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Ginecologia e obstetrícia
Ariquemes-RO 30/05/2011
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Colégio Pré-Universitário
DST e AIDS
Trabalho apresentado
como requisito parcial para
avaliação bimestral do ano letivo de
2011, na disciplina de Ginecologia e
Obstetrícia ministrada pela docente:
Aline Moreno.
Ariquemes-RO 30/05/2011
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Introdução
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Índice
Introdução..............................................................................................03
AIDS......................................................................................................05
O contagio...............................................................................05
A prevenção............................................................................06
Sintomas..................................................................................06
O tratamento............................................................................06
As DSTs................................................................................................07
Sífilis........................................................................................08
Cancro mole............................................................................10
Gonorréia................................................................................10
Candidiase..............................................................................11
Herpes Genital........................................................................12
Condiloma Acuminado (HPV).................................................12
Linfogranuloma Venéreo.........................................................14
Granuloma Inguinal.................................................................14
Pediculose...............................................................................15
Infecção por Clamídia..............................................................15
Infecção por Tricomoníase......................................................15
Infecção por Ureaplasma........................................................16
Infecção por Gardnerella.........................................................16
Molusco contagioso.................................................................17
Hepatite B................................................................................18
Giardíase e Amebíase.............................................................18
Conclusão..............................................................................................20
Bibliografia.............................................................................................21
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Doenças sexualmente transmissíveis e AIDS
AIDS
A AIDS é uma doença contagiosa, causada por vírus, o vírus da AIDS
destrói as células do nosso sangue que têm a função de combater os agentes
causadores de doença como pneumonia, meningite, encefalite etc. Como seu
organismo fica sem defesa, ela morre em pouco tempo.
A sigla AIDS (do inglês, Acquired Immunodeficiency Syndrome) significa
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, nome atribuído à doença infeccioso
descoberta no início dos anos 80, causada pelo vírus HIV (do inglês, Human
Immunodeficiency Vírus – Vírus da Imunodeficiência Humana). De acordo com
pesquisadores, o HIV teria se hospedado em algumas espécies de macacos
africanos e, de alguma forma, por ingestão da carne contaminada ou durante
caçadas, teria alcançado a corrente sanguínea humana. O vírus da AIDS teria
sofrido constantes mutações durante séculos até chegar à forma atual. Dentro
do corpo humano, o HIV infecta e destrói os linfócitos do tipo CD4+,
responsáveis pelo sistema imunológico. Sem o seu potencial de defesa, o
organismo fica vulnerável a vírus e bactérias e sujeito a todo tipo de infecções
oportunistas que levam à morte do portador. O HIV circula por todas as
secreções líquidas do corpo. No sangue, no sêmen e nas secreções vaginais
ele aparece em grande quantidade. No suor, na lágrima, na urina e na saliva a
quantidade é menor e insuficiente para provocar a contaminação.
O HIV é um retrovírus, ou seja, um tipo de vírus capaz de se reproduzir
de modo diferente dos tradicionais, ao usar como material genético uma
molécula de RNA em vez de DNA (processo chamado de transcrição reversa).
Há dois tipos de HIV: o HIV1 e o HIV2. O último é menos agressivo e retarda o
aparecimento dos sintomas. Segundo cientistas, isso explica por que
determinadas pessoas desenvolvem mais rapidamente a doença do que
outras. Há indícios também de que a quantidade de vírus no organismo defina
a intensidade da doença.
O contágio
A AIDS é transmitida quando o vírus HIV entra em contato com a
corrente sanguínea, o que pode acontecer nas relações sexuais
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(heterossexuais ou homossexuais), nas transfusões sanguíneas, por meio de
instrumentos perfuro-cortantes com resíduos de material biológico
contaminado, uso de drogas injetáveis com seringas e agulhas compartilhadas,
durante o parto ou pela amamentação. A possibilidade de contaminação
através do sexo oral é comprovada em 1996, segundo pesquisa do Instituto do
Câncer de Boston (EUA) feita com chimpanzés. Devido à quantidade de vírus
no sêmen ser muito grande, há o risco de o vírus ser absorvido pela mucosa
bucal e não apenas por meio de algum ferimento na boca. A AIDS pode ser
transmitida de mãe para filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Estima-se que 30% das mulheres grávidas infectem seus bebês com o vírus.
