ouvido do
trabalhador.
 O Limite de tolerância para RUÍDO DE IMPACTO será de
130 dB(LINEAR).
RUÍDO DE IMPACTO

 Nos intervalos entre os picos, o ruído de impacto


será de 130 dB(LINEAR). Nos intervalos entre os
picos, o ruído existente deverá ser avaliado como
ruído contínuo. (C = 115.004-9/l = 4)

 Em caso de não se dispor de medidor do nível de


pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será válida a leitura feita no circuito de
resposta rápida (FAST) e circuito de compensação
“C” Neste caso, o limite de tolerância será de 120
dB©, (C = 115.005-7l = 4)
RUÍDO DE IMPACTO

 4. As atividades ou operações que exponham, os


trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de
ruído de impacto superiores a 140 Db(linear),
medidos do circuito de resposta para impacto, ou
superiores a 130 dB, medidos no circuito de
resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e
iminente.
ESTATÍSCA

 O ruído é uma das formas de poluição mais


freqüentes no meio industrial.
 No Brasil, a surdez é a segunda maior causa de
doença profissional, sendo que o ruído afeta o
homem, simultaneamente, nos planos físico,
psicológico e social.
CONSEQUÊNCIAS

 - Lesar os órgãos auditivos;


 - Provocar distúrbios no organismo;
 - Perturbar a comunicação;
 - Provocar irritação;
 - Ser fonte de fadiga;
 - Provocar acidentes;
 -Diminuir o rendimento do trabalho.
 O risco da lesão auditiva aumenta com o nível de pressão
sonora e com a duração da exposição, depende também
das características do ruído e da suscetibilidade individual.
 Para entender com o ruído afeta o ser humano é
necessário compreender alguns conceitos básicos, os
quais são fornecidos a seguir.
AVALIAÇÃO

 Como citamos exemplos anteriores é feito a


avaliação de ruído, através de medidor de pressão
sonora chamado decibelimêtro.
 Vamos colocar na prática.
 A avaliação de ruído pode se feita por profissional
 Habilitado em Segurança e Medicina do Trabalho.
 Que tem como função de identificar a fonte
geradora do ruído para avaliar e controlar.
 Identificando o risco através de avaliação qualitativa
 e avaliação quantitativa.
 Recolhe as informações para avaliação do Médico do
Trabalho para implementar o PCMSO.
Avaliação

 Que vai apontar se o funcionário está executando suas


atividades em local que acusa níveis de RUÍDO que esteja
acima dos LIMITES DE TOLERÂNCIA.
 O funcionário é avaliado pelo Médico do Trabalho, através
de audiometria para identificar se ouve a perda auditiva.
 Comprovando níveis superiores ao LIMITE DE
TOLERÂNCIA são aplicadas medidas de proteção.
 Implantando o uso de protetores auriculares adequados
com o tipo de atividade.
 Os protetores que temos no mercado são o tipo
INSERÇÃO OU TIPO CONCHA.
 Para concluir o nosso raciocínio existe diversas
recomendações.
FIM

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