No caso de a mãe tomar AZT (medicação para controlar a doença), o índice cai
para 8%. Não há nenhum caso registrado de contágio pela saliva, lágrima, suor
ou urina. É descartada a transmissão via picada de insetos, abraços ou apertos
de mão.
A prevenção
O uso de preservativo (camisinha, camisa-de-vênus ou códon) é o
método mais seguro (97% de segurança) para evitar a contaminação através
da relação sexual. Agulhas, seringas e instrumentos cortantes descartáveis ou
esterilizados são utilizados para prevenir o contágio pela corrente sanguínea.
Nas transfusões, o sangue utilizado passa por testes que identificam o vírus
HIV, a fim de evitar a contaminação. O teste sanguíneo chamado Elisa, criado
em 1985, revela se uma pessoa é portadora do HIV (soropositiva).
Sintomas
Um indivíduo pode ser portador do vírus da AIDS e não apresentar de
imediato os sintomas da doença, já que o HIV pode ficar incubado por até dez
anos. As primeiras manifestações da doença são diarréias constantes, febre
alta, herpes, gânglios duradouros e perda de peso. Depois, é comum o
aparecimento de doenças oportunistas, como pneumonia e toxoplasmose, que
podem ser fatais. Quando a doença atinge um estágio mais avançado, certos
tipos raros de câncer manifestam-se, como o sarcoma de Kaposi (provoca
lesões na pele, no estômago e no intestino) e os linfomas (tumores nos
gânglios linfáticos), além de distúrbios neurológicos, perda de memória e
coordenação motora.
O Tratamento
A AIDS ainda não tem cura, mas o desenvolvimento e a administração
de medicamentos aumentam a sobrevida dos pacientes e consegue períodos
prolongados de melhora da doença. Em julho de 1996, os resultados de um
novo tratamento revolucionário, chamado “coquetel anti-Aids”, foram
apresentados durante a 11ª Conferência Internacional da AIDS, em Vancouver,
no Canadá. O coquetel de drogas é cem vezes mais potente do que o uso
isolado do AZT, até então o único remédio disponível contra o vírus da AIDS.
Consiste na administração conjunta de três tipos de drogas: o AZT e outra
droga da mesma família (a mais utilizada é o 3TC), que são os “bloqueadores
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de transcriptase reversa” (detêm a reprodução do vírus em seu estágio inicial)
e um inibidor de protease (impede que o vírus complete a fase final de seu
amadurecimento e destrua novas células), que pode ser o Ritonavir, o
Saquinavir, o Crixivan e o Indinavir. A administração desse grupo de
medicamentos em vários pacientes mostrou um controle na multiplicação do
vírus do HIV, reduzindo os sintomas da doença. De um grupo de 21 pacientes
que receberam o medicamento durante quatro meses, de outubro de 1995 a
fevereiro de 1996, 18 eliminaram 98,9% dos vírus. Porém, o coquetel provoca
alguns efeitos colaterais, como náuseas e problemas nos rins e no fígado. Se
ministrado em longo prazo, há o risco de causar doenças fatais, como o
câncer.
As DST
São doenças Sexualmente Transmissíveis ou DST são doenças que
você pode pegar através de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) com
pessoas contaminadas e transmissão congênita (mãe para filho).
Quando uma DST não é tratada pode causar uma série de
complicações:
Esterilidade (infertilidade) no homem e na mulher;
Gravidez ectópica (gravidez nas tropas);
Maior chance de aparecimento de alguns tipos de câncer no útero, pênis
e ânus;
Nascimento de criança prematura, com lesões orgânicas ou morte fetal.
As doenças venéreas e qualquer outro tipo de doença adquirida pelo
contato sexual são considerados doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Este conceito foi ampliado, com a inclusão de alguns problemas de pele e
enteropatias, porque se constatou que o contato sexual tem grande influência
na transmissão dessas doenças. Por algum tempo, as DST deixaram de ser
alvo de preocupação, pois, com o surgimento dos antibióticos e o tratamento
da maioria delas ficou bem mais fácil. Porém, nos últimos anos, a incidência
dessas doenças voltou a crescer e elas tornaram-se novamente motivo de
preocupação. O aparecimento da AIDS chamou a atenção da sociedade para
isso, e hoje, as DST são consideradas pela Organização Mundial de Saúde um
problema de saúde pública que atinge o mundo inteiro.
Assim temos:
Sífilis;
Cancro mole;
Candidiase;
Herpes genital;
Gonorréia;
Condiloma acuminado ou HPV;
Linfogranuloma Venéreo;
Infecção por Clamídia;
Tricomoníase Genital;
Infecção por Gardnerella;
Pediculose;
E entre outras...
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Sífilis (Cancro Duro)
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nas junções entre a pele e a mucosa, principalmente nos lábios externos da
vulva. Essas lesões são de erosões pouco profundas, indolores; quando elas
secretam um liquido acinzentado, altamente infectante, são conhecidas pelo
nome de placas mucosas. O cabelo cai em chumaços em áreas circunscritas,
dando ao couro cabeludo a aparência “roída por traça”; surgem, às vezes,
manchas mais claras no pescoço; a boca apresenta pontos esbranquiçados e
áreas vermelhas de contornos nítidos; as amídalas ficam vermelhas e
inchadas.
Esses sintomas desaparecem com ou sem tratamento. Decorridos
alguns anos (geralmente mais de cinco), tem início o terceiro estágio, que
perdura pelo resto da vida do paciente. Nessa fase, além de pele, praticamente
todos os órgãos internos podem ser afetados.
Sífilis terciaria: Nessa fase, surgem as chamadas manifestações da
sífilis tardia. As lesões epidérmicas tornam-se duras, profundas e supurativas
(gomas sifilíticas). Adquirem uma coloração marrom ou vermelho-azulada, de
bordos nítidos; as áreas curadas apresentam feias cicatrizes. Formam-se
também inchaços, que, inicialmente, são sólidos, enchendo-se posteriormente
de muco. Com exceção desses inchaços supurativos, os sintomas epidérmicos
do terceiro estágio não são doloridos, e assim, afetam pouca a saúde geral do
indivíduo. Os inchaços, freqüentemente localizados sobre o osso esterno do
peito, ao longo da tíbia, e na base do nariz, podem provocar graves lesões. A
destruição do osso na base do nariz, por exemplo, provoca o característico
“nariz de sela”. A membrana que recobre os ossos (periósteo) pode inflamar-
se, afetando o osso que ela recobre e produzindo osteomielite. As articulações
também são envolvidas, principalmente as do joelho, podendo ocasionar a
destruição da superfície articular. As conseqüências de alterações do coração
e da aorta são muito graves. O fígado, o rim e os testículos são outros órgãos
freqüentemente afetados. Podem surgir anomalias graves nos olhos, ouvido
interno e laringe. As lesões cardiovasculares são talvez, as mais importantes e
provavelmente as responsáveis pela maioria dos óbitos resultantes da
doença, a lesão fundamental é a aortite.
As lesões sifilíticas do sistema nervoso (Neurossífilis) têm a maior
importância. Em primeiro lugar, os nervos podem ser comprometidos pelas
lesões sifilíticas, acabando por perder a capacidade de conduzir impulsos
nervosos, o que resulta em distúrbios de sensibilidade devido à paralisia do
nervo aferente. Mais significativo ainda é o dano causado ao sistema nervoso
central (cérebro, medula espinhal), que quando ocorre, o faz por volta de 10 a
15 anos após a infecção. As lesões do sistema nervoso central, quando são
parenquimatosas, têm tendência degenerativa, as lesões das membranas
(meninges) do cérebro e da medula espinhal são inflamatórias. As lesões
degenerativas das raízes posteriores dos nervos espinhais e da parte posterior
da medula dorsal ocasionam manifestações denominadas de ataxia locomotora
(tabes dorsalis). Os doentes com tabes têm dores fulgurantes nas pernas e
dificuldade em se manterem em pé ou andar. Lesões degenerativas do cérebro
causam “amolecimento cerebral” (demência progressiva, com paralisia geral).
Esta ultima caracteriza-se por afecção mental grave (megalomania). A crença,
ainda difundida, de que a tabes dorsalis seria provocada por atividade sexual
excessiva é apenas um mito.
O tratamento é o exemplo clássico da maior eficácia da profilaxia em
relação à cura, que só pode ocorrer quando efetuada precocemente. Ela
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consiste no emprego de altas doses de penicilina. No estágio primário, e
principalmente no período de três semanas entre o aparecimento do cancro e
da reação sorológica positiva, a cura pode ser completa. Não aparecem sequer
os sintomas do estágio secundário.
Cancro Mole
Denominação popular para a primeira manifestação da sífilis.
Também conhecido como cancro duro, inicia-se como uma pápula (área de
infiltração) de cor vermelho-escura, dura e não dolorosa. O centro dessas
pápula se escarrifica e se transforma em uma pequena ferida. O termo
cancróide é usado para uma moléstia venérea (não sifilíca), conhecida na
denominação popular por cancro mole. É uma úlcera venérea que se
desenvolve sobre uma base fortemente edemaciada, e se inicia com uma
pústula formada a partir da pápula inicial. Os sinônimos da doença são:
Cancróide, cancro venéreo simples. Sua transmissão ocorre por intercurso
sexual e o período de incubação ira ocorrer de 2 a 5 dias. A doença é causada
por uma bactéria e o agente etiológico é o Haemophilus Ducreyi. Geralmente
não tem complicações/conseqüências, ou seja, quando tratado
adequadamente tem cura completa. O diagnóstico ocorre com a pesquisa do
agente em material colhido das lesões e o tratamento geralmente é feito com o
uso de Antibióticos.
A prevenção deve ser com o uso de preservativos e higienização genital
antes e após o relacionamento sexual.
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é mais fácil. (Não sendo tratada imediatamente, pode levar à infecção na
próstata e nos testículos, epidídimos, articulações, pele e endocárdio). Além
disso, embora seja rara, a gonorréia, ao evoluir pode causar lesões nas
articulações, no fígado e até no cérebro.
Na mulher, o quadro agudo se traduz por corrimento intenso e fétido,
mas na maioria dos casos ocorre à inflamação do colo do útero, sintomas
urinários inespecíficos, inflamações das glândulas para-uretrais (o que é
conhecido como quadro Frustro). Existe também, o risco da deformação das
trompas com risco de infertilidade. Em casos graves pode até ocorrer à
formação de abscessos intra-abdominais. Pode dar inflamações na garganta
ou no ânus se estes foram os locais por onde entrou o micróbio.
É importante procurar seu médico (urologista/ginecologista) ou um posto
de saúde quando houver um dos sintomas, pois uma das maiores dificuldades
para diagnosticar a doença é o tratamento inadequado indicado por vizinhos e,
principalmente, por balconistas de farmácias. Isso mascara os sintomas e os
resultados de laboratório, retardando o diagnóstico e, conseqüentemente, o
tratamento. Através do exame físico e testes de laboratório, o diagnóstico pode
ser feito com segurança e a medicação correta.
Candidiase (Monilíase)
A Candidiase vaginal é uma das causas mais freqüentes de infecção
genital. Caracteriza-se por prurido, ardor, dor na relação sexual, eliminação de
um corrimento vaginal em grumos esbranquiçados semelhante à nata de leite.
Com freqüência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas e
avermelhadas. As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e
virilha. No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio e
eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões
puntiformes, avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma
doença de transmissão sexual, muitas vezes esta relacionada com a
diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores
que predispõe ao aparecimento da infecção como ex: diabetes mellitus,
gravidez, uso de anticoncepcionais de uso oral, antibióticos e medicamentos
que diminuem as defesas imunitárias do organismo, obesidade, uso de roupas
justas e quentes, etc.
A doença é conhecida também como Monilíase, Micose por cândida e
sapinho. É causada por um fungo e o agente etiológico causador é: Cândida
Albicans e outros. A transmissão ocorre pelo contato com secreções
provenientes da boca, pele, vagina e objetos de doentes ou portadores. A
transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer
durante o parto. A infecção em geral é primaria na mulher, isto é, desenvolve-
se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência
imunológica. O período de incubação é muito variável e o diagnóstico ocorre
com a pesquisa do agente do material vaginal, o resultado deve ser
correlacionado com a clinica.
A Prevenção deve ter higienização adequada e evitar roupas muito
justas, fazer exames preventivos e tratar a doença predisponente, fazer uso de
preservativos.
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Herpes genital
Condiloma Acuminado
Infecção por HPV
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Linfogranuloma Venéreo
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Pediculose
Molusco Contagioso
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da pele (face, tronco e áreas expostas das extremidades) e, mais raramente,
nas mucosas. Podem ocorrer em qualquer idade, mas são mais comuns em
crianças de 0 a 12 anos. O sinônimo para sua identificação é
Molusco, e o agente etiológico é o Poxvírus.
Não existe complicações/conseqüências, pois a doença possui evolução
benigna. Em geral há cura sem seqüelas. A sua transmissão ocorre com
contato direto com pessoas infectadas. Também através de toalhas,
vestimentas, piscinas etc. Em adolescentes e adultos a localização das lesões
na região ano-genital sugere transmissão sexual. O Período de Incubação é de
2 semanas a 3 meses após a contaminação.
O diagnóstico é Clínico, raramente por meio de biópsia, o seu
tratamento é de escolha é a remoção das lesões por curetagem (realizada por
médico). Também ocorre involução espontânea das lesões, sem deixar
seqüelas, após 6 meses a 2 anos do seu início.
A prevenção mais eficaz é evitar contato físico com pessoas infectadas.
Hepatite B
Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Vírus) que se
exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente
e subclínicas até a rapidamente progressiva e fatal. Os sintomas, quando
presentes, são: falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia,
dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais
comuns. O sinônimo é Hepatite sérica.
O agente é o HBV (Hepatitis B Vírus), que é um vírus DNA
(hepadnavirus), e as complicações/conseqüências são: Hepatite crônica,
Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas
severas com coma hepático e óbito.
A transmissão ocorre através da solução de continuidade da pele e
mucosas, relações sexuais, materiais ou instrumentos contaminados (Seringas,
agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou
cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure, etc.), transfusão de sangue
e derivados, transmissão vertical (da mãe portadora para o recém-nascido,
durante o parto, sendo parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser
infectante pelo resto da vida. O período de Incubação é de
30 a 180 dias (em média 75 dias).
O diagnóstico é feito através de exames realizados pela coleta de
sangue do paciente e para o tratamento não há medicamento para combater
diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as
complicações.
A prevenção é feita com vacina, obtida por engenharia genética, com
grande eficácia no desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3
doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS,
ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.
Giardíase e Amebíase
A giárdia e a ameba são protozoários freqüentemente presentes no trato
intestinal, onde tanto podem passar sem causar qualquer sintoma, como pode
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levar à ocorrência de distúrbios diarréicos severos e importantes, sendo mais
freqüentes em mulheres.
Se após a evacuação, a mulher portadora desses microrganismos
realizar uma higiene incorreta, trará restos de fezes para a mucosa genital,
transportando os parasitas. A presença destes ocasionara infecção vaginal ou
uretal, que pode ser transmitida através das relações sexuais. Sua transmissão
também pode ser facilitada pela realização de sexo anal, seguido de sexo
vaginal, sem utilização ou troca de preservativos. A pratica de sexo anal
seguida de sexo oral favorece o processo de transmissão da Giardíase e
Amebíase.
O diagnostico é feito com base nos sintomas apresentados ou mesmo
pela detecção dos parasitas após a realização de exame preventivo
ginecológico. A presença dos parasitas nas fezes é essencial para determinar a
escolha correta do tratamento, que é feito utilizando-se antibióticos bastante
potentes, disponíveis nas UBS.
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Conclusão
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Bibliografia
http://www.DST.br.htm
